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O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO

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O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO - CÓDIGO: 5506 
1 
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O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO 
NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caderno Pedagógico 
Ceduc@f 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO - CÓDIGO: 5506 
2 
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PROGRAMA DO CURSO 
 
EMENTA: Afeto indispensável na atividade de ensinar, Afetividade e infância, A afetividade na 
escola, A relação dos pais e a aprendizagem. 
OBJETIVO GERAL: Diagnosticar a influência que a relação afetiva exerce sobre o processo de 
ensino aprendizagem na vida escolar do aluno (a) e no seu rendimento escolar. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
 Proporcionar uma prática com dimensões cognitivas e afetivas; 
 Identificar afetividade e inteligência na relação de aprender e ensinar; 
 Discriminar o papel da escola, da família na vida escolar do aluno (a). 
CONTEÚDOS: 
 Afeto: indispensável na atividade de ensinar 
 A Prática Pedagógica e a Afetividade 
 Dimensões Cognitivas e Afetivas 
 A Influência da parte afetiva no desenvolvimento do ser humano 
 Afetividade e inteligência 
 Inteligência 
 A afetividade na escola 
 Papel da Escola 
 Papel do Professor 
 Compreensão do aluno 
 A relação dos pais e a aprendizagem 
 Família e aprendizagem 
 O amor no ambiente familiar 
 Avaliação do curso 
 
METODOLOGIA: 
Desenvolvimento de questões objetivas, que tome como pressupostos teóricos o conteúdo estudado 
no curso. 
 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO - CÓDIGO: 5506 
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APRESENTAÇÃO 
 
Caro (a) Cursista, 
Este curso foi elaborado para servir de orientação, fonte de consulta e estudo. PAPEL DO ASPECTO 
EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO. 
 
Quando o diamante e o carvão, salvos da ilusão em que vivem descobrirem que, em realidade, 
um vão é mais do que o outro, pois são a mesma coisa _ carbono _ então deixará de existir a injustiça 
do primeiro contra o segundo e a revolta deste contra aquele. 
 (HERMOGENES, s d / P- 16). 
 
O papel do educador é fundamental para o desenvolvimento do aluno (a), tornando possível seu 
aprendizado e sua convivência na família, na escola e na sociedade. 
 
Para que aconteça a verdadeira aprendizagem é importante o compromisso, o empenho nas 
leituras, no aproveitamento da atividade disponibilizada para refletir e aprimorar a prática 
pedagógica, entre outros aspectos tão importantes na formação profissional do professor. 
Após o estudo deste curso desenvolva a atividade de conclusão do curso para ser avaliada. 
 
Esperamos que este curso contribua para o aprimoramento profissional. 
 
 
 
 
 
 
BOM ESTUDO! 
 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO - CÓDIGO: 5506 
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SUMÁRIO 
Introdução...........................................................................................................................................05 
Afeto: indispensável na atividade de ensinar.....................................................................................06 
A prática pedagógica e a afetividade................................................................................................. 07 
Dimensões cognitivas e afetivas.........................................................................................................09 
A influência da parte afetiva no desenvolvimento do ser humano.....................................................10 
Afetividade e inteligência...................................................................................................................14 
Afetividade.........................................................................................................................................15 
Inteligência.........................................................................................................................................16 
A afetividade na escola.......................................................................................................................18 
Papel da escola...................................................................................................................................20 
Papel do professor..............................................................................................................................22 
Compreensão do aluno.......................................................................................................................25 
A relação dos pais e a aprendizagem..................................................................................................26 
Família e aprendizagem......................................................................................................................28 
O amor no ambiente familiar..............................................................................................................29 
Considerações finais...........................................................................................................................32 
Avaliação de conclusão do curso........................................................................................................34 
 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO - CÓDIGO: 5506 
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INTRODUÇÃO 
 O presente curso traz um estudo sobre o tema afetividade como fator 
influenciador no processo de aprendizagem e no que tange o rendimento escolar da 
criança. 
 A afetividade repassada aos alunos é fator fundamental e absolutamente 
necessária no alicerce do ato de aprender. Isto, porque somos parte fundamental na 
construção desses alunos. 
 Pensa-se que para a adequação da aprendizagem, em qualquer nível, se faz 
necessário o estabelecimento do vínculo afetivo, que possibilita o entendimento entre 
professor e aluno. 
 A emoção na educação reflete uma educação escolar compromissada com a 
formação de pessoas livres, íntegras, criativas e amorosas. Onde conhecer é pensar, é 
inventar, é descobrir a capacidade criadora que cada ser possui dentro de si 
aprimorando a capacidade dos alunos para enfrentar os problemas presentes e futuros. 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO - CÓDIGO: 5506 
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AFETO: INDISPENSÁVEL NA ATIVIDADE DE ENSINAR 
 
Todo trabalho, envolve algum investimento afetivo por parte do trabalhador. 
No caso do professor, a relação afetiva é obrigatória para o próprio exercício do 
trabalho. Para que o trabalho atinja seus objetivos, a relação afetiva necessariamente 
tem que ser estabelecida. 
Quando o professor estabelece um elo afetivo com seu aluno, cria um 
ambiente agradável, propício para a construção do conhecimento. 
O aluno, sentindo-se querido, passa a se dedicar mais aos seus estudos, e a 
tarefa de estudar deixa de ser apenas uma obrigação, tornando-se agradável. 
“O aluno que se sente aceito e merecedor da confiança do professor 
manifesta entusiasmo e interesse na realização das atividades escolares, tornando-se 
responsável diante dessas atividades”. (PILLETI, 1996, p.23). 
Sabe-se que uma atitude positiva do professor em relação à matéria, aos 
alunos e ao seu próprio trabalho é fundamental importância para a eficiência da 
aprendizagem por parte dos alunos. 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO –CÓD. 5506 
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A PRÁTICA PEDAGÓGICA E A AFETIVIDADE 
 
O trabalho de educar tem tudo para ser o melhor e ao mesmo tempo é um tipo 
de trabalho dos mais delicados em termos psicológicos. É o professor quem controla 
seu processo produtivo em sala de aula, emboratenha que cumprir um programa, 
possui liberdade de ação para criar, definir ritmos e atividades programáticas, que são 
planejadas de maneira flexível, diretamente relacionada com o interesse da criança, 
que façam provocar a indagação e a exploração do saber. 
 O objetivo do trabalho do professor é a aprendizagem dos alunos. Para que a 
aprendizagem ocorra, muitos fatores são necessários. Capacidade intelectual e 
vontade de aprender por parte dos alunos, conhecimento e capacidade de transmissão 
dos conteúdos por parte do professor. 
 Entretanto, existe um fator que funciona como um catalisador: “afetividade”. 
Considera-se que é pela afetividade que a criança, especialmente na primeira série do 
primeiro grau, se sente e se mostra encorajada a participar na sala-de-aula, 
notadamente quando professor se interessa, conferindo atenção ao que ela fala. 
 Forma-se assim, uma corrente de elos de afetividade, onde o professor se 
propõe a ensinar e os alunos se dispõem a aprender. 
“A sincronia entre professores e alunos indica a intensidade da relação estabelecida 
entre eles. Estudos realizados em salas de aulas mostram que quanto mais estreita dor 
a coordenação dos movimentos entre professor e aluno, mais eles são amigáveis entre 
si, satisfeitos, entusiasmados, interessados e abertos na interação. Esse alto nível de 
sincronia indica que as pessoas envolvidas gostam uma das outras”. (GOLEMAN, 
1995, p. 130). 
 Essa troca entre os dois, se motivação, cooperação, boa vontade, faz com que 
cumprir as obrigações deixem de ser tarefas árduas para os alunos. Com isso, o 
professor desperta o interesse do aluno para o assunto que ele quer trabalhar. 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO –CÓD. 5506 
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 Esta conquista envolve um enorme investimento de energia afetiva, 
canalizada para a relação estabelecida entre aluno e professor. É nesta sincronia dos 
passos, na harmonia dos momentos, que o professor transfere seus conteúdos e o 
aluno fixa o conhecimento. 
 “É mediante o estabelecimento de vínculos afetivos que ocorre o processo 
ensino-aprendizagem”. (CODO, 1999, p. 50). 
 O professor necessita que os alunos estejam do seu lado, se estiverem contra 
ele, funcionarão como obstáculos e qualquer conteúdo a ser assimilado. O professor 
precisa que os alunos confiem em si, acreditem que o conteúdo lhes será útil. 
 Se a relação afetiva com os alunos não se estabelecer, é ilusão acreditar que o 
sucesso do educador será completo. Se os alunos não se envolvem, poderá até ocorrer 
algum tipo de fixação, mas não ocorrerá nenhum tipo de aprendizagem significativa. 
Deixando sérias lacunas no processo ensino-aprendizagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO –CÓD. 5506 
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DIMENSÕES COGNITIVAS E AFETIVAS 
 Ao longo da história da psicologia, as dimensões cognitivas e afetivas têm 
sido tratadas de forma separadas. Atualmente, percebe-se uma tendência de reunião 
desses dois aspectos, na tentativa de recomposição do ser psicológico completo. 
 Existem dois pressupostos complementares na teoria de Vygotsky, que 
esboçam uma posição a respeito do lugar do afetivo no ser humano. 
 A primeira perspectiva é a monista, que se opõe a qualquer decisão das 
dimensões humanas como corpo/alma, mente/alma, pensamento/linguagem mais 
especificamente. 
 A segunda é a abordagem holística, que se opõe ao estudo dos elementos 
isolados. 
 Tanto o monismo como a abordagem globalizante buscam a pessoa como um 
todo, não separam afetivo e cognitivo como dimensões isoláveis. 
“Vygotsky, menciona, explicitamente, que um dos principais defeitos da psicologia 
tradicional é a separação entre os aspectos intelectuais, de um lado, e os volitivos e 
afetivos, de outro, propondo a consideração da unidade entre esses dois processos”. 
(OLIVEIRA apud VYGOTSKY, 1992, p. 76) 
 Ele coloca que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual 
inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. 
“A análise em unidades indica o caminho para soluções desses problemas de 
importância vital. Demonstra a existência de um sistema dinâmico de significados em 
que afetivo e o intelectual se unem. Mostra que cada ideia contém uma atitude 
transmutada com relação ao fragmento da realidade ao qual se refere. (...)” 
(Vygotsky, 1989, p. 6) 
 A importância das conexões entre as dimensões cognitivas e afetivas do 
funcionamento psicológico do homem destaca-se como uma constante no 
pensamento de Vygotsky. Segundo ele, não há maneira simples de compreender 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO –CÓD. 5506 
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nenhuma delas isoladamente. Sua verdadeira essência é serem inter-relacionadas. O 
afeto e o intelecto estão inteiramente enraizados nesta inter-relação. 
 Segundo Lima (1999, p. 90). 
“A evolução afetiva e social da criança obedece às leis de um processo geral 
evolutivo que corresponde ao aspecto cognitivo, sendo que os aspectos afetivos, 
sociais e cognitivos da conduta são indissociáveis”. Esses “aspectos estão ligados uns 
aos outros, nenhum deles pode funcionar separadamente”. 
 
A INFLUÊNCIA DA PARTE AFETIVA NO PROCESSO DE 
DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO 
 
 Piaget estuda o sujeito epistêmico, ideal, como se desenvolve a inteligência ao 
longo do crescimento do homem. 
 Ao falar sobre afetividade, Piaget diz: 
“A afetividade é caracterizada por suas composições enérgicas, com cargas 
distribuídas sobre um objeto ou outro (cathexis) segundo as ligações positivas ou 
negativas. O que caracteriza, pelo contrário, o aspecto cognitivo da conduta é a sua 
estrutura”. (1983, p. 226-227). 
 Não existe um fato afetivo sem um componente cognitivo. Mas o afetivo não 
modifica a estrutura cognitiva e vice-versa. Nenhum processo afetivo modifica o fato 
de que 2 + 2 são 4. 
 A evolução dos sentimentos é a organização da vontade que para Piaget, é: “O 
equivalente afetivo das operações cognitivas”. (Lima apud PIAGET, 1999, p. 97). 
 Com os processos afetivos desenvolveram-se paralelos às estruturas 
cognitivas, avaliando-se os estágios do desenvolvimento cognitivo, pode-se ter uma 
visão do desenvolvimento afetivo. 
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 A educação da atividade consiste em garantir o interesse pelas pessoas ou 
pelas atividades, pois se manifesta pelos interesses e pela motivação. 
 “Piaget admite que desregulações do caráter afetivo possam obstruir o 
funcionamento da atividade cognitiva”. (Idem, p. 91). 
 Mas, à volta a normalidade na área afetiva, não dispensa a recuperação dos 
prejuízos causados na área cognitiva. 
 Percebe-se que os educadores, não tomam conhecimento dessas perdas 
intelectuais, não levando em consideração os problemas afetivos dos alunos. 
 Esses alunos com problemas pelas primeiras etapas do aprendizado, 
progredindo gradativamente. 
 Revendo a literatura sobre o tema: ASSMANN (1998); CODO (1999); 
GOLEMANN (1995); LATAILE, OLIVEIRA, DANTAS (1992); LIMA (1998); 
SALTINI (1997) e SPITS (1988). 
 Assmann (1998, p.29), ao falar sobre a ternura na educação diz: “Reencantar 
a educação significa colocar a ênfase numa visão da ação educativa como 
ensinamento e produção de experiências de aprendizagem. Pois, a educação se 
confronta com essa apaixonante tarefa: formar seres humanos para os quais a 
criatividade e a ternura sejam necessidades vivenciadas e elementos definidores dos 
sonhos de felicidade individual e social”. 
 Precisa-se, reintroduzir na escola o princípio de que toda a origem do 
conhecimento tem algo a ver com a experiência do prazer, pois ele está diretamente 
relacionado com reinvenção e a construção do conhecimento. 
 Segundo CODO (1999, p. 61). “A atividadede educar, exige do educador o 
estabelecimento de um vínculo afetivo e emocional com o objeto de seu trabalho: o 
aluno. A realização desse afeto é interditada na medida em que a “interferência” do 
educador do educador sobre o educando nuca pode ser completa, instalado a 
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possibilidade inquietante (maior que em outras profissões) de perda de controle sobre 
o produto, e, por essa via, de dúvidas sobre a sua competência profissional”. 
 Esse conflito pode vir à tona em situações concretas. A perda maior ou menos 
do controle sobre o produto ou as dúvidas sobre a competência profissional só podem 
se fazer presentes no trabalho nas escolas, no cotidiano das salas de aula. 
 Ao falar sobre este assunto Goleman (1995, p. 130), diz: “Estudos realizados 
em salas de aula mostram que quando mais estreita for a coordenação de movimentos 
entre professor e aluno, mais eles são amigáveis entre si, satisfeitos, entusiasmados, 
interessados e abertos na interação”. Em geral, um alto nível de sincronia numa 
interação indica que as pessoas envolvidas se gostam. A sincronia reflete a 
profundidade do engajamento entre as pessoas, se estamos altamente engajados, 
nossos estados de espírito irão entrelaçar-se, positiva ou negativamente. 
 Segundo Goleman, a coordenação de estados de espíritos é a essência da 
relação. Ele sugere que uma determinante de eficiência interpessoal é a habilidade 
com que as pessoas conduzem essa sincronia emocional. São hábeis em sintonizar-se 
com os estados de espírito das pessoas, suas interações se darão com mais leveza no 
nível emocional. 
 Dantas (1992, p. 97) diz: “No seu momento inicial, a afetividade reduz-se 
praticamente às suas manifestações somáticas, vale dizer, é pura emoção. Até aí, as 
duas expressões são intercambiáveis: trata-se de uma afetividade somática, 
epidérmica, onde as trocas afetivas dependem inteiramente da presença concreta dos 
parceiros”. Começa então aquele tipo de conduta que coloca exigências racionais às 
relações afetivas. 
 Dantas, fala sobre três grandes momentos: afetividade emocional ou tônica, 
afetividade simbólica e afetividade categorial. 
 Nos momentos dominantes afetivos do desenvolvimento o que está em 
primeiro plano é a construção do sujeito, que se faz pela interação com os outros 
sujeitos. 
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 De acordo com Lima (1999, p. 91). “A “Educação” da afetividade consiste 
em garantir o interesse pelas pessoas ou pelas atividades (o objeto amado é aquele 
que mais satisfaz aos desejos ou as carências do indivíduo, representando o objeto 
máximo de interesse).”. Seja qual for o nível operatório da atividade, ele depende de 
cargas energéticas. 
 Os elementos energéticos são os interesses, os esforços, os afetos de todos os 
tipos que intervêm na conduta em geral, as condutas relativas às pessoas, seu aspecto 
afetivo e energético, estão constituídas pelo conjunto dos afetos interindividuais, 
desde as simpatias mútuas mais primitivas até os sentimentos morais. 
 Na socialização, a afetividade é um fator fundamental. 
 Para Saltini (1997, p. 15). “O encontro de amor, seja ele com o objeto ou 
mesmo com o outro, nasce e transforma-se a vida; mudam-se os destinos, tira-se do 
nada todo um mundo de projetos e ideias que antes não existiam nasce uma espera, 
consolida-se um tempo e apalpa-se um espaço. As pulsões se transformam e 
sublimam-se, e, assim, educamos um ser para si e para o seu meio.” Pois, todo o 
conhecimento começa com o sonho. Mas sonhar é coisa que não se ensina. “Brota 
das profundezas do corpo como a água brota das profundezas da terra”. 
 Conhecer é pensar, inventar, é descobrir e conectar as qualidades e atributos 
dos objetos com própria capacidade criadora. 
 Construo invento, sempre dentro de minhas necessidades e do campo de 
possibilidades. Esta capacidade confere a chance afetiva, por meio do nível simbólico 
e cognitivo. 
 SPITS (1988) diz: “Pode-se alegar que mãe não é o único ser humano no 
ambiente da criança nem o único que tem influência emocional; que o ambiente 
compreende pai, irmãos, parentes e outros, podendo ter todos eles significado afetivo 
para a criança”. Mesmo o ambiente cultural e seus costumes têm influências sobre a 
criança. 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO –CÓD. 5506 
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 Tudo isso é evidente, entretanto nem sempre lembramos que nossa cultura é 
transmitida pela nossa família ao longo do nosso desenvolvimento. 
 
AFETIVIDADE E INTELIGÊNCIA 
 A afetividade é a fase do desenvolvimento mais arcaica. O ser humano, desde 
que nasceu, foi um ser afetivo. Portanto, desde o início da vida, afetividade e 
inteligência estão sincreticamente misturadas, com o predomínio da afetividade. 
 A diferenciação logo s inicia, mas a reciprocidade entre os dois 
desenvolvimentos se mantém de tal forma que as aquisições de cada uma repercutem 
sobre a outra permanentemente. 
 A afetividade volta ao ponto de origem para dar espaço à intensa atividade 
cognitiva, assim que a maturação põe em ação o equipamento sensório-motor 
necessário à exploração da realidade. 
 A partir disso a historia da construção da pessoa será constituída por 
momentos dominantemente afetivos ou dominantemente cognitivos integrados. E 
cada novo momento terá incorporado às aquisições feitas no nível anterior, na outra 
dimensão. O que significa que a afetividade para evoluir, depende das conquistas 
realizadas no plano da inteligência e vice-versa. 
 
O PAPEL DO ASPECTO EMOCIONAL E AFETIVO NO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO –CÓD. 5506 
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AFETIVIDADE 
 A afetividade manifesta-se pelos interesses, pela motivação, pelo grau de 
dinamismo e pelo dispêndio de energia. 
 “Piaget admite que desregulações do caráter afetivo possam obstruir o 
funcionamento da atividade cognitiva (da mesma forma como as motivações afetivas 
intensificam a operacionalidade intelectual)”. (Lima apud PIAGET 1999, p. 91). Mas 
a volta a normalidade, na área afetiva, não dispensa a recuperação dos prejuízos 
causados na área cognitiva. 
 Essas perdas intelectuais devem ser muito observadas pelos professores, que 
não levam em consideração os problemas afetivos de seus alunos. 
 Codo, ao falar sobre afetividade, diz: “A palavra afeto vem do latim affectu 
(afetar, tocar) e constitui o elemento básico da afetividade, conjunto de fenômenos 
psíquicos que se manifestam sob forma de emoções, sentimentos e paixões, 
acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, 
de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza”. (1999, p. 51). 
 Costumamos utilizar a forma verbal de o termo afetar, no sentido de 
influenciar: “o que ele diz sobre mim não me afeta.”. 
 Quando se tratar de analisar o domínio dos afetos, não parecer haver nada de 
misterioso. A afetividade é comumente interpretada como uma “energia”, algo que 
impulsiona as ações. Vale dizer que existe algum interesse que motiva a ação. O 
desenvolvimento da inteligência permite, sem dúvida que a motivação possa ser 
despertada por um número de objetos ou situações. 
 Segundo La Taille, ao longo desse desenvolvimento, o princípio básico 
permanece o mesmo: a afetividade é a afetividade é a mola propulsora das ações, e a 
razão está a seu serviço. (1999, p. 65). 
 Verifica-se que esta solução traz enormes problemas para o saber psicológico. 
De fato, o dualismo afetividade/Razão é fácil de serem compreendidos os dois termos 
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é entendida com complementares, a afetividade seria a energia, o que move a ação, 
enquanto a razão seria o quepossibilita ao sujeito identificar desejos, sentimentos 
variados, e obter êxito nas ações. Neste caso, não há conflito entre as duas partes. 
 
INTELIGÊNCIA 
 Ao falar sobre inteligência, Piaget diz que ela é o mecanismo de adaptação à 
situação nova, e como tal implica a construção contínua de novas estruturas. (Lima 
apud Piaget, 1999, p. 211). 
 A inteligência não é um substantivo, é a qualidade das estratégias de ação 
motora, verbal e mental. Desenvolver a inteligência é criar situações em que se 
supere a “dificuldade”. 
 A inteligência tem dois vetores: 
a) Reconstruir o real-representação dos fatos e situações; 
b) Modificar o real-explicitação dos fatos e situações. 
 Na atividade de reconstruir o real as estratégias reconstroem-se segundo um 
mecanismo de “equilibração majorante”. 
Segundo Lima (1999, p. 212). 
“A humanidade tem prestigiado em demasia o figurativo, em detrimento do 
operatório. Está na hora de estabelecer um equilíbrio entre o vivencial (princípio do 
prazer) e aumento da capacidade de modificar o real (reconstrução da realidade)”. 
 
 Pois, a solução dos problemas do ser humano está na capacidade de 
desenvolvê-los, na sua inteligência. 
 Percebe-se, que a inteligência necessita estabelecer um vínculo com a 
afetividade. Porque para que a inteligência funcione, é preciso um motor que é a 
afetividade. 
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 Gardner diz que devemos usar os estados positivos das crianças e atraí-las ao 
aprendizado, nas áreas onde elas possam desenvolver suas aptidões. (Golemn apud 
Gardner, 1995, p. 107). Temos de descobrir alguma coisa que gostamos e nos apegar 
a ela. 
 
“É quando as crianças se entediam na escola que brigam e pintam o sete, e quando 
são esmagadas por um desafio é que ficam ansiosas com o trabalho escolar. Mas 
aprendemos mais quando temos alguma coisa que nos interessa e nos dá prazer 
quando nos empenhamos nela”. (GOLEMAN, 1995, p. 107). 
 
 Muitas escolas que estão colocando em prática o modelo de múltiplas 
inteligências de Gardner procuram identificar as aptidões naturais das crianças e do 
aproveitamento dos seus pontos fortes. O conhecimento do perfil de uma criança 
ajuda o professor a aprimorar a forma de apresentar-se um conteúdo e dar aulas no 
nível que possa lhe proporcionar um desfio. Pois, a criança interessando-se pelo 
conteúdo que o professor está ensinando, sua aprendizagem ocorrerá de forma clara e 
direta. 
 Segundo Dantas (1992, p. 97). “O vínculo afetivo supre a insuficiência da 
inteligência no início”. Quando ainda não é possível a ação cooperativa que vem da 
articulação de pontos de vistas bem diferenciados, o contágio afetivo cria elos 
necessários à ação coletiva. 
 
 
 
 
 
 
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A AFETIVIDADE NA ESCOLA 
 O homem vem registrando acelerada evolução no campo dos conhecimentos 
científicos e tecnológicos. 
 “Não valeria a pena entrar no terceiro milênio entendendo melhor esse ser 
humano tão carente de compreensão?” (SALTINI, 1997, p. 14). 
 A escola, no entanto, permanece distanciada, isenta desta responsabilidade. 
Com isso, cresce o número de pessoas parasitas, improdutivas, vivendo as margens 
de uma sociedade ser razão alguma, sem forças para lutar. 
 A emoção na educação reflete uma educação escolar compromissada com a 
formação de pessoas livres, íntegras, criativas e amorosas. Aprimorando a capacidade 
dos alunos para enfrentar os problemas presentes e futuros. 
 A escola necessita ser construída junto com as crianças, participando, 
interferindo nas decisões que lhes dizem respeito. Pois ela contribui na construção da 
nossa identidade, as nossas personalidades, de maneira básica, estrutural, organizando 
os nossos afetos. 
“As escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de 
conteúdos e técnicas educativas. Elas têm contribuído em demasia para a construção 
de neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias. De símbolos e de 
dores”. (SALTINI, 1997, p. 15). 
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 A escola deve ser um local onde as crianças sintam-se bem, onde encontrem 
uma relação de companheirismo e afetividade. Essa relação é importante no sentindo 
em que a criança sente vontade em ir para a escola, sente motivação, pois sabe que 
encontrará um local onde receberá apoio e atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PAPEL DA ESCOLA 
 A escola, em todos os tempos, em todas as sociedades, seja qual for o sistema 
político sempre teve uma função muita clara, transmitir para as novas gerações o 
conhecimento acumulado pelas gerações que a antecederam. A questão central da 
escola é a socialização do conhecimento. 
 A escola transforma-se, quando todos os saberes se colocam a serviço do 
aluno que aprende, quando os sem voa se fazem ouvir, revertendo a hierarquia do 
sistema autoritário. Esta escola recupera a sua função social e política, capacitando os 
alunos para a participação plena na vida social, política, cultural e profissional. 
 Percebe-se, que na maioria das vezes, a escola não age corretamente, 
prejudicando a aprendizagem do aluno, por não levar em consideração as suas 
características, sua maturidade, seus interesses, aptidões e seus problemas nervosos e 
orgânicos. 
 Segundo Pilletti (1996, p. 147). 
 “Esses efeitos negativos sobre o aluno, podem ser minimizados ou anulados, 
se o professor e a escola procurarem compreender e levar em consideração esses 
obstáculos, buscando sua superação.” O aluno, sentindo-se aceito pela escola, 
certamente suas atitudes e seu comportamento irão melhorar, facilitando a sua 
aprendizagem. E o professor, tendo consciência de seu papel de mediador irá criar 
condições para que seu aluno se desenvolva, conduzindo-o à aprendizagem. 
 O ambiente escolar, também pode exercer um efeito estimulador para o 
estudo dos alunos. Os professores devem unir-se à direção da escola e aos pais para 
tornar a escola um lugar agradável e acolhedor. 
“Por mais pobre que seja uma escola, sempre há possibilidade de torná-la mais limpa, 
mais arejada, mais higiênica. A sala de aula fica mais atrativa com cartazes, 
ilustrações.” (LIBÂNEO, 1992, p. 116). 
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 Um ambiente escolar, assim, faz nascer o amor pela escola, a dedicação aos 
estudos, com reflexos sensíveis no aproveitamento escolar dos alunos. 
 No entanto, dentro da própria escola há grandes diferenças no modo de 
conduzir o processo de ensino conforme a origem social dos alunos, ocorrendo a 
discriminação dos mais pobres. Estes quando conseguem permanecer na escola, 
acabam recebendo uma educação e um preparo intelectual insuficiente. 
“Há uma ideia difundida em boa parte dos educadores de que o papel da escola é 
apenas o de adaptar as crianças ao meio social, isto é, de ajustá-las às regras 
familiares, sociais e ao exercício de um profissional”. (LIBÂNEO, 1992, p. 36) 
 Nesse caso não se pensa numa educação interessada na transformação da 
sociedade, trata-se de desenvolver aptidões individuais para a integração na 
sociedade. 
 A escola não pode ignorar que as desigualdades sociais são um obstáculo ao 
desenvolvimento humano, por isso, precisa aliar sua tarefa de transmissão dos 
conhecimentos às lutas sociais pela transformação da sociedade. 
 Verifica-se que a proposta de um ensino de qualidade, voltado para a 
formação cultural e científica, defronta-se com problemas de fora e de dentro da 
escola. Por outro lado, se é verdade que fatores externos afetam o funcionamentoda 
escola, há de assegurar uma organização pedagógica, didática e administrativa para 
um ensino de qualidade associada às lutas concretas. 
 “Em síntese, a escola é um meio insubstituível de contribuição para as lutas 
democráticas. (...)” (LIBÂNEO, 1992, p. 39). 
 A escola pela qual devemos lutar hoje visa o desenvolvimento científico e 
cultural do povo, preparando as crianças e jovens para a vida, para o trabalho e para a 
cidadania, através da educação. 
 
 
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PAPEL DO PROFESSOR 
 A ideia que fazemos de escola quase sempre inclui o seguinte quadro: um 
professor tentando ensinar alguma coisa a uma turma de alunos. Na verdade, o 
professor enquanto ensina, também aprende, e o aluno, enquanto aprende, também 
ensina. 
 O professor não é o senhor absoluto dono da verdade e dos alunos. Os alunos 
são pessoas iguais a ele, e sua liberdade precisa ser respeitada pelo professor. Com 
isso, o professor perceberá que ele também é uma pessoa, e não apenas um instrutor 
ou transmissor de ordens e conhecimentos. 
 Segundo Piletti (1996, p. 21). “O aluno às vezes aprende muito mais com que 
o professor faz ou deixa de fazer, do que com aquilo que o professor diz.” É 
importante que o professor tenha consciência de que além do mero transmissor de 
conhecimentos, ele é mais um dos exemplos adultos que os alunos em 
desenvolvimento poderão vir a imitar. 
 Considera-se que o objeto do trabalho do professor é a aprendizagem dos 
alunos. E o principal fator para que a aprendizagem ocorra, é a afetividade. 
 O professor precisa estabelecer um vínculo afetivo com seu aluno, para que 
ele possa ensinar e o aluno possa aprender. Para que este vínculo afetivo se 
estabeleça, é necessário que haja uma troca entre os dois, de cooperação, boa 
vontade, enfim, que exista uma sinfonia entre professor e aluno. 
 Segundo Codo (1999, p. 59): 
“O papel do professor acaba estabelecendo um jogo de sedução, onde ele vai 
conquistar atenção e despertar o interesse do aluno para o conhecimento que ele está 
querendo abordar”. 
 Esta conquista envolve um grande investimento de energia afetiva na relação 
estabelecida entre aluno e professor. 
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“A atividade de educar, exige do educador o estabelecimento de um vínculo afetivo 
emocional com o objeto de seu trabalho: o aluno. A realização desse afeto é 
interditada na medida em que a “interferência” do educador sobre o educando nunca 
pode ser completa, instalando a possibilidade inquiete de perda de controle sobre o 
produto, e, por essa via, de dúvidas sobre a sua competência profissional”. (CODO, 
1999, p. 61). 
 
 Este conflito pode vir a tona em situações concretas, pois a perda maior ou 
menor do controle sobre o produto ou sobre a competência profissional só possa se 
fazer presente no trabalho, nas escolas. É no cotidiano da sala de aula que os 
educadores irão colocar à prova sua competência no processo de ensino-
aprendizagem. 
 Nesse embate cotidiano o vínculo afetivo e emocional com alunos, exigido 
pela atividade de ensinar, será interditado pela realidade de trabalho, imposto pela 
escola. 
 Essa relação afetiva com os alunos não se estabelece, se os movimentos são 
bruscos e os passos fora do ritmo, não havendo aprendizagem por parte do educando. 
 Todo profissional da educação nunca deve esquecer que a criança sente 
necessidade afetiva em toda a sua expressão. 
 
 
 
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As relações afetivas assumem um papel especial no quadro educativo do aluno, 
podendo ser vistas como características pessoais, interagindo com a aprendizagem na 
escola. 
 Portanto, o professor deve lembrar que um acontecimento que destrói a práxis 
educacional, despertando sentimentos negativos tais como: ansiedade e medo ou 
preocupação demasiada, pode gerar comportamentos desordenados, confusos, 
impedindo a criança de decidir-se nas tarefas. Tendo que usar energia para controlar 
suas ansiedades, seus medos. Não sobrará muita dela para dedicar-se a tarefa da 
aprendizagem. 
 A criança cria uma barreira e seu aproveitamento escolar acaba sendo 
prejudicado, tendo como consequências sérias, levando-a até mesmo a 
comportamentos externos que passam da agressão à passividade, em especial se a 
situação acarreta castigos que sabe não merecer. 
 Felizmente, a prática diária revela que uma parcela significativa do 
professorado, abomina a coação e o castigo, recorrendo ao trabalho participativo do 
aluno, solicitando condições e capacidades específicas, através de relações mais 
afetivas e humanas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMPREENSÃO DO ALUNO 
 O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com 
preocupações e problemas, defeitos e qualidades. É um ser em formação, que precisa 
ser compreendido pelo professor, para que tenha condições de desenvolver-se de 
forma harmoniosa e equilibrada. 
 O professor precisa ter condições de compreender seus alunos e desenvolver 
um trabalho mais eficiente. Pois, o aluno esta em formação, em desenvolvimento. E 
em cada uma dessas etapas de desenvolvimento tem características diferentes, 
maneiras diferentes de entender as coisas. Por isso, a importância para o professor o 
conhecimento integrado do aluno, em seus aspectos físicos, emocional, intelectual e 
social. 
 Segundo Piletti, 
“A escola geralmente dá mais importância ao desenvolvimento intelectual do que aos 
outros aspectos. Mas cabe à escola suprir as deficiências e contribuir para o 
desenvolvimento físico, emocional e social dos alunos”. (1996, p. 24) 
 
 
 No decorrer de sua vida, o aluno sofre uma série de influências que vão ter 
repercussões, negativas ou positivas, em seu trabalho escolar. Se essas influências 
estão de acordo ao trabalho escolar, podem ser benéficas para a aprendizagem. 
 Em alguns casos, verifica-se que a família e a escola orientam a criança em 
sentidos diferentes. Esse conflito irá prejudicar a criança em seu trabalho escolar. 
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 O professor precisa ter consciência das dificuldades encontradas pelos alunos 
na escola. Ajudando-nos a superarem seus conflitos, compreendendo suas 
necessidades, suas características individuais e seu desenvolvimento, físico, 
emocional, intelectual e social. 
 
A RELAÇÃO DOS PAIS E A APRENDIZAGEM 
 Os pais amam os filhos, mas com frequência, odeiam muitas coisas que eles 
fazem o que deforma esse amor. 
 
 Cada vez e com mais frequência, os pais precisam trabalhar, para 
proporcionar um pouco mais de conforto aos filhos. Quando chegam em casa, 
gostariam de encontrar um lar aconchegante, harmonioso, para esquecer o dia 
exaustivo. No entanto, precisam dar atenção aos filhos, pois, ficaram longe durante 
todo o dia, e geralmente o que encontram são problemas que precisam ser envolvidos. 
 Não encontram sossego exatamente. Encontram filhos, precisam de ajuda, de 
atenção e de carinho. Acontece que os pais muitas vezes não têm tempo, paciência e 
nem disposição para confortar seu filho. Contribuindo para torná-los carentes de afeto 
com dificuldades e de se relacionarem com as pessoas. 
 Quando essas crianças chegam à escola, querem receber carinho, atenção, 
apoio, o que elas não encontram em casa. Se ao chegarem à escola, encontrarem um 
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educador que saiba lidar com a sua carência afetiva, provavelmentea aprendizagem 
dessa criança dessa criança transcorrerá de forma normal, acompanhando o ritmo de 
seu professor. Pois, recebendo atenção e carinho por parte de seu professor, de certa 
forma suprirá a carência afetiva por parte dos pais. 
 Isso pode ocorrer com algumas crianças, outras, a carência é tanta que nem o 
professor com sua dedicação, paciência e afeto ajudará em seu desenvolvimento 
escolar. 
 Mas, não se pode afirmar que toda carência afetiva, será suprida por outras 
pessoas, fora do contexto familiar. 
“A demanda afetiva exigida pelos alunos é bastante intensa e pode colocar o 
indivíduo numa posição delicada, onde a tensão entre estabelecer ou não o vínculo 
assuma grandes proporções e desencadeia um conflito extremamente doloroso”. 
(CODO, 1999, p. 59). 
 A criança não sabendo lidar com essa falta afetiva torna-se rebelde, agressiva, 
fazendo o possível para chamar atenção, ser notada pelos pais. 
 Essa rebeldia, em geral ocorre na escola, com colegas e professores. 
Tornando-se um problema para a escola e seus pais. 
 A criança desequilibrada emocionalmente revela que algo vai mal com sua 
família, e que o fato não-aprender expressa esta realidade. 
 Quando os pais são chamados para conversar sobre seu filho, muitos não 
aceitam o fato de serem apontados como crianças rebeldes, mal-comportadas, 
agressivas. 
 Finalmente quando aceitam o problema, resolvendo procurar ajuda para seus 
filhos, percebem o quanto estava distante deles, sem dar atenção carinho, amor, ou 
simplesmente parar ouvir o que eles tinham para lhes contar. 
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 “A simples atenção da família ao se preocupar em levar a criança a um 
profissional já é para ela o indicador de que os pais passaram a se interessar mais por 
elas”. (WEISS, 1997, p. 33). 
 Esse interesse dos pais em relação aos problemas de seus filhos, faz com que 
eles reflitam sobre questões que consideravam irrelevantes, pensando mais em suas 
vidas e em seus filhos. 
 
FAMÍLIA E APRENDIZAGEM 
 
 As primeiras experiências educacionais da criança geralmente são 
proporcionadas pela família. A maior parte das influências que os pais exercem sobre 
os filhos é inconsciente. Muitos pais não têm plena consciência de que seus 
comportamentos, seus gestos e suas atitudes para com os outros, têm enorme 
influência sobre o desenvolvimento do filho. 
 “O que é ensinado inconscientemente, sem a intenção de ensinar, 
normalmente permanece por mais tempo”. (PILETTI, 1996, p. 275) 
 Os sentimentos que os pais têm em relação a criança, durante os anos 
anteriores a escola, são de fundamental importância para o desenvolvimento posterior 
da criança e para sua aprendizagem escolar. Esses sentimentos contribuem para que a 
criança desenvolva o conceito de si própria, o conceito do mundo e de seu lugar no 
mundo. Esse conceito, que a criança faz dela mesma, é a base de toda a 
aprendizagem, se a criança se julga capaz de aprender, aprenderá muito mais do que a 
criança que é incapaz. 
 Parte da influência dos pais provém da maneira como eles encaram a 
aprendizagem escolar, no caso da leitura, por exemplo, os pais compram livros para 
que seus filhos leiam. Acontece que os pais não leem, pois preferem ver televisão, 
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passear, etc., mas nunca pegam um livro para ler. Com esses exemplos, o filho não 
terá muito interesse para leitura. 
 Esses exemplos mostram como os pais podem influenciar a aprendizagem que 
os filhos vão aprender na escola, com atitudes e valores que passam aos filhos, sem a 
intenção de ensinar. 
 
O AMOR NO AMBIENTE FAMILIAR 
 
 Sabe-se, que o amor dos pais é a condição indispensável para a educação das 
crianças. Quando os pais amam os filhos, estes desenvolvem atitudes positivas em 
relação a si mesmas, aos outros e à vida. Os filhos aprenderem a amar, a si mesmos e 
aos outros. 
 Quando os pais se amam, os filhos sentem confiança, seguros, interessados. 
Na convivência social, são respeitadoras e amigas. 
 Na escola, as crianças bem amadas geralmente são participantes, interessadas. 
Na convivência social, são respeitadoras e amigas. 
 
 
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No entanto, percebe-se que a criança que vive com pais que não se amam e não 
a ama, o resultado pode ser desastroso. Pois os problemas dos pais, com suas atitudes 
negativas diante da vida e dos outros passarão para os filhos. 
 Essas crianças mal-amadas tornam-se agressivas revoltadas e sem interesse 
pelas suas atividades escolares. 
 Ao falar sobre a falta de amor por parte dos pais, Shinyashiki diz: 
“Nenhuma criança aguenta a indiferença dos pais ! Um beijo é melhor que um tapa. 
Mas, um tapa é melhor do que a indiferença...! E, por não aguentar a indiferença, a 
criança, vai experimentar condutas diferentes para chamar a atenção, até encontrar 
algumas que funcionem”. (1986, p. 29). 
 A criança, para receber estímulos, se não tem afeto, qualquer coisa serve: uma 
tapa dos pais, gritos ou desprezo. Isso são exemplos de afetos negativos, pois elas 
satisfazem a necessidade de atenção da criança, ainda que produzindo dor e 
sentimentos de rejeição. 
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 Frequentemente, os pais não dispensam a atenção necessária aos filhos, ou 
dão o tipo específico de atenção que o filho queira receber. Os pais proporcionam aos 
filhos muito apoio financeiro, mas, os filhos queriam seus pais brincando com eles. 
 Segundo Shinyashiki, ficar sem atenção é parecido a morrer. Para evitar essa 
situação, surgem condutas para romper a indiferença. Muitas vezes, essas condutas 
são periódicas, como um problema escolar. Outras vezes, esta conduta pode se 
estabelecer, tornando o indivíduo um fracasso profissional. 
 Conclui-se que estas condutas negativas acontecem devido à falta de apoio, 
carinho, atenção e amor no ambiente familiar em que vive a criança. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O que se conclui em função das leituras e reflexões pessoais, foi de que o 
processo ensino aprendizagem vai muito além da simples apreensão de conteúdos. 
Significa o conjunto de todos os processos tendentes a formar o homem na sua 
personalidade integral. 
 Isto requer, sobretudo, um relacionamento harmonioso entre 
professor/aluno, de modo a permitir a adaptação escolar, auxiliando o educando a 
vencer suas dificuldades de ordem afetiva. Especialmente gerada no meio familiar, 
sejam por motivo de trabalho e consequente ausência dos pais ou por 
incompreensão dos mesmos que desconhecem ou ignoram a importância do afeto. 
 Ao professor competente não somente transmite conteúdos, que é o mais 
cobrado na escola. É preciso saber trabalhar a afetividade, vivenciando-a e na 
medida das necessidades dos alunos, doá-la plenamente. 
 É, sem dúvida, a condição que proporciona ao aluno, maior determinação, 
independência e autoaceitação. 
 Compete ao professor, contribuir amplamente para o desenvolvimento 
emocional do seu aluno, ensinando-lhe como enfrentar as várias situações da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ASSMAN, Hugo. Reencarnar a Educação: rumo à sociedade aprendente. Petrópolis, R.J. 
Vozes, 1998. 
CODO, Wanderley. Educação: carinho e trabalho. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. 
GOLEMAMAN, Daniel, Inteligência Emociona: a teoria revolucionária que define o que é 
ser inteligente. Rio de Janeiro: Objetivo, 1995. 
LA TAILE, Yves, Oliveira, Marta Kohlde, DANTAS, Heloysa. Piaget, Vigotsky, Wallon: 
Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summs, 1992. 
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Costez, 1992. 
LIMA, Lauro de Oliveira. Piaget: sugestões aos educadores. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. 
PIAGET, Jean. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983. 
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1996. 
SALTINI, Cláudio. Afetividade e Inteligência. Rio de Janeiro: DP e A, 1997. 
SHINYASHIKI, Roberto. A Carícia Essencial: uma psicologia do Afeto. São Paulo: Tapia, 
1986. 
 
 
 
 
 
 
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AVALIAÇÃO DE CONCLUSÃO DO CURSO 5506 
 
 
CARO (A) CURSISTA. 
 
DESENVOLVA AS ATIVIDADES CORRESPONDENTES PARA CERTIFICAÇÃO DO 
CURSO. 
 
1 - Assinale a alternativa incorreta: 
 
A - Dificilmente o trabalho envolve algum investimento afetivo por parte do trabalhador 
educacional. 
B - Quando o professor estabelece um elo afetivo com seu aluno, este cria um ambiente agradável, 
propício para a construção do conhecimento. 
C - O aluno, sentindo-se querido, passa a se dedicar mais aos seus estudos, e a tarefa de estudar 
deixa de ser apenas uma obrigação, tornando-se agradável. 
D Sabe-se que uma atitude positiva do professor em relação à matéria, aos alunos e ao seu próprio 
trabalho é de fundamental importância para a eficiência da aprendizagem por parte dos alunos. 
 
2 - Segundo CODO, 1999. É mediante o estabelecimento de vínculos afetivos que ocorrem o 
processo de: 
A) Linguagem 
B) Alfabetização 
C) Ensino-aprendizagem 
D) Assimilação 
3 - Segundo Lima (1999, p. 90). “A evolução afetiva e social da criança obedece às leis de um 
processo geral evolutivo que corresponde ao (s) aspecto (s): 
A) Somente social 
B) Somente Cognitivo 
C) Somente o afetivo 
D) Sendo que os aspectos afetivos, sociais e cognitivos estão ligados uns aos outros, nenhum deles 
pode funcionar separadamente”. 
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4 - Assmann (1998, p.29), ao falar sobre a ternura na educação diz: “Reencantar a educação 
significa colocar a ênfase numa visão da ação educativa como ensinamento e produção de 
experiências de aprendizagem. 
A) - Formar seres humanos para os quais a criatividade e a ternura não sejam necessidades 
vivenciadas e elementos definidores dos sonhos de felicidade individual e social. 
B) - Formar seres humanos para os quais a criatividade e a ternura sejam necessidades pouco 
vivenciadas e sem elementos definidores dos sonhos de felicidade individual e social. 
C) - Formar seres humanos para os quais a criatividade e a ternura sejam necessidades vivenciadas 
e elementos definidores dos sonhos de felicidade individual e social. 
D) - Formar seres humanos para os quais a criatividade e a ternura sejam necessidades vivenciadas 
e elementos definidores dos sonhos de felicidade somente individual e nunca social. 
 
5 - Na socialização, a afetividade é um fator fundamental: 
A) Pois transforma uma vida 
B) Desestrutura uma vida 
C) Desinforma uma vida 
D) Desconstrói uma vida 
6- Assinale a frase que se identifica com o texto: 
Cada vez e com mais frequência, os pais precisam trabalhar, para proporcionar um pouco mais de 
conforto aos filhos. Quando chegam em casa, gostariam de encontrar um lar aconchegante, 
harmonioso, para esquecer o dia exaustivo. No entanto, precisam dar atenção aos filhos, pois, 
ficaram longe durante todo o dia, e geralmente o que encontram são problemas que precisam ser 
envolvidos. 
A) Os pais devem chegar em casa do trabalho exaustivo e negligenciar a atenção dos filhos. 
B) A família precisa viver em harmonia para mostrar para que a criança sinta que o seu lar é 
acolhedor e amoroso. 
C) Primeiro os pais devem resolver os problemas, depois se tiver um tempinho olhar o caderno do 
filho (a). 
D) A família está muito bem, obrigada! 
 
 
 
 
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7- CODO, 1999, p. 59.... Afirma que: 
A) “A demanda afetiva exigida pelos alunos é bastante intensa e pode colocar o indivíduo numa 
posição indelicada, onde a tensão entre estabelecer ou não o vínculo assuma grandes 
proporções e desencadeia um conflito extremamente doloroso”. 
B) “A demanda afetiva exigida pelos alunos é bastante intensa e pode colocar o indivíduo numa 
posição delicada, onde a tensão entre estabelecer ou não o vínculo assuma grandes proporções e 
desencadeia um conflito extremamente doloroso”. 
C) “A demanda afetiva exigida pelos alunos é bastante intensa e pode colocar o indivíduo numa 
posição delicada, onde a tensão entre estabelecer ou não o vínculo assuma pequenas proporções 
e desencadeia um conflito extremamente doloroso”. 
D) “A demanda evolutiva exigida pelos alunos é bastante intensa e pode colocar o indivíduo 
numa posição delicada, onde a tensão entre estabelecer ou não o vínculo assuma grandes 
proporções e desencadeia um conflito extremamente doloroso”. 
 
8- É fato segundo o autor PILETTI, 1996, p. 275, que: 
A) “O que é ensinado inconscientemente, sem a intenção de ensinar, normalmente permanece 
por mais tempo”. 
B) “O que é ensinado inconscientemente, com a intenção de ensinar, normalmente permanece 
por mais tempo”. 
C) “O que é ensinado inconscientemente, sem a intenção de ensinar, normalmente não 
permanece por mais tempo”. 
D) “O que é ensinado na forma de decoreba, sem a intenção de ensinar, normalmente 
permanece por mais tempo”. 
 
9- No certame da questão: Parte da influência dos pais provém da maneira como eles encaram a 
aprendizagem escolar, no caso da leitura, por exemplo, os pais compram livros para que seus filhos 
leiam. 
A) Acontece que os pais não leem, pois preferem ver televisão. 
B) Acontece que os pais não leem, pois preferem estar no celular. 
C) Acontece que os pais não leem, pois preferem fazer os afazeres de casa. 
D) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
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10- “Nenhuma criança aguenta a indiferença dos pais! Um beijo é melhor que um tapa. Mas, um 
tapa é melhor do que a indiferença...! E, por não aguentar a indiferença, a criança, vai experimentar 
condutas diferentes para chamar a atenção, até encontrar algumas que funcionem”. (1986, p. 29). 
A) Ao falar sobre a falta de amor por parte dos pais, Shinyashiki declarou. 
B) Ao falar sobre a falta de amor por parte dos pais, Vygotsky declarou. 
C) Ao falar sobre a falta de amor por parte dos pais, Piaget declarou. 
D) Ao falar sobre a falta de amor por parte dos pais, Henri Wallon declarou. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 AVALIAÇÃO DE CONCLUSÃO DO CURSO 5506 
NOME: _______________________________________________________________________ 
 
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