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COSTA, Lucia - Rios e Paisagens Urbanas em Cidades Brasileiras

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COSTA, Lucia (org.). Rios e Paisagens Urbanas em Cidades Brasileiras. Rio de Janeiro: Viana & Mosley: Ed, PROURB, 2006.
“Reconhecer o rio como paisagem é, portanto, habitar o rio” (p.11)
“No adensamento do espaço construído, os rios trazem uma outra importante contribuição para a experiência urbana: como espaços livres de edificações, ampliam a possibilidade de fruição da paisagem da cidade. O que se pode ver de um rio? Ele nos permite ver uma água que corre, o céu, as nuvens, as estrelas. Ele nos traz a perspectiva de um horizonte longínquo, ou o desejo do outro lado da margem, ou mesmo ainda sua fabular “terceira margem”, como nos conta Guimarães Rosa”. (p.11)
BRITTO, A.L. & SILVA, V.A.C. Viver às margens dos rios: uma análise da situação dos moradores da favela Parque unidos do Acari. In: COSTA, L.M.S.A. (org.) Rios e Paisagens Urbanas em cidades brasileiras. Rio de Janeiro: Viana & Mosley: Ed. PROURB, 2006.
“A poluição dos rios e os riscos frequentes de enchentes fizeram com que, até muito recentemente, grande parte das áreas ribeirinhas fosse considerada espaço desvalorizado, desprezado pelos processos formais de urbanização, transformando-se em paisagem residual, sujeita a ocupações irregulares.
De fato, um dos graves problemas socioambientais que a cidade hoje precisa enfrentar, associadas as inundações, é a ocupação irregular da faixa marginal dos rios, principal causa de seu assoreamento e, consequentemente das inundações.” (p.17)
“Não existem limites entre o rio e as casas. Os lotes tem como limite o leito do rio.” (p.25)
“Os rios são atributos importantes da paisagem da cidade e podem propiciar uma situação privilegiada aos seus habitantes, particularmente àqueles que vivem na sua proximidade. Eles podem usufruir dos recursos hídricos, e de um habitat rico com grande variedade de características biológicas (espécies vegetais, de pássaros e outros pequenos animais), e geomorfolóficas (Penning – Rowsell & Burgess, 1997 e Costa e Medeiros, 2002). Por outro lado, as paisagens dos rios são elementos de contemplação, podem ter efeitos relaxantes e estimulantes, através do fluxo das suas aguas e da vegetação das suas margens, assim como podem ser um lugar para atividades esportivas e de lazer. Nesse sentido, os rios podem ser percebidos como amenidades urbanas.
Diferentemente de outras áreas onde os rios são elemento de contemplação e lazer, constituindo-se em uma amenidade ambiental que valoriza a paisagem e o espaço de vida cotidiana para aqueles que habitam suas margens, ............” (p.30)
Ao contrário de áreas onde os cursos d’agua são elementos de contemplação, lazer, relaxamento, com áreas públicas de acesso e permanência.

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