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APS apresentação Eutanasia, Ortotanasia e Distanasia

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A ÉTICA SOBRE A EUTANÁSIA, DISTANÁSIA E ORTOTANÁSIA
UNIVERSIDADE PAULISTA CAMPUS – SWIFT - CAMPINAS
UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP
Instituto de Ciências da Saúde
Trabalho apresentado no curso de graduação em enfermagem e vinculado à Atividade Prática Supervisionada disciplina Ética apresentado à Universidade Paulista - UNIP
Miqueias Teixeira Avelino N598158
Curso de Enfermagem – Campinas - 2020
Orientadora: Prof.ª Eliana M.S Amaral
INTRODUÇÃO
Os sucessivos avanços tecnológicos contribuíam no processo saúde doença e influenciaram no modo como se vivencia a morte, resultando tanto em melhorias quanto no prolongamento injustificável da vida. Este trabalho teve como objetivo realizar um certo conhecimento dos profissionais da saúde sobre a terminalidade da vida através das discussões dos conceitos eutanásia, distanásia e ortotanásia.
A distanásia é o sinônimo de tratamento fútil ou inútil, sem benéficos para pessoa em sua fase terminal. É o processo pelo qual se prolonga meramente o processo de morrer.
A eutanásia, atualmente, é conceituada como a ação que tem por finalidade levar a retirada da vida do ser humano por consideração tido como humanística, a pessoa ou a sociedade, é ética legalmente incorreta no Brasil.
Ortotanásia é a arte de morrer bem, humana e corretamente sem ser vitimado pela distanásia, por um lado, ou pela distanásia, por outro, e sem abreviar a vida.
A promoção a saúde e a bioética se unem pela defesa da vida e tem como objetivo comum a melhoria da qualidade de vida e o  respeito e a dignidade humana.
A participação do enfermeiro nesses processos é essencial, identificando situações em que não estejam sendo respeitados os princípios bioéticos e direitos do paciente fazendo as intervenções necessárias, oferecendo garantia de humanização e seguridade. É indiscutível a importância de o enfermeiro ter o devido conhecimento dos conceitos de distanásia, eutanásia e ortotanásia para alcançar esse objetivo.
OBJETIVO
Conceituar os termos em tese: Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia, também ententer os enfoques legais envolvidos.
METÓDOS
Tratou – se de uma revisão bibliográfica, que utilizou os seguintes motores de busca: Scielo, Cipex. Foram utilizados os descritores Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia. Utilizou – se como critério de inclusão artigos em português publicados entre 2003 e 2016, escolha de 7 artigos que mais se adequaram ao tema proposto. Foi elaborado um vídeo de 5 minutos sobre o tema.
Argumentos a favor:
 As pessoas que julgam eutanásia um mal necessário tem como principal argumento poupar o paciente terminal irreversível ao seu sofrimento e aliviar a angustia de seus familiares.
 São raciocínios que participam da defesa da autonomia absoluta de cada ser individual, direito pela escolha pela sua vida e pelo momento de sua morte. Uma defesa que assume o interesse individual acima da sociedade que, nas leis e códigos, visa proteger à vida.
Argumentos contra:
 Muitos são os argumentos contra a eutanásia desde o religioso até o ético, políticos e sociais. Do ponto de vista religioso a eutanásia e tida como um arrebatamento da vida humana no qual só deus pode tirar a vida de alguém.
 Ponto de vista da ética médica: tendo em conta o juramento de Hipócrates, segundo o qual considera a vida um dom sagrado, sobre qual o médico não pode ser juiz da vida ou da morte de alguém. 
Aspectos éticos para os profissionais da área saúde:
 Dilemas éticos e legais envolvendo pacientes em estado crítico estão sempre presentes no meio médico. Embora haja apego dos familiares em relação ao ente querido, o processo de morte não deve ser prolongado e nem doloroso, assim como também não deve ser acelerado pelo médico. Como só os médicos podem constatar o diagnóstico de morte, estes também devem informá-la aos familiares. 
 A família deve encontrar no médico, mensagem de alívio e conforto. O médico tem o dever de sempre respeitar a autonomia do paciente, porém jamais deve praticar a eutanásia ou o suicídio assistido, sendo que estes são crime. Já a prática da distanásia ou da ortotanásia pode ser praticada de acordo com as vontades antecipadas do paciente terminal e não acarretam a conformação como ato ilícito, mas, continua sendo um assunto delicado e polêmico frente aos princípios morais e éticos de todas as pessoas envolvidas no processo. 
O que e Eutanásia?
 E a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista. Pratica está proibida no Brasil e considerada homicídio.
Eutanásia Ativa: ato deliberado de provocar a morte sem sofrimento do paciente, por fins misericordiosos. Trata – se da ação que pela qual se põe a vida de um paciente ou a sua revelia. O exemplo típico seria a administração de uma overdose de medicamentos com a intenção de pôr fim a vida do enfermo. Também chamada de morte piedosa ou suicídio assistido.
 Eutanásia Passiva e Indireta: a morte do paciente ocorre, ou porque não se inicia uma ação medica ou pela interrupção de medidas extraordinárias como alimentação, oxigenação, hidratação com o objetivo de minorar o sofrimento.
 Eutanásia de duplo efeito: quando a morte é acelerada como umas das consequências indiretas das ações medicas que são executadas visando o alivio e sofrimento de um paciente terminal.
 Eutanásia voluntaria: quando a morte é provocada atendendo a um desejo do paciente.
 Eutanásia involuntária: quando a morte é provocada contra a vontade do paciente.
 Eutanásia não voluntaria: quando o paciente ou qualquer responsável não e consultado ou não se manifesta a qualquer posicionamento sobre a decisão.  
O QUE E DISTANÁSIA ?
A distanásia e um termo pouco conhecido, porém, muitas vezes, praticada no campo da saúde. E conceituada como uma morte difícil ou penosa, usada para indicar o prolongamento do processo da morte, por meio de tratamento que apenas prolonga a vida biológica do paciente sem qualidade de vida e sem dignidade.
Nesse sentido, quanto a eutanásia, a
 preocupação principal e com a qualidade de vida remanescente.
Na distanásia, a intenção e de se fixar na quantidade de tempo dessa vida e de instalar todos os recursos possíveis para prolonga – lá ao máximo.
 O direito de morrer de forma digna diz respeito a uma morte natural, com humanização, sem que haja o prolongamento da vida e do sofrimento através da instituição de intervenções fúteis ou inúteis, que se reporta a distanásia.
O QUE E ORTOTANÁSIA?
Na ortotanásia, o indivíduo em estágio terminal é direcionado pelos profissionais envolvidos em seu cuidado para uma morte sem sofrimento, que dispensa a utilização de métodos desproporcionais de prolongamento da vida, tais como ventilação artificial ou outros procedimentos invasivos. A finalidade primordial é não promover o adiamento da morte, sem, entretanto, provocá-la; é evitar a utilização de procedimentos que aviltem a dignidade humana na finitude da vida.
PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO EM RELAÇÃO A ORTOTANÁSIA:
 Na prática profissional, é necessário que se esteja atento ao compromisso de proporcionar uma morte digna, mantendo o paciente assistido e confortável. Atualmente, a distanásia é um problema ético que interfere no desejo do paciente e da família, bem como no cotidiano dos profissionais da saúde, ignorando o momento de parar de se investir no tratamento. Em contraposição, na ortotanásia, o paciente deve ser atendido de maneira individualizada, sendo auxiliado em suas necessidades físicas, emocionais e espirituais, respeitando seu tempo de vida.
CÓDIGOS DE ÉTICA 
No Código de Ética de Enfermagem brasileira, artigo 29, que diz respeito às relações com a pessoa, família e coletividade, é estritamente proibido promover a eutanásia ou participar em prática destinada a antecipar a morte do cliente.
Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o enfermeiro oferecertodos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas.
Art. 2º O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito da alta hospitalar. 
Art. 1º É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. 
RESULTADOS
Foram encontrados artigos. Deste foram escolhidos 7 artigos que mais se adequaram ao tema. Observou – se que alguns países a pratica de eutanásia não e permitida, já em outros a permitem baseado no principio da autonomia a autodeterminação. Mostrou – se que a Distanásia é vista pela área cientifica como algo inaceitável e a Ortotanásia é bem aceita.
CONCLUSÃO
Os artigos examinados neste estudo refletiram sobre os dilemas bioéticos: eutanásia, distanásia e ortotanásia. Muitas são as discussões envolvidas, uma vez que o processo de cuidar envolve situações entre vida e morte, conforto e sofrimento, entre outros. Com este trabalho evidenciou-se que são necessários maiores conhecimentos dos enfermeiros para a busca efetiva do cumprimento dos princípios bioéticos e ortotanásia, bem como enfatizar atenção de serviços de educação continuada e instituições de graduação para essa temática, visando qualidade às discussões em equipe interdisciplinar e à assistência direta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
¹ Biondo, C. A,; Silva, M.J.P,; Secco, L.M.D. Distanásia, Eutanásia e Ortotanásia: Percepções dos Enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva e Implicações na assistência. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2009 [acesso 2020 Ago 29];17(5):1-2. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0104-116920090005&lng=en&nrm=iso
 ² Lepargneur, HL. Bioética da Eutanásia: Argumentos Éticos em Torno a Eutanásia. Revista Bioética [Internet]. 2012 [acesso 2020 Set 22];7(1):3-4. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/292/431
³ Alves, N.L.; Casagrande, M.L. ASPECTOS ÉTICOS, LEGAIS E SUAS INTERFACES SOBRE O MORRER. Revista Cientifica do ITPAC . 2016 [ acesso em 2020 Set 13];9(1):1-6. Disponível em: https://assets.unitpac.com.br/arquivos/Revista/77/Artigo_2.pdf
4 Cantón, A.M.P.; Rodríguez, M.E.C. Eutanásia e Legislação. Revista de ciências medicas. 2008 [acesso em 2020 Set 18];12(2):6-7. Disponível em: http://scielo.sld.cu/scielo.php?pid=S1561-31942008000200016&script=sci_arttext&tlng=en
5 Pessini, L. Distanásia: Até quando investir sem agredir?. Revista Bioética. 2013 [acesso em 2020 Set 22];4(1):1-1. Disponível em: https://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/394/357
6 Junges, J.R,; Cremonese C,; Oliveira E.A,; Souza L.L,; Backes V. Reflexões legais e éticas sobre o final da vida: uma discussão sobre a ortotanásia. Revista Bioética. 2010 Nov 17 [acesso em 2020 Set 28];18(2):280-281. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/3615/361533253003.pdf
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