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(R-1h)Anatomia foliar

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Painel / Meus cursos / IAV2020-2 / 26 abril - 2 maio / (R-1h)Anatomia foliar
BOT0004 - INTRODUCAO A ANATOMIA VEGETAL - TURMA A - 2020/2
(R-1h)Anatomia foliar
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Anatomia foliar 
 
Introdução 
           As folhas são expansões laterais do caule com crescimento limitado. É o órgão vegetal especializado na fotossíntese, possuindo, portanto, um grande volume de parênquima clorofiliano. O pecíolo geralmente apresenta uma estrutura semelhante à do caule. A
lâmina (limbo) foliar possui duas faces, uma adaxial (ventral ou superior) e outra abaxial (dorsal ou inferior). 
           Adaxial significa junto (ad) ao eixo (axis). Quando o primórdio foliar vai se desenvolvendo, a superfície mais perto do eixo caulinar é a adaxial. Já abaxial significa afastamento (ab) do eixo (axis). Notar que estas palavras não dependem da posição da planta em
relação à gravidade, como ocorre superior e inferior. Adaxial e abaxial são terminologias mundialmente adotadas. 
           Os estômatos podem ocorrer em ambas as faces da folha (anfiestomática), apenas na abaxial (hipo-estomática) ou apenas na adaxial (epiestomática). A folha raramente apresenta crescimento secundário, que é restrito ao pecíolo e às nervuras de maior porte. As
escamas (=modificações foliares) que revestem as gemas podem desenvolver periderme. 
           A epiderme geralmente é rica em estômatos e é contínua, revestindo a região do mesofilo. A epiderme na face adaxial prossegue no bordo e em toda a face abaxial da lâmina foliar. 
           No mesofilo, o colênquima é subepidérmico e associado às regiões das nervuras, podendo haver esclereídes dispersos. O mesofilo pode ser diferenciado em paliçádico e lacunoso, apresentando-se em arranjo dorsiventral (paliçádico somente adaxial), isobilateral
(paliçádico contíguo às duas faces) ou homogêneo (sem diferenciação do clorênquima). 
           A vascularização localiza-se nas nervuras, sendo que os feixes geralmente são colaterais naquelas de calibre menor, com o floema voltado para a face abaxial e o xilema para a adaxial. Os feixes vasculares podem ser envoltos por uma ou duas bainhas, lignificadas
ou não. 
 
Exercícios 
  
Figura 1. Folha de Baccharis dracuncifolia, alecrim-do-campo, Asteraceae, planta nativa do Cerrado, medicinal e usada no fabrico de vassouras. No meio, vista geral; nas laterais, detalhes. 
           Indicar: epiderme na face adaxial, epiderme na face abaxial, clorênquima, colênquima (2 vezes), região do mesofilo e classificação (dorsiventral, isobilateral ou homogêneo), bainha endodérmica, xilema, floema, complexo estomático em secção transversal, células
guardas, células subsidiárias ao lado das células guardas, ostíolo e câmara subestomática, tricoma glandular. 
 
 
1) Tecido: epIDERME na face ADAXIAL (adaxial - abaxial). 
2) Tecido: COLêNQUIMA, com espessamento desuniforme de parede PRIMÁRIA (primária - secundária), conferindo flexibilidade na nervura central foliar. 
3) Tecido: BAINHA endodérmica do feixe VASCULAR, que transporta lateralmente a seiva. 
4) Tecido: xILEMA, que traz para a folha a água e sais minerais absorvidos pelas raízes. 
5) Tecido: FLOEMA, que leva os fotoassimilados produzidos no clorênquima até as regiões de consumo (raízes, flores, frutos e gemas), que não fotossintetizam, ou cuja taxa fotossintética não é suficiente para sua manutenção ou crescimento. 
Notar que, nos feixes colaterais das folhas, o xilema fica voltado para a face ADAXIAL (adaxial - abaxial), enquanto o floema fica mais próximo da face ABAXIAL (adaxial - abaxial). 
6) Tecido: clorênquima LACUNOSO (lacunoso - paliçádico). Lembrando: clorênquima = parênquima clorofiliano. 
7) Tecido: CLORêNQUIMA (lacunoso - paliçádico). 
8) Região: mESOFILO, que abrange todo o clorênquima; classificação [?] (dorsiventral - isobilateral - homogêneo). 
9) Tecido: cOLêNQUIMA. 
10) Tecido: EPIDERME na face ABAXIAL (adaxial - abaxial). 
11) Estrutura epidérmica: GLANDULAR (tector - glandular), pois é capitado. 
12) Tipo celular: células- gUARDA. 
13) Tipo celular: células SUBSIDIÁRIAS ao lado das células-guarda. 
Região da seta verde: oSTÍOLO. 
14) Região: câmara sUBESTOMÁTICA. 
Estrutura epidérmica 12+13+14 = estôMATO em secção transversal, onde ocorre a transpiração foliar e as trocas gasosas. 
 
           O mesofilo é HOMOGêNEO (dorsiventral - isobilateral - homogêneo) no alecrim-do-campo, Baccharis dracuncifolia, pois apresenta células do CLORêNQUIMA (clorênquima - colênquima) paliçádico adaxial e abaxialmente. Em relação à posição dos estômatos, a
folha desta angiosperma é (hipoestomática - epiestomática - anfiestomática), pois há estômatos NAS DUAS FACES (só na face adaxial - só na face abaxial - nas duas faces) e estes estômatos são salientes, indicando que se trata de uma MESÓFITA
(mesófita - xerófita). 
           O mesofilo isobilateral e o fato de ser anfiestomática dificultam identificar as faces foliares. Assim, a posição do floema/xilema é importante nos feixes vasculares colaterais, pois possibilita identificar as faces foliares. O floema está mais próximo da face 
(adaxial - abaxial) da folha. No caule, o floema éEXTERNO (interno - externo) e, quando o feixe vascular deriva do caule para a folha, o floema assume a posição (adaxial - abaxial). Já o xilema éINTERNO (interno - externo) no caule e, quando o feixe vascular
deriva para a folha, o xilema assume a posição ADAXIAL (adaxial - abaxial). 
PALIÇÁDICO
ISOBILATERAL
trICOMA
ANFIESTOMÁTIC
ABAXIAL
ABAXIAL

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IAV2020-2
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p p ç
           Na nervura da folha da planta medicinal Baccharis dracuncifolia, a endoderme é conspícua e forma uma bainha ao redor do FEIXE (mesofilo - feixe) vascular. Esse feixe é do tipo COLATERAL (colateral - anfivasal), inclusive na nervura mediana. 
 
Figura 2. Folha de Zea mays, o milho (ST). 
           Indicar: epiderme na face adaxial, epiderme na face abaxial, células buliformes, complexo estomático (formado pelas células guardas, células subsidiárias, ostíolo e câmara subestomática), clorênquima (não há distinção de paliçádico e lacunoso), região do mesofilo
e classificação, bainha endodérmica (circundando o feixe vascular), xilema, floema. 
 
 
1) Tipo celular: células bULIFORMES. 
2) Tipo celular: células sUBSIDIÁRIAS, que, nas gramíneas, são duas e ladeiam as células guardas, formando o complexo estomático paracítico típico destas plantas. 
3) Tipo celular: células gUARDAS, que são duas células em cada estômato; são muito estreitas e halteriformes em vista frontal nas gramíneas. 
4) Região: câmara sUBESTOMÁTICA, onde o ar e a umidade ficam armazenados, facilitando as trocas gasosas no momento da abertura dos estômatos. 
Estrutura 2+3+4 = esTôMATO. Na letra “A” tem-se um estômato FECHADO (aberto - fechado), enquanto que na letra “B” o estômato estáABERTO (aberto - fechado). 
5) Tecido: epiderme na face ADAXIAL (adaxial - abaxial), pois o XILEMA (xilema - floema) está mais próximo. 
6) Tecido: bAINHAENDODÉRMICA (pericíclica - endodérmica), circundando o feixe VASCULAR. 
7) Tecido: XILEMA. 
8) Tecido: FLOEMA. 
9) Tecido: epiderme na face ABAXIAL (adaxial - abaxial). 
10) Tecido: clORêNQUIMA, também chamado de parênquima clorofiliano. 
11) Região: meSOFILO; classificação HOMOGêNEO (dorsiventral - isobilateral - homogêneo), pois as células têm formato semelhante e não sem distinção entre clorênquima paliçádico e LACUNOSO. 
 
           A folha de milho éANFIESTOMÁTICA (epiestomática - anfiestomática), pois os estômatos ocorrem nas duas faces foliares. Nota-se que há um espaço amplo constituindo a câmara SUBESTOMÁTICA(subestomática - subcloroplástica). 
           O mesofilo éHOMOGêNEO (dorsiventral - isobilateral - homogêneo), pois o parênquima não se diferencia em paliçádico e lacunoso. A posição do xilema e do floema possibilita a identificação da face adaxial e abaxial da folha. Os feixes vasculares são COLATERAIS
(colaterais - anfivasais), com o xilema voltado para a face ADAXIAL (adaxial - abaxial) e o floema voltado para a face ABAXIAL (adaxial - abaxial). 
           Em volta de cada feixe vascular, encontra-se uma bainha ENDODÉRMICA (endodérmica - epidémica), que alguns autores antigos chamam de bainha parenquimática. A bainha é muito desenvolvida no milho, com células muito grandes, que possuem cloroplastos
maiores (maiores - menores) do que os das demais células do mesofilo, chamados de cloroplastos gigantes, onde não há tilacoides. Por sua vez, o clorênquima apresenta-se com células dispostas radialmente ao redor de cada feixe vascular. Estas características fazem
parte da síndrome KRANZ (Kranz - Crassulácea), muitas vezes encontrada em plantas com metabolismo C4 (C3 - C4). 
           Kranz significa coroa, numa alusão às células "coroando" os feixes. É importante salientar que esta síndrome é um conjunto de características ANATôMICAS (anatômicas - fisiológicas), que podem ou não estar presentes em plantas com características
FISIOLÓGICAS (anatômicas - fisiológicas) do metabolismo C4. No entanto, há plantas de METABOLISMO (anatomia - metabolismo) C4 que não têm síndrome Kranz, e vice-versa. 
           A importância da síndrome Kranz reside em que esta é uma forte evidência de que possivelmente a planta possa ser C4. Constatar se uma planta tem síndrome Kranz é mais rápido do que identificar seu tipo de metabolismo. As plantas com metabolismo C4
costumam ser mais produtivas que as C3, sendo característica importante no melhoramento vegetal. 
           Comparando-se as Figuras 1 e 2, percebe-se que a síndrome Kranz NÃO ESTÁ (está - não está) presente em Baccharis dracuncifolia, o alecrim (alecrim - arlequim)-do-campo. 
           O milho, Zea mays, é uma Poaceae (=Gramineae), família cujas plantas apresentam epiderme com células BULIFORMES (buliformes - secretoras) em geral na face ADAXIAL (adaxial - abaxial) foliar. O aumento do turgor destas células é responsável por seu
aumento de volume, acarretando o DESENROLAMENTO (enrolamento - desenrolamento) foliar, conforme estas plantas estejam com bom suprimento de água no solo, possibilitando uma MAIOR (maior - menor) superfície de exposição ao sol, para captação da luz. Sob
déficit hídrico, estas células murcham e a folha enrola-se, expondo-se menos ao sol. 
 
Bons estudos! 
 
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