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Câncer: Mutação Genética e Comportamento Celular

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O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no 
DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As 
alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que 
a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes 
tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células 
cancerosas. 
 
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana 
celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que 
contém os cromossomos, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são 
arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, 
formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética 
encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido 
desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomos passam as 
informações para o funcionamento da célula. 
O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, 
em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula 
cancerosa prolifere-se e dê origem a um tumor visível. Os efeitos cumulativos de 
diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis pelo início, 
promoção, progressão e inibição do tumor. 
A carcinogênese é determinada pela exposição a esses agentes, em uma dada 
frequência e em dado período de tempo, e pela interação entre eles. Devem ser 
consideradas, no entanto, as características individuais, que facilitam ou dificultam 
a instalação do dano celular. Esse processo é composto por três estágios: 
• Estágio de iniciação: os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos, que 
provocam modificações em alguns de seus genes. Nessa fase, as células se 
encontram geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um 
tumor clinicamente. Elas encontram-se "preparadas", ou seja, "iniciadas" para a 
ação de um segundo grupo de agentes que atuará no próximo estágio. 
 
• Estágio de promoção: as células geneticamente alteradas, ou seja, "iniciadas", 
sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A 
célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. Para que 
ocorra essa transformação, é necessário um longo e continuado contato com o 
agente cancerígeno promotor. A suspensão do contato com agentes promotores 
muitas vezes interrompe o processo nesse estágio. Alguns componentes da 
alimentação e a exposição excessiva e prolongada a hormônios são exemplos de 
fatores que promovem a transformação de células iniciadas em malignas. 
 
• Estágio de progressão: se caracteriza pela multiplicação descontrolada e 
irreversível das células alteradas. Nesse estágio, o câncer já está instalado, 
evoluindo até o surgimento das primeiras manifestações clínicas da doença. Os 
fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados 
agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno 
completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese. 
 
COMO SE COMPORTAM AS CÉLULAS CANCEROSAS? 
O câncer é causado por alterações da estrutura genética (DNA) das células, as 
chamadas mutações. Cada célula sadia possui instruções de como devem proceder, 
ou seja como crescer e se dividir, o período de funcionamento e de sua morte. Na 
presença de qualquer erro nestas instruções pode surgir uma célula alterada que 
venha a se tornar cancerosa. 
 Multiplicam-se de maneira desordenada e descontrolada, ou seja elas se 
dividem mais rapidamente do que as células normais do tecido à sua volta, e 
o crescimento celular torna-se contínuo. O excesso de células vai invadindo 
progressivamente todo o organismo, adoecendo todo o corpo. Geralmente, 
têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e 
manterão as atividades de crescimento descontrolado. 
 O acúmulo dessas células desordenadas dá origem aos tumores malignos. 
 As células possuem a capacidade de se desprenderem do tumor e de se 
deslocar. Invadem inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao 
interior de um vaso sanguíneo ou linfático e, através desses, disseminar-se, 
chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando o 
que chamamos de as metástases. Dependendo do tipo da célula do tumor, 
alguns dão metástases mais rápido e mais precocemente, outros o fazem 
bem lentamente ou até não o fazem. 
 As células cancerosas são, geralmente, menos especializadas nas suas 
funções do que as suas correspondentes normais. Conforme as células 
cancerosas vão substituindo as normais, os tecidos invadidos vão perdendo 
suas funções. Por exemplo, a invasão dos pulmões gera alterações 
respiratórias, a invasão do cérebro pode gerar, alterações neurológicas, etc. 
 
Sendo assim, as células cancerosas apresentam quatro características que as 
distinguem das células normais: proliferação descontrolada, diferenciação e perda 
de função, poder de invasão e capacidade de sofrer metástases. 
COMO O ORGANISMO SE DEFENDE? 
No organismo, existem mecanismos de defesa naturais que o protegem das 
agressões impostas por diferentes agentes que entram em contato com suas 
diferentes estruturas. Ao longo da vida, são produzidas células alteradas, mas esses 
mecanismos de defesa possibilitam a interrupção desse processo, resultando em 
sua eliminação. A integridade do sistema imunológico, a capacidade de reparo do 
DNA danificado por agentes cancerígenos e a ação de enzimas responsáveis pela 
transformação e eliminação de substâncias cancerígenas introduzidas no corpo são 
exemplos de mecanismos de defesa. 
Esses mecanismos, próprios do organismo, são na maioria das vezes 
geneticamente pré-determinados, e variam de um indivíduo para outro. Esse fato 
explica a existência de vários casos de câncer numa mesma família, bem como o 
porquê de nem todo fumante desenvolver câncer de pulmão. 
O sistema imunológico desempenha um importante papel nesse mecanismo de 
defesa. Ele é constituído por um sistema de células distribuídas numa rede 
complexa de órgãos, como o fígado, o baço, os gânglios linfáticos, o timo e a medula 
óssea, e também circulando na corrente sanguínea. Esses órgãos são denominados 
órgãos linfoides e estão relacionados com o crescimento, o desenvolvimento e a 
distribuição das células especializadas na defesa do corpo contra os ataques de 
"invasores estranhos". Dentre essas células, os linfócitos desempenham um papel 
muito importante nas atividades do sistema imune, relacionadas às defesas no 
processo de carcinogênese. 
Cabe aos linfócitos a atividade de atacar as células do corpo infectadas por vírus 
oncogênicos (capazes de causar câncer) ou as células em transformação maligna, 
bem como de secretar substâncias chamadas de linfocinas. As linfocinas regulam o 
crescimento e o amadurecimento de outras células e do próprio sistema imune. 
Acredita-se que distúrbios em sua produção ou em suas estruturas sejam causas 
de doenças, principalmente do câncer. 
A compreensão dos exatos mecanismos de ação do sistema imunológico contribuirá 
para a elucidação de diversos pontos importantes para o entendimento da 
carcinogênese e, portanto, para novas estratégias de tratamento e de prevenção do 
câncer. 
 
ESTADIAMENTO 
A necessidade de se classificar os casos de câncer em estádios baseia-se na 
constatação de que as taxas de sobrevida são diferentes quando a doença está 
restrita ao órgão de origem ou quando ela se estende a outros órgãos. 
Estadiar um caso de câncer significa avaliar seu grau de disseminação. Para tal, há 
regras internacionalmente estabelecidas, as quais estão em constante 
aperfeiçoamento. 
O estádio de um tumor reflete não apenas a taxa de crescimento e a extensão da 
doença, mas também o tipo de tumor e sua relação com o hospedeiro. 
A classificação das neoplasias malignas em grupos obedece a diferentesvariáveis: 
localização, tamanho ou volume do tumor, invasão direta e linfática, metástases a 
distância, diagnóstico histopatológico, produção de substâncias, manifestações 
sistêmicas, duração dos sinais e sintomas, sexo e idade do paciente, etc. 
Diversos sistemas de estadiamento poderiam ser concebidos, tendo por base uma 
ou mais das variáveis mencionadas. 
O sistema de estadiamento mais utilizado é o preconizado pela União Internacional 
para o Controle do Câncer (UICC), denominado Sistema TNM de Classificação dos 
Tumores Malignos. Esse sistema baseia-se na extensão anatômica da doença, 
levando em conta as características do tumor primário (T), as características dos 
linfonodos das cadeias de drenagem linfática do órgão em que o tumor se localiza 
(N), e a presença ou ausência de metástases a distância (M). Estes parâmetros 
recebem graduações, geralmente de T0 a T4, de N0 a N3 e de M0 a M1, 
respectivamente. 
Além das graduações numéricas, as categorias T e N podem ser subclassificadas 
em graduações alfabéticas (a, b, c). Tanto as graduações numéricas como as 
alfabéticas expressam o nível de evolução do tumor e dos linfonodos 
comprometidos. O símbolo "X" é utilizado quando uma categoria não pode ser 
devidamente avaliada. 
Quando as categorias T, N e M são agrupadas em combinações pré-estabelecidas, 
ficam distribuídas em estádios que, geralmente, variam de I a IV. Estes estádios 
podem ser subclassificados em A e B, para expressar o nível de evolução da 
doença. 
Entretanto, existem sistemas de classificação que utilizam algarismos romanos sem 
que estes resultem da combinação de valores de T, N e M, como ocorre no 
estadiamento da doença de Hodgkin e dos linfomas malignos. Estes também são 
subclassificados em A e B, significando, respectivamente, ausência ou presença de 
manifestações sistêmicas. 
Grupos que se dedicam ao estudo de tumores específicos costumam desenvolver 
sistemas próprios de estadiamento, mesmo que o tumor já possua regras de 
classificação pela UICC. Isto não significa que os sistemas sejam incompatíveis, 
mas que se complementam. É o caso, por exemplo, dos sistemas de estadiamento 
que expressam a classificação do tumor através de letras maiúsculas (A, B, C, D), 
tal como ocorre nos tumores de próstata, bexiga e intestino. Outro exemplo se 
verifica com o estadiamento dos tumores ovarianos (UICC e Federação 
Internacional de Ginecologia e Obstetrícia - Figo), atualmente compatibilizados. 
O estadiamento pode ser clínico e patológico. O estadiamento clínico é estabelecido 
a partir dos dados do exame físico e dos exames complementares pertinentes ao 
caso. O estadiamento patológico baseia-se nos achados cirúrgicos e no exame 
anatomopatológico da peça operatória. É estabelecido após tratamento cirúrgico e 
determina a extensão da doença com maior precisão. O estadiamento patológico 
pode ou não coincidir com o estadiamento clínico e não é aplicável a todos os 
tumores. 
Independentemente do tipo de sistema utilizado para a classificação anatômica do 
tumor, este deve ser classificado quanto ao grau de diferenciação histológica, que 
varia de Gx a G4. Por vezes, a própria denominação patológica do tumor inclui a 
sua diferenciação - é o caso do adenocarcinoma gástrico classificado como "difuso 
de Lauren" (mal diferenciado) ou do "tipo intestinal de Lauren" (bem diferenciado). 
Tendo em vista que um órgão pode apresentar vários tipos histológicos de tumor, é 
de se esperar que os sistemas de estadiamento variem com a classificação 
histopatológica do mesmo. Por exemplo, os sistemas de estadiamento do câncer 
gástrico da UICC e da SJCG só são aplicáveis ao adenocarcinoma de estômago. 
O estadiamento implica que tumores com a mesma classificação histopatológica e 
extensão apresentam evolução clínica, resposta terapêutica e prognóstico 
semelhantes. 
A determinação da extensão da doença e a identificação dos órgãos por ela 
envolvidos auxiliam nas seguintes etapas: 
1. obtenção de informações sobre o comportamento biológico do tumor; 
2. escolha da terapêutica; 
3. previsão das complicações; 
4. obtenção de informações sobre o prognóstico do caso; 
5. avaliação dos resultados do tratamento; 
6. investigação em oncologia: pesquisa clínica, publicação de resultados e troca 
de informações. 
Os parâmetros de estadiamento devem incluir os fatores relacionados ao tumor e 
ao hospedeiro, quais sejam: 
1. órgão e tecido de origem do tumor; 
2. classificação histopatológica do tumor; 
3. extensão do tumor primário: tamanho ou volume; invasão de tecidos 
adjacentes; comprometimento de nervos, vasos ou sistema linfático; 
4. locais das metástases detectadas; 
5. dosagem de marcadores tumorais; 
6. estado funcional do paciente. 
O conhecimento do diagnóstico histopatológico do tumor não é pré-requisito para 
seu estadiamento. Em consulta de primeira vez, suspeitado o diagnóstico de 
neoplasia maligna, o médico deve, a partir do conhecimento da história natural do 
tumor, identificar queixas e buscar sinais que se associam ao mesmo, procurando 
assim avaliar a extensão da doença. 
Às vezes, o estadiamento só pode ser estabelecido por meio de procedimentos 
cirúrgico-terapêuticos, como no caso de tumor de ovário, no qual é indicada cirurgia 
para ressecção do tumor e inventário da cavidade abdominal. 
Enfim, o estadiamento de uma neoplasia maligna requer, por parte do médico, 
conhecimentos básicos sobre o comportamento biológico do tumor que se estadia 
e sobre o sistema de estadiamento adotado. 
Um estadiamento bem conduzido leva a condutas terapêuticas corretamente 
aplicadas. 
 
O QUE CAUSA CÂNCER? 
O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no 
meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações 
genéticas). Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao 
surgimento do câncer. 
Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. As 
mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os hábitos e o 
comportamento podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer. 
Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente de 
trabalho (indústrias químicas e afins), o ambiente de consumo (alimentos, 
medicamentos) e o ambiente social e cultural (formas de agir e de se comportar). 
Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou 
carcinógenos. Esses fatores alteram a estrutura genética (DNA) das células. 
As causas internas estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das 
agressões externas. Apesar de o fator genético exercer um importante papel na 
formação dos tumores (oncogênese), são raros os casos de câncer que se devem 
exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos. 
Existem ainda alguns fatores genéticos que tornam determinadas pessoas mais 
suscetíveis à ação dos agentes cancerígenos ambientais. Isso parece explicar 
porque algumas delas desenvolvem câncer e outras não, quando expostas a um 
mesmo carcinógeno. 
O envelhecimento natural do ser humano traz mudanças nas células, que as 
tornam mais vulneráveis ao processo cancerígeno. Isso, somado ao fato de as 
células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes 
fatores de risco para câncer, explica, em parte, o porquê de o câncer ser mais 
frequente nessa fase da vida. 
 
COMO PREVENIR O CÂNCER? 
A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de ter a 
doença. 
 O objetivo da prevenção primária é impedir que o câncer se desenvolva. 
Isso inclui evitar a exposição aos fatores de risco de câncer e a adoção de 
um modo de vida saudável. 
 O objetivo da prevenção secundária é detectar e tratar doenças pré-
malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas 
paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais. 
 Prevenção 
 A prevenção do câncer engloba ações realizadas para reduzir os riscos de 
ter a doença. 
 O objetivo da prevenção primáriaé impedir que o câncer se desenvolva. 
Isso inclui a adoção de um modo de vida saudável e evitar a exposição a 
substâncias causadoras de câncer. 
O objetivo da prevenção secundária do câncer é detectar e tratar doenças 
pré-malignas (por exemplo, lesão causada pelo vírus HPV ou pólipos nas 
paredes do intestino) ou cânceres assintomáticos iniciais. 
 
 Fatores de risco 
 O termo "risco" é usado para definir a chance de uma pessoa sadia, 
exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver 
uma doença. Os fatores associados ao aumento do risco de se desenvolver 
uma doença são chamados fatores de risco. 
 O mesmo fator pode ser de risco para várias doenças – o tabagismo e a 
obesidade, por exemplo, são fatores de risco para diversos cânceres, além 
de doenças cardiovasculares e respiratórias. 
 Vários fatores de risco podem estar envolvidos na origem de uma mesma 
doença. Estudos mostram, por exemplo, a associação entre álcool, tabaco, 
e o câncer da cavidade oral. 
 Nas doenças crônicas, como o câncer, as primeiras manifestações podem 
surgir após muitos anos de uma exposição única (radiações ionizantes, por 
exemplo) ou contínua (no caso da radiação solar ou tabagismo) aos fatores 
de risco. A exposição solar prolongada sem proteção adequada durante a 
infância pode ser uma das causas do câncer de pele no adulto. 
 Os fatores de risco podem ser encontrados no ambiente físico, herdados ou 
resultado de hábitos ou costumes próprios de um determinado ambiente 
social e cultural. 
 
 
MATERIAL DA PROFESSORA 
 
Os estágios de iniciação e promoção são estágios subclínicos. Apenas no estágio de progressão 
é possível detectar clinicamente o câncer. 
A célula com mutação pode nunca chegar a se dividir ou ainda ela pode ser detectada e 
eliminada pelo sistema imunológico. 
Depois da fase de progressão, ou seja, de proliferação descontrolada, a única forma de parar 
esse processo e reverter esse quadro é por algum tipo de tratamento. 
Além disso, na fase de progressão, as células ficam muito heterogêneas, ou seja, o tumor 
adquire heterogeneidade fenotípica e genotípica, possibilitando a sobrevivência do tumor. 
 
 Como o organismo se defende? 
 ENZIMAS ANTIOXIDANTES, que combatem radicais livres. 
 PROTEÍNAS DE REPARO DE DNA, as quais são reparadoras de células com mutação, 
levando-as à apoptose 
 SISTEMA IMUNOLÓGICO, o qual pode eliminar as células com mutação sem reparação. 
HIPÓTESE GENÉTICA 
O câncer se desenvolve a partir de uma única célula instável que proliferam com sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 Prevenção
	
	 Fatores de risco

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