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POP - AT 1 - SENAC EAD

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1. OBJETIVO 
Em uma descrição intuitiva, pode-se imaginar apenas pela palavra seu 
significado, no entanto, há um certo grau de complexibilidade no termo armazenagem. 
A armazenagem mostrou-se como sendo um serviço de altíssimo valor a sobrevivência 
do homem e assim se consolidando através da história - faraós, romanos, vikings até a 
2º grande guerra (RODRIGUES, 2011). A apresentação do século XXI, contextualiza-o 
através de algumas palavras - eficácia, movimentação e rapidez - que o torna o termo 
ainda mais plural. Sendo assim, Franklin (2003), define que o serviço de armazenagem 
é a guarda temporária de produtos estocados para posterior distribuição. 
Diante dessa abordagem, e da diversidade de produtos, embalagens, materiais e 
outros, questiona-se como manter-se ágil perante as exigências do mercado? - Essa 
indagação, nos leva a olhar sobre as formas de gerenciamento dos armazéns e viáveis 
de melhorias empregadas nesse sistema. 
De acordo com Rodrigues (2011), existem dois tipos de armazenagem, a 
industrial e a prestadora de serviços logísticos. A industrial, retrata uma armazenagem 
de localização fixada, a qual está voltada ao abastecimento, quase que imediato, da 
linha de produção, com insumos conhecidos, específicos e necessários para se produzir 
ou manter os equipamentos e o gerenciamento em constante funcionamento. Por outro 
lado, o prestador de serviços logísticos, tem a preocupação dos arranjos dos materiais, 
volumes, dimensionamentos, modais de transporte entre outros, que o classifica com 
uma localização flutuante. 
A escolha de tipo de armazém a ser utilizado, varia de acordo com as 
especificações dos serviços prestados, no entanto, há uma apresentação de 
normalização a ser utilizada por ambas, principalmente pelos usuários do sistema Just-
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
 
 
 
MANUAL DE SOLUÇÕES PARA SERVIÇOS LOGÍSTICOS 
Armazenagem: critérios de localização de mercadorias 
 
 
in-Time. A mostra de itens dessa normalização - cadastro, codificação e endereçamento 
– são o centro dessa pesquisa. 
 
2. APLICAÇÃO 
Projetando a aplicação do procedimento operacional padrão (POP) e em 
observância ao gerenciamento dos armazéns, ressalta-se que de forma estratégica a 
organização, estruturação do ambiente e equipamentos, além de uma equipe 
devidamente orientada sobre os procedimentos e processos, configuram positivamente 
os níveis de desempenho logístico implantados. Assim, exploraremos três itens nesse 
contexto: cadastramento, codificação e endereçamento de materiais. 
 
3. DEFINIÇÕES 
Codificação de Materiais 
O cadastro de matérias merece grande atenção por parte do administrador, pois 
nele estão contidas as principais informações dos produtos, sendo base para o bom 
funcionamento do controle de estoque informatizado. A codificação de matérias mais 
frequentemente adotada é a que classifica as matérias em grupos ou famílias, 
subgrupos, classes, número, sequenciais e dígitos de autocontrole. A estrutura de um 
código de matérias dentro de um critério pode ser expressa de maneira genérica. 
Ex: 
 
 XX. XX. XX. XXX – X 
 Digito de autocontrole (uma posição) 
 Número sequência (três posições) 
 Classe (duas posições) 
 Subgrupo (duas posições) 
 Grupo ou família (duas posições) 
 
Atualmente em virtude da utilização crescente do código de barras e dos bancos 
de dados relacionais, utiliza-se simplesmente um número sequencial e um digito de 
autocontrole quando um material é cadastrado dentro do sistema de materiais. Além 
disso, no momento do cadastramento, identifica-se numericamente o grupo e o 
subgrupo do material, mais as informações necessárias e o seu número de identificação. 
Codificar materiais consiste em criar uma representação que substitua as 
especificações do produto. Essa codificação deve facilitar a operação e o controle dos 
estoques, assim como se ajustar a cultura de gestão e ao ramo da atividade da empresa. 
Seu objetivo é atender à gestão, sem fugir das normas de classificação e de codificação. 
Um sistema adequado e funcional de codificação deve levar em consideração: 
1. A variedade e diversidade dos produtos estocados; 
2. A filosofia da empresa no tratamento dos estoques; 
3. A necessidade de agrupamento de materiais conforme sua característica; 
4. A adequação à estratégia operacional da empresa; 
5. A propriedade na distribuição dos grupos e subgrupos; 
6. A necessidade de clareza na emissão de relatórios. 
Endereçamento de Materiais 
O endereçamento é uma ferramenta que auxilia na localização de materiais 
dentro de um armazém. Visa estabelecer locais específicos ou endereços para a 
armazenagem dos materiais, visando facilitar as operações de movimentação, 
inventários, estabelecendo parâmetros para identificação e facilidade de localização dos 
itens estocados. O sistema de endereçamento consiste em dividir o armazém em: 
1. Local 
2. Blocos 
3. Ruas 
4. Colunas 
5. Níveis 
 
Essa divisão auxilia na otimização de endereço, com tratamento de locações 
próximas, separações e preparações de pedidos, diminuindo assim, o movimento de 
veículos industriais e a movimentação do material. 
No endereçamento de materiais, é de extrema importância que seja verificado o 
modelo da estrutura que está sendo utilizado, ou seja, analisar as especificações de cada 
estrutura de armazenagem, pois levantar essas informações evitará ter que recriar ou 
excluir códigos de endereçamentos após sua criação, o que seria um retrabalho. A 
indicação é realizar uma inspeção nas estruturas de armazenagem, verificando: volume 
suportado em cada locação e quantidade de endereços em estrutura porta pallet. Em 
seguida, deve-se realizar a contabilidade de posições de armazenagem, ou seja, 
contabilizar quantos endereçamentos serão criados. 
Para uma estocagem e uma recuperação adequada dos materiais, devem-se 
identificar os locais onde serão armazenados. O código de endereçamento do material 
em sua forma mais complexa, pode ter uma estrutura de vários números, no exemplo a 
seguir temos: 
Ex: 
 
X . X . X . X . X 
 Almoxarifado Nº ou Área de estocagem 
 Rua Nº 
 Prateleira ou Estante Nº 
 Posição Vertical 
 Posição Horizontal Dentro da Posição Vertical 
 
 
 
Código de endereçamento 
3 . 2 . 1 . 2 . 3 = Material estocado na área 3 do almoxarifado ou de estocagem; 
na rua Nº 2; na prateleira Nº 1; na localização vertical Nº 2 e 3 box horizontal. 
Usar toda tecnologia da informação disponível como código de barras, coletores 
de rádio frequência, softwares de gerenciamento de armazenagem como: MRP, MRPII, 
ERP, Internet, intranet e troca eletrônica de dados. 
Em um sistema automatizado depois que é feito o recebimento, conferência do 
material, o procedimento segue para a codificação do mesmo, onde etiqueta-se o 
produto. Esse processo pode ser realizado de maneira interna ou fornecidas pelo cliente. 
O endereçamento dos materiais/produtos, já diz qual empilhadeira usar, bem como as 
tarefas a cumprir. 
Além disso, é feita uma constante revisão do aproveitamento físico do estoque, 
de forma que o sistema de endereçamento coloque os produtos de maior giro em um 
acesso facilitado e que fiquem próximos as plataformasde embarque e da expedição, 
deixando as áreas de acesso mais difícil aqueles produtos com menor giro ou que 
permanecerão mais tempo em estoque. 
Para atingir os objetivos e respeitar esses fatores é necessário um planejamento 
do espaço que segundo Moura (2005) é preciso planejar as áreas de recebimento e 
expedição que inclui definir os materiais a serem recebidos e expedidos, determinar as 
docas de recebimento e necessidade de espaço para movimentação de materiais, como 
também planejar o espaço para estocagem que inclui definir e quantidades que serão 
estocados e determina o tipo de localização que poderá ser fixa ou aleatória. O 
endereçamento de material deve indicar precisamente o posicionamento de cada 
material dentro do armazém, assim facilitando as operações de movimentação e 
armazenagem. Existem dois métodos básicos de endereçamento ou localização de 
matérias: 
- Sistema de Endereçamento Fixo; 
- Sistema de Endereçamento Variável; 
 
Sistema de Endereçamento Fixo 
Nesse sistema existe uma localização especifica para cada material. Se não 
houver muitos materiais armazenados, nenhum tipo de codificação formal será 
necessário. Caso a linha de matérias seja grande, deverá ser utilizado um código alfa 
numérico, como já citado anteriormente nesse trabalho que tem como objetivo 
minimizar o tempo de localização dos materiais. 
Sistema de Endereçamento Variável 
Nesse sistema não existem locais fixos de armazenagem, a não ser para itens de 
armazenagem especial. Os materiais ocuparão os locais disponíveis dentro do armazém. 
O inconveniente desse sistema é o perfeito controle que se deve ter da situação para 
que não tenha risco de possuir material perdido no armazém. Apesar desse sistema 
possibilitar melhor utilização do espaço, pode aumentar o tempo de montar um pedido, 
pois um único item pode estar localizado em diversos pontos. De acordo com Dias (2006) 
esse método é mais popular em armazéns automatizados que exigem o mínimo de mãos 
de obra. 
Código de barras 
O código de barras é uma forma de representação gráfica de dígitos ou 
caracteres alfanuméricos feitos por meio de um número variável de barras paralelas, 
cuja combinação compõe uma determinada informação, sendo legível por 
equipamentos óticos eletrônicos. A estrutura geral de um símbolo de código de barras 
consiste em margens iniciais e finais, caracteres especiais de início e fim, caracteres que 
compõem a mensagem e um dígito verificador (Silva, 1989). Para Bowersox & Closs 
(2001) o código de barras é a tecnologia de colocação de códigos legíveis por 
computador em itens, caixas, contêineres e até em vagões ferroviários, que atribuem 
um número exclusivo a cada fabricante e a cada produto. Podem ser lidos através de 
leitores óticos (scanners) fixos ou portáteis. Quando padronizados reduzem erros de 
recebimento, manuseio e expedição de produtos, sendo capaz de diferenciar, por 
exemplo, o tamanho da embalagem e até o sabor do produto. Existem diversos tipos de 
códigos de barra. No Brasil o sistema adotado para o comércio na Codificação Nacional 
de Produtos é o Código EAN, desenvolvido pela EAN BRASIL - Associação Brasileira de 
 
Automação. Este é um código numérico composto por treze dígitos na versão EAN-13 e 
oito na versão EAN-8 para embalagens pequenas (Silva, 1989). A Figura 1 exemplifica a 
estrutura do código EAN adotado no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outro exemplo para identificação do produto é a chamada etiqueta inteligente 
ou, como também é conhecida, a etiqueta EPC (Electronic Product Code - código 
eletrônico de produto). A tecnologia da etiqueta é simples. Consiste em um chip que 
emite um sinal de radiofrequência característico de um produto, e um receptor que 
capta a onda de rádio, decodifica esse sinal e identifica o item (Monteiro & Bezerra, 
2003). A ideia é de se utilizar esse tipo de tecnologia como instrumento de gestão para 
identificação de produtos, numa prática similar à do código de barras, mas com 
vantagens adicionais. Esta iniciativa foi do GCI – Global Commerce Iniciative, uma 
associação das principais empresas industriais e comerciais do mundo. A ideia inicial era 
melhorar o sistema de informação baseado até então no código de barras, que apesar 
de funcionar, apresenta limitações. Uma destas limitações é a possibilidade de 
problemas na qualidade de impressão, o que pode um esquema de localização tem por 
finalidade estabelecer os meios necessários e proporcionar facilidades em identificar 
imediatamente o endereço da guarda do material dentro de um armazém ou CD. Desta 
forma não pode haver dúvidas na identificação das localizações (Viana, 2000).

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