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Geo07 - demografia

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Divisão de População da ONU disponibilizou, no dia 17 de junho de 2019, as novas projeções 
populacionais para todos os países, para as regiões e para o total mundial. A população mundial para 
2019 foi estimada em 7,70 bilhões, devendo chegar a 7,79 bilhões em 2020 e a 8 bilhões de habitantes 
em 2023. 
No cenário de projeção média, a população global seria de 10,87 bilhões de habitantes em 2100 (a 
revisão 2017 projetava um número de 11,18 bilhões). 
 
Crescimento Vegetativo e a Transição Demográfica 
A revisão 2019 das projeções populacionais 
da ONU para o século XXI 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
CV ou N = Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRESCIMENTO VEGETATIVO ou NATURAL 
Taxa de Natalidade 
Nascimentos / 1000 habitantes / ano 
Taxa de Mortalidade 
Mortes / 1000 habitantes / ano 
Taxa de Fecundidade ou Fertilidade 
Filhos por mulher em idade fértil 
(Entre 15 e 49 anos) 
Nascimentos x 1000 
População total 
Mortes x 1000 
População total 
 
 
3 
 
 
Exemplo: BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taxa de Natalidade 
Nascimentos / 1000 habitantes / ano 
Taxa de Mortalidade 
Mortes / 1000 habitantes / ano 
Crescimento Vegetativo ou Natural 
14 ‰ ou 1,4 %	
6 ‰ ou 0,6 %	
8 ‰ ou 0,8%	
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXA de NATALIDADE 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXA de FECUNDIDADE ou FERTILIDADE 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
 
 
7 
 
Veja alguns destaques do estudo da ONU (2019) 
- Índia será o maior país do mundo em 2050, com 1,47 bilhão de pessoas 
- O Níger é o país com a mais alta taxa de fecundidade do mundo, de 6,95 
- A Coreia do Sul tem o índice mais baixo: 1,11 
- A população do Japão deverá encolher 21% entre 2020 e 2050 
- O país deve seguir diminuindo até 2100, quando a população será cerca de 45% da atual 
 
Metade do crescimento se concentrará em nove países 
Para 2050, mais da metade do crescimento projetado para a população mundial se concentrará em 
nove países: 
- Índia 
- Nigéria 
- Paquistão 
- República Democrática do 
Congo 
- Etiópia 
- Tanzânia 
- Indonésia 
- Egito 
- Estados Unidos 
 
 
 
 
 
 
- Inversões econômicas - meio rural – meio urbano, - no custo da criação dos filhos; 
- Maior participação da mulher no mercado de trabalho; 
- Maior nível de instrução da população; 
- Maior nível de instrução da população; 
- Planejamento familiar. 
- Métodos contraceptivos. 
 
Fatores que contribuíram para a redução das 
taxas de natalidade / fecundidade: 
 
 
8 
 
 
 
- Acesso ao saneamento básico e água tratada - urbanização. 
- Aumento da produção de alimentos (FAO - ONU: fome aumenta no mundo e afeta 821 milhões de 
pessoas). 
- Avanços da medicina (antibióticos, vacinas, técnicas e equipamentos). 
- Entre outros fatores ligados ao processo de urbanização. 
 
 
 
 
 
A humanidade não chegará aos 10 bilhões de pessoas 
População do Brasil recuará a menos de 165 milhões até 2100, e a China será superada por Índia e 
Nigéria, segundo um estudo publicado na ‘The Lancet’ 
O prognóstico das Nações Unidas é de que haverá 11 bilhões de pessoas em 2100, ou mais dois bilhões 
a mais do que sugere o novo cálculo. 
É o que propõe um estudo publicado na revista médica The Lancet, segundo o qual o pico de 
população ocorrerá na década de 2060, com 9,7 bilhões. E a partir daí a humanidade irá se reduzindo 
lentamente, até chegar a 8,8 bilhões em 2100 
https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-07-16/a-humanidade-nao-chegara-aos-10-bilhoes.html 
Fatores que contribuíram para a redução da mortalidade: 
CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO (% anual) 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
População – progressão geométrica 
 
Produção de alimentos – progressão aritmética 
 
Teorias Demográficas 
TEORIA MALTHUSIANA Thomas Robert Malthus 
Sacerdote anglicano – Economista 
Inglaterra - 1798 
 
 
2 
 
 
 
 
Controle de natalidade a partir do que chamou de “controle moral” ou “sujeição moral”. 
Abstinência sexual ou adiamento de casamentos. 
 
 
 
Ensaio sobre o princípio da população Livro 
 
 
 
 
 
Surge no contexto de elevado crescimento populacional pós Segunda Guerra mundial. 
 
 
A população, sobretudo a de baixa renda, deveria ter os seus índices de natalidade controlados. 
Difusão de métodos contraceptivos e políticas de Estado para o controle da natalidade, com destaque 
para os países subdesenvolvidos. 
 
TEORIA MALTHUSIANA O que fazer? O que aconteceu? 
As guerras, as epidemias e os desastres naturais servem como meios de controle do crescimento 
da população e que suas ausências permitem o rápido crescimento demográfico. 
TEORIA NEOMALTHUSIANA 
Elevada natalidade Pobreza 
Subdesenvolvimento 
 
 
3 
 
 
 
Oposição à TEORIA NEOMALTHUSIANA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O crescimento populacional exerce maior pressão sobre os recursos naturais. 
 
 
Assim como os NEOMALTHUSIANOS, também propõe o controle da natalidade. 
Crítica: 
A maior demanda por recursos naturais está associada somente ao número de habitantes? 
E o modelo consumista de algumas nações como os EUA? 
 
TEORIA REFORMISTA 
Elevada natalidade 
Pobreza 
Subdesenvolvimento 
 Adoção de políticas 
sociais de combate à 
pobreza. 
Melhorias nas 
condições de vida da 
população. 
Redução da 
natalidade. 
Saúde e educação. 
TEORIA ECOMALTHUSIANA 
Maior população Maiores impactos ambientais 
 
 
4 
 
(Mackenzie 2018) Analise as informações do quadro abaixo. 
 
Teorias 
Demográficas 
Características 
1 
O crescimento da população acontece em Progressão Geométrica e 
o crescimento da produção de alimentos em Progressão Aritmética. 
O estudo, realizado no século XVIII, prevê que esse desequilíbrio e a 
quantidade limitada de terras agricultáveis, levariam, ao longo dos 
anos, à fome e a uma crise mundial no abastecimento de alimentos. 
2 
Teoria embasada no surto populacional do pós Segunda Guerra 
mundial defendiam a ideia de que a riqueza de um país, ao ser 
dividida por seus habitantes, é cada vez menor quanto maior for o 
número de sua população. Para frear esse crescimento desordenado, 
o Estado deveria intervir com políticas públicas de controle da 
natalidade e planejamento familiar, em especial, nos países 
subdesenvolvidos. 
3 
Teóricos desta vertente sustentam a premissa de que o aumento 
populacional é uma consequência da pobreza e do 
subdesenvolvimento, não o inverso. Nos países desenvolvidos, com 
elevados índices sociais, o controle de natalidade ocorre de maneira 
espontânea e paralela às melhorias nas condições de vida da 
população. 
4 
Teoria desenvolvida no contexto do século XX, onde a degradação 
ambiental passa a ser uma grande preocupação. Assim, o 
crescimento populacional descontrolado leva à necessidade da 
exploração cada vez maior de recursos naturais, acelerando o seu 
esgotamento. 
 
Identifique a alternativa que relaciona, corretamente, os números indicados na tabela, às respectivas 
Teorias Demográficas. 
 
 
 
 
 
 
MALTHUSIANA 
NEOMALTHUSIANA 
REFORMISTA 
ECOMALTHUSIANA 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
População absoluta = número total de habitantes 
 
 
 
 
 
População relativa = número de habitantes / área (km²) 
Densidade demográfica 
 
 
 
 
Populoso e Povoado 
POPULAÇÃO ABSOLUTA - POPULOSO 
Brasil – 212 milhões de habitantes 
 (6º mais populoso) 
POPULAÇÃO RELATIVA - POVOADO 
Brasil: 212.000.000 habitantes 
8.510.345 km² 
= 24,9 hab/km² 
PAÍSES MAIS POPULOSOS 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
PAÍSES MAIS POVOADOS 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
PAÍSES MENOS POVOADOS 
DENSIDADE DEMOGRÁFICA 
ÁREAS ECÚMENAS E ANECÚMENAS 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura e Pirâmides Etárias 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
O “bônus” ou “janela” demográfica corresponde ao período de elevação da população adulta com 
aumento da PEA (População Economicamente Ativa). Assim, a PEA é proporcionalmente maior do que 
a taxa de dependentes (jovens e idosos). Trata-se de um período favorável para a economia de um 
país, porém é necessário estimular o crescimento do PIB, a geração de empregos e os investimentos 
em educação. 
 
 
 
 
BÔNUS DEMOGRÁFICO 
 
 
6 
 
Em 2019, expectativa de vida era de 76,6 anos 
26/11/2020 
Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Isso 
representa um aumento de três meses em relação a 2018 (76,3 anos). A expectativa de vida dos 
homens passou de 72,8 para 73,1 anos e a das mulheres foi de 79,9 para 80,1 anos. 
 A probabilidade de um recém-nascido não completar o primeiro ano de vida era de 11,9 para 
cada mil nascimentos, ficando abaixo da taxa de 2018 (12,4). Essa caiu 91,9% desde 1940, quando 
chegava a 146,6 óbitos por mil nascimentos. 
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29502-em-2019-expectativa-de-vida-era-de-76-6-anos 
 
 
 
 
Para refrear a explosão demográfica, medidas como a Política do Filho Único (1978-2015) foram 
instituídas. Hoje a China dispõe de um cenário diferente, com queda na taxa de crescimento da sua 
população e aumento do fenômeno do envelhecimento populacional. 
 
 
 
(G1 - cftrj 2020) 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
(Fgv 2020) 
(Uerj 2018) 
 
 
8 
 
O que fez a expectativa de vida aumentar no mundo? Tenacidade humana e mais. 
Uol - 10/01/2021 
Parece indiscutível que um dos maiores indicadores de desenvolvimento é o aumento da longevidade. 
A causalidade entre renda e saúde é facilmente estabelecida ao se comparar a expectativa de vida dos 
países ricos e pobres. Nas primeiras décadas do século 19 a expectativa de vida na Europa Ocidental 
rondava os 35 anos, enquanto nos continentes asiático e africano permanecia em torno de 28 anos. 
 
Leia mais: 
https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/danta-senrra/2021/01/10/o-que-fez-a-expectativa-de-vida-
aumentar-no-mundo-tenacidade-humana-e-
mais.htm#:~:text=O%20Jap%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20pa%C3%ADs,e%20no%20Chile
%2C%2080%20anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA (PIA) – para o IBGE, instituição oficial que acompanha os índices adotados 
por organizações internacionais, a população em idade ativa é a que tem entre 15 e 65 anos de idade. 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define a PEA como a mão de obra com a qual o 
setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições físicas para 
exercer algum ofício no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
População desocupada (ou desempregada) - para a metodologia do IBGE, são aquelas que não tem 
nenhum trabalho, mas o procuram, tomando providências efetivas em busca de emprego, como 
consulta a classificados, envio de currículos, cadastro em empresas de recrutamento, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
População Economicamente Ativa - PEA 
POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA 
PEA 
População ocupada 
População desocupada 
Desemprego 
Estrutural 
Tecnologia 
Conjuntural 
Crises - cíclico 
Friccional 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
SETORES DA ECONOMIA 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
O que é IDH? 
 
 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida resumida do progresso a longo prazo 
em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O objetivo da 
criação do IDH (1990) foi o de oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto 
Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento. 
Criado por Mahbub ul Haq (economista paquistanês) com a colaboração do economista indiano 
Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral 
e sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem 
esgota todos os aspectos de desenvolvimento. 
Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os 
aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o 
melhor lugar no mundo para se viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são 
outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH. 
O IDH tem o grande mérito de sintetizar a compreensão do tema e ampliar e fomentar o debate. 
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano 
O Programa das Nações Unidas para o 
Desenvolvimento (PNUD) é uma das 23 agências 
especializadas. 
 Para a ONU, melhorar os níveis de 
desenvolvimento humano, principal mandato do PNUD, 
é elemento-chave na criação de condições para a paz e 
segurança internacional. 
 
 
2 
 
Relatório de Desenvolvimento Humano – PNUD (relatório anual com os resultados do 
IDH) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O acesso ao conhecimento (educação) é medido por: 
I) média de anos de educação de adultos, que é o número médio de anos de educação recebidos 
durante a vida por pessoas a partir de 25 anos; 
II) a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar. 
IDH 
SAÚDE 
EDUCAÇÃO 
RENDA 
IDH 
SAÚDE Uma vida longa e saudável (saúde) é medida pela 
expectativa de vida. 
Fonte: Folha de São Paulo 
IDH 
EDUCAÇÃO 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Folha de São Paulo 
Fonte: Folha de São Paulo 
IDH 
RENDA 
 E o padrão de vida (renda) é medido pela Renda 
Nacional Bruta (RNB) per capita expressa em poder de 
paridade de compra (PPP). 
Fonte: Folha de São Paulo 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
Fo
nt
e: 
Wi
kk
ipe
di
a 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RANKING MUNDIAL 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Meio Ambiente 
 Em 2020, o Pnud apresenta uma variante experimental do IDH para incorporar dois outros 
elementos - emissões de dióxido de carbono e quantidade de recursos naturais utilizados nas 
cadeias produtivas dos países, proporcionalmente às suas populações. 
O novo indicador é chamado de Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões 
Planetárias (IDHP). 
Considerando os ajustes ao considerar as pressões ao planeta (IDHP), o Brasil fica na 74ª 
posição. No caso da Noruega, que lidera a lista com IDH em 0,957, ao fazer o ajuste para o IDHP, o 
país perde 15 posições. Estados Unidos caem 45 posições e a Alemanha, apenas uma. Por outro lado, 
países como Costa Rica, Moldávia e Panamá subiram pelo menos 30 posições. 
 
 
Desenvolvimento humano em 2020 
 
 
 
 
Fonte: Agência Brasil 
 
 
8 
 
Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD) 
 
Historicamente, o Brasil perde muitas posições no IDH ajustado à desigualdade. 
 Neste ano, a tendência permanece: quando a distribuição desigual de renda, educação e de 
expectativa de vida ao nascer são levadas em conta, o país perde 25,5% do índice e cai 20 posições 
no ranking. 
 É a segunda maior queda do mundo, perdendo somente para a Ilha de Comores, no leste da 
África, que perde 21 posições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CFTMG 2016) 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
Índice de Desenvolvimento 
Humano Municipal - IDHM 
IDHM - PNUD – CENSO - 2010 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDHM - PNUD - 2017 
 
 
11 
 
 
 
 
 
(Uerj 2016) O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) é composto por três indicadores: 
longevidade, educação e renda. No Brasil, o IDH-M cresceu 47,5% entre 1991 e 2010, conforme os 
mapas. 
 
 
Geograficamente, o desenvolvimento humano no Brasil apresenta mudanças decorrentes dos 
seguintes fatores principais: 
a) erradicação do analfabetismo – elevação do PIB 
b) desaceleração do desemprego – incremento da industrialização 
c) decréscimo da natalidade –crescimento da qualificação profissional 
d) diminuição da mortalidade infantil – aumento da expectativa de vida 
 
Elaboração: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Pnud Brasil, Ipea e FJP, 2020. 
Fontes: dados do IBGE. 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil – População em Números 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
Municípios com mais de 1 milhão de habitantes, que totalizam 46.400.712: 
1. São Paulo: 12.325.232 
2. Rio de Janeiro: 6.747.815 
3. Brasília: 3.055.149 
4. Salvador: 2.886.698 
5. Fortaleza: 2.686.612 
6. Belo Horizonte: 2.521.564 
7. Manaus: 2.219.580 
8. Curitiba: 1.948.626 
9. Recife: 1.653.461 
10. 10. Goiânia: 1.536.097 
11. 11. Belém: 1.499.641 
12. 12. Porto Alegre: 1.488.252 
13. 13. Guarulhos: 1.392.121 
14. 14. Campinas: 1.213.792 
15. 15. São Luís: 1.108.975 
16. 16. São Gonçalo: 1.091.7371 
17. 17. Maceió: 1.025.360 
 
 
Principais destaques por estados 
• São Paulo permanece na frente como a unidade da Federação com mais habitantes: 46,289 
milhões de pessoas, concentrando 21,9% da população total do país. Ano passado, a população 
paulista era de 45,9 milhões. Na sequência, os estados mais populosos são Minas Gerais (21,292 
milhões) e Rio de Janeiro (17,366 milhões). 
 
 
5 
 
• O Distrito Federal agora tem uma população de mais de 3 milhões de habitantes. Já Roraima 
tema menor população: 631.181. 
• Roraima foi mais uma vez o estado com maior crescimento populacional na comparação com 
o ano anterior: um crescimento de 4,19% frente a 2019. De 2018 para 2019, havia crescido 5,1%. 
• Já o menor crescimento foi no Piauí, de 0,25%, seguido por Bahia (0,39%) e Rio Grande do 
Sul (0,40%). 
• Os cinco estados menos populosos, que somam cerca de 5,7 milhões de pessoas, estão todos 
na região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia. 
 
 
Principais destaques por municípios 
• São Paulo continua sendo o município mais populoso, com 12,3 milhões de pessoas, seguido 
por Rio de Janeiro (6,75 milhões), Brasília (3,05 milhões) e Salvador (2,88 milhões). 
• Com apenas 776 habitantes, Serra da Saudade (MG) é a cidade brasileira com menor 
população, seguido por Borá (SP), com 838 habitantes, Araguainha (MT), com 946 habitantes, 
e Engenho Velho (RS), com 982 habitantes. 
• 21,9% da população está concentrada em 17 municípios, todos com mais de um milhão de 
habitantes, sendo que 14 são capitais estaduais. 
• Em 2020, eram 49 os municípios com mais de 500 mil habitantes. 
• O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou 
maior número de municípios com redução populacional, com 1.410 (37,3%). 
• Os municípios entre 100 mil e 1 milhão de habitantes são os com maior contingente com 
crescimento superior a 1%, totalizando 142 (46%). 
• Em 28,1% dos municípios (ou 1.565 cidades) houve redução populacional, enquanto apenas 
205 municípios (3,7% do total) tiveram crescimento igual ou superior a 2%. 
• O conjunto das 27 capitais supera os 50 milhões de habitantes, representando 23,86% da 
população total do país. 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/08/27/brasil-atinge-2117-milhoes-de-habitantes-diz-ibge.ghtml 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em função das orientações do Ministério da Saúde relacionadas ao quadro de emergência de saúde 
pública causado pela Covid-19, o IBGE adiou a realização do Censo Demográfico para 2021. O instituto 
também decidiu pela suspensão da coleta domiciliar presencial da Pesquisa Nacional por Amostra 
de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor 
(IPCA, IPCA-15, IPCA-E e INPC) e do Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção 
Civil (SINAPI). 
 
Crescimento Vegetativo do Brasil 
https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html 
Censo é adiado para 2021; coleta presencial de 
 pesquisas é suspensa 
 
 
2 
 
 
 
CV ou N = Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRESCIMENTO VEGETATIVO ou NATURAL 
Taxa de Natalidade 
Nascimentos / 1000 habitantes / ano 
Taxa de Mortalidade 
Mortes / 1000 habitantes / ano 
Taxa de Fecundidade ou Fertilidade 
Filhos por mulher em idade fértil 
(Entre 15 e 49 anos) 
Nascimentos x 1000 
População total 
Mortes x 1000 
População total 
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA 
 
 
3 
 
 
 
 
 
Exemplo: BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: IBGE 
Crescimento Vegetativo ou Natural 
Taxa de Natalidade 
Nascimentos / 1000 habitantes / ano 
Taxa de Mortalidade 
Mortes / 1000 habitantes / ano 
Crescimento Vegetativo ou Natural 
14 ‰ ou 1,4%	
6 ‰ ou 0,6%	
8‰ ou 0,8%	
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 (Uel 2019) 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
(CFTMG 2019) 
 
 
6 
 
População brasileira chegará a 233 milhões em 2047 e começará a encolher, aponta 
IBGE 
Hoje, total de habitantes é de mais de 208 milhões e idade média é de 32,6 anos. Piauí, Bahia e Rio 
Grande do Sul serão os primeiros estados a apresentar redução da população. 
Por Carlos Brito e Darlan Alvarenga, G1 — Rio de Janeiro e São Paulo - 25/07/2018 
 
A revisão 2018 da Projeção da População do Brasil detalha a dinâmica de crescimento da população 
brasileira, acompanhando variáveis como fecundidade, mortalidade e migrações, e projeta o número 
de habitantes para as 27 unidades da federação. 
Doze estados – Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, 
Pernambuco, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Norte – deverão ter sua população reduzida antes 
de 2048 por conta de fluxos migratórios negativos. Ou seja, maior saída do que ingresso de 
habitantes. 
Por outro lado, para 8 estados não há previsão de diminuição da população até 2060. São eles: Goiás. 
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Amazonas e Acre. 
Piauí, Bahia e Rio Grande do Sul deverão ser os primeiros estados a apresentar redução da 
população, impactados tanto pela perda de moradores para outros estados como também pela 
queda das taxas das taxas de fecundidade. 
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/07/25/populacao-brasileira-chegara-a-233-milhoes-em-2047-e-comecara-a-encolher-aponta-ibge.ghtml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasil - Estrutura e Pirâmide Etária 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/index.html 
(Fatec 2017) 
 
 
4 
 
(Ufrgs 2019) Observe o gráfico abaixo, a respeito da sobremortalidade masculina (maior mortalidade 
da população masculina em relação à feminina) no Brasil, entre 1940 e 2015. 
 
 
 
 
 
(Ueg 2020) 
 
 
5 
 
 
Expectativa de vida dos brasileiros aumenta 3 meses e chega a 76,6 anos em 2019 
26/11/2020 
Uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Desde 
1940, a esperança de vida aumentou 31,1 anos. E a longevidade feminina é, em média, sete anos acima 
da dos homens. 
Mulheres e homens 
 A longevidade feminina é, em média, sete anos acima da dos homens. A expectativa de vida 
das mulheres aumentou 2 meses e 23 dias – foi de 79,9 para 80,1 anos. Para a população masculina, 
o aumento foi de 3 meses e 7 dias, passando de 72,8 para 73,1 anos. 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASIL – ESTRUTURA ETÁRIA 
 
 
8 
 
(Ufrgs 2017) Observe a tabela abaixo. 
 
Sobre os dados apresentados, é correto afirmar que 
a) os números indicam o processo de envelhecimento da população brasileira, a subsequente 
diminuição da população jovem e a entrada do país no período chamado “bônus demográfico”. 
b) a estrutura da população é típica de um país não desenvolvido, com predominância de jovens sobre 
idosos, devido às taxas de natalidade ainda altas e à baixa expectativa de vida. 
c) a baixa variação apresentadanas porcentagens mostra que nada mudou sobre a estrutura da 
população, nos últimos 50 anos, no Brasil. 
d) a razão de dependência é extremamente alta nos dois últimos censos, o que provoca pouca 
arrecadação e problemas para o sistema de previdência social. 
e) a população brasileira está estagnada em seu crescimento, o que se reflete nas porcentagens, ao 
longo do período de 50 anos, mostradas na tabela. 
 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA (PIA) – para o IBGE, instituição oficial que acompanha os índices 
adotados por organizações internacionais, a população em idade ativa é a que tem entre 15 e 65 anos 
de idade. 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) define a PEA como a mão de obra com a qual 
o setor produtivo pode contar, ou seja, é o número de habitantes em idade e condições físicas para 
exercer algum ofício no mercado de trabalho. 
 
 
 
 
 
População desocupada (ou desempregada) - para a metodologia do IBGE, são aquelas que não tem 
nenhum trabalho, mas o procuram, tomando providências efetivas em busca de emprego, como 
consulta a classificados, envio de currículos, cadastro em empresas de recrutamento, entre outros. 
O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 
anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para 
alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. 
 Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego, não podem ser 
consideradas desempregadas: 
• um universitário que dedica seu tempo somente aos estudos 
• uma dona de casa que não trabalha fora 
• uma empreendedora que possui seu próprio negócio 
Brasil – População Economicamente Ativa - PEA 
POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA - PEA 
PEA 
População ocupada 
População desocupada 
 
 
2 
 
Desalentados 
 
 Os desalentados são pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, porém não 
procuraram trabalho por acharem que não encontrariam. Vários são os motivos que levam as 
pessoas de desistirem de procurar trabalho, entre eles: 
- não encontrar trabalho na localidade, 
- não conseguir trabalho adequado, 
- não conseguir trabalho por ser considerado muito jovem ou idoso, ou 
- não ter experiência profissional ou qualificação. 
 
 
 
 
 
Desalentados 
5,8 milhões 
4º trimestre 2020 
https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
População brasileira, de acordo com as divisões do mercado de trabalho, 4º trimestre 
– 2020 (IBGE) 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera 
desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que 
os dados foram coletados. 
Desemprego 
Estrutural 
Conjuntural 
Friccional 
Tecnologia 
Crises - cíclico 
 
 
5 
 
País tem taxa de informalidade de 39,5% no trimestre até dezembro, mostra IBGE 
26/02/2021 
 
O País alcançou uma taxa de informalidade de 39,5% no mercado de trabalho no trimestre até 
dezembro de 2020, com 34,029 milhões de trabalhadores atuando na informalidade, segundo os 
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo 
Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE). Em apenas um trimestre, mais 2,391 milhões de 
pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. No entanto, o contingente de informais 
ainda é 4,706 milhões inferior ao de dezembro de 2019. 
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/02/26/pais-tem-taxa-de-informalidade-de-395-no-trimestre-ate-dezembro-mostra-
ibge.htm 
 
 
 
O que é trabalho escravo 
 
De acordo com o artigo 149 do Código Penal brasileiro, são elementos que caracterizam o trabalho 
análogo ao de escravo: condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, 
caracterizadas pela violação de direitos fundamentais coloquem em risco a saúde e a vida do 
trabalhador), jornada exaustiva (em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo ou 
sobrecarga de trabalho que acarreta a danos à sua saúde ou risco de vida), trabalho forçado (manter 
a pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças e violências físicas e 
psicológicas) e servidão por dívida (fazer o trabalhador contrair ilegalmente um débito e prendê-lo 
a ele). Os elementos podem vir juntos ou isoladamente. 
Não é apenas a ausência de liberdade que faz um trabalhador escravo, mas sim de dignidade. Todo 
ser humano nasce igual em direito à mesma dignidade. 
https://reporterbrasil.org.br/trabalho-escravo/ 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
(Ufjf-pism 2 2017) 
(Ifsc 2015) 
 
 
7 
 
(Ufsc 2020) Considere os seguintes trechos de reportagens a respeito de aplicativos de serviços. A 
primeira delas trata dos aplicativos Uber, 99, iFood e Rappi; a segunda, das dificuldades enfrentadas 
pelas pessoas que utilizam esses aplicativos. 
 
Quase 4 milhões de trabalhadores autônomos utilizam hoje as plataformas como fonte de renda. 
Se eles fossem reunidos em uma mesma folha de pagamento, ela seria 35 vezes mais longa do que 
a dos Correios, maior empresa estatal em número de funcionários, com 109 mil servidores […]. Para 
um autônomo, o ganho gerado com os apps acaba se tornando uma das principais fontes de renda. 
Esses 3,8 milhões de brasileiros que trabalham com as plataformas representam 17% dos 23,8 
milhões de trabalhadores nessa condição, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 
(Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no trimestre até fevereiro. 
ESTADÃO CONTEÚDO. Uber, iFood e mais: aplicativos viram fonte de renda de quase 4 milhões. 28 de abril de 2019. Disponível em: 
https://noticias.uol.com.br/tecnologia/noticias/redacao/2019/04/28/uber-ifood-e-maisaplicativos-viram-fonte-de-renda-de-quase-4-milhoes.htm. Acesso 
em: 12 maio 2019. 
A explosão de aplicativos de delivery é provavelmente o caso mais representativo das rupturas 
geradas no Brasil pelo avanço da gig economy – a economia dos bicos. Até poucos anos atrás, os 
serviços de entrega eram pulverizados entre empresas de pequeno porte, que contratavam 
motoboys, reconhecidos como categoria profissional regulamentada […]. Hoje a atividade está ao 
alcance de qualquer um que aceitar termos e condições de plataformas digitais. 
FOLHA DE SÃO PAULO. Euforia com aplicativos de serviços dá lugar à frustração de trabalhadores. Ilustríssima, 3 de março de 2019. 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/03/euforia-com-aplicativos-de-servicos-da-lugar-a-frustracao-de-trabalhadores.shtml. 
Acesso em: 12 maio 2019. 
 
Com base nos textos acima, é correto afirmar que: 
01) a gig economy é uma situação econômica na qual os trabalhadores autônomos encontram 
trabalho por meio de aplicativos de serviço. 
02) os aplicativos de prestação autônoma de serviços substituíram toda forma de contratação de 
profissionais de atividades regulamentadas. 
04) os aplicativos de serviço propiciam aos trabalhadores uma possibilidade de dispor de sua força 
produtiva desde que aceitem os termos e condições da plataforma digital em que se inscrevem. 
08) o fato de que, juntas, algumas empresas possuem uma folha de pagamentos mais extensa do 
que a da maior empresa estatal prova que o desenvolvimento econômico se dá por meio do 
abandono de atividades estatais. 
 
 
8 
 
16) a emergência de uma economia de bicos mediada pelo acesso a aplicativos de oferta de força de 
trabalho é característica de uma fase da economia capitalista na qual a regulamentação de 
atividades de serviços enfrenta contestações. 
32) a gig economy atinge 23,8 milhões de trabalhadores, que sofrem com a precariedade do uso de 
aplicativos. 
64) a desregulamentação de ofertas de emprego e sua posterior concentração nas mãos de grandes 
conglomerados, comoas plataformas citadas, gera efeitos predatórios sobre empresas de pequeno 
porte que operam dentro da economia de oferta de emprego regulamentado. 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicadores Sociais 
PIB per capita - Brasil 
 
 
2 
 
 
 
O Coeficiente de Gini (Índice de Gini) – é um dado estatístico utilizado para avaliar a distribuição das 
riquezas de um determinado lugar. O indicador foi criado pelo estatístico italiano Corrado Gini em 
1912. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A desigualdade brasileira continua a ocupar os primeiros lugares no ranking mundial. 
O IBGE mostrou nesta quinta-feira que o país é o novo mais desigual do mundo, usando dados 
do Banco Mundial. O Brasil está pior inclusive que Botsuana. O mais desigual é a África do Sul e a 
Bélgica é o mais igualitário. 
O Índice de Gini, que mede a concentração de rendimentos e quanto mais perto de um, pior a 
distribuição, ficou em 0,543 em 2019, pelos dados da Síntese dos Indicadores, uma leve queda em 
relação a 2018, mas perdemos terreno. Em 2012, esse mesmo índice era de 0,540. Chegamos a 0,523 
em 2015, mas a recessão entre 2015 e 2016 e a recuperação seguinte mais forte para a camada mais 
rica da população pioraram a distribuição de renda no Brasil. 
https://exame.com/economia/brasil-e-nono-pais-mais-desigual-do-mundo-diz-ibge/ 
 
Como avaliar a distribuição de renda? 
0,0 - 1,0 
0 (zero) representa um 
lugar totalmente 
igualitário – isto é, em 
que toda a sua 
população possui a 
mesma renda 
1 (um) representa um lugar 
totalmente desigual, em que 
apenas um indivíduo ou uma 
parcela muito restrita de 
pessoas concentra toda a 
renda existente. 
Brasil é nono país mais desigual do mundo, diz IBGE 
Distribuição de renda continua concentrada e aumentou frente a 2015, quando 
o indicador de desigualdade chegou ao menor patamar 
Publicado em: 12/11/2020 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
(Uerj 2015) 
(CFTMG 2017) 
 
 
4 
 
Brasil é o 7º país mais desigual do mundo 
09/12/2019 
 A desigualdade de renda no Brasil é um dos destaques de um relatório de desenvolvimento 
humano divulgado hoje pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). 
 O levantamento tem como base o coeficiente Gini, que mede desigualdade e distribuição de 
renda. Segundo o Pnud, para esse indicador, zero representa igualdade absoluta e 100 representa 
desigualdade absoluta. 
 Em 2017, o índice do Brasil foi de 53,3. O mesmo valor foi registrado por Botsuana. 
https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2019/12/09/brasil-e-o-7-mais-desigual-do-mundo-melhor-apenas-do-que-africanos.htm 
 
Os 20 países mais desiguais do mundo 
1. África do Sul - 63 
2. Namíbia - 59,1 
3. Zâmbia - 57,1 
4. República Centro-Africana - 56,2 
5. Lesoto - 54,2 
6. Moçambique – 54 
7. Brasil - 53,3 
8. Botsuana - 53,3 
9. Suazilândia - 51,5 
10. Santa Lúcia - 51,2 
11. Guiné Bissau - 50,7 
12. Honduras - 50,5 
13. Panamá - 49,9 
14. Colômbia - 49,7 
15. Congo - 48,9 
16. Paraguai - 48,8 
17. Costa Rica - 48,3 
18. Guatemala - 48,3 
19. Benin - 47,8 
20. Cabo Verde - 47,2. 
 
Brasil tem 2ª maior concentração de renda do mundo, diz relatório da ONU 
O 1% mais rico concentra 28,3% da renda total do país, conforme ranking sobre o 
desenvolvimento humano. Brasil perde apenas para o Catar em desigualdade de renda, onde 1% 
mais rico concentra 29% da renda. 
09/12/2019 
No Brasil, o 1% mais rico concentra 28,3% da renda total do país (no Catar essa proporção é de 
29%). Ou seja, quase um terço da renda está nas mãos dos mais ricos. Já os 10% mais ricos no 
Brasil concentram 41,9% da renda total. 
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/12/09/brasil-tem-segunda-maior-concentracao-de-renda-do-mundo-diz-relatorio-da-onu.ghtml 
ÁFRICA – 12 PAÍSES 
AMÉRICA LATINA – 8 PAÍSES 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
(Unicamp 2021) 
 
 
6 
 
 
 
 
Pobreza extrema aumenta pela primeira vez em 20 anos, diz Banco Mundial 
 
O Banco Mundial divulgou nesta quarta-feira que, em 2020, a extrema pobreza global deverá 
aumentar pela primeira vez em mais de duas décadas. Extrema pobreza significa viver com menos 
de US$ 1,90 por dia. 
 Além disso, até 2021, a Covid-19 e a recessão global podem fazer com que até 150 milhões de 
pessoas caiam na pobreza extrema. Isso representa cerca de 1,4% da população mundial. 
Até 2021, 150 milhões de pessoas devem cair na extrema pobreza devido à Covid-
19, recessão, conflitos e mudanças climáticas, segundo novo estudo; economias de médio 
rendimento terão 82% dos novos pobres do mundo. 
 
 
7 outubro 2020 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
(Ufjf-pism 3 2019) 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Oxford Poverty and 
Human Development Initiative (OPHI) lançaram na semana passada o relatório sobre o Índice de 
Pobreza Multidimensional (IPM) global de 2019, mostrando que o conceito tradicional 
de pobreza precisa ser atualizado e ampliado. Definir os domicílios como ricos ou pobres apenas 
com base na renda é uma simplificação excessiva. 
Definição 
 A pobreza multidimensional, diferente da pobreza calculada pela renda, usa como indicadores 
a saúde, educação e o padrão de vida da população. Aqueles que sofrem privações em pelo menos 
um desses três indicadores se enquadram na categoria de multidimensionalmente pobre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DE POBREZA MULTIDIMENSIONAL - IPM 
IPM 
SAÚDE 
Desnutrição 
Mortalidade infantil 
EDUCAÇÃO 
Anos de estudo 
Criança não matriculada 
PADRÃO DE VIDA 
Eletricidade 
Água tratada 
Saneamento básico 
Piso adequado (moradia) 
Combustível para cozinhar 
Bens materiais 
 
 
10 
 
Mensagens chave do IPM Global 2020 (PNUD – ONU): 
• Dos 1,3 bilhão de pessoas multidimensionais pobres; 82,3% são privados de pelo menos cinco 
indicadores, o que sublinha que a pobreza vai além da renda monetária e pode se manifestar de 
maneiras múltiplas e sobrepostas. 
• 84,3% das pessoas multidimensionalmente pobres vive na África Subsaariana (558 milhões) 
e no Sul da Ásia (530 milhões). 
• 84,2% das pessoas multidimensionais pobres vivem nas áreas rurais: 
Brasil tem 3,8% da população em situação de pobreza multidimensional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MORTALIDADE INFANTIL 
 
 
11 
 
 
 
 
 
 
Taxa de mortalidade antes de um ano de vida é de 11,9 óbitos por mil nascimentos 
Entre 1940 e 2019 a mortalidade infantil apresentou declínio da ordem de 91,9%, sendo que a taxa 
de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%. Neste período foram poupadas 
aproximadamente 135 vidas de crianças menores de 1 ano para cada mil nascidas vivas e 198 vidas 
de crianças de até 5 anos. Em 1940, a taxa de mortalidade na infância (crianças de até 5 anos) era de 
aproximadamente 212,1 óbitos para cada mil nascidos vivos. Em 2019, a taxa foi de 14,0 por mil. 
IBGE 
 
MORTALIDADE INFANTIL BRASIL - IBGE 
Espírito Santo - 7,8 
Amapá - 22,6 
 
 
12 
 
 
 
Analfabetismo cai, mas Brasil ainda tem 11 milhões sem ler e escrever 
É o que mostram dados da Pnad Contínua Educação, divulgados hoje 
Publicado em 15/07/2020 - 10:02 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil 
A taxa de analfabetismo no Brasil passou de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019, de acordo com 
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje 
(15). Apesar da queda, que representa cerca de 200 mil pessoas, o Brasil tem ainda 11 milhões de 
analfabetos. São pessoas de 15 anos ou mais que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia 
e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples. 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de-
analfabetos#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Sul%20e%20Sudeste,analfabetos%2C%2013%2C9%25.Desigualdades 
 Além das diferenças entre as idades, o levantamento mostra que existem desigualdades 
raciais e regionais na alfabetização no Brasil. Em relação aos brancos, a taxa de analfabetismo é 
3,6% entre aqueles com 15 anos ou mais. No que se refere à população preta e parda, segundo os 
critérios do IBGE, essa taxa é 8,9%. A diferença aumenta entre aqueles com 60 anos ou mais. 
Enquanto 9,5% dos brancos não sabem ler ou escrever, entre os pretos e pardos, esse percentual é 
cerca de três vezes maior: 27,1%. 
As regiões Sul e Sudeste têm as menores taxa de analfabetismo, 3,3% entre os que têm 15 
anos ou mais. Na Região Centro-Oeste a taxa é 4,9% e na Região Norte, 7,6%. O Nordeste tem o 
maior percentual de analfabetos, 13,9%. 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2020-07/taxa-cai-levemente-mas-brasil-ainda-tem-11-milhoes-de 
analfabetos#:~:text=As%20regi%C3%B5es%20Sul%20e%20Sudeste,analfabetos%2C%2013%2C9%25. 
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO (%) 
 
 
13 
 
O que é analfabetismo 
 A taxa de analfabetismo medida pelo IBGE é o porcentual de pessoas com mais de 15 anos de 
idade que não sabem ler e escrever pelo menos um bilhete simples, no idioma que conhecem, na 
população total residente da mesma faixa etária, em determinado espaço geográfico, no ano 
considerado. 
O que é analfabetismo funcional 
 Analfabeto funcional é a pessoa que sabe ler e escrever, mas é incapaz de entender ou 
interpretar um texto que acabou de ler. O termo analfabetismo funcional está relacionado ao uso 
prático da linguagem pra fins específicos e tarefas cotidianas. Para o IBGE, a taxa de analfabetismo 
funcional é a porcentagem de pessoas de uma determinada faixa etária que tem escolaridade de 
até 3 anos de estudo em relação ao total de pessoas na mesma faixa etária. Há uma outra medição, 
criada pela ONG Ação Educativa, o Índice Nacional de Analfabetismo Funcional (Inaf), feita em 
parceria com o Ibope. O Inaf 2018 apontou que cerca de 30% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são 
analfabetos funcionais. 
Fonte: Gazeta do Povo 
 
 
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/07/15/ibge-analfabetismo-cai-no-pas-mas-fica-estagnado-no-nordeste.ghtml 
 
 
14 
 
 
 
Adotada em setembro de 2015 por 193 Estados Membros da ONU (UN General Assembly 
Resolution 70/1), a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável resultou de um processo global 
participativo de mais de dois anos, coordenado pela ONU. 
Sua implementação teve início em janeiro de 2016, dando continuidade à Agenda de 
Desenvolvimento do Milênio (2000-2015), e ampliando seu escopo. Abrange o desenvolvimento 
econômico, a erradicação da pobreza, da miséria e da fome, a inclusão social, a sustentabilidade 
ambiental e a boa governança em todos os níveis, incluindo paz e segurança. 
 
 
https://odsbrasil.gov.br/ 
AGENDA 2030 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
Movimento horizontal da população 
 
 
 
 
 
 
Migrações - Conceitos 
Migração é o deslocamento de pessoas pelo espaço geográfico 
Fatores: Econômicos, sociais, políticos, religiosos, étnicos, naturais (físicos) e ambientais. 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados 
temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião, 
nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião 
política, como também devido à grave e generalizada violação de 
direitos humanos e conflitos armados. 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M
IG
RA
ÇÕ
ES
 
te
m
po
rá
ria
s 
 Consiste em uma prática onde um homem ou grupos humanos 
vagueiam por diferentes territórios. Historicamente um processo de 
locomoção pelo espaço, essas comunidades utilizam-se dos recursos 
oferecidos pela natureza até esses se esgotarem, como a coleta e a 
caça. 
NOMADISMO 
TRANSUMÂNCIA MIGRAÇÃO SAZONAL 
Deslocamento populacional por um período do ano. Normalmente 
associada à agropecuária no período de plantio/colheita ou pastoreio 
dos rebanhos. 
Ex: Sertão – Zona da Mata – Sertão (Corumbá) 
M
IG
RA
ÇÕ
ES
 
te
m
po
rá
ria
s 
MIGRAÇÃO ou MOVIMENTO PENDULAR 
Migrações Diárias – Realizado por trabalhadores e estudantes 
diariamente entre duas cidades. Muito comum nas regiões 
metropolitanas. 
NOVOS ARRANJOS POPULACIONAIS 
(CENSO 2010 - IBGE) 
Mais de metade da população vive em grupos de duas ou mais cidades, 
diz IBGE 
Mais de 7,4 milhões de pessoas se deslocam entre municípios para 
trabalhar ou estudar 
 
 
 
4 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
Número de migrantes internacionais chegou a 281 milhões, menos que o esperado, devido a 
restrições para conter pandemia; Estados Unidos continuam sendo maior destino; Índia é o país com 
mais cidadãos vivendo no exterior. 
OIM – ONU 
15 janeiro 2021 
 
https://news.un.org/pt/story/2021/01/1738822 
 
O número de migrantes chegou a 281 milhões. Em 2010, eram 221 milhões. Na década passada: 
173 milhões. 
 A quantidade atual de migrantes internacionais equivale a 3,6% da população mundial. Os 
migrantes desempenham um papel nas economias especialmente por causa do envio de remessas 
financeiras à casa. 
 
Em 2019, a Europa e a Ásia receberam, cada um, cerca de 82 milhões e 84 milhões de migrantes 
internacionais. 
Migrações Internacionais 
 
 
2 
 
Segundo a pesquisa, dois terços de todos os migrantes vivem em apenas 20 países. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O informe da ONU aponta também 16 países que, na segunda metade do século XX, tiveram 
saldo migratório sempre negativo e sete países que, no mesmo período, tiveram saldo migratório 
positivo. Os primeiros podem ser considerados países de emigração (entre eles, México, Cuba, 
Bolívia, Colômbia, Bulgária, Polônia, Bangladesh e Índia), e os segundos, de imigração (EUA, França, 
Canadá, Suécia, Israel, Austrália e Costa do Marfim). 
 
 
 
 
Estados Unidos - 51 milhões 
Alemanha - 16 milhões 
Arábia Saudita-13 milhões 
Rússia - 12 milhões 
Reino Unido - 9 milhões. 
Imigrantes 
Índia - 18 milhões 
México e Rússia 11 milhões 
China 10 milhões. 
 Ucrânia, Polônia, Reino 
Unido e Alemanha. 
Emigrantes 
PRINCIPAIS FLUXOS MIGRATÓRIOS 
Percentual de imigrantes por país - 2017 
Fo
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3 
 
 
 
 
 
Atlas e livro produzidos por pesquisadores do Nepo-Unicamp revelam as mudanças ocorridas nos 
fluxos migratórios contemporâneos 
JORNAL DA UNICAMP - 22 FEV 2018 
As migrações internacionais contemporâneas apresentam características distintas dos fluxos 
registrados nos séculos XIX e XX. Uma das novidades relacionadas ao fenômeno é a intensificação 
da migração Sul-Sul, configurada pelo movimento cada vez mais vigoroso de pessoas entre e em 
direção aos países da América Latina e Caribe, bem como de movimentos migratórios oriundos da 
África e de países como Síria, Líbano, Paquistão, Bangladesh e Nepal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As novas faces das migrações internacionais 
(UFSC 2016) 
 
 
4 
 
 
 
Remessas 
 A estimativa de remessas de dinheiro por migrantes passou de US$ 126 bilhões na edição do 
relatório do ano de 2000 para US$ 689 bilhões, na última publicação. Um aumento de mais de 446%. 
Desde meados da década de 1990, as remessas superaram largamente os níveis oficiais de 
assistência ao desenvolvimento, definidos como ajuda governamental destinada a promover o 
desenvolvimento econômico e o bem-estar dos países em desenvolvimento. 
 Os três principais destinatários das remessas foram Índia, com US$ 78,6 bilhões e China e 
México, com US$ 67,4 bilhões US$ 35,7 bilhões respectivamente. 
 Os Estados Unidos continuaram sendo o principal país remetente, com US$ 68 bilhões, 
seguidos pelos Emirados Árabes Unidos, com US$ 44,4 bilhões e pela Arábia Saudita, com US $ 36,1 
bilhões. 
 
 
A ONU – Organização das Nações Unidas, 
através do ACNUR – Alto Comissariado das 
Nações Unidas para Refugiados, éque cuida 
e mantém sob sua proteção os refugiados, 
asilados, repatriados e outros, sendo que na 
Ásia é que estão os maiores números de 
refugiados. 
 
 
A questão dos REFUGIADOS 
 
 
5 
 
REFUGIADOS - São pessoas que estão fora de seu país de origem devido a fundados temores de 
perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um 
determinado grupo social ou opinião política, como também devido à grave e generalizada violação 
de direitos humanos e conflitos armados. 
 
 
 
 
A Convenção das Nações Unidas relativa ao Estatuto dos Refugiados - 1951 
Protocolo relativo ao Estatuto dos Refugiados - 1967 
A Convenção de 1951 e o Protocolo de 1967, por fim, são os meios através dos quais é assegurado que 
qualquer pessoa, em caso de necessidade, possa exercer o direito de procurar e receber refúgio em 
outro país. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
(UFRGS-2015) Considere as afirmações abaixo, sobre a questão dos refugiados. 
I - Os refugiados procuram principalmente países considerados ricos e desenvolvidos. 
II - Estados Unidos, Alemanha e França são os países que mais recebem refugiados. 
III- O maior número de refugiados localiza-se em países da África e da Ásia. 
 
 
 
O que é o Pacto Global de Migrações da ONU? 
 O Pacto Global para Migrações Seguras, Ordeiras e Regulares (GCM), é uma resposta conjunta 
dos países do sistema ONU à atual crise migratória. O Pacto consiste na ideia de que os Estados não 
devem agir de forma isolada frente a essa crise, mas sim, atuar de forma coletiva, cooperando para 
se alcançar resultados significativos. O pacto procede a Declaração de Nova Iorque, que ocorreu em 
2016 e teve como objetivo formular diretrizes para enfrentar os problemas relacionados às 
migrações. 
 O objetivo do Pacto Global é servir como um norteador para as ações dos países que aderirem 
a ele. Ele foi baseado em análises profundas sobre a migração internacional e apresenta possíveis 
medidas a serem tomadas. Entre estas medidas, estão previstas ações para controlar a imigração 
irregular, combater o tráfico de pessoas, gestão de fronteiras, cooperação documental entre os 
países, remessas de fundos e gestão de diáspora. 
 
 
 
9 
 
 
 
 
XENOFOBIA – EXTREMA-DIREITA - EUROPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Uerj 2020) 
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) considera a xenofobia como: 
“Atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e frequentemente difamam 
pessoas, com base na percepção de que eles são estranhos ou estrangeiros à comunidade, 
sociedade ou identidade nacional”. 
 
 
10 
 
Bangladesh: 270 mil refugiados apátridas do Mianmar obtêm cartões de identidade 
ONU – News - 18 maio 2019 
Os Rohingya são uma minoria muçulmana apátrida de Mianmar. O último êxodo começou em 25 de 
agosto de 2017, quando a violência eclodiu no estado de Rakhine, em Mianmar, levando mais de 
742.000 pessoas a buscar refúgio em Bangladesh. A maioria chegou nos primeiros três meses da 
crise. Estima-se que 12.000 chegaram a Bangladesh durante o primeiro semestre de 2018. 
https://www.acnur.org/portugues/rohingya/ 
 
Migrantes econômicos são indivíduos que se deslocam por opção própria em busca de trabalho ou 
educação com vistas a uma melhor perspectiva econômica para si ou para sua família. 
Refugiados são indivíduos que se deslocam em busca de segurança porque seu país de origem está 
em guerra ou em clima de perseguição, colocando sua vida em risco. 
Apátrida é o indivíduo que não possui nacionalidade ou cidadania, ou seja, seu elo com o Estado é 
inexistente. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
Várias crises importantes contribuíram para o deslocamento massivo na última década, e os 
números incluem pessoas que foram deslocadas várias vezes. Essas crises incluem, mas não se 
limitam às listadas aqui: 
• a eclosão do conflito sírio no início da década, que continua até hoje 
• Crise de deslocamento do Sudão do Sul, que se seguiu à sua independência 
• o conflito na Ucrânia 
• a chegada de refugiados e migrantes na Europa por mar 
• o fluxo maciço de refugiados apátridas de Mianmar para Bangladesh 
• a saída de venezuelanos pela América Latina e Caribe 
• a crise na região do Sahel na África, onde conflitos e mudanças climáticas estão colocando 
em perigo muitas comunidades 
• conflito renovado e preocupações de segurança no Afeganistão, Iraque, Líbia e Somália 
• conflito na República Centro-Africana 
• deslocamento interno na Etiópia 
• novos surtos de combates e violência na República Democrática do Congo 
• a grande crise humanitária e de deslocamento no Iêmen. 
CARAVANAS DA AMÉRICA CENTRAL - EUA 
 
 
1 
 
 
 
 
 
IMIGRAÇÃO - BRASIL 
 
 
 
 
 
Migrações Externas – Parte 1 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
(Unesp 2019) 
 
 
3 
 
 
 
 
https://brasil500anos.ibge.gov.br/territorio-brasileiro-e-povoamento.html 
 
Portugueses 
Atividade destaque: comércio, atividades administrativas e ao setor de serviços. 
Principal ocupação do território: regiões do litoral nordestino ou do Sudeste. 
São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco. 
 
Italianos 
Atividade destaque: Agricultura - Lavouras de café (SP) e minifúndios policultores no Sul. 
Principal ocupação do território: São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
 
Alemães 
Atividade destaque: Agricultura - minifúndios policultores no Sul e atividades industriais. 
Principal ocupação do território: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 
 
 
4 
 
Espanhóis 
Atividade destaque: Agricultura – Lavouras de café - SP 
Ocupação do território: São Paulo. Em menor número no Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais e no 
Sul. 
 
Japoneses 
Atividade destaque: Agricultura – Lavouras de café – SP, chá e banana no Vale do Ribeira – SP e 
pimenta-do-reino – PA. 
Ocupação do território: São Paulo. Em menor número no Paraná, Mato Grosso do Sul, Pará e Santa 
Catarina. 
 
Sírio-Libaneses 
Atividade destaque: Comércio – mascates. 
Ocupação do território: São Paulo. Em menor número no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
Imigração atual e emigração no Brasil 
 
Fonte: Agência Brasil 
Nos anos 1980 e 90, brasileiros migraram para o exterior em razão das sucessivas crises 
econômicas que o país viveu e, também, dos índices de desemprego. 
 Na década dos anos 2000, a visibilidade econômica e social do Brasil passou a atrair de volta 
os migrantes brasileiros. 
 
 
 
Migrações Externas – Parte 2 
BRASILEIROS QUE VIVEM NO EXTERIOR (2015) 
 
 
2 
 
 
 
 
Fonte: Estado de Minas 
 
Brasil registra mais de 700 mil migrantes entre 2010 e 2018 
 
 
 
3 
 
 
Fonte: Uol 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Brasil registrou 1 milhão de imigrantes em dez anos 
A maior parte é de venezuelanos, 142 mil pessoas, que elevaram o fluxo migratório de 2016 para cá 
17 de dezembro de 2020 
O Ministério da Justiça divulga nesta quinta-feira (17) que o Brasil atraiu diversos estrangeiros nos 
últimos anos, tendo registrado 1.085 milhão de imigrantes, de 2010 a 2019. A maior parte é de 
venezuelanos, 142 mil pessoas, que elevaram o fluxo migratório de 2016 para cá. 
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/12/17/brasil-registrou-1-milhao-de-imigrantes-em-dez-anos 
 
 
 
Segundo dados divulgados pelo Cômite Nacional para os Refugiados (CONARE) na 
4º edição do relatório “Refúgio em Números”, o Brasil reconheceu, apenas em 2018, um 
total de 1.086 refugiados de diversas nacionalidades. Com isso, o país atinge a marca de 
11.231 pessoas reconhecidas como refugiadas pelo Estado brasileiro. 
 Desse total, os sírios representam 36% da população refugiada com registro ativo 
no Brasil, seguidos dos congoleses, com 15%, e angolanos, com 9%. 
 
 
 
Refugiados no Brasil - ACNUR 
 
 
5 
 
(Uel 2018) Sobre os fenômenos da imigração, emigraçãoe migração de retorno, no 
Brasil, considere as tendências de fluxos migratórios internacionais a partir de 1980, 
exemplifique e explique: 
a) 1 (um) fluxo de emigração e de migração de retorno. 
b) 1 (um) fluxo de imigração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
Migrações Internas – Parte 1 
Candido Portinari 
Retirantes, 1944 
BRASIL – ECONOMIA ARQUIPÉLAGO 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
(Upe-ssa 2 2017) 
 
 
3 
 
 
 
Migrantes nordestinos embarcam no veículo “pau de arara”, em maio de 1958. 
Arquivo Nacional. 
 
 
NORTE - Atração 
populacional 
- Ciclo da Borracha 
 (1879- 1912) 
- Zona Franca de Manaus 
(1960-70) 
- Projeto Grande Carajás 
(1970 - 80) 
SUDESTE - Atração 
populacional 
 - Urbanização – construção civil. 
 - Industrialização - com fortalecimento do setor terciário; 
NORDESTE - Repulsão populacional 
 - Estagnação econômica; 
 - Desigualdade – pobreza; 
 - Concentração de terras (fundiária); 
 - Desafios da seca no sertão diante da 
miséria e da falta de investimentos. 
 
 
4 
 
 
 
 
CENTRO-OESTE e 
NORTE – Atração 
populacional 
- Menor custo das terras. 
- Geomorfologia – relevo planáltico. 
- Avanço das técnicas agrícolas (correção 
do solo – genética de sementes) 
- Expansão da fronteira agrícola - 
soja. 
SUL (Oeste) - Repulsão 
populacional - Mecanização das lavouras. 
- Inviabilidade da divisão de 
pequenas e médias propriedades. 
- Expansão do agronegócio. 
1950 - 1970 (ESPM 2007) 
 
 
5 
 
 
 
Quanto ao ÊXODO RURAL, ele está relacionado ao desenvolvimento industrial do país e à 
concentração de terras em mãos de poucos. Mecanização agrícola, seca, baixa remuneração, falta 
de infraestrutura, falta de apoio à agricultura familiar são alguns motivos que provocam esse 
deslocamento. 
 
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 
31% 36% 45% 56% 67% 75% 81% 84% 
 
 
 
 
(CFTMG 2015) 
POPULAÇÃO URBANA - BRASIL 
5% 9% 11% 11% 8% 6% 3% 
Urbanização anômala, desordenada, marcada por um processo de metropolização e macrocefalia 
urbana. 
 
 
6 
 
Os migrantes do campo também são atraídos em busca de melhores condições e 
oportunidades de vida, melhores moradias, educação e assistência médico-hospitalar. As 
consequências para os espaços urbanos são diversas, como: macrocefalia urbana, isto é, crescimento 
rápido e desordenado, inchaço urbano - favelização, aumento da informalidade, entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Migrações Internas – Parte 2 
Redução das migrações INTER-
REGIONAIS 
Ampliação das migrações 
INTRARREGIONAIS 
 
 
2 
 
 
 
 
(Espm 2018) 
NORDESTE - Migração de RETORNO 
 - Crescimento econômico; 
- Expansão da fronteira agrícola 
(MAPITOBA / MATOPIBA) 
 - Descentralização industrial; 
- Programas de transferência de 
renda – consumo - dinamismo 
econômico. 
SUDESTE 
 - Informalidade – baixa renda - desemprego. 
 - Problemas urbanos. 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
(Leila R. Ervatti et al. Mudança demográfica no Brasil no início do século XXI, 2015. Adaptado.) 
28. (Unesp 2016) 
 
 
4 
 
(FGV-SP 2019) Analise a tabela a seguir, que representa as taxas médias de crescimento anual (%) 
das cidades brasileiras, segundo as classes de tamanho da população urbana, entre 2000 e 2012. 
 
 
Mapa de fábricas fechadas pelo Brasil – Março de 2020 
Revista Auto Esporte 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(UEPB 2014) Nos meses de setembro e 
outubro, período em que ocorre o corte da 
cana na Mata pernambucana, trabalhadores 
rurais do Agreste da Paraíba chamados de 
“corumbas” ou “catingueiros” migram para 
trabalhar nas usinas da Zona canavieira do 
Estado de Pernambuco, onde permanecem 
precariamente instalados, até o fim da 
colheita, nos meses de março ou abril, 
quando caem as primeiras chuvas do 
Agreste e estes retornam para suas casas e 
seus roçados. 
M
IG
RA
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ES
 
te
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po
rá
ria
s 
MIGRAÇÃO ou MOVIMENTO PENDULAR 
Migrações Diárias – Realizado por trabalhadores e 
estudantes diariamente entre duas cidades. Muito 
comum nas regiões metropolitanas. 
NOVOS ARRANJOS POPULACIONAIS 
(CENSO 2010 - IBGE) 
Mais de metade da população vive em grupos de duas ou mais 
cidades, diz IBGE 
Mais de 7,4 milhões de pessoas se deslocam entre municípios 
para trabalhar ou estudar 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações: 
MUNICÍPIOS – Região Metropolitana 
 
 
1 
 
 
 
 
 
(Unesp 2015) 
Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios 
silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos. Nessa 
confluência, que se dá sob a regência dos portugueses, matrizes raciais díspares, tradições culturais 
distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo novo. 
Novo porque surge como uma etnia nacional, que se vê a si mesma e é vista como uma gente nova, 
diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras. Velho, porém, porque se viabiliza como um 
proletariado externo, como um implante ultramarino da expansão europeia que não existe para si 
mesmo, mas para gerar lucros exportáveis pelo exercício da função de provedor colonial de bens para 
o mercado mundial, através do desgaste da população. (...) 
(...) Sua unidade étnica básica não significa, porém, nenhuma uniformidade, mesmo porque 
atuaram sobre ela forças diversificadoras: a ecológica, a econômica e a migração. Por essas vias se 
plasmaram historicamente diversos modos rústicos de ser dos brasileiros: os sertanejos, os caboclos, 
os crioulos, os caipiras e os gaúchos. Todos eles muito mais marcados pelo que têm de comum como 
brasileiros, do que pelas diferenças devidas a adaptações regionais ou funcionais, ou de miscigenação 
e aculturação que emprestam fisionomia própria a uma ou outra parcela da população. 
(Darcy Ribeiro. O povo brasileiro, 1995. Adaptado.) 
 
A atual composição do povo brasileiro tem sua origem a partir do século XVI. A miscigenação 
envolveu três grupos fundamentais; branco-europeu, o indígena e os negros. No século XX, chegaram 
os asiáticos, em especial japoneses, chineses e coreanos. O resultado da mistura desses povos é um 
povo miscigenado, que deu as bases para a estrutura étnica brasileira. 
 
 
 
Composição da População Brasileira – Parte 1 
 
 
2 
 
Distribuição percentual dos indivíduos segundo a cor/raça 
Censos demográficos – Brasil – 1872-2010. 
 
 
 
 
 
(Ufjf-pism 2 2017) 
A atual população indígena brasileira, segundo dados do Censo Demográfico realizado pelo 
IBGE em 2010, é de 896,9 mil indígenas. De acordo com a pesquisa, foram identificadas 305 etnias, 
das quais a maior é a Tikúna, com 6,9% da população indígena. Também foram reconhecidas 274 
línguas. Dos indígenas com 5 anos ou mais de idade, 37,4% falavam uma língua indígena e 76,9% 
falavam português. 
 Os Povos Indígenas estão presentes nas cinco regiões do Brasil, sendo que a região Norte é 
aquela que concentra o maior número de indivíduos, 342,8 mil, e o menor no Sul, 78,8 mil. Do total 
de indígenas no País, 502.783 vivem na zona rural e 315.180 habitam as zonas urbanas brasileiras. 
Adaptado de: http://www.brasil.gov.br/governo/2015/04/populacao-indigena-no-brasil-e-de-896-9-mil. 
 
 
OS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL 
 
 
3 
 
 
 
Ocorreu um etnocídio, isto é, o extermínio da cultura dos povos indígenas do continente 
americano. Não se trata apenas de um extermínio físico, pois aí o termo seria genocídio, mas, sim, do 
desaparecimento forçado das línguas, das crenças, dos costumes, enfim, da cultura indígena. 
- O Serviço de Proteção aos Índios (SPI) foi criado em 1910 com o objetivo de ser o órgão do 
Governo Federal encarregado de executar a política indigenista. 
 
 
 
- A Funai foi criada em 1967 em substituição ao extinto SPI. É o órgão do governo brasileiro que aplica 
a política indigenista oficial,dando cumprimento ao que está determinado pela legislação do País. 
 
 
4 
 
Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e 
os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-
las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. 
§ 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter 
permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos 
recursos ambientais necessários a seu bem-estar e as necessárias a sua reprodução física e cultural, 
segundo seus usos, costumes e tradições. 
§ 2º - As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios destinam-se a sua posse permanente, 
cabendo-lhes o usufruto exclusivo das riquezas do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes. 
 Fonte: Constituição da Rep. Fed. do Brasil, 1988. 
 
Sob Bolsonaro, Funai e Ministério da Justiça travam demarcação de terras indígenas 
Presidente não homologou nenhum território, e 70% dos processos estão parados entre Funai e 
Ministério da Justiça 
03/01/2021 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
(ENEM 2013) 
 
 
6 
 
 
 
1. Demarcações paralisadas 
2. Mineração em terras indígenas 
3. Expansão do agronegócio 
4. Cultura e integração 
5. Órgãos indigenistas 
Reportagem sobre o tema: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51229884 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tensões atuais 
 
 
1 
 
 
 
 
Distribuição percentual dos indivíduos segundo a cor/raça 
Censos demográficos – Brasil – 1872-2010. 
 
(Fonte: PETRUCCELLI, 2012; IBGE, 2010) 
 
Com alta crescente de autodeclarados pretos e pardos, população branca tem queda 
de 3% em 8 anos, diz IBGE 
Entre 2012 e 2019, aumentou em 36% a população autodeclarada preta e em 10% a parda. Pardos 
são maioria no país desde 2015. 
Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro - 06/05/2020 
De acordo com o IBGE, na comparação com 2012, a população autodeclarada preta teve um 
crescimento de 36%, enquanto a parda aumentou em 10%. Com isso, o número de brancos encolheu 
3% no período. 
 
 
 
Composição da População Brasileira – Parte 2 
 “A autodeclaração é como a pessoa se percebe em relação à sua cor ou raça. Não é o 
pesquisador do IBGE que a determina”, enfatizou a analista da pesquisa Adriana Beringuy. 
 
 
2 
 
 
 
 
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2019, 42,7% dos 
brasileiros se declararam como brancos, 46,8% como pardos, 9,4% como pretos e 1,1% como 
amarelos e 0,4% indígenas. 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
Fo
nt
e:
 IB
GE
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
6 
 
O tamanho da desigualdade racial no Brasil em um gráfico 
Negros são 54% da população mas sua participação no grupo dos 10% mais pobres do país é 
muito maior: 75%. 
 
https://exame.abril.com.br/economia/o-tamanho-da-desigualdade-racial-no-brasil-em-um-grafico/ 
 
 
 
 
7 
 
O Território Remanescente de Comunidade Quilombola, reconhecido pela Constituição Federal 
de 1988, é uma das conquistas da comunidade negra no território brasileiro. As comunidades 
quilombolas representam uma forma de preservar os aspectos culturais (organização social 
comunitária, artesanato, dança, música etc.) e econômicos (práticas agrícolas de subsistência nas 
comunidades familiares) vigentes nesses territórios. 
 
Em 2010, entrou em vigor o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir à população negra 
a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e 
difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica. 
Em 2012, o Supremo Tribunal Federal determinou por unanimidade que as cotas raciais são 
constitucionais e necessárias para corrigir o histórico racista e escravocrata do Brasil. “As ações 
afirmativas não são a melhor opção, mas são uma etapa. O melhor seria que todos fossem iguais e 
livres”, disse na ocasião a ministra Carmem Lúcia. 
 
(Feevale 2016) 
 
(Adaptado de: IBGE – Censos demográficos) 
 
 
 
 
 
8 
 
(Ufpr 2018) 
 
 
 
(UFSC) 
“Restava ainda a senzala dos tempos do cativeiro. Uns vinte quartos com o mesmo alpendre na 
frente. As negras do meu avô, mesmo depois da abolição, ficaram todas no engenho, não deixaram 
a rua, como elas chamavam a senzala.” 
REGO, José Lins do. Menino de engenho. São Paulo: José Olympio, 2005. p. 83 
 
 
 
9 
 
A partir da análise do exposto acima e com base nos seus conhecimentos, assinale a(s) 
proposição(ões) CORRETA(S). 
01. O IBGE faz diferentes levantamentos da população brasileira. O mais completo deles é o Censo 
Demográfico, realizado de cinco em cinco anos. 
02. Os japoneses, que pertencem à etnia amarela, no ano de 2008 comemoram o centenário de 
imigração no Brasil. 
04. Devido exclusivamente às questões econômicas, a concentração de negros é superior nas Regiões 
Sul e Sudeste, em relação às demais regiões brasileiras. 
08. Se analisarmos os indicadores econômicos brasileiros, fica visível que os longos processos de 
intensa exploração, principalmente dos negros e dos pardos, resultaram na desigual distribuição de 
renda, oportunidade e escolaridade. 
16. O elemento branco que participou da formação étnica do Brasil pertence ao grupo anglo-saxão, 
o único a colonizar o Brasil. 
32. Os primeiros escravos negros chegaram ao Brasil somente com a cafeicultura, ou seja, no século 
XIX. 
64. No conjunto dos elementos brancos, os portugueses constituem o grupo mais numeroso na 
formação étnica do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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