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Habilidades Clinicas- Sistema Respiratório - P2

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P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
Sistema Respiratório
Os exames dos pulmões compreendem a:
-INSPEÇÃO
-PALPAÇÃO
-PERCUSSÃO
-AUSCULTA
Inspeção
Avaliar a o estado da pele e estruturas superficiais do tórax
Dividida em:
Estática:
Forma do tórax
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
Cariniforme: Pode ser congênito ou Adquirido. O raquitismo
infantil é também a principal causa deste tipo de tórax , o
qual não compromete a ventilação pulmonar. Algumas alterações
no tamanho do ventrículo direito.
Chato: As Escápulas se sobressaem no relevo tórax. É mais
comum em longilíneos e não tem significado patológico.
Tonel: Acompanha doenças que cursam com obstrução crônica. A
causa mais comum é o enfisema pulmonar.
Infundibuliforme: Pode ser Congênito ou Adquirido. O
raquitismo constitui a causa mais importante deste tipo de
tórax. Quando acentuado pode produzir distúrbio pulmonar
restritivo.
Cifótico: É decorrente do encurvamento posterior da coluna
torácica, seja, por defeito de postura ou por lesão de
vértebras torácicas (Tuberculose, Osteomielite, neoplasias ou
anomalias congênitas).
Abaulamentos e depressões
Os Abaulamentos e as depressões podem localizar-se em qualquer
região do tórax e indicam alguma lesão que aumentou ou reduziu
uma das estruturas da parede ou dos órgãos intratorácicos.
Abaulamentos: aneurisma da aorta, tumor de timo, derrames
pleurais, hipertrofia do ventrículo direito.
Depressões: atelectasias, lesões fibróticas de pulmão.
Dinâmica:
Tipo respiratório
Observa-se se o tórax ou abdome se mexe mais.
Existem dois tipos de respiração:
Costal superior: músculo escaleno e esternoclei- domastoideo
(feminino).
Toracoabdominal: musculatura diafragmática (masculino).
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
Ritmo respiratório
É necessário observar durante, no mínimo , dois minutos a
sequência, a forma e a amplitude das incursões respiratórias.
Respiração dispneica: caracteriza-se pela sucessão regular de
movimentos respiratórios amplos e quase sempre desconfortáveis
para o paciente.
Platipneia: dificuldade para respirar em posição ereta, que
se alivia na posição deitada; ou seja, é o contrário da
dispneia em decúbito Pode ocorrer após PNEUMONECTOMIA.
Ortopnéia: dificuldade para respirar mesmo na posição
deitada.
Trepopneia: condição na qual o paciente se sente mais
confortável para respirar em decúbito lateral. Pode ocorrer na
Insuficiência Cardíaca Congestiva e no Derrame Pleural.
RESPIRAÇÃO DE CHEYNE-STOKES: regulada pela relação em CO2/O2
( Insuficiência Cardíaca Grave , Acidentes Vasculares
Cerebrais, Traumatismos Cranioencefálicos ( TCE) e nas
Intoxicações por Morfina e Barbitúricos).
RESPIRAÇÃO DE BIOT: caracteriza-se fundamentalmente pela
ocorrência de períodos de apneia que interrompem a sequência
das incursões respiratórias. ( MENINGITE, NEOPLASIAS CEREBRAIS
e HEMATOMA SUBDURAL).
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL: a principal característica deste ritmo
respiratório são as amplas e rápidas inspirações
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
interrompidas por curtos períodos de apneia após as quais
ocorrem expirações profundas e ruidosas, que, sua vez,são
sucedidas por pequenas pausas de apneia. A respiração lembra a
de um peixe fora d'água. (CETOACIDOSE DIABÉTICA, INSUFICIÊNCIA
RENAL).
RESPIRAÇÃO SUSPIROSA: aquela na qual, vez por
outra,interrompendo a sequência regular das incursões
respiratórias, surge uma inspiração mais profunda seguida de
uma expiração mais demorada.
Frequência respiratória
Taquipneia: significa frequência respiratória acima dos
valores normais.
- Esforços físicos, emoções (FISIOLÓGICAS)
- Febre , Lesões Pleuropulmonares (PATOLÓGICAS)
Bradipneia: significa frequência respiratória inferior aos
valores normais.
- Sono e Atletas (FISIOLÓGICAS)
- Lesões cerebrais com Hipertensão Intracraniana e
Intoxicações Exógenas (Barbitúricos, Opiáceos)
Apneia: parada respiratória
Eupneia: frequência na faixa da normalidade.
Amplitude de movimentos respiratórios
Em condições normais, a amplitude da respiração sofre
variações. Assim, durante o sono tranquilo torna-se mais
superficial, enquanto os esforços e as emoções fazem-na mais
profunda.
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
Tiragem
Quando há obstáculo em uma via respiratória, dificultando ou
impedindo a penetração do ar, a parte correspondente do pulmão
não se expande. A pressão atmosférica, ao atuar sobre a área
correspondente da parede torácica, provoca uma leve depressão
dos espaços intercostais.
Pode ser localizada em uma área restrita ou ser unilateral,
visível em todo hemitórax, ou bilateral, tudo em função da
altura da obstrução.
Tiragem em um hemitórax indica oclusão de um brônquio
principal- direito ou esquerdo- por exsudato espesso (tampão
mucoso), neoplasia ou corpo estranho.
Expansibilidade dos pulmões
Avaliar a capacidade de expansão dos pulmões tanto a
inspiração como a expiração.
Palpação
Investigam-se três parâmetros:
Estrutura da parede torácica: a parede torácica inclui a pele,
o tecido celular subcutâneo, os músculos , as cartilagens e os
ossos
Expansibilidade ou mobilidade:
Ápices – O examinador se posiciona atrás do paciente pousando
ambas as mãos sobre as regiões que correspondem aos ápices
pulmonares, de tal modo que os polegares se toquem levemente,
em ângulo quase reto, no nível da vértebra proeminente. Os
demais dedos do examinador ,justapostos e semifletidos,
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
exercem leve pressão sobre o tórax. Solicita-se, então, ao
paciente que respire mais fundo, e, enquanto isso, o
examinador observa a movimentação de suas mãos.
Bases– O examinador continua posicionado atrás do paciente, de
pé ou sentado. Seus polegares devem estar próximos ou mesmo
juntos na altura das apófises espinhosas da 9ª ou 10 ª
vértebra torácica, enquanto a palma da mão e a face ventral
dos dedos, estendidos e justapostos, devem abarcar o máximo de
área correspondente às bases pulmonares. É conveniente que os
dedos estejam bem aderidos à parede torácica de tal modo que a
movimentação dessa região leve consigo a mão do examinador.
Frêmito toracovocal: as vibrações percebidas na parede
torácica pela mão do examinador quando o paciente emite algum
som denomina-se frêmito toracovocal.
O examinador pousa a mão sobre as regiões do tórax, ao mesmo
tempo que o paciente pronuncia, seguidamente, as palavras “
trinta e três”. À medida que ele fala, o examinador desloca
sua mão de modo a percorrer toda a extensão da parede torácica
(face anterior, faces laterais e face posterior), completando
o exame com estudo comparado das regiões homólogas.
Percussão
A percussão constitui em se produzir vibrações na parede
torácica que se transmitem aos órgãos e tecidos subjacentes.
Essas vibrações irão produzir um som. O som irá variar
dependendo da relação existente entre a quantidade de
ar/tecido.
O som produzido irá desde HIPERSONORIDADE até TIMPANISMO ( o
som produzido ao se percutir uma víscera oca).
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
Ausculta
-Para realizar a ausculta do tórax, o paciente deve estar,
preferencialmente, sentado, com o tórax total ou parcialmente
descoberto.
-Não se deve, em hipótese nenhuma,colocar o receptor do
estetoscópio sobre qualquer tipo de roupa.
-O receptor mais adequado é o de diafragma, usando-se os de
menor diâmetro no exame de crianças.
Sons pleuropulmonares
Normais:
- Som traqueal
- Respiração brônquica
- Respiração broncovesicular
- Murmúrio vesicular
Anormais:
- Descontínuos-
Estertores finos: atritos de um punhado de cabelos junto
ao ouvido ou ao som percebido ao se fechar ou abrir um
fecho tipo velcro, desses usados em aparelhos de pressão.
Presentes na pneumonia e na congestão pulmonar.
Estertores grossos: diferentemente dos estertores finos,
que só ocorrem do meio para o final da inspiração, os
estertores grossos são audíveis no início da inspiração e
durante toda a expiração.
Presentes nas bronquites e nas bronquiectasias.
- Contínuos-
Roncos: São constituídos por sons graves, portanto, de
baixa frequência. Os roncos originam-se nas vibrações das
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
paredes brônquicas e do conteúdo gasoso quando há
estreitamento desses ductos, seja por espasmo ou edema da
parede ou presença de secreção aderida a ela, como ocorre
na asma brônquica, nas bronquites, nas bronquiectasias e
nas obstruções localizadas.
Sibilos: são múltiplos e disseminados por todo o tórax
quando provocados por enfermidades que comprometem a
árvore brônquica toda, como acontece na asma e na
bronquite. Quando os sibilos são localizados em uma
determinada região, indicam a presença de uma obstrução
por neoplasia ou corpo estranho.
Estridor: é um ruído basicamente inspiratório produzido
pela obstrução da laringe ou da traqueia, fato que pode
ser provocado por difteria, laringe aguda, câncer de
laringe e estenose da traquéia.
Ausculta da voz
O paciente vai falando “33”, enquanto o examinador percorre o
tórax com o receptor do estetoscópio, comparando regiões
homólogas, tal como no exame do frêmito toracovocal.
Os sons produzidos pela voz e ouvidos na parede torácica
constituem o que se chama ressonância vocal.
BRONCOFONIA – significa ouvir distinta e intensamente a voz
normal (Consolidação Pulmonar).
PECTORILÓQUIA FÔNICA- quando se ouve com nitidez a voz falada.
PECTORILÓQUIA AFÔNICA- ouve a voz cochichada.
EGOFONIA- é um tipo especial de broncofonia, quando esta
adquire qualidade nasalada e metálica, comparada ao balido de
cabra.
Síndromes brônquicas e pleuropulmonares
Síndrome de consolidação pulmonar
Substituição do ar alveolar por líquido prejudicial (como
transudato, exsudato ou tecido conjuntivo), lesionando a área.
Inspeção- expansibilidade diminuída
Palpação- expansibilidade diminuída e FTV aumentado
Percussão- submacicez ou macicez
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
Ausculta- respiração brônquica substituindo o murmúrio
vesicular, broncofonia ou egofonia, pectorilóquia e estertores
finos.
Atelectasia
É o colapso de uma parte dos pulmões.
Inspeção- retração do tórax e tiragem
Palpação- expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido
Percussão- submacicez ou macicez
Ausculta- respiração broncovesicular e ressonância vocal
diminuída
Enfisema pulmonar (DPOC)
Destruição dos alvéolos.
Inspeção- expansibilidade diminuída e tórax em tonel nos casos
avançados
Palpação- expansibilidade diminuída e FTV diminuído
Percussão- hipersonoridade
Ausculta- murmúrio vesicular diminuído e ressonância vocal
diminuída
Derrame pleural
É a acumulação excessiva de fluido entre as membranas que
envolvem o pulmão.
Inspeção- expansibilidade diminuída
Palpação- expansibilidade diminuída e FTV abolido
Percussão- macicez
Ausculta- murmúrio vesicular diminuído
Pneumotórax
Presença de ar na pleura.
Inspeção- normal ou abaulamento do tórax quando a quantidade
de ar é grande
Palpação- expansibilidade diminuída e FTV diminuído
P2- Hab. Clínicas Eduarda Augusto
Percussão- timpanismo
Ausculta- murmúrio vesicular diminuído e ressonância vocal
diminuída.

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