Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PASSOS DA AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL Antes de aferir a pressão de um indivíduo, é importante checar se: - O equipamento encontra-se em bom estado: manguito, bulbo, vias de conexão e válvula de pressão sem furos ou fissuras. - Braçadeira em bom estado e adequada à circunferência de membro superior do paciente - conferir tabela abaixo. - Estetoscópio também em bom estado para ausculta arterial. - Checar se houve cirurgias prévias em um dos membros superiores - a braçadeira não é colocada, por exemplo, no braço em que houve retirada de linfonodos por neoplasia. - Checar qual o braço dominante - normalmente, a braçadeira é colocada no braço contralateral. - Checar se o paciente não realizou exercícios físicos, fumou ou ingeriu cafeína a menos de 30 minutos anteriormente à aferição - pois isto leva ao aumento de valores pressóricos aferidos. Partes do esfigmomanômetro: https://www.citydesconto.com.br/bonsoriginais/mx-1485102708-aparelho-pressao-esfigmomanometro-estetoscopio-pa-med.php Após estas checagens iniciais, pode-se proceder: 1. Posicionar o paciente com as pernas descruzadas, pés no chão e corpo relaxado, com dorso apoiado na cadeira. 2. Instruir o paciente a permanecer em repouso por um intervalo de tempo de 5 minutos antes do início da aferição. 3. Instruir o paciente a não dialogar durante o exame. 4. Posicionar o braço em que será feita a aferição à altura do coração e palma da mão voltada para cima. 5. Palpar artéria braquial no braço para posicionamento adequado da braçadeira. Esta artéria se encontra na parte medial do braço e seu pulso deve ser palpado utilizando-se o dedo indicador e médio, afastando-se o músculo bíceps. 6. Depois de detectado o pulso arterial, deve-se posicionar a braçadeira adequada no braço do paciente, com atenção à marcação de posição de artéria, para que a medição seja precisa. a. A posição da braçadeira deve estar a 2-3 cm de distância da fossa cubital (a dobra do braço), local em que deve ser palpada, também medialmente, a artéria braquial. Ao fechar o velcro, não deve haver folga entre a braçadeira e o braço do paciente. No ponto da fossa cubital em que a artéria braquial for palpável, deve ser posicionado o diafragma ou a campânula do estetoscópio. 7. Inicia-se a insuflação da parte compressiva da braçadeira, pressionando-se o bulbo com a válvula de pressão fechada até que o pulso da artéria braquial seja auscultado na fossa cubital, onde está posicionado o diafragma/campânula do estetoscópio. Segue-se insuflando até que o pulso não seja mais audível. A partir deste ponto, insuflar mais 20 mmHg. 8. Abrir a válvula de pressão bem devagar, para que a razão de decréscimo de mmHg seja de 2 mmHg por segundo. Quando o som do pulso da artéria braquial auscultada na fossa cubital for novamente audível, tem-se a pressão arterial sistólica (PAS). a. Deve-se continuar a observar a pressão no esfigmomanômetro, pois quando o pulso da artéria auscultada não for mais audível, tem-se a pressão arterial diastólica (PAD). b. Assim, se o pulso é auscultado quando o esfigmo exibe a marcação de 126 mmHg e deixa de ser ouvido quando a pressão marcada no manômetro é de 76 mmHg, temos que a pressão sistólica é 126 mmHg e a diastólica é 76 mmHg, ou 126 / 76 mmHg. 9. Depois que o pulso não for mais audível, deve-se desinsuflar a bolsa de ar por meio da abertura total da válvula de pressão, com a finalidade de evitar desconforto ao paciente. 10. Comunicar ao paciente sua pressão no momento e esclarecer eventuais dúvidas. Tipo de manguito e sua relação com a circunferência de membro superior de pacientes - informações importantes para escolha da braçadeira adequada. https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/hipertensao-arterial-sistemica-(HAS)-no-adulto/tecnica-afericao-pa
Compartilhar