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INTRODUÇÃO AO PLDFT

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INTRODUÇÃO AO PLDFT 
A lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo são crimes previstos em lei. 
Por isso, preparamos este curso! Para que você entenda os principais conceitos de 
Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLDFT), e qual o seu 
papel para evitar esses tipos de crime. 
Lavagem de dinheiro é uma prática utilizada para encobrir a origem ilegal de recursos 
financeiros. Isso é feito porque quando alguém consegue algum valor por meio de atividades 
ilegais como roubo, sequestro, corrupção, desvio de verbas públicas, tráfico de drogas ou 
contrabando, esse dinheiro não poderia simplesmente ser utilizado, pois é essa pessoa 
chamaria atenção da polícia, do banco até da receita federal. 
Na prática, o criminoso tentará fazer com que os outros tenham a impressão de que esse 
dinheiro veio de alguma atividade legal sem que ninguém perceba que aconteceram 
irregularidades para “ganhá-lo”. 
Este mesmo conceito pode ser utilizado por quem tem interesse em realizar ou financiar 
uma atividade terrorista, ou seja, com o objetivo de fazer que ninguém perceba que o 
dinheiro obtido de forma legal ou ilegal será utilizado em ações para impor o pânico ou medo 
em um grupo de pessoas, uma comunidade ou um país. 
E como impedir esse tipo de crime aconteça? Veremos a seguir. 
MAS COMO A LAGAVEM DE DINHEIRO ACONTECE? 
Vamos imaginar uma pessoa que cometeu um crime, e tem agora o dinheiro “sujo” em 
mãos e não pode sair gastando para não chamar atenção. 
Esta pessoa poderia abrir um comércio e, além de vender para clientes, ela mesma simularia 
a compra de produtos do seu próprio estabelecimento. 
No final do dia, o dinheiro entraria no caixa da empresa dela, aparentando ter sido ganho 
com a venda de produtos naquele comércio, e não mais vindo do crime. 
Assim, quando perguntassem onde ela conseguiu o dinheiro para melhorar de vida, ela diria: 
_ Eu montei aquele comércio e estou tendo boas vendas que têm gerado lucros e, por isso, 
estou conseguindo progredir nos negócios. 
Desta forma, a pessoa conseguiria pegar um dinheiro que era “sujo” e torná-lo “limpo” 
por meio de uma lavagem de dinheiro, simulando vendas em um estabelecimento 
comercial. 
Agora, aquele dinheiro pareceria “limpo” e com origem em uma atividade legal. 
além do exemplo citado, o lavador de dinheiro pode, também, utilizar outras formas de 
negócios, por exemplo: 
• comprar e vender veículos e imóveis; 
• fazer operações de empréstimo e financiamentos em bancos; 
• utilizar outras pessoas, conhecidas como laranjas, para fazer as transações e 
negociações, e assim não aparecer diretamente o seu nome nesses negócios. 
este mesmo processo de lavagem de dinheiro que você viu pode servir para financiar uma 
atividade terrorista, de forma que o dinheiro chegue sem ser percebido até as mãos da 
pessoa que necessita dos recursos para cometer um ato criminoso. 
Os exemplos não param por aí. É possível que a pessoa também tenha outras versões para a 
origem do dinheiro, como ganhos em loteria, recebimento de herança ou doação, um negócio 
inesperado que lhe proporcionou um lucro elevado etc. 
MAS AFINAL, O QUE ACONTECE COM QUEM LAVA DINHEIRO? 
Conforme vimos anteriormente, a lavagem de dinheiro consiste em pegar um dinheiro 
“sujo”, que tem origem em um crime ou em contravenção, e torná-lo, aparentemente, 
“limpo” para poder ser utilizado normalmente, sem chamar atenção e sem levantar 
suspeitas. 
Desta forma, “lavar dinheiro” é crime, e a pessoa pode ser presa e condenada apenas por 
esse delito, além, é claro, da condenação que poderia vir pelo ato que originou o dinheiro 
ilícito. 
Por isto, as Instituições Financeiras devem prestar atenção na movimentação financeira e 
no padrão de vida das pessoas, para ver se existe alguma suspeita e, assim, comunicar os 
fatos às autoridades competentes, que poderão abrir uma investigação. 
Atenção na movimentação financeira e no padrão de vida das pessoas. 
Qualquer pessoa que for envolvida nesse tipo de processo pode ser condenada junto com o 
lavador de dinheiro, Se na investigação ficar evidenciado que ela participou ou facilitou algo 
para o lavador. 
Por isso, todos que tiverem conhecimento ou envolvimento com a transação devem ter 
atenção para eventuais situações atípicas ou suspeitas. 
E VOCÊ SABE quem controla as atividades financeiras identifica as suspeitas de 
lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo? 
Todos os setores da economia que têm obrigação de identificar uma suspeita de lavagem de 
dinheiro ou financiamento do terrorismo, devem comunicá-la ao COAF - Conselho de 
Controle de Atividades Financeiras. 
O COAF, ao receber as comunicações deve avaliá-las e, se confirmar tratar-se de uma 
situação suspeita, encaminhar para as autoridades policiais e para o Ministério Público para 
investigação. 
Dentre os setores da economia que têm obrigação de identificar uma suspeita de lavagem 
de dinheiro ou financiamento do terrorismo estão as Instituições Financeiras e seus 
representantes, dos quais destacamos o correspondente no país ou correspondente 
bancário. 
Ou seja, aqui entra o seu papel para evitar esse tipo de crime. 
Entenda Melhor... 
A atividade de Correspondente Bancário está regulamentada na Resolução nº 3.954, de 24 
de fevereiro de 2011, do Conselho Monetário Nacional – CMN, a qual define em seu artigo 
2º que: 
O correspondente atua por conta e sob as diretrizes da instituição contratante que assume 
inteira responsabilidade pelo atendimento prestado aos clientes e usuários por meio do 
contratado, à qual cabe garantir a integridade, a confiabilidade, a segurança e o sigilo das 
transações realizadas por meio do contratado, bem como o cumprimento da legislação e da 
regulamentação relativa a essas transações. 
Conforme definido pela Resolução 3.954 do CMN, os Correspondentes Bancários têm um 
papel importante no processo de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do 
Terrorismo – PLDFT, Pois eles representam a Instituição Financeira perante clientes e 
usuários, e devem redobrar a atenção quanto aos procedimentos e controles definidos pela 
Instituição. 
Os funcionários dos Correspondentes Bancários também têm responsabilidade direta pelo 
cumprimento dos procedimentos e pela comunicação de situações suspeitas quando 
identificadas. 
Deixar de cumprir essas obrigações pode trazer consequências para todos os envolvidos, 
Instituição, Correspondente e seus funcionários. 
Conheça alguns itens importantes na PLDFT que devem ser 
observados pelas Instituições Financeiras e seus representantes. 
I - Assegurar a correta identificação do cliente por meio da coleta de seus dados cadastrais. 
II - Verificar constantemente se a transação, operação o negociação está compatível com o 
perfil e a capacidade financeira do cliente. 
III - Dedicar atenção às operações que sejam realizadas por PEP – Pessoa Exposta 
Politicamente, pares ou pessoas de relacionamento próximo. 
VOCÊ SABE Quem São As Pessoas Expostas Politicamente – PEP? 
Considera-se PEP a pessoa que tenha sido eleita para um cargo público (prefeitos, 
vereadores, secretários municipais e estaduais, deputados, governadores, senadores e 
presidente etc.), ou que seja funcionária de alto cargo em órgão público. 
Também são considerados como PEP: 
 
I. PEP Familiar 
Aquele que tem grau de parentesco, até o segundo grau, com o PEP (pai, mãe, irmãos, avós, 
filhos, netos, cônjuge, enteados, sogro, cunhados). 
 
II. PEP Relacionamento Próximo (estreito colaborador) 
Aquele que, por algum vínculo de trabalho ou convívio social, tenha contato próximo com o 
PEP, incluindo também, serem sócios em uma empresa ou atuar como procurador ou 
representante do PEP e de seus familiares. 
 
Conforme notícias veiculadas em mídia, existem situações nas quais parentes ou pessoas 
de relacionamento próximo de PEPs recebam recursos de atividades ilegais vinculadas a 
eles, atuando como depositáriosou guardiões do dinheiro. 
 
POR ISSO É IMPORTANTE QUE, NESSES RELACIONAMENTOS, A INSTITUIÇÃO E SEUS 
REPRESENTANTES TENHAM ATENÇÃO ESPECIAL PARA ESSES TIPOS DE CLIENTES.

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