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APS Tryoanosoma Cruzi

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18
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO ENFERMAGEM 
TRYPANOSOMA CRUZI
Trabalho de Atividades Práticas Educativas apresentado como exigência da disciplina de Bases Diagnósticas do Curso de Enfermagem, campus Campinas, do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista – UNIP.
Orientadora: Profª Dra. Margarete Consorti Bellan.
CAMPINAS – SP
2021
MIQUEIAS TEIXEIRA AVELINO
TRYPANOSOMA CRUZI
CAMPINAS – SP
2021
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	JUSTIFICATIVA	5
3 OBJETIVOS	6
3.1 Objetivo Geral	6
3.2 Objetivos Específicos	6
4 MATERIAL E MÉTODO	7
5. DESENVOLVIMENTO	8
5.1 Conceito da parasitose	8
5.2 Etiologia	8
5.3 Classificação e aspectos	9
5.4 Ciclo da doença	10
5.5 Sinais e sintomas	10
5.6 Como diagnosticar a doença	11
Exame parasitológico de fezes (EPF)	11
5.7 Tratamentos	12
5.8 Assistência da enfermagem	13
5.9 Prevenção da doença	14
5.10 Casos suspeitos	15
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
7. REFERÊNCIAS	18
8. APÊNDICE	21
INTRODUÇÃO
A Tripanossomíase Americana, também conhecida como Doença de Chagas (DC), e uma zoonose causada por um protozoário flagelado, o Trypanosoma Cruzi transmitidos por insetos hematófagos conhecidos normalmente pelo nome de “barbeiro” ou “chupões”. (Rodrigues et. Al, 2020) ¹
Nas últimas décadas cresceu o número de indivíduos infectados, aumentando os riscos de transmissão por meio de transfusão de sangue. Como doença caracteristicamente rural, tradicionalmente acometem pessoas de origem interiorana que habitam em casas de baixa qualidade, onde facilmente se aloja o inseto vetor, a infecção humana pode ser muito grave, com mortalidade significativa nas suas fases. (J.C.P. Dias,2007) ²
A doença se apresenta clinicamente em fases distintas (aguda e crônica). E endêmica em 21 países das américas, afeta aproximadamente 6 milhões de pessoas, com incidência anual de 30 mil novos casos, ocasionando média de 14.000 mortes. A estimativa e que cerca de 70 milhões de pessoas vivam em áreas de exposição e corram risco de contrair a doença. (Ministério da Saúde,2019) ³
No Brasil, a estimativa e de que pelo menos um milhão de pessoas tenham sido infectadas em algum momento da vida pelo protozoário Trypanosoma Cruzi. Em 10 anos (2008 a 2017), foram registrados 46.568 óbitos tendo causas básicas da doença, sendo 4.543 destes só em 2017. (Ministro da Saúde, 2019) ³
A organização mundial da saúde (OMS) aponta que a DC, entre as doenças parasitarias mais frequentes, encontra – se em penúltimo lugar, estando atrás somente da esquistossomose e malária. (Rodrigues et. Al, 2020)
Isto pode estar relacionado ao fato dessa doença ser negligenciada em vários países subdesenvolvidos em especial na América do Sul. (Rodrigues et. Al, 2020) ¹
No Brasil as infecções ocorrem na maior parte das vezes em pessoas que vivem nas cidades. Isto é uma consequência do fluxo de indivíduos de baixa condição socioeconômica das áreas rurais para o centro urbano. ( Ministério da Saúde, 2019) ³
JUSTIFICATIVA 
A escolha desse tema se deu devido ao importante risco vascular como consequência da doença de Chagas, uma vez que esta já deixou de ser um problema exclusivo de países desenvolvidos ou em desenvolvimento. 
É uma doença típica da pobreza, ligada às condições de vida da população, porque o inseto transmissor do parasita Trypanosoma cruzi, que causa o mal de Chagas, vives nas frestas das casas. 
Sua relevância para área da saúde torna imprescindível a abordagem do autocuidado, e, do repasse de informações sobre como lidar com as reações ocorridas no corpo do paciente para que ele consiga compreende-las e monitora-las, resultando numa melhora de qualidade de vida.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Levantar informações a respeito dos principais aspectos relacionados à parasitose causada pelo Trypanossoma cruzi, mais comumente conhecido como “Bicho Barbeiro”.
3.2 Objetivos Específicos
· Conceituar a parasitose causada pelo Trypanossoma cruzi
· Conhecer a etiologia dessa patologia
· Classificar a doença em seus diversos aspectos
· Descrever o ciclo da doença
· Relatar os sinais e sintomas mais comuns da parasitose
· Levantar os métodos diagnósticos para identificação da doença
· Explicar sobre o(s) tratamento(s) recomendado(s) para essa parasitose
· Descrever a assistência de enfermagem realizada para os indivíduos acometidos pelo Trypanossoma cruzi
· Descrever as formas de prevenção dessa doença
	
4 MATERIAL E MÉTODO
Para realização do trabalho, foi realizada intensa pesquisa em artigos científicos relacionados à definição, incidência e prevalência da Doença de Chagas no Brasil utilizando as plataformas Scielo e Google Acadêmico, com o intuito de fazer uma revisão bibliográfica. 
Os critérios definidos para inclusão dos artigos foram: publicações em português, possuir a definição da enfermidade e suas características, estar indexada nos referidos bancos de dados, tempo de publicação inferior a cinco anos da elaboração deste trabalho.
O material utilizado para apresentação do trabalho será o modelo de banner.
As palavras chave utilizadas para o levantamento bibliográfico foram: Trypanossoma Cruz, doença de Chagas, Barbeiro.
5. DESENVOLVIMENTO
5.1 Conceito da parasitose 
As parasitoses são as doenças mais comum do mundo, atingindo cerca de 25% da população mundial (1 em cada 4 pessoas) e a maioria delas estão diretamente relacionadas a populações vulneráveis pela precariedade sanitária e a pobreza. (Muños, Fernandes, 2019) 4
Um parasita é um organismo que vive em associação com um hospedeiro.  Sem esse hospedeiro, o parasita não pode viver, crescer e se multiplicar. Os parasitas possuem uma diversificação muito grande, 70% são invisíveis ao olho humano, como o parasita da malária, enquanto outros, como os vermes, podem atingir mais de 30 metros de comprimento. (Muños, Fernandes, 2019) 4
 5.2 Etiologia 
Toda doença tem uma origem, a etiologia que estuda a causa das doenças. No caso da doença de Chagas é transmitida quando o barbeiro pica uma pessoa ou animal infectado, que então pica outra pessoa. Enquanto picam, os insetos infectados depositam na pele as fezes contendo tripomastigotas metacíclicos. Essas formas infecciosas entram pela lesão da picada ou penetram na conjuntiva ou nas mucosas. Os parasitas invadem macrófagos no local de entrada, transformam-se em amastigotas que se multiplicam por divisão binária e são liberados como tripomastigotas no sangue e em espaços teciduais, de onde infectam outras células. Células do sistema reticuloendotelial, do miocárdio, dos músculos e do sistema nervoso geralmente estão envolvidas. (Lima RD, 2019) 5
 5.3 Classificação e aspectos
I. Fase aguda (inicial): A manifestação mais característica é a febre, sempre presente, usualmente prolongada, constante e não muito elevada (37,5º a 39º C), podendo apresentar picos vespertinos ocasionais. 
Essa fase persistir por até 12 semanas e os sinais e sintomas podem desaparecer espontaneamente, evoluindo para a fase crônica, ou progredir para formas agudas graves.
II. Fase crônica: Inicialmente, é assintomática e sem sinais de comprometimento cardíaco e/ou digestivo. Pode apresentar-se das seguintes formas:
Forma indeterminada: paciente assintomático e sem sinais de comprometimento do aparelho circulatório (clínica, eletrocardiograma e radiografia de tórax normais) e do aparelho digestivo (avaliação clínica e radiológica normais de esôfago e cólon). Esse quadro poderá perdurar por toda a vida da pessoa infectada ou pode evoluir tardiamente para:
Forma cardíaca: evidências de acometimento cardíaco que, frequentemente, evolui para quadros de miocardiopatia dilatada e insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Essa forma ocorre em cerca de 30% dos casos crônicos, sendo a principal responsável pela mortalidade por doença de Chagas crônica; 
Forma digestiva: evidências de acometimento do aparelho digestivo que, frequentemente, evolui para megacólon ou megaesôfago. 
Forma associada (cardiodigestiva): com ocorrência concomitantede lesões compatíveis com as formas cardíacas e digestivas. (Ministério da Saúde, 2020) 6
 5.4 Ciclo da doença
O ciclo de vida do Trypanosoma cruzi tem início quando parasita entra na corrente sanguínea da pessoa e invade as células, se transformando em amastigota, que é a fase de desenvolvimento e multiplicação desse parasita. Os amastigotas podem continuar invadindo células e se multiplicando, mas também podem ser transformados em tripomastigotas, destruírem as células e ficarem circulantes no sangue. (MA Lemos, 2019) 7
Um novo ciclo pode ter início quando o barbeiro pica uma pessoa infectada e adquire esse parasita. Os tripomastigotas no barbeiro transformam-se em epimastigotas, multiplicam-se e voltam a se tornar tripomastigotas, que são liberados nas fezes desse inseto. (MA Lemos, 2019) 7
 5.5 Sinais e sintomas 
Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos. (Vallera, 2021) 8
Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina. (Vallera, 2021) 8
Meningite e encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são raros os casos de morte. (Vallera, 2021) 8
Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição da musculatura e sua flacidez provoca aumento desses três órgãos, o que causa problemas como cardite chagásica (aumento do coração), megacólon (aumento do cólon que pode provocar retenção das fezes) e megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos alimentos ingeridos. Essas lesões são definitivas, irreversíveis. (Vallera, 2021) 8
A doença de Chagas pode não provocar lesões importantes em pessoas que apresentem resposta imunológica adequada, mas pode ser fatal para outras. ( Valerra, 2021) 8
 5.6 Como diagnosticar a doença
Muitos tipos de testes de laboratório estão disponíveis para diagnosticar doenças parasitárias. O tipo de teste será baseado nos sinais e sintomas, quaisquer outras condições médicas que possa ter.  Os principais são:
Exame parasitológico de fezes (EPF)
Teste usado para encontrar parasitas que causam diarreia, fezes soltas ou aquosas, cólicas, flatulência (gases) e outras doenças abdominais. Muitas vezes, o número de formas parasitárias eliminadas com as fezes é pequeno, havendo necessidade de recorrer a processos de enriquecimento para concentrá-las. Os principais métodos de enriquecimento são: sedimentação espontânea, sedimentação por centrifugação, flutuação espontânea, centrífugo-flutuação e concentração de larvas de helmintos por migração ativa, em razão do hidrotropismo e termotropismo positivos. ( Muños; Fernandes, 2019) 4
Sorologia é usado para procurar anticorpos ou para antígenos parasitas produzidos quando o corpo está infectado com um parasita e o sistema imunológico está tentando combater o invasor. ( Muños; Fernandes, 2019) 4
Esfregaço de sangue é usado para procurar parasitas que são encontrados no sangue. Examinando um esfregaço de sangue sob um microscópio, podem ser diagnosticadas doenças parasitárias, como filariose linfática ou malária. ( Muños; Fernandes, 2019) 4
 5.7 Tratamentos 
 O tratamento na fase aguda, deve ser realizado em todos os casos e o mais rápido possível após a confirmação diagnóstica da doença de Chagas. O tratamento etiológico tem como objetivos: curar a infecção, prevenir lesões orgânicas ou a evolução das mesmas e diminuir a possibilidade de transmissão do T. cruzi. Por esses motivos, recomenda-se o tratamento em crianças e adultos jovens, na forma crônica indeterminada e nas formas cardíaca leve e digestiva. ( Vigilancia Epidemio, 2021) 9
 Em virtude da toxicidade das drogas disponíveis, não é recomendado o tratamento durante a gestação, a menos que se trate de caso agudo e grave. O Benznidazol é a droga de escolha disponível para o tratamento específico doença de Chagas, é fornecido pelo SUS, devendo as Secretarias Municipais de Saúde solicitar às Gerencias Regionais de Saúde mediante apresentação de receita médica. ( Vigilância Epidemio, 2021) 9
O tratamento específico dos casos leves, sem complicações, e das formas indeterminadas, pode ser feito em unidade ambulatorial (unidade básica de saúde, unidade de saúde da família, centros de saúde) por médico generalista que conheça as particularidades do medicamento e da doença de Chagas, sendo referenciados para unidades de saúde de maior complexidade os casos que apresentam complicações, como: cardiopatia aguda grave, sangramento digestivo, intolerância ou reações adversas ao Benznidazol (dermatopatia grave, neuropatia, lesões em mucosa, hipoplasia medular). ( Vigilância Epidemio, 2021)9
Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exatidão a cura de pacientes com doença de Chagas aguda (DCA). Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica, que ocorre na maioria dos casos, em até 5 anos após o tratamento. Recomenda-se realizar exames sorológicos convencionais (IgG) a cada 6 meses ou anualmente, por 5 anos, devendo encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes. ( Vigilância Epidemio, 2021) 9
 5.8 Assistência da enfermagem
Para melhor manejo e cuidado do paciente chagásico, é indispensável que os profissionais de enfermagem conheçam os meios de transmissão da doença. 
 O enfermeiro, exerce um papel fundamental, realizando cuidados ao enfermo acometido pela DC. Suas funções são: estabelecer e manter um contato com o paciente desde o início do tratamento, analisar sinais e sintomas com o objetivo de identificar precocemente os agravos da doença, orientá-lo sobre a necessidade de controlar o balanço hídrico e educar o paciente e seus familiares. (Rodrigues et. Al, 2020) ¹
 
 As ações desse profissional são focadas em melhorar o estilo de vida do doente e diminuir os danos causados pela DC. Pode oferecer ainda orientações sobre a patologia, diminuindo os seus prejuízos ao paciente. Além disso, ele pode realizar uma busca ativa nas áreas endêmicas, com a finalidade de atender todos os acometidos e disponibilizar um serviço apropriado. (Rodrigues et. Al, 2020) ¹
 É necessário que o enfermeiro realize a notificação imediata em casos suspeitos de doença de Chagas Aguda (DCA), essa notificação deve ser realizada após 24 horas da suspeita. Esse registro é feito por meio de uma ficha de investigação da Chagas Aguda do SINAN (Sistemas de Informação de Agravos de Notificação). Após feita a notificação do caso suspeito, é obrigatório iniciar uma investigação epidemiológica na ficha com a exclusiva finalidade de criar ações de controle e de evitar novos casos. (Rodrigues et. Al, 2020) ¹
 5.9 Prevenção da doença
Como não existe vacina para a doença de Chagas, os cuidados devem ser redobrados nas regiões onde o barbeiro ainda existe, como o vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, e em algumas áreas do nordeste da Bahia; (Vallera, 2021) 8
A pessoa que esteve numa região de transmissão natural do parasita deve procurar assistência médica se apresentar febre ou qualquer outro sintoma característico da doença de Chagas; (Vallera, 2021) 8
Portadores do parasita, mesmo que sejam assintomáticos, não podem doar sangue; (Vallera, 2021) 8
A cana-de-açúcar deve ser cuidadosamente lavada antes da moagem e a mesma precaução deve ser tomada antes de o açaí ser preparado para consumo; (Vallera, 2021) 8
Eliminar o inseto transmissor da doença ou mantê-lo afastado do convívio humano é a única forma de erradicar a doença de Chagas. (Vallera, 2021) 8
 5.10 Casos suspeitos 
Os casos suspeitos de doença de Chagas aguda -DCA são de notificação obrigatória às autoridades locais de saúde, conforme Portaria de Consolidação nº 4, de 28 de Setembro de 2017, anexo V - Capítulo I. A unidade de saúde notificadora deve utilizar a ficha de notificação/investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan, encaminhando-a para ser processada conforme o fluxo estabelecido pela Secretaria Municipal de Saúde. (Ministério da Saúde, 2020) 10
Na ocorrência de surtos por transmissão oral, além da notificação individual obrigatória, é importante que estes surtos sejam notificados e investigados com a colaboração das equipes de vigilância epidemiológica das doenças de transmissão hídrica e alimentar. (Portal Sinan, 2016) 11
Os casos crônicos até o momento não devem ser notificados no Sinan, porém, perante a identificação de um caso crônico está indicada a realização de investigação sorológica nos demais membros da família (pais, irmãos e filhos) e outras pessoas que convivem ou conviveram com o doente, na intenção de identificar outros portadores da doença. Todos os portadores de T. cruzi devem ser avaliados e acompanhados pelas equipes de saúde da família e por especialistas sempre que indicado pelo médico da equipe. ( Ministerio da Saúde, 2020) 10
 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Apesar de ser uma etiologia registrada há décadas no Brasil, a Doença de Chagas ainda é muito transmissível e o numero de óbitos decorrentes dela ainda é alto, pois a Política de Saúde Pública no país é escassa e não é distribuída uniformemente em todas as regiões, onde os moradores dos centros urbanos têm, em geral, menos risco de contagio da doença, do que o morador das zonas rurais. 	
Com base no texto é fácil perceber que, é grande o desafio das equipes de saúde em relação ao contagio da doença e aos cuidados das pessoas portadoras da infecção, mesmo com o avanço de décadas das técnicas de enfermagem e medicina nesse campo.
 Inúmeras variáveis devem ser levadas em consideração, otimizando o tratamento da doença, tanto preventivo buscando, a redução da taxa de transmissão, tanto assistencial buscando a melhoria da qualidade de vida das pessoas atingidas pelo barbeiro. 
Ainda que exista tratamento, e o mesmo estar disponibilizado pelo Ministério da Saúde, a doença pode evoluir de forma silenciosa, o que pode contribuir para que doentes sem sintomas tenham menos opções de tratamento, ocorrendo então à piora dos casos.
	A melhor opção sempre será a ampla conscientização da população mais vulnerável ao barbeiro, levando informação sobre prevenção para redução da contaminação e interrupção o ciclo da doença, pois muito melhor que o tratamento, que pode gerar varias complicações e intercorrências durante o processo, é a prevenção.
 7. REFERÊNCIAS 
1. Rodrigues GM; Costa BM; Queiroz EP; Alexandre KV; Rabelo LM. Agravos Causados Pela Doença de Chagas no Ser Humano.[monografia da internet] Revista Liberum Accesum. 2020;1(2):1-14 [capturado em 02 março 2021].http://revista.liberumaccesum.com.br/index.php/RLA/article/view/7 - :~:text=Conclus%C3%A3o%3A%20O%20ciclo%20biol%C3%B3gico%20do,%2C%20hipertrofia%2C%20megaes%C3%B4fago%20e%20magacol%C3%B3n.
2. J.C.P. Dias. Globalização, Iniquidade e Doença de Chagas. [Monografia da Internet]. Caderno de Saúde Publica; 2007 [capturado em 14 março 2021]. https://www.scielosp.org/article/csp/2007.v23suppl1/S13-S22/pt/
3. Ministerio da Saúde. Brasil Emplaca Maior Investimento Mundial Contra Doença de Chagas [Monografia da Internet]. Agencia da Saúde; 2019 [capturado em 23 de fevereiro 2021]. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/brasil-emplaca-maior-investimento-mundial-contra-doenca-de-chagas
4. Muños Susana, Fernandes Ana Paula. Parasitose: o que são e como diagnosticar [Monografia da Internet]. kasvi; 12 de abril de 2019 [capturado em 29 março 2021]. https://kasvi.com.br/parasitoses-como-diagnosticadas/
 
5. Lima RD. Doença de Chagas: Tripanossomíase americana [Monografia da Internet]. Manual MSD; 2019 [capturado em 30 março de 2021]. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-extraintestinais/doen%C3%A7a-de-chagas#:~:text=A%20doen%C3%A7a%20de%20Chagas%20%C3%A9%20causada%20por%20Trypanosoma%20cruzi%2C%20que,da%20fam%C3%ADlia%20Triatominae%20(reduvi%C3%ADdeos)
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2057-doenca-de-chagas#:~:text=%C3%89%20uma%20doen%C3%A7a%20transmiss%C3%ADvel%20causada,especialmente%20as%20card%C3%ADacas%20e%20digestivas.
6. SUS. Doença de Chagas: o que é, causas sintomas, tratamento e prevenção [Monografia da Internet]. Ministerio da Saúde; 2020 [capturado em 30 março 2021]. https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/doenca-de-chagas 
7. Lemos MA. Doença de Chagas: sintomas, ciclo, transmissão e tratamento [Monografia da Internet]. TUA SAÚDE; 2019 [capturado em 1 abril 2021]. https://www.tuasaude.com/doenca-de-chagas/ 
8. Varella DR. Doença de Chagas [Monografia da Internet]. UOL; 2021 [capturado em 2 abril 2021]. https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:H-ysAayp294J:https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/doenca-de-chagas/+&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br 
9. Vigilancia Epidemiologica. Doença de Chagas [Monografia da Internet]. Dive; 2021 [capturado em 3 abril de 2021]. https://www.dive.sc.gov.br/conteudos/zoonoses/capacitacao/Chagas_Para_profissionais.pdf 
10 Ministério da Saúde. Doença de chagas: O que é, causas, sintomas, tratamento e prevenção [Monografia da Internet]. Saúde de A a Z,16 de agosto de 2020. [capturado em 26 de março 2021]. https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/doenca-de-chagas 
11. SINAN. Surto [Monografia da Internet].Sistema de informação de agravo de notificação; 2016 Mar 08 [capturado em 31 março 2021]. 
8. APÊNDICE

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