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Função Conceitos Básicos Relação binária – É uma relação entre elementos de dois conjuntos. Pode ser representada por um diagrama de flechas. Domínio – é o conjunto dos elementos que originam a relação binária. São os valores possíveis ou permitidos de “x” da função. Contra-domínio – é o conjunto dos elementos que podem receber as relações binárias. São os valores possíveis ou permitidos de “y” da função. Imagem – é o conjunto dos elementos que efetivamente recebem as relações binárias. São os valores que “recebem flechas” no diagrama de flechas. A imagem será necessariamente um destes dois casos: ▪ igual ao contra-domínio: quando todos os elementos do contra-domínio receberem valores da relação binária ▪ um subconjunto do contra-domínio: quando há elementos do contra-domínio que não recebem valores da relação binária. Condições para que uma relação seja função: ▪ Não há elementos sobrando no Domínio ▪ Cada elemento do Domínio liga-se a apenas UM elemento do Contra-Domínio. Em outras palavras: sai apenas uma flecha de cada elemento do Domínio. Tipos de função Função injetora – cada elemento do domínio (x) tem associação a um único elemento da imagem f(x). Contudo, pode haver elementos do contradomínio que não são imagem. Quando isso ocorre, dizemos que o contradomínio e a imagem são diferentes. Função sobrejetora – todos os elementos do domínio têm um elemento na imagem. Pode acontecer de dois elementos do domínio possuírem a mesma imagem. Quando isso acontece, imagem e contradomínio têm a mesma quantidade de elementos. Função bijetora - esta função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora, porque cada elemento de x relaciona-se com um único elemento de f(x). Neste tipo, não acontece de dois números distintos terem a mesma imagem, e o contradomínio e a imagem têm mesma quantidade de elementos. Função Par Todos os pontos x do seu domínio, for satisfeita a igualdade: 𝑓(𝑥) = 𝑓(−𝑥) Ex. 𝑓(𝑥) = 3𝑥2 + 4 𝑓(−𝑥) = 3(−𝑥)2 + 4 = 3𝑥2 + 4 O gráfico de uma função par é sempre simétrico (como se fosse um espelho) em relação ao eixo y Função Ímpar São todos os pontos do seu domínio, que a igualdade abaixo for satisfeita: 𝑓(𝑥) = −𝑓(−𝑥) Ex. 𝑓(𝑥) = 𝑥3 𝑓(−𝑥) = (−𝑥)3 = −𝑥3 A curva que representa o gráfico de uma função ímpar é simétrica em relação à origem do plano cartesiano. Função Inversa Podemos determinar o gráfico de sua inversa espelhando o gráfico sobre a bissetriz dos quadrantes ímpares. Em outras palavras: basta inverter os eixos x e y. Função do 1º grau Características f : ℝ → ℝ - o domínio, e que o contradomínio da função, é conjunto dos números reais. O coeficiente a é quem acompanha a variável x, é fato que ele jamais pode ser zero. O valor de uma função é o valor que a função assume para um determinado x = o valor de uma função é igual ao valor de y. Ex. 1 𝑓(𝑥) = 3𝑥 + 1 𝑓(1) = 3 ∙ 1 + 1 𝑓(1) = 3 + 1 𝑓(1) = 4 Ex. 2 𝑓(𝑥) = 3𝑥 + 1 𝑓(– 2) = 3 ∙ (– 2) + 1 𝑓(– 2) = – 6 + 1 𝑓(– 2) = – 5 Ex. 3 - Determine a função do 1º grau, sabendo que f(– 1) = 3, e f(2) = 2. Ex. 4 - Determine a função do 1º grau que passa pelos pontos A (1,5) e B (–3, –7). O gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma reta. Qualquer ponto que se localize sobre o eixo x sempre terá a configuração (x, 0) Quando um ponto qualquer se localiza sobre o eixo y, acontece justamente o contrário: esse ponto terá a configuração (0, y). Por isso, quando desejarmos obter o ponto em que a reta corta o eixo x, nós substituiremos o valor de y na função por zero, obtendo a raiz da função: Para obter o ponto em que a reta corta o eixo y, então deveremos substituir o valor de x na função por zero: Coeficiente angular O coeficiente angular da reta, a, vai determinar se a reta é crescente ou decrescente. Coeficiente linear O coeficiente linear da reta, b, vai determinar onde a reta corta o eixo y. Função linear (b = 0) Exemplo: 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 Função constante (a = 0) Exemplo: 𝑓(𝑥) = 3 Função identidade (a = 1 e b = 0) 𝑓(𝑥) = 𝑥 Oposta da função identidade (a = -1 e b = 0) 𝑓(𝑥) = −𝑥 Função do 2º Grau Características ▪ a, b e c ∈ ℝ ▪ a é diferente de 0 Fórmula de Bhaskara É calculado para achar as raízes da equação. 𝑥 = (−𝑏 ± √𝛥) 2. 𝑎 Raízes da função Para encontrar as raízes de uma função do 2º grau, é necessário igualar f(x) a 0 e resolver a equação. Elas se encontram sempre no ponto de interceptação da parábola com a reta X. ▪ ∆ > 0 – Duas raízes reais → gráfico corta o eixo x em 2 pontos ▪ ∆ = 0 – Uma raiz real → gráfico corta o eixo x em 1 ponto ▪ ∆ < 0 – Nenhuma raiz real→ gráfico NÃO corta o eixo x Coeficiente c O coeficiente c representa a interseção da parábola com o eixo y. Coeficiente a O coeficiente a irá determinar se a parábola terá concavidade para cima ou para baixo. Vértice da Parábola Se a função tem concavidade para cima, dizemos que o vértice é o “ponto de mínimo” da função, ou seja, é o ponto onde ela assume seu menor valor. Se a função tem concavidade para baixo, dizemos que o vértice é o “ponto de máximo” da função, ou seja, é o ponto onde ela assume seu maior valor Domínio O domínio das funções do 2º grau é o conjunto R. Imagem O conjunto imagem das funções do 2º grau depende de a: a > 0 𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ 𝑅 | 𝑦 ≥ 𝑦𝑣 a < 0 𝐼𝑚(𝑓) = {𝑦 ∈ 𝑅 | 𝑦 ≤ 𝑦𝑣 Funções Polinomiais Características ▪ Lei de formação é um polinômio. ▪ Função polinomial de grau n é: 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑛 . 𝑥 𝑛 + 𝑎𝑛– 1 . 𝑥 𝑛– 1 + . . . +𝑎2 . 𝑥 2 + 𝑎1 . 𝑥 + 𝑎0 ▪ Coeficientes do polinômio - 𝑎0, 𝑎1, 𝑎2, … , 𝑎𝑛– 1 , 𝑎𝑛 ▪ Termos do polinômio - 𝑎𝑛 . 𝑥 𝑛, 𝑎𝑛– 1 . 𝑥 𝑛– 1, 𝑎2 . 𝑥 2 … ▪ O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é sempre uma parábola. ▪ O gráfico de uma função polinomial do 3º grau é sempre uma cúbica. Grau de um polinômio É o maior expoente que existir na incógnita. Ex. 𝑓(𝑥) = 𝑥² – 𝑥 + 1 𝑓(𝑥) = 4𝑥³ – 9𝑥² + 𝑥 𝑓(𝑥) = 3𝑥4 + 2𝑥³ – 𝑥² + 𝑥 + 1 Valor numérico de um polinômio Significa calcular o valor do polinômio quando substituímos x por k. Isto é indicado por P(k). Raiz de um polinômio Dizemos que um valor k é raiz do polinômio quando P(k) = 0, ou seja, é o valor que quando substituído no lugar do x torna o polinômio igual a 0 Identidade de Polinômios Dois polinômios são idênticos se, e somente se, os coeficientes dos termos correspondentes forem iguais. Polinômio Identicamente Nulo Um polinômio é identicamente nulo se, se somente se, todos os seus coeficientes forem nulos. Para polinômio nulo não se define grau. Soma de polinômios A soma de polinômios é realizada somando-se os coeficientes dos termos que apresentam o mesmo grau. Ex. Adicionando 4x2 – 10x – 5 e 6x + 12, teremos: (4𝑥2 – 10𝑥 – 5) + (6𝑥 + 12) 4𝑥2 – 10𝑥 – 5 + 6𝑥 + 12 4𝑥2 – 10𝑥 + 6𝑥 – 5 + 12 4𝑥2 – 4𝑥 + 7 Subtração de polinômios A subtração de polinômios é realizada subtraindo-se os coeficientes dos termos que apresentam o mesmo grau. Ex. Se subtrairmos 2x³ – 5x² – x + 21 e 2x³ + x² – 2x + 5, teremos: (2𝑥³ – 5𝑥² – 𝑥 + 21) – (2𝑥³ + 𝑥² – 2𝑥 + 5). 2𝑥³ – 5𝑥² – 𝑥 + 21 – 2𝑥³ – 𝑥² + 2𝑥 – 5 2𝑥³ – 2𝑥³ – 5𝑥² – 𝑥² – 𝑥 + 2𝑥 + 21 – 5 0𝑥³ – 6𝑥² + 𝑥 + 16 – 6𝑥² + 𝑥 + 16 Multiplicação de Polinômios É feita termo a termo, com a utilização da propriedade distributiva. Após a realização de todas as multiplicações, agrupam-se os termos de mesmo grau. Ex. Se multiplicarmos (3x – 1) por (5x2 + 2) (3𝑥 – 1) . (5𝑥2 + 2) → aplicar a propriedade distributiva. 3𝑥 . 5𝑥2 + 3𝑥 . 2 – 1 . 5𝑥2 – 1 . 2 15𝑥3+ 6𝑥 – 5𝑥2 – 2 Ex. Multiplicando (2x2 + x + 1) por (5x – 2), teremos: (2𝑥2 + 𝑥 + 1) (5𝑥 – 2) 2𝑥2 . (5𝑥) + 2𝑥2 . (−2) + 𝑥 . 5𝑥 + 𝑥 . (−2) + 1 . 5𝑥 + 1 . (−2) 10𝑥3 – 4𝑥2 + 5𝑥2 – 2𝑥 + 5𝑥 – 2 10𝑥3 + 𝑥2 + 3𝑥 – 2 Divisão de Polinômios → Método da Chave A(x) é o dividendo B(x) divisor Q(x) quociente R(x) resto. 𝐴(𝑥) = 𝐵(𝑥) . 𝑄(𝑥) + 𝑅(𝑥) 𝑔𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑅(𝑥) < 𝑔𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝐵(𝑥) 1. Escrever os polinômios na ordem decrescente de seus expoentes de x 2. Caso falte algum termo, completar com zero 3. Dividir o primeiro termo do dividendo pelo primeiro termo do divisor e colocar o resultado no quociente 4. Multiplicar este resultado por cada termo do divisor, inverter o sinal e colocar abaixo do termo correspondente no dividendo 5. Realizar a soma do dividendo com este polinômio resultante e escrever o resultado abaixo. Este polinômio (1° resto parcial) será um novo dividendo 6. Se o grau deste polinômio for maior ou igual ao grau do divisor, prosseguir com a divisão, repetindo o procedimento a partir do passo 3. Se o grau deste polinômio for menor do que o grau do divisor, parar o procedimento. Ex. → Teorema do Resto O resto da divisão de um polinômio P(x) por um binômio (x – a) é igual a P(a). Ex. Sem efetuar as divisões, prove que o polinômio P(x) = x4 - 4x3 + 4x2 - 4x +3 é divisível por x - 3 𝑃(3) = 34 – 4 . 33 + 4 . 32 – 4 . 3 + 3 𝑃(3) = 81 – 4 . 27 + 4 . 9 – 12 + 3 𝑃(3) = 81 – 108 + 36 – 12 + 3 𝑃(3) = −27 + 36 – 12 + 3 𝑃(3) = 9 – 12 + 3 𝑃(3) = −3 + 3 𝑃(3) = 0 → Teorema de D'Alembert A divisão de um polinômio por um binômio x – a será exata, isto é, R = 0, se P(a) for igual a zero. Ex. Determine o valor de c para que P(x) = x5 – cx4 + 2x3 + x2 – x + 6 seja divisível por x – 2. 𝑅 = 𝑃(2) = 0 25 – 𝑐 ∙ 24 + 2 ∙ 23 + 22 – 2 + 6 = 0 32 – 16𝑐 + 16 + 4 – 2 + 6 = 0 – 16𝑐 = – 56 𝑐 = 56 16 𝑐 = 7 2 → Dispositivo Prático de Briot-Ruffini ▪ Só é possível se for binômio de 1° grau. Ex. Seja a divisão de P(x) = x4 – 5x3 + x2 – 3x + 6 por uma binômio x – 2 1. Dispor a raiz do binômio (que é 2) e os coeficientes do polinômio no dispositivo: 2. Reescrever o primeiro coeficiente de P(x) logo abaixo, que será o primeiro coeficiente de Q(x): 3. Multiplicar 1 pela raiz do binômio e somar ao segundo coeficiente de P(x). 4. Repetimos este processo até o último coeficiente: 5. O quociente e o resto que procuramos são: 𝑄(𝑥) = 𝑥3 − 3𝑥2 − 5𝑥 − 13 𝑅(𝑥) = −20 Equações Polinomiais São equações que possui um polinômio P(x) igualado a zero, ou seja, P(x) = 0. É possível fatorar um polinômio se conhecermos as suas raízes (x1, x2, x3, … xn-1, xn). 𝑃(𝑥) = 𝑎𝑛 (𝑥 – 𝑥1) (𝑥 – 𝑥2) (𝑥 – 𝑥3) … (𝑥 – 𝑥𝑛 − 1) (𝑥 – 𝑥𝑛) an – é o coeficiente do termo de maior grau. Ex. Dado o polinômio P(x) 2x4 – 10x³ – 26x² + 106x + 120, e considerando que um polinômio do 4º grau possui as raízes iguais a -3, -1, 4 e 5, escreva-o na forma fatorada: 𝑃(𝑥) = 𝑎𝑛(𝑥 – 𝑥1) (𝑥 – 𝑥2) (𝑥 – 𝑥3) (𝑥 – 𝑥4) 𝑃(𝑥) = 2(𝑥 – (−3) ) (𝑥 – (−1)) (𝑥 – 4) (𝑥 – 5) 𝑃(𝑥) = 2(𝑥 + 3) (𝑥 + 1) (𝑥 – 4) (𝑥 – 5) Obs: Quando uma mesma raiz aparece duas vezes na fatoração, dizemos que ela tem multiplicidade 2, ou seja, que na fatoração ela aparecerá duas vezes. ▪ O grau de um polinômio indica a quantidade de soluções (raízes) que ele possui. ▪ Se conhecermos uma de suas raízes, podemos utilizar o dispositivo de Briot-Ruffini para “reduzir o grau” da equação. Para isso tem que dispor a raiz e os coeficientes no dispositivo e ir resolvendo. Relações de Girard r – é a raiz Gráficos A ordem do polinômio representa a quantidade de raízes que esta função possui. Ordem par Caso a constante que acompanha o termo de maior ordem for positiva, as extremidades do gráfico vão para +∞ em y Caso for negativa, o gráfico tende para - ∞ Ordem Ímpar Caso a constante que acompanha o termo de maior ordem for positiva, na extremidade -∞ de x os valores de y tendem a -∞ Na outra extremidade de x, ou seja, +∞ os valores de y tendem para +∞. O termo independente de qualquer polinômio representa o ponto onde o gráfico corta o eixo y Função Exponencial y = ax f: R→R tal que y = ax, sendo que a > 0 e a ≠ 1 Dizemos que uma função é exponencial quando a variável (x) encontra-se no expoente de uma base (a). Essa base deve ser um número real, maior que zero e diferente de um. Equações exponenciais São equações que apresentam a incógnita como expoente. Para solucionar uma equação exponencial busca-se chegar a uma igualdade de potências de mesma base para então igualar os expoentes. Ex. 2x = 32 2𝑥 = 25 𝑥 = 5 Ex. 5x + 3 = 625 5𝑥 + 3 = 54 𝑥 + 3 = 4 𝑥 = 4 – 3 𝑥 = 1 Ex. 3x² – 4 = 27 - x 3𝑥² – 4 = (33)−𝑥 3𝑥² – 4 = 3−3𝑥 𝑥² – 4 + 3𝑥 = 0 𝛥 = 𝑏² – 4𝑎𝑐 𝛥 = 3² – 4 · 1 · (−4) 𝛥 = 9 + 16 𝛥 = 25 Ex. 2x + 2 – 2x = 96 2𝑥 + 2 – 2𝑥 = 96 2𝑥 · 22 – 2𝑥 = 96 2𝑥 (2² – 1) = 96 2𝑥 (4 – 1) = 96 2𝑥 · 3 = 96 2𝑥 = 96 3 2𝑥 = 32 2𝑥 = 25 𝑥 = 5 Gráfico Uma função exponencial pode ser crescente ou decrescente. Se a > 1 → f(x) é crescente. Ex. F(x) = 2x Se 0 < a < 1 → f(x) é decrescente. Ex. Possui como imagem somente valores positivos, ficando sempre acima do eixo x. Inequações exponenciais Devem ser resolvidas buscando-se uma igualdade de bases dos dois lados da inequação e em seguida analisando-se simplesmente a base (a) das funções, conforme a regra abaixo: Se a > 1 – Se a base for maior que 1 o sinal se mantém. Se 0 < a < 1 – Se a base está entre 0 e 1, o sinal se inverte. Função Modular Uma função é considerada modular quando em sua lei de formação existir pelo menos uma variável dentro do módulo. O módulo de um número sempre gera resultados positivos, por exemplo: |2| → como 2 > 0 → |2| = 2 |-2| → como -2 < 0 → |-2| = – (-2) = 2 Na reta real, podemos pensar no módulo como a distância do valor x até a origem, como no exemplo: Equações Modulares |x| = x, se x ≥ 0 -x, se x < 0 Importante: o que está sendo igualado ao módulo deve ser maior ou igual a zero. Se for menor que zero, não há solução! Ex. |x| = 6 Um número real terá sempre um valor positivo como resultado do seu módulo, e 6 é positivo, mas o valor de x poderá ser +6 ou –6, pois |+6| = 6 e |–6| = 6, portanto, x = 6 ou x = –6 Ex. |x + 3| = 5 𝑥 + 3 = 5 → 𝑥 = 5 – 3 → 𝑥 = 2 𝑥 + 3 = – 5 → 𝑥 = – 5 – 3 → 𝑥 = – 8 Inequações Modulares 1º caso: x > 0 Se x é positivo, então |x| = x, sendo assim, queremos que x seja maior que 3. x > 3 Note que qualquer valor maior que 3 satisfaz a equação, por exemplo: x = 4 |4| > 3. Assim, temos um conjunto de soluções, com a restrição de que x > 3 2º caso: x < 0 Se x é negativo, nesse caso, note que -x > 3. Por outro lado, multiplicando por -1, temos que: -x > 3 (-1) x < -3 Então, o conjunto de solução nesse caso são valores menores que -3, por exemplo, note que -4 é solução, pois |-4| = 4, assim, |-4| > 3. Então a solução da equação é: S = {x Є R | x < -3 ou x > 3} Ex. 3 ≤ |x+1| < 7 Nesse caso, precisamos dividir as inequações em duas: 3 ≤ |𝑥 + 1| → 𝐼 |𝑥 + 1| < 7 → 𝐼𝐼 Resolveremos cada uma delas separadamente, e depois faremos a análise da intersecção das suas soluções. Resolvendo I: 3 ≤ |x + 1| → 1º caso: |𝑥 + 1| > 0 |𝑥 + 1| = 𝑥 + 1 3 ≤ 𝑥 + 1 3 – 1 ≤ 𝑥 2 ≤ 𝑥 𝑥 ≥ 2 → 2º caso: |𝑥 + 1| < 0 |𝑥 + 1| = − (𝑥 + 1) 3 ≤ − (𝑥 + 1) · (−1) −3 ≥ 𝑥 + 1 −3 − 1 ≥ 𝑥 − 4 ≥ 𝑥 𝑥 ≤ −4 SI = {x Є R| x > 2 ou x ≤ -4} Resolvendo II: |x + 1| < 7 → 1ºcaso: |𝑥 + 1| > 0 |𝑥 + 1| = 𝑥 + 1 𝑥 + 1 < 7 𝑥 < 7 – 1 𝑥 < 6 2º caso: |𝑥 + 1| < 0 |𝑥 + 1| = − (𝑥 + 1) − (𝑥 + 1) < 7 · (−1) 𝑥 + 1 > −7 𝑥 > −7 − 1 𝑥 > −8 SII = {x Є R| -8 < x < 6} Então a solução da inequação S pode ser representada por: S = {x Є R| -8 < x ≤ -4 ou 2 ≤ x < 6} Gráficos “espelhando-se” tudo que estiver abaixo do eixo x para cima, pois o módulo torna positivos todos os valores negativos da função. Ex. f(x) = |x² – 8x + 12| 1º passo: encontrar os 0 da função f(x) = x² – 8x + 12. 𝛥 = 𝑏² – 4𝑎𝑐 𝛥 = ( – 8) ² – 4 · 1 · 12 𝛥 = 64 – 48 𝛥 = 16 Agora vamos calcular o vértice da função quadrática e calcular seu módulo, caso seja necessário: 𝑥𝑣 = (6 + 2) 2 = 4 𝑦𝑣 = |𝑥² – 8𝑥 + 12| = |4² – 8 · 4 + 12 | = |16 – 32 + 12| = | – 4| = 4 Ex. Estudo de Sinas Função do 1° grau → Função crescente: a > 0 → Função decrescente: a < 0 Função do 2° grau
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