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Técnicas de organização dos dados fichamentos, resumos e resenhas

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1. No mundo acadêmico, para organizar dados e, por conseguinte sintetizar a 
informação necessária para se escrever um trabalho existem algumas técnicas que 
devem ser utilizadas pelo estudante/pesquisador em seu processo de redação 
científica. Elas possuem características especificas, porém, um objetivo em 
comum: 
 
Você acertou! 
E. 
As técnicas de organização da informação têm como objetivo a reunião, a descrição e a 
disposição das principais informações contidas em um texto em um padrão especifico, 
conforme a técnica utilizada pelo estudante/pesquisador, para que ele ganhe tempo e 
eleja critérios na análise do conteúdo pesquisado. 
As estratégias de estruturação de dados traçam um roteiro muito parecido entre elas e 
com objetivos afins. O estudante/pesquisador precisa ter clareza no que precisa para 
escolher a técnica que melhor norteie seu processo de leitura tendo elas a meta em 
comum de reunir, descrever e organizar os dados mais importantes de um texto lido na 
íntegra fazendo com que o pesquisador economize tempo e defina critérios para analisar 
o conteúdo pesquisado. 
 
2. – A técnica de elaboração de fichas de leitura é um formato de organização da 
informação no processo de redação cientifica. Sobre essa prática analise as 
assertivas abaixo e assinale quais são verdadeiras ou falsas: 
a) ( ) O fichamento é a técnica que o pesquisador utiliza para separar as principais 
informações do texto; 
b) ( ) A organização das fichas de leitura que são geradas no fichamento devem seguir a 
lógica pessoal de sistematização de cada pesquisador; 
c) ( ) O fichamento é procedido por uma leitura minuciosa do texto; 
d) ( ) São tipos de fichas: Fichas de apreciação; Fichas de resumos; Fichas de 
transcrições; Fichas de indicações bibliográficas; Fichas de ideias sugeridas pelas 
leituras; Fichas de esquemas; 
e) ( ) A estrutura do fichamento é composta por partes principais, que são elas: 
cabeçalho, referência bibliográfica, corpo ou texto e local em que se encontra a obra; 
A alternativa que preenche as lacunas é: 
 
Você acertou! 
B. 
V – F – F – V – V 
O pesquisador ao utilizar a técnica do fichamento o faz para separar as principais 
informações do texto, sendo que o ato de selecionar os dados e separá-los nas 
respectivas fichas é precedido por uma leitura atenta do texto. Em relação a organização 
das fichas de leitura que são constituídas pelo pesquisador, elas devem seguir um 
padrão sistemático de construção para a posterior recuperação da informação pelo 
mesmo seguindo a estrutura pré-indicada: cabeçalho, referência bibliográfica, corpo ou 
texto e local em que se encontra a obra. Devendo ser respeitado o tipo de fichamento a 
que se está elaborando, visto que são divididos em: fichas de apreciação; fichas de 
resumos; fichas de transcrições; fichas de indicações bibliográficas; fichas de ideias 
sugeridas pelas leituras; fichas de esquemas. 
 
3. 
Os resumos são, dentre as técnicas de organização da informação, um dos mais 
conhecidos e utilizados pelos estudantes e comunidade cientifica em geral. Eles são 
divididos por tipos: 
A. Indicativo ou descritivo: faz referência às partes mais importantes que 
compõem o texto. Utiliza frases curtas e não dispensa a leitura do texto completo, 
pois apenas descreve sua natureza, forma e propósito. 
B. Informativo ou analítico: contém as informações principais do texto e permite 
dispensar sua leitura do mesmo. É mais amplo do que o indicativo ou descritivo. 
Tem a finalidade de informar o conteúdo e as principais ideias do autor, 
C. Crítico: formula-se um julgamento sobre o trabalho. É uma crítica obra, no que 
se refere aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica 
da demonstração; da técnica de apresentação das ideias principais. Abaixo estão 3 
exemplos de resumos, mesmo sem você ter acesso ao documento principal, analise-
os a partir de suas definições e classifique conforme o tipo correspondente: 
1. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações 
sociais no trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e 
Política de São Paulo, São Paulo, 1979. 2. v. 
"A partir da Idade Média, com as sucessivas fases da organização industrial, 
temos: (1) o sistema familiar, em que a produção era realizada pelos membros da 
família, para seu próprio consumo e não para a venda, pois praticamente inexistia 
mercado; (2) o sistema de corporações, em que a produção ficava a cargo de 
mestres artesãos independentes, donos da matéria-prima e das ferramentas de 
trabalho, auxiliados por aprendizes; atendiam a um mercado pequeno e estável: 
não vendiam seu trabalho, mas o produto de sua atividade; (3) sistema doméstico, 
com um mercado em expansão, em que o mestre artesão perde parte de sua 
independência: surge o intermediário a quem pertence a matéria-prima e, em 
consequência, o produto acabado; (4) sistema fabril, atendendo a um mercado 
cada vez mais amplo e oscilante, em que a produção é realizada em 
estabelecimentos pertencentes ao empregador. O trabalhador é totalmente 
dependente, pois não é mais dono dos instrumentos de produção: vende, portanto, 
sua força de trabalho. As relações sociais formais de produção resultam “dos 
direitos definidos de acesso a um particular meio de vida e de participação nos 
resultados do processo de trabalho”. As relações sociais no trabalho compreendem 
as “relações que se originam da associação, entre indivíduos, no processo 
cooperativo de produção”. A Revolução Industrial não alterou as relações sociais 
formais de produção do sistema fabril. De acordo com a natureza da elite que 
orienta, introduz ou determina o processo de industrialização, as relações sociais 
no trabalho recebem diferentes influências. As principais são: processo empregado 
no recrutamento da mão de obra; na integração do trabalhador na empresa; na 
autoridade que elabora as normas referentes às relações entre o trabalhador e a 
direção da empresa; no caráter da autoridade da gerência sobre o trabalhador. 
Distingue-se o trabalho temporário de outras atividades, como: trabalho parcial, 
recrutamento direto, período de experiência, empréstimo de trabalhador, 
subcontratação, empreitada, trabalhador sazonal, diarista, trabalhador externo e 
trabalhador doméstico. Na conceituação de trabalhador temporário, faz-se 
referência a uma relação triangular entre o empregador (agência de mão de obra 
temporária – fornecedor), o trabalhador temporário e a empresa cliente 
(tomador). A sociedade industrialmente desenvolvida favorece o surgimento do 
trabalho temporário. A ampliação deste é incentivada pelo aumento da divisão do 
trabalho e pela especialização: coincide sua expansão com o aumento do 
desemprego. O trabalhador temporário diferencia-se daquele que é fixo por um 
conjunto de características, que decorrem do tipo de atividade exercida, assim 
como do tempo de exercício da função. O trabalhador é encaminhado a essa 
atividade, principalmente, pela insuficiência de oferta de empregos fixos. O 
trabalhador temporário é predominantemente do sexo masculino; entre 18 e 30 
anos; com ensino fundamental completo; sem companheira; família pouco 
numerosa, geralmente migrante do próprio Estado; responsável econômico da 
família; mora em casa alugada e não possui outra fonte de renda ou bens Palavras-
chave: Sistema familiar, de corporações, doméstico e fabril. Relações sociais 
formais de produção. Relações sociais no trabalho. Revolução Industrial. Elite 
dinástica, classe média, intelectuais revolucionários, administradores coloniais e 
líderes nacionalistas. Trabalho temporário. Trabalhadores temporários. 
Características dos trabalhadores temporários." 
2. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações 
sociais no trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e 
Política de São Paulo, São Paulo,1979. 2. v. 
"Traça um panorama do trabalho temporário nos dias atuais, nos municípios de 
São Paulo, Santo André, São Bernardo, São Caetano (ABC) e Rio de Janeiro, 
relacionando as razões históricas, sociais e econômicas que levaram ao seu 
aparecimento e desenvolvimento. Divide-se em duas partes. Na primeira, geral, 
apresenta a retrospectiva do trabalho temporário. Partindo do surgimento da 
produção industrial, traça um panorama da evolução dos sistemas de trabalho. 
Dessa maneira, são enfocadas, do ponto de vista sociológico, as relações de 
produção através dos tempos. Esse quadro histórico fornece a base para a 
compreensão dos fatores sociais e econômicos que levaram à existência do trabalho 
temporário tal como é conhecido hoje no contexto urbano. A parte teórica permite 
também visualizar a realidade socioeconômica do trabalhador temporário, 
conduzindo, em sequência lógica, as pesquisas de campo apresentadas na segunda 
parte do trabalho. A parte essencial consiste em uma pesquisa realizada em três 
níveis: o trabalhador temporário, as agências de mão de obra temporária e as 
empresas que a utilizam. Ao abordar os três elementos atuantes no processo, a 
pesquisa cerca o problema e faz um levantamento profundo dele. As técnicas 
utilizadas para a seleção da amostra e coleta de dados são rigorosamente corretas 
do ponto de vista metodológico, o que dá à pesquisa grande confiabilidade. As 
tabelas apresentadas confirmam ou refutam as hipóteses levantadas, permitindo 
que, a cada passo, se acompanhe o raciocínio que leva às conclusões do trabalho. 
Estas são apresentadas por tópicos e divididas conforme a parte a que se referem, 
permitindo ao leitor confrontar o texto comprobatório com a conclusão dele 
resultante. Ao final de cada capítulo, há um glossário, com a definição dos 
principais conceitos utilizados no texto. São ainda anexados ao texto a legislação 
referente ao trabalho temporário, o modelo de formulário utilizado na pesquisa e a 
lista de itens que a integra. Tabelas com os resultados da pesquisa fazem parte do 
segundo volume. Esse material permite que se conheça em detalhes o processo de 
investigação realizado e se possa reproduzi-lo." 
3. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações 
sociais no trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e 
Política de São Paulo, São Paulo, 1979. 2. v. 
"Etapas do desenvolvimento econômico que caracterizam a transição do 
feudalismo para o capitalismo. Distinção entre as relações sociais formais de 
produção e as relações sociais no trabalho, segundo as sucessivas fases de 
organização industrial: sistema familiar, de corporações, doméstico e fabril; 
também de acordo com a natureza das elites que introduzem ou determinam o 
processo de industrialização nas diferentes sociedades: elite dinástica, classe média, 
intelectuais revolucionários, administrador colonial, líder nacionalista. As elites 
influem ainda no processo de recrutamento da mão de obra, na integração do 
trabalhador na empresa, na autoridade que elabora as normas referentes à relação 
entre o trabalhador e a direção da empresa e no caráter da atividade da gerência 
sobre os trabalhadores. Conceito de trabalhador temporário. Etapas de 
desenvolvimento econômico das sociedades que influem no processo de trabalho. 
Organização do trabalho e suas alterações, causa e consequência das 
transformações da sociedade. Surgimento e desenvolvimento do trabalho 
temporário segundo as etapas de desenvolvimento econômico e da organização do 
trabalho. Metodologia da pesquisa, seleção da amostra, técnicas de coleta de dados, 
enunciado das hipóteses e variáveis. Análise e interpretação dos dados, 
comprovação ou refutação das hipóteses. Perfil do trabalhador temporário." 
Os resumos acima apresentados são enquadrados respectivamente em sua 
tipologia conforme a alternativa: 
Você acertou! 
E. 
1.(B) Resumo informativo ou analítico; 2.(C) Resumo crítico; 3.(A) Resumo indicativo 
ou descritivo. 
Ao analisar os três resumos apresentados nas alternativas nota-se que, o primeiro 
apresenta bastante informações a respeito do texto, salienta seus objetivos, métodos e 
técnicas e dispensa a consulta ao documento original por ser rico em informações, sendo 
enquadrado como um resumo informativo ou analítico. O segundo resumo, traz uma 
análise crítica do texto, onde o responsável pela criação do resumo, faz um julgamento 
acerca do que está lendo e resumindo, normalmente por ser um especialista da área, se 
utilizando de comparações com outros textos e conclusões próprias, sendo então um 
resumo crítico. O terceiro indica pontos principais do documento, não apresenta dados 
quanti/qualitativos, e sente-se falta do documento original para informações mais 
aprofundadas, sendo enquadrado como resumo indicativo ou descritivo por se prender 
bastante a detalhes mais descritivos do documento. 
 
4. 
“Resenha é um tipo de trabalho que exige conhecimento do assunto, para 
estabelecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual 
para fazer avaliação e emitir juízo de valor” 
(ANDRADE, 1995, p. 60) 
A partir da fala do autor e do seu conhecimento prévio, leia as afirmativas abaixo e 
defina quais são verdadeiras e quais são falsas a respeito da técnica da elaboração 
de resenhas: 
I. O objetivo da resenha é informar a outros leitores sobre a obra de forma 
sintetizada funcionando como uma forma de guia ou convite para o leitor buscar 
ou não a leitura do texto integral. 
II. A resenha deve ser somente elaborada por professores e especialistas no assunto 
da obra resenhada; 
III. O resenhista pode incluir comentários, opiniões pessoais e comparações com 
outras obras da mesma área; 
IV. Existem estruturas de resenhas pré-definidas, porém cada autor fica livre para 
personalizar sua resenha conforme sua necessidade; 
V. As resenhas podem ser divididas em críticas, descritivas e informativas; 
 
Você acertou! 
E. 
As alternativas I, III e IV estão corretas 
A resenha como técnica de organização de dados funciona como um norte para os 
leitores terem um conhecimento prévio de uma obra, despertando seu interesse ou não 
pela leitura, normalmente, as resenhas mais especificas e cientificas são escritas por 
especialistas da área, mas não existe uma exclusão de quem pode ou não faze-las. O 
escritor da resenha pode e deve incluir comentários e opiniões pessoais sobre a obra 
para enriquecer seu conteúdo e fica a cargo dele seguir uma estrutura definida ou 
utilizar um padrão que se adapte à sua necessidade de escrita. As resenhas tem apenas 
duas divisões: críticas ou descritivas. Informativas são tipo de resumos. 
 
5. 
As técnicas de organização de dados podem ser confundidas, porém cada uma tem 
suas especificidades. 
a. Dos 3 tipos de técnicas de organização de dados, fichas e resenhas podem ser 
divulgados em publicações científicas... 
b. Pois, somente esses dois tipos de técnicas de organização de dados seguem 
padrões específicos de estruturação. 
c. Diferente dos demais, a resenha exige conhecimento prévio sobre o assunto, d. e 
todos os métodos de organização de dados dispensam a necessidade de consulta ao 
original. 
Sobre essas quatro afirmativas, é correto afirmar que: 
Você acertou! 
D. 
A alternativa C está correta pois a resenha, das três técnicas é a que exige conhecimento 
prévio sobre o assunto resenhado, sendo muito utilizado nos meios científicos. 
Dos 3 tipos de técnicas de organização de dados, resumos e resenhas podem ser 
divulgados em publicações científicas. Em relação a padrões específicos de 
estruturação, os 3 tipos de técnicas seguem um padrão, porém a resenha fica mais livre 
para atender as demandas do resenhista. Diferente dos demais, a resenha exige 
conhecimento prévio sobre o assunto, visto que ela é comumente utilizando nos meios 
acadêmicos. A consultaao original só é dispensada quando acontece a consulta a alguns 
tipos de resumos e resenhas.

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