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Requisitos para Caldeiras e Vasos de Pressão

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Válida a partir de
 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
© ABNT 2013
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
87 páginas
16035-4
Primeira
18.07.2013
18.08.2013
Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos 
mínimos para a construção
Parte 4: Conforme ASME Code, Section VIII, 
Division 2
Boilers and pressure vessels — Minimum requirements to construction
Part 4: Based on the ASME Code, Section VIII, Division 2
23.020.30; 27.060.30 04350-8
ABNT NBR 16035-4:2013
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Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser 
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por 
escrito da ABNT.
ABNT
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20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
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Fax: + 55 21 3974-2346
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e defi nições ...........................................................................................................2
4 Unidades de medida ..........................................................................................................3
5 Conformidade do ASME Code, Section VIII, Division 2, com 
a ABNT NBR ISO 16528 .....................................................................................................4
6 Modos de falha ...................................................................................................................5
6.1 Generalidades .....................................................................................................................5
6.2 Modos de falha considerados ...........................................................................................5
6.2.1 Ruptura dúctil .....................................................................................................................5
6.2.2 Fratura frágil .......................................................................................................................5
6.2.3 Deformação excessiva .......................................................................................................5
6.2.4 Instabilidade elástica e elastoplástica (fl ambagem) .......................................................6
6.2.5 Deformação plástica progressiva .....................................................................................6
6.2.6 Fadiga em regime elástico ou em regime elastoplástico ...............................................6
6.2.7 Ruptura por fl uência ..........................................................................................................6
7 Requisitos técnicos ...........................................................................................................6
7.1 Generalidades .....................................................................................................................6
7.2 Materiais ..............................................................................................................................7
7.2.1 Generalidades .....................................................................................................................7
7.2.2 Especifi cação de materiais ...............................................................................................7
7.2.3 Certifi cação do material.....................................................................................................7
7.2.4 Requisitos suplementares de matérias ferrosos ............................................................8
7.2.5 Requisitos suplementares para aços Cr–Mo ...................................................................8
7.2.6 Requisitos suplementares para aços ferríticos com propriedades melhoradas 
por tratamento térmico ......................................................................................................8
7.2.7 Requisitos suplementares para materiais não ferrosos .................................................8
7.2.8 Material de aparafusamento ..............................................................................................9
7.2.9 Requisitos suplementares para fundidos ........................................................................9
7.2.10 Requisitos suplementares para cubos usinados de chapa ...........................................9
7.2.11 Requisitos para material de corpos de prova ..................................................................9
7.2.12 Requisitos de tenacidade dos materiais ..........................................................................9
7.3 Projeto .................................................................................................................................9
7.3.1 Carregamentos e outras considerações de projeto .......................................................9
7.3.2 Métodos de projeto ..........................................................................................................10
7.3.3 Limites de projeto ............................................................................................................10
7.3.4 Fatores de projeto ............................................................................................................11
7.3.5 Métodos de ensaio ...........................................................................................................11
7.3.6 Drenagem e respiros ........................................................................................................11
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7.3.7 Corrosão e erosão ............................................................................................................11
7.3.8 Proteção contra sobrepressão .......................................................................................11
7.3.9 Memória de cálculo ..........................................................................................................11
7.4 Fabricação ........................................................................................................................12
7.4.1 Métodos .............................................................................................................................12
7.4.2 Identifi cação dos materiais .............................................................................................12
7.4.3 Preparação dos componentes ........................................................................................12
7.4.4 Soldagem ..........................................................................................................................12
7.4.5 Qualifi cação de procedimentos de soldagem ...............................................................127.4.6 Qualifi cação de soldadores .............................................................................................13
7.4.7 Identifi cação de soldadores ............................................................................................13
7.4.8 Tratamento térmico ..........................................................................................................13
7.4.9 Tolerâncias ........................................................................................................................13
7.5 Inspeção, ensaios não destrutivos e exames ................................................................13
7.5.1 Generalidades ...................................................................................................................13
7.5.2 Métodos .............................................................................................................................13
7.5.3 Procedimentos .................................................................................................................17
7.5.4 Qualifi cação de pessoal ..................................................................................................17
7.5.5 Qualifi cação de pessoal ..................................................................................................17
7.5.6 Avaliação de indicações e critérios de aceitação .........................................................17
7.5.7 Disposições de não conformidades ...............................................................................17
7.6 Inspeção fi nal e ensaio de pressão ................................................................................18
7.6.1 Inspeção fi nal ...................................................................................................................18
7.6.2 Ensaio fi nal de retenção de pressão ..............................................................................19
8 Avaliação da conformidade .............................................................................................21
Anexo
Anexo A (normativo) Tabelas de conformidade do ASME Code, Section VIII, Division 2, com 
a ABNT NBR ISO 16528-1 ................................................................................................22
Tabelas
Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medida do sistema métrico adotado pelo 
código ASME ......................................................................................................................................4
Tabela A.1 – Sumário dos modos de falha ......................................................................................22
Tabela A.2 – Modo de falha – Ruptura dúctil ..................................................................................23
Tabela A.3 – Modo de falha – Fratura frágil ....................................................................................29
Tabela A.4 – Modo de falha – Deformação excessiva ....................................................................36
Tabela A.5 – Modo de falha – Instabilidade elástica ou elastoplástica (fl ambagem) ..................41
Tabela A.6 – Modo de falha – Deformação plástica progressiva ..................................................45
Tabela A.7 – Modo de falha – Fadiga em regime elástico ou em regime elastoplástico ............49
Tabela A.8 – Modo de falha – Ruptura por fl uência .......................................................................55
Tabela A.9 – Modo de falha – Flambagem por fl uência .................................................................58
Tabela B.1 – Lista de verifi cação dos requisitos técnicos detalhados ........................................60
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), 
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, 
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que 
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser 
considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. 
A ABNT NBR 16035-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos 
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Caldeiras e Vasos de Pressão (CE-04:011.07). 
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 24.01.2013 a 25.03.2013, 
com o número de Projeto 04:011.07-010/4.
A ABNT NBR 16035, sob o título geral “Caldeiras e vasos de pressão – Requisitos mínimos para 
a construção”, tem previsão de conter as seguintes partes:
 — Parte 1: Geral;
 — Parte 2: Caldeiras – Conforme ASME Code, Section I;
 — Parte 3: Vasos de pressão – Conforme ASME Code, Section VIII, Division 1; 
 — Parte 4: Vasos de pressão – Conforme ASME Code, Section VIII, Division 2; 
 — Parte 5 1: Vasos de pressão – Não sujeitos a chama – Padrão europeu;
 — Parte 6 1: Vasos de pressão – Não sujeitos a chama – Padrão alemão.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ABNT NBR 16035 specifi es the technical requirements to assure conformance 
of the ASME Code, Section VIII, Division 2, to ABNT NBR ISO 16528-1 for pressure vessels construction.
This part of Standard complements the requirements and dispositions defi ned in ABNT NBR 16035-1 
for the construction of pressure vessels in accordance with the ASME Code, Section VIII, Division 2.
The ASME Code, Section VIII, Division 2, requirements and applications relative to modes of failure 
defi ned in 6.2 of ABNT NBR ISO 16528 are defi ned in table A.1 and items “Use/Application Limits” 
of tables A.2 to A.6 in annex A of this Part of the Standard, in addition to the scope defi ned 
in ABNT NBR 16035-1.
It is not intent of this Standard to address operation, maintenance, and in service inspection 
of pressure vessels.
1 Projeto em elaboração.
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Introdução
A ABNT NBR ISO 16528 foi elaborada para defi nir os requisitos mínimos que fabricantes, usuários 
e organismos normativos devem atender para a construção de caldeiras e vasos de pressão. 
A ABNT NBR ISO 16528-1 estabelece os requisitos mínimos de desempenho e tem como 
público-alvo os fabricantes e os usuários. A ABNT NBR ISO 16528-2 estabelece os procedimentos 
que os organismos normativos devem demonstrar para comprovar a adequação de seus códigos 
e normas aos requisitos da ABNT NBR ISO 16528-1. A ABNT NBR ISO 16528-2 utiliza tabelas 
padronizadas que devem ser preenchidas pelos organismos normativos para que estes possam 
demonstrar que seus códigos e normas atendem aos requisitos de desempenho para caldeiras 
e vasos de pressão.
A ABNT NBR 16035 foi baseada nas tabelas de conformidade, previstas na ABNT NBR ISO 16528-2, 
as quais foram elaboradas pelos diversos organismos normativos e estão publicadas na página ofi cial 
da Comissão ISO/TC11 – Boilers and pressure vessels na internet. 
A ABNT NBR 16035 estabelece os requisitos técnicos para atendimento aos códigos e normas 
de construção de caldeiras e vasos de pressão mais utilizadosno Brasil.
Equipamentos sob pressão são perigosos e têm o potencial de causar sérios danos ao meio ambiente 
e às plantas industriais, além de causar prejuízos e acidentes muitas vezes fatais. Deste modo, 
ao construir tais equipamentos, deve-se utilizar normas, códigos e procedimentos que, comprovada-
mente, mantenham o risco em níveis aceitáveis.
A adoção de uma norma ou código para construção de equipamentos pressurizados pressupõe 
que todos os requisitos defi nidos nestes documentos sejam atendidos. Os requisitos de tais normas 
e códigos são elaborados presumindo que todos os ensaios e os testes requeridos durante a fabri-
cação sejam executados. Deve-se ressaltar, ainda, que nenhuma norma ou código de construção 
consegue ser escrito com detalhes sufi cientes que possam garantir todas as boas práticas de fabricação. 
Cada fabricante de equipamentos pressurizados é responsável por adotar todas as medidas 
necessárias, para garantir que boas práticas de fabricação e de projeto sejam usadas para assegurar 
a qualidade da construção destes equipamentos.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16035-4:2013
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Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos mínimos para a construção
Parte 4: Conforme ASME Code, Section VIII, Division 2
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR 16035 especifi ca os requisitos técnicos para garantir a conformidade 
do ASME Code, Section VIII, Division 2, com a ABNT NBR ISO 16528-1 para a construção de vasos 
de pressão.
Esta parte da ABNT NBR 16035 complementa os requisitos e disposições da ABNT NBR 16035-1 
para vasos de pressão construídos de acordo com o ASME Code, Section VIII, Division 2.
Os requisitos e aplicações do ASME Code, Section VIII, Division 2, relativos aos modos de falha 
da ABNT NBR ISO 16528-1:2008, 6.2, estão defi nidos na Tabela A.1 e nos itens “Uso/Limites 
de aplicação” das Tabelas A.2 a A.6, em adição ao escopo da ABNT NBR 16035-1.
Esta parte ABNT NBR 16035 não se aplica a operação, manutenção e inspeção em serviço de vasos 
de pressão.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. 
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 16035-1:2012, Caldeiras e vasos de pressão – Requisitos mínimos para a construção – 
Parte 1: Geral
ABNT NBR ISO 16528-1:2008, Caldeiras e vasos de pressão – Parte 1: Requisitos de desempenho
ABNT NBR ISO 16528-2:2008, Caldeiras e vasos de pressão – Parte 2: Procedimentos para 
atendimento integral da ABNT NBR ISO 16528-1
ASME Code, Section II, 2010 Edition, 2011a Addenda – Materials – Parts A, B, C and D
ASME Code, Section V, 2010 Edition, 2011a Addenda – Nondestructive examination
ASME Code, Section VIII, Division 1, 2010 Edition, 2011a Addenda – Rules for construction of pressure 
vessels
ASME Code, Section VIII, Division 2, 2010 Edition, 2011a Addenda – Rules for construction of pressure 
vessels – Alternative Rules
ASME Code, Section IX, 2010 Edition, 2011a Addenda – Welding and brazing qualifi cations
ASME Code Cases, 2010 Edition, 2011a Addenda – Boilers and pressure vessels
ASME B16.5:2009, Pipe fl anges and fl anged fi ttings
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ASME B16.9, Factory-Made wrought buttwelding fi ttings
ASME B16.11, Forged fi ttings, socket-welding and threaded
ASME B16.20, Metallic Gaskets for Pipe Flanges – Ring-Joint, Spiral-Wound, and Jacketed
ASME B16.47:2006, Large diameter steel fl anges, NPS 26 through NPS 60
ASME PTC 25:2008, Pressure relief devices
ANSI/ASNT CP-189:2006, ASNT standard for qualifi cation and certifi cation of nondestructive testing 
personnel
ASNT SNT-TC-1A:2006, Recommend practice for nondestructive testing personnel qualifi cation and 
certifi cation
3 Termos e defi nições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e defi nições da ABNT NBR 16035-1 
e os a seguir.
3.1 
código
código ASME 
ASME Code, Section VIII, Division 2
documento elaborado e aprovado por um organismo normativo para o uso comum e repetido, 
estabelecendo requisitos obrigatórios, guias ou características para atividades ou seus resultados
NOTA Para efeito desta parte da ABNT NBR 16035, as palavras “código”, “código ASME” e “ASME Code, 
Section VIII, Division 2” são consideradas termos equivalentes em todo o texto.
3.2 
fabricante de vasos de pressão
qualquer fabricante que constrói vasos de pressão ou parte de acordo com as regras do ASME Code, 
Section VIII, Division 2.
NOTA Defi nição adaptada da defi nição de Manufacturer em Annex 1.B do código ASME.
3.3 
pressão de ensaio hidrostático
pressão mínima calculada a que o vaso de pressão é submetido durante o ensaio hidrostático. 
É medida no topo do vaso
3.4 
pressão de ensaio pneumático
pressão mínima calculada a que o vaso de pressão é submetido durante o ensaio pneumático. 
É medida no topo do vaso
3.5 
pressão de projeto
pressão usada no projeto mecânico dos componentes do vaso de pressão em conjunto com 
a coincidente temperatura de projeto de metal, que ocorre na condição mais severa esperada durante 
a operação normal do vaso. É medida no topo do vaso de pressão
NOTA Defi nição baseada em 4.1.5.2 do código ASME.
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3.6 
pressão de trabalho ou de operação
pressão na qual o vaso normalmente opera. É medida medida no topo do vaso
3.7 
pressão máxima de trabalho admissível
PMTA
pressão máxima interna permitida no topo do vaso na sua posição normal de operação, na temperatura 
coincidente designada para aquela pressão
NOTA Defi nição baseada em 4.1.5.2 do código ASME.
3.8 
temperatura mínima/máxima admissível
as temperaturas mínima e máxima para as quais o equipamento foi projetado, de acordo com as 
especifi cações do fabricante
3.9 
temperatura mínima de projeto do metal
MDMT
valor menor ou igual à menor temperatura esperada durante a operação do vaso de pressão
3.10 
temperatura de projeto
temperatura média de parede, considerando sua pressão de projeto coincidente, na qual o componente 
do vaso foi projetado, de acordo com as especifi cações do fabricante. Em nenhum caso, a temperatura 
de metal através da espessura pode exceder o limite máximo de temperatura permitido pelo código 
ASME para o material de construção em questão
3.11 
tratamento térmico após soldagem (TTAT) (PWHT – Postweld Heat Treatment)
método térmico de alívio de tensões residuais provocadas pelas contrações da soldagem, 
que consiste em aquecer uniformemente e abaixo da temperatura de transformação metalúrgica 
do aço, o componente soldado, o vaso de pressão ou parte deste, de modo que o limite de escoamento 
do material fi que reduzido a valores inferiores às tensões residuais de soldagem. Nesta condição, 
as tensões residuais provocam deformações plásticas locais e diminuem de intensidade
4 Unidades de medida
O ASME Code, Section VIII, Division 2, utiliza tanto o sistema de unidades práticas americano como 
o sistema métrico. Os dois sistemas são considerados distintos pelo código e, nos termos desta 
parte da ABNT NBR 16035, deve ser adotado o sistema métrico, exceto para os componentes, como 
conexões, tubos, parafusos etc. que só são defi nidos no sistema de unidades práticas americano. 
A Tabela 1 relacionaas principais grandezas físicas e as unidades no sistema métrico adotado pelo 
código ASME.
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Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medida do sistema métrico adotado pelo código ASME
Grandeza física Unidade
Área mm2
Coefi ciente de expansão linear μm/m°C
Comprimento mm
Deformação %
Densidade kg/m3
Diâmetro, raio mm
Energia de ruptura – Ensaio Charpy J
Espessura mm
Força N
Massa kg
Módulo de elasticidade MPa
Módulo de inércia da seção mm3
Momento Nmm
Peso N
Pressão MPa
Segundo momento de área mm4
Sobre-espessura de corrosão mm
Temperatura °C
Tensão MPa
Volume m3
5 Conformidade do ASME Code, Section VIII, Division 2, com a 
ABNT NBR ISO 16528
O fabricante de vasos de pressão, de acordo com o ASME Code, Section VIII, Division 2, deve 
assegurar que todos os requisitos aplicáveis da ABNT NBR ISO 16528-1 estejam sendo atendidos. 
A verifi cação de tais requisitos deve ser feita utilizando esta parte da ABNT NBR 16035 e as tabelas 
de conformidade elaboradas pela ASME (ver Anexos A e B). 
A análise não pode fi car restrita apenas aos itens relacionados nas tabelas de conformidade. O usuário 
desta parte da ABNT NBR 16035 deve utilizar as tabelas de conformidade como um guia para encontrar 
no ASME Code, Section VIII, Division 2, as seções e parágrafos que são a base para a abordagem 
de um determinado requisito. Uma vez utilizando o código ASME, o usuário desta parte 
da ABNT NBR 16035 deve seguir todas as exigências técnicas do código ASME para a abordagem 
completa de um determinado requisito, mesmo para as seções ou parágrafos que não estão 
relacionados nas tabelas de conformidade.
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6 Modos de falha
6.1 Generalidades
Os modos de falha que devem ser verifi cados no projeto de um vaso de pressão devem atender 
aos requisitos da ABNT NBR ISO 16528-1:2008, Seção 6. A Tabela A.1 enumera quais modos de falha 
de curta duração (baixo ciclo) e de longa duração são considerados pelo ASME Code, Section VIII, 
Division 2.
6.2 Modos de falha considerados
O código ASME considera todos os modos de falha de curta duração requeridos pela 
ABNT NBR ISO 16528-1:2008, 6.3:
 a) fratura frágil;
 b) ruptura dúctil;
 c) deformação excessiva resultando em vazamento nas juntas ou outra perda de função;
 d) instabilidade elástica ou elastoplástica (fl ambagem).
Dos modos de falha de longa duração, apenas a ruptura por fl uência é considerada. A fl ambagem 
por fl uência não é abordada. Dos modos de falha cíclica, são reconhecidos pelo código ASME, 
deformação plástica progressiva, plasticidade alternada e fadiga.
O código ASME fornece procedimentos para avaliar os modos de falha considerando pressão, tanto 
interna quanto externa, temperatura e carregamentos externos, de forma estática e cíclica. Esforços 
adicionais não previstos nos procedimentos de dimensionamento estrutural devem ser considerados 
utilizando-se as recomendações do ASME Code, Section VIII, Division 2, Part 5.
6.2.1 Ruptura dúctil
A ruptura dúctil deve ser avaliada verifi cando o ASME Code, Section VIII, Division 2, e os comentários 
relacionados na Tabela A.2.
6.2.2 Fratura frágil
A fratura frágil é abordada para aço-carbono e baixa liga, aços de alta liga e aços ferríticos 
com propriedades alteradas termicamente. A análise da fratura frágil, através da verifi cação da MDMT, 
é uma exigência do código ASME para todos os equipamentos pressurizados. O valor adotado para 
a MDMT do vaso de pressão deve obrigatoriamente ser destacado na placa de identifi cação 
(ver ASME Code, Section VIII, Division 2, Annex 2.F).
A MDMT é um requisito de projeto que deve ser defi nido pelo usuário/proprietário do vaso de pressão. 
O fabricante do vaso de pressão deve verifi car e selecionar os materiais e os ensaios necessários 
para atender ao requisito de MDMT conforme o ASME Code, Section VIII, Division 2.
A avaliação da fratura frágil deve ser feita com base nos parágrafos e comentários da Tabela A.3.
6.2.3 Deformação excessiva
A Tabela A.4 enumera as seções e parágrafos do código ASME que visam prevenir a perda 
de função ou o vazamento em ligações fl angeadas aparafusadas devido à deformação excessiva. 
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No caso específi co de materiais austeníticos, o código permite a utilização de dois conjuntos de valores 
de tensão, um de maior tensão e outro de menor tensão, que devem ser usados a critério do projetista, 
de modo a minimizar a espessura do material (conjunto com maiores valores de tensão) ou minimizar 
as deformações (conjunto com menores valores de tensão) no vaso de pressão ou suas partes.
O vazamento em ligações fl angeadas aparafusadas deve ser avaliado tendo em vista os requisitos 
do parágrafo 4.16 do código ASME, que leva em consideração pressão externa ou interna 
e carregamentos axial ou de momento fl etor sobre a ligação aparafusada, dando especial atenção 
também a rigidez do fl ange. Para fl anges de material austenítico, fabricados de acordo com o parágrafo 
4.16 do ASME Code, Section VIII, Division 2, não se recomenda utilizar no seu dimensionamento 
o conjunto de valores de maior tensão.
6.2.4 Instabilidade elástica e elastoplástica (fl ambagem)
O modo de falha por instabilidade elástica ou elastoplástica (fl ambagem) é analisado pelo código 
ASME para a pressão externa, atuando isoladamente nos componentes e combinando-os com 
carregamentos externos que causam esforços compressivos (ver ASME Code, Section VIII, 
Division 2, parágrafos 4.4, 5.4 e 5.3.3).
A Tabela A.5 apresenta os itens do código ASME que garantem a conformidade com 
a ABNT NBR ISO 16528-1.
6.2.5 Deformação plástica progressiva
A ruptura deformação plástica progressiva deve ser avaliada verifi cando o ASME Code, Section VIII, 
Division 2, e os comentários relacionados na Tabela A.6. 
6.2.6 Fadiga em regime elástico ou em regime elastoplástico
A fadiga em regime elástico ou elastoplástico deve ser avaliada verifi cando o ASME Code, Section VIII, 
Division 2, e os comentários relacionados na Tabela A.7. 
6.2.7 Ruptura por fl uência
O modo de falha de ruptura por fl uência é controlado pelo código ASME Code, Section VIII, 
Division 2, através do limite da temperatura máxima e das tensões admissíveis para os materiais 
relacionados no ASME Code, Section II, Part D, para os materiais permitidos pelo código 
ASME Code, Section VIII, Division 2 Annex 3.A.
A Tabela A.6 apresenta as seções e parágrafos do código ASME que consideram a ruptura 
por fluência.
7 Requisitos técnicos
7.1 Generalidades
A Tabela B.1 apresenta os requisitos técnicos detalhados para conformidade com a 
ABNT NBR ISO 16528-1. A Tabela B.1 enumera os requisitos técnicos de acordo com 
a ABNT NBR ISO 16528-1:2008, seção 7.
Os requisitos desta Seção complementam os requisitos defi nidos na ABNT NBR 16035-1.
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7.2 Materiais
7.2.1 Generalidades
Em complemento aos requisitos descritos na ABNT NBR 16035-1:2012, 7.2, os materiais para 
partes sob pressão e materiais para partes não pressurizadas econsumíveis de soldagem usados 
na fabricação de vasos de pressão devem atender aos requisitos descritos em 7.2.1 a 7.2.3 da Tabela B.1.
As especifi cações de materiais permitidas pelo código para a utilização em componentes 
pressurizados de vasos são aquelas disponíveis no ASME Code, Section II, limitando-se aqueles 
listados nas tabelas do Anexo 3.A do ASME Code, Section VIII Division 2.
Materiais não permitidos pelo ASME Code, Section VIII Division 2 não podem ser utilizados neste 
código, exceto quando seus dados são submetidos a consulta e aprovados pelo seu Comitê “Boiler 
and Pressure Vessel Commitee”, de acordo com o Apêndice 5 do ASME Code, Section II.
7.2.2 Especifi cação de materiais
As propriedades dos materiais utilizados na fabricação de vasos de pressão devem atender 
aos requisitos descritos em 7.2.2 da Tabela B.1.
O material sujeito à tensão devido à pressão deve estar em conformidade com uma das especifi cações 
relacionadas ASME Code, Section II, limitando-se aqueles listados nas tabelas do Anexo 3. 
A do ASME Code, Section VIII Division 2.
Para vasos não dispensados da análise de fadiga, somente podem ser utilizados os materiais 
nos quais as curvas de fadiga encontram-se disponíveis no Anexo 3.F do ASME Code, 
Section VIII Division 2.
Consumíveis de soldagem usados na construção de componentes pressurizados devem estar 
em conformidade com os requisitos do ASME Code, Section IX, e com procedimentos de solda-
gem qualifi cados.
7.2.2.1 Partes pré-fabricadas
O código aceita que elementos pré-fabricados de acordo com as ASME B16.5, 
ASME B16.9, ASME B16.11, ASME B16.47 entre outras listadas na Tabela 1.1 do ASME Code, Section 
VIII Division 2, possam ser utilizados em vasos de pressão. Estas normas apresentam requisitos 
dimensionais, de materiais e de pressões e temperaturas máximas que devem ser atendidos em toda 
a sua integridade.
Flanges fora do escopo das ASME B16.5 e ASME B16.47 devem ser calculados pelo parágrafo 4.16 
do ASME Code, Section VIII Division 2. Nestes casos, não podem ser utilizadas as tabelas de pressão 
máxima defi nidas nestas normas.
A ASME B16.5 não permite a fabricação de fl anges a partir de chapas, a não ser para o caso 
de fl anges cegos e fl anges de redução sem o cubo. A ASME B16.47 não permite a fabricação 
de fl anges a partir de chapas, a não ser para o caso de fl anges cegos. Todos os outros tipos de fl ange 
aceitos por estas normas devem ser forjados ou fundidos.
7.2.3 Certifi cação do material
O fabricante deve adquirir o material com identifi cação e certifi cação, conforme requeridos pela 
especifi cação do material, como descrito em 7.2.3 da Tabela B.1.
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O fabricante deve garantir que o material recebido está adequadamente identifi cado, tem 
a documentação correta, incluindo os certifi cados de material e os relatórios dos ensaios requeridos, 
que satisfazem aos requisitos de compra estipulados pelo código ASME. 
7.2.4 Requisitos suplementares de matérias ferrosos
7.2.4.1 Ensaio por ultrassom em chapas
Chapa com espessura 50 mm e acima devem ser ensaiadas por ultrassom conforme os requisitos 
da norma SA-578, com critério de aceitação nível B.
7.2.4.2 Ensaio por ultrassom em forjados
Forjados com espessura nominal 50 mm e acima devem ser ensaiados por ultrassom conforme 
os requisitos da norma SA-388.
7.2.4.3 Ensaio por partículas magnéticas e líquido penetrante em forjados
Após a usinagem fi nal pelo fabricante, todas as superfícies acessíveis de forjados espessos 
ou complexos, como contorno de bocais, espelhos, fl anges e outras peças forjadas complexas que têm 
seu contorno fi nal usinado para obtenção da confi guração do produto acabado antes do tratamento 
térmico devem ser ensaiadas por o método de partículas magnéticas de acordo com o Método 
de Teste A 275/A 275M ou pelo método líquido penetrante, de acordo com E-165 Practice A, avaliação 
das indicações detectadas pelo método de partículas magnéticas ou pelo método de penetração 
de líquido e as normas de aceitação devem estar em conformidade com a Parte 7 do código ASME.
7.2.4.4 Revestimento metálico por clad integral ou por depósito de solda
Inclui regras suplementares para fabricação e ensaios para vasos utilizando revestimento metálico 
por clad integral ou por depósito de solada. Chapas com revestimento metálico e materiais cujos 
projetos foram baseados na espessura total, incluindo o revestimento, devem atender às especifi cações 
SA-263, SA-264 ou SA-265 e SB-211.
7.2.5 Requisitos suplementares para aços Cr–Mo
Inclui regras suplementares para fabricação, certifi cação de testes de tratamento térmico em corpos 
de prova, ensaios, requisitos de tenacidade e requisitos relativos aos consumíveis de soldagem 
e procedimentos de soldagem, incluindo aços de alta resistência mecânica da família Cr-Mo-V.
7.2.6 Requisitos suplementares para aços ferríticos com propriedades melhoradas 
por tratamento térmico
Inclui regras suplementares para fabricação, estabelecendo onde estes materiais podem 
ser utilizados e os cuidados com os acessórios estruturais soldados a estes aços.
7.2.7 Requisitos suplementares para materiais não ferrosos
Da mesma forma que os materiais ferrosos, são estabelecidos requisitos adicionais de ensaio 
em matéria-prima. Chapas de 50 mm e acima devem ser ensaiadas por ultrassom. Forjados também 
possuem exigência para serem ensaiados por ultrassom e líquido penetrante. Chapas cladeadas 
e materiais cujos projetos foram baseados na espessura total, incluindo o revestimento, devem atender 
às especifi cações SA-209 ou SB-211.
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7.2.8 Material de aparafusamento
Estabelece os ensaios de aceitação para materiais de aparafusamento, que inclui partículas 
magnéticas, líquido penetrante e ultrassom, em função do diâmetro destes.
7.2.9 Requisitos suplementares para fundidos
Estabelece os tipos de materiais aceitos pelo código e regras adicionais de ensaios e reparos destes 
materiais, incluindo fundidos não ferrosos.
7.2.10 Requisitos suplementares para cubos usinados de chapa
Estabelece requisitos suplementares e ensaios para material de chapa que é utilizado para fabricar 
componentes, como: pescoços de espelhos e bordas de tampo planos a serem soldados a cascos 
cilíndricos, fl anges etc.
7.2.11 Requisitos para material de corpos de prova
Estabelece os requisitos e exclusões para corpos de prova a serem ensaios de materiais com exigência 
de tratamento térmico, incluindo procedimento para retiradas dos espécimes e cupons das diversas 
formas de materiais (chapas, forjados, barras etc.).
7.2.12 Requisitos de tenacidade dos materiais
Estabelece os requisitos e exclusões, para exigência do ensaio de Charpy para os materiais utilizados 
na construção dos vasos de pressão.
7.3 Projeto
Em complemento aos requisitos descritos na ABNT NBR 16035-1:2012, 7.3, o projeto de vasos 
de pressão deve atender aos requisitos descritos nos itens 7.3.1 a 7.3.3 da Tabela B.1.
O projeto de vasos de pressão e outros componentes pressurizados incluídos no escopo das regras 
do ASME Code, Section VIII, Division 2, deve atender aos requisitos gerais especifi cados nas 
Partes 1, 2 e 3 do código, bem como atender aos requisitos específi cos de outras partes 
do ASME Code, Section VIII, Division 2, referentes ao tipo de projeto, baseado em fórmulas de cálculo 
(DBF – Design By Formula), estabelecidas na Parte 4 ou projeto baseado em análise de tensões 
(DBA – Design By Analysis), estabelecido na Parte 5, e atendendo aosdemais requisitos de 
construção listados nas outras Partes. 
A Parte 4 do ASME Code, Section VIII, Division 2, não contém regras que cobrem todos os possíveis 
detalhes de projeto. Quando não forem fornecidas regras detalhadas para determinada confi guração 
de componente ou tipo de carregamento, o fabricante deverá utilizar procedimentos e detalhes 
de projeto da Parte 5 do código, para demonstrar a segurança do projeto.
7.3.1 Carregamentos e outras considerações de projeto
Os carregamentos e outras considerações de projeto dos vasos de pressão devem atender 
aos requisitos descritos em 7.3.1 da Tabela B.1.
Os carregamentos e suas combinações para dimensionamento dos componentes dos vasos 
de pressão estão defi nidos para a construção baseada na Parte 4 no parágrafo 4.1.5.3 e Tabelas 4.1.1 
e 4.1.2 do ASME Code, Section VIII, Division 2. Todos os carregamentos e combinações descritos, 
se aplicáveis, devem ser verifi cados.
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Para componentes dos vasos de pressão cuja construção é baseada na Parte 5, os carregamentos 
e suas combinações são estabelecidos no parágrafo 5.1 e das Tabelas 5.1 a 5.5 do ASME Code, 
Section VIII, Division 2.
7.3.2 Métodos de projeto
Os métodos de projeto dos vasos de pressão devem atender aos requisitos descritos no item 7.3.2 
da Tabela B.1.
O ASME Code, Section VIII, Division 2, utiliza 2 métodos de projeto: (a) o projeto baseado em fórmulas 
(DBF – Design By Formula) e (b) o projeto baseado em análise de tensões (DBA – Design By Analysis). 
As equações e procedimentos de cálculo estão detalhados nas Partes 4 e 5, respectivamente, 
do código ASME.
O ASME Code, Section VIII, Division 2, apenas defi ne fatores de segurança para serem utilizados 
nos cálculos relativos ao modo de falha instabilidade elástica ou elastoplástica (fl ambagem). Os fatores 
de segurança para os demais modos de falha estão incluídos nos valores das tensões admissíveis 
relacionadas no ASME Code, Section II, Part D, ou em constantes incluídas nas fórmulas.
O código reconhece que as ferramentas e as técnicas usadas para o projeto e análise mudam com 
o progresso da tecnologia e espera que engenheiros e projetistas usem o bom senso na utilização 
destas ferramentas. O projetista é responsável por atender aos requisitos do código ASME e demonstrar 
conformidade com as equações do código quando estas equações forem mandatórias. O código não 
requer nem proíbe o uso de computadores no projeto ou na análise de componentes construídos 
de acordo com os seus requisitos. Entretanto, os projetistas e os engenheiros que utilizam programas 
de computador para o projeto ou análise são avisados de que eles são responsáveis pela utilização 
dos programas no projeto, bem como por todas as considerações incluídas nos programas utilizados. 
7.3.3 Limites de projeto
Os limites de projeto para as propriedades do material e tipos de projeto dos vasos de pressão devem 
atender aos requisitos descritos em 7.3.3 da Tabela B.1.
A base para o estabelecimento dos critérios para a defi nição dos valores das tensões admissíveis 
utilizados em projeto está descrita no Apêndice 1 do ASME Code, Section II, Part D. Neste apêndice, 
o código fornece o critério para a determinação dos valores das tensões admissíveis em temperaturas 
abaixo da faixa de fl uência e para temperaturas situadas na faixa de fl uência. O cálculo e a defi nição 
destes valores são exclusivos do Comitê da American Society of Mechanical Engineers.
Os materiais que devem ser utilizados estão relacionados em 3-A.1.1 do Anexo 3-A do código ASME. 
As tensões dos materiais estão relacionadas no ASME Code, Section II, Part D, de acordo com 3-A.1.2 
do Anexo 3-A do código ASME.
As especificações de materiais permitidas pelo código para a utilização em componentes 
pressurizados de vasos são aquelas disponíveis no ASME Code, Section II, limitando-se 
aqueles listados nas tabelas do Anexo 3.A do ASME Code, Section VIII Division 2. Materiais 
não permitidos pelo ASME Code, Section VIII Division 2 não podem ser utilizados neste código, 
exceto quando seus dados são submetidos à consulta e aprovados pelo seu Comitê “Boiler 
and Pressure Vessel Committee”, de acordo com o Apêndice 5 do ASME Code, Section II.
O código não defi ne valores tabelados para a tensão admissível à compressão. O código assume 
que os elementos do vaso de pressão sujeitos a cargas compressivas (por exemplo, vácuo e/ou 
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compressão axial) falham por instabilidade local ou global. Deste modo, o código apresenta um processo 
iterativo para a determinação da carga crítica admissível que os elementos do vaso de pressão 
podem suportar.
7.3.4 Fatores de projeto
Os fatores de projeto dos vasos de pressão devem atender aos requisitos descritos em 7.3.4 da 
Tabela B.1.
O código estabelece fatores de projeto para considerar as incertezas de fabricação, estados complexos 
de tensão e o comportamento do material nos parágrafo 4.1.6 (Tensões de projeto admissíveis) 
do ASME Code, Section VIII, Division 2, e no Apêndice A (Base para o estabelecimento das tensões 
admissíveis das Tabelas 5A e 5B) do ASME Code, Section II, Part D.
7.3.5 Métodos de ensaio
Os vasos de pressão devem ser projetados para serem inspecionados conforme descrito em 7.3.5 
da Tabela B.1.
De acordo com o parágrafo 4.5.16.1 do ASME Code, Section VIII, Division 2, os vasos de pressão 
com ar comprimido e aqueles sujeitos a corrosão ou abrasão devem ser providos com uma quantidade 
adequada de bocas de visita, bocas de acesso ou outras aberturas para inspeção para ensaio 
ou limpeza, exceto para tipos especiais de vasos onde tais aberturas não são reconhecidamente 
necessárias ou usadas. As dimensões, localização e demais requisitos devem ser verifi cados 
de acordo com os parágrafos 5.5.16.2 até 4.5.16.10.
7.3.6 Drenagem e respiros
Verifi car requisitos de acordo com o item 7.3.6 da Tabela B.1.
7.3.7 Corrosão e erosão
O ASME Code, Section VIII, Division 2, não indica diretamente margens para corrosão ou erosão. 
Entretanto, nas fórmulas utilizadas para o dimensionamento do vaso de pressão, o projetista deve 
prever espessuras de parede adicionais quando a corrosão, a erosão ou o desgaste forem esperados.
Verifi car os requisitos do código referentes à corrosão e erosão, descritos em 7.3.7 da Tabela B.1.
7.3.8 Proteção contra sobrepressão
Os vasos de pressão devem atender aos requisitos descrito em 7.3.8.1 da Tabela B.1.
Todos os vasos pressurizados, dentro do escopo do ASME Code, Section VIII, Division 2, 
independentemente do seu tamanho ou do valor da pressão, devem ser providos com uma proteção 
contra a sobrepressão de acordo com Parte 9 do código ASME e/ou com um sistema de proteção 
contra a sobrepressão de acordo parágrafo 9.7, que remete aos requisitos UG-140 do ASME Code, 
Section VIII, Division 1.
Todos os dispositivos de proteção contra sobrepressão listados no ASME Code, Section VIII, 
Division 1, e dotados do selo UV ou UD são permitidos.
7.3.9 Memória de cálculo
A memória de cálculo deve conter obrigatoriamente os seguintes itens:
 a) carregamentos considerados, conforme defi nidos nas Partes 4 e/ou 5 do código ASME;
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 b) defi nição das sobre-espessuras de corrosão, abrasão etc.;
 c) definição das juntas soldadas, com categoria, tipo de junta, grau de inspeção radiográfi ca 
e efi ciência de junta (ver Figuras C.1 a C.4);
 d) cálculo de todos os elementos pressurizados e das partes não pressurizadas que são responsáveis 
pela integridade estrutural do equipamento (pernas, selas, saias, olhais etc.);
 e) pressão de ensaio hidrostático e verifi cação dos esforços durante o ensaio;
 f) verifi cação da necessidade de tratamento térmico;
 g) verifi cação da necessidade de ensaio de impacto e a determinação da mínima temperatura 
de projeto do metal (MDMT).
7.4 Fabricação
Em complemento aos requisitos descritos em 7.4 da ABNT NBR 16035/1, a fabricação de vasos 
de pressão deve atender aos requisitos descritos nos itens 7.4.1 a 7.4.9 da Tabela B.1.
7.4.1 Métodos
Os métodos de fabricação e de reparo durante a fabricação estão especifi cados nos itens 
relacionados em 7.4.1 da Tabela B.1. 
7.4.2 Identifi cação dos materiais
A identifi cação dos materiais utilizados na fabricação de vasos de pressão deve estar de acordo 
com o item 7.4.2 da Tabela B.1.
7.4.3 Preparação dos componentes
A preparação dos componentes para a fabricação de vasos de pressão ou partes é abordada 
por diversos parágrafos do código ASME. O item 7.4.3 da Tabela B.1 relaciona os parágrafos do código 
que devem ser utilizados para iniciar a avaliação dos requisitos de preparação de componentes.
7.4.4 Soldagem
A soldagem é abordada na Parte 6 do ASME Code, Section VIII, Division 2. Nesta Parte 6, 
são apresentados os processos de soldagem permitidos (Tabela 6.5), a preparação das superfícies 
a serem soldadas, as tolerâncias de alinhamento e demais requisitos referentes à qualifi cação 
dos processos de soldagem e dos soldadores e operadores de soldagem.
O item 7.4.4 da Tabela B.1 relaciona os itens do código que devem ser avaliados nos processos 
de soldagem.
7.4.5 Qualifi cação de procedimentos de soldagem
O fabricante é responsável pela soldagem realizada pela sua organização e deve estabelecer 
os procedimentos e conduzir os ensaios requeridos pelo do ASME Code, Section IX.
O item 7.4.5 da Tabela B.1 relaciona os itens do código que devem ser avaliados para a qualifi cação 
dos processos de soldagem. 
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7.4.6 Qualifi cação de soldadores
Os critérios para a qualifi cação de soldadores e operadores de soldagem devem seguir os requisitos 
do ASME Code, Section IX, e os requisitos adicionais do ASME Code, Section VIII, Division 2.
O item 7.4.6 da Tabela B.1 relaciona os itens do código que devem ser avaliados para a qualifi cação 
dos soldadores e dos operadores de soldagem.
7.4.7 Identifi cação de soldadores
Cada soldador ou operador de soldagem deve possuir uma identifi cação única com a qu al deve 
identifi car as soldas, dentro do escopo do ASME Code, Section VIII, Division 2, por eles realizadas. 
Para maiores detalhes, ver item 7.4.7 da Tabela B.1. 
7.4.8 Tratamento térmico
As regras da Parte 6 do ASME Code, Section VIII, Division 2, devem ser aplicadas aos vasos 
de pre ssão e seus componentes para determinação da necessidade de tratamento térmico após 
soldagem (TTAT). Os requisitos de tratamento térmico só devem ser aplicados após comprovar que 
as soldagens foram executadas utilizando procedimentos de soldagem apropriados, de acordo com 
as variáveis essenciais do ASME Code, Section IX, incluindo as condições de tratamento térmico após 
soldagem ou a ausência deste.
O item 7.4.8 da Tabela B.1 relaciona os itens do código que devem ser avaliados para a avaliação 
do tratamento térmico pós-soldagem. 
7.4.9 Tolerâncias
O ASME Code, Section VIII, Division 2, estabelece tolerâncias apenas para os itens de retenção 
de pressão. Para as demais partes do vaso de pressão, que não estão dentro do escopo do código, 
o fabricante deve defi nir em procedimento próprio quais as tolerâncias a seguir.
O ASME Code, Section VIII, Division 2, conforme seu parágrago 1.5, não aborda em sua totalidade 
as tolerâncias. Quando as dimensões, tamanhos ou outros parâmetros não são especifi cados 
com tolerâncias, os valores destes parâmetros são considerados nominais e as tolerâncias permitidas 
ou variações locais podem ser consideradas aceitáveis quando baseada em julgamento de engenharia 
e práticas-padrão, conforme determinado pelo projetista. Por outro lado, o código estabelece alguns 
tipos de limites admissíveis para ovalização, desalinhamento de juntas soldadas e verifi cação 
de embicamento de soldas, conforme relacionado em 7.4.9 da Tabela B.1.
7.5 Inspeção, ensaios não destrutivos e exames
7.5.1 Generalidades
O sistema de controle da qualidade do fabricante deve conter um programa de inspeção e ensaios 
descrevendo as etapas de construção, as inspeções e ensaios requeridos e as extensões de suas 
aplicações, conforme requerido na Parte 7 código ASME, bem como em 7.5.2 a 7.5.6 da Tabela B.1.
7.5.2 Métodos
A seguir são abordados os ensaios não destrutivos mais frequentes aplicáveis aos vasos de pressão 
fabricados conforme o ASME Code, Section VIII, Division 2. As exigências de execução e as extensões 
destes ensaios, bem como os ensaios não destrutivos adicionais, se requeridos, devem ser verifi cados 
conforme especifi cado em 7.5.1 desta parte da ABNT NBR 16035.
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7.5.2.1 Ensaio visual
O ensaio visual deve ser realizado em todas as soldas em partes pressurizáveis com base 
em procedimento escrito elaborado pelo fabricante do vaso de pressão. O código exige qualifi cação 
específi ca para este tipo de ensaio, conforme parágrafo 7-A.2.2 e critério de aceitação conforme 
Tabela 7.6 do código. Todas as soldas devem ser inspecionadas visualmente no interior do vaso 
de pressão antes da aplicação de revestimento, pintura ou qualquer outro fator que possa interferir 
na inspeção.
7.5.2.2 Ensaio radiográfi co
O método de ensaio por partículas magnéticas deve ser baseado no Artigo 2 do ASME Code, 
Section V.
Os laudos de ensaios e as imagens radiográficas das juntas soldadas submetidas ao ensaio 
radiográfi co devem conter as informações de densidade, penetração, ordem de fabricação ou número 
de série, identifi cação do soldador e o código da junta soldada.
As juntas soldadas devem ser radiografadas conforme os requisitos dos seguintes parágrafos 
e tabelas do código ASME:
 a) 7.4.3 – Extensão dos ensaios não destrutíveis;
 b) 7.4.4 – Seleção do método de ensaio para descontinuidades internas (volumétrica);
 c) 7.4.8 – Ensaio e inspeção de vasos fabricados por construção em camadas;
 d) 7.4.9.2 – Soldas de pescoço de bocais (em aços ferríticos com propriedades melhoradas 
por tratamento térmico);
 e) 7.4.10.2 – Ensaio de soldas reparadas;
 f) 7.4.11 – Ensaio e inspeção de vasos fabricados por construção em camadas;
 g) 7.5.3 – Ensaio radiográfi co;
 h) 7.5.5 – Ensaio por ultrassom usado em substituição ao ensaio radiográfi co;
 i) 7.59 – Avaliação e reensaio por ensaio parcial;
 j) 8.1.3.5 – Vasos fabricados por construção em camadas;
 k) Tabela 7.2 – Ensaios não destrutíveis;
 l) Tabela 7.5 – END método, caracterização e critério de aceitação;
 m) Tabela 7.7 – Padrões radiográfi cos de aceitação;
 n) Tabela 7-A.1 – Atividades de inspeção, ensaios e responsabilidades/deveres.
7.5.2.3 Ensaio por líquido penetrante
O método de ensaio por partículas magnéticas deve ser baseado no Artigo 6 do ASME Code, 
Section V.
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O ensaio por líquido penetrante deve ser aplicado de acordo com os requisitos dos seguintes parágrafos 
e tabelas do código ASME:
 1) 3.3.5 – Ensaios por partículas magnéticas e por líquido penetrante para forjados;
 2) 3.6.4 – Ensaio por líquido penetrante de forjados;
 3) 3.72 – Ensaio de parafusos, estojos e porcas;
 4) 3.8 – Requisitos suplementares para fundidos;
 5) 3.9.3 – Requisitos de ensaios para pescoços fabricados de chapa;
 6) 3.11.2.9 – Tratamento térmico após soldagem para materiais em serviço em baixa temperatura;
 7) 4.16.4 - Materiais para fl anges;
 8) 6.1.1.3 – Reparo de materiais defeituosos;
 9) 6.1.2.9 – Furo de rotação para fabricação de tampos (spin-hole);
 10) 6.1.3 – Preparação do metal-base;
 11) 6.1.4.2 – Meios de manutenção do alinhamento durante a soldagem;
 12) 6.1.4.4 – Remoção de soldas provisórias;
 13) 6.2.4.8 – Soldas de aço austeníticos Cr-Ni;
 14) 6.2.4.9 – Build-up de superfície metálica;
 15) 6.4.5.2 – Reparo de solda realizado após o TTAT;
 16) 6.4.6.4 – TTAT de ligas UNS N08800, N08811 e N08811;
 17) 6.6.5.6 – Dispositivos e soldas provisórias;
 18) 6.7.6.3 – Tratamento térmico de material temperado e revenido;
 19) 6.7.7.2 – Restrições para materiais ferrosos com carbono equivalente acima de 0,035 %;
 20) 7.4.5 – Seleção do método de ensaio de descontinuidade de superfície;
 21) 7.4.7 – Ensaios suplementares para serviço cíclico;
 22) 7.4.8.2 – Ensaio de vasos e componentes;
 23) 7.4.9 – Ensaio e inspeção de aços com propriedades melhoradas por tratamento térmico;
 24) 7.4.10.2 - Ensaio de soldas reparadas;
 25) 7.4.11 – Ensaio e inspeção de vasos fabricados por construção em camadas;
 26) 7.4.12 – Ensaio e inspeção de juntas de expansão;
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 27) 7.5.5 – Ensaio de ultrassom usado em substituição ao ensaio radiográfi co;
 28) 7.5.7 – Ensaio por líquido penetrante;
 29) 7.6.1 – Ensaio fi nal após o ensaio hidrostático de pressão;
 30) Tabela 5.12 – Fator de redução de resistência à fadiga de superfície soldada;
 31) Tabela 7.2 – Ensaios não destrutíveis;
 32) Tabela 7.5 – END método, caracterização e critério de aceitação;
 33) 7.A.2.2 – Deveres de inspeção e ensaios;
 34) Tabela 7-A.1 – Atividades de inspeção, ensaios e responsabilidades/deveres.
7.5.2.4 Ensaio por partículas magnéticas
O método de ensaio por partículas magnéticas deve ser baseado no Artigo 7 ASME Code, Section V.
O ensaio por partículas magnéticas pode ser aplicado em substituição ao ensaio por líquido penetrante, 
suprarreferido, acrescentando-se o parágrafo 7.5.6 (Ensaio por partículas magnéticas) do ASME 
Code, Section VIII, Division 2, aos parágrafos e tabelas listadas no item anterior (Ensaio por líquido 
penetrante). No caso específi co de materiais não magnéticos, estes devem ser ensaiados apenas 
pelo método de líquido penetrante, conforme os requisitos dos seguintes parágrafos e tabelas 
do código ASME:
 a) 6.2.4.8 – Soldas de aço austeníticos Cr-Ni;
 b) 7.4.8.2 – Ensaio de vasos e componentes.
7.5.2.5 Ensaio dimensional
O vaso de pressão concluído deve passar por um ensaio dimensional, conforme requerido no parágrafo 
7.A.3.2.4 e Tabela 7-A.1 do ASME Code, Section VIII, Division 2, de acordo com um procedimento 
escrito elaborado pelo fabricante, de modo a garantir as dimensões principais do equipamento 
e as tolerâncias de montagem.
7.5.2.6 Ensaio por ultrassom
O ensaio por ultrassom, conforme o Artigo 4 do ASME Code, Section V, pode ser utilizado 
em substituição ao ensaio radiográfi co em todos os comprimentos de solda a serem inspecionados 
de acordo com parágrafo 7.5.5 do ASME Code, Section VIII, Division 2.
7.5.2.7 Ensaio por Eddy Current (ensaios por correntes parasitas)
O método de ensaio por eddy current deve ser baseado no parágrafo T-150 do ASME Code, Section V.
O ensaio deve ser conforme os requisitos dos seguintes parágrafos e tabelas do código ASME:
 a) 7.5.5.3 – Avaliação de descontinuidade e critério de aceitação;
 b) 7.5.8 – Procedimento de ensaio por eddy current em superfícies;
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 c) Tabela 7.5 – END método, caracterização e critério de aceitação;
 d) 7.A.2.2 – Deveres de inspeção e ensaios;
 e) Tabela 7-A.1 – Atividades de inspeção, ensaios e responsabilidades/deveres.
7.5.2.8 Emissão acústica
Caso o ensaio por emissão acústica seja especifi cado na Especifi cação de Projeto do Usuário (USD) 
no ensaio de pressão, este deve ser conforme o Artigo 12 do ASME Code, Section V. O critério 
de aceitação deve estar estabelecido na Especifi cação de Projeto do Usuário (USD).
7.5.3 Procedimentos
Os procedimentos para a execução de ensaios não destrutivos devem ser baseados no ASME Code, 
Section V.
7.5.4 Qualifi cação de pessoal
A qualifi cação de pessoal deve ser baseada em prática escrita elaborada de acordo com os requisitos 
da norma ASNT SNT-TC-1A ou de acordo com requisitos estabelecidos pelo ASME Code, Section 
VIII, Division 2. Para maiores detalhes, ver itens relacionados em 7.5.4 da Tabela B.1.
7.5.5 Qualifi cação de pessoal
A qualifi cação de pessoal deve ser baseada em prática escrita elaborada de acordo com os requisitos 
da norma ASNT SNT-TC-1A ou de acordo com requisitos estabelecidos pelo ASME Code, Section 
VIII, Division 2. Para maiores detalhes, ver itens relacionados em 7.5.4 da Tabela B.1. 
7.5.6 Avaliação de indicações e critérios de aceitação
O ASME Code, Section VIII, Division 2, apresenta requisitos para a avaliação e critérios de aceitação 
para:
 — ensaio visual;
 — ensaio radiográfi co;
 — ensaio por líquido penetrante;
 — ensaio por partículas magnéticas;
 — ensaio dimensional;
 — ensaio por eddy current.
Além destes ensaios, o código possui requisitos para a aceitação de forjados e fundidos. Para 
maiores detalhes ver itens relacionados em 7.5.5 da Tabela B.1. 
7.5.7 Disposições de não conformidades
Em complemento aos requisitos descritos em 7.6 da ABNT NBR 16035-1, os vasos de pressão devem 
ser submetidos a uma verifi cação fi nal que contemple a inspeção fi nal e o ensaio de pressão fi nal 
aplicados na fabricação de vasos de pressão, que devem atender aos requisitos descritos em 7.6.
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7.6 Inspeção fi nal e ensaio de pressão
Os vasos de pressão devem ser submetidos a uma verifi cação fi nal que contemple a inspeção fi nal 
e o ensaio de pressão fi nal, conforme descrito em 7.6.2.
7.6.1 Inspeção fi nal
A inspeção fi nal dos vasos de pressão devem atender aos requisitos descritos em 7.6.1 da Tabela B.1.
A inspeção fi nal consiste no mínimo em:
 a) verifi car se o fabricante aplicou o sistema da qualidade, de acordo com o Anexo 2-E (Sistema 
de controle de qualidade) do ASME Code, Section VIII, Division 2, na fabricação do vaso 
de pressão;
 b) verifi car se os cálculos de projetos aplicáveis estão disponíveis e atendem a 2-E.6 e 2-E.15.4 
do ASME Code, Section VIII, Division 2;
 c) avaliar se o material usado na construção do vaso cumpre com os requisitos da Parte 3 do código 
ASME;
 d) verifi car se todos os procedimentos de soldagem estão qualifi cados como requerido na Parte 6 
ASME Code, Section VIII, Division 2, e do ASMECode, Section IX;
 e) avaliar se todos os soldadores e operadores de soldagem estão qualifi cados como requerido 
na Parte 6 ASME Code, Section VIII, Division 2, e do ASME Code, Section IX;
 f) verifi car se o tratamento térmico, incluindo tratamento térmico após soldagem (TTAT), tem sido 
executado como requerido na Parte 6 do ASME Code, Section VIII, Division 2;
 g) verifi car se imperfeições no material reparadas por soldagem foram realizadas e aprovadas como 
requerido nas Partes 2 e 3 do ASME Code, Section VIII, Division 2;
 h) verifi car se defeitos de solda foram reparados e aprovados como requerido nas Partes 6 e 7 
do ASME Code, Section VIII, Division 2;
 i) verifi car se os ensaios não destrutivos requeridos, ensaios de impacto, e outros ensaios foram 
executados e os resultados são aceitáveis como requerido nas Partes 2, 3, 6 e 7 do ASME Code, 
Section VIII, Division 2;
 j) realizar uma inspeção visual no vaso para confi rmar se os números das identifi cações 
dos materiais utilizados na fabricação foram transferidos e registrados como requerido nas 
Partes 3, 6 e 7 do ASME Code, Section VIII, Division 2;
 k) realizar uma inspeção visual do vaso para confi rmar que não há defeitos nos materiais 
e dimensionais no vaso;
 l) executar inspeção interna e externa e testemunhar o ensaio de resistência hidrostático 
ou pneumático como descrito na Parte 8 do ASME Code, Section VIII, Division 2;
 m) verifi car se as marcações requeridas na Parte 2 do código ASME foram realizadas e se a plaqueta 
foi corretamente fi xada ao vaso;
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7.6.2 Ensaio fi nal de retenção de pressão
7.6.2.1 Generalidades
A inspeção fi nal dos vasos de pressão deve atender aos requisitos descritos em 7.6.2 da Tabela B.1.
7.6.2.2 Ensaio hidrostático
Todo vaso de pressão, conforme item “Ensaio de pressão fi nal” da Tabela B.1, deve ser submetido 
a um ensaio hidrostático de pressão fi nal após:
 a) toda a fabricação ter sido completada, exceto para aquelas operações que não podem 
ser executadas previamente, como preparação fi nal de solda descrita no parágrafo 8.1.1(a)(1) 
do código ASME, esmerilh amento estético do material-base, a qua l não afeta sua espessura 
requerida pelo projeto;
 b) todos os ensaios terem sido executados, exceto aqueles requeridos d epois do ensaio de pressão.
Todos os carregamentos que podem existir durante o ensaio devem ser levados em consideração.
7.6.2.3 Ensaio hidrostático – pressão calculada
Exceto para os vasos ensaiados por ensaio pneumático ou hidropneumático, conforme parágrafos 
8.3 e 8.4, respectivamente, do código ASME, todos os vasos projetados para pressão interna devem 
ser submetidos a uma pressão de ensaio hidrostático, em cada ponto no vaso, no mínimo, ao maior 
dos valores: (a)1,43 vez a pressão máxima de trabalho admissível a ser marcada no vaso ou (b) 
1,25 vez a pressão máxima de trabalho admissível a ser marcada no vaso multiplicada pela menor 
razão de tensões para os materiais dos quais o vaso é construído. A razão de tensões para cada 
material é igual ao valor da divisão da tensão admissível na temperatura do ensaio pelo valor 
da tensão na temperatura de projeto. Os materiais de aparafusamento não são incluídos no cálculo 
da razão de tensões do ensaio.
A pressão de ensaio é aplicada no topo do vaso. Esta pressão, mais a coluna de líquido de ensaio 
hidrostático, deve ser utilizada para verifi car o estado de tensão de todos componentes do vaso 
em ensaio, cujos valores limites são estabelecidos no parágrafo 4.1.6.2(a) do código ASME.
A pressão mínima de ensaio determinada em a) representa o requisito mínimo de pressão de ensaio. 
Valor acima deste pode ser determinado, respeitando-se os limites de tensão admissível de ensaio 
do parágrafo 4.1.6.2(a) do código ASME.
Um ensaio hidrostático baseado em uma pressão calculada pode ser acordado entre o usuário 
e o fabricante, conforme parágrafo 8.2.1(e). A pressão calculada de ensaio hidrostático no topo 
do vaso deve ser a menor das pressões calculadas de ensaio entre os componentes pressurizáveis, 
obtidas multiplicando-se pelo fator 1,43 e reduzindo-se de sua coluna hidrostática de líquido de ensaio. 
Nos cálculos, adotam-se as espessuras nominais, incluindo as sobre-espessuras para corrosão 
e a tensão admissível na temperatura de ensaio.
7.6.2.4 Requisitos para o ensaio hidrostático em casos específi cos
O ASME Code, Section VIII, Division 2 estabelece em seu parágrafo 8.1.3 requisitos específi cos para:
 a) Vasos projetados apenas para condição de vácuo ou vácuo parcial;
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 b) Vasos encamisados;
 c) Câmaras e compartimentos combinados;
 d) Vasos com revestimento interno;
 e) Vasos fabricados por construção em camadas;
 f) Juntas de expansão.
7.6.2.5 Manômetros
Conforme parágrafo 8.1.4 do ASME, durante o ensaio, pelo menos um manômetro deve ser conectado 
diretamente ao vaso a uma linha de pressão sem válvulas intermediárias entre o vaso e o manômetro. 
Se o indicador de pressão (mostrador) não estiver visível para o operador que está controlando 
a pressão aplicada, um manômetro adicional, com o mostrador visível para o operador, 
deve ser utilizado durante a execução do ensaio. 
O valor máximo da escala do manômetro deve ser preferencialmente o dobro da pressão utilizada 
no ensaio, entretanto o valor máximo da escala não pode ser menor do que 1,5 vezes a pressão 
do ensaio, nem maior do que 4 vezes a referida pressão. É permitido o uso de manômetro digital.
As calibrações devem ser realizadas no máximo a cada 6 meses ou quando se desconfi ar da precisão 
dos manômetros.
7.6.2.6 Preparação para o ensaio
Devem ser previstos respiros em todos os pontos elevados do vaso, considerados na posição em que 
o vaso for ensaiado, de tal forma que sejam purgadas todas as possíveis bolhas de ar que se formarem 
enquanto o vaso estiver sendo cheio. Antes da aplicação de pressão, o equipamento de ensaio deve 
ser examinado para verifi car se está sem vazamentos e se as linhas de baixa pressão usadas para 
o enchimento e outros acessórios que não poderiam ser submetidos ao ensaio de pressão estão 
devidamente desconectados.
7.6.2.7 Líquido de ensaio
Qualquer líquido não perigoso pode ser usado para o ensaio hidrostático, em qualquer temperatura 
inferior ao seu ponto de ebulição. Os líquidos combustíveis com ponto de fulgor abaixo de 45 °C, 
como destilados de petróleo, podem ser usados somente em temperaturas de ensaio próximas 
da temperatura atmosférica.
7.6.2.8 Procedimentos de ensaio
A temperatura do metal durante o ensaio hidrostático deve ser mantida no mínimo 17 °C acima 
da mínima temperatura de projeto do metal, mas não precisa exceder 50 °C, para minimizar o risco 
de fratura frágil. O ensaio de pressão não pode ser aplicado até que a parede do vaso e o fl uido 
do ensaio estejam em torno da mesma temperatura. A pressão deve ser aumentada gradualmente 
até atingir a pressão de ensaio hidrostático. Então, a pressão deve ser reduzida a um valor não menor 
do que da pressão de ensaio dividida por 1,43, antes de iniciar o ensaio visual em busca de vazamento.
7.6.2.9 Inspeção durante o ensaio e critério de aceitação
A inspeção durante o ensaio e o critério de aceitação devem ser conforme o parágrafo 8.2.5
do código ASME.
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7.6.2.10 Ensaio pneumático
O ensaio pneumático descrito no parágrafo 8.3 do código ASME pode ser usado como alternativa 
ao ensaio hidrostático para vasos que:
 a) possuem projeto e/ou suportes que não permitem que sejam cheios com água, dentro 
da segurança necessária;
 b) não possam ser facilmente secos, e que devam ser usados em serviços onde não sejam tolerados 
traços remanescentes do líquido de ensaio.
 c) possuem construção de tal forma que o modo de falha por fratura frágil não é acreditável para 
as condições de pressão de ensaio;
 d) no ensaio pneumático, são monitorados por ensaio de emissão acústica conforme o Artigo 12 
do ASME Code, Section V.
7.6.2.11 Ensaio hidropneumático
O ensaio hidropneumático descrito no parágrafo 8.4 do código ASME pode ser usado como alternativa 
ao ensaio hidrostático para vasos que necessitam ser ensaiados parcialmente cheios com líquido. 
Neste caso, os requisitos do parágrafo 8.3 do código ASME também se aplicam, exceto o fato 
de que a pressão pneumática aplicada acima do nível do líquido não pode resultar, em nenhum ponto 
de qualquer componente do vaso, em uma tensão geral de membrana maior do que 80 % da tensão 
mínima de escoamento do material dos componentes na temperatura do ensaio.
8 Avaliação da conformidade
Em complemento aos requisitos descritos na ABNT NBR 16035-1:2012, Seção 8, o fabricante 
de vasos de pressão deve ter e manter um sistema de controle da qualidade que estabeleça que todos 
os requisitos do ASME Code, Section VIII, Division 2, incluindo material, projeto, fabricação, exames 
(pelo fabricante), sejam atendidos conforme requerido em 8 da Tabela B.1.
Uma vez garantido que os requisitos do código ASME estão adequadamente identifi cados, o sistema 
pode incluir disposições para satisfazer quaisquer requisitos do fabricante ou do usuário que excedam 
os requisitos mínimos do código.
O sistema que o fabricante usa para atender aos requisitos do código ASME deve ser adequado às 
suas necessidades. O escopo necessário e o detalhamento do sistema dependem da complexidade 
do trabalho a ser realizado e do tamanho e complexidade da empresa do fabricante ou montador.
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Anexo A
(normativo)
Tabelas de conformidade do ASME Code, Section VIII, Division 2, com 
a ABNT NBR ISO 16528-1
Tabela A.1 – Sumário dos modos de falha
Norma a: ASME Code, Section VIII, Division 2, 2010 Edition, 2011a Addenda
Sumário dos modos de falha b
Modos de falha de acordo com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008, 6.3
Abordado 
(S/N/P) c
Fratura frágil S
Ruptura dúctil S
Deformação excessiva resultando em vazamento ou outra perda de função S
Instabilidade elástica ou elastoplástica (fl ambagem) S
Modos adicionais de falha de acordo com a ABNT NBR ISO 16528-1:2008, 6.2
Abordado 
(S/N/P) c
Deformação plástica progressiva S
Fadiga em regime elástico e em regime elastoplástico S
Ruptura por fl uência S
Flambagem por fl uência N
a Nome completo da norma com o nível de revisão ou adenda.
b Modos de falha abordados por este formulário (ver ABNT NBR ISO 16528-1).
c S – o modo de falha é abordado pelo ASME, Section VIII, Division 2;
N – o modo de falha não é abordado pelo ASME, Section VIII, Division 2;
P – o modo de falha é reconhecido, mas detalhes não são abordados.
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Tabela A.2 – Modo de falha – Ruptura dúctil
Norma: ASME Code, Section VIII, Division 2, 2010 Edition, 2011a Addenda
Modo de falha a: Ruptura dúctil
Projeto explícito d
Referências b:
ASME Code, Section VIII, Division 2:
Parágrafo 2.2.2, Especifi cação de Projeto do Usuário (UDS).
Parágrafo 3.12, Tensões admissíveis de projeto.
Anexo 3.A, Tensões admissíveis de projeto.
Anexo 3.D, Parâmetros de resistência.
Parte 4, Requisitos do projeto baseado em fórmulas.
Parágrafo 4.1.5, Bases de projeto.
Parágrafo 4.1.6, Tensões de projeto admissíveis.
Parágrafo 4.2, Regras de projeto para juntas soldadas.
Parágrafo 4.3, Regras de projeto para cascos submetidos à pressão interna.
Parágrafo 4.5, Regras de projeto para aberturas em cascos e tampos.
Parágrafo 4.6, Regras de projeto para tampos planos.
Parágrafo 4.7, Regras de projeto para tampas esféricas aparafusadas.
Parágrafo 4.8, Regras de projeto para tampas de fechamento rápido.
Parágrafo 4.9, Regras de projeto para superfícies contraventadas e estaiadas.
Parágrafo 4.10, Regras de projeto para ligamentos.
Parágrafo 4.11, Regras de projeto para vasos com jaqueta.
Parágrafo 4.12, Regras de projeto para vasos não circular.
Parágrafo 4.13, Regras de projeto para vasos fabricados por construção em camadas.
Parágrafo 4.15, Regras de projeto para suportes.
Parágrafo 4.16, Regras de projeto para ligações fl angeadas.
Parágrafo 4.17, Regras de projeto para ligações por clamp.
Parágrafo 4.18, Regras de projeto para trocadores de calor casco e tubos.
Parágrafo 4.19, Regras de projeto para junta de expansão de parede fi na.
Parte 5, Requisitos do projeto baseado em análise de tensões.
Parágrafo 5.1, Requisitos gerais.
Parágrafo 5.2, Proteção contra colapso plástico.
Parágrafo 5.3, Proteção contra falha local.
Anexo 5.F, Análise de tensão experimental.
ASME Code, Section II, Part D:
Anexo 10.A: Base para o estabelecimento das tensões admissíveis das Tabelas 5.A e 5.B.
Tabela 5A: Valores de tensão máxima admissível para materiais ferrosos.
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Tabela 5B: Valores de tensão máxima admissível para materiais não ferrosos.
Tabela 3: Valores de tensão máxima admissível para materiais para aparafusamento (para 
o parágrafo 4.16). 
Tabela 4: Valores de tensão máxima admissível para materiais para aparafusamento (para 
a Parte 5 e o Anexo 5.F)
Comentários c:
O critério para estabelecer os valores de tensão admissível de projeto para vasos construídos 
conforme o ASME Code, Section VIII, Division 2, é dado no Apêndice 10, normativo, do ASME Code, 
Section II, Part D. Os valores de tensão máxima admissível de projeto para os materiais de construção 
permitidos pelo ASME Code, Section VIII, Division 2, exceto materiais para aparafusamento, são 
listados no ASME Code, Section II, Part D, Tabelas 5A (para materiais ferrosos) e 5B (para materiais 
não ferrosos). Os valores das tensões admissíveis das Tabelas 5A e 5B para vasos projetados 
em intervalos de temperaturas nas quais o regime de fl uência governa são os mesmos do ASME 
Code, Section VIII, Division 1.
Os valores de tensões admissíveis para materiais de aparafusamento projetados conforme 
o parágrafo 4.16 do ASME Code, Section VIII, Division 2, são dados na Tabela 3 ASME Code, 
Section II, Part D. O código ASME não contém todos os detalhes de projeto e construção. Os valores 
de tensões de projeto stress intensity para materiais de aparafusamento projetados, conforme 
as regras da Parte 5 e Anexo 5.F do ASME Code, Section VIII, Division 2, são dados na Tabela 4 
ASME Code, Section II, Part D.
Parágrafo 2.2.1 do ASME Code, Section VIII, Division 2, exige que o usuário, ou um agente 
em nome do usuário, prepare uma Especifi cação de Projeto do Usuário (UDS) para cada vaso 
de pressão a ser construído seguindo os requisitos desta Divisão 2. Essa especifi cação deve conter 
detalhes sufi cientes para fornecer uma base de projeto completo

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