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Renata Catânio é especialista em Lighting Design e Neuroarquitetura, docente em há mais de dez anos na área de conforto ambiental com livro escrito sobre o tema, busca orientar seus alunos e equipe de apoio na pesquisa de melhores soluções em projetos luminotécnicos. Atualmente conta com duas lojas de iluminação e uma equipe de 18 profissionais que caminham no mesmo propósito de impressionar os clientes através da iluminação. Renata Catânio @renatacatanio Instagram renata@luvalld.com.br E-mail Introdução Com o mercado da arquitetura cada vez mais competitivo e o aumento de propostas nos projetos, os profissionais estão buscando aprimorar a captação da essência de quem solicita, dando vida aos anseios de seus clientes, não projetando mais para si, mas sim visando as expectativas e funcionalidades do usuário e seu cotidiano, obtendo assim o desempenho de projetos mais assertivos. Foi com a união do estudo da Neurociência, para compreender as ações do ser humano, com a iluminação nos espaços, que se originou a palavra Neuroiluminação, levando em conta a sensibilidade em compreender a necessidade de cada espaço juntamente com comportamento de cada indivíduo que ali irá morar ou frequentar, criando atmosferas através de sistemas de iluminação artificial e natural de forma mais coerente para cada situação. Em resumo, com a iluminação consegue-se planejar quartos mais aconchegantes para descanso, proejtar o momento da leitura com mais foco, dar um clima mais social nas salas e funcionalidade no espaço do escritório, estimular a vontade de fazer atividade física na academia e depois relaxar na área de lazer com piscina. Tudo isso sendo possível com a iluminação correta no lugar certo. 4 Através da luz conseguimos organizar nossos ritmos biológicos, regular nossa fisiologia visando novas estratégias principalmente na relação luz percepção e saúde, ou seja, a idealização da luz sendo um elemento capaz de integrar os aspectos relacionados aos efeitos visuais, emocionais e biológicos, mais conhecida como luz integrativa. Neste livro busco apresentar de maneira didática e sutil um resumo para compreensão da iluminação juntamente com o comportamento do ser humano obtendo mais sucesso e assertividade em suas apresentações nos projetos luminotécnicos e na sua execução. 5 O que é a luz e seus princípios Luz é uma energia visível resultante da radiação. Além da luz existem outros tipos de energias vindas da radiação, porém não visíveis como, ondas de calor, rádio, TV, raio-X, micro- ondas, e entre outros. A luz visível está num intervalo de ondas eletromagnéticas compreendidas entre 380 a 780 nanômetros e abrindo esse espectro há o vermelho, laranja, amarelo, verde, ciano, azul e o violeta e a junção dessas cores chega aos nossos olhos como a luz branca. 1 Figura 1 – Composição da Luz a) Fluxo Luminoso: É a quantidade de luz emitida por uma fonte luminosa, sua medida é em lúmen (lm). Um exemplo é a quantidade de luz que uma lâmpada bulbo de led “espalha” em um ambiente. 1.1 Princípios básicos da iluminação artificial 9 b) Intensidade Luminosa: É o fluxo luminoso direcionado de uma lâmpada, ou seja, ela tem uma lente interna que concentra luz em uma direção formando os fachos de luz. Seu símbolo é o I e unidade candela (cd). Só se encontrará intensidade luminosa em lâmpadas como dicroicas, pares, Ars ou led integrados em luminárias com ângulos que formam os mais usados fachos de luz nos ambientes. As aberturas de facho variam de acordo com a lâmpada ou luminária, o ângulo a ser escolhido deve até onde deseja alcançar esse efeito de luz, quanto maior o ângulo de luz menor será o alcance e quanto menor o ângulo maior será o alcance da luz! Figura 2 – Ilustração de Fluxo Luminoso e Intensidade Luminosa Dica Iluminada 10 Figura 3 – A mesma luminária, sendo uma com abertura de facho de 30º e a outra com abertura de facho de 5º c) Iluminância: É a luz que irradia sobre uma determinada superfície, sua unidade é o Lux (lx) e sua medição é feita através do aparelho luxímetro. Com o aparelho considera a iluminância média da área necessários para a função a ser executada. Figura 4 – Modelo de um aparelho luxímetro 11 Não se precisa medir quantidade de Lux em iluminação residencial, apenas em locais onde se exige a regência da Norma ABNT ISO/CIE 8995-1:2013, que regulamenta a iluminação industrial e ambientes de trabalho em geral. O objetivo dessa norma é oferecer segurança, conforto e eficiência aos trabalhadores. Dica Iluminada d) Luminância: É a intensidade luminosa produzida ou refletida por uma superfície. É através da luminância que o homem enxerga, já que os raios luminosos não são visíveis e a sensação de luminosidade é decorrente da reflexão destes em uma superfície. Sua unidade de medida é candela por metro quadrado (cd/m2). Figura 5 – Exemplo de Luminância 12 As luminâncias de todas as superfícies são importantes e determinadas pela reflexão de luz nos ambientes, as faixas de refletâncias úteis para as superfícies internas mais indicadas são: Teto: 0,6-0,9 Planos de trabalho: 0,2-0,6 Paredes: 0,3-0,8 Piso: 0,1-0,5 Dica Iluminada Deve-se ter cuidado com a quantidade de luminância nos ambientes, pois quando muito altas pode causar ofuscamentos e fadiga visual, e quando muito baixa a luminância ocorrem as distrações, baixo estímulo e cansaço. e) Eficiência Luminosa: É o fluxo luminoso que cada lâmpada emite em relação a potência que ela consome (lúmen/watt). A unidade é o lúmen/watt (lm/w). É calculada pela divisão do fluxo luminoso de uma lâmpada divido pela sua quantidade de watts. Lâmpada bulbo de 11W dividido pelo seu fluxo luminoso de 938 (lm) = 85 de eficiência luminosa (lm/w). Figura 6 – Exemplo deEficiência luminosa 13 f) Temperatura de cor: É o termo utilizado para descrever a cor ou tonalidade de cor de uma fonte de luz. Sua unidade é o Kelvin (K). É importante esclarecer que a cor da luz não interfere na potência da lâmpada, mais a aparência da cor muda nossa percepção quanto ao espaço remetendo a sensações de acordo com a temperatura de cor da luz. Luz quente ou morna: Sua temperatura de cor é mais baixa entre 2700K/3000K, traz sensações de relaxamento e aconchego. Luz neutra: Sua temperatura de cor é média entre 3500/4000K, traz sensações de limpeza, eficiência e estimulo. Luz Fria: Sua temperatura de cor alta 5700/6500K tem aparência luz azul violeta semelhante a luz do sol no pico do 12:00hs, traz sensações de atenção e agilidade. Figura 7 – Exemplo de temperaturas de cor aplicadas no ambiente 14 g) Índice de Reprodução de Cor (IRC): É o índice que indica as propriedades de reprodução de cores de uma fonte de luz. Foi introduzido o índice geral de reprodução de cor Ra, onde o valor máximo de Ra é 100. Este valor diminuindo é sinal que a qualidade de cores vai baixando e o ideal é não ser menos que 80 em todos os projetos. O IRC tem um importante papel para o desempenho visual levando através das cores sensações de conforto, bem estar nos ambientes, objetos e até na pele humana para que sejam reproduzidas naturalmente, corretamente de modo que façam com que as pessoas tenham uma aparência atrativa e saudável. Figura 8 – Exemplo de IRC alto e baixo A empresa de iluminação inovadora Everlight além da aplicação do alto IRC em seus módulos de led também faz uso de outra tecnologia chamada TM-30-12. → Curiosidade 15 Esse novo modelo avalia 2 métricas, tendo como base uma escala de 99 cores que leva em consideração a fidelidade de cores (RF) e a avaliação da gama de cores (Rg), relacionada ao aumento ou diminuição da saturação. Resumindo, com esse novo método consegue medir 99 cores ao invés de somente 14 que o IRC proporciona. Auxiliando assim na fidelidade e valorização dos produtos com uso maior de cores especificas como projetos de supermecados onde a cor luz pode realçar as frutas e verduras e outro tipo de gama de cor valoriza as carnes e peixes, e entre muitas outras aplicabilidades. Acesseo site e entenda mais: http://www.everlight.com.br/produtos/tecnologia Todas essas informações técnicas apresentadas aqui se encontram nos sites de lâmpadas de luminária de led e embalagens, de maneira didática e prática. Figura 9 – Imagem de embalagens das lâmpadas de led 16 http://www.everlight.com.br/produtos/tecnologia Existem duas visões principais acerca da luz: Contempla os aspectos quantitativos dos projetos de iluminação; Visa normas de níveis de iluminação nos ambientes de trabalho; Regras dos clientes; Visa arredores próximos; Tarefa teto/piso e paredes. a) Visão objetiva ou fisiológica: Dica Iluminada Projetos que elegem e se utilizam apenas da visão objetiva são tecnicamente corretos, porém nem sempre são interessantes ou atraentes. Contempla os aspectos quantitativos da iluminação que agregam as qualidades da luz; Motivação, bem-estar e prazer; Aprecia o ambiente e as tarefas feitas local luminoso; Promove os contrastes. b) Visão objetiva ou fisiológica: Iluminação Horizontal: Leva a sensação do ativo e social. Iluminação Vertical: Leva a sensação de privacidade, relaxamento e introspecção. 1.2 Aspectos imutáveis da luz 17 Iniciando um projeto residencial2 O tamanho do ambiente versus as tarefas que serão realizadas no local; Os contrastes do ambiente com as rotinas dos usuários; O grau de precisão exigida das tarefas; Idade de quem realiza; Conhecer os hábitos e rotinas de cada usuário; Saber sobre as expectativas perante ao projeto; Inicie conversando com os moradores da residência A diversidade de iluminação irá variar de acordo com a idade, atividades realizadas e anseios dos usuários. Alguns fatores devem ser levados em consideração para determinar o nível de luz para cada situação específica: A neuroiluminação irá tratar das questões humanizadas e percepção dos espaços, alinhando o projeto luminotécnico para atingir o objetivo, com propósito de gerar experiências qualificadas e satisfatórias ao usuário. Integre o projeto com todos os envolvidos Para elaboração eficiente do projeto luminotécnico é necessário a integração entre o arquiteto, designer de interiores, engenheiro elétrico, civil e paisagista, pois todos devem trabalhar em comum acordo. 19 Para dar início ao projeto luminotécnico, é preciso antes que o projeto estrutural, arquitetônico e os complementares, como elétrico e hidráulico, estejam prontos, além de já ter definido o layout de todos ambientes. Cada ambiente deve permitir uma integração da iluminação em relação a todo mobiliário. Deve-se estudar todas as possibilidades de integrar a iluminação com arquitetura da residência e ao mesmo tempo atender realmente às necessidades dos usuários. Os níveis de iluminação devem permitir às pessoas trabalhar ou se descontrair, alinhando bem estar e funcionalidade. O processo do projeto luminotécnico e executivo A luz influencia na resposta emocional dos usuários que habitam nos espaços. A aparência e a natureza do ambiente dependem em grande parte da distribuição e do tipo de luz e sombra. O projeto de iluminação não se inicia com a seleção das luminárias, mas com a avaliação das necessidades do ocupante, suas capacidades visuais e físicas, sua idade e seu estilo de vida. Por exemplo, projetos para pessoas de mais idade requerem um aumento e precisão de luz, pois com o tempo um idoso tem perdas de visão e cor da luz azul diminui, então vem a necessidade de aplicar no projeto uma luz mais “azulada”. Deve-se considerar o uso de luminárias mais portáteis, abajures e colunas de fácil manuseio, pois as necessidades e o estilo de vida desses idosos podem mudar constantemente. 20 Após colher todas as informações, identificando todas as particularidades dos clientes, é a hora de buscar soluções para as dores desses moradores, até mesmo aquelas que eles nem imaginavam que podiam passar. Inicie o processo de escolha das luminárias e lâmpadas e depois a quantidade necessária para o ambiente com os controles de luz apropriados. Diversos critérios importantes devem ser considerados, incluindo do usuário se deslocar com segurança entre os ambientes, iluminar pessoas e objetos, ter flexibilidade em espaços multifuncionais como cozinhas e ambientes grandes e cuidado com a melhoria da eficiência energética. A referência e o símbolo com que a luminária é identificada no projeto; A quantidade de luminárias; Descrição e manual de instalação de cada luminária; Separação das luminárias por ambiente; Planilha detalhada das luminárias para orçamento; Memorial Descritivo O memorial descritivo deve separar as luminárias por ambiente e seguir as seguintes informações: Você sempre entregará o projeto luminotécnico junto com projeto de gesso e de circuitos. Segue um exemplo de projeto luminotécnico e de gesso nas próximas páginas. Estude-os com atenção! 21 Técnicas de iluminação3 a) Iluminação geral A iluminação geral previne um efeito descontínuo e mantém os níveis de iluminância recomendados para o campo de visão, fornecendo luz mais segura para atividades domésticas por todo interior da residência. A luz geral também previne diferenças excessivas de iluminação entre os ambientes. Em espaços como lavanderias e despensas ela manda a luz necessária para atividades visuais. Figura 13 – Iluminação geral aplicada em uma cozinha de apartamento / Foto: Jefferson Ohara / Projeto: Bel Guerreiro arquitetura b) Iluminação direta Esse método de iluminação faz com que predomine a luz em uma determinada direção. 26 Na iluminação direta, praticamente toda a luz converge diretamente sobre o plano horizontal e as luminárias aplicadas contra o teto emitindo seu maior fluxo para baixo. Sendo assim o teto e as paredes recebem menos luz e a variação das intensidades luminosas seguirão de acordo com as aberturas dos ângulos no projeto. Figura 14 – Iluminação direta dirigida aplicada em um quarto infantil / Foto: RP Guimarães / Projeto: Paula Contin Interiores c) Iluminação indireta A luz indireta é a mais suave, difusa e uniforme, ela consegue distribuir uniformemente todas as superfícies verticais e horizontais. Permite maior controle de ofuscamento pela fonte ficar oculta auxiliando no conforto visual. Tenha atenção no controle de reflexão inadequado da luz no teto e também cautela quanto a cor do teto pois se não houver uma reflexão clara a luz não exala para o ambiente. 27 Figura 15 – Iluminação indireta aplicada dentro da sanca de gesso em um quarto de casal / Foto: Jefferson Ohara Projeto: Ophicina Arquitetura O nome que já diz tudo, a iluminação de destaque acentua, enfatiza objetos e superfícies guiando a atenção do observador para os elementos arquitetônicos. Com uso de spots, embutidos, trilhos e sobrepor, cria-se uma diferença de iluminância maior que todas luzes nos ambientes. A luz pontual aplicada próximas das superfícies e paredes resultará em revestimentos e cortinas iluminadas. d) Iluminação de destaque Figura 16 – Iluminação destaque com spots embutidos nos quadros em uma circulação residencial / Foto: Jefferson Ohara Projeto: VPR arquitetura 28 e) Iluminação wall washer Esse efeito se caracteriza por um banho de luz sobre uma superfície vertical para valorizar elementos arquitetônicos e decorativos. A formação de um plano iluminado de modo uniforme dá a sensação de amplitude a partir de uma luz suave, com contraste por meio da silhueta. A visão do espectador se torna mais agradável quando comparada a luz de destaque. Dentro do conjunto de efeitos, o wall washer pode ser obtido de diferentes formas, escolhendo desde do uso de trilhos com spots, embutidos orientáveis e principalmente com luminárias assimétricas. Figura 17 - Iluminação wall washer com luminárias em led wall washer assimétrico / Fonte: Site Everlight 29 f) Iluminação de orientação Esse tipo de iluminação é possível com uso de luminárias de balizamento ou sinalização instaladas no rodapé, em fila ou formando caminho. Além da estética, ela traz segurança e evita perda de direcionamento da luz.Podem valorizar revestimentos e cores e consegue esse efeito é conquistado através de uma fonte de luz bem concentrada. Figura 18 – Iluminação orientação com embutidos de solo valorizando a fachada residencial / Foto: Marilia Ganassim Projeto: Mandelli e Carvalho 30 Reduzir a quantidade de luz da fonte quando necessário através do controle de automações e dimerização; Aplicação de luminárias com filtros difusores e design de luz indireta; Posicionamento da fonte de luz com ângulo para fora do ponto de visão; Evitar reflexões indesejáveis com uso de superfícies mais opacas. g) Controles de ofuscamentos 31 Classificação de tipo de fonte de luz artificial4 a) Família das lâmpadas “dicróicas” São lâmpadas de led com variados ângulos, temperaturas de cor e potências, muito utilizada em projetos por seu modelo pequeno que se encaixa com facilidade e efeitos de fachos levando para muitos projetos sensações intimistas e cênicas. Seu nome mercadológico é dicróico, fazendo um retrofit das lâmpadas halógenas dicróicas MR16 e MR11 com soquete gu10. Elas atualmente se diferenciam em dois tamanhos. Figura 19 – Modelos de lâmpadas dicroica de led e mini dicroica de led b) Família das lâmpadas PAR São lâmpadas de led com variados ângulos, temperaturas de cor e potências, muito utilizadas em projetos por sua iluminação mais abrangente, substituindo de maneira sutil luminárias de luz geral, levando mais elegância e praticidade nos ambientes. Sua classificação se diferencia de acordo 33 c) Família das lâmpadas AR's São lâmpadas de led com ângulos de 10 e 24º, que tem uma estética diferenciada, e por seu modelo levam mais brilho e sofisticação para os ambientes. Uso mais para destacar e decorar ambientes. Atualmente disponível em dois modelos de Ar70 e Ar111, que mudam pelo seu tamanho e alcance. Disponível mais em 2700K. com o tamanho, e atualmente temos as Par20, Par30 e Par38 de led com soquete E27. Figura 20 – Modelo de lâmpadas Par20, Par30 e Par38 de led Figura 21 – Modelo de lâmpadas AR70 e AR111 de led d) Família das lâmpadas tubulares São lâmpadas de led tubulares, com temperaturas de cor e tamanhos variáveis (60, 120 e 240 cm). São mais utilizadas para luminárias e dentro de sancas; seu soquete G13 tem 34 e) Família das lâmpadas bulbo e filamento São lâmpadas de led com variados formatos, temperaturas de cor, potências e soquetes. Tem modelos que funcionam com luz geral, e outros como as de filamento que se destacam pelos seus formatos e design. Seu soquete pode variar em formato E27 e E14. dois pinos que se encaixam de maneira prática. Figura 22 – Modelo de lâmpada tubular de led Figura 23 – Modelo de lâmpada bulbo, super bulbo, vela e14 e filamento de led f) Família das lâmpadas bipinos São lâmpadas de led em formatos pequenos para aplicação em pendentes, arandelas e balizadores menores. sua luz é menos potente, dando um efeito mais decorativo, mas tem 35 g) Fitas de led São fitas de led flexíveis ou rígidas de 12V ou bivolt com proteção emborrachada ou sem para uso em projetos de perfis, sancas ou mobiliários. Tem variadas temperaturas de cor e alguns formatos necessitam do driver, fonte ou plugs para sua ligação. variações de cores e formatos. Seu soquete é de pino ou bilateral. Figura 24 – Modelo de lâmpada halopin, palito e bipino de led Figura 25 – Modelo de lâmpada fita de led direta, fita 12V e fita de led neon 36 h) Perfis de led Esse novo método de aplicação nos projetos permite uma visualização linear, ampla, e possibilita variados formatos e desenhos. Dispõe de muitos formatos, podendo ser instalados desde do chão até em pequenos mobiliários. Figura 26 – Modelo de perfil de led embutir, sobrepor e abaulado Com todas essas informações técnicas e científicas, você conseguirá dar o start para seu projeto residencial e conquistar mais credibilidade no mercado da arquitetura e design, atingido acima de tudo o principal objetivo da “luz certa, no lugar certo, na hora certa, e para pessoa certa.” 37 Conclusão Finalizamos essa jornada com vontade de querer saber mais sobre esse mundo iluminado. Esse foi só o início, mais um grande passo dado sobre a iluminação nos espaços e residências de uma forma mais coerente e assertiva. Me acompanhe para dar continuidade nas aplicações de luz e entender mais acerca da neuroiluminação nos ambientes residenciais, com mais informações técnicas sobre tipos de luminárias e novidades no mercado mundial e também sobre estudos da neurociência sobre a iluminação integrativa nos ambientes, principalmente nos projetos comerciais - que serão abordados em módulos futuros. Saudações cheias de luz! Renata Catânio 42 REFERÊNCIAS ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8995:2013. CRIZEL, Lori. Neuroarquitetura: neuroarquiteura, neurodesign e neuroiluminação. Cascavel: Lori Crizel, 2020. INNES, Malcolm. Iluminação no design de Interiores. São Paulo: GG, 2014. LAROCCA, Alexandro Gasparini, CATÂNIO, Renata, PERES, Mayara Fernanda Pontes. Conforto Ambiental. Maringá: Unicesumar , 2017. GUERRINI, P. D. Iluminação: Teoria e Projeto. São Paulo: Senac Sp, 2007. VIANNA, S. N. Gonçalves, S. C. J. Iluminação e Arquitetura. São Paulo: UniABC, 2001. 43