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Planejamento de Auditoria

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PLANEJAMENTO DE AUDITORIA 
INTRODUÇÃO 
O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento 
de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações 
contábeis de várias maneiras, inclusive para: 
• auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; 
• auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; 
• auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma 
eficaz e eficiente; 
• auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e 
competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas; 
• facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho; 
• auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas. 
O auditor deve planejar seu trabalho consoante as Normas Profissionais de Auditor Independente, de 
acordo com os prazos e os demais compromissos contratualmente assumidos com a entidade. O 
planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento sobre as atividades, os fatores econômicos, a 
legislação aplicável e as práticas operacionais da entidade e o nível geral de competência de sua 
administração. 
O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente 
os seguintes: 
a) o conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e as alterações procedidas 
em relação ao exercício anterior; 
b) o conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de 
confiabilidade; 
c) os riscos de auditoria e identificação das áreas importantes da entidade, quer pelo volume de 
transações, quer pela complexidade de suas atividades; 
d) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados; 
e) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas; 
f) o uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos; 
g) a natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a serem entregues 
à entidade; e 
h) a necessidade de atender a prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a 
entidade prestar informações aos demais usuários externos. 
O auditor deve documentar seu planejamento geral e preparar programas de trabalho por escrito, 
detalhando o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de 
natureza, oportunidade e extensão. Devem ser detalhados de forma a servir como guia e meio de controle 
de sua execução. 
O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe técnica, deve prever a orientação e 
a supervisão do auditor, que assumirá total responsabilidade pelos trabalhos executados. A utilização de 
equipe técnica deve ser prevista de maneira a fornecer razoável segurança de que o trabalho venha a ser 
executado por pessoa com capacitação profissional, independência e treinamentos requeridos nas 
circunstâncias. 
O planejamento e os programas de trabalho devem ser revisados e atualizados sempre que novos fatos 
o recomendarem. 
Quando for realizada uma auditoria, pela primeira vez, na entidade, ou quando as demonstrações 
contábeis do exercício anterior tenham sido examinadas por outro auditor, o planejamento deve 
contemplar, também, os seguintes procedimentos: 
a) obtenção de evidências suficientes de que os saldos de abertura do exercício não contenham 
representações errôneas ou inconsistentes que, de alguma maneira, distorçam as demonstrações 
contábeis do exercício atual; 
b) exame da adequação dos saldos de encerramento do exercício anterior com os saldos de abertura do 
exercício atual; 
c) verificação se as práticas contábeis adotadas no atual exercício são uniformes com as adotadas no 
exercício anterior; 
d) identificação de fatos relevantes que possam afetar as atividades da entidade e sua situação 
patrimonial e financeira; e 
e) identificação de relevantes eventos subsequentes ao exercício anterior, revelados ou não revelados. 
A NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais – Saldos Iniciais trata da responsabilidade do auditor independente em 
relação aos saldos iniciais em um trabalho de auditoria inicial (primeira auditoria). Além dos valores das 
demonstrações contábeis, saldos iniciais incluem assuntos que precisam ser divulgados e que existiam no 
início do período, tais como contingências e compromissos. Quando as demonstrações contábeis incluem 
informações comparativas, as exigências e orientações da NBC TA 710 se aplicam. A NBC TA 300 inclui 
exigências e orientações adicionais referentes a atividades antes de começar uma auditoria inicial. 
É a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a 
executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a 
natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria 
eficaz. É, muitas vezes, denominado Plano de Auditoria, ou Programa de Auditoria, conceitos que, nesta 
norma, são considerados partes do Planejamento da Auditoria. 
As informações obtidas quando da avaliação dos serviços, conforme previsto nas Normas Profissionais de 
Auditor Independente aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, devem servir de base, também, 
para a elaboração do Planejamento da Auditoria, sendo esta uma etapa subsequente àquela. 
O auditor independente deve ter em conta que o Planejamento da Auditoria é um processo que se inicia 
na fase de avaliação para a contratação dos serviços. Nesta etapa, devem ser levantadas as informações 
necessárias para conhecer o tipo de atividade da entidade, a sua complexidade, a legislação aplicável, os 
relatórios, o parecer e os outros informes a serem emitidos, para, assim, determinar a natureza do 
trabalho a ser executado. A conclusão do Planejamento da Auditoria só se dará quando o auditor 
independente completar os trabalhos preliminares. 
As informações obtidas, preliminarmente, para fins de elaboração da proposta de serviços, juntamente 
com as levantadas para fins do Planejamento da Auditoria, devem compor a documentação 
comprobatória de que o auditor executou estas etapas de acordo com as Normas de Auditoria 
Independente das Demonstrações 
Materialidade no contexto de auditoria A estrutura de relatórios financeiros frequentemente discute o conceito de materialidade no contexto da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis. Embora a estrutura de relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, ela em geral explica que: 
• distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis; • julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos; e • julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente. 
 OBJETIVOS 
O auditor precisará ter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis. Os principais objetivos do Planejamento da Auditoria são: 
a) obter conhecimento das atividades da entidade, para identificar eventos e transações relevantes que afetem as demonstrações contábeis; 
b) propiciar o cumprimento dos serviços contratados com a entidade dentro dos prazos e compromissos previamenteestabelecidos; 
c) assegurar que as áreas importantes da entidade e os valores relevantes contidos em suas demonstrações contábeis recebam a atenção requerida; 
d) identificar os problemas potenciais da entidade; 
e) identificar a legislação aplicável à entidade; f) estabelecer a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames a serem efetuados, em consonância com os termos constantes na sua proposta de serviços para a realização do trabalho; 
g) definir a forma de divisão das tarefas entre os membros da equipe de trabalho, quando houver; 
h) facilitar a supervisão dos serviços executados, especialmente quando forem realizados por uma equipe de profissionais; 
i) propiciar a coordenação do trabalho a ser efetuado por outros auditores independentes e especialistas; 
j) buscar a coordenação do trabalho a ser efetuado por auditores internos; 
k) identificar os prazos para entrega de relatórios, pareceres e outros informes decorrentes do trabalho contratado com a entidade. 
Não se excluem outros objetivos que possam ser fixados, segundo as circunstâncias de cada trabalho, especialmente quando houver o envolvimento com partes relacionadas e auditoria de demonstrações contábeis consolidadas. 
De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, para atingir os objetivos gerais do auditor, ele deve utilizar os 
procedimentos estabelecidos nas NBC TA relevantes ao planejar e executar a auditoria. Se um objetivo em uma NBC TA relevante não pode ser cumprido, o auditor deve avaliar se isso o impede de cumprir os objetivos gerais de auditoria e se isso exige que ele, em conformidade com as NBC TA, modifique sua opinião ou renuncie ao trabalho. 
Para fins das normas de auditoria, condições prévias a um trabalho de auditoria correspondem ao uso pela administração de uma estrutura de relatório financeiro aceitável na elaboração das demonstrações contábeis e a concordância da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança em relação ao pressuposto em que a auditoria é conduzida. INFORMAÇÕES E CONDIÇÕES PARA ELABORAR O PLANEJAMENTO DE AUDITORIA O Planejamento da Auditoria deve ser realizado de tal maneira que duas áreas sejam examinadas em primeiro lugar, para que se determinem a natureza, a extensão e as datas dos testes detalhados ou procedimentos de auditoria para as diversas contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Tais áreas são controle interno e revisão analítica. O planejamento pressupõe adequado nível de conhecimento das atividades, os fatores econômicos, a legislação aplicável, as práticas operacionais da entidade e o nível geral de competência de sua administração. Para o auditor independente completar o conhecimento do negócio da entidade a ser auditada, deve avaliar os fatores econômicos desta, abrangendo: a) o nível geral da atividade econômica na área de atuação da entidade e fatores que podem influenciar seu desempenho, tais como níveis de inflação, crescimento, recessão, deflação, desemprego, situação política, entre outros; b) as taxas de juros e as condições de financiamento; c) as políticas governamentais, tais como monetária, fiscal, cambial e tarifas para importação e exportação; e d) o controle sobre capitais externos. A análise preliminar desses fatores é a base para identificar riscos que possam afetar a continuidade operacional da entidade, a existência de contingências fiscais, legais, trabalhistas, previdenciárias, comerciais, ambientais, obsolescência de estoques e imobilizações e outros aspectos do negócio com impacto potencial nas demonstrações contábeis. É recomendável que tais circunstâncias, se constatadas, sejam discutidas, previamente, entre o auditor independente e a administração da entidade a ser auditada. Legislação aplicável O conhecimento prévio da legislação que afeta a entidade a ser auditada é fundamental para a avaliação, pelo auditor, dos impactos que a inobservância das normas pertinentes pode ter nas demonstrações contábeis. Neste sentido, o auditor deve considerar os seguintes aspectos: a) os impostos, as taxas e as contribuições a que a entidade está sujeita; b) as contribuições sociais a que a entidade está sujeita; c) a regulamentação própria do setor de atividade; e d) as informações que a entidade deve fornecer a terceiros em função de suas atividades, como, por exemplo, bancos, companhias abertas, seguradoras, fundos de pensão etc. Práticas operacionais da entidade Uma entidade tem sua dinâmica nas transações regulares que se propõe no seu objeto social. Dentro do conceito de continuidade, devem ser considerados, entre outros, os seguintes aspectos da entidade: a) a natureza das atividades e o tipo de operações que ela realiza; b) a localização das instalações e o grau de integração entre elas; 
c) os produtos que fabrica, comercializa, ou os serviços que executa; d) os mercados de atuação e sua participação neles; e) sistemas de controle interno das principais atividades: vendas, compras, produção, pessoal, estocagem, tesouraria etc.; f) as margens de resultado operacional bruto, de contribuição e de resultado líquido; g) as políticas de vendas e marketing, compras, estocagem, produção, manutenção e conservação de bens e de recursos humanos; h) as políticas de importação e exportação e de formação de preços, as tendências, a qualidade dos produtos e a garantia dos produtos pós-venda; i) a identificação de clientes e fornecedores estratégicos ou importantes e a forma de relacionamento com eles; j) as modalidades de inventários; k) as franquias, licenças, marcas e patentes; l) a pesquisa e o desenvolvimento de novos produtos ou serviços; m) os sistemas de informações sobre as operações; n) o uso de manuais operacionais; o) o grau de interferência da administração e dos controladores nas operações da entidade; p) os controles gerenciais. O conhecimento das atividades da entidade e as suas características operacionais são fundamentais para a identificação dos riscos da auditoria. Competência da administração Uma entidade é gerida por uma administração, que tem a responsabilidade pelo registro, controle, análise e aprovação das transações. O conhecimento da competência da administração é fundamental para que o auditor tenha uma percepção razoável da organização da entidade e dos reflexos que uma gestão não confiável pode determinar nas demonstrações contábeis. Para isso, tem de considerar itens como os que seguem: a) a estrutura corporativa e o grau de relacionamento com os controladores; b) as formas de relacionamento com partes relacionadas; c) as formas de eleições e designações da administração; d) a composição e a propriedade do capital social e suas modificações em relação ao exercício anterior; e) a estrutura organizacional, os limites de alçada e as definições de linhas de responsabilidade; f) os objetivos e o plano estratégico da administração; g) as aquisições, as fusões, as incorporações ou as cisões efetuadas no período, ou os efeitos decorrentes dessas operações realizadas em períodos anteriores, e suas influências na administração; h) a independência da administração para a tomada de decisões; i) a frequência das reuniões da administração e o grau de decisões tomadas. A administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança possuem algumas responsabilidades na execução dos trabalhos de auditoria, devendo permitir acesso a todas as informações de que tenham conhecimento e que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis, tais como registros, documentação e outros assuntos. No planejamento de auditoria, o auditor independente pode utilizar-se da técnica de rotação de ênfase, a qual consiste em determinação das unidades a serem auditadas para obtenção de evidência de auditoria. PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA PROVIDÊNCIAS PARA A REUNIÃO COM A GERÊNCIA DA EMPRESA Entre as providências a serem tomadas, incluem-se as seguintes: • leia as atas de reuniãode acionistas, do conselho de administração, da diretoria e do conselho fiscal; 
• leia os relatórios da auditoria interna emitidos durante o exercício social a ser auditado; • visite a fábrica e os principais departamentos da empresa; • leia as legislações fiscais e as normas de contabilidade e auditoria emitidas durante o exercício social e aplicáveis à empresa sob exame; • compare, de forma global e para os principais grupamentos de contas, os números do balanço patrimonial preliminar mais recente com os do fim do exercício social anterior. Compare também os valores da demonstração do resultado preliminar com os do mesmo período do exercício social anterior e com o orçamento. Atente para eventuais flutuações incomuns e significativas, tendências anormais ou qualquer outra situação fora do padrão que lhe chame a atenção; • no caso de primeira auditoria, visite o auditor externo anterior e leia os seus papéis de trabalho; • leia o parecer e as demonstrações financeiras do exercício social anterior; • leia o relatório-comentário do exercício social anterior. REUNIÃO COM A GERÊNCIA DA EMPRESA • discuta os pontos levantados no tópico anterior; • indague se houve ou haverá mudanças na natureza dos negócios, política financeira, práticas contábeis etc. INFORMAÇÕES A SEREM OBTIDAS DA EMPRESA • prepare uma carta endereçada à empresa, relacionando as informações necessárias para o serviço de auditoria. Essas informações representam: cópia das demonstrações contábeis; análises de contas; reconciliações bancárias; extratos bancários; cópias de atas; cópias de contratos de empréstimos a longo prazo etc. A carta deve ser elaborada de forma que identifique as principais contas e o tipo de análise ou reconciliação específica que o auditor externo necessita. Essa carta deve ter também, para cada informação, a data prometida (espaço deve ser preenchido pela empresa), a data recebida (espaço deve ser preenchido pelo auditor externo à medida que vai recebendo cada informação) e o funcionário da empresa responsável (espaço deve ser preenchido pela empresa). A carta de pedido de informação é muito importante para possibilitar o auditor externo a planejar mais adequadamente a época de realização dos serviços de auditoria. PLANEJAMENTO DAS HORAS Estabeleça a distribuição das horas entre as visitas preliminares e final, por classe de profissional e área de auditoria. Essa distribuição é feita com base nos seguintes dados: • horas constantes no levantamento que determinou o valor do preço do serviço de auditoria; • experiência adquirida na execução dos passos anteriores; • experiência de cada auditor. CARTA DE CONTRATAÇÃO PARA REVISÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS A carta a seguir deve ser usada como orientação e deve ser adaptada de acordo com as exigências e circunstâncias específicas. 
Ao Conselho de Administração (ou representante qualificado da administração): A finalidade desta carta é confirmar nosso entendimento sobre os termos e objetivos da nossa contratação e sobre a natureza e limitações dos serviços a serem prestados. Serão prestados os seguintes serviços: Revisaremos o balanço patrimonial da Empresa ABC em 31 de dezembro de 20XX e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de 20XX, em conformidade com as normas brasileiras e internacionais de revisão. Não realizaremos uma auditoria das demonstrações contábeis e, consequentemente, não expressaremos uma opinião sobre essas demonstrações, emitindo um relatório conforme modelo a seguir: 
A administração da entidade é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis, com a inserção das divulgações adequadas. Isso inclui a manutenção de registros contábeis e controles internos adequados e a seleção e a aplicação de políticas contábeis. Como parte do processo de revisão, solicitaremos representações formais (Carta de Representação da Administração) referentes às afirmações feitas em conexão com a revisão. Nosso trabalho não assegura a descoberta da existência de fraudes, erros ou atos ilegais. Entretanto, informaremos sobre quaisquer assuntos relevantes dos quais tomarmos conhecimento. Solicitamos que assinem e nos devolvam a cópia anexa a esta carta, indicando sua aprovação com os entendimentos sobre a nossa revisão das demonstrações contábeis. XYZ & Co Aceitação em nome da Empresa ABC (assinatura) .................... Nome e cargo Data 
Procedimentos detalhados que podem ser executados em trabalho de revisão de demonstrações 
contábeis 
Os procedimentos de indagação e revisão analítica realizados em uma revisão de demonstrações contábeis são determinados pelo julgamento do auditor independente. A lista de procedimentos abaixo tem finalidade apenas ilustrativa. Não se pretende que todos os procedimentos sugeridos sejam aplicados a todo trabalho de revisão. Este Apêndice não visa servir como programa de trabalho ou lista de verificação na condução da revisão. 
Geral • Discutir os termos e o alcance da revisão com o cliente e a equipe de trabalho. • Elaborar carta de contratação, estabelecendo os termos e o alcance da revisão. • Obter entendimento das atividades de negócio da entidade e do sistema utilizado para registro das informações contábeis e elaboração das demonstrações contábeis. • Indagar se todas as informações financeiras são registradas: a) de forma completa; b) tempestivamente; e c) após a autorização necessária. • Obter o balancete e verificar se está em conformidade com a razão geral e as demonstrações contábeis. • Considerar os resultados de auditorias e revisões anteriores, incluindo os ajustes contábeis necessários. • Indagar se ocorreram mudanças significativas na entidade em relação ao exercício anterior (por exemplo, mudanças no controle da entidade ou na estrutura do capital). • Indagar sobre as políticas contábeis e verificar se: a) estão em conformidade com as práticas contábeis aplicáveis; b) foram aplicadas de forma adequada; e c) foram aplicadas de maneira uniforme e, caso contrário, considerar se quaisquer alterações nas políticas contábeis foram divulgadas. • Ler as atas das assembleias de acionistas, das reuniões do conselho de administração e de outros comitês para identificar assuntos que possam ser importantes para a revisão. • Indagar se as medidas aprovadas em assembleias de acionistas, reuniões de conselho de administração, ou outras reuniões que afetem as demonstrações contábeis estão refletidas de maneira apropriada nas referidas demonstrações contábeis. • Indagar sobre a existência de transações com partes relacionadas, como elas foram registradas e se essas transações foram divulgadas de forma adequada. • Indagar sobre contingências e compromissos. • Indagar sobre os planos para descontinuar ativos relevantes ou segmentos de negócios. 
• Obter as demonstrações contábeis e discuti-las com a administração. • Considerar a adequação das divulgações nas demonstrações contábeis e sua conformidade em relação à classificação e à apresentação. • Comparar os resultados apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente com aqueles apresentados nas demonstrações contábeis de períodos anteriores e, caso estejam disponíveis, com orçamentos e projeções. • Obter explicações da administração sobre quaisquer variações não usuais ou inconsistências nas demonstrações contábeis. • Considerar o efeito de quaisquer erros não ajustados, individualmente ou no conjunto. Levar os erros ao conhecimento da administração e determinar como os erros não ajustados terão influência no relatório de revisão. • Obter Carta de Representação da Administração. Caixa e equivalentes de caixa • Obter as conciliações bancárias. Indagar aos empregados do cliente sobre quaisquer itens de conciliação antigos ou não usuais. • Indagar sobre transferências entre contas no período anterior e posterior à data da revisão. • Indagar se existe qualquer restrição sobre as contas de caixa ou equivalentes de caixa. Contas a receber • Indagar sobre as políticascontábeis para o registro inicial das contas a receber e verificar se é dado algum desconto nessas transações. • Obter relatório analítico das contas a receber e verificar se o total está em conformidade com o balancete. • Obter e considerar as explicações sobre as variações significativas nos saldos contábeis em relação aos de períodos anteriores ou estimados. • Obter análise por vencimento das contas a receber e indagar sobre o motivo de valores altos não usuais, saldos credores ou saldos não usuais e sobre a possibilidade de recebimento das contas a receber. • Discutir com a administração a classificação das contas a receber, incluindo saldos de longo prazo, saldos credores líquidos e valores devidos pelos acionistas, diretores e outras partes relacionadas nas demonstrações contábeis. • Indagar sobre o método de identificação das contas com atraso e de estabelecimento da provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerando-o para observar a razoabilidade. • Indagar se as contas a receber foram dadas como garantia, negociadas ou descontadas. • Indagar sobre os procedimentos aplicados para assegurar que o corte adequado das transações de vendas e devoluções tenha sido efetuado. • Indagar se as contas representam mercadorias enviadas em consignação e, caso representem, se foram feitos ajustes para reverter essas transações e incluir as mercadorias no estoque. • Indagar se foram emitidas notas de crédito (reduções) após a data do balanço relacionadas à receita registrada e se foi constituída provisão para esses valores. Estoques • Obter a lista do estoque e determinar se: a) o total está em conformidade com o saldo do balancete; e b) a lista baseia-se na contagem física do estoque. • Indagar sobre o método para realizar a contagem do estoque. • Caso a contagem física não tenha sido realizada até a data do balanço, indagar se: a) o sistema permanente de estoque é utilizado e se são feitas comparações periódicas com as quantidades reais em estoque; e 
b) o sistema de custo integrado é utilizado e se, historicamente, ele tem disponibilizado informações confiáveis. • Discutir ajustes realizados resultantes da última contagem física do estoque. • Indagar sobre os procedimentos aplicados para controlar o corte e quaisquer movimentações no estoque. • Indagar sobre a base utilizada para avaliar cada categoria do estoque e, em particular, em relação à eliminação de lucros entre entidades do mesmo grupo. Indagar se o estoque é avaliado pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de realização. • Considerar a consistência com a qual os métodos de avaliação de estoque foram aplicados, incluindo fatores, tais como material, mão de obra e gastos gerais. • Comparar os valores das principais categorias do estoque com os valores dos períodos anteriores e com os que foram previstos para o período corrente. Indagar sobre as principais variações e diferenças. • Comparar a movimentação do estoque com a dos períodos anteriores. • Indagar sobre o método utilizado para identificar estoque de giro lento e obsoleto e se esse estoque foi registrado pelo valor líquido de realização. • Indagar se algum estoque foi consignado à entidade e, caso tenha sido, se foram feitos ajustes para excluir essas mercadorias do estoque da entidade. • Indagar se algum estoque foi dado como garantia, ou armazenado em outros locais ou foi dado em consignação a outras partes, além de considerar se essas transações foram registradas de forma adequada. Caixa e equivalentes de caixa • Obter as conciliações bancárias. Indagar aos empregados do cliente sobre quaisquer itens de conciliação antigos ou não usuais. • Indagar sobre transferências entre contas no período anterior e posterior à data da revisão. • Indagar se existe qualquer restrição sobre as contas de caixa ou equivalentes de caixa. Contas a receber • Indagar sobre as políticas contábeis para o registro inicial das contas a receber e verificar se é dado algum desconto nessas transações. • Obter relatório analítico das contas a receber e verificar se o total está em conformidade com o balancete. • Obter e considerar as explicações sobre as variações significativas nos saldos contábeis em relação aos de períodos anteriores ou estimados. • Obter análise por vencimento das contas a receber e indagar sobre o motivo de valores altos não usuais, saldos credores ou saldos não usuais e sobre a possibilidade de recebimento das contas a receber. • Discutir com a administração a classificação das contas a receber, incluindo saldos de longo prazo, saldos credores líquidos e valores devidos pelos acionistas, diretores e outras partes relacionadas nas demonstrações contábeis. • Indagar sobre o método de identificação das contas com atraso e de estabelecimento da provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerando-o para observar a razoabilidade. • Indagar se as contas a receber foram dadas como garantia, negociadas ou descontadas. • Indagar sobre os procedimentos aplicados para assegurar que o corte adequado das transações de vendas e devoluções tenha sido efetuado. • Indagar se as contas representam mercadorias enviadas em consignação e, caso representem, se foram feitos ajustes para reverter essas transações e incluir as mercadorias no estoque. • Indagar se foram emitidas notas de crédito (reduções) após a data do balanço relacionadas à receita registrada e se foi constituída provisão para esses valores. 
Estoques • Obter a lista do estoque e determinar se: a) o total está em conformidade com o saldo do balancete; e b) a lista baseia-se na contagem física do estoque. • Indagar sobre o método para realizar a contagem do estoque. • Caso a contagem física não tenha sido realizada até a data do balanço, indagar se: a) o sistema permanente de estoque é utilizado e se são feitas comparações periódicas com as quantidades reais em estoque; e b) o sistema de custo integrado é utilizado e se, historicamente, ele tem disponibilizado informações confiáveis. • Discutir ajustes realizados resultantes da última contagem física do estoque. • Indagar sobre os procedimentos aplicados para controlar o corte e quaisquer movimentações no estoque. • Indagar sobre a base utilizada para avaliar cada categoria do estoque e, em particular, em relação à eliminação de lucros entre entidades do mesmo grupo. Indagar se o estoque é avaliado pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de realização. • Considerar a consistência com a qual os métodos de avaliação de estoque foram aplicados, incluindo fatores, tais como material, mão de obra e gastos gerais. • Comparar os valores das principais categorias do estoque com os valores dos períodos anteriores e com os que foram previstos para o período corrente. Indagar sobre as principais variações e diferenças. • Comparar a movimentação do estoque com a dos períodos anteriores. • Indagar sobre o método utilizado para identificar estoque de giro lento e obsoleto e se esse estoque foi registrado pelo valor líquido de realização. • Indagar se algum estoque foi consignado à entidade e, caso tenha sido, se foram feitos ajustes para excluir essas mercadorias do estoque da entidade. • Indagar se algum estoque foi dado como garantia, ou armazenado em outros locais ou foi dado em consignação a outras partes, além de considerar se essas transações foram registradas de forma adequada. Investimentos (incluindo empresas coligadas e títulos e valores mobiliários) • Obter a relação dos investimentos na data do balanço e determinar se eles estão em conformidade com o balancete. • Indagar sobre a política contábil aplicada aos investimentos. • Indagar à administração sobre os valores contábeis dos investimentos. Considerar se há quaisquer problemas de realização. • Considerar se houve registro adequado para ganhos, perdas e receitas decorrentes de investimento. • Indagar sobre a classificação de investimentos de longo e de curto prazos. Imobilizado e depreciação • Obter a relação do imobilizado indicando o custo e a depreciação acumulada, além de verificar se está em conformidadecom o balancete. • Indagar sobre a política contábil aplicada com relação à depreciação e à distinção entre itens de capital e de manutenção. Considerar se o imobilizado sofreu redução significativa e permanente no seu valor. • Discutir com a administração as adições e baixas das contas do imobilizado e o registro de ganhos e perdas com vendas ou baixas. Indagar se todas essas transações foram registradas. • Indagar sobre a consistência com a qual o método de depreciação e as taxas foram aplicados e comparar as despesas de depreciação com os exercícios anteriores. • Indagar se algum bem do imobilizado foi dado em garantia. 
• Discutir se os contratos de arrendamento mercantil foram adequadamente refletidos nas demonstrações contábeis, de acordo com as normas contábeis vigentes. Despesas antecipadas, intangíveis e outros ativos • Obter demonstrativos identificando a natureza dessas contas e discutir com a administração a possibilidade de sua recuperação nas operações da entidade. • Indagar sobre a base utilizada para registrar essas contas e sobre os métodos de amortização utilizados. • Comparar os saldos das contas de despesas relacionadas com aqueles de períodos anteriores, além de discutir as variações significativas com a administração. • Discutir com a administração a classificação entre as contas de longo e de curto prazos. Empréstimos a pagar • Obter da administração a lista dos empréstimos a pagar e verificar se o total está em conformidade com o balancete. • Indagar se há algum empréstimo em que a administração não cumpriu as cláusulas do contrato e, em caso afirmativo, indagar sobre as ações da administração, e se foram feitos ajustes adequados às demonstrações contábeis. • Considerar a razoabilidade da despesa de juros em relação aos saldos do empréstimo. • Indagar se os empréstimos a pagar estão garantidos. • Indagar se os empréstimos a pagar foram classificados em circulante e não circulante. Contas a pagar • Indagar sobre as políticas contábeis para o registro inicial de contas a pagar e determinar se a entidade tem direito a algum abatimento sobre as transações. • Obter e considerar as justificativas sobre as variações significativas dos saldos contábeis em relação aos saldos de períodos anteriores ou que foram estimados. • Obter a lista das contas a pagar e verificar se o total está em conformidade com o balancete. • Indagar se os saldos estão conciliados com os extratos fornecidos pelos credores e compará-los com os saldos de períodos anteriores. Comparar a movimentação com os períodos anteriores. • Considerar a possibilidade de haver passivos relevantes não registrados. • Indagar se as contas a pagar aos acionistas, aos diretores e a outras partes relacionadas estão divulgadas separadamente. Provisões e contingências • Obter demonstrativo das provisões e verificar se o total está em conformidade com o balancete. • Comparar os principais saldos de contas de despesas relacionadas com essas provisões com aqueles de períodos anteriores. • Indagar sobre aprovações para essas provisões, prazos de pagamento, cumprimento dos prazos, garantias e classificação. • Indagar sobre o método para determinar as provisões no correto período de competência. • Indagar sobre a natureza dos valores provisionados relacionados com passivos contingentes e compromissos. • Indagar se existe algum passivo que não tenha sido registrado ou contingência (perda possível, mas não provável) que não tenha sido divulgada. Caso exista, discutir com a administração o registro ou a necessária divulgação nas notas explicativas das demonstrações contábeis. Imposto de Renda e outros impostos • Indagar aos administradores se houve algum evento, incluindo litígios com autoridades fiscais, que poderia ter efeito significativo nos tributos a pagar pela entidade. 
• Considerar a despesa tributária em relação ao lucro da entidade no período. • Indagar aos administradores sobre a adequação dos passivos tributários, correntes e dos ativos ou passivos diferidos, incluindo as provisões relacionadas aos períodos anteriores. Eventos subsequentes • Obter da administração as últimas demonstrações contábeis intermediárias e compará-las com as demonstrações contábeis que estão sendo revisadas ou com aquelas para períodos comparáveis do exercício anterior. • Indagar sobre os eventos após a data do balanço que possam ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis que estão sendo revisadas e, principalmente, indagar se: a) houve algum compromisso significativo ou incerteza após a data do balanço; b) ocorreu alguma mudança significativa no capital social, na dívida de longo prazo ou no capital de giro até a data da indagação; e c) foram feitos ajustes não usuais durante o período entre a data do balanço e a data da indagação. Considerar a necessidade de ajustes ou divulgação de informações nas demonstrações contábeis • Obter e ler as atas das assembleias dos acionistas, das reuniões de conselho de administração e de outros comitês após a data do balanço. Litígios • Indagar à administração se a entidade está envolvida em qualquer ameaça de processo ou em processo judicial, pendente ou em andamento. Considerar o efeito desses processos nas demonstrações contábeis. Patrimônio líquido • Obter e considerar o demonstrativo das transações nas contas do patrimônio líquido, incluindo novas emissões de ações, cancelamentos e dividendos. • Indagar se há alguma restrição sobre os lucros acumulados ou sobre outras contas do patrimônio líquido. Operações • Comparar os resultados do período corrente com os dos períodos anteriores e com os valores estimados para o período corrente. Discutir as variações significativas com a administração. • Discutir se as principais receitas e despesas foram reconhecidas nos períodos adequados. • Considerar itens extraordinários e não usuais. • Considerar e discutir com a administração a relação entre itens da conta de receita e avaliar a sua razoabilidade no contexto de relações similares nos períodos anteriores e com outras informações disponíveis ao auditor.

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