Risco e Controle Ambiental- saneamento e saúde

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AULA – 3
RISCO E CONTROLE AMBIENTAL: SANEAMENTO E SAÚDE
Prof. Luiz Fernando Ferreira
CURSO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: SAÚDE, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE
Segundo a OMS: "Saneamento é o controle de todos os fatores ambientais que podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar, físico, mental e social dos indivíduos".
Saneamento básico é um conjunto de serviços fundamentais para o desenvolvimento socioeconômicas de uma região tais como abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais, sendo de responsabilidade dos governos Municipal, Estadual e Federal. O saneamento básico é um direito garantido pela Constituição Federal e instituído pela Lei nº. 11.445/2007 (Lei do Saneamento Básico).
Saneamento Básico
Fonte: http://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/saneamento-basico/#por-que-e-importante. Acesso em: 23/09/21
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ABASTECIMENTO DE ÁGUA
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https://www.youtube.com/watch?v=KRNY9Ct7b6Q 
Gestão dos Recursos Hídricos
https://youtu.be/Cn8X8AMiQJ0
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70% da superfície da Terra é coberta de água
Distribuição da Água no Planeta
97% é salgada;
3% é doce, dos quais:
2% está congelada nas geleiras;
1% está concentrada em lagos, rios e camadas subterrâneas;
13% está concentrada no Brasil.
Constituição Federal (1988): “os bens componentes do meio ambiente, como a atmosfera, a água, o solo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora, são bens ambientais”
“[...] a água é um bem ambiental por ser um dos elementos formadores do meio ambiente e um bem de uso comum do povo"
Gestão dos Recursos Hídricos
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Distribuição do Consumo de Água no Planeta
Agricultura – 70%
Indústria – 23%
Urbano – 7%
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http://www.worldtourismplace.com/itaipu-dam-one-of-seven-wonders-of-the-modern-world/beautiful-itaipu-dam/. Acesso em 25/08/2013
A água é elemento essencial à vida:
Abastecimento público
Agropecuária
Geração de energia
Aquicultura
Indústria
Transporte fluvial e marítimo
Recreação
Comércio e serviços
Gestão dos Recursos Hídricos
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Dificuldades para a sustentabilidade do abastecimento público:
Aumento da demanda por água diminui a oferta
Somado ao crescimento das cidades
A impermeabilização dos solos
A degradação da capacidade produtiva dos mananciais
A contaminação das água
O aumento da população mundial 3 vezes no séc. XX e o consumo elevado em 9 vezes
A poluição provocada pelas atividades humanas
A agricultura apresenta 70% da água consumida, seguido pela indústria 22% e doméstico 8%
O consumo excessivo
Desperdício de água elevado
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No Brasil, ocorre grande desperdício da água tratada
Registra-se um grande desperdício por parte dos consumidores no uso inadequado deste recurso fundamental para a vida
Estima-se que 20% a 70% da água tratada para consumo humano seja perdida na distribuição, varia de acordo com a região e a qualidade das redes e encanamentos.
Gestão dos Recursos Hídricos
Mais de 16% da população, ou quase 35 milhões de pessoas, não têm acesso à água tratada.
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Música do CD do Lenine
Quede Água: https://www.youtube.com/watch?v=_qc6-fDMnI8
Rios Voadores
https://www.youtube.com/watch?v=GHNM7kAa4G8
REFLEXÕES:
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ESGOTAMENTO SANITÁRIO
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Fonte: https://www.tratabrasil.org.br/. Acesso em 23/09/21
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Quase metade da população do Brasil continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário, o que significa que quase 100 milhões de pessoas, ou 47% dos brasileiros, utilizam medidas alternativas para lidar com os dejetos – seja através de uma fossa, seja jogando o esgoto diretamente em rios.
Tratamento de Esgotos e Efluentes
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/06/24/raio-x-do-saneamento-no-brasil-16percent-nao-tem-agua-tratada-e-47percent-nao-tem-acesso-a-rede-de-esgoto.ghtml. Acesso em: 09/09/21
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 100 Milhões de brasileiros não têm acesso a este serviço¹;
 13 milhões de crianças e adolescentes não têm acesso ao saneamento básico²;
 3,1% das crianças e dos adolescentes não têm sanitário em casa2;
 35 municípios nas 100 maiores cidades do país têm menos de 60% da população com coleta de esgoto3. 
 Apenas 6 das 27 UF, a proporção de residenciais com esgotamento sanitário foi maior que 50% em 2017. São elas: São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás4.
Sobre a Coleta de Esgoto
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 Norte: 12,3% da população têm acesso aos esgotos¹;
 Nordeste: 28,5% dos nordestinos têm atendimento de esgotos¹;
 Sudeste 79,21% dos moradores têm o esgoto coletado¹;
 Sul: a parcela da população com coleta de esgoto é de 46,3%¹;
 Centro-Oeste: atende 57,7% da população com coleta de esgoto¹. 
Dados por Região
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Série 1	Norte	Nordeste	Sul	Cenntro Oeste	Sudeste	12.3	28.5	46.3	57.7	79.209999999999994	
 Apenas 49,1% dos esgotos do país são tratados¹.
 Somente 23 municípios nas 100 maiores cidades do país tratam mais de 80% dos esgotos³.
 Em 2017 o país lançou algo como 5.622 piscinas olímpicas de esgoto não tratado na natureza³.
Dados por região:
O tratamento de esgoto é de 22% na região Norte¹.
O Nordeste trata 33,7% dos esgotos¹.
O Sul trata 47% dos esgotos¹.
O esgoto tratado no Sudeste é de 55,5%¹.
O índice de tratamento de esgoto é de 56,8% no Centro Oeste¹. 
TRATAMENTO DE ESGOTO
Fonte 1: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS 2019
Fonte 2: Pobreza na Infância 2018 – UNICEF
Fonte 3: Ranking do Saneamento 2021 – Instituto Trata Brasil
Fonte4: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2017 - IBGE
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Série 1	Norte	Nordeste	Sul	Sudeste	Cenntro Oeste	22	33.700000000000003	47	55.5	56.8	
Esgotamento Sanitário
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Coleta sem tratamento
Aumento da complexidade do tratamento devido poluição crescente e novos usos da água
Altos investimentos iniciais
Custo Elevado de Energia
Pouco interesse político
Esgotamento Sanitário
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Resíduos Sólidos
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Manejo de Resíduos
Prazo Encerramento Lixões
Geração elevada de resíduos
Coleta Seletiva
Catadores
Necessidade de olhar toda a cadeia
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Gestão 
dos 
Resíduos Sólidos
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VOLUME PERCENTUAL DE RESÍDUOS DOMÉSTICOS
Fonte: ABRELPE 2013
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Destinação Final
Fonte: Pesquisa ABRELPE
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Sales	
Incineração
0,3%
Aterro Sanitário	Aterro Controlado	Lixão	Compostagem	Triagem/Reciclagem	Incineração	0.353999999999999980.24199999999999999	0.32500000000000001	4.4999999999999998E-2	1.4999999999999999E-2	3.0000000000000001E-3	
Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), deveriam ter sido fechados até 02 de agosto de 2014
deolhonocariri.com.br – Acesso em 25/08/2013
Destinação Final
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Dificuldade de áreas disponíveis para disposição final; 
Desperdício de material reciclável ou reutilizável;
Contaminação do solo, ar e água;
Proliferação de vetores transmissores de doenças;
Entupimento de redes de drenagem urbana – enchentes;
Degradação do meio ambiente; 
Disseminação de doenças.
Consequências da Destinação Inadequada
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Hierarquia dos Resíduos
NÃO GERAÇÃO
REDUÇÃO
REUTILIZAÇÃO
RECICLAGEM
TRATAMENTO
DESTINAÇÃO FINAL ADEQUADA DOS REJEITOS
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Repensar 
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Recusar 
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Reduzir
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Reutilizar
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Reciclar
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Coleta Seletiva em Bonito - MS
Coleta Seletiva no STJ em Brasília
Sistemas de Coleta Seletiva 
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Sistemas de Coleta de Resíduos Perigosos
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Drenagem
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Drenagem
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Drenagem
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Drenagem
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Drenagem Urbana
Impactos da Urbanização:
Adensamento populacional
Impermeabilização do solo
Retificação e canalização de cursos d’água
Aterramento de nascentes
Desflorestamento
Outros
Gestão integrada de águas urbanas: envolve o planejamento urbano, os meios legais de gestão, os serviços de: abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduo sólido, drenagem urbana e inundações ribeirinhas. Todos esses elementos combinados contribuem para o desenvolvimento urbano sustentável.
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Legislações Relacionadas
Lei 6.938/1981 – Política Nacional de Meio Ambiente
Lei 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos
Lei 10.257/2001 - Estatuto das Cidades
Lei 11.445/2007 – Política Nacional de Saneamento
Lei 12.305/2010 – Política Nacional de Resíduos Sólidos
Lei 12.608/2012 – Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
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Desafios
Universalizar os serviços de saneamento
Incorporar resíduos e drenagem na agenda do saneamento
Elaborar os planos de saneamento de forma compatibilizada com os planos diretores de bacias e outras políticas públicas correlacionadas
Implementar os Planos de Saneamento Básico
Desenvolvimento do setor de saneamento de maneira integrada às demais políticas de desenvolvimento sustentável.
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 Em 2019 foram registradas mais de 273 mil internações por doença de veiculação hídrica¹.
 Em 2019 foram registrados 2.734 óbitos em razão das doenças por veiculação hídrica¹.
 Em 2019, foram totalizados 108 milhões em gastos com internações por doenças de veiculação hídrica no SUS³.
Fonte 1: DATASUS,2019
Fonte 2: Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento brasileiro 2018 - Instituto Trata Brasil
Fonte 3: Painel Saneamento Brasil – Instituto Trata Brasil
Relação entre Saneamento Básico e Saúde
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