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Sistema Autônomo e Simpático

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Função motora 
Após o processamento das informações sensitivas, 
o sistema nervoso pode desencadear uma resposta 
motora específica por meio da ativação de efetores 
(músculos (liso, esquelético, cardíaco) e glândulas) por 
meio de nervos cranianos e espinais. 
A estimulação dos efetores causa a contração dos 
músculos e a secreção de hormônios pelas 
glândulas. 
Áreas do controle motor no córtex 
 
Cada área especifica do córtex esta associada com o 
processamento de informação motora (movimentos do 
corpo). 
 
O controle dos movimentos do corpo ocorre através 
de circuitos neurais em várias regiões do 
encéfalo→ Encéfalo e medula → Orquestram todos 
os movimentos voluntários e involuntários. 
 
 
 
Sinais excitatórios e/ou inibitórios que controlam o 
movimento, convergem para os neurônios motores 
(estão fora do tronco encefálico e da medula 
espinal) → Inervam os músculos esqueléticos do 
corpo, músculos viscerais e glândulas. 
Inervação do músculo esquelético 
• Ação voluntaria; 
• Através das fibras motoras somáticas; 
• Formam junções neuromusculares com as 
células efetoras. 
O axônio mielinizado de um neurônio motor chegando em 
uma fibra, é chamada de junção neuromuscular e assim 
acontece a sinapse. 
 
 
Inervações do músculo esquelético 
• Ação involuntária; 
• Axônios motores autonômicos se 
ramificam e formam sinapses com as 
células efetoras. 
 
 
Sistema nervoso autônomo e 
somático 
 
Vias motoras somáticas 
Neurônios motores inferiores (NMI) 
• Possuem seus corpos celulares no tronco 
encefálico e na medula espinal (o corpo do 
neurônio está no SNC). 
 A partir do tronco encefálico, os axônios 
dos NMI se estendem através dos nervos 
cranianos para inervar os músculos 
esqueléticos da face e da cabeça; 
 A partir da medula espinal, os axônios dos 
NMI se estendem através dos nervos 
espinais para inervar os músculos 
esqueléticos dos membros e do tronco; 
 Sendo o seu destino final as fibras 
musculares esqueléticas. 
• Recebem informações de neurônios 
localizados em quatro circuitos neurais 
distintos: 
1. Neurônios do circuito local. 
o Localizados próximo aos corpos celulares 
dos neurônios motores inferiores no tronco 
encefálico e na medula espinal; 
o Recebem informações dos receptores 
sensitivos somáticos, e dos centros 
superiores no encéfalo; 
o Ajudam a coordenar a atividade rítmica em 
grupos musculares específicos. 
2. Neurônios motores superiores. 
o Fazem sinapses com os neurônios do 
circuito local, que, por sua vez, fazem 
sinapses com os neurônios motores 
inferiores; 
o Localização: córtex cerebral e nos centros 
motores do tronco encefálico: o núcleo 
rubro, o núcleo vestibular e colículo 
superior; 
o Regulam o tônus muscular, controlam os 
músculos posturais e ajudam a manter o 
equilíbrio e a orientação da cabeça e do 
corpo. 
3. Neurônios dos núcleos da base. 
o Fornecendo informações para os neurônios 
motores superiores; 
o Ajudam a iniciar e a encerrar os 
movimentos, evitam movimentos 
indesejáveis e estabelecem um nível normal 
de tônus muscular. 
4. Neurônios cerebelares. 
o Ajudam no movimento, controlando a 
atividade dos neurônios motores 
superiores; 
o Coordena então os movimentos corporais e 
ajuda a manter a postura e o equilíbrio 
normais. 
 
• Os axônios dos neurônios motores 
superiores se estendem do encéfalo para os 
neurônios motores inferiores através de 
dois tipos de vias motoras somáticas. 
Vias motoras diretas 
o Fornecem informações para os 
neurônios motores inferiores através de 
axônios que se estendem diretamente a 
partir do córtex cerebra. 
o Vias corticospinais: 
- Conduzem impulsos para o controle de músculos 
nos membros e no tronco; 
- 90% dos axônios corticospinais sofrem 
decussação no bulbo e, então, descem para a 
medula espinal; 
- 10% restantes que permanecem ipsolaterais 
acabam fazendo decussação na medula espinal; 
- Córtex cerebral direito controla a maior parte dos 
músculos no lado esquerdo do corpo e o córtex 
cerebral esquerdo controla a maior parte dos 
músculos no lado direito do corpo. 
 
o Via corticonuclear: 
- Conduz impulsos para o controle dos músculos 
esqueléticos na cabeça; 
- Os axônios terminam nos núcleos motores dos 
nove pares de nervos cranianos no tronco 
encefálico: o oculomotor (NC III), o troclear (NC 
IV), o trigêmeo (NC V), o abducente (NC VI), o 
facial (NC VII), o glossofaríngeo (NC IX), o vago 
(NC X), o acessório (NC XI) e o hipoglosso (NC 
XII); 
- Os neurônios motores inferiores dos nervos 
cranianos transmitem impulsos que controlam os 
movimentos voluntários e precisos dos olhos, da 
língua, do pescoço, além da mastigação, da 
expressão facial, da fala e da deglutição. 
 
 
Vias motoras indiretas 
o Vias motoras indiretas ou vias 
extrapiramidais incluem todos os tratos 
motores somáticos diferentes dos tratos 
corticospinal e corticonuclear; 
o Fornecem informações para os 
neurônios motores inferiores a partir 
dos núcleos da base, do cerebelo e do 
córtex cerebral; 
o Núcleos da base e o cerebelo 
influenciam no movimento através de 
seus efeitos sobre os neurônios motores 
superiores → Grandes massas 
subcorticais de substância cinzenta com 
funções múltiplas, mas envolvidos 
principalmente no controle da 
motricidade. São todas estruturas 
telencefálicas, e incluem o núcleo 
caudado, núcleo lentiforme, o 
claustrum e o núcleo ou corpo 
amigdalóideo; 
o O cerebelo recebe impulsos do córtex 
motor e dos núcleos da base através dos 
núcleos da ponte a respeito de quais 
movimentos estão sendo planejados. 
Recebe impulsos dos proprioceptores 
nas articulações e nos músculos que 
revelam o que está acontecendo de fato; 
o Comparação dos sinais de comando 
com a informação sensitiva. O cerebelo 
compara a intenção de movimento com 
o movimento que está sendo realizado 
de fato; 
o Conforme os movimentos acontecem, o 
cerebelo fornece continuamente 
correções de erro para os neurônios 
motores superiores, que diminuem 
esses erros e fazem com que o 
movimento seja mais adequado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lembrando 
• Nervo - feixe composto por centenas de 
milhares de axônios, associados a seu 
tecido conjuntivo e seus vasos sanguíneos, 
que se situa fora do encéfalo e da medula 
espinal. 
• Gânglios - pequenas massas de tecido 
nervoso compostas primariamente por 
corpos celulares que se localizam fora do 
encéfalo e da medula espinal. 
• Plexos entéricos - extensas redes neuronais 
localizadas nas paredes de órgãos do 
sistema digestório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisão entérica ou sistema nervoso entérico 
(SNE) 
• A parte entérica do SNA é composta por 
uma rede especializada de neurônios e 
gânglios que forma uma estrutura nervosa 
independente dentro da parede do sistema 
digestório; 
• Sistema nervoso associado ao trato 
gastrointestinal e seus órgãos acessórios 
para controlar suas funções (plexos 
nervosos); modulado pelo sistema nervoso 
Simpático e Parassimpático; 
• Plexos Nervosos: neurônios sensoriais 
primários (condições mecânicas e 
químicas) e interneurônios (integração); 
neurônios motores (influenciam a atividade 
do músculo e secreções glandulares). 
 Plexo mioentérico controla a motilidade do 
trato gastrointestinal; 
 Plexo submucoso controla a secreções 
digestivas e hormonais do trato 
gastrointestinal. 
 
Funções motoras e sensitivas da parte 
periférica do sistema nervoso 
Sistema Nervoso Somático (SNS) 
• Neurônios sensitivos 
somáticos→Conduzem informações para 
SNC (receptores sensitivos da pele, dos 
músculos , receptores - paladar, olfato, 
visão);• Neurônios motores somáticos→Conduzem 
impulsos do SNC para os músculos 
esqueléticos (respostas controladas/ações 
voluntárias). 
Sistema Nervoso Autônomo (SNA) 
• Neurônios sensitivos autônomos 
(viscerais)→ Conduzem informações para 
SNC (receptores sensoriais órgãos 
viscerais (Músculo liso, pelve, abdômen)); 
• Neurônios motores 
autônomos→Conduzem informações do 
SNC para músculo lisos, cardíaco e 
glândulas (controle da resposta: não 
consciente e ação involuntária). 
 
 
 
 
Sistema Nervoso Somático 
• É constituído de fibras nervosas periféricas 
que enviam informações para o SNC, além 
de fibras motoras que inervam os músculos 
esqueléticos, que tem movimento 
voluntário; 
• O corpo da célula é localizada no encéfalo 
ou medula espinhal e se liga diretamente ao 
efetor específico do SNS, o músculo 
esquelético, fazendo aí sinapse química. As 
fibras destes neurônios são longas; 
• O neurônio que está na medula 
inerva diretamente um 
músculo. 
 
Sistema Nervoso Autônomo 
• Regula funções subconscientes tais como: 
pressão arterial, frequência cardíaca, 
motilidade intestinal e o diâmetro pupilar. É 
controlado por nervos da medula, tronco 
cerebral e hipotálamo; 
• Um neurônio localizado no encéfalo ou na 
medula espinhal leva informações a um 
gânglio autonômico (neurônio pré-
ganglionar), enquanto que outro sai do 
gânglio (neurônio pós-ganglionar) e passa a 
informação adiante para um órgão (efetor); 
• Seus axônios se dirigem inicialmente a 
gânglios nervosos onde estabelecem 
sinapses com neurônios existentes nos 
gânglios. Estes segundos neurônios é que 
emitem axônios que irão inervar músculo 
liso e glândulas; 
• Cadeia de dois neurônios (um na medula e 
outro fora) que irão inervar 
as estruturas efetoras. 
 
➢ Gânglios nervosos 
• São acúmulos de corpos celulares de 
neurônios situados fora do sistema nervoso 
central; 
• Existem muitos gânglios nervosos 
espalhados pelo corpo e eles funcionam 
como estações de interligação entre 
neurônios e estruturas do organismo assim 
com estações de interligação entre partes do 
SNC com vários tipos de estruturas e 
órgãos. 
Resumindo 
Autônomo 
• Informação sensitiva de neurônios 
sensitivos autônomos, como receptores de 
estiramento pulmonar; 
• Informação motora para músculos lisos, 
cardíaco e glândulas, ou seja, que geram 
resposta involuntária. 
Somático 
• Informação sensitiva de órgãos do sentido 
e receptores somáticos, que são percebidas 
conscientemente; 
• Informação motora para músculos 
esqueléticos, que geram movimentos 
voluntários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema nervoso autônomo 
 
O sistema nervoso simpático e parassimpático 
atuam em conjunto para o funcionamento 
autonômico do corpo, e consequentemente na 
manutenção da homeostase (equilíbrio). A divisão 
simpática prepara o corpo para situações de 
estresse, enquanto que a divisão parassimpática 
atua preparando o corpo para o repouso. 
As duas divisões geralmente inervam os mesmos 
órgãos viscerais → dupla inervação → produzem 
efeitos opostos (se uma divisão estimula a 
contração de um músculo liso a outra inibe esta 
ação). 
Divisão simpática 
• Principal reguladora do musculo liso do 
sistema circulatório, portanto tem uma 
distribuição mais ampla, visto que os vasos 
sanguíneos estão localizados em todas as 
partes do corpo; 
• Nervos torácicos e lombares-neurônios pré 
ganglionares no nível tóraco-lombar; 
• Axônio pré ganglionares curtas e pós 
ganglionares longas; 
• Fileira de gânglios ao longo da medula 
(próximos); 
 
• Sistema de luta ou fuga-evidente em 
situações emergenciais ou ameaçadoras; 
 
• Sinais de ativação: batidas cardíacas 
rápidas, aumento da frequência cardíaca, 
boca seca, pele fria, pupilas dilatadas; 
 
• Atividade física vigorosa: vasos sanguíneos 
contraídos, sangue deslocado para a 
musculatura esquelética, coração 
trabalhando arduamente, bronquíolos 
dilatados, fígado libera mais glicose na 
circulação sanguínea. 
 
 
 
Pois t 
 
 
Divisão parassimpática 
 
• Nervos cranianos e sacrais-neurônios pré 
ganglionares nos níveis cranio- sacral; 
• Gânglios localizados nos órgãos efetores 
viscerais; 
• Fibras pré ganglionares longas e pós 
ganglionares; 
• Sistema de repouso ou digestão → mantém 
a utilização da energia corporal muito 
baixa; 
• Após refeição → pressão sanguínea, 
frequência cardíaca baixa, pupilas 
contraídas trato gastrintestinal em processo 
ativo de digestão. 
 
Pois t 
Diferenças com relação a localização dos 
neurônios e tamanho das fibras 
Sistema Simpático 
 
Fibras curtas no início, e mais longas no final. 
 
 
Sistema Parassimpático 
 
 
 
Fibras mais longas no início, e mais curtas no final, porém 
mais próximas do órgão. 
 
Fisiologia do SNA 
Neurotransmissores e receptores 
➢ Acetilcolina (ACh) e Noradrenalina (NA) 
 
• Fibras que liberam Ach- fibras colinérgicas 
• Fibras que liberam NA- fibras adrenérgicas 
Os efeitos não são necessariamente excitatórios ou 
inibitórios, pois depende do receptor ao qual se 
liga em diferentes alvos corporais.

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