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15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 1/14
NÃO PODE FALTAR
 PRINCIPAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA NERVOSO E INERVAÇÕES
Carlos Alberto Tre� Junior
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CONVITE AO ESTUDO
No corpo humano, as funções orgânicas e a percepção do ambiente são de
responsabilidade do sistema nervoso, ou seja, é o sistema que controla e coordena
as funções de todos os demais sistemas e que, ao receber o estímulo na superfície
do corpo, é capaz de interpretá-lo e desencadear respostas para ele. 
Nesta unidade, estudaremos o sistema nervoso, suas estruturas, funções e como
consegue controlar todo nosso corpo em milésimos de segundos. Entenderemos os
motivos de o ser humano não precisar se lembrar de respirar ou de fazer o coração
pulsar.
Na Seção 1, falaremos sobre como o sistema nervoso funciona, as suas estruturas e
funções, assim como de que forma o cérebro gerencia nosso corpo e as partes
especí�cas de suas ações.
Fonte: Shutterstock.
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15/02/2022 lddkls212_ana_apa_neu
https://colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=educacao%40cppjardinopolis.sap.sp.gov.br&usuarioNome=LEANDRO+PACHECO+BIDIA&disciplinaDescricao=ANATOMOFISIOLOGIA+DO+AP… 2/14
Na Seção 2, conheceremos a medula espinal, sua estrutura anatômica e funcional e
como ela transporta a informação para o resto do corpo.
Por �m, na Seção 3, veremos o sistema nervoso periférico, que tem a principal
função de receber a informação do meio externo e transformá-la em informação
para o corpo humano.
Isso fará com que você conheça as partes do sistema nervoso e a relação com a
educação física. 
PRATICAR PARA APRENDER
Caro aluno, o cérebro é um dos órgãos que ainda necessita de muito estudo por
parte dos pesquisadores. Nesta seção, conheceremos um pouco do que já foi
descoberto e qual a relação com a educação física.
Estudaremos sobre o tecido nervoso, o qual é responsável por todo o sistema
nervoso, os neurônios, sua estrutura e �siologia. Também, aprenderemos sobre o
sistema nervoso, tronco encefálico, meninges, substância branca e substância
cinzenta.
Para o professor de educação física, é importante conhecer essas estruturas, pois,
quando se ensina a técnica de qualquer esporte, a aprendizagem está diretamente
ligada ao sistema nervoso, às associações e como fazer com que o aluno aprenda
mais rápido e melhor. Da mesma forma, no ensino das estratégias táticas para jogo
coletivo, entender as movimentações e como utilizar a memória tanto motora como
espacial para resolver problemas esportivos.
No Brasil e em todo o mundo, existe uma epidemia de obesidade, em que mais de
¼ da população está acima do peso. Muitas se sentem com baixa autoestima após
tentativas frustradas de emagrecimento por diversos motivos.
Um dos tratamentos não invasivos que pode auxiliar na perda de peso é a utilização
da sibutramina. Ela foi criada para ser um antidepressivo, contudo identi�cou-se
que age em neurotransmissores especí�cos. 
Nesta situação-problema, um aluno pede a sua recomendação como professor de
educação física. Ele quer saber as seguintes informações: como a sibutramina
funciona? Quando tomar?
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Tem efeito colateral? 
Estudaremos esse universo muito explorado, mas que ainda tem muito a se
conhecer.
CONCEITO-CHAVE
O SISTEMA NERVOSO
A importância do sistema nervoso se dá em razão de esse sistema controlar e
ordenar as funções do nosso corpo humano. Perceba que, quando acontece um
estímulo, o nosso sistema nervoso responde de alguma forma.
O tecido nervoso é formado pelos neurônios e pelas células gliais, que ocupam os
espaços entre os neurônios, com funções de sustentação e revestimento, além de
modular as atividades neuronais e de defesa.
No sistema nervoso, a unidade morfofuncional é o neurônio. Neurônios são células
extremamente excitáveis, que se comunicam entre si ou com células efetuadoras.
Apesar de ser de alta complexidade, os neurônios são divididos em três tipos:
aferente e eferente, órgão efetuador e de associação.
Figura 4.1 |  Neurônio aferente
Fonte: Deep Learning Book (2020)
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O neurônio do tipo aferente tem a função de levar as informações (modi�cações no
ambiente externo para o meio interno) ao sistema nervoso central; o eferente leva o
impulso elétrico para o órgão efetuador, que pode ser um músculo ou uma
glândula; o de associação realiza a conexão entre os neurônios, sendo eles de maior
quantidade no ser humano, pois permitem desenvolver as funções psíquicas.
O sistema nervoso é dividido em parte central, que corresponde ao sistema nervoso
central, e parte periférica, que corresponde ao sistema nervoso periférico, além de
uma divisão autônoma em duas partes: a simpática e a parassimpática. 
O sistema nervoso central é responsável pela recepção do estímulo, tanto de
comando como desencadeando resposta; já a porção periférica é constituída pelas
vias que conduzem os estímulos ao sistema nervoso central ou para os órgãos
efetuadores. Todo o sistema nervoso central é formado por estruturas que se
encontram no esqueleto axial, formado pela medula espinhal e pelo encéfalo.
Figura 4.2 | Sistema nervoso central
Fonte: Deep Learning Book (2020)
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Durante toda a evolução do sistema nervoso central, desde a fase embrionária até a
maturação completa, algumas partes se desenvolvem para formar as estruturas. O
telencéfalo e o diencéfalo originam o cérebro; os hemisférios do cérebro são de
origem telencefálica. O metencéfalo origina o cerebelo e a ponte, enquanto o
mielencéfalo dá origem ao bulbo. Para a formação da medula espinhal, o tubo
neural da medula primitiva é evoluído para medula espinhal. Uma outra parte é o
tronco encefálico, formado pelo mesencéfalo, pela ponte e pelo bulbo, que são
unidos aos hemisférios cerebrais pelos pedúnculos cerebrais.
Figura 4.3 | Tronco encefálico
Fonte: Estudo Prático (2020)
O tronco encefálico está entre a medula espinhal e o diencéfalo, situando-se na
parte anterior ao cerebelo. No tronco encefálico, encontra-se o bulbo e o
mesencéfalo, sendo caudal e cranial, respectivamente, e a ponte localizada entre
ambos. O bulbo possui a forma de um tronco de cone, no qual a extremidade
inferior se prolonga com a medula espinhal, contudo não há uma demarcação
limítrofe entre a medula e o bulbo. O mesencéfalo está separado da ponte por um
sulco que passa pela base dos pedúnculos cerebrais, unindo-se gradualmente ao
diencéfalo na porção superior.
Figura 4.4 | Sistematização da ponte
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Fonte: Kenhub (2020)
A ponte �ca localizada entre o mesencéfalo e o bulbo, assumindo a porção anterior
do cerebelo. Pode-se observar estrias transversais, em virtude dos numerosos
feixes das �bras transversais que convergem em um feixe mais denso e robusto, o
pedúnculo cerebelar superior.A anatomia do cerebelo é formada por dois grandes hemisférios, que são
conectados ao centro pelo osso. Muitas �ssuras transversais dividem o cerebelo em
três lobos (anterior, posterior e nódulos pequenos) e vários lóbulos. As folhas
nodulares �oculentas são formadas por �óculos e nódulos. O cerebelo origina-se do
metencéfalo, situando-se posteriormente ao bulbo e à ponte. Ele está separado do
lobo temporal por uma prega da dura-máter chamada tentório do cerebelo. 
Para unir o cerebelo à ponte e ao mesencéfalo, os pedúnculos cerebelares médio e
superior são responsáveis por tal ação. Já os pedúnculos inferiores realizam a união
entre cerebelo e bulbo. 
O prosencéfalo corresponde ao cérebro, ocupando grande parte da cavidade
craniana, e que se diferencia em diencéfalo e telencéfalo. Os hemisférios cerebrais
são o desenvolvimento lateral e posterior do telencéfalo, que se desenvolvem
enormemente ao ponto de encobrir completamente o diencéfalo, fazendo com que
seja visível apenas pela face inferior do cérebro.
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O diencéfalo divide-se em tálamo, hipotálamo, metatálamo, epitálamo e subtálamo.
O tálamo são duas massas ovoides, volumosas, de substância cinzenta, sendo
dispostas uma de cada lado, na porção látero-posterior do diencéfalo. Essa
estrutura associada aos corpos geniculados formam o metatálamo.
REFLITA
A glândula hipó�se é responsável pela produção de diversos hormônios e
está localizada na base do encéfalo, bem abaixo do diencéfalo. A principal
função é estimular a produção de outros hormônios e por outras gônadas,
dentre eles, os hormônios sexuais e de crescimento.
Já sabemos que as pessoas em busca do corpo perfeito ou de performance
usam esse tipo de hormônio. Esse tratamento deve ser recomendado
apenas por um médico, pois a prescrição dele não está dentre as
prerrogativas dos professores de educação física. Cabe ao pro�ssional
conhecer como é a ação no corpo e quais são as alterações morfológicas e
�siológicas. 
Re�ita sobre isso!
O hipotálamo possui uma dimensão menor e se localiza na região inferior do
tálamo. Funcionalmente, ele participa do controle de diversos comportamentos
cognitivos, principalmente devido à sua ligação com as regiões anatômicas
responsáveis por tais atividades. No entanto, as principais funções do hipotálamo
incluem a regulação da ingestão de alimentos e líquidos, a regulação da atividade
sexual e a reprodução e o controle das atividades autônomas. Outras atividades do
hipotálamo incluem regulação do humor, controle de várias atividades endócrinas,
resposta ao estresse, regulação da temperatura e controle do ritmo circadiano.
O epitálamo está situado na transição com o mesencéfalo, sendo a glândula pineal
a estrutura mais visível, e possui como função principal a secreção de melatonina. Já
o subtálamo está na zona de transição entre diencéfalo e o mesencéfalo, possível
localizar apenas em peças seccionadas frontalmente.
ASSIMILE
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O AVC é uma das principais causas de mortes no Brasil e no mundo. Atinge
pessoas com inúmeros fatores de risco, como obesidade, inatividade física,
alimentação rica em gordura e, principalmente, hipertensão. A hipertensão
é o principal fator de risco para AVC, e possui um alto índice tanto de
mortalidade quanto de morbidade. Quando falamos de morbidade, a
referência são as sequelas deixadas, e uma delas é a hemiplegia, que se trata
da paralisia de um dos lados do corpo. É causada em duas situações:
quando há obstrução de uma das artérias ou vias cerebrais ou quando há o
rompimento de uma delas. Em ambas as situações, a cápsula interna é
lesionada e, quando há lesões, elas são decorrentes da hemorragia ou das
obstruções e ocorre o AVC.
O telencéfalo é constituído por dois hemisférios cerebrais e uma parte mediana,
denominada �ssura longitudinal do cérebro, que possui como função unir um
hemisfério ao outro. O córtex cerebral está localizado na camada super�cial do
cérebro, e possui um tamanho muito maior que a cavidade craniana, por isso, ele se
dobra, tendo as partes separadas por sulcos, dividindo o cérebro em lobos, sendo
eles: lobo frontal, pariental, occipital, temporal, insular e límbico. Os dois últimos
não estão na superfície cerebral; eles se encontram em regiões mais internas.
Figura 4.5 | Divisão do cérebro
Fonte: Estudo Prático (2020)
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O cérebro é formado por dois tecidos, chamados substância branca e substância
cinzenta. A substância cinzenta é formada por corpos celulares neuronais, criando
uma camada super�cial mais externa dos hemisférios cerebrais, ligados
diretamente à cognição e ao processamento das informações. Já a substância
branca é formada por axônios mielinizados, com a função de conectar várias áreas
do cérebro, sendo elas divididas em três categorias:
•  Fibras de projeção: possuem sua origem no córtex cerebral e terminam em outras
regiões do cérebro e estruturas subcorticais.
•  Fibras de associação: fazem a ligação entre as mais diferentes regiões do córtex
cerebral dentro de um único hemisfério.
•  Fibras de comissurais: são �bras inter-hemisféricas, pois ligam áreas idênticas nos
dois hemisféricos, sendo o corpo caloso o maior feixe comissural. 
O encéfalo e a medula espinhal são protegidos por membranas ou lâminas de
tecido conjuntivo, as quais são chamadas de meninges. Elas são divididas em dura-
máter, aracnoide e pia-máter. 
A dura-máter é a meninge que �ca localizada mais externamente e diretamente
abaixo do crânio. Composta por duas membranas: uma externa, chamada de
periosteal, que é bastante aderente ao crânio e rica em �bras nervosas e vasos
sanguíneos, e uma interna, chamada de encefálica, que apresenta uma camada,
formando os septos.
A aracnoide é a meninge que se encontra logo abaixo da dura-máter, mas sem estar
aderida a ela. Em alguns pontos, possui protrusões para dentro da dura-máter,
chamadas de granulações aracnóideas, e possui pouca vascularização. Essa
estrutura permite o �uxo do líquido cerebrospinal, o líquor.
A pia-máter é uma camada localizada mais profundamente, que se adere aos
tecidos do cérebro, entrando em seus sulcos e �ssuras. Essa meninge possui grande
vascularização e está intimamente ligada ao encéfalo e à medula espinhal. Juntas, a
aracnoide e a pia-máter são conhecidas como leptomeninges. 
Figura 4.6 | Sistematização da Meninge
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Fonte: Kenhub (2020)
GÂNGLIOS
Os gânglios sensitivos se localizam fora do sistema nervoso central, mas próximo à
coluna vertebral. Possuem a função de interligar os neurônios a todas as estruturas
do corpo humano. Estruturalmente, são pequenas dilatações, envolvidos pelo
tecido conjuntivo, e são constituídos por neurônios esféricos.
Os gânglios são subdivididos em sensitivos e autônomos, e esse último é dividido
em simpático e parassimpático.
Os gânglios sensitivos se dividem em craniospinais, dos quais fazem parte os
gânglios da raiz dorsal e os gânglios craniais; autônomos, dos quais fazem parte os
gânglios paravertebrais e os pré-vertebrais;parassimpáticos, conhecidos como
gânglios terminais e, por se localizarem em órgãos, são chamados também de
gânglios intramurais. São encontrados na raiz dorsal dos nervos espinais e nos
nervos cranianos trigêmeo, facial e vago. O gânglio sensitivo é formado por um
envoltório de tecido conjuntivo e recebe �bras aferentes. Tanto o gânglio sensitivo
como o gânglio autônomo possuem um envoltório de tecido conjuntivo.
Naturalmente, existem diferenças anatômicas entre o sistema nervoso autônomo
simpático e o sistema nervoso autônomo parassimpático. Exemplo disso são os
gânglios nervosos do sistema nervoso autônomo simpático, que se encontram
distantes do sistema nervoso central e em grandes cavidades do corpo. Já os
gânglios do sistema nervoso parassimpático se situam próximo à medula espinhal
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e, em sua maioria, estão no interior dos órgãos que serão inervados, por este
motivo, estes gânglios são chamados também de intramurais, partindo da região
torácica e lombar.
PLEXOS NERVOSOS
O sistema nervoso voluntário tem a função de formar a inervação sensitiva e
motora de todas as estruturas do corpo humano, transportando impulsos
referentes às sensações do corpo (dor, tato, temperatura, propriocepção),
inervando os músculos esqueléticos que estão sob controle consciente ou
voluntário.
Os plexos nervosos são a junção de uma rede de vasos ou nervos que, nesse caso,
são os nervos do sistema nervoso periférico e autônomo. A maioria dos ramos
anteriores se une para formar plexos nervosos, dos quais muitos nervos periféricos
principais se originam. A exceção são os ramos anteriores da região torácica, que
viajam de uma forma relativamente independente uns dos outros, sem formar
plexos, como nervos intercostais e subcostais do tronco.
Os plexos nervosos, formados pelos ramos anteriores dos nervos espinhais, são:
•  C1-C4: formam o plexo cervical.
•  C5-T1: agrupam-se no plexo braquial.
•  T12-L4: formam o plexo lombar.
•  L4 - S4: agrupam-se no plexo sacral.
Os plexos lombares e sacrais também podem ser agrupados como plexo, mas, para
facilitar o entendimento, podem ser mostrados separadamente. Cada plexo
nervoso produz vários nervos periféricos, que transportam �bras sensitivas e
motoras para suas respectivas estruturas-alvo, e vice-versa.
EXEMPLIFICANDO
Nosso corpo evoluiu e sobreviveu até os dias de hoje em virtude de um
quesito: a adaptação. O ser humano possui uma capacidade de adaptação
muito grande, e isso se deve ao nosso cérebro sempre buscar a homeostase.
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Essa busca pode ser explicada pelo fato de não termos que lembrar de
realizar a respiração nem pulsar nosso coração.
Podemos ver isso após uma corrida de alta intensidade, quando,
automaticamente, começamos a realizar uma hiperventilação, com o intuito
de levar mais oxigênio para os pulmões, em virtude da escassez de oxigênio
disponível na corrente sanguínea. Após parar o exercício e realizar a
hiperventilação progressivamente, o corpo estabelece a homeostase
novamente.
Desta forma, quando se estuda o sistema nervoso, o cérebro e a sua estrutura e
funcionamento, você será capaz de entender as relações com a educação física.
FAÇA A VALER A PENA
Questão 1
O sistema nervoso central é responsável pela recepção do estímulo tanto de
comando como desencadeando resposta. Já a porção periférica é constituída pelas
vias que conduzem os estímulos ao sistema nervoso central ou para os órgãos
efetuadores. Todo o sistema nervoso central é formado por estruturas que se
encontram no esqueleto axial, sendo a medula espinhal e o encéfalo. Portanto, a via
aferente tem a função de levar informações (modi�cações no ambiente externo
para o meio interno) ao sistema nervoso central, enquanto o eferente tem como
função levar o impulso elétrico para o órgão efetuador, que pode ser um músculo
ou uma glândula. 
A estrutura responsável por levar a informação mantendo a comunicação entre si é
chamada de: 
a.  Cérebro.
b.  Medula Espinhal.
c.  Neurônio.
d.  Nervos cranianos.
e.  Bulbo.  
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Questão 2
Durante toda a evolução do sistema nervoso central, desde a fase embrionária até a
maturação completa, algumas partes se desenvolvem para formar as estruturas.
Complete as lacunas da sentença a seguir:
O telencéfalo e o diencéfalo originam o ____________, e os hemisférios do cérebro
são de origem telencefálicas. O metencéfalo origina o ____________ e a ____________,
enquanto o mielencéfalo dá origem ao ____________. Para a formação da medula
espinhal, o tubo neural da medula primitiva é evoluído para medula espinhal. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas.
a.  Cérebro; cerebelo; ponte; bulbo. 
b.  Cérebro; cerebelo; bulbo; ponte. 
c.  Cerebelo; cérebro; ponte; bulbo. 
d.  Ponte; bulbo; cérebro; cerebelo.
e.  Cérebro; bulbo; cerebelo; ponte.  
Questão 3
O tronco encefálico está entre a medula espinhal e o diencéfalo, situando-se na
parte anterior ao cerebelo. No tronco encefálico, encontra-se o bulbo e o
mesencéfalo, que podem ser caudal e cranial, respectivamente, e a ponte localizada
entre ambos. 
Analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I. O bulbo possui a forma de um tronco de cone, onde a extremidade inferior se
prolonga com a medula espinhal, contudo não há uma demarcação limítrofe entre
a medula e o bulbo. 
PORQUE
II. O mesencéfalo está separado da ponte por um sulco que passa pela base dos
pedúnculos cerebrais, unindo-se, gradualmente, ao diencéfalo na porção superior.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
a.  As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa da I.
b As asserções I e II são proposições verdadeiras mas a II não é uma justi�cativa da I
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REFERÊNCIAS
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. Anatomia humana: sistêmica e segmentar. São Paulo:
Atheneu, 2011.
NETO, J. A. S.; CASTRO, B. F. de. Melatonina, ritmos biológicos e sono-uma revisão da
literatura. Rev Bras Neurol., v. 44, n. 1, p. 5-11, 2008.
b.  As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa da I.
c.  A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d.  A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e.  As asserções I e II são proposições falsas.  0
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