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TRABALHO DE TIC’S - TAREFA DA SEMANA 11 Nome: Leonardo William Braga de Araújo Curso: Medicina XXXIV 1º Período - UNINOVAFAPI Professor(a): Juliana Macêdo Magalhães Data: 25/04/2021 1. Quais as diferenças entre as falas de homens e mulheres? O movimento da prega vocal é determinado pelo ciclo de fechamento e abertura da glote que modula o fluxo de ar que resulta na fonação (som). O ar que passa pela laringe cria ondas de som de som na coluna de ar na faringe, no nariz e na boca, o que faz vibrar as pregas e produzir fonação. (CAMPAGNOLO, 2016; TORTORA e DERRICKSON, 2016) De acordo com Beber e Cielo (2010), as diferenças da fisiologia e das estruturas anatômicas do aparelho fonador resultam em características únicas da fonação da mulher e do homem. Essas diferenças incluem, hormônios, estruturas da face, o tamanho, a forma, a densidade e tensão sobre as pregas vocais. A presença da testosterona nos homens na puberdade, tornam as paredes da laringe tornam-se mais resistentes, a cavidade dessa estrutura aumenta, as pregas vocais tornam-se alongadas e mais espessas assim como o comprimento, que é abrupto nos homens na puberdade, mas nas mulheres esse comprimento nessa faixa etária é gradual. ( MOORE e DALLEY, 2001) Em comparação ao das mulheres, nos homens as pregas vocais são maiores em comprimento e largura, a posição vertical da laringe é mais baixa, o ângulo entre as lâminas da cartilagem tireóide é menor, o trato vocal é maior e mais longo, e, nas pregas vocais dos homens a massa que se coloca em vibração é maior, o que faz com que elas vibrem em uma menor velocidade, gerando menos ciclos glóticos por segundo e assim um frequência grave de som. Por isso, vozes masculinas consideradas normais tendem a apresentar tons graves em relação às mulheres (CIELO e BEBER, 2010). 2. Anexe no texto um desenho com os volumes e capacidades pulmonares. Volumes Pulmonares ♦ Volume Corrente (VC): quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante a inspiração e expiração, e corresponde a cerca de 500mL; ♦ Volume de Reserva Inspiratório (VRI): quantidade de ar que pode entrar nos pulmões após uma inspiração corrente, e em uma inspiração máxima o VRI pode chegar a 3.000mL; ♦ Volume de Reserva Expiratório (VRE): quantidade de ar que pode sair dos pulmões após uma expiração corrente, e em uma expiração máxima o VRE pode chegar a 1.100mL; ♦ Volume Residual (VR): quantidade de ar que permanece no interior dos pulmões, mesmo após uma expiração forçada máxima. O VR é de cerca de 1.200mL. Capacidades Pulmonares → É a soma de dois ou mais volumes pulmonares, e são importantes para espirometria (prova de função pulmonar) que detecta doenças obstrutivas e/ou restritivas do sistema respiratório. ♦ Capacidade Inspiratória (CI): soma do Volume Corrente e do Volume de Reserva Inspiratório; ♦ Capacidade Residual Funcional (CRF): é a soma do Volume de Reserva Expiratório e do Volume Residual; ♦ Capacidade Vital (CV): é a soma do Volume Corrente, do Volume de Reserva Inspiratório e do Volume de Reserva Expiratório; ♦ Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a soma de todos os volumes pulmonares (VC, VRI, VRE e VR) e em condições normais é de cerca de 5.800mL. REFERÊNCIAS • MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan: 4 ed., p.935. 2001. • BEBER, Bárbara Costa; CIELO, Carla Aparecida. Características vocais acústicas de homens com voz e laringe normal. São Paulo, abr. 2011. Rev. CEFAC, v. 13, n. 2, p. 340-351. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462011000200017&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 24 abr. 2021. • CAMPAGNOLO, Andrea. Fisiologia da Laringe. Clínica da Voz. 2016. Disponível em <https://www.andreacampagnolo.com.br/v2/a-voz/fisiologia-da-laringe/>. Acesso em 24 abr. 2021. • GOZZI, Rogério. #042 – Volumes e Capacidades Pulmonares. Anatomia Fácil, jun. 2016. Disponível em <https://anatomiafacil.com.br/041-volumes-e-capacidades-pulmonares/>. Acesso em 24 abr. 2021. • TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
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