Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Comportamento dinâmico de malha de controle de realimentação LUZ AMPARO PALACIO SANTOS DOPI/UERJ 1 Conteúdo Modelo de malha fechada de controle Resposta ao sistema de controle em malha fechada Estabilidade da malha de controle 2 Mapa conceitual 3 1. Modelo de malha fechada de controle Modelo: Representação gráfica, equações diferenciais, funções de transferência e diagrama de blocos 4 Malha de controle de realimentação (“feedback”) Sensor Válvula de controle Controlador Processo Dinâmica Função de Transferência Parâmetros Projetar sistemas de controle de malha única 5 Malha de controle de realimentação (“feedback”) Trocador de calor 6 Sensor-transmissor Válvula de controle Controlador Processo Procedimento I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo 2. Sensor-transmissor 3. Controlador 4. Válvula de controle Para todos esses elementos, determinar: a) Balanços dinâmicos b) Transformada de Laplace c) Diagrama de blocos d) Função de transferência II. Construir a malha fechada unindo os diagramas de blocos de todos os elementos. III. Determinar a função de transferência da malha fechada. IV. Calcular os parâmetros (constantes) 7 Exemplo 1: Tanque de nível 8 A massa específica e a área da seção reta do tanque são constantes. q3 = h/R O sensor-transmissor de nível, o transdutor I/P e a válvula de controle pneumática têm uma dinâmica desprezível. Considere o sistema de controle de nível de líquido. A vazão volumétrica, q1, é uma variável distúrbio. Suponha que: Considere também que: O tanque tem um diâmetro de 1 m, A resistência linear é R = 6,37 min/m2 O transmissor de nível tem um range de 2 m. A característica da válvula de controle é de igual porcentagem, com a = 30. A válvula de controle (AA) recebe um sinal de 3 a 15 psi. Quando a válvula está completamente aberta a vazão é 0,2 m3/min. Na condição de operação nominal, a válvula está aberta até a metade (l=0,5). 9 Exemplo 1: continuação Obter o diagrama de blocos completo e a função de transferência de malha fechada em relação ao distúrbio e ao set-point. Resolução: Tanque de nível Ksp G1(s) GT(s) - + + Q1(s) Hset(s) C(s) Gc(s) Gv(s) G2(s)GIP(s) + R(s) E(s) M(s) P(s) H(s) Diagrama de blocos 10 Q2(s) RA RKK s K )s(G s K )s(G 21 2 2 1 1 11 s'G sGsGsGsGsG sG sQ sH TvIPc 1 2 1 1 1 )( )()()()()(1 )()()()( )( )( 2 2 sG sGsGsGsGsG sGsGsGsGK sH sH sp TvIPc vIPcsp set Funções de Transferência K)s(G K)s(G K)s(G TTvvIPIP Ksp 50 % ST/m KV 0,01035 m 3/minpsi KT 50 % ST/m KIP 0,12 psi/% SC K1 6,37 min/m 2 K2 6,37 min/m 2 5 min 11 Parâmetros (constantes) Resolução: Tanque de nível Exemplo 2: Processo térmico O reservatório com agitação esboçado na figura é utilizado para aquecer um fluido de processo. O tanque é aquecido através de condensação de vapor no interior de uma serpentina. Um controlador proporcional-integral- derivativo (PID) é utilizado para controlar a temperatura no reservatório através da manipulação da posição da válvula de vapor. Obter o diagrama de blocos completo e a função de transferência de malha fechada a partir dos seguintes dados do projeto. 12 Exemplo 2: continuação O fluido de processo ( = 68,0 lb/ft3, cp= 0,80 btu/(lb. oF)) é mantido no vaso em um volume constante de 120 ft3 e é aquecido através de uma serpentina de 205 ft de comprimento constituída de tubo de aço carbono de 4” schedule 40 (diâmetro externo de 4,5”) cuja massa linear é 10,8 lb/ft de serpentina e a capacidade térmica específica é 0,12 btu/(lboF). O aquecimento é feito por vapor d’água saturado a pressão de 30 psia, cuja entalpia de vaporização é 966 btu/lb. O coeficiente global de transferência de calor é 2,1btu/(min.ft2.oF), baseado na área externa da serpentina. As condições de projeto são: Vazão de líquido de processo = 15 ft3/min, temperatura de entrada = 100 oF, temperatura de saída = 150 oF (valor a ser mantido constante). As perturbações são a vazão volumétrica e a temperatura de entrada. O sensor de temperatura tem um range calibrado de 100 oF a 200 oF e a constante de tempo é 0,75 min. O transmissor é eletrônico e é expresso em porcentual do span. A válvula de controle é de igual percentagem com parâmetro de rangeabilidade (a) igual a 50. O atuador da válvula tem uma constante de tempo de 0,20 min. 13 Balanço de energia do líquido no reservatório Perdas de calor desprezíveis Mistura perfeita V, e cp constantes Balanço de energia na serpentina A dinâmica do vapor é muito rápida A capacitância do metal é mais alta que a do vapor e é a que pode causar algum atraso A temperatura do metal é aproximadamente igual à temperatura do vapor. 14Resolução: Processo térmico Suposições Balanço de energia do líquido no reservatório Balanço de energia na serpentina 15 TTUATTfc dt dT cV sipp s s M TTUAw dt dT C I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo a) Balanços dinâmicos Resolução: Processo térmico Reservatório Equação não-linear: 16 TTUATTfc dt dT cV sipp I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo b) Transformada de Laplace Linearizar tUAtUAfctfctFTTc dt td cV spipipp )( )( Resolução: Processo térmico 17 Forma padrão t UAfc UA t UAfc fc tF UAfc TTc t dt td UAfc cV s p i p p p ip p p )( )( TL s s K s s K sF s K s s s i iF 11 )( 1 UAfc UA K UAfc fc K UAfc TTc K UAfc cV p s p p i p ip F p p sendo: Resolução: Processo térmico KF Ki Ks GF Gi Gs Serpentina Equação linear: 18 Forma padrão s s M TTUAw dt dT C ttW UA t dt td UA C s sM TL s s )s(W s K s cc W s 1 1 1 sendo: UA K UA C W M c Resolução: Processo térmico c KW Gw G1 19 I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo c) DB Gi GF Gs + + + F(s) s(s) (s) Reservatório: i(s) 1 G 1 G 1 G s K s K s K s s i i F F Resolução: Processo térmico 20 I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo c) DB GW G1 + +(s) s(s) Serpentina: W(s) 1 1 G 1 G 1 s s K c c W W Resolução: Processo térmico 21 I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo c) DB completo Gi GF Gs + + + F(s) i(s) W(s) (s) GW G1 s(s) + + Resolução: Processo térmico 22 I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo c) DB completo (re-organizado) Resolução: Processo térmico Gi GF Gs + + + F(s)i(s) W(s) (s)GW G1 s(s) + + Gw’ GF’ Gi’ + + + F(s) i(s) W(s) (s) 23 I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo c) DB reduzido 1 'G 1 'G 1 'G 1 1 1 GG G GG G GG GG s i i s F F s SW W Resolução: Processo térmico sG Kss sK s s i sc ci i ' )( )( 11 1 sG Kss KK sW s w sc sW ' )( )( 11 sG Kss sK sF s F sc cF ' )( )( 11 1 24 I. Dividir o sistema de controle em: 1. Processo d) Funções de transferência Resolução: Processo térmico 1)( )( s K s sC sH T T 25 I. Dividir o sistema de controle em: 2. Sensor-Transmissor c) Diagrama de blocos d) Função de transferência H(s) C(s)(s) Resolução: Processo térmico 1)( )( s K sM sW sG v v v 26 I. Dividir o sistema de controle em: 3. Válvula de controle c) Diagrama de blocos d) Funçãode transferência Gv(s) W(s)M(s) Resolução: Processo térmico s s K sCsR sM sE sM sG D I Cc 1 1 )()( )( )( )( 27 I. Dividir o sistema de controle em: 4. Controlador PID c) Diagrama de blocos d) Função de transferência GC(s) E(s) M(s)R(s) C(s) + - Resolução: Processo térmico Tsp KK 28 I. Dividir o sistema de controle em: 5. Fator de escala c) Diagrama de blocos d) Função de transferência Ksp R(s)set(s) Resolução: Processo térmico Ksp: Fator de escala que converte o setpoint em sinal do transmissor II. Construir a malha fechada unindo os diagramas de blocos de todos os elementos 29 Ksp GF’(s) H(s) - + + F(s) i(s) set(s) C(s) Gc(s) Gv(s) Gw’(s) Gi’(s) ++R(s) E(s) M(s) W(s) (s) Resolução: Processo térmico 30 Gsp GF” Gi” + + + F(s) i(s) (s) set(s) DB reduzido Resolução: Processo térmico )(" )()(')()(1 )(' )( )( sG sHsGsGsG sG s s i wvc i i )(" )()(')()(1 )(' )( )( sG sHsGsGsG sG sF s F wvc F )( )()(')()(1 )(')()( )( )( sG sHsGsGsG sGsGsGK s s sp wvc wvcsp set 31Resolução: Processo térmico III. Determinar as funções de transferência da malha IV. Calcular os parâmetros (constantes) a) Processo: , KF, Ki, Ks, c, Kw b) Transmissor: T, KT c) Válvula de controle: v, Kv d) Controlador: Kc, I, D e) Fator de escala: Ksp 32Resolução: Processo térmico IV. Calcular os parâmetros (constantes) a) Processo: , KF, Ki, Ks, c, Kw 33 UAfc UA K UAfc fc K UAfc TTc K UAfc cV p s p p i p ip F p p UA K UA C W M c MpMM mCCDLA Resolução: Processo térmico IV. Calcular os parâmetros (constantes) b) Transmissor: T, KT c) Válvula de controle: v, Kv d) Controlador: Kc, I, D (a serem sintonizados) e) Fator de escala: Ksp = KT 34 T C KT ln 2121 awK M L KKKK vvvvv Resolução: Processo térmico ip T-T fC w ? Ksp 1 % ST/ºF KV 1,65 lb/min/%SC v 0,2 min KT 1 %ST/ºF T 0,75 min KW 1,905 minºF/lb c 0,524 min Ki 0,616 KF -2,06 minºF/ft 3 Ks 0,383 4,93 min 35 IV. Calcular os parâmetros (constantes) Resolução: Processo térmico Funções de transferência com os parâmetros: s s Kssss ss s K sG D I c D I c sp 1 195,1175,0133,81502,012,0 175,0 1 195,1 )( 36 s s Kssss sss sG D I c F 1 195,1175,0133,81502,012,0 175,012,0154,039,3 )(" s s Kssss sss sG D I c i 1 195,1175,0133,81502,012,0 175,012,01524,0 )(" Resolução: Processo térmico 2. Resposta ao sistema de controle em malha fechada 37 2. Resposta ao sistema de controle em malha fechada 38 Resposta dinâmica Vamos considerar o comportamento dinâmico de sistemas com controle básico, quando há mudanças no set-point e nas variáveis distúrbios. O comportamento em malha fechada para mudanças no set-point é chamado de problema servo O comportamento em malha fechada para mudanças nas variáveis distúrbio é chamado de problema regulatório. A resposta transiente pode ser determinada de uma forma direta se as funções de transferência da malha fechada estiverem disponíveis. Erro residual é calculado como: )()( YYoffset set 39 Lembrando do cap. 4: Resposta dinâmica Controle proporcional Mudanças no set-point (problema servo) Exemplo 3 a) Determine a resposta em malha fechada do problema de tanque de nível (exemplo 1) com controlador proporcional se uma mudança tipo degrau ocorrer no set-point. b) Calcule o erro residual. c) Faça o gráfico da resposta para uma mudança no set-point de 0,3 m. Use três valores de ganho do controlador, Kc = 4, 8 e 20. 40 Resposta dinâmica Controle proporcional Resolução: Resposta do nível de líquido à variação no set-point. 41 Resposta dinâmica Controle proporcional Mudanças na variável distúrbio (problema regulatório) Exemplo 4: a) Determine a resposta do problema de tanque de nível (exemplo 1) com controlador proporcional se uma mudança tipo degrau acontecer na variável distúrbio. b) Calcule o erro residual. c) Faça o gráfico da resposta em malha fechada para uma mudança de 0,5 m3/min na variável distúrbio para Kc = 1, 2 e 5. Calcule o erro residual para cada caso. d) Compare com o sistema sem controle. 42 43 RA RKK s K )s(G s K )s(G 21 2 2 1 1 11 s'G sGsGsGsGsG sG sQ sH TvIPc 1 2 1 1 1 K)s(G K)s(G K)s(G TTvvIPIP Resolução: Resposta dinâmica Controle proporcional a) Do modelo (exemplo 1): )( )( cc KsG s M sQ 1 TvIPc KKKKKs K sQ sH 2 1 1 1 Forma padrão? 44 Resolução: Resposta dinâmica Controle proporcional 1 1 1 2 2 1 1 s KKKKK KKKKK K sQ sH TvIPc TvIPc KOL 1 1 1 1 1 s K K K sQ sH OL OL K’2 2 )( s M sQ 1 12 2 1 s K sQ sH ' 212 teMKtH ' 45 Resolução: Resposta dinâmica Controle proporcional )()( HHe set MKeMKH 22 21 '' 0setH setH ? OLK MK MKe 1 1 2' b) Definição de offset ou erro residual: )()( YYoffset set ≠ 0 46 Resolução: Resposta dinâmica Controle proporcional Ksp 50 % ST/m KV 0,01035 m 3/minpsi KT 50 % ST/m KIP 0,12 psi/% SC K1 6,37 min/m 2 K2 6,37 min/m 2 5 min c) Gráfico de H(t) vs t TvIPcOL KKKKKK 2 OLK K K 1 1 2' OLK 1 2 M = 0,5 m3/min Kc = 1, 2 e 5 %SC/%ST Do exemplo 1: 631282 ,, tetH 821781 ,, tetH 711061 ,, tetH Kc = 1 Kc = 2 Kc = 5 Resposta dinâmica Controle proporcional Resposta de nível de líquido à variação na vazão. Resolução: 47 d) No sistema sem controle: Pode resolver fazendo o modelo sem controle ou pode simplesmente fazer Kc = 0. 48 TvIPcOL KKKKKK 2 OLK K K 1 1 2' OLK 1 2 12 KK ' 2 51183 tetH , ‘ Resposta dinâmica Controle proporcional Resposta de nível de líquido à variação na vazão (com controle e sem controle) Resolução: 49 Resposta dinâmica Controle proporcional-integral Mudanças na variável distúrbio (problema regulatório) Exemplo 5: a) No exemplo do tanque de nível, considere que o controlador é proporcional-integral (PI). Calcule a resposta quando a variável distúrbio tem uma mudança do tipo degrau (0,5 m3/min). Use diferentes parâmetros de Kc (2, 5 e 12) e I (0,2, 0,5 e 2). b) Calcule o erro residual. c) Compare o resultado com o do controlador proporcional. 50 Resposta dinâmica Controle proporcional-integral Resposta de nível de líquido à variação na vazão com o controlador proporcional-integral 51 Resposta dinâmica Controle proporcional-integral Resposta de nível de líquido à variação na vazão com o controlador proporcional e proporcional-integral Resolução: 52 Resposta dinâmica Controle proporcional-integral Processo de integração Exemplo 6: Determine a resposta a uma perturbação degrau na variável distúrbio, q1, do tanque de nível. Considere que o sensor-transmissor e a válvula têm dinâmica desprezível e que o controlador é proporcional-integral. 53 54 321 qqq dt dh A I. Modelo a) Processo: Resolução: 321 qqq dt dh A 321 QQQ dt dH A Variável distúrbio Resposta dinâmica Controle proporcional-integral 55 sQsQsQsAsH 321 Transformada de Laplace sQ As sQ As sQ As sH 321 111 G1(s) G3(s)G2(s) G1 G2 G3 + + + H(s) Q1(s) Q2(s) Q3(s) Resposta dinâmica Controle proporcional-integral 1)( )( sK sH sC sG T T T 56 b) Sensor-Transmissor GT(s) C(s)H(s) 1)( )(3 s K sM sQ sG v v v Gv(s) Q3(s)M(s) c) Válvula de controle s K sCsR sM sE sM sG I Cc 1 1 )()( )( )( )( d) Controlador proporcional-integral Resposta dinâmica Controle proporcional-integral 57 e) Fator de escala GC(s) E(s) M(s)R(s) C(s) + - Tsp KK Ksp R(s) d) Controlador proporcional-integral unindo Resposta dinâmica Controle proporcional-integral Ksp G1(s) GT(s) - + + Q1(s) Hset(s) C(s) Gc(s) Gv(s) G3(s) +R(s) E(s) M(s) H(s) 58 Q3(s) Resposta dinâmica Controle proporcional-integral G2(s) Q2(s) + 1 )( )( )( 321 3 3 2 2 1 1 A KKK s K sG s K sG s K sG sG sGsGsGsG sG sQ sH Tvc ' 1 1 3 1 1 )( )()()()(1 )()()( )( )( 3 3 sG sGsGsGsG sGsGsGK sH sH sp Tvc vcsp set )( )( TT vv KsG KsG sG sGsGsGsG sG sQ sH Tvc ' 1 2 3 3 2 59 TvcOL KKKKK 3 II. Resposta à perturbação degrau em Q1: Resposta dinâmica Controle proporcional-integral s K s s K K s K K s K s K sQ sH OL I Tv I c 1 11 1 11 1 3 1 1 1 1 2 1 2 1 2 22 2 2 1 1 ss K s K K Kss sK K s s s s s s sK sQ sH I OL I OL I OLII I OL I II I I K4 2z444 2 60Resposta dinâmica Controle proporcional-integral 12 44 22 4 4 1 ss sK sQ sH z s M sQ 1 4 2 4 2 44 4 1 1 1 44 z z z t seneMKtH t Resposta no estado estacionário Para sistemas estáveis a relação de estado estacionário entre a variação na variável de saída e a variação na variável de entrada pode ser obtida aplicando a extensão do teorema do valor final para funções de transferência: O erro residual pode ser determinado sem conhecer a dinâmica do sistema. )0()(lim 0 GsG X Y s 61 Resposta no estado estacionário 62 - Funções de transferência: 1 s K sG v v v 1 s K sG ss 1 s K sG WW 1 s K sH T T Exemplo 7: Determinar o erro residual no trocador de calor, considerando: a) um controlador proporcional e um proporcional-integral b) uma perturbação degrau unitário no set point (T0) e na vazão de entrada (W) o(s) )()()()(1 )( )( )(0 sGsGsGsH sG sW s Cvs W )()()()(1 )()()( )( )( 0 0 sGsGsGsH KsGsGsG s s Cvs spCvs set 63 Resolução: 3. Estabilidade da malha de controle 64 Equação característica da malha O denominador da função de transferência da malha fechada de um controle feedback é o mesmo, independentemente da variável de entrada da malha Característica da malha A resposta (estável ou instável, monótona ou oscilatória) depende das raízes da equação que é obtida quando o denominador é zero Equação característica da malha Exemplo do Trocador de calor: 0)()()()(1 sGsGsGsH cvs 65 Encontrar as raízes e fatorar Exemplo: Trocador de calor, considerando W(s)=1 Equação característica da malha Coeficientes polinomiais 0 1 1)()()()(1 asasasGsGsGsH n n n ncvs )())(()()()()(1 21 nncvs rsrsrsasGsGsGsH Raízes da equação característica )())(( numerador) do termos( )( )()()()(1 )( )( 21 0 nn cvs w rsrsrsa sW sGsGsGsH sG s 66 Podemos determinar a resposta qualitativa de malha Equação característica da malha n n rs b rs b rs b s 2 2 1 1 0 )( )())(( numerador) do termos( )( 21 0 nn rsrsrsa s Frações parciais Transformada de Laplace Inversa tr n trtr nebebebt 21 210 )( 67 Constantes determinadas pelo método de frações parciais Estabilidade da malha de controle Um sistema linear é dito estável quando uma perturbação limitada é aplicada na entrada e a resposta do sistema permanece limitada A maior parte dos processos é estável a malha aberta O comportamento de uma malha de controle feedback é essencialmente oscilatório (tentativa e erro) A estabilidade do processo pode mudar quando ele faz parte de uma malha de controle feedback As oscilações podem aumentar muito, resultando em um processo instável. 68 Estabilidade da malha de controle 69 Um sistema de controle feedback é estável se e somente se todas as raízes da equação característica forem negativas ou tiverem parte real negativa. Para uma malha de controle feedback ser estável, todas as raízes de sua equação característica devem cair na metade esquerda do plano s, também conhecida como plano à esquerda Estamos considerando que a perturbação é limitada Critério de estabilidade: 70 Estabilidade da malha de controle No limite entre a estabilidade e a instabilidade as raízes são números puros imaginários Método da substituição direta: Nesse ponto a malha é chamada de marginalmente estável No ponto de estabilidade marginal a equação característica deve ter um par de raízes imaginárias: r1,2 = ±iwU wu: frequência final frequência com a qual a malha oscila. O ganho do controlador no qual este ponto de estabilidade marginal é alcançado é chamado de ganho final (ou ganho último). Kcu 71 Estabilidade da malha de controle Abaixo desse valor a malha oscila com amplitude decrescente No valor as oscilações são constantes Acima desse valor as oscilações aumentam Ganho final: Kcu Tu: Período final U U w T 2 72 Método da substituição direta Método da substituição direta Parte real = 0 Parte imaginária = 0 O método da substituição direta consiste na substituição de s = iwU na equação característica Resulta em uma equação complexa que pode ser convertida em duas equações simultâneas 73 Método da substituição direta O diagrama de blocos para o trocador de calor é: 74 Exemplo 8: Qual é o ganho final do controlador e o período final, considerando as seguintes funções de transferência: skg C s sGs /130 50 C ST s sH % 110 0,1 SC skg s sGv % / 13 016,0 ST SC KsG cc % % Tempo morto na função de transferência Quando temos tempo morto na função de transferência da malha é introduzida uma função exponencial A equação característica não é um polinômio Aproximação de Padé de primeira ordem: s t s t e st 2 1 2 1 0 0 0 75 Considere que a função de transferência do processo de malha para o trocador de calor seja: 1 0 1 s Ke sG st Determine o ganho e a frequência finais de malha como uma função dos parâmetros do processo se o controlador for um controlador proporcional com: ST SC KsG cc % % 76 Exemplo 9: Tempo morto na função de transferência
Compartilhar