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Profa. MSc. Kelly Marinho UNIDADE I Fisiologia do Sistema Regulador Controla as funções orgânicas do organismo. Integração com o meio ambiente. Estímulo – interpretação – resposta. Originário de um folheto embrionário: ectoderme – placa neural – 3ª semana de gestação – tubo neural – parte frontal encéfalo. Sistema nervoso Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações dos meios interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC. Integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada. Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC. Funções do sistema nervoso Divisão anatômica Sistema nervoso Sistema nervoso Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Encéfalo Gânglios Medula espinhal Nervos Terminações nervosas Divisão funcional Componentes aferente-sensitivos. Componentes eferente-motores. Sistema nervoso Sistema nervoso Sistema somático Sistema visceral Sistema nervoso: somático e autônomo. Sistema nervoso somático: voluntário – musculoesquelético. Sistema nervoso autônomo: involuntário (musculatura lisa, cardíaca, secreção de glândulas exócrinas) Sistema nervoso Parassimpático (Snap) Simpático (Snas) SNC Recebe, analisa e integra informações. Tomada de decisões e envio de ordens. Sistema nervoso Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/ Encéfalo (crânio) Medula espinhal (canal vertebral) Cerebelo Tronco encefálico Cérebro Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Ponte Bulbo SNC SNC Sistema nervoso Fonte: http://www.auladeanatomia.com/neurologia/snervoso.htm Cérebro Tronco encefálico Cerebelo Cerebelo Bulbo Ponte Mesencéfalo Diencéfalo Telencéfalo Meninges: envolvem o SNC – 3 folhetos de tecido conjuntivo. Dura-máter: + externa – contato direto com o crânio + grossa. Aracnoide: intermediária. Pia-máter: + fina + interna – resistência ao tecido cerebral. Sistema nervoso Fonte: https://www.msdmanuals.c om/pt/casa/disturbios- cerebrais,-da-medula- espinal-e-dos- nervos/biologia-do- sistema-nervoso/medula- espinhal Pia-máter Aracnoide Dura-máter Medula espinal Meninges Fonte: https://brasilescola.u ol.com.br/biologia/me ninges.htm Meningite Dura-máter Aracnoide Pia-máter Dividido em 4 lobos: Lobo frontal: (córtex frontal) – maior responsável pela linguagem, comportamento, pensamento- “inteligência” (raciocínio). Lobo occipital: visão. Lobo temporal: audição. Lobo parietal: interpretação, sensibilidade (tato/olfato). Sistema nervoso – cérebro Fonte: http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/01/lobos-cerebrais.jpg Lobo frontal Lobo temporal Lobo parietal Lobo occipital Compõe 80% do diencéfalo, consiste em duas massas ovuladas pareadas de substância cinzenta, organizada em núcleos, com tratos de substância branca em seu interior. Entre o tronco encefálico e o cerebelo. Estação retransmissora de impulsos nervosos para o córtex cerebral. Sensibilidade. Motricidade. Comportamento emocional. Ativação do córtex. Papel no mecanismo de vigília e alerta. 2 hemisférios. Sistema nervoso central – diencéfalo – tálamo Constituído fundamentalmente de substância cinzenta que se agrupa em núcleos. Controle do sistema nervoso autônomo. Regulação da temperatura corporal. Regulação do comportamento emocional. Regulação do sono e da vigília. Regulação da ingestão de alimentos. Regulação da ingestão de água. Regulação da diurese. Regulação do sistema endócrino. Geração e regulação de ritmos circadianos. Sistema nervoso central – diencéfalo – hipotálamo Cerebelo É um centro para o controle dos movimentos iniciados pelo córtex motor (possui extensivas conexões com o cérebro e a medula espinhal). Recebe informações do córtex motor e dos gânglios basais de todos os estímulos enviados aos músculos. Relaciona-se com os ajustes dos movimentos, do equilíbrio, da postura e do tônus muscular. Sistema nervoso central Tronco encefálico Recebe informações sensitivas de estruturas cranianas e controla os músculos da cabeça. Contém circuitos nervosos que transmitem informações da medula espinhal até outras regiões encefálicas e em direção contrária. Regula a atenção: mediada pela formação reticular (agregação difusa de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma rede de fibras nervosas que ocupa a parte central do tronco encefálico). Corpos de neurônios que se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que, por sua vez, se agrupam em feixes denominados tratos, fascículos ou lemniscos. Sistema nervoso central Nervos cranianos: 12 pares I. Olfatório II. Óptico III. Oculomotor IV. Troclear V. Trigêmeo VI. Abducente VII. Facial VIII. Vestibulococlear IX. Glossofaríngeo X. Vago XI. Acessório XII. Hipoglosso Sistema nervoso periférico Fonte: http://www.medicina.ufmg.br/ neuroexame/images/nervos2 0cranianos/image.jpg NERVO II Nervo óptico NERVO I Nervo olfatório NERVO III Nervo oculomotor NERVO IV Nervo troclear NERVO VI Nervo abducente NERVO XII Nervo hipoglosso NERVO V Nervo trigêmeo NERVO VII Nervo facial NERVO VIII Nervo vestíbulococlear NERVO XI Nervo glossofarígeo NERVO X Nervo vago NERVO XI Nervo acessório Nervos espinhais: 31 pares Fazem conexão com a medula espinhal e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e parte da cabeça. 8 pares de nervos cervicais. 12 torácicos. 5 lombares. 5 sacrais. 1 coccígeo. Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal (sensitiva) e ventral (motora), as quais se ligam, respectivamente, aos sulcos lateral posterior e lateral anterior da medula através de filamentos radiculares. Sistema nervoso periférico Nervos espinhais: 31 pares Sistema nervoso periférico Fonte: http://www.auladeanatomia.co m/neurologia/niveismedula.jpg Base do crânio Intumescência cervical Intumescência lomobossacral Cone medular (extremidade da medula espinhal) Filamento terminal interno da pia-máter Terminação do saco dural Filamento terminal externo da dura-máter Cóccix Nervo coccígeo Sacro Cauda equina Nervos cervicais Nervos torácicos Nervos lombares Nervos sacrais e coccígeos 8º nervo cervical sai abaixo da vértebra C7 (existem 8 nervos cervicais, mas somente 7 vértebras cervicais) 1º nervo cervical (C1) sai acima da vértebra C1 Nervos São fibras nervosas motoras e sensitivas que se associam com fibras colágenas. Podem ser mielínicos e conter em seu interior fibras amielínicas. Gânglios: raiz dorsal do nervo – agrupamento de corpos de neurônios no SNP – aparecem como pequenas dilatações em certos nervos. Terminações nervosas: sensitivas e motoras. Sistema nervoso periférico Fonte: http://image.slidesharecdn.com/sistemanervosoricar doanjos-141002033923-phpapp01/95/sistema- nervoso-7-638.jpg?cb=1412221199 Gânglios nervosos Bainha de mielina Axônio Quais estruturas compõem, respectivamente, o SNC e o SNP? Interatividade Quais estruturas compõem, respectivamente, o SNC e o SNP? Resposta Fonte: https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-nervoso/ Encéfalo (crânio) Medula espinhal (canal vertebral) Cerebelo Tronco encefálico Cérebro Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Ponte Bulbo SNC Neurônios: recebem e transmitem impulsos nervosos – excitáveis. Unidade funcional, anatômica e estrutural do sistema nervoso. Transmissão do impulso: potencial de ação. Corpo celular ou pericário, dendritos, axônio, terminal sináptico/axônico. Células da Glia (neuroglia). Sustentação e proteção neuronal: ocupam espaços entre neurônios. Modula a atividade neuronal. Astrócitos, micróglia e oligodendrócitos. Células ependimárias e células de Schwann. Células do sistema nervoso Estrutura básica do neurônio Corpo celular, pericárdio ou soma: Onde se localizam o núcleo e as estruturas citoplasmáticas: centro metabólico do neurônio. Função: sintetizar todas as proteínas neuronais e realizar a maioria dos processos de degradação e renovação de constituintes celulares. Do corpo celular partem prolongamentos: dendritos e axônios. AVE: destrói o corpo celular – não terá nutrientes. Neurônio Estrutura básica do neurônio Dendritos: prolongamentos geralmente curtos. Conduz os impulsos nervosos e capta estímulos provenientes de outro neurônio ou células sensoriais. Axônio: prolongamento longo, fino e único. Transmite impulsos dos dendritos para outras células. O local onde é gerado o impulso é chamado zona de gatilho. Terminal sináptico/axônico: dilatação – botão sináptico – dentro contém vesículas com os neurotransmissores. Neurônio Neurônio Fonte: http://s3-sa-east-1.amazonaws.com/descomplica- blog/wpcontent/uploads/2015/06/8815348_orig.jpg Fonte: http://www.psiqweb.med.br/site/F BArquivos/NO/00000290/0000029 0_613.jpg Dentritos Corpo celular Núcleo Axônio Ramificações terminais do axônio Sentido do impulso nervoso Dendritos (terminal de recepção) Terminal de axônio (terminal de transmissão) Corpo Axônio Bainha de mielina Nodo de Ranvier Sentido de propagação Classificação dos neurônios: quanto à morfologia e ao tamanho dos seus prolongamentos. Multipolares: possuem vários dendritos e 1 axônio, córtex cerebelar e cerebral, Purkinje. Bipolares: 2 prolongamentos deixam o corpo celular, 1 dendrito e 1 axônio – retina, mucosa olfatória. Pseudounipolares: corpos celulares em gânglios sensitivos de nervos cranianos e espinais – apenas um prolongamento – divide-se em 2 ramos: periférico e central. Neurônio Neurônio Fonte: http://mol.icb.usp.br/index.php/9-2- tecido-nervoso/ UNIPOLAR BIPOLAR MULTIPOLAR TIPOS DE NEURÔNIOS Células da glia: células mais frequentes do tecido nervoso, que se relacionam aos neurônios – suporte e nutrição, 10 células da glia para cada neurônio – não neuronais. Astrócitos: têm a forma de estrela, com inúmeros prolongamentos; em grande quantidade, apresentam-se sob duas formas: astrócitos protoplasmáticos, localizados na substância cinzenta, relacionados ao corpo do neurônio; e astrócitos fibrosos, localizados na substância branca, relacionados à fibra nervosa. Funções: preenchimento, sustentação e isolamento de neurônios. Células do sistema nervoso Oligodendrócitos: organizam-se em dois tipos: oligodendrócito satélite (junto ao pericário e aos dendritos) e oligodendrócito fascicular (junto às fibras nervosas), sendo os últimos responsáveis pela formação da bainha de mielina em axônios no SNC (isolante elétrico). Microgliócitos: células pequenas com poucos prolongamentos, presentes tanto na substância branca, como na substância cinzenta, com principal função de fagocitose de corpos estranhos e restos celulares (defesa). Células do sistema nervoso Células ependimárias ou ependimócitos: Revestem as paredes dos ventrículos cerebrais, do aqueduto cerebral e do canal da medula espinhal. Ajudam a manter o fluxo do liquor dentro dos ventrículos. Células epiteliais coroides: plexo coroide – produção do liquor. Células de Schwann: formam a bainha de mielina no SNP, cada célula forma um segmento de mielina, fazem fagocitose do neurônio lesado e regeneração do axônio. Células do sistema nervoso Células do sistema nervoso Fonte: https://static.biologianet.com/conteudo/image s/as-celulas-glia-apresentam-diversos-tipos- celulares-exercendo-as-mais-diversas- funcoes-586ba89d38eea.jpg Fibras nervosas: formadas pelo prolongamento do neurônio (axônio) e seus envoltórios – mielínicas e amielínicas Tipo A (alfa, beta ou gama): grande calibre mielinizadas. 100 m/s – dor pulsátil e lancinante. Tipo B = médio calibre: fibras eferentes pré-ganglionares do SNA – finamente mielinizada. Tipo C = pequeno calibre: pós-ganglionares do SNA – baixa velocidade de condução- amielínicas – dor lenta e difusa. Alfa => proprioceptores dos músculos esqueléticos e sensibilidade tátil. Beta => mecanorreceptores da pele (tátil). Gama => dor e frio. Sistema nervoso Funções da bainha de mielina: Isolante elétrico. Proteção. Aumento da velocidade da condução do estímulo elétrico-motor: mielínicos – 400 km/h. Sem mielina – 30 km/h. Sistema nervoso Mielinizadas: Apresentam bainha de mielina. Aumentam a velocidade de propagação de impulsos nervosos. Apresentam os nódulos de Ranvier: saltatórios. Não mielinizadas: Não apresentam bainha de mielina. Diminuem a velocidade de propagação de impulsos nervosos. Fibras nervosas Neurônio: repouso – superfície interna – eletricamente menos positiva que a externa. Estímulo: despolarização – inversão da carga elétrica na membrana plasmática. Potencial de ação: a diferença de potencial entre as duas faces da membrana plasmática durante a despolarização. Retorno ao repouso: repolarização. Sinapse Fonte: https://static.stoodi.com.br/images/exercises/f43749ce78d241d08 c7b6294d937b715/70e0d4040e4f51fb15f0e63516772692dcae7c 341b47667a1efb5890e996cab4.png?versionId=wTpzrl0mGNPmg NdguBqCJtob2FvKQINE É uma região de contato muito próximo entre a extremidade do axônio de um neurônio e a superfície de outras células. Essas células podem ser tanto outros neurônios como células sensoriais, musculares ou glandulares. Há um pequeno espaço entre as membranas celulares: espaço sináptico ou fenda sináptica. É formada pela terminação pré-sináptica, fenda sináptica e membrana pós-sináptica. Sinapse Axodendrítica: axônio 1º neurônio com dendrito do 2º neurônio. Axoaxônica: axônio 1º neurônio com axônio 2º neurônio. Axossomática: axônio 1º neurônio com corpo 2º. Dendrodendrítica: dendrito 1º neurônio com dendrito do 2º neurônio. Fluxo de informação é do axônio terminal para o neurônio alvo, assim, o axônio terminal é chamado de pré-sináptico (conduz a informação para a sinapse) e o neurônio alvo é chamado de pós-sináptico (conduz a informação a partir da sinapse). Sinapse – regiões Sinapse – regiões Fonte: http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/axon1a.gif A. Uma sinapse axodendrítica. B. Uma sinapse axossomática. C. Uma sinapse axoaxônica. Sinapse elétrica Permite o livre trânsito de íons de uma membrana a outra. Dessa maneira, o potencial de ação passa de uma célula para outra muito mais rápido que na sinapse química, não podendo ser bloqueado. Atua na atividade sincronizada. Ocorre em músculo liso e cardíaco, em que a contração ocorre por um todo em todos os sentidos. Impulso elétrico. Cerebral. Livre fluxo de íons. + rápidas. Junções comunicantes. Sinapse Sinapse Fonte: http://image.slidesharecdn.com/fisiologiasist emanervoso-141101094747-conversion- gate01/95/fisiologia-sistema-nervoso-5-638 Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana se torna permeável ao sódio (abertura dos canais de sódio). Como a concentração dessa região é maior fora do que dentro da célula, o sódio atravessa a membrana no sentido interior da célula. Essa inversão é transmitida ao longo do axório – despolarização. Essa rápida alteração do potencial elétrico se designa potencial de ação. No final da despolarização fecham-se os canais de sódio e abrem-se os canais que permitem a deslocação do potássio para fora da célula, permitindo a repolarização da membrana. Uma vez atingido o potencial de repouso, a bomba de sódio- potássio encarregar-se-á de manter constante o potencial elétrico e as concentrações iónicas características. Área de repolarização Estimulo Sinapsequímica (excitatória ou inibitória) Acontece quando o potencial de ação (impulso) é transmitido através de mensageiro químico (neurotransmissores) que se liga a um receptor (proteína); na membrana pós-sináptica, o impulso é transmitido em uma única direção, podendo ser bloqueado e em comparação com sinapse elétrica, a sinapse química é muito mais lenta. Quase todas as sinapses do tipo SNC são químicas. Cada neurônio pode produzir somente um tipo de transmissor. Sinapse química Sinapse química excitatória Um neurotransmissor (serotonina, glutamato ou acetilcolina) se liga ao seu receptor na membrana do neurônio pós-sináptico e induz que se abra um canal catiônico na membrana e Na+ entre no meio intracelular, gerando uma despolarização do neurônio a partir do aumento da concentração de íons positivos (e assim se transmite o sinal, o neurônio se despolariza e essa despolarização vai percorrendo todo o axônio, sendo rapidamente repolarizado depois de passar por ele). Causa uma mudança elétrica excitatória no potencial pós- sináptico. Sinapse química Sinapse química inibitória Acontece quando um neurotransmissor (GABA e glicina) se liga a proteínas transmembranas que abrem canais iônicos, assim como os excitatórios, mas os canais da sinapse inibitória abrem canais para a entrada de Cl- na célula e para saída de K+; logo, contribui para uma hiperpolarização do neurônio (o meio intracelular fica muito mais negativo) e isso inibe a propagação do impulso nervoso. As sinapses inibitórias causam um potencial pós-sináptico inibitório. Sinapse química Sinapse química Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/sinapse/ Célula pré-sináptica Potencial de ação Terminal axônico Canais de Ca2+ controlados por voltagem Vesículas sinápticas Neurotransmissor Fenda sináptica Membrana plasmática da célula pós-sináptica Proteínas de ancoragem Neurotransmissor ligado ao receptor Célula pós- sináptica Receptor Vias de transdução do sinal A ligação do neurotransmissor ao receptor ativa vias de transdução do sinal. O neurotransmissor se difunde pela fenda sináptica e se liga aos receptores. O Ca2+ sinaliza para as vesículas. As vesículas ancoradas liberam o neurotransmissor por exocitose. As vesículas se movem para a membrana. Os canais de Ca2+ controlados por voltagem se abrem. O Ca2+ entra na célula. O potencial de ação chega ao terminal axônico. Membrana plasmática da célula pré-sináptica Ca2+ Excitatória. Inibitória. Um impulso chegando no terminal pré-sináptico provoca a liberação do neurotransmissor. A. As moléculas se ligam aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Na+ entra na célula pós-sináptica através dos canais abertos, a membrana se tornará despolarizada. B. As moléculas se ligam aos canais de íon, cuja abertura é controlada pelo transmissor, na membrana pós-sináptica. Se o Cl- entra na célula pós-sináptica, através dos canais abertos, a membrana se tornará hiperpolarizada. Sinapse química Fonte: http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/rec1b.gif Os axônios são prolongamentos maiores cuja função é transmitir impulsos nervosos do corpo celular para outras células, permitindo, desse modo, a ligação entre células. Essa passagem da informação de um neurônio para outra célula é feita através das sinapses. A figura ilustra esse processo. Analise-a e explique qual sinapse está ocorrendo. Interatividade Terminação do axônio Axônio Mitocôndria Fenda sináptica Neurotransmissores Dentrito do neurônio receptor do impulso Receptores Os axônios são prolongamentos maiores cuja função é transmitir impulsos nervosos do corpo celular para outras células, permitindo, desse modo, a ligação entre células. Essa passagem da informação de um neurônio para outra célula é feita através das sinapses. A figura ilustra esse processo. Analise-a e explique qual sinapse está ocorrendo. Sinapse química inibitória: o potencial de ação é transmitido através de neurotransmissor que se liga a um receptor na membrana pós-sináptica. Íons cálcio agitam as vesículas sinápticas que são lançadas na fenda sináptica. No neurônio pós-sináptico está acontecendo a hiperpolarização íons cloreto entrando na membrana neuronal. Resposta Terminação do axônio Axônio Mitocôndria Fenda sináptica Neurotransmissores Dentrito do neurônio receptor do impulso Receptores Possibilitam que os impulsos nervosos de uma célula influenciem os impulsos nervosos de outro. Transportam, aumentam ou modulam sinais entre neurônios e outras células do corpo. Mensageiros químicos. Neurotransmissores Fonte: autoria própria Dopamina Controla níveis de estimulação e controle motor em muitas partes do cérebro. Relacionada à memorização. Controla sistema motor fino. Se sinalizar o receptor D2: efeito inibitório. Se sinalizar o receptor D1: efeito excitatório. Neurotransmissor Serotonina Esse é um neurotransmissor que é incrementado por muitos antidepressivos e é conhecido como o “neurotransmissor do bem-estar”. Tem um profundo efeito no humor, na ansiedade e na agressão. Se sinalizar o receptor 5HT1: inibitório. Se sinalizar o receptor 5Ht4: excitatório. Neurotransmissor Acetilcolina – ACh Acetil COA + colina. Encontrada na junção neuromuscular. Sinapses entre nervo vago e fibras cardíacas: bradicardia. Sinapses dos gânglios: sistema motor-visceral. SNC: memória. Neurotransmissor Noradrenalina Substância química que induz a excitação física e mental e bom-humor. Mediadora dos batimentos cardíacos, pressão sanguínea e taxa de conversão de glicogênio (glucose) para energia. Relacionada ao aumento do influxo celular de cálcio e a manter a pressão sanguínea em níveis normais. Neurotransmissores Glutamato Principal neurotransmissor excitante do cérebro, vital para estabelecer os vínculos entre os neurônios que são a base da aprendizagem e da memória a longo prazo. Encefalinas e endorfinas São opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam a dor e reduzem o estresse. Elas podem estar envolvidas nos mecanismos de dependência física. Neurotransmissores Receptores colinérgicos Receptores Fonte: https://afh.bio.br/sistemas/nervoso/4.php SNMS SNA PS SNA PS Musculoesquelético Receptor nicotinico Músculo cardíaco Receptor muscarinico Músculo liso Receptor muscarinico ↑ da contração ↓ da contração ↓ da contração ↑ da contração Receptores adrenérgicos Receptores Fonte: http://aneste.org/adrenrgicos-e-aminas-simpaticomimticas--aula-4-por-layla-salom.html Tipos Tecidos Respostas Musculatura lisa vascular Contraç ã o Contraç ã o Terminais neurais Musculatura lisa vascular Contraç ã o Coraç ã o Aparelho justaglomerular ↑ Contratilidade, ↑ FC Liberaç ã o de renina Musculatura lisa vascular Relaxamento Relaxamento Tecido adiposo Tipo de estímulo ao qual responde (natureza do estímulo/função): Fotorreceptores: cones (cor) e bastonetes – captados pela visão por meio de estímulos luminosos – olhos. Termorreceptores: temperatura – captados pelo tato por meio de estímulos térmicos (pele da face, pés e mãos). Mecanorreceptores: captados pela audição e pelo tato por meio de estímulos mecânicos (de pressão) – nos ouvidos são capazes de captar ondas sonoras. Quimiorreceptores: gustação – captados pelo olfato e pelo paladar por meio de substâncias químicas, detectando-as. Nociceptores: dor. Classificação dos receptores sensitivos Substância branca na periferia e cinzenta no centro. Cinzenta: corpos de neurônios e fibras amielínicas – H medular. Branca: vias medulares – transmitem impulsos sensitivos e motores através da medula – axônios com bainha de mielina (cor esbranquiçada). Substância branca. Funículos: Anterior. Lateral. Posterior: dividido pelo sulco intermédio posterior em fascículo grácil e fascículo cuneiforme – função sensitiva. Medula espinhal Fonte: https://www.slideshare.net/joanadarcs7/anatomia-sistema-central/51 Substância cinzenta. Cornos ou coluna. Anterior: possui neurônios motores. Lateral: possui neurônios do SNA – pré-ganglionar. Posterior: possui neurônios sensitivos. Medula espinhal Fonte: http://www.biowiki.com.br/doku.php?id=medula_espinhal Corno lateral Corno posterior Raiz nervosa posterior Gânglio espinhal Ramo posterior Raiz nervosa anterior Tronco nervoso Ramo anterior Corno anterior Componentes de um reflexo: Receptor sensitivo: o receptor sensitivo responde a um tipo específico de estímulo. Neurônio sensitivo: condução do impulso nervoso de receptor sensitivo por neurônio sensitivo para os terminais localizados na substância cinzenta do SNC – raiz dorsal. Neurônios associativos (localizados no interior da medula, na substância cinzenta). Neurônio motor: impulsos desencadeados pelo centro integrador se distribuem para fora da medula espinhal ao longo do neurônio motor – raiz ventral. Efetor: parte do corpo que responde ao impulso nervoso motor. Reflexo Reflexo Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0 000002162/0000026036.jpg Neurônio motor Neurônio sensitivo Neurônio de associação Bíceps Medula espinal Nervo Raiz ventral Raiz dorsal A atividade do chat apresenta o conteúdo abordado nos subitens desta unidade, é importante para aprofundar seus conhecimentos em relação ao sistema nervoso. Será possível analisar a importância desse sistema para nosso organismo. Atividade do chat ATÉ A PRÓXIMA!
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