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NTC 001 FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DIST

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DIRETORIA TÉCNICA 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
 
MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NTC 001 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 
EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Revisão nº 1 
Outubro / 2007 
 
 MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
Doc. 
 
NTC
N.º. 
 
001 
Rev.
 
001 
 
Pág. 
 
 DIRETORIA TÉCNICA 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
 
NTC 001– FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
1
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta Norma Técnica estabelece e padroniza os procedimentos e condições mínimas 
exigidas para a ligação de unidades consumidoras de energia elétrica em tensão 
secundária de distribuição. 
 
 
 
 
 
 __________________________________ 
Inácio Azevedo da Silva 
Diretor Presidente em exercício e Diretor Técnico 
 
 
 
 
__________________________________ 
Antônia Ferraz R. de Carvalho 
Gerente de Comercialização de Energia 
 
 
 
 
 
 
outubro/2007 
 MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
Doc. 
 
NTC
N.º. 
 
001 
Rev.
 
001 
 
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 DIRETORIA TÉCNICA 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
 
NTC 001– FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
2
ÍNDICE 
1 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 3 
 
2 CONDIÇÕES GERAIS DE ATENDIMENTO 5 
 
2.1 Limites de Fornecimento de Energia 5 
2.2 Tipos e Categorias de Fornecimento 5 
2.3 Freqüência 5 
3.4 Geração Própria 5 
2,5 Revenda ou Fornecimento de Energia Elétrica a Terceiros 5 
2.6 Instalações de Combate a Incêndio. 5 
2.7 Fator de Potência 5 
2.8 Aumento de Carga 6 
2,9 Fornecimento de Materiais da Entrada de Serviço 6 
2,10 Conservação da Entrada de Serviço 
2,11 Casos omissos 6 
2.12 Ligação Provisória 6 
 
3 CARACTERISTICAS DA ENTRADA DE SERVIÇ0 7 
3.1 Dimensionamento da Entrada de Serviço 7 
3.2 Características do Ramal de Ligação 10 
3.3. Características do Ramal de Entrada Embutido em poste 11 
3.4 Características do Ramal de Entrada Subterrâneo 11 
3.5 Características do Ramal Alimentador 12 
3.6 Medição 13 
3.7 Proteção da Entrada de Serviço 13 
3.8 Aterramento 12 
3.9 Instalação de Condutor de Proteção 13 
3.10 Disposição da Entrada de Serviço 13 
3.11 Agrupamento de Unidades Consumidoras 13 
3.12 Padrões Construtivos 14 
3.13 Características dos Componentes da Entrada de Serviço 14 
3.14 Orientações quanto ao pedido de ligação 15 
 
TABELA 1 APARELHOS EXCLUDENTES DE ATENDIMENTO EM BAIXA TENSÃO 17 
TABELA 2 CLASSIFICAÇÃO CONSUM. ATENDÍVEIS EM TENSÃO SECUNDÁRIA 18 
TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DE POSTES E PONTALETES 19 
TABELA 4 DEMANDA INDIVIDUAL DE MOTORES MONOFÁSICOS 19 
TABELA 5 DEMANDA INDIVIDUAL DE MOTORES TRIFÁSICOS 20 
TABELA 6 DIMENSIONAMENTO DE CABOS SUBTERRÂNEOS E TUBOS GALVAN. 21 
TABELA 7 FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AQUECIMENTO 21 
TABELA 8 FATORES DE DEMANDA DE FOGÕES ELÉTRICOS 22 
TABELA 9 FATORES DE DEMANDA REF TOMADAS E ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL 22 
TABELA 10 CARGA RECOMENDADA E FATOR DE DEMANDA ILUM. E TOMADAS 23 
TABELA 11 FATOR DE DEMANDA CONDICIONADORES DE AR USO RESIDENCIAL 24 
TABELA 12 FATOR DE DEMANDA DE MÁQUINAS DE SOLDA A TRANSFORMADOR 24 
TABELA 13 FATOR DE POTÊNCIA DE EQUIPAMENTOS 24 
TABELA 14 VALORES DE FLECHAS PARA RAMAIS DE LIGAÇÃO 25 
TABELA 15 POTÊNCIA E CONSUMO TÍPICOS DE APARELHOS RESIDENCIAIS 25 
TABELA 16 DISPOSITIVOS DE PARTIDA PARA MOTORES TRIFÁSICOS 25 
TABELA 17 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE 25 
TABELA 18 FATORES DE DIVERSIDADE PARA CONSUMIDORES AGRUPADOS 25 
TABELA 19 CONDUTORES PARA RAMAL DE LIGAÇÃO 26 
 
AUTORIA E METODOLOGIA DE TRABALHO 27 
 
 MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
Doc. 
 
NTC
N.º. 
 
001 
Rev.
 
001 
 
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 DIRETORIA TÉCNICA 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
 
NTC 001– FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
3
1. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 
 
1.1. Consumidor 
Entende-se por consumidor a pessoa física, jurídica, comunhão de fato ou de direito, legalmente 
representada, que solicitar à concessionária o fornecimento de energia elétrica, apresentar os 
documentos legais exigidos pela empresa e assumir a responsabilidade pelo pagamento das 
contas e pelas demais obrigações regulamentares e contratuais. 
 
1.2. Unidade Consumidora 
Instalações de um único consumidor caracterizadas pela entrega de energia elétrica em um só 
ponto com medição individualizada. 
 
1.3. Agrupamento de Unidades Consumidoras 
Conjunto de duas ou mais unidades consumidoras localizadas em um mesmo terreno e que não 
possui área de uso comum ( condomínio) com instalação elétrica exclusiva. 
 
1.4. Edificação de Uso Coletivo 
Edificação com mais de uma unidade consumidora e que possui área de uso comum 
(condomínio) com instalação elétrica exclusiva. 
 
1.5. Ponto de Entrega 
É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos 
investimentos necessários, responsabilizando-se pela execução dos serviços, pela operação, 
manutenção, e pela qualidade de energia, conforme a legislação em vigor. 
 
É o primeiro ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação na propriedade do consumidor, 
exceto quando se tratar de ramal subterrâneo, quando o mesmo será no ponto de conexão com 
a rede secundária. Para os casos de múltiplas unidades consumidoras onde o transformador se 
situar na propriedade do consumidor, o ponto de entrega será na entrada da chave geral de 
proteção. 
 
1.6. Ramal de ligação 
Conjunto de condutores, acessórios e equipamentos instalados pela CERON a partir do ponto de 
derivação da rede de distribuição até o ponto de entrega. 
 
1.7. Ramal de Entrada 
Conjunto de condutores, acessórios e equipamentos instalados a partir do ponto de entrega até a 
medição, inclusive, de responsabilidade do consumidor. 
 
1.8. Entrada de serviço 
Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios situados entre o ponto de derivação da rede 
secundária e a medição, inclusive. A entrada de serviço abrange o ramal de ligação e o ramal de 
entrada. 
 
1.9. Ramal alimentador 
Conjunto de condutores e acessórios instalados após a medição, para alimentação das 
instalações elétricas internas da unidade consumidora, de responsabilidade do consumidor. 
 
1.10. Poste Auxiliar 
Poste situado na propriedade do consumidor com a finalidade de desviar, fixar e elevar o ramal 
de ligação e instalar os ramais de entrada e alimentador. 
 
1.11. Pontalete 
Suporte instalado na edificação do consumidor com a finalidade de desviar, fixar e elevar o ramal 
de ligação e instalar o ramal de entrada. 
 
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1.12. Aterramento 
Ligação elétrica intencional à terra. 
 
1.13. Condutor de Aterramento 
Condutor que liga o neutro à caixa de medição e ao eletrodo de aterramento. 
 
1.14. Condutor de Proteção 
Condutor que liga as massas e os elementos condutores estranhos á instalação a um terminal de 
aterramento principal. 
 
1.15. Disjuntor Termomagnético 
Equipamento destinado a proteger as instalações daunidade consumidora e a limitar sua 
demanda. 
 
1.16. Caixa para medidor 
Caixa lacrável destinada a instalação do medidor de energia elétrica. 
 
1.17. Caixa para Transformador de Corrente 
Caixa destinada a instalação de transformadores de corrente. 
 
1.18. Caixa de Passagem 
Caixa destinada a facilitar a instalação dos condutores de ramais subterrâneos e embutidos. 
 
1.19. Centro de Medição 
Local onde está situada a medição de dois ou mais consumidores agrupados. 
 
1.20. Medição às claras 
Sistema de medição em que os medidores são instalados no poste da concessionária, em caixas 
apropriadas para este fim. 
 
1.21. Ramal subterrâneo 
Conjunto de condutores, acessórios e equipamentos, instalados pelo consumidor, situado entre o 
ponto de derivação da rede secundária e a medição, instalado parcialmente sob o solo, cujo 
ponto de entrega localiza-se no ponto de conexão com a rede secundária. 
 
1.22. Padrão de Entrada 
Conjunto de equipamentos compreendendo o ramal de entrada, poste ou pontalete, caixas, 
dispositivos de proteção, aterramentos e ferragens, de responsabilidade do consumidor, 
instalados de forma a permitir a ligação da unidade consumidora à rede de distribuição da 
CERON 
 
1.23. Limite de Propriedade 
È a linha que separa a propriedade do consumidor da via pública e das propriedades de 
terceiros. 
 
1.24. Carga Instalada 
É o somatório das potências nominais dos equipamentos informados pelo consumidor no ato da 
emissão do Protocolo de Atendimento e da Relação de Carga instalada, cujo teor é de inteira e 
exclusiva responsabilidade do solicitante. 
 
1.25. Pedido de Ligação 
Documento formal declarado e assinado pelo consumidor através do qual se estabelece o vinculo 
contratual entre este e a concessionária, onde é informada a relação de cargas a serem utilizadas 
na unidade consumidora. 
 
 
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2. CONDIÇÕES GERAIS DE ATENDIMENTO 
 
2.1. Limites de Fornecimento de Energia 
O fornecimento de energia por Rede Aérea Secundária de Distribuição será feito até o limite de 
75 KW de carga instalada, respeitadas as limitações para cada categoria de atendimento 
apresentadas na Tabela 1 em anexo, bem como as exceções previstas no artigo 6º da 
Resolução 456 da ANEEL. 
 
2.2. Classificação dos consumidores. 
São considerados as classificações contidas na Tabela 2, pag. 18. 
 
2.3. Freqüência 
Em toda a área de Concessão da CERON, o fornecimento de energia elétrica será na freqüência 
nominal de 60 Hertz. 
 
2.4. Geração Própria 
Não é permitido o paralelismo de Geradores Particulares com o sistema de Fornecimento de 
Energia da CERON. No entanto é recomendável, em instalações que exijam o fornecimento 
contínuo de energia, a instalação de Grupos Geradores de emergência dotados de dispositivos 
que impeçam o seu funcionamento em paralelo com a rede da concessionária tais como: chave 
reversora de 4 pólos com acionamento manual ou elétrico e intertravamento. A chave reversora 
deve interromper fases e neutros de maneira a evitar que o neutro do gerador fique interligado 
com o neutro da concessionária. 
Para instalações dotadas de geração de emergência deve ser apresentado projeto elétrico 
completo elaborado por profissional qualificado e Anotação de Responsabilidade Técnica, 
conforme NR-10 e NBR ABNT 5410. 
 
2.5. Revenda ou Fornecimento de Energia Elétrica a Terceiros 
É vedado ao consumidor assumir os direitos da CERON, estendendo ramais que se interliguem 
com instalações de outrem, para o fornecimento de energia elétrica, ainda que gratuitamente. 
 
2.6. Instalações de Combate a Incêndio. 
 
No caso de construção de entrada de serviço exclusiva para instalações de Combate a Incêndio, 
deverão ser obedecidas as prescrições da ABNT e da Norma Regulamentadora NR10 do 
Ministério do Trabalho e Emprego. Tais instalações devem ser alimentadas com medição e 
proteção separada, devendo ser conectadas antes da proteção geral da unidade consumidora 
conforme figura do anexo A28. 
 
2.7. Fator de Potência 
2.7.1. Os consumidores deverão manter o fator de potência indutivo e capacitivo de suas 
instalações o mais próximo possível da unidade. 
2.7.2. Caso seja constatado, com base em medição apropriada, fator de potência inferior ao 
fator de potência de referência a concessionária formalizará correspondência 
comunicando o valor constatado, estipulando prazo para as devidas correções, após o 
qual será efetuado o ajuste do faturamento previsto na legislação vigente. 
2.7.3. Caberá ao consumidor providenciar as adaptações necessárias à correção do fator de 
potência e solicitar nova medição, através de carta contendo as providências tomadas. 
2.7.4. Após o recebimento da comunicação da correção do problema, a concessionária terá 
um prazo de 15 dias para suspender os lançamentos de correção no faturamento 
referente ao baixo fator de potência. 
2.7.5. Para instalações de bancos de capacitores, deverão ser observados os dispostos na 
NBR 5060 da ABNT. 
 
 
 
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NORMAS E PROCEDIMENTOS 
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2.8. Aumento de Carga 
 
É vedado qualquer aumento de carga que supere a potência disponibilizada pela CERON, 
ficando o consumidor responsável pelos eventuais danos decorrentes de tais ações. 
O consumidor que desejar efetuar aumento de carga deverá solicitá-lo formalmente à CERON, 
informando a nova carga instalada e, após análise e parecer da concessionária, adequar suas 
instalações. 
 
2.9. Fornecimento de Materiais da Entrada de Serviço 
2.9.1. Os equipamentos de medição (medidores, transformadores de corrente e chaves de 
aferição), condutores do ramal de ligação e respectivos acessórios de conexão serão 
fornecidos pela CERON . 
2.9.2. Os demais materiais da entrada de Serviço deverão ser fornecidos pelo consumidor 
devendo os mesmos estarem de acordo com as Normas Técnicas Brasileiras 
correspondentes e possuir o selo do INMETRO, estando inclusive sujeitas à aprovação 
da CERON. 
2.9.3. No caso de ramal de ligação subterrâneo, o fornecimento e instalação deste são de 
responsabilidade do consumidor devendo ser obedecidas as especificações técnicas 
contidas nesta Norma. 
2.9.4. A instalação dos cabos de ramais subterrâneos deve ser executada na presença do 
fiscal da concessionária no ato da inspeção do padrão de medição. Para isto o 
consumidor deve preparar guia e a fiação adequada para execução do serviço. 
 
2.10. Conservação da Entrada de Serviço 
2.10.1. O consumidor deverá conservar em bom estado os materiais e equipamentos da 
entrada de serviço a partir do ponto de entrega. 
2.10.2. O consumidor será responsável por eventuais danos causados aos materiais e 
equipamentos de propriedade da CERON instalados na entrada de serviço em sua 
propriedade a partir do ponto de entrega. 
2.10.3. As instalações internas que vierem a ficar em desacordo com as normas técnicas da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou outra organização credenciada 
pelo Conselho Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial – 
CONMETRO e da CERON, oferecendo riscos à segurança de pessoas ou bens, 
deverão ser reformadas ou substituídas pelo consumidor independentemente de 
notificação por parte da concessionária. 
 
2.11. Casos omissos 
Os casos omissos nesta norma, ou aqueles que, pelas características excepcionais, exijam 
estudos especiais, serão objeto de análise e decisão por parte da CERON . 
 
2.12. LIGAÇÃO PROVISÓRIA 
É toda aquela que se destina ao atendimentode eventos de caráter temporário tais como: 
festividades, circos, parques de diversões, exposições, rodeios, obras ou similares. 
 
2.12.1. Determinações Legais 
Resolução ANEEL 456 de 29/11/2000 e suas atualizações. 
 
2.12.2. Atendimento 
O nível da tensão de fornecimento obedecerá ao disposto na Resolução 456 da ANEEL, nos 
seus artigos 6º e 7º, observando-se as particularidades das cargas especiais, constantes na 
tabela 1, pag. 17. 
 
2.12.3. Medição e Faturamento 
Quando o período de fornecimento provisório for igual ou inferior a 90 dias,o consumidor será 
previamente faturado pelo consumo e/ou demanda estimados com base na carga instalada e 
na previsão do horário de funcionamento, correndo por conta do consumidor as despesas 
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NORMAS E PROCEDIMENTOS 
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com instalação e retirada de rede e ramais de caráter provisório, bem como as relativas aos 
respectivos serviços de ligação e desligamento , exigindo a concessionária, a título de 
garantia, o pagamento antecipado desses serviços e do consumo de energia elétrica e/ou da 
demanda de potência prevista, em até 3 ciclos completos de faturamento 
Todas as unidades consumidoras com fornecimento de energia por um período superior a 90 
dias deverão possuir medição, exceto quando o consumo mensal em unidade consumidora 
do grupo B, for inferior ao respectivo valor de consumo mínimo faturável. 
 
2.12.4. Entradas de Serviço 
Para unidades consumidoras tais como parques de diversão, circos, canteiro de obras 
e assemelhados deverá ser instalado padrão normal de medição, obedecendo os 
dispostos na presente norma, exceto no caso de ligações por prazo inferior a 90 dias, 
onde a caixa para medidor poderá ser substituída por caixa para disjuntor, conforme 
desenho do anexo A41. 
 
2.12.5. Em se tratando de fornecimento de energia provisória em tensão primária de 
distribuição deverão ser obedecidos os dispostos na PC 004.05 – Fornecimento de 
Energia em Tensão Primária de Distribuição 13,8 e 34,5 kV exceto para fornecimento 
por prazo inferior a 90 dias onde a caixa para medidores poderá ser substituída por 
caixa para disjuntor, conforme desenho do anexo A41. 
 
2.12.6. As caixas dos equipamentos de medição deverão ter dispositivo para lacre. 
 
2.12.7. Para ligações provisórias em locais de grande circulação de pessoas tais como: 
circos, parques de diversão, exposições, comícios e assemelhados serão exigidos o 
certificado de inspeção do Corpo de Bombeiros ou Alvará de funcionamento expedido 
pela Prefeitura e Anotação de Responsabilidade Técnica. 
 
2.13. Ligações de vendedores ambulantes e feiras livres 
2.13.1. Para o atendimento aos consumidores ambulantes e feiras livres, deverá ser 
instalado padrão de medição de acordo com os dispostos na presente norma, devendo 
ser apresentado documento da Prefeitura autorizando seu funcionamento. 
2.13.2. Nas unidades consumidoras onde não haja possibilidade de instalação de padrão de 
medição, a CERON poderá autorizar excepcionalmente a instalação de centros de 
medição no poste da concessionária ou, alternativamente a instalação do sistema de 
medição às claras, conforme desenhos dos anexos A6 e A7. 
 
2.14. Atendimento a Placas Luminosas e assemelhados 
2.14.1. Nos casos de iluminação pública ornamental, placas de propaganda, luminosos, out-
door, armários de telefonia, e assemelhados o ponto de fixação do ramal de ligação 
deverá ser na própria estrutura do equipamento, respeitadas as distancias mínimas 
padronizadas de condutor ao solo. Deverá ser apresentado documento autorizativo da 
respectiva Prefeitura. 
2.14.2. Caso o atendimento for através de ramal subterrâneo, deverão ser obedecidas as 
especificações de ramal subterrâneo contidas nesta norma. 
 
 
3. CARACTERISTICAS DA ENTRADA DE SERVIÇO 
 
Os componentes da entrada de serviço são apresentados na figura do item 3, anexo A1. 
 
3.1. Dimensionamento da Entrada de Serviço 
Deverá ser feito de acordo com as tabelas de 1 a 15, com as seguintes considerações: 
 
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3.1.1. Quando houver na instalação cargas consideradas especiais excludentes de 
atendimento em baixa tensão constantes na tabela 1, o atendimento deverá ser feito em 
Tensão Primária de Distribuição conforme norma PC 004.05. 
3.1.2. Quando a potência instalada na unidade consumidora, em zona urbana, for igual ou 
inferior a 12 kW utilizar a tabela 2 classificando o consumidor pela coluna “carga 
instalada” cujo valor será obtido através da soma das potências nominais dos aparelhos 
instalados na unidade consumidora. Caso o consumidor não disponha destes valores, 
utilizar os valores recomendados na tabela 15. 
3.1.3. Quando a potência instalada na unidade consumidora, em zona urbana, for superior a 
12 000 kW utilizar as tabelas de 1 a 15 classificando o consumidor pela coluna 
“demanda máxima” da tabela 2, cujo valor poderá ser obtido através da seguinte 
fórmula. 
 
D = a + b + c + d + e + f 
Onde: 
D = Demanda provável calculada, da instalação, em kVA 
 
a = demanda referente a iluminação e tomadas, em kVA, considerando: 
• a potência de iluminação e tomadas conforme valores recomendados na Tabela 10. 
• fator de demanda conforme a Tabela nºs 9 e 10. 
• fator de potência para iluminação e tomadas (aparelhos eletrodomésticos) admitir igual a um. 
 
b = demanda referente a aparelhos eletrodomésticos de aquecimento (ferro de passar, chuveiro,etc.), 
exceto fogões, em kVA, considerando: 
• potências conforme Tabela nº 15: 
• fator de potência igual a um; 
• fator de demanda conforme Tabela nº 7; 
 
c = demanda referente a fogões elétricos, em kVA, considerando: 
• potências conforme placa de identificação do equipamento: 
• fator de potência igual a um; 
• fator de demanda conforme Tabela nº 8: 
 
d = demanda referente a condicionadores de ar, em kVA, considerando: 
• potência obtida na placa de identificação do equipamento em kVA: 
• fator de demanda conforme a Tabela nº 11. 
 
e = demanda referente a motores elétricos, kVA, considerando: 
• potência em CV obtida na placa de identificação do equipamento 
• fator de demanda conforme Tabelas nº 04 e 05. 
 
f = demanda referente a máquinas de solda a transformadores, em kVA, considerando: 
• potência da placa de identificação do equipamento; 
• fator de demanda conforme a Tabela nº 12 
• fator de potência conforme a Tabela nº 13; 
 
EXEMPLOS DE CÁLCULO DE DEMANDA PROVÁVEL 
Consumidor nº 1 - Residência 
a) - Iluminação e Tomadas 
• Iluminação 
21 lâmpadas 60 W 1260 W 
14 lâmpadas 100 W 1400 W 
05 lâmpadas fluorescente 40 W 200 W 
Total iluminação 2660 W 
 
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• Tomadas 
Estão relacionados a seguir os aparelhos eletrodomésticos a serem ligados nas tomadas: 
01 aspirador de pó 1000 W 1000 W 
01 batedeira 100 W 100 W 
01 enceradeira 175 W 175 W 
01 exaustor 300 W 300 W 
02 geladeiras 120 W 240 W 
01 liquidificador 100 W 100 W 
01 máquina de lavar 240 W 240 W 
01 TV cores 48 W 48 W 
01 TV preto/branco 75 W 75 W 
02 rádios l00 W 100 W 
01 Ap. de som 70 W 70 W 
Total tomadas 2416 W 
 
b) Aparelhos eletrodomésticos de aquecimento01 ferro de passar automático 500 W 500 W 
04 chuveiros 2500 W l0000W 
02 torneiras elétricas 2500 W 5000 W 
01 esterilizador 200 W 200 W 
02 secadores de cabelo 900 W 1800 W 
Total aquecimento 17500 W 
 
c) Fogão elétrico 
01 fogão 4000 W 4000W 
 
d) Condicionadores de ar (tab. 15) 
03 condicionadores de ar 10000 BTU's=3x1450W= 4350 W 
 
e) Motor Elétrico 
02 motores 1/2 CV = 0,52 kW 1040 W 
 
A soma da carga instalada será: 
2660 + 2416 + 17500 + 4000 + 4350 + 1040 = 31966 W = 31,97 kW 
 
CÁLCULO DA DEMANDA PROVÁVEL 
 
D = a + b + c + d + e + f 
a) Iluminação e Tomadas 
carga + 2660 + 2416 = 5076 W 
a = 5076 x FD/FP 
FD = Fator de Demanda = 1 (obtido na Tabela 09) 
FP = Fator de Potência = (admitido igual a 1) 
 
a = 5076 x 0,45 / 1000 = 2,28 kVA 
 
b) Aparelhos Elétricos de Aquecimento 
b = carga x FD/FP (tab 7) 
 
Aparelhos Potência Potência total F.D. Demanda(KVA) 
01 Ferro Aut. 1000 1000 W 
02 Torneiras Elet. 2500 5000W 
04 Chuveiros 2500 10000W 
01 esterilizador 200 200W 
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02 Secadores 900 2700W _____________________________ 
. total 18900 W 0,52 9,83 
b = 9,83 kVA 
 
c) Fogão Elétrico 
c = carga x FD/FP (tab 8) 
Aparelhos Potência Fator de Potência Fator de Demanda Demanda 
01 fogão .4000 W 1 1 4 kVA 
c = 4 kVA 
 
d) Condicionadores de Ar 
d = (Potência em kW) x FD/FP (tab 11 e 15) 
Aparelhos Potência Fator Demanda Demanda 
03 Condicionador 10000btu 1,45/0,8 x 3 = 5,44 0,82 4,46 KVA 
d = 4,46 KVA 
 
e) Motores elétricos 
e = (Potência em kVA) x FD (tab5) 
Aparelhos Demanda individual Demanda Total 
02 Motores 2 CV 1,91 3,82kVA 
e = 3,82kVA 
 
Demanda Provável 
D = a + b + c + d + e 
D = 2,28 + 9,83 + 4,00 + 4,46 + 3,82 
D = 24,39 KVA 
 
Consultando a tabela 2, coluna demanda provável, o consumidor será classificado como tipo T30 
cujas características e especificações estão nesta linha especificados. 
 
3.1.4. Quando a unidade consumidora estiver instalada na zona rural, utilizar a tabela 2, 
classificando-o pela coluna “carga instalada”. 
 
3.2. Características do Ramal de Ligação 
 
a) O ramal de ligação deverá ser instalado em vão único não superior a 35 m. 
b) O ramal de ligação deverá entrar preferencialmente pela frente do terreno, ser livre de qualquer 
obstáculo, ser perfeitamente visível e não deverá cruzar propriedade de terceiros. 
c) Não será permitido o cruzamento de condutores do ramal de ligação com condutores de outro 
ramal. 
d) Não serão permitidas emendas no ramal de ligação. 
e) No caso de ramal de ligação composto de condutores singelos, a distância mínima entre os 
condutores deverá ser de 20 cm. 
f) Deverá ser observado o afastamento mínimo de 70 cm entre condutores do ramal de ligação e 
condutores de telefonia, sinalização, etc. 
g) O ramal de ligação não poderá ser acessível de janelas, sacadas, escadas, terraços, e 
assemelhados. A distância mínima dos condutores a qualquer desses pontos deverá ser de 1,20 m. 
h) Os condutores do ramal de ligação deverão ser instalados de modo a se obedecer às seguintes 
distâncias mínimas, medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo (ver Figura do anexo A1), 
observadas as exigências dos Poderes Públicos: 
• Rodovias e ferrovias: 7,0 m 
• Em locais acessíveis a veículos pesados: 5,50 m. 
• em entradas de garagens residenciais, estacionamentos ou outros locais não 
acessíveis a veículos pesados: 4,50 m. 
• Em locais acessíveis apenas por pedestres: 3,50 m. 
 
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i) Para fixação e elevação do ramal de ligação, deverá ser utilizado pontalete ou poste auxiliar. 
O poste auxiliar deverá se situar o mais próximo do limite frontal do terreno com a via pública, com 
distancia até 1,0 m e ter livre acesso. 
j)Excepcionalmente, o ramal de ligação poderá, após análise e deliberação da CERON, ser fixado 
diretamente na parede da edificação, ou em pontalete, desde que o ponto de fixação esteja, no 
máximo, a 2 m do limite frontal do terreno e ser acessível 24 horas por dia. Neste caso a tubulação do 
ramal de entrada deve ser aparente, podendo inclusive ser utilizado o sistema de medição às claras. 
l) A fixação do ramal de ligação deverá ser feita em armação secundária com isolador tipo roldana. 
m) As conexões dos condutores do ramal de ligação com a rede de distribuição deverão ser 
executadas com conectores paralelos. Caso o ramal de ligação seja de cobre os conectores devem 
ser do tipo bimetálico. 
n) As conexões do ramal de ligação com o ramal de entrada, localizadas no ponto de entrega 
deverão ser feitas com conectores tipo paralelo ou cunha bimetálico, exceto se o ramal de ligação e o 
ramal de entrada forem de cobre. 
o) Quando a entrada de serviço for construída utilizando-se poste do tipo duplo T, a ancoragem do 
ramal de ligação deverá ser executada de maneira que a tração ocorra, de preferência, na face de 
maior resistência (face lisa). 
 
3.3. Características do Ramal de Entrada Embutido 
a) Não serão permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada. 
b) Os condutores do ramal de entrada deverão ter comprimento suficiente para permitir sua conexão 
com o ramal de ligação e com os equipamentos de proteção e de medição, nas condições dos 
padrões construtivos em anexo. 
c) Os condutores (fase e neutro) deverão ser identificados através anilhas com letras (R-S-T-N ou A-
B-C-N) ou números ( 1 – 2 – 3 – 0 ), no ponto de entrega, na entrada e saída do medidor e na entrada 
e saída dos disjuntores conforme anexo 67. 
d) Deverá haver continuidade do condutor neutro, sendo vedada sua interrupção através de 
instalação de chave, disjuntor ou fusível, com exceção da chave reversora de grupo gerador de 
emergência. 
e) Os eletrodutos do ramal de serviço e do ramal alimentador deverão se distintos. Quando forem 
fixados no poste auxiliar deverá ser feita com arame de aço galvanizado de bitola 14 BWG, fitas de 
aço inoxidável, cintas ou braçadeiras galvanizadas. 
f) Nas extremidades superiores dos eletrodutos de aço carbono, deverá ser utilizada bucha ou outro 
dispositivo adequado à proteção dos condutores. 
g) As curvas e emendas nos eletrodutos deverão obedecer às prescrições contidas na NBR 5410 da 
ABNT. 
h) Os eletrodutos deverão ser firmemente fixados à caixa para medidor ou disjuntor, por meio de 
bucha e contra-bucha (arruela para eletroduto), devendo a vedação ser feita através de adesivo de 
silicone ou massa de calafetar. Não será permitido o uso de massa para vidro. 
i) Nas emendas dos eletrodutos externos, deverão ser utilizadas fitas de vedação, a fim de evitar a 
penetração de água. 
j) Os condutores do ramal de entrada embutidos deverão ser instalados de maneira a ser facilmente 
removíveis, ou seja, devem correr livremente ao serem tracionados. 
 
3.4. Características do Ramal de Entrada Subterrâneo 
a) Desde que justificado e não haja cruzamento de terreno de terceiros, poderá ser autorizada a 
instalação de ramal de entrada subterrâneo, derivado diretamente do poste da CERON. Caso haja 
necessidade imperiosa de travessia de via pública o cliente deve apresentar documento autorizativo 
do órgão competente (Prefeitura, DNIT, DER etc.) devendo ser observadas as profundidades 
legalmenteestabelecidas e ser encaminhado previamente projeto para análise e aprovação da 
CERON. 
b) Na descida do poste da CERON os condutores deverão ser protegidos por meio de eletrodutos de 
aço. 
c) No trecho subterrâneo do ramal, além do eletroduto de aço galvanizado poderá ser utilizado 
eletroduto de PVC, desde que protegido mecanicamente por placas de concreto. No caso de 
travessia de via pública somente será permitido o uso de eletroduto de aço galvanizado. 
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d) Não serão permitidas emendas nos condutores do ramal de entrada subterrâneo. 
e) A tubulação deverá ser instalada a uma profundidade mínima de 60 cm e estar de acordo com as 
exigências dos órgãos competentes. 
f) Os trechos subterrâneos deverão ser inspecionados pela CERON antes de serem cobertos. 
g) Para facilitar a passagem dos condutores, deverão ser construídas ou instaladas caixas de 
passagem com dispositivos para lacre conforme figura do anexo A2, sendo a primeira instalada junto 
ao poste da CERON. 
h) quando a distância entre o poste da Ceron e o padrão de medição for superior a 3 metros, deverão 
ser instaladas mais de uma caixa de inspeção. Não deverão haver trechos contínuos retilíneos de 
tubulação superiores a 15 metros sem interposição de caixas de inspeção, sendo que nos trechos 
com curvas, essa distancia deve ser de 3 metros para cada curva de 90º.. 
 
3.5. Características do Ramal Alimentador 
a) Os ramais alimentadores subterrâneos devem ser instalados em eletrodutos de aço ou de PVC 
rígido anti-chama. 
Em locais de tráfego de veículos pesados, deverão ser utilizados envelopes de concreto para 
proteção mecânica dos eletrodutos de PVC. 
b) As tubulações de ramais alimentadores, quando de PVC rígido, devem ser instaladas a uma 
profundidade mínima de 30 cm. Caso haja cruzamento com tubulações de água, gás ou telefonia a 
profundidade deve ser aumentada, de maneira a respeitar as distancias mínimas legais. 
c) A fixação dos condutores de ramais alimentadores aéreos deverá ser adequadamente executada 
utilizando-se isoladores de porcelana, polímero ou de vidro, conforme as disposições da ABNT. 
d) Nos casos de agrupamento de consumidores, a cada consumidor deverá corresponder um ramal 
alimentador, não podendo ser instalados dois ou mais ramais em um mesmo eletroduto. Nestas 
condições, deverá ser feita, também, a individualização dos ramais alimentadores no interior de 
caixas de passagem, através do uso de conduletes, conforme figura do anexo A29 ou caixas de 
passagem. 
e) Recomenda-se que as emendas no ramal alimentador sejam efetuadas através de conectores. 
 
 
3.6. Medição 
 
3.6.1. Quanto à Localização 
À CERON reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local adequado para instalação da 
medição, observadas, entretanto, as seguintes disposições: 
a) Será localizada na propriedade do consumidor em local de livre acesso 24 horas por dia. 
b) A medição deverá ser instalada junto ao limite frontal do terreno com a via pública, ou em muro 
lateral, afastado deste em no máximo 1 m. 
c) O padrão de medição deverá ser instalado no muro ou parede lateral que divide as propriedades, 
desde que seja feito corredor de livre acesso. 
d) Nos casos de religação de consumidor desligado ou desativado deverá ser feita adequação do 
padrão de medição conforme normas vigentes da empresa, conforme Anexos A3, A4 e A5. 
Em todos os casos, a posição do padrão de medição deve permitir o acesso do leiturista ou fiscal, 
sem a necessidade de comunicação com o consumidor. 
e) Não serão aceitos locais de difícil acesso, com iluminação deficiente ou sem condições de 
segurança, tais como: 
Recintos fechados; Copas e cozinhas; Dependências sanitárias; Garagens; 
Áreas sujeitas a alagamento; escadarias; 
Interiores de vitrines; áreas entre prateleiras; 
Proximidades de máquinas, bombas, tanques e reservatórios; 
Pavimento superior de qualquer tipo de prédio com residência única; 
Locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeira, umidade, trepidação excessiva ou 
abalroamento de veículos. 
 
 
 
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3.6.2. Quanto à Instalação 
a) Na instalação deverão ser observadas os esquemas apresentados nos anexos a esta norma. 
b) A face superior da caixa para medidor deverá ficar a uma altura de 1,70m em relação ao piso 
acabado. 
c) A caixa deverá ser fixada no poste por meio de cinta ou suporte apropriado para este fim em 
postes de concreto armado ou de aço galvanizado nas seções duplo T, quadrado ou circular, os quais 
devem ser previamente ensaiados de acordo com as normas da CERON. 
d) Os equipamentos de medição serão instalados e ligados pela CERON após aprovação da vistoria. 
 
3.7. Proteção da Entrada de Serviço 
a) Toda unidade consumidora deverá ser protegida com disjuntor termomagnético com corrente 
nominal em função da categoria de atendimento, de acordo com a Tabela 2. 
b) Os disjuntores deverão ser aplicados somente aos condutores fases. 
c) Os disjuntores deverão ser instalados após os equipamentos de medição. 
 
3.8. Aterramento 
a) Para as instalações elétricas internas, deverão ser adotados os esquemas de aterramento que 
melhor se adaptem a essas instalações, de acordo com a NBR 5410 da ABNT. 
b) O neutro do ramal de entrada deverá ser aterrado num ponto único, junto com o aterramento da 
caixa do medidor, empregando-se, no mínimo, um eletrodo de terra de aço cobreado, diâmetro 
16mm(5/8”), comprimento 2,4 m, com revestimento de 0,254 mm de cobre, conforme figura do Anexo 
A44. 
c) As partes metálicas da entrada de serviço não destinadas à condução da corrente de linha e 
sujeitas a energização deverão ser permanentemente ligadas ao sistema de aterramento. 
d) O condutor de aterramento deverá ser tão curto e retilíneo quanto possível, sem emenda e não 
deverá ter dispositivo que possa causar sua interrupção. 
e) O condutor de aterramento deverá ser dimensionado conforme a categoria de atendimento 
constante da Tabela 2. 
f) O condutor de aterramento deverá ser protegido mecanicamente por meio de eletroduto de PVC 
70º, rígido ou aço. Quando for utilizado eletroduto de aço, o condutor de aterramento deverá ser 
conectado ao mesmo. 
g)As conexões entre o condutor neutro e o de aterramento devem ser feitas em barramento 
apropriado ou com conector fixado na superfície metálica da caixa. 
 
3.9. Instalação de Condutor de Proteção 
No caso de instalação de condutor de proteção na unidade consumidora, este condutor poderá ser 
ligado a haste de terra da entrada de serviço, ou nos barramentos apropriados do quadro de 
distribuição. O dimensionamento deste condutor deverá seguir as prescrições da NBR 5410. 
 
 
3.10. Disposição da Entrada de Serviço 
Em função da localização e das características apresentadas pelas edificações serão feitos os 
atendimentos de acordo com as condições previstas em anexo. 
 
3.11. Agrupamento de Unidades Consumidoras 
 
3.11.1. Características da Entrada de Serviço 
 
a) Nos casos de duas ou mais unidades consumidoras localizadas em um mesmo terreno, existindo 
ou não área de uso comum, o atendimento será feito através de um único ramal de ligação, devendo 
as medições serem agrupadas num único local. 
b) Nos casos em que a CERON sinalizar a intenção de implantar o sistema de medição às claras, a 
tubulação dos ramais alimentadores deve ser dimensionado para conter todos os ramais individuais. 
c) No agrupamento de unidades consumidoras,os medidores, os dispositivos de proteção e a fiação 
deverão ser identificados com as respectivas unidades consumidoras, conforme anexo A35. 
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Os medidores deverão ser identificados em ordem crescente, da esquerda para a direita e de cima 
para baixo. 
 
3.11.2. Dimensionamento da Entrada de Serviço 
a) O dimensionamento da entrada de serviço para padrões agrupados deve ser feito tomando-se a 
soma das demandas dos consumidores individuais dividida pelo correspondente fator de diversidade 
da tabela18. Se a aplicação do fator de diversidade resultar num disjuntor geral menor do que o maior 
individual deve-se assumir o valor do maior disjuntor individual, acrescido de 20% e adequar o 
correspondente barramento. 
 
3.11.3. Necessidade de Módulo para Barramento com disjuntor geral 
Para agrupamento de unidades consumidoras deverão ser previstos centro de medição com 
barramento de distribuição e proteção geral, exceto nos casos previstos no tem 3.11.4 onde serão 
permitido o uso de caixas geminadas e no sistema de medição as claras. 
 O compartimento do barramento e disjuntor geral poderá se situar no mesmo compartimento dos 
medidores, devendo o mesmo ser lacrável. 
Para dimensionamento do barramento utilizar a tabela 17, escolhendo as dimensões da seção 
transversal de acordo com a demanda máxima do agrupamento. 
 
 
3.11.4. Dispensa da Proteção Geral e barramento 
A proteção geral e barramento poderá ser dispensada nos seguintes casos: 
a) agrupamento de 2 ou 3 consumidores monofásicos. 
b) agrupamento de 1 consumidor bifásico com 1 monofásico 
c) agrupamento de 2 consumidores bifásicos 
d) agrupamento de 2 consumidores trifásicos 
 
Nos agrupamentos acima, os consumidores possuirão fases distintas e ininterruptas desde o ponto de 
conexão com a rede até o medidor, devendo a fiação ser identificada por cores diferentes, conforme 
figuras dos anexos 16 a 20. Nos agrupamentos referidos nas alíneas a e b poderão ser instaladas 
caixas geminadas, conforme figura do anexo 31. Os agrupamentos referidos nos itens C e D deverão 
ter ramais de entrada instalados em eletrodutos individuais, conforme desenho do anexo 31A. 
 
3.11.5. Necessidade de Apresentação de Projeto Elétrico 
a) Deverá ser fornecida 1 cópia do projeto das instalações elétricas, devidamente assinado por 
profissional competente, incluindo conjunto de medição e instalações internas, nos casos de 
agrupamento de 5 ou mais unidades consumidoras. 
b) O projeto deve apresentar a relação de carga instalada que subsidiará o dimensionamento do 
padrão de entrada e as informações para cadastro na CERON.. 
c) Deve ser anexado a Anotação de Responsabilidade Técnica referente a autoria e execução do 
mesmo. 
 
3.12. Padrões Construtivos 
Os padrões construtivos apresentados nesta norma foram desenvolvidos a título de orientação. Nos 
casos omissos ou dúvidas de interpretação deverão ser submetidos à apreciação e parecer por parte 
da CERON. 
 
3.13. Características dos Componentes da Entrada de Serviço 
Os materiais e equipamentos a serem utilizados nas entradas de serviço são os descritos 
nas relações de materiais correspondentes aos diversos padrões construtivos apresentados nesta 
norma. 
 
3.13.1. Características dos Postes Auxiliares 
a) Os postes auxiliares deverão ser de concreto ou metálicos. Somente em casos excepcionais, 
previamente analisados pelo Ceron, serão admitidos postes de madeira. 
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b) Os postes de concreto deverão ser fabricados de acordo com as prescrições da ABNT e os 
fabricantes deverão ser cadastrados na CERON. 
c) Os postes metálicos deverão ser galvanizados 
d) Em condições normais, os postes devem ter as seguintes alturas: 
• Padrão localizado do mesmo lado da rede de distribuição aérea ...........................6,0 m. 
• Padrão localizado do lado oposto ao da rede de distribuição aérea.........................7,5 m. 
e) Os postes podem ter altura diferente dos definidos no item d, caso o relevo do terreno apresentar 
condições especiais que garantam a altura mínima do condutor do ramal de ligação ao solo 
estabelecidas nesta norma. 
f) Os postes poderão ter seção transversal que resistam aos esforços constantes na Tabela 3 e 
possuírem as dimensões mínimas constantes no anexo A65. 
g) Os postes de concreto armado deverão ter suas características resistência nominal, altura, data de 
fabricação e nome do fabricante gravado em baixo relevo e seus fabricantes devem ter certificado de 
testes e ensaios da CERON. 
h) Fica estabelecido o prazo máximo de 3 meses a contar da aprovação desta norma para que a 
Ceron aceite a instalação de postes de madeira devidamente especificados na tabela 3. Os 
fornecedores de postes de madeira deverão possuir Certificado de regularidade do SEDAM ou 
IBAMA. 
 
3.13.2. Características dos Pontaletes 
a) Os pontaletes deverão ser de concreto armado ou metálico e deverão resistir aos esforços 
constantes na Tabela 3. 
b) Os pontaletes metálicos deverão ser de aço galvanizado. 
c) Os pontaletes de aço deverão possuir as características mínimas apresentadas no anexo 27. 
d) Serão aceitos pontaletes de tubo de aço de comprimento superior a 2 m, desde que o mesmo 
suporte a carga mínima, a 20 cm do topo, indicada na Tabela 3. 
 
 Características dos Condutores 
a) Os condutores do ramal de ligação poderão ser singelos de cobre ou cabos múltiplos do tipo 
sustentação pelo neutro (multiplexados) de alumínio, de bitola mínima conforme a tabela 2. 
b) Os condutores fase e neutro do ramal de entrada embutido deverão ser de cobre com isolamento 
para 750 V, próprios para instalação em eletrodutos. As bitolas mínimas deverão ser as indicadas na 
Tabela do Item 2 
c) Os condutores do ramal de entrada subterrâneo deverão ser de cobre, com isolamento para 750 V, 
próprios para instalação em locais sujeitos a umidade, de bitola mínima conforme a Tabela do Item 2. 
d) Os condutores dos ramais alimentadores aéreos, embutidos e subterrâneos deverão ser de cobre, 
com isolamento para 750 V. Deverão ter, no mínimo, o mesmo dimensionamento dos condutores do 
ramal de entrada, de acordo com a Tabela 2. 
Deverá ser considerado, ainda, o critério de queda de tensão no dimensionamento destes ramais. 
e) Os condutores dos circuitos de medição indireta deverão ser de cobre com isolamento para 750 V, 
conforme tabela abaixo: 
 
f) O condutor de aterramento poderá ser de cobre ou de aço-cobre, de bitola mínima conforme tabela 
2. Deverá ser preferencialmente nu. 
 
3.13.3. Características das Armações Secundárias 
a) As armações secundárias deverão ser confeccionadas em chapa de aço zincada a quente e serem 
do tipo pesada, para 1 estribo. 
b) As armações secundárias deverão ser providas de isolador do tipo roldana de porcelana, polímero 
ou de vidro. 
 
 
Circuito Fase A Fase B Fase C Neutro 
Potencial 1,5 mm2 1,5 mm2 1,5 mm2 2,5 mm2 
Corrente 2,5 mm2 2,5 mm2 2,5 mm2 2,5 mm2 
cor Azul escuro Branca Vermelho Preto 
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3.13.4. Características dos Eletrodutos 
 
a) Os eletrodutos dos ramais de entrada e alimentador deverão ser dimensionados conf. Tabela2. 
b) Os eletrodutos de proteção dos condutores de aterramento deverão ter diâmetro interno mínimo de 
16 mm(1/2”). 
c) Os eletrodutos deverão ser de PVC rígido ou de aço zincado. 
 
3.13.5. Características das Caixas de Passagem 
a) As caixas de passagem utilizadas no ramal de entrada subterrâneo deverão ser construídas de 
acordo com a Figura do anexo 2 
b) Recomenda-se que as caixas de passagem para o ramal alimentador subterrâneo tenham as 
mesmas características das caixas do ramal de entrada, dispensando-se a tampa metálica com 
dispositivo para lacre. 
c) Para os casos de agrupamento de unidades consumidoras, as caixas de passagem deverão ser 
confeccionadas de modo que seja mantida a individualização dos ramais alimentadores, conforme 
sugestão apresentada na Figura do anexo A29. 
 
3.13.6. Características das Caixas para Medição e de Proteção 
a) As caixas de equipamentos de medição e de proteção poderão ser confeccionadas em chapa de 
aço galvanizado a quente por imersão, com espessura mínima de 50 mm e densidade mínima de 
350 g/m2, conforme NBR 6323 ou pintadas eletroliticamente a pó (epóxi) com espessura mínima de 
40 mm. Alternativamente poderão ser utilizadas caixas em policarbonato/Noril, de acordo com os 
desenhos em anexo. 
b) As caixas deverão ter as dimensões mínimas padronizadas de acordo com as figuras dos anexos 
A30, A39,A60 e A61. A espessura mínima é de 1,5 mm (16 USG). 
c) Em agrupamentos de até três medições, poderá ser feito acoplamento de caixas individuais, ou 
poderão ser utilizadas caixas geminadas ou centro de medição modulado dos tipos apresentados na 
Figura do anexo A31. 
d) Em agrupamentos com 3 ou mais medições, classificáveis no item 3.11.4 deverá ser utilizado 
centro de medição modulado, dos tipos apresentados nas Figuras dos anexo 33 a 36. 
e) As caixas para medição, quando instaladas em alvenaria deverão possuir uma saliência de 1 a 2 
cm do acabamento final da parede, constituindo uma moldura para evitar infiltrações de águas 
pluviais. 
 
3.13.7. Características dos Disjuntores Termomagnéticos 
a) Os disjuntores termomagnéticos deverão ser do tipo caixa moldada, com correntes nominais 
correspondentes às categorias de atendimento constantes da Tabela 2. 
b) Os disjuntores deverão obedecer as normas técnicas da ABNT e possuir certificação de ensaios 
autorizada pelo sistema INMETRO/CONMETRO. 
 
3.13.8. Características dos Eletrodos de Aterramento 
Como eletrodos de aterramento, poderão ser utilizadas as alternativas constantes no anexo A44 e as 
demais condições estabelecidas pela NBR 5410 da ABNT. 
 
3.14. ORIENTAÇÕES QUANTO AO PEDIDO DE LIGAÇÃO 
O pedido de fornecimento de energia elétrica à CERON será formalizado através de solicitação 
efetuada pelo interessado, pessoalmente em qualquer loja de serviços. 
Por ocasião da solicitação, deverão ser fornecidos dados que permitam o seu correto cadastramento, 
tais como: 
a) Nome do cliente; 
b) CPF e Cédula de Identidade ou Título de Eleitor do cliente, se for pessoa física; 
c) CNPJ e a Inscrição Estadual se for pessoa jurídica; 
d) Ramo de atividade da empresa; 
d) Endereço do imóvel a ser ligado; 
e) Indicação fiscal do imóvel (setor, quadra e lote); 
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f) Croquis de situação. Deverá ser indicada a posição do terreno, bem como o nome das ruas que 
delimitam a quadra onde fica o terreno; 
g) Carga total instalada, contendo relação dos pontos de luz, tomadas, chuveiros, aparelhos de ar 
condicionado, motores etc; 
j) projeto elétrico e respectiva ART, nos casos de agrupamento de unidades consumidoras 
classificáveis no item 3.11.5. 
TABELA 1 
APARELHOS EXCLUDENTES DE ATENDIMENTO EM BAIXA TENSÃO 
( o fornecimento deve ser feito em tensão primária) 
 
 
 aparelho 
Tipo de ligação tensão Potência 
Motor de indução monofásica 220V superior a 3 CV 
Motor de indução, com rotor em curto 
circuito 
trifásica 220V superior a 15CV; 
Máquina de solda monofásica 127V superior a 2 kVA; 
Máquina de solda bifásica 220V superior a 5 kVA; 
Máquina de solda, tipo motor gerador monofásica 127V ou 
220V 
superior a 15 CV; 
Máquina de solda a transformador Bifásica ou trifásica 
em delta aberto ou 
delta invertido 
 
220V superior a 12,5 kVA; 
Máquina de solda a transformador Trifásica com ponte 
retificadora 
220V superior a 15 kVA; 
Aparelhos de raio X ou equipamento 
que, pelas suas características de 
funcionamento ou potência, possa 
prejudicar a qualidade do 
fornecimento a outros consumidores 
Mono ou trifásico 127 ou 220 Qualquer potência 
 
Todos os aparelhos 
 
Mono ou trifásico 
 
Superior a 
220V 
 
Qualquer potência 
 
 
TABELA 2 Classificação dos consumidores atendíveis em tensão secundária de distribuição – 
ATENÇÃO AO CONSULTAR A TABELA ABAIXO, CONSIDERAR: 
1 – As bitolas dos condutores foram calculadas pelo critério de corrente máxima admissível. Para 
cargas situadas a distâncias superiores a 20m, redimensionar os condutores após a medição pelo 
método de queda de tensão. 
2 - Na proteção geral utilizar disjuntor termomagnético padronizado pela ABNT. 
3- Os condutores em eletroduto, deverão ser de cobre com isolamento para 750 V . 
4 - Para bitolas superiores as de nº 10 mm2, deverá ser utilizado cabo. 
5- Os condutores, ao tempo, deverão ser do tipo WPP, cobre ou multiplex de alumínio. 
6 - A indicação entre parênteses refere-se ao condutor neutro, 
7 – Para equipamentos trifásicos considerar a carga mínima de 10 KW. 
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TABELA 2 – CLASSIFICAÇÃO DOS CONSUMIDORES E DIMENSIONAMENTO DO PADRÃO 
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Tabela 3 
Dimensionamento de postes e pontaletes 
num fios 
ramal 
CU 
(mm2) ramal multiplex CA 
diam 
pontalete 
Engasta 
mento 
mínimo 
(mm) 
resist poste 
(daN) 
2 e 3 fios 10 16 duplex e triplex 2 ½ " 800 90 
4 fios 16 16 ou 25 quadruplex 2 ½ " 800 90 
4 fios 25 35 quadruplex 3" 1000 200 
4 fios 35 50 quadruplex 4" 1000 300 
4 fios 50 70 quadruplex 4" 1000 400 
 
NOTAS 
1 - Os diâmetros dos pontaletes, indicados na tabela acima, são para um comprimento máximo de 
2.0 m fora da base (parede), 
 
Tabela 4 
Demanda individual de motores monofásicos 
 
Potência 
nominal 
(CV) 
Potência 
ativa 
(kW) 
Fator de 
potência 
Rendi 
mento 
corrente 
nominal 
a 220 V 
Demanda individual (KVA) 
 1mot 2 mot 3 a 5 mot 
 + de 5 
mot 
 1/4 0.39 0.63 0.47 2.8 0.62 0.50 0.43 0.37 
 1/3 0.52 0.71 0.47 3.3 0.74 0.59 0.51 0.44 
 1/2 0.66 0.72 0.56 4.1 0.91 0.73 0.64 0.55 
 3/4 0.89 0.72 0.62 5.6 1.24 0.99 0.87 0.74 
1 1.10 0.74 0.67 6.7 1.48 1.19 1.04 0.89 
1 1/2 1.58 0.82 0.7 8.7 1.92 1.54 1.35 1.15 
2 2.07 0.85 0.71 11.1 2.44 1.95 1.71 1.46 
3 3.07 0.96 0.72 14.5 3.19 2.56 2.24 1.92 
4 3.98 0.96 0.74 18.8 4.14 3.32 2.90 2.49 
5 4.91 0.94 0.75 23.7 5.22 4.18 3.65 3.13 
7 1/2 7.46 0.94 0.74 36.1 7.94 6.35 5.55 4.76 
10 9.44 0.94 0.78 45.6 10.04 8.03 7.03 6.02 
12 1/2 12.11 0.93 0.76 59.2 13.02 10.41 9.11 7.81 
 
NOTAS 
1 - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 
2 - Para obter a corrente nominal em 127 V, multiplicar os valores indicados por 1,73. 
3 - Exemplo de aplicação da Tabela 4: 
02 motores de ½ cv 
04 motores de 1.0 cv 
01 motor de 2.0 cv 
Coluna IV (mais de 05 motores), então: 
2 x 0,55 + 4 x 0,89 + 1 x 1,46 = 6,12 KVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
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20
Tabela 5 
Demanda individual de motores trifásicos 
potência 
nominal 
(CV) 
potência 
ativa 
(kW) 
fator de 
potência 
rendi 
mento 
corente 
nominal 
a 127 V 
demanda individual (KVA) 
 1mot 2 mot 3 a 5 mot + de 5 mot 
 1/6 0.25 0.67 0.49 1.0 0.37 0.30 0.26 0.22 
 1/4 0.33 0.69 0.55 1.3 0.48 0.39 0.34 0.29 
 1/3 0.41 0.74 0.6 1.5 0.55 0.44 0.39 0.33 
 1/2 0.57 0.79 0.65 1.9 0.72 0.57 0.50 0.43 
 3/4 0.82 0.76 0.67 2.8 1.08 0.87 0.76 0.65 
1 1.13 0.82 0.65 3.6 1.38 1.10 0.97 0.83 
1 1/2 1.58 0.78 0.7 5.3 2.02 1.62 1.42 1.21 
2 1.94 0.81 0.76 6.3 2.39 1.91 1.67 1.43 
3 2.91 0.8 0.76 9.5 3.63 2.91 2.54 2.18 
4 3.82 0.77 0.77 13.0 4.97 3.97 3.48 2.98 
5 4.78 0.85 0.77 14.8 5.62 4.50 3.94 3.37 
6 5.45 0.84 0.81 17.0 6.49 5.19 4.54 3.89 
7 1/2 6.90 0.85 0.8 21.3 8.12 6.49 5.68 4.87 
10 8.98 0.9 0.82 26.2 9.97 7.98 6.98 5.98 
12 1/2 11.22 0.89 0.82 33.1 12.61 10.08 8.82 7.56 
15 13.30 0.91 0.83 38.4 14.62 11.69 10.23 8.77 
20 17.73 0.89 0.83 52.3 19.93 15.94 13.95 11.96 
25 22.44 0.91 0.82 64.7 24.66 19.73 17.26 14.79 
30 26.93 0.91 0.82 77.7 29.59 23.67 20.71 17.75 
50 44.34 0.9 0.83 129.3 49.26 39.41 34.48 29.56 
60 51.35 0.89 0.86 151.4 57.70 46.16 40.39 34.62 
75 64.19 0.89 0.86 189.3 72.12 57.70 50.48 43.27 
 
NOTAS 
1 - O fator de potência e rendimento são valores médios, referidos a 3600 rpm. 
2 – No caso de existirem monofásicos e trifásicos na relação de carga do consumidor, a demanda 
individual deve ser computada considerando a quantidade total de motores. 
3 – Exemplo de aplicação da Tabela: 01 motor de 2.0 cv + 03 motores de 5.0 cv 
Coluna III (de 3 a 5 motores), então:1 x 1,68 + 3 x 3,93 = 13,47 KVA 
 
Tabela 6 
DIMENSIONAMENTO DE CABOS SUBTERRÂNEOS E TUBOS GALVANIZADOS 
 
Demanda máxima 
(KVA) 
bitola do ramal de entrada 
CU (mm2) 
diâmetro eletroduto de aço 
galvanizado (mm) 
15 16 50(2”) 
20 25 50(2”) 
30 35 60(2 ½ ”) 
36 50 60(2½”) 
45 70 75(3”) 
55 95 80(3 ½ ”) 
70 120 100(4”) 
1− A bitola indicada para os condutores é o valor mínimo admissível. Para cargas situadas a 
distâncias superiores a 20m, redimensionar os condutores, evitando-se quedas de tensão superiores 
às permitidas. 
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21
2− Os cabos devem ser para uso subterrâneo (REFERÊNCIA SINTENAX, THV, BUTILPRENE, 
POLIPLAST, etc.) 
3 − O tubo galvanizado deve ser do tipo sem costura e suas conexões devem ser feitas através de 
luvas. 
4- Deverão serem instaladas 1 caixa de inspeção junto ao poste, e para distâncias de trecho 
subterrâneo superior a 3 m, instalar caixas de inspeção intermediarias a cada 15 m. Todas as caixas 
de inspeção contendo cabos condutores de energia não medida, deverão possuir tampa lacrável 
conforme desenho do anexo A2. 
 
Tabela 7 
FATORES DE DEMANDA PARA APARELHOS DE AQUECIMENTO A RESISTOR 
Nº DE 
APARELHOS FD 
 Nº DE 
APARELHOS 
FD 
1 1 14 0.45 
2 1 15 0.44 
3 0.84 16 0.43 
4 0.76 17 0.4 
5 0.7 18 0.41 
6 0.65 19 0.4 
7 0.6 20 0.4 
8 0.57 21 0.39 
9 0.54 22 0.39 
10 0.52 23 0.39 
11 0.49 24 0.38 
12 0.48 25 0.38 
13 0.46 Acima de 25 0,30 
 
TABELA Nº 8 
FATORES DE DEMANDA DE FOGÕES ELÉTRICOS 
 
TABELA Nº 9 
FATORES DE DEMANDA REFERENTES A TOMADAS E 
ILUMINAÇÃO RESIDENCIAL 
carga instalada 
(kW) FD 
carga instalada 
(kW) FD 
0 < C ≤ 1 0.86 6 < C ≤ 7 0.4 
1 < C ≤ 2 0.75 7 < C ≤ 8 0.35 
2 < C ≤ 3 0.66 8 < C ≤ 9 0.31 
3 < C ≤ 4 0.59 9 < C ≤ 10 0.27 
4 < C ≤ 5 0.52 C > 10 0.24 
5 < C ≤ 6 0.45 
 
Nº DE 
APARELHOS FD 
 
Nº DE 
APARELHOS FD 
1 1 8 0.32 
2 0.6 9 0.31 
3 0.48 10 a 11 0.3 
4 0.4 12 a 15 0.28 
5 0.37 16 a 20 0.26 
6 0.35 21 a 25 0.5 
7 0.33 Acima de 25 0,24 
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TABELA Nº 10 
CARGA RECOMENDADA E FATOR DE DEMANDA PARA 
ILUMINAÇÃOE TOMADAS 
DESCRIÇÃO FD (%) 
CARGA 
RECOMENDADA 
(W/m2) 
Auditórios, salões para 
exposição e semelhantes 100 15 
Bancos, Lojas e semelhantes 100 40 + 700/vitrine 
Barbearias, Salões de beleza 100 30 
Clubes e semelhantes 
100 para os primeiros 12kW 
50 para o que exceder a 12kW 30 
Escritório (Edifícios) 
100 para os primeiros 20kW 70 
para o que exceder a 20kW 30 
Garagens comerciais 100 5 
Hospitais e semelhantes 
40 para os primeiros 50kW 
20 para o que exceder a 50kW 20 
Hotéis e semelhantes 
50 para os primeiros 20kW 
40 para os seguintes 80kW 
30 para o que exceder a 100kW 20 
Igrejas e semelhantes 100 15 
Residências e edifícios de 
apartamentos 
100 para os primeiros 10kW 
35 para os seguintes 110kW 
25 para o que exceder a 120kW tab 9 
Escolas e semelhantes 
100 para os primeiros 12kW 
 50 para o que exceder a 12kW 20 
 
Notas: 
1) A tabela se refere a carga recomendada para as instalações de iluminação em função da 
área do edifício, com os respectivos fatores de demanda, utilizando lâmpadas incandescentes. No 
caso de outro tipo de lâmpada, considerar: KVA = KW/0,92. 
 
TABELA Nº 11 
FATOR DE DEMANDA DE CONDICIONADORES DE AR PARA USO RESIDENCIAL 
Nº DE 
APARELHOS FD 
 
Nº DE APARELHOS FD 
1 1 14 0.68 
2 0.88 15 0.67 
3 0.82 16 0.67 
4 0.78 17 0.66 
5 0.76 18 0.66 
6 0.74 19 0.66 
7 0.72 20 0.66 
8 0.71 21 0.66 
9 0.7 22 0.66 
10 0.7 23 a 30 0.65 
11 0.69 31 a 50 0.64 
12 0.68 51 + 0.62 
13 0.68 
 
 
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TABELA Nº 12 
FATOR DE DEMANDA DE MÁQUINAS DE SOLDA A TRANSFORMADOR 
Tipo de 
máquina Nº de aparelhos FD 
 
Tipo de máquina 
Nº de 
aparelhos FD 
Arco 2 maiores 1 resistência Maior aparelho 1 
Arco 3º maior 0.85 resistência restantes 0.6 
arco 4º maior 0.7 
arco restantes 0.6 
 
TABELA Nº 13 
FATOR DE POTÊNCIA DE EQUIPAMENTOS 
TIPO DE EQUIPAMENTO FP 
Lâmpadas incandescentes 1 
Chuveiro, torneira, aquecedor, ferro de passar, fogão e outros com 
resistência de aquecimento 1 
Lâmpada fluorescente, néon, vapor de sódio ou mercúrio e outras de 
descarga através de gases sem compensação de fator de potência 0.5 
(Lâmpada fluorescente, néon, vapor de sódio ou mercúrio e outras de 
descarga através de gases com compensação de fator de potência 0.95 
Motores de indução (valores médios, observar valores nominais de placa) 0.85 
máquina de solda a arco 0.5 
máquina de solda a resistência 0.8 
 
TABELA Nº 14 
VALORES DE FLECHAS PARA RAMAIS DE LIGAÇÃO 
temp 
(ºC) 
vão (m) 
10 15 20 25 30 
Flecha (cm) 
10 10 19 31 46 65 
25 13 23 36 52 71 
40 16 33 40 57 77 
 
 
TABELA Nº 15 
POTÊNCIA E CONSUMO TÍPICOS DE APARELHOS RESIDENCIAIS 
Aparelho Potência (W) 
Consumo por hora 
(kWh/h) 
Condicionador de Ar 7500 BTU 1050 1,05 
Condicionador de Ar 12000 BTU 1740 1,74 
Condicionador de Ar 18000 BTU 2600 2,60 
Ventilador de Teto 200 0,20 
Ventilador Pequeno 60 0,06 
Ventilador Médio 70 0,07 
Espremedor de Laranja 250 0,25 
Espremedor de Laranja Industrial 450 0,45 
Centrifugador de Alimentos 350 0,35 
Máquina de Lavar Tipo MUELLER 400 0,40 
Máquina de Lavar Tipo Simples 500 0,50 
Máquina de Lavar Alta Capacidade 1000 1,00 
Cafeteira 300 0,30 
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Aparelho Potência (W) 
Consumo por hora 
(kWh/h) 
Ferro de passar roupa 1000 1,00 
Televisor Preto e Branco 14 " 40 0,04 
Televisor Colorida 14" 48 0,05 
Televisor Colorida 20’ 85 0,09 
Televisor Colorida 29’ 130 0,13 
Televisor Colorida 34’ 160 0,16 
Lava Louça Pequena 1400 1,40 
Lava Louça Grande 3000 3,00 
Forno Microondas simples 1000 1,00 
Forno Microondas grande 1500 1,50 
Chuveiro simples 4500 4,50 
Chuveiro super 6000 6,00 
Máquina de Costura 200 0,20 
Batedeira de Bolo 300 0,30 
Enceradeira 175 0,18 
Máquina de Escrever 150 0,15 
Máquina de Calcular 21 0,02 
Secador de Cabelo 900 0,90 
Bomba d’água submersa 400 0,40 
Refrigerador Convencional Pequeno 120 0,12 
Refrigerador Convencional Médio 150 0,15 
Refrigerador Convencional Grande 200 0,20 
Refrigerador Dúplex 300 0,30 
Geladeira Comum 120 0,12 
Geladeira Dúplex 300 0,30 
Freezer Horizontal Pequeno 300 0,30 
Freezer Horizontal Médio 400 0,40 
Freezer Horizontal Grande 500 0,50 
Aparelho de Som Pequeno 72 0,07 
Aparelho de Som Pequeno Médio 110 0,11 
Aparelho de Som Pequeno Grande 140 0,14 
Liqüidificador Pequeno 300 0,30 
Liqüidificador Médio 375 0,38 
Liqüidificador Grande 450 0,45 
Aspirador de Pó 1000 1,00 
Vídeo Cassete/DVD 30 0,03 
Bebedouro 75 0,08 
Receptor de Antena Parabólica 30 0,03 
Fac-símile 120 0,12 
Máquina Copiadora 1380 1,38 
Torneira Elétrica 2500 2,50 
Balcão Frigorífico 800 0,80 
Estufa para salgados 1000 1,00 
Microcomputador 300 0,30 
Impressora a Jato de Tinta 300 0,30 
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Aparelho Potência (W) 
Consumo por hora 
(kWh/h) 
Lâmpada Incandescente de 15w 15 0,02 
Lâmpada Incandescente de 20w 20 0,02 
Lâmpada Incandescente de 25w 25 0,03 
Lâmpada Incandescente de 40w 40 0,04 
Lâmpada Incandescente de 60w 60 0,06 
Lâmpada Incandescente de 100w 100 0,10 
Lâmpada Incandescente de 150w 150 0,15 
Lâmpada Incandescente de 200w 200 0,20 
Lâmpada Incandescente de 250w 250 0,25 
Lâmpada Fluorescente de 20w 20 0,02 
Lâmpada Fluorescente de 40w 40 0,04 
 
TABELA 16 
DISPOSITIVOS DE PARTIDA PARA MOTORES TRIFÁSICOS 
POTÊNCIA NOMINAL (CV) TIPO DE PARTIDA 
MENOR DO QUE 5 DIRETA 
DE 5 A 15 CHAVE ESTRELA TRIÂNGULO 
MAIOR DO QUE 15 CHAVE COMPENSADORA OU SOFT STARTER 
 
TABELA 17 
DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE SEÇÃO RETANGULAR 
SEÇÃO TRANSVERSAL 
CORRENTE 
MÁXIMA POTÊNCIA 
(mm x mm) (A) (KVA) 
12,7 x 3,2 ( 1/2’’ x 1/8’’) 150 57 
25,4 x 3,2 (1’’ x 1/8’’) 250 95 
38,1 x 3,2 (1 1/2’’ x 1/8’’) 370 141 
38,1 x 4.8 (1 1/2’’ x 3/16”) 455 173 
50,8 x 4,8 (1 1/2’’ x 3/16’’) 595 227 
50,8 x 6,4 (2’’ x 3/16’’) 685 261 
63,5 x 6,4 (2’’ x 1/4’’) 850 324 
76,2 x 6,4 (2’’ 1/2’’ x 1/4’’) 1000 381 
101,6 x 6,4 (4’’ x 1/4’’) 1250 476 
 
TABELA 18 
FATORES DE DIVERSIDADE PARA CONSUMIDORES AGRUPADOS 
Nº DE CONSUMIDORES FATOR DE DIVERSIDADE 
1 1 
2 1,25 
3 1,43 
4 1,67 
5 a 20 2 
Mais de 20 3 
 
 
 
 
 
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26
 
 
 
 
TABELA 19 
CONDUTORES PARA RAMAL DE LIGAÇÃO 
CONDUTOR FASE
Diâmetro do 
condutor 
(mm)
TIPO
Seção 
nominal 
(mm2)
Número 
mínimo
de fios
mín máx
Espessura 
da isolação 
(mm)
Resistência 
elétrica 
máxima a 
20°C (W/km)
Massa 
aproximada 
do cabo 
completo 
(kg/km) 
duplex 16 6 4,6 5,3 1,2 1,91 110
triplex 16 6 4,6 5,3 1,2 1,91 160
triplex 35 6 6,6 7,9 1,6 0,868 440
Quadruplex 16 6 4,6 5,3 1,2 1,91 230
Quadruplex 25 6 5,6 6,6 1,4 1,20 360
Quadruplex 35 6 6,6 7,9 1,6 0,868 506
Quadruplex 50 6 7,7 9,1 1,6 0,641 664
Quadruplex 70 12 9,3 11,0 1,8 0,443 928
Quadruplex 120 15 12,5 13,5 2,0 0,253 1400
1 2 3 4 5 6 7 8
* - Condutor A 90° C - 60 Hz e temperatura ambiente de 30°C,sem v ento e sem sol.
Fonte: NBR -5410/90 - TABELA 33, modo de instalar “F”, cabos contíguos.
Capacidade 
aproximada 
de condução 
de corrente 
* (A)
90
90
150
79
107
135
165
215
308
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 
 
 Esta norma foi revisada pela Comissão da 1ª Revisão da NTC 001, constituída pelo do ato 
PRE 002/2006 de 20/3/06, tendo sido executada através de oficinas de trabalho realizadas nas 
cidades de Cacoal, Ji-Paraná, Jarú, Ariquemes e Porto Velho, onde foram convidados os 
colaboradores das equipes sedes das reuniões no sentido de ouvir sugestões, críticas e comentários 
sobre os itens que deveriam ser modificados ou acrescentados. 
 A revisão contou também com consultas às normas técnicas da ABNT e de diversas 
concessionárias, buscando sempre a otimização dos padrões de montagens e a melhor qualidade 
dos materiais aplicados de modo a oferecer aos usuários opções práticas e seguras para execução 
das instalações elétricas destinadas à medição de energia elétrica em tensão secundária. 
 As modificações propostas também pretendem aumentar o grau de inviolabilidade dos 
compartimentos e tubulações que abriguem equipamentos ou condutores percorridos por energia não 
medida, como objetivo de coibir as ações de fraude, furto e desvios no sistema de medição e assim 
contribuir para a redução do índice de perdas da empresa. Neste sentido a padronização prevê a 
utilização de materiais mais robustos e resistentes a esforços mecânicos e ações corrosivas. 
 O documento final é composto de 103 paginas, sendo 27 páginas com textos e tabelas e 76 
paginas contendo anexos que detalham as montagens padronizadas. 
 
 
 
 
Eng. Arthur Naressi Neto UNSC – Presidente 
 
 
 
Eng. Geraldo de Magela Carvalho de Oliveira UNCD – membro 
 
 
 
Carlos Renato Gonçalves dos Santos UNNC – membro 
 
 
 
Rubens Alencar da Silva – UNNC – membro 
 
 
 
Osmar Moreira dos Santos – UNCC – membro 
 
 
 
Luiz Alberto Gonçalves de Almeida UNCA – membro 
 
 
 
Samuel Ferreira Resende – UNSD – membro 
 
 
 
Joy Dawey Ribeiro – UNSC – membro 
 
 
Rondônia 
Setembro / 2007 
E
N
T
R
A
D
A
D
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S
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IÇ
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S
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B
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E
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A
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P
O
S
T
E
D
A
R
E
D
E
D
A
C
E
R
O
N
C
B
E
**-4,5m(min)
***-3,5m(min)
D
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Doc.
NTC 001
No
001
Rev. Anexo
A 1
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
* *
*-5,5m(min)fle
ch
a
COMPONENTES DA ENTRADA DE SERVIÇO
(alturas mínimas)
* * *
*
CAIXA DE INSPEÇÃO
para ramal de ligação subterrâneo
CHAPA DE AÇO GALVANIZADO ESPESSURA MÍNIMA DE 3 mm
OU ALUMINIO EXPESSURA MÍNIMA 4 mm
NORMAS E PROCEDIMENTOS
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001
Rev. Anexo
A 2
Chumbador em aço
zincado ou inoxidável
diam= 3/8” (9mm)
Diam= 10mm
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
CAIXA
A B C D E F
COTAS
30X30X50cm
50X50X50cm
5 # 4,6mm - compr.46
7 # 4,6mm - compr.66
3060493928
50806959 48
bitola das
fases (mm)
até 70
até 120
NTC 001
NORMAS E PROCEDIMENTOS
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001
Rev. Anexo
A 3
DISPOSIÇÕES DAS ENTRADAS DE SERVIÇO
1 - Padrão instalado dentro da propriedade, afastado no máximo a 1m do muro
sem impedimento de acesso para leitura
2 - padrão instalado no limite da propriedade (muro).
3 - Padrões geminados atendendo até 3 consumidores monofásicos ou 2
bifásicos ou 2 trifásicos com livre acesso
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
portão opcional
sem cadeado
NTC 001
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Doc. No
001
Rev.
A 4
DISPOSIÇÕES FÍSICAS DAS ENTRADAS DE SERVIÇO
Ponto de entrega em prédio
com 2 ou mais pavimentos
Limite da
propriedade
Tubulação
do ramal de
entrada
aparente ou
embutido
Distância
mínima
D=1,2m
D
Muro Muro
Grade sem cadeado
Anexo
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
Tubulação
do ramal de
entrada
aparente ou
embutido
NTC 001
17
00
1
7
0
0
TAMPA DE PROTEÇÃO OU CAIXA PARA MEDIDOR
PARA INSTALAÇÃO EM MURO FRONTAL
SUGESTÕES PARA INSTALAÇÃO DA MEDIÇÃO EM MURO
80
0 (
ma
x)
1
7
0
0
1
7
0
0
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Doc. No
001
Rev.
A 5
MEDIÇÃO NO MURO FRONTAL
MEDIÇÃO NO MURO LATERAL
COMPARTIMENTO FECHADO
PORTÃO SEM CADEADO
MEDIÇÃO NO MURO LATERAL
COMPARTIMENTO ABERTO
MEDIÇÃO NO MURO LATERAL
PORTÃO FECHADO
Cotas em milímetros
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
Anexo
NTC 001
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Doc. No
001
Rev.
A6
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
0,
4
m
UNIDADE
CONSUMIDORA
CAIXA DE MEDIÇÃO
TOMADA E DISPOSITIVO
PARA CADEADO
ELETRODUTO
RIGIDO PVC 70
OU AÇO ZINCADO
ARAME DE AÇO
GALVANIZADO OU
FITA DE AÇO INOX
0
,5
m
6
cm
CINTA-SUPORTE
PARA POSTE DUPLO T
LIGAÇÃO DE UNIDADES AMBULANTES
Anexo
SUPORTE PARA
CADEADO
CADEADO
TOMADA
3 POLOS
CAIXA PARA DISJUNTOR
E TOMADA PARA
INSTALAÇÃO EXTERNA
(AO TEMPO)
MONTAGEM DE TOMADAS
DISJUNTORES E PORTA
CADEADOS
sistema de
medição às
claras
Centro de
Medição
caixa de inspeção
Haste aterramento 16(5/8”)x2400mm
aço cobreado
3
,5
m
2
,5
m
2
,5
m
0
,4
m
2
,5
m
3
,5
m
3
0
NTC 001
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Doc. No
001
Rev.
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
CURVA 180º PARA
ELETRODUTO PVC
BUCHA DE ALUMINIO
PARA ELETRODUTO
LUVA PARA ELETRODUTO
FIO DE COBRE ISOLADO
bitola conforme
dimensionamento
pela CERON
ARMAÇÃO SECUNDARIA
E ISOLADOR ROLDANA
LIGAÇÃO DE UNIDADES AMBULANTES
A 7
Anexo
Entrada Saída
Entrada Saída
Entrada Saída
Entrada Saída
Entrada Saída
Entrada Saída
Entrada Saída
Entrada Saída
AP 01
AP 02
AP 03
AP 04
AP 05
AP 0
AP 07
AP 08
AP 05
AP 01
AP 06
AP 02
AP 07
AP 03
AP 08
AP 04
TOMADAS DISJUNTOR E PORTA CADEADOS
PARA CENTROS DE MEDIÇÃO, CONF. CLASSIFICAÇÃO
NESTA NORMA INSTALAR TOMADAS E CADEADOS NA
PAREDE LATERAL DA CAIXA
sistema de medição
as claras
CABO BIPOLAR OU TRIPOLAR
ISOLAMENTO PARA INSTALAÇÃO
AO TEMPO (EMBORRACHADO)
NTC 001
MEDIÇÃO EM MURO -SAÍDA AÉREA
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Doc. No
001
Rev.
A8
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDARIA DE DISTRIBUIÇÃO
DIRETORIA TÉCNICA
GERENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO
Anexo
nota: opcionalmente o eletroduto poderá ser aparente, através da sua fixação
à parede com braçadeiras apropriadas
A saída pode ser na
parede lateral ou no
fundo da caixa
A saída pode ser na parede lateral ou no fundo da caixa
24
3
0
0
3
0
0
NTC 001
 MANUAL DE GESTÃO EMPRESARIAL 
NORMAS E PROCEDIMENTOS 
Doc. 
 
NTC
N.º. 
 
001 
Rev.
 
001 
 
Anexo 
 
A8a DIRETORIA TÉCNICA 
GERÊNCIA DE COMERCIALIZAÇAO DE ENERGIA 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
LISTA DE MATERIAIS DO ANEXO A8 
MEDIÇÃO EM MURO - SAÍDA AÉREA 
 
nº qtde un descrição 
1 01 pç Poste de concreto armado 
2 01 pç Caixa para medidor em função da categoria de atendimento 
3 04 cj Bucha e contra-bucha para eletroduto 
4 01 cj 16 mm 
5 v m Eletroduto de PVC rígido de diâmetro interno mínimo 16 mm 
6 v m Luva de emenda para eletroduto 
7 v pç Curva de 135º ou 185º para eletroduto 
8 02 pç Bucha ou outro dispositivo adequado 
9 02 pç Armação secundária de 1 estribo 
10 01 pç Armação secundária, número de estribos em função da 
categoria de atendimento 
11 01 pç Parafuso de aço galvanizado de diâmetro 16 mm com cabeça 
12 02 pç quadrada e porca quadrada 
13 02 pç Arruela quadrada de aço galvanizado

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