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Atividade Avaliativa Especial - Prova 1 RESOLVIDA 053_20649

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS
Curso: PEDAGOGIA Semestre: 2º
Disciplina: Leitura e Produção de Textos II 
ATIVIDADE AVALIATIVA ESPECIAL (AAE) P1- referente às aulas 1 e 2. 
Professoras: Maria Alice de Mello Fernandes e Rute de Souza Josgrilberg
RGM: 053.20649 Aluno: Sabrina Raquel Castanha
ORIENTAÇÕES 
O arquivo está em PDF. Para entregar o aluno deverá abrir um arquivo em WORD e apresentar apenas as respostas Cada questão terá o valor de 1.0 .O VALOR TOTAL DE CADA PROVA SERÁ DE 10.0
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	8
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	 A
	 D
	 B
	 C
	 A
	 C
	 D
	 B
	 A
	 C
OBRIGATÓRIO O PREENCHIMENTO DESSE GABARITO. 
I. Responda às questões de interpretação.(valor=8x 0.40=3.20)
TEXTO I
·  Ler devia ser proibido
      A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. 
      Afinal de contas, ler faz muito mal as pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que Ihe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu- se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
      Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
      Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: O conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
      Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que Ihe é devido. 
      Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
      Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro. 
      Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade. 
      O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria urn livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversive do que a leitura? 
      É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metros, ou no silêncio da alcova... Ler deve se coisa rara, não para qualquer um. 
      Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
      Para obedecer não é preciso enxergar, o silencio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
      Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
      Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
                                                                                         (Guiomar de Grammon)
· 1 - Em seu texto, Guiomar de Grammon expõe sua opinião acerca da leitura. Destaca-se, dentre as estratégias utilizadas, o uso:
a) de ironia
b) de humor 
c) de ceticismo
d) de mentiras
· 2 - Tendo em vista o sentido global do texto, assinale a alternativa cuja frase sintetiza a tese do texto:
a) A autora credita real importância à leitura utilitária; aquela da qual, de fato, precisamos no dia a dia para executar tarefas burocráticas, condizentes com nosso século.
b) A autora não crê que a leitura possa, de fato, mudar o mundo, já que este encontra-se totalmente imune a qualquer tipo de questionamento; logo, a leitura, torna- se uma atividade retrógrada e inapropriada.
c) A autora desmistifica a leitura, retirando dela o poder de transformação que Ihe é romanticamente atribuído e considerando-a uma atividade banal e substituível por outras do mundo moderno.
d) A autora acredita piamente no potencial transformador da leitura, que confere ao homem o poder de questionar a realidade que o cerca, além de fazê-los adentrar pelo mundo da imaginação, dentre outros.
“Ler pode tornar o homem perigosamente humano.”
3 - Essa frase é bastante emblemática da concepção da autora. Analise os comentários sobre ela e, em seguida, assinale a alternativa correta.
I. Sabendo que em um texto as informações podem ser agrupadas em fatos ou opiniões, esta frase simbolizaria um fato. 
II. A leitura teria o poder de tornar o homem um ser perigoso para os demais, dificultando a vida em sociedade. 
III. Se escrevêssemos “deve tornar” ao invés de “pode tornar” não haveria alterações semânticas consideráveis. 
IV. A palavra “perigosamente” produz um efeito de sentido que reforça a tese da autora.
a) Somente a I e a III estão incorretas.
b) Somente a I, a II e a III estão incorretas.
c) Somente a IV está incorreta.
d) Todas estão incorretas.
· 4 - Ao longo do texto, são apresentados argumentos para justificar uma possível proibição da leitura. Em um deles, no oitavo parágrafo, a autora trabalha com a ideia da liberdade, afirmando que “ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança.”. Assinale a alternativa que apresenta a correta relação entre leitura e liberdade segundo o texto:
a) A leitura e a liberdade são campos opostos, porém complementam-se, pois aquela é fruto desta.
b) A liberdade propicia aos seres humanos exercerem, livremente, sua cidadania desde que sejam leitores ávidos.
c) A leitura, fonte de conhecimento, possibilitaria a todosque tomassem consciência de suas vontades e lutassem por elas livremente.
d) A liberdade é fruto de esforços que independem da leitura, mas seria mais fácil obtê-la sendo letrado.
TEXTO II 
    “O termo serenidade costuma estar associado a mais de um significado, sendo que o primeiro deles tem a ver com a capacidade de lidar com docilidade e tolerância com as situações mais adversas. Muitas vezes perdemos a serenidade quando nos sentimos pressionados por expectativas que nós mesmos produzimos em relação aos nossos projetos; é preciso cautela para que nossos planos não se transformem em fontes de tensão. Os que fazem planos mais realistas sofrem menos e se aproximam mais da serenidade.
      A serenidade corresponde a um estado de espírito no qual nos encontramos razoavelmente em paz, conciliados com o que somos e temos, com nossa condição de humanos falíveis e mortais. É claro que isso depende de termos atingido uma razoável evolução emocional e mesmo moral: não convém nos compararmos com as outras pessoas, não é bom nos revoltarmos com o fato de não sermos exatamente como gostaríamos: conformados com nossas limitações, podemos usufruir das potencialidades que temos.
      O momento presente é sempre uma ficção: vivemos entre as lembranças do passado e a esperança de acontecimentos futuros que buscamos alcançar. A regra é que estejamos indo atrás de objetivos, perseguindo-os com mais ou menos determinação. A maior parte das pessoas sente-se mal quando está sem projetos, apenas usufruindo dos prazeres momentâneos que suas vidas oferecem. Somos pouco competentes para vivenciar o ócio. Essa condição emocional que os filósofos antigos consideravam como muito criativa é algo gerador de um estado de alma que chamamos de tédio.
      De certa forma, fazemos tudo o que fazemos a fim de fugir do ócio e do tédio que o acompanha. Mesmo nos períodos de férias temos que nos ocupar. Por outro lado, perseguir objetivos com obstinação e aflição de alcançá-los o quanto antes também subtrai a serenidade. Assim, perdemos a serenidade quando andamos muito devagar, perto da condição do ócio, que traz o tédio e a depressão, e também quando nos tornamos angustiados pela pressa de atingirmos nossas metas. Mais uma vez, a sabedoria, a virtude, está no meio, naquilo que Aristóteles chamava de temperança: cada um de nós parece ter uma velocidade ideal, de modo que, se andar abaixo dela, tenderá a se deprimir, ao passo que, se andar acima dela, tenderá a ficar ansioso. Interessa pouco comparar nossa velocidade com a dos outros, visto que só estaremos bem quando estivermos em nosso ritmo, qualquer que seja ele ”.
(Adaptado de Flávio Gikovate).
· 5 - Infere-se no texto que perdemos a serenidade quando
a) rejeitamos o fato de estarmos limitados por nossa condição de humanos falíveis e mortais.
b) deixamos de nos comparar com os outros, por estarmos deprimidos e incapazes de usufruir das potencialidades que temos.
c) buscamos incessantemente o reconhecimento das nossas virtudes morais, tornando-nos, assim, angustiados pela pressa.
d) perdemos de vista o fato de que o momento presente é sempre uma ficção.
e) estamos propensos a enfrentar com resignação as situações mais adversas.
· 6 - Entre as causas que concorrem para o surgimento do tédio, considerado o contexto, está
a) a falta de competência para nos mantermos continuamente ocupados, em especial quando nos encontramos em período de férias.
b) a velocidade incessante da vida moderna, que faz com que tentemos alcançar nossos objetivos com exagerada obstinação.
c) a dificuldade em lidar com o ócio, muito embora este tenha sido considerado elemento importante para o surgimento da criatividade. 
d) o fato de, em determinados momentos, criarmos expectativas pouco condizentes com a possibilidade de realizarmos nossos projetos.
e) a falta de uma necessária e considerável maturidade emocional, sem a qual tendemos a nos comparar com os outros.
· 7 - Ao afirmar que a virtude está naquilo que Aristóteles chamava de temperança, o autor
a) considera que, embora incentivado nos dias atuais, o ritmo acelerado do empreendedor moderno o afasta dos pequenos prazeres da vida.
b) incentiva a busca do aprendizado moral, sem o qual nossos projetos de vida ficam destituídos de significado.
c) aponta para a falta de comedimento no modo como desfrutamos de determinados prazeres, o que ocasiona uma prejudicial perda de limites em relação aos nossos desejos.
d) sugere que é essencial encontrar a velocidade perfeita em que cada um deve se manter para não de deprimir ou se tornar ansioso.
e) delega aos detentores da sabedoria encerrada na sobriedade a tarefa de ensinar aos demais o ritmo certo de agir.
TEXTO III 
A leitura não é um procedimento simples. Ao contrário, é uma atividade extremamente complexa, pois não podemos considerar apenas o que está escrito.
8. Analise as afirmações I e II e a relação que se estabelece entre elas, e marque a opção correta.
I – Como a leitura faz inúmeras solicitações simultâneas ao cérebro, é necessário desenvolver, consolidar e automatizar habilidades muito sofisticadas para pertencer ao mundo dos que leem com naturalidade e rapidez.
PORQUE
II – Um leitor maduro distingue qual é o momento de fazer uma leitura descendente daquela em que é necessária uma leitura ascendente, seja quando lê por lazer, trabalho ou estudo.
a) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
b) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
c) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira. 
d) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
e) As duas asserções são proposições falsas.
9 .Analise o texto a seguir: 
“Pelé, pelota, peleja, Bola, boião, balaço. Pelé sai dando balõezinhos. Vai, vira, voa, vara, quem viu, quem previu? GGGGoooolll. Menino com três corações batendo nele, mina de Ouro mineira”. 
a) A falta de coesão, nesse caso, não interfere na coerência do texto. 
b) Falta coesão, sobretudo nas linhas iniciais, o que deixa o texto sem coerência. 
c) Não existe nem coesão, nem coerência. 
d) A incoerência está no absurdo da afirmação que o menino possui três corações
e) Existe coesão e coerência, visto que podemos compreender o sentido do texto. 
10. Marque a opção em que está correta a relação entre o conector e o sentido da oração. 
a) Pensaram em viajar, mas o tempo não ajudou. (relação de tempo) 
b) Ela saiu cedo para trabalhar onde encontrou a velha amiga. (relação de lugar) 
c) Aproveitar a vida, de maneira equilibrada, enquanto se é jovem é saber viver.(relação de tempo)
d) Estava atento a fim de não errar.(causa) 
e) Os meninos jogavam bola na rua embora não tivessem permissão de seus pais. (relação de conclusão) 
AO FINALIZAR, LEMBRE-SE DE PREENCHER O ESPAÇO DESTINADO ÀS RESPOSTAS, NO INÍCIO DA PROVA. 
BOA PROVA!!!
LEIA-A COM ATENÇÃO!!!

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