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UNIP- Universidade Paulista Educação a Distância
Curso: Educação Física
TRANSTORNOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE EXERCÍCIO
FÍSICO: REVISÃO DE LITERATURA
Thais Batista da Costa / 1881014
 Bruna Fernanda Bezerra de Sousa / 1860808
 Gilvan Godeia da Silva / 1880821
Adomar Lucas da Silva / 1880729 
 Messias Pereira de Lima / 1857650
 Princesa Isabel
 2021
Thais Batista da Costa / 1881014
Bruna Fernanda Bezerra de Sousa / 1860808
Gilvan Godeia da Silva / 1880821
Adomar Lucas da Silva / 1880729
Messias Pereira de Lima / 1857650
TRANSTORNOS ALIMENTARES EM PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO: REVISÃO DE LITERATURA
Trabalho monográfico curso de graduação plena em Educação física ,apresentado á comissão julgadora da UNIP EAD sob a orientação do professor Demerval Andrade de Sousa .
 Princesa Isabel
 2021
OBJETIVO GERAL
Analisar a prevalência dos transtornos alimentares em praticantes de exercício físico.
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar se os praticantes de exercícios físicos em busca de um corpo ideal tendem a desenvolver transtornos alimentares;
Contrastar o paralelo de transtornos alimentares em praticantes de exercício físico como resposta ao papel da mídia na vida social. 
JUSTIFICATIVA DO ESTUDO
 Diante da imposição pela sociedade, mídia e meio esportivo na busca de um padrão corporal considerado ideal, ou mesmo “perfeito”, que na maioria dos casos acarretam no desenvolvimento de distorções da auto percepção da imagem corporal, e consequentemente, o desenvolvimento dos transtornos alimentares. Surge à necessidade da realização de estudos que tracem o perfil real da situação, viabilizando a temática como algo que deve ser aprofundado e explorado no meio acadêmico e social, para que as autoridades e profissionais envolvidos possam intervir com programas específicos, lançando um olhar semiótico e cuidadoso sobre tal situação.
INTRODUÇÃO
Os transtornos alimentares (TA) são quadros caracterizados por aspectos e perturbações no comportamento alimentar do indivíduo, como medo mórbido de engordar, obsessão exagerada com o peso e a aparência do corpo, redução voluntária do consumo nutricional com progressiva perda de peso, ingestão de alimentos sólidos seguida de vômitos e uso abusivo de laxantes e/ou diuréticos, levando a relevantes prejuízos psicológico e sociais (MELIN; ARAÚJO, 2002 p.73-76).Os indivíduos que desenvolvem esses distúrbios revelam uma concepção errônea diante do seu peso e composição corporal, os mesmos vivem em uma busca constante por parâmetros de emagrecimento. 
O comportamento alimentar é influenciado por vários fatores, como idade, sexo, hábitos familiares, clima, aspectos culturais e sociais. Além disso, a prática esportiva, os exercícios físicos e os padrões de beleza expresso pela mídia, exercem uma grande influência sobre o comportamento alimentar (LAI et al., 2013; MUNSCH, 2014). Esses fatores podem gerar modificações no estilo de vida de uma pessoa provocando transtornos alimentares classificados como distúrbios psiquiátricos, vistos como graves problemas de saúde, como por exemplo, Anorexia Nervosa(AN) e Bulimia Nervosa(BN) (MARTINS et al., 2011; AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2013).
A autoimposição da restrição alimentar, é uma das características marcantes da AN, como também a visualização distorcida da própria imagem. (MURPHY; STRAEBLER; FAIBURN, 2010). Este é um dos transtornos alimentar mais comum, e mais difícil de lidar no aspecto de convivência (SATTLER et al. 2019).
Pessoas com anorexia nervosa, por possuírem grande resistência a se alimentarem e constante busca pela perda de peso, tem grande preocupação com o que consideram alimentação excessiva e com rituais alimentares. (DUVVURI, KAYE, 2009 p. 455-461). Dentre alguns sintomas mais comuns que tendem a estar presentes nesse distúrbio estão a depressão, a mudança de humor, a ansiedade, a falta de concentração, a falta de libido, a obsessão pelo peso e a exclusão social (MURPHY; STRAEBLER; FAIBURN, 2010 APUD ARAÚJO, MAYNARD, 2018 ).
A Bulemia Nervosa (BN) caracteriza-se por compulsão alimentar periódica e adoção de métodos compensatórios inadequados para evitar ganho de peso, como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, diuréticos e enemas. As compulsões e comportamentos compensatórios devem ocorrer, no mínimo, duas vezes por semana durante três meses (LEONIDAS E SANTOS, 2013).
Os exercícios físicos regulares são responsáveis por inúmeros benefícios fisiológicos, como por exemplo, a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, dentre outras), manutenção do peso, melhora no aspecto psicológico, social e aumento da auto-estima. No entanto, indivíduos que apresentam transtornos alimentares traçam um planejamento de aulas longas e exaustivas com objetivo de medidas compensatórias e perda de peso exagerada (TEIXEIRA et al., 2009).
A sociedade está em constante desenvolvimento, demonstrando e impondo padrões de beleza diferenciados, sendo que estas imposições acarretam preocupações ao indivíduo com sua imagem corporal, o que frequentemente o leva a adotar comportamentos alimentares inadequados (VEIGA; PERONDI; FRIGERI, 2013). 
As diferentes formas de mídia a serviço da indústria da beleza participam ativamente deste processo, difundindo e atendendo as leis do mercado capitalista e os parâmetros criados para um corpo considerado belo, que atualmente é atribuído a imagem magra, jovial e esguia. Este constantemente está vinculado à noção de sucesso, de liberdade, de bem-estar e de felicidade, e se torna atributo determinante para aceitação e inserção social da mulher (GONÇALVES & MARTÍNEZ, 2014 APUND COPETTI, QUIROGA, 2018).
Diante da previsão de que os transtornos alimentares podem ser frequentes na vida das pessoas que praticam exercícios físicos, muitas vezes, motivadas pela ideologia de um corpo perfeito, e um constante exibicionismo nas redes sociais surge à necessidade de uma sistematização de pesquisa, criação, recriação e justificação de ideias.
CONCEITUAÇÃO E RELEVÂNCIA DO ASSUNTO
Tendo em vista o processo de promover saúde a partir dos exercícios físicos, os profissionais de Educação Física buscam orientar a todos de forma sólida e com preponderância, acerca das suas atividades proporcionando conhecimentos teóricos e práticos.
 	Assim, esta pesquisa retrata a importância de estudos acerca dos transtornos supracitados a fim de aprimorar o conhecimento dos profissionais de Educação Física e enfatizar quanto a importância de uma saúde integral, desconsiderando os padrões de beleza impostos pela mídia que visam em sua maioria interesses próprios, possibilitando ações acertivas que retrocedem essa problemática.
DESENVOLVIMENTO 
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Transtornos alimentares (TA) são distúrbios psiquiátricos de etiologia multifatorial caracterizados por consumo, padrões e atitudes alimentares extremamente perturbadas e excessiva preocupação com o peso e a forma corporal (APA, 1994, APA, 2006). O diagnóstico de um TA tem critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, no Código Internacional de Doenças, e pela Associação de Psiquiatria Americana, no Manual de Estatísticas de Doenças Mentais (DSM-IV), e deve ser feito preferencialmente por um psiquiatra (APA,1994 E OMS,1993).
A Anorexia Nervosa (AN) se caracteriza pela recusa do indivíduo em manter o peso corporal dentro do mínimo esperado para sua idade e altura (medido pelo IMC), medo intenso de ganhar peso e alteração significativa na percepção da forma e tamanho corporal (APA, 2002). 
	A Anorexia Nervosa se divide em dois subtipos: Restritivoe Compulsão Periódica/ Purgativo. No subtipo Restritivo, o baixo peso é alcançado e mantido por meio de dietas, jejuns e excesso de exercícios físicos. No subtipo Compulsão Periódica/ Purgativo, o indivíduo, além de fazer dietas e/ou jejuns, e/ou excesso de exercícios físicos, também apresenta, no episódio atual, comportamentos compulsivos e/ou purgativos, como vômitos autoinduzidos, uso de laxantes, diuréticos e/ou enemas (CARDOSO et al., 2018 v 34).
 		A BN é um distúrbio alimentar característico de pessoas que apresentam episódios de compulsão alimentar seguidos de compensação, de forma purgativa, que visam anular ou minimizar a ingestão de alimentos feita em excesso, tentando-se evitar que o consumo (julgado indevido pela pessoa), influencie negativamente no seu peso. A autoindução do vômito é a forma mais comum desse mecanismo de compensação nesses momentos de compulsão, porém há outros métodos, incluindo o uso indevido de laxantes e diuréticos e prática de exercícios de forma excessiva. O diagnóstico para BN requer que o indivíduo tenha passado por fases de compulsão alimentar, perdendo o controle da quantidade de alimento que ingere e seguido de atos compensatórios inadequados ocorridos ao menos uma vez por semana, em um período de três meses (KELL, 2015 APUD ARAÚJO, MAYNARD, 2018).
Na edição atual do Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disoders (DSM), para ser diagnosticado com bulimia nervosa, o paciente deve ter episódios de compulsão alimentar seguidos de métodos compensatórios, uma vez por semana, durante três meses. Além disso, o diagnóstico para BN está associado a uma alta taxa de mortalidade, pois comportamentos de compulsão alimentar seguido de atos compensatórios podem levar a várias complicações para a saúde da pessoa afetada, tais como: o desequilíbrio eletrolítico; arritmia cardíaca seguida de morte; ruptura gástrica; problemas de fertilidade; cárie dentária etc. (HAIL, GRANGE, 2018 APUD ARAÚJO, MAYNARD, 2018). 
Em análise reflexiva acerca dos transtornos alimentares, devemos ressaltar que enquanto indivíduo de anorexia nervosa apresenta uma restrição alimentar significativa, o indivíduo de bulimia nervosa refere à presença de refeições ‘’normais’’ e momentos de compulsão alimentar, e em ambas existem a presença de métodos compensatórios. (ALVARENGA, LARINO 2002).
Os transtornos alimentares geralmente se dividem em dois grupos, o primeiro desenvolve-se na infância, e as crianças apresentam dificuldade de se alimentar corretamente, como consequência, apresentam perda ponderal de peso, interferindo diretamente no desenvolvimento. O segundo grupo costuma aparecer nos adolescentes, e tem como predominância os transtornos de anorexia e bulimia (APPOLINÁRIO; CLAUDINO, 2000). Torres et al (2017) abordam os transtornos alimentares com destaque no que se refere a questões de saúde pública, tanto pelas repercussões físicas e mentais como pela alta prevalência das mesmas.
PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO 
Os efeitos benéficos da prática regular de exercícios físicos para a saúde são apresentados na literatura através de estudos epidemiológicos, demonstrando um ganho nos aspectos fisiológicos e na prevenção de doenças, além de benefícios psicológicos e sociais, tendo a melhora da autoestima e do convívio social, evidenciando assim os resultados dessa prática (APPOLINÁRIO; CLAUDINO, 2000). 
Dessa forma, a busca por uma vida saudável e a prática de exercícios físicos têm sido cada vez mais evidenciadas, uma vez que estas apresentam efeitos benéficos na redução da mortalidade, doença cardiovascular, hipertensão, acidente vascular cerebral, síndrome metabólica, diabetes tipo II, câncer de colón e mama, depressão e quedas. (FIUZA-LUCES et al., 2013). 
Entretanto, em indivíduos que foram diagnosticados ou que apresentem algum sintoma de TA, o exercício físico pode ser utilizado de modo compensatório a ingestão alimentar e/ou compulsivo por possibilitar a perda de peso (SMITH et al., 2001; PEÑAS-LIÉDO et al., 2002; ADKINS, KEEL, 2005; MOND et al., 2006; TEIXEIRA, 2009; WEIS, 2013).. Assim, muito exercício físico e um foco exagerado na dieta, podem afetar a saúde de forma negativa, desencadeando transtornos alimentares (MALBOMBORG et al., 2016).
PAPEL DA MÍDIA NOS TRANSTORNOS ALIMENTARES
Diversas pesquisas nacionais e internacionais comprovam que a mídia contribui na insatisfação corporal e no padrão alimentar das pessoas (BOSI, et al., 2008; FERGUSON, et al., 2014 p.28-33). Os padrões de beleza e a idealização do corpo perfeito construídos ao longo dos anos pela sociedade, em especial pelas mídias sociais, geraram uma pressão social pela busca do corpo perfeito. Essas cobranças exacerbadas levam a insatisfação com o próprio corpo e até o desenvolvimento de transtornos alimentares.
As manifestações midiáticas reforçam a legitimidade do saber científico e multiplicam as crenças apoiadas em sua eficácia, além de promoverem o perfil ideal que se deve almejar para si e que todos deveriam tentar conquistar, sugerindo que o bem-estar e a alta performance produtiva estão disponíveis para todos os que lutarem por isso (SIBILIA E JORGE,2016). Como consequência da obsessão dos meios de comunicação em exibir corpos atraentes, muitas pessoas se lançam na busca de uma aparência física idealizada, reforçando valores e normas que condicionam atitudes e comportamentos relacionados ao tamanho do corpo e ao peso (RUSSO, 2005).
De acordo com Jacob (2014) apud Claumann et al, 2017, esta disponibilidade de conteúdo viralizou formatos e regras alimentares, postados por adeptos ao estilo de vida fitness em suas redes sociais, propagando seus resultados estéticos sem haver uma preocupação com a saúde de seus seguidores. 
A sociedade de consumo atual não considera a vasta diversidade de biotipos corporais, impondo modelos de beleza passíveis de serem atingidos por poucos e, apenas se forem rigorosos e dedicados sobre seus comportamentos alimentares e outros hábitos de vida (WITT;SCHNEIDER, 2011 Vol. 16 Num. 9). Além disso, os conceitos sociais sofrem influência da mídia, reforçando e impondo uma cultura que cria padrões de beleza, exclui e discrimina, acanhando pessoas com problemas alimentares a manifestarem o que estão vivendo, o que também dificulta o diagnóstico (SILVA; BARBOSA, 2016). Assim, a supervalorização do corpo e os padrões de beleza impostos pela mídia capitalista, podem alavancar o desenvolvimento dos TAS e desencadearem maiores danos a saúde pública.
PROCEDIMENTOS
Os transtornos do comportamento alimentar, bem como suas formas subclínicas ou parciais, são quadros psiquiátricos que afetam principalmente mulheres adultas jovens e adolescentes, com elevada morbidade e mortalidade (Stice E; Ragan J. 2002). Os transtornos alimentares se evidenciam da total abdicação de comida à extrema compulsão alimentar. Sendo a primeira, delineada como anorexia nervosa, caracterizada pela perda de peso e manutenção muito abaixo do normal para a altura, o indivíduo possui medo mórbido de engordar e sofre de distúrbio da imagem corporal (WORLD HEALTH ORGANIZATION – WHO, 1992; APA, 1994; DAVIS e KAPTEIN, 2006).
Além disso, os benefícios decorrentes de uma alimentação adequada e a prática regular de exercícios físicos, são inúmeros, principalmente na saúde. Sua prática correta beneficia ainda mais o indivíduo (SOUZA et al. 2011). Entretanto, as pessoas com TA não utilizam essa estratégia frequentemente de forma positiva, aplicando-a erroneamente para perda de peso inadequada e muitas vezes exagerada (JANKAUKIENE et al. 2019).
Nos últimos anos a valorização excessiva da forma e do peso do corpo tem levado muitas pessoas, principalmente mulheres, a verdadeiros sacrifícios que podem comprometer a saúde, como dietas radicais e exercícios físicos em excesso, com o intuito de conseguirem chegar ao corpo ideal. Os indivíduos com transtornos alimentares utilizam-se de um arsenal de métodos para controle de peso, incluindo o exercício físico excessivo, o que pode acarretar em prejuízos físicos, sociais e psiquiátricos(BORGES e CLAUDINO, 2002). Procedimento que atua em oposição aos aspectos positivos relacionados à prática racional e regular de exercício físico, esta preferência é explicada pois, tanto o exercício físico quanto a dieta, são comportamentos socialmente aceitos e comumente praticados na busca do corpo ideal (McLAREN et al., 2001).
O método que foi utilizado para a realização dessa pesquisa é o qualitativo de caráter exploratório e análises de informações, fatos, ocorrências . Pesquisas foram conduzidas nas seguintes bases de dados Google Acadêmico, Scielo e Lilacs , artigos com foco principal nos Transtornos Alimentares em praticantes de exercício físico , incluindo autores e suas citações e como apresentado no estudo.
 METODOLOGIA
Este estudo embasa-se em uma revisão de literatura, realizada por meio de pesquisas e esquematização de estudos, que compreendeu o período de janeiro à agosto de 2021. Para a realização e concretização de tais análises foram utilizadas três bases de dados: Scielo, Lilacs e Google Acadêmico. O estudo teve como princípio o lapso temporal de publicações compreendidas entre os anos de 2011 a 2021. Os critérios de inclusão utilizados foram os estudos com seres humanos adolescentes, adultos, homens e mulheres praticantes de exercício físico. Os critérios de exclusão foram os artigos de língua estrangeira, revisões bibliográficas com artigos de língua estrangeira, artigos piloto e estudos com animais. O estudo foi realizado em três etapas, inicialmente as publicações encontradas nas bases de dados com buscas através do seguinte tema: Transtornos alimentares em praticantes de exercício físico. A segunda etapa abordando publicações com as seguintes palavras chaves: Transtornos alimentares, Praticantes de exercício físico e Mídia. E a terceira etapa, com análise crítica e minuciosa dos manuscritos, dos quais dos 20 inspecionados na etapa anterior, foram selecionados 9 artigos com abordagem direcionada nos transtornos alimentares em praticantes de exercício físico. 
Tabela 1. Critérios de inclusão e exclusão para seleção dos artigos da Revisão de Literatura
	Critérios de seleção
	Critérios de Inclusão
	Critérios de Exclusão
	População
	Estudos com adolescentes, adultos praticantes exercícios físicos 
	Estudo com animais
Estudo piloto
Artigos de língua estrangeira
Revisões bibliográficas com artigos de língua estrangeira
	Intervenção
	Estudos sobre transtornos alimentares em praticantes de exercícios físicos
	Estudos sobre transtornos alimentares
que não tenham relação com exercícios físicos
	Avaliação
	Transtornos alimentares 
Hábitos alimentares
	Avaliações que não estejam relacionadas ao tema da revisão
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como resultado da busca nas bases de pesquisas foi identificado vinte artigos científicos que avaliaram os transtornos alimentares em praticantes de exercícios físicos de diversas modalidades. Deste total, nove estudos foram selecionados por conterem o delineamento do estudo e o intervalo de lapso temporal da pesquisa. Após a etapa de leitura completa dos textos, os estudos tiveram seus resultados analisados e sistematizados na tabela a seguir. (Tabela 2).
Tabela 2. Artigos utilizados na revisão. Princesa Isabel, PB 2021.
	Autor/Ano
	Tipo de Estudo
	Público Alvo
Sexo/Idade
	Objetivos
	Quantidade de Indivíduos
	Principais Achados
	Chinarelli, J.T. &Gravena, A.A.F. 2012
	Transversal
	Adultos de ambos os sexos praticantes de exercícios físicos
Idade: 20 à 59 anos
	Identificar a prevalência de insatisfação corporal e sintomatologia de anorexia nervosa entre frequentadores de academia
	Total=100
	A distorção da imagem corporal foi identificada em 28,0% dos entrevistados. Um total de 7,0% estava com sintomatologia relacionada à anorexia nervosa. O sexo feminino apresentou de maneira significativa, maior prevalência de insatisfação corporal e sintomas anoréxicos. 21,4% dos adultos com sintomatologia anoréxica apresentaram significativamente distorção da imagem corporal.
	Weis, A. &et al, 2013.
	Descritiva
	Mulheres praticantes de exercícios físicos
Idade:
	Determinar a prevalência de mulheres com sintomas de bulimia nervosa frequentadoras de academia de ginástica e verificar, dentre as praticantes que apresentam traços bulímicos, qual a frequência de utilização do exercício físico como forma compensatória.
	Total=197
	A prevalência de sintomas de bulimia foi de 3%. A prevalência de traços bulímicos foi de 11,2%. Dos indivíduos que apresentaram traços bulímicos, 59,1% afirmaram praticar exercício físico após episódios de alimentação exagerada.
	Souza, M.C. D. F. P. &et al 2013
	Transversal, descritivo, quantitativo
	Mulheres praticantes de atividades físicas
Idade: 12 à 39 anos
	Avaliar os padrões alimentares, de atividade física e grau de insatisfação com a imagem corporal em mulheres de 12 a 39 anos frequentadoras de academia de atividade física.
	Total= 30
	Quanto aos resultados, 40% das participantes apresentavam alteração no IMC, 9,9% apresentaram comportamento de risco para o desenvolvimento de transtorno alimentar, 57,7% apresentaram alguma distorção na imagem corporal e 30% mostraram atitude positiva com relação à prática de atividade física. Mulheres na faixa de 26 a 33 anos apresentaram mais atitudes alimentares patológicas do que as demais.
	Tramontt, C. R.& Schneider, C.D., 2014
	Transversal
	Adultos de ambos os sexos praticantes de exercícios físicos
Idade: acima de 18 anos
	Identificar a prevalência de transtorno da compulsão alimentar periódica e bulimia nervosa em praticantes de exercício físico, associando com o estado nutricional dos indivíduos e com a modalidade, freqüência, duração e objetivo da prática do exercício físico.
	Total=103
	A prevalência de TCAP entre os indivíduos praticantes de exercício físico foi de 0,97%, sendo baixa e em consonância com pesquisas epidemiológicas internacionais. Houve associação entre valores de IMC mais alto (p=0,026), idade menor (para TCAP p=0,036, BN p=0,01) e objetivo da prática de exercício físico declarado “estética” (para TCAP p=0,011 e BN p=0,043) com maiores pontuações nos escores de TCAP e BN.
	Claumann, G. S. &et al, 2017.
	Transversal
	Adultos de ambos os sexos praticantes de treinamento resistido
Idade: De 18 à 53 anos
	Analisar as atitudes alimentares de praticantes de treinamento resistido e compará-las entre os sexos, faixa etária, imagem corporal e status do peso dos participantes em academias de Florianópolis-SC e São José-SC.
	Total=93
	A pontuação média das atitudes alimentares foi de 70,02 (15,18) pontos. Nas comparações das atitudes alimentares e subescalasentre as variáveis independentes, observou-se que as mulheres apresentaram pontuações superiores aos homens na escala total (p= 0,002) e nas subescalas de preocupação com alimento e ganho de peso (p= 0,004) e conceito de alimentação normal (p< 0,001). Indivíduos insatisfeitos pelo excesso apresentaram pontuações superiores aos satisfeitos e insatisfeitos pela magreza na escala total (p< 0,001), subescala de relação com o alimento (p< 0,001), e maior preocupação com o alimento e ganho de peso (p= 0,042) comparados aos insatisfeitos pela magreza. Os insatisfeitos (tanto pela magreza quanto pelo excesso) apresentaram mais práticas restritivas e compensatórias (p= 0,007) e pior conceito de alimentação normal (p= 0,009) em relação aos satisfeitos.
	Oliveira, N. A., 2018
	Transversal
	Homens praticantes de musculação
Idade: Entre 20 à 30 anos
	Avaliar o risco de desenvolvimento de transtornos alimentares em homens praticantes de musculação em uma academia na cidade de Boa Esperança, MG.
	Total= 58
	O estudo obteve os seguintes resultados: 52% se encontram insatisfeitos com sua imagem corporal, 18% com risco para anorexia e 24% risco para bulimia, sem risco para compulsão alimentar periódica
	Silva, L. M. & Abreu, J.V., 2019
	Transversal,
Descritivo, analítico. 
	Adultos de ambos os sexos praticantes de exercícios físicos
Idade: 16 à 66 anos 
	Avaliar o risco de Ortorexia, Bulemia e Anorexia Nervosa entre praticantes de exercíciofísicoentrepraticantes de atividade física em 
academiasde Limoeiro do Norte-CE
	Total=89
	Dos89 praticantes avaliados, n=75 (84%) apresentaram o
risco para Ortorexia Nervosa. Aamostra foi composta sem grandes discrepâncias
entre sexos, sendo o risco de 51% para o sexo masculino. Em contrapartida, a prevalência de risco para outros transtornos alimentares como Anorexia e Bulimia foi de 59% para o sexo feminino.
	Coelho, K. R. M. 2019.
	Transversal,
quantitativo, descritivo.
	Adultos de ambos os sexos praticantes de exercícios físicos.
Idade: 18 à 74 anos
	Identificar uma possível associação entre compulsão alimentar e variáveis comportamentais de exercício físico em frequentadores de duas academias de Florianópolis – SC
	Total=99
	Dentre os principais achados, destaca-se o baixo índice de prevalência de Transtorno da Compulsão Alimentar, onde a maioria dos avaliados foram classificados como, Compulsão Alimentar Periódica ausente. E (10,1%) dos participantes apresentaram CAP moderada e apenas (5,1%) dos avaliados apresentaram CAP grave.
Quando analisada a associação entre as variáveis de exercício físico e o escore total do instrumento, observou-se apenas associação com a modalidade de musculação com 93,9 (p=0,035).
	 Júnior, E. F. C. , 2020
	Transversal,
observacional
	Mulheres praticantes de corrida
Idade: Entre 30 à 50 anos
	Avaliar a prevalência de transtornos alimentares em mulheres corredoras
	Total= 20
	Os resultados mostraram que o grupo analisado apresentou uma frequência de 10% de transtornos alimentares e compulsão alimentar e 20% apresentou preocupação com a forma do corpo.
Dos nove artigos referidos, oito revelaram percentuais significativos quanto à prevalência dos transtornos alimentares em praticantes de exercícios físicos. Em relação ao gênero, em ambos os sexos foi possível perceber percentuais relevantes, no entanto, destacamos uma maior prevalência de transtornos alimentares em praticantes de exercícios físicos do sexo feminino.
Segundo, Silva e Gomes (2020) os principais tipos de TA encontrados correlacionados à prática de exercícios físicos, são: AN (n=1), BN (n=2), compulsão alimentar (n=2) e Ortorexia (n=2). Souza e Rodrigues (2014) também relatam que dentre os transtornos alimentares mais relatados em estudos são a Bulimia Nervosa e a Anorexia Nervosa que estão em evidência. E que em geral, eles acometem pessoas do sexo feminino, mas podem também ser encontrado nos indivíduos do sexo masculino. 
Devemos ressaltar que, em determinados artigos revisados, os indivíduos com maior nível de insatisfação corporal, adultos jovens e indivíduos com percentuais relevantes de IMC (caracterizados por magrezas ou por sobrepeso e obesos) apresentaram maiores percentuais para desenvolvimento padrões alimentares inadequados, bem como indivíduos com compensações alimentares também apresentaram práticas de exercícios físicos exagerados. 
Estudos sugerem que aproximadamente 80% dos pacientes com diagnóstico de anorexia nervosa (AN) e 55% dos pacientes com bulimia nervosa (BN) praticam exercício físico de forma compulsiva em algum momento de sua história clínica (TEIXEIRA, 2009). 
Vale lembrar que transtornos alimentares são caracterizados por apresentarem alterações graves na conduta alimentar e os sintomas mais frequentes são: medo intenso de ganhar peso, mantendo-o assim, abaixo do valor mínimo normal, pouca ingestão de alimentos ou dietas severas; imagem corporal distorcida, sensação de apresentar um peso elevado, quando se está eutrófico; sentimento de culpa ou depreciação devido à ingestão de alimentos; hiperatividade e exercício físico excessivo; amenorreia, excessiva sensibilidade ao frio e mudanças psicológicas (FORTES; OLIVEIRA; FERREIRA, 2012)
Os transtornos alimentares são patologias graves e de etiologia complexa. Entre os especialistas prevalece um entendimento multifatorial em que os aspectos culturais têm significativa importância (ABREU & CANGELLI FILHO, 2005).
No que se refere, aos praticantes de exercícios físicos que na busca por um “corpo ideal” acabam por desenvolverem padrões de transtornos alimentares, a falta de estudos específicos inviabilizou tal reflexão. No tocante a temática de transtornos alimentares em praticantes de exercício físico como resposta ao papel da mídia na vida social evidenciou a necessidade de estudos abrangentes que retrate a real influência do poder midiático com a insatisfação corporal e o possível desenvolvimento de transtornos.
Essa tendência nas últimas décadas pela insatisfação corporal exagerada e o crescimento avassalador do poder midíaco, com supervalorização de “corpos belos, definidos e musculosos” atrelando os mesmos ao sinônimo de felicidade e status deve ser discutida e esclarecida na sociedade. Assim, como profissional de saúde é de suma importância que o profissional de educação física ao identificar essa insatisfação corporal exagerada e os anseios por resultados imediatos, esclareça e enfatize aos indivíduos os benefícios dos exercícios físicos regulares para sua saúde física e mental, os ganhos progressivos que serão alcançados em sua qualidade de vida, e consequentemente, os objetivos instituídos que serão concretizados de forma saudável, segura e gradativa. 
A falta de conhecimento dos próprios profissionais da área da saúde em relação ao desenvolvimento e o que são os transtornos alimentares também dificulta a abordagem nos praticantes (PEREIRA, 2016). Educadores físicos e nutricionistas de uma academia devem estar sempre atentos à postura dos frequentadores para que possam evitar um desenvolvimento ou a descoberta de um distúrbio alimentar, principalmente nos homens, que geram maior dificuldade no diagnóstico (OLIVEIRA, 2018).	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desse modo, percebe-se a necessidade realização de estudos multicêntricos com amostras relevantes englobando os transtornos alimentares, distúrbio de autoimagem, praticantes de exercícios físicos e influência do poder midiático. Além disso, estudos em território nacional acerca dos transtornos alimentares em praticantes de exercícios físicos devem caracterizar ou não esse padrão brasileiro de percentuais relevantes e nortear os responsáveis políticos para essa possível problemática com medidas públicas de saúde, traçando estratégias preventivas, esclarecendo a população sobre danos físicos e riscos psicológicos causados pelos referidos transtornos e instituindo equipes multiprofissionais capacitadas para atuarem preventivamente e serem enfáticas na identificação precoce dos indivíduos com sintomatologia. 
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