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DOC-20220919-WA0132.

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Técnicas de organização dos dados: 
fichamentos, resumos e resenhas	
APRESENTAÇÃO
Quando se fala em organizar, significa colocar em ordem, arrumar ou até mesmo estruturar algo. 
E não seria diferente quando se trata de uma pesquisa. A pesquisa tem o seu momento de colher 
os dados, mas é necessário saber como organizá-los; para isso, há técnicas de organização dos d
ados. 
A pesquisa científica depende de leituras e de fontes de informação. Se o pesquisador organizar 
e sistematizar o conhecimento e os dados, terá uma boa base para dar continuidade à sua pesquis
a. Portanto, é necessário perceber a importância de organizar os dados coletados, para que futura
mente possam ser acessados e utilizados de forma assertiva.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender as formas de organização dos dados científi
cos, definindo fichamentos, resumos e resenhas e aprendendo a diferenciá-los.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer formas de organização de dados científicos.•
Definir fichamentos, resumos e resenhas.•
Diferenciar a utilização dos fichamentos, resumos e resenhas.•
DESAFIO
Toda pesquisa acarreta o levantamento de dados que podem ser de variadas fontes, obtidos de m
aneira direta ou indireta. Na pesquisa bibliográfica, é nítida a forma indireta de levantamento da
dos, pois se baseia na bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas 
e imprensa escrita. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo qu
e foi escrito sobre determinado assunto.
Suponha que você tenha iniciado uma pesquisa sobre "O atendimento social aos usuários no âm
bito hospitalar", valendo-se de vários autores que deram suporte ao processo da pesquisa. Dentre 
os diversos livros e artigos pesquisados, um chamou a sua atenção e você entendeu a necessidad
e de utilizar um instrumento para organizar os dados bibliográficos, com uma descrição minucio
sa que compreenderá alguns fatos.
Em vista disso, qual instrumento você utilizaria e quais motivos o levariam a essa escolha?
INFOGRÁFICO
As técnicas de organização de dados apresentam características bem estruturadas que fornecem 
o caminho para o estudante/pesquisador construir seu processo de pesquisa e posterior redação a
cadêmica. Cada uma delas auxilia de uma forma a organização e seleção dos dados de pesquisa 
extraídos de livros, documentos, periódicos etc.
Neste infográfico, você vai visualizar as três técnicas de organização de dados: fichamento, rese
nha e resumo bem como as características próprias de cada uma.
CONTEÚDO DO LIVRO
Pesquisar envolve a atividade de busca e de descoberta. Sendo assim, muitas informações são co
letadas, muitos dados são obtidos e estes não devem ser descartados, mas sim organizados. Os d
ados são relevantes para o conhecimento, por isso as técnicas para a organização deles são funda
mentais. É importante que o profissional tenha conhecimento dessas técnicas para saber como e 
quando utilizá-las, e, dessa forma, aprimorar a coleta de dados e consequentemente a pesquisa q
ue será realizada com eles.
No capítulo Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas, que faz parte 
da obra Metodologia de pesquisa em serviço social, você vai se apronfudar nas técnicas de orga
nização dos dados –fichamento, resumo e resenha – e vai conhecer como são definidas e utilizad
as e a importância de cada uma para um texto científico.
Boa leitura.
METODOLOGIA DE 
PESQUISA EM 
SERVIÇO SOCIAL 
Camila Muniz Assumpção
Técnicas de organização 
dos dados: fichamentos, 
resumos e resenhas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer formas de organização de dados científicos.
  Definir fichamentos, resumos e resenhas.
  Diferenciar a utilização dos fichamentos, resumos e resenhas.
Introdução
As técnicas tradicionais de organização de dados são necessárias para 
a concretização de uma pesquisa. Afinal, essas técnicas servem para o 
arquivamento, a descrição e a organização das principais informações 
contidas em um texto.
Neste capítulo, você vai ver como organizar dados com base na leitura. 
Você também vai verificar a importância da linguagem científica, que 
deve ser clara e objetiva. Além disso, você vai conhecer as definições de 
fichamento, resumo e resenha.
Formas de organização de dados científicos
A leitura é utilizada na pesquisa para a construção do conhecimento cien-
tífi co. Ela é fundamental tanto no levantamento de dados bibliográfi cos 
quanto no levantamento de dados documentais. Depois da leitura, parte-se 
para a organização dos dados científi cos coletados. Ou seja, entram em cena 
métodos de registro e documentação do material bibliográfi co lido. A ideia 
é que tais métodos auxiliem, de forma extremamente simples e prática, na 
redação científi ca. Para Marconi e Lakatos (2001), a leitura é um dos fato-
res decisivos do estudo e imprescindível em qualquer tipo de investigação 
científi ca. Segundo os autores, a leitura favorece a obtenção de informações 
já existentes, poupando o trabalho de pesquisa de campo ou experimental.
Para Henriques e Medeiros (1999), existem atividades que melhoram o aproveitamento 
da leitura. Por exemplo: determinar um objetivo a ser alcançado, esclarecer as dúvidas 
que possam ocorrer durante a leitura do texto com a consulta a um bom dicionário, 
fazer um esquema com as ideias principais e elaborar frases que resumem o que foi 
sublinhado.
Estudos baseados em documentos e em livros — sejam revisões biblio-
gráficas, sejam pesquisas historiográficas — extraem deles toda a análise, 
organizando-os e interpretando-os segundo os objetivos da investigação 
proposta. Nessa fase do estudo, é necessário fazer uma primeira organização 
do material. Para isso, é indispensável olhar para o conjunto de documentos 
de forma analítica, averiguando como proceder para torná-lo inteligível, de 
acordo com o objetivo.
Além disso, é preciso reunir os autores, os textos, os documentos e as 
transcrições de textos que são mais importantes e que darão prosseguimento 
à coleta de dados. Essa organização ainda permite analisar textos e encontrar 
a linha mestra que os conduz. É necessário relacionar um texto ao outro, 
reconhecendo a gênese dos principais trabalhos e seus métodos de pesquisa. 
Sobretudo, é preciso identificar os eixos teóricos com os quais o objeto de 
estudo mais se identifica.
Esse processo de organização pode ser entendido como uma garimpagem. 
Afinal, a pesquisa implica ir em busca de documentos e bibliografias que 
precisam ser encontrados, extraídos, para que assim possam ser organizados, 
registrados, analisados. Organizar o material significa, então, processar a 
leitura segundo critérios de análise de conteúdo. Tal organização envolve 
algumas técnicas, tais como fichamento, resumo, resenha, entre outras.
A seleção do material bibliográfico coletado deve ser feita com base no 
que será utilizado na redação do trabalho escrito. Muitos pesquisadores 
desenvolvem com propriedade o estudo e a pesquisa em sua forma oral, 
porém não obtêm tanto sucesso na escrita. Você deve notar, no entanto, que 
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas2
a linguagem científica não é tão complexa quanto parece à primeira vista. 
O que caracteriza essa linguagem é que ela envolve alguns critérios e deve 
ser simples e objetiva.
Cervo, Bervian e Silva (2007) afirmam que, para transmitir os conhecimen-
tos com precisão e objetividade, a redação deve ser feita na terceira pessoa, 
evitando referências pessoais. Na linguagem científica devem ser afastados os 
pontos de vista pessoais que deixem transparecer impressões subjetivas, não 
fundadas, sobre dados concretos. Além disso, o pesquisador não deve sugerir 
que os resultados obtidos em estudos anteriores contêm incorreções, nem deve 
transmitir seus conhecimentos com ares de autoridade,pois a finalidade da 
linguagem científica é expressar, não impressionar.
Fichamentos, resumos e resenhas
As três formas básicas de organização de dados são: fi chamentos, resumos e 
resenhas. Fichar, resumir e resenhar documentos são métodos de quase todo 
pesquisador que lida com fontes e registros de informação. A seguir, você vai 
conhecer melhor cada um desses métodos.
O fichamento é uma técnica que o pesquisador utiliza para organizar as 
informações de modo sistemático. Por meio dessa técnica, o pesquisador cons-
trói um sólido arquivo de ideias e informações, ao qual pode recorrer quando 
necessário, encontrando os dados sistematizados e organizados. Sobretudo, 
o fichamento dá origem a um arquivo pessoal com informações relevantes 
relativas a leituras ou mesmo reflexões.
Todo trabalho de fichamento é precedido por uma leitura atenta do texto. 
Nessa leitura, o pesquisador se distancia da categoria emocional e alcança o 
nível de racionalidade necessário para compreender e analisar os textos. Para 
Pasold (1999), a ciência do fichamento é uma arte, pois deve envolver uma 
preocupação estética. Ou seja, quem faz um fichamento deve zelar para que 
o trabalho resultante seja apresentado de maneira organizada e ordenada, 
proporcionando fácil manuseio.
Segundo Silva (2003, p. 82), “O fichamento consiste na coleta de in-
formações de obras pesquisadas por meio de apontamentos, anotações 
que serão utilizadas na futura elaboração do texto [...]”. O fichamento 
é constituído de fichas, que são imprescindíveis para o pesquisador. As 
fichas podem ser variadas e ter diferentes funções, como você pode ver no 
Quadro 1, a seguir.
3Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
 Adaptado de Andrade (2006). 
Fichas de indicações 
bibliográficas
Elementos contidos na bibliografia, como indica-
ções bibliográficas: autor, título, edição, local de 
publicação, editor e data de publicação.
Fichas de transcrições
Seleção de trechos de alguns autores, que podem 
ser usados como citações no trabalho.
Fichas de apreciação Críticas, comentários e opiniões sobre o que se leu.
Fichas de esquemas
Resumos de capítulos ou de obras, ou planos de 
trabalhos.
Fichas de resumos
Resumos descritivos ou informativos, depen-
dendo da sua finalidade.
Fichas de ideias 
sugeridas pelas leituras
Ideias para a realização de trabalhos ou para com-
plementar um tipo de raciocínio ou exemplificação.
 Quadro 1. Classificação das fichas. 
A estrutura das fichas, de qualquer tipo, compreende algumas partes 
principais: cabeçalho, referência bibliográfica, corpo ou texto e local em que 
se encontra a obra. Veja na Figura 1, a seguir.
Figura 1. Exemplo de ficha.
Fonte: Adaptada Motta (2016, documento on-line).
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas4
De acordo com Marconi e Lakatos (2001), o resumo é a apresentação de 
uma síntese clara e concisa das ideias principais da obra ou texto. Ele não 
é um sumário ou índice das partes que compõem a obra, e sim a exposição 
abreviada das suas ideias. Além disso, não é a transcrição, como no fichamento 
de uma citação. Ou seja, o resumo deve ser realizado com as próprias palavras 
do leitor. Ele não deve ser extenso, apresentando apenas as ideias principais; 
e não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra.
De acordo com Santos (2001, p. 25), resumir é “[...] condensar o que foi 
extensamente escrito; reduzir, abreviar, concentrar, limitar; sintetizar, com 
visão de conjunto [...]”. Ou seja, o resumo traz os pontos mais relevantes de um 
documento. Ele otimiza o tempo dos pesquisadores e disponibiliza informações 
de tal modo que pode influenciar e estimular a consulta do texto completo. 
Um resumo precisa conter:
  assunto do texto;
  objetivo do texto;
  articulação das ideias;
  conclusões do autor do texto resumido.
Para Marconi e Lakatos (2001), os resumos podem ser classificados em: 
indicativo ou descritivo; informativo ou analítico e crítico. Além disso, um 
resumo pode ter mais de uma função. Como você viu, ele organiza um conteúdo 
para a apreensão da sua essência por um leitor. Contudo, também tem a função 
de expor as ideias gerais de um autor, o que deve levar em conta a padronização 
proposta pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Ou seja, o resumo pode ser definido como estratégia de análise e de percep-
ção dos conteúdos de determinado material, mas também pode ser encarado 
como componente de alguns tipos de produtos de pesquisa. Neste último caso, 
a ABNT NBR 6028:2003 estabelece que o resumo “[...] deve ser composto de 
uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. 
Recomenda-se o uso de parágrafo único [...]” (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE NORMAS TÉCNICAS, 2003, p. 2). Além disso, a norma da ABNT reco-
menda que o resumo, enquanto item que compõe determinado texto, tenha até 
100 palavras se for de notas e comunicações breves. Se tratar de monografias 
e artigos, sua extensão deve ser de até 250 palavras. Resumos de relatórios 
e teses podem ter até 500 palavras. Contudo, você deve notar que o resumo 
como síntese das ideias de um texto lido não exige essa padronização.
A resenha é a técnica de descrição minuciosa de uma obra. Ela exige do leitor 
capacidade de síntese, objetividade, relativa maturidade intelectual, domínio 
5Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
do assunto tratado na obra e, como em todo texto dissertativo, argumentação 
eficiente. Para Medeiros (2000), a resenha é um relato minucioso das propriedades 
de um objeto ou de suas partes constitutivas. Ela é um tipo de redação técnica 
que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação.
Andrade (2006, p. 30) considera a resenha “Um tipo de resumo crítico; 
contudo, mais abrangente. Além de reduzir o texto, permitir opiniões e comen-
tários, inclui julgamentos de valor, tais como comparações com outras obras 
da mesma área de conhecimento [...]”. De acordo com Parra Filho e Santos 
(1999, p. 156), as resenhas geralmente “[...] são publicadas em periódicos [...] 
[e seu] objetivo é difundir as ideias básicas contidas na obra [...]”.
Assim, o resenhista precisa ter um conhecimento profundo a respeito do 
assunto que é objeto do trabalho. A resenha é uma descrição feita com detalhes, 
por isso deve ser aprofundada no que diz respeito ao conhecimento. Em síntese, 
ela é uma análise interpretativa, daí a necessidade de se atentar ao objeto 
analisado. Resenhar significa, então, fazer uma relação das propriedades de 
um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes, descrevendo 
as circunstâncias que o envolvem.
As resenhas podem ser definidas como críticas ou descritivas. De acordo 
com Fiorin e Savioli (1990, p. 426), “[...] a resenha pode ser puramente descritiva, 
isto é, sem nenhum julgamento ou apreciação do resenhador [...]”. Esse tipo de 
resenha contém uma parte descritiva com informações sobre o texto, como: nome 
do autor, título completo da obra, nome da editora, local e data da publicação, 
número de volume e páginas. Além disso, ele contém o resumo do conteúdo da 
obra: assunto tratado, ponto de vista adotado, perspectiva teórica, gênero, método 
e síntese dos pontos essenciais do texto no que diz respeito ao plano geral.
Por sua vez, a resenha crítica é apenas um resumo informativo ou indicativo, 
pois deve ser entendida como uma análise interpretativa. Assim, essa resenha 
depende da capacidade que o seu autor tem de relacionar os elementos do texto 
lido com outros textos, autores e ideias sobre o objeto em questão. Também 
está em jogo a opinião do pesquisador e o contexto da obra analisada. A 
resenha crítica consiste na leitura, no resumo, na crítica e na formulação de 
um conceito de valor da obra pelo crítico.
A resenha crítica tem como finalidade transmitir informações de forma 
clara e objetiva sobre o assunto tratado na obra, evidenciando a contribuição 
do autor: novas abordagens, novos conhecimentos,novas teorias. A seguir, 
veja os requisitos básicos para a elaboração de uma resenha crítica:
  conhecimento completo da obra;
  competência na matéria;
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas6
  capacidade de juízo de valor;
  independência de juízo;
  fidelidade ao pensamento do autor.
No campo da comunicação técnica e científica, a resenha é muito útil 
porque facilita o trabalho do profissional ao trazer um breve comentário e 
uma avaliação sobre a obra. A informação dada ajuda na decisão relativa à 
leitura ou não do texto resenhado.
A estrutura da resenha é a seguinte:
  referência bibliográfica;
  credenciais do autor;
  resumo;
  conclusões da autoria;
  quadro de referências do autor;
  apreciação (incluindo julgamento da obra, mérito da obra, estilo, forma 
e indicação da obra).
Embora existam estruturas básicas, os autores podem personalizar a sua 
resenha buscando enriquecer a utilização desse instrumento. Além disso, cada 
resenha, cada obra e cada autor possuem particularidades, daí a importância 
da liberdade no processo de pesquisa.
O sistema de fichas foi criado por Abade Rozier, da Academia Francesa de Ciências, 
no século XVII.
A utilização dos fichamentos, resumos 
e resenhas
O fi chamento, o resumo e a resenha são técnicas que podem ser confun-
didas. Porém, como você viu, cada uma possui características próprias, 
que são fundamentais para a sua utilização. O fi chamento é um método de 
pesquisa pessoal e tem como função organizar ideias por meio do material 
consultado para a realização de uma pesquisa. Ele se utiliza de fi chas que 
7Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
devem ser organizadas para a manutenção de uma harmonia consensual, 
opinativa e conclusiva.
Os resumos já seguem parâmetros preestabelecidos, como as normas da 
ABNT. Diferente do fichamento, um resumo não serve apenas como método 
de pesquisa pessoal, pois a sua função muitas vezes é de divulgação. Ele 
possui extensão limitada e não deve comportar citações e comentários, como 
a resenha e o fichamento. Um bom resumo deve ser breve e conciso. Ele é 
feito com as próprias palavras do pesquisador, precisa ser bem estruturado e 
correto no que diz respeito às questões gramaticais.
A resenha comporta alguns elementos do fichamento e do resumo. Ela é, 
ao mesmo tempo, um texto informativo e crítico. Uma resenha pode intercalar 
comentários e citações, diretas e indiretas. Além disso, pode fazer referência 
a outros textos. Para não ser confundida com um resumo, ou até mesmo com 
um artigo, a resenha deve respeitar alguns limites, mesmo sem possuir número 
máximo de páginas.
No Quadro 2, a seguir, você pode ver uma síntese das características do 
fichamento, do resumo e da resenha.
Fichamento Resumo Resenha
Possui título X X
Apresenta texto sintetizado X X X
É organizado em fichas X
Exige conhecimento profundo do 
assunto
X
Possibilita a recuperação da infor-
mação sobre a localização do livro 
ou documento analisado
X
Contém uma análise X
É uma técnica que facilita o estudo, 
a aprendizagem e a organização
X X X
 Quadro 2. Fichamento,resumo e resenha. 
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas8
O fichamento é o primeiro passo na realização de uma pesquisa. Portanto, 
os pesquisadores quase sempre fazem fichamentos, independentemente do 
tipo de pesquisa. Já o resumo é uma atividade, um exercício de raciocínio 
que visa ao entendimento e à síntese de uma obra a partir de regras preesta-
belecidas ou não. Por sua vez, a resenha é uma atividade de análise e síntese 
que permite maior elasticidade na abordagem, porém exige domínio sobre 
o assunto tratado na obra resenhada. A resenha é, portanto, uma atividade 
mais complexa. Contudo, ela se torna mais fácil quando o hábito de fazer 
fichamentos e resumos é familiar ao pesquisador.
Como pesquisador, você deve conduzir os seus estudos da melhor ma-
neira. Assim, não basta ler textos, artigos, entre outros materiais que servem 
como dados para a pesquisa proposta. É preciso compreender e transformar 
o que foi lido em novas ideias, por isso a organização dos dados é tão impor-
tante. Como você viu, as técnicas de fichamento, resumo e resenha podem 
auxiliá-lo a analisar, investigar e embasar o seu estudo, contribuindo no 
levantamento e na exploração de informações consistentes que enriqueçam 
a sua pesquisa.
ANDRADE, M. M. Técnicas para elaboração dos trabalhos de graduação. In: ANDRADE, 
M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028:2003. Informação e 
documentação – Resumo – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2007.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1990.
HENRIQUES, A.; MEDEIROS, J. B. Monografia no curso de direito: trabalho de conclusão de 
curso: metodologia e técnica de pesquisa; da apresentação do assunto à apresentação 
gráfica. São Paulo: Atlas, 1999.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos 
básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 
5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumo e resenhas. São 
Paulo: Atlas, 2000.
9Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas
MOTTA, A. [Sala de aula] Você sabe fazer um fichamento? 2016. Disponível em: https://
conversadeportugues.com.br/2016/06/voce-sabe-fazer-um-fichamento/. Acesso em: 
09 mar. 2019.
PARRA FILHO D; SANTOS J.A. Metodologia Científica. 2 ed. São Paulo: Futura, 1998.
PASOLD, C. L. Prática da pesquisa jurídica: idéias e ferramentas úteis para o pesquisador 
do direito. 2. ed. Florianópolis: OAB/SC, 1999.
SANTOS, I. E. Textos selecionados de métodos e técnicas de pesquisa científica. 3. ed. Rio 
de Janeiro: Impetus, 2001.
SILVA, A C R. Metodologia da Pesquisa Aplicada à Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2003.
Técnicas de organização dos dados: fichamentos, resumos e resenhas10
DICA DO PROFESSOR
Uma das organizações de dados mais utilizadas é o fichamento, que tem como objetivo organiza
r ideias do material consultado para a realização de uma pesquisa. Fazer o fichamento é selecion
ar, organizar e registrar informações que servirão como material organizado de consulta e fonte 
para estudos.
Nesta Dica do Professor, você poderá entender sobre essa técnica e a sua importância.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
EXERCÍCIOS
1) No mundo acadêmico, para organizar dados e, por conseguinte sintetizar a informaçã
o necessária para se escrever um trabalho existem algumas técnicas que devem ser ut
ilizadas pelo estudante/pesquisador em seu processo de redação científica. Elas possu
em características especificas, porém, um objetivo em comum: 
A) 
As técnicas de organização da informação têm como objetivo a reunião dos textos em um 
padrão específico, seja ele impresso ou digital, conforme a técnica utilizada pelo estudante/
pesquisador, para que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do conteúdo pesquisado. 
B) 
As técnicas de organização da informação têm como objetivo fazer com que o estudante/p
esquisador resuma as principais informações do texto escolhido, evitando assim a leitura d
a totalidade do texto, para que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do conteúdo pes
quisado. 
C) 
As técnicas de organização da informação têm como objetivo criar uma programação de le
itura para que o estudante/pesquisador sistematize as principais informações do texto escol
hido para que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do conteúdo pesquisado. 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/1c6bfb0bc53a04bc6d7368e06f714691
D) 
As técnicasde organização da informação têm como objetivo nortear a escrita acadêmica d
o estudante/pesquisador no sentido de através delas encontrar outros textos semelhantes pa
ra que ele ganhe tempo e eleja critérios na análise do conteúdo pesquisado. 
E) 
As técnicas de organização da informação têm como objetivo a reunião, a descrição e a dis
posição das principais informações contidas em um texto em um padrão especifico, confor
me a técnica utilizada pelo estudante/pesquisador, para que ele ganhe tempo e eleja critério
s na análise do conteúdo pesquisado. 
2) – A técnica de elaboração de fichas de leitura é um formato de organização da informação 
no processo de redação cientifica. Sobre essa prática analise as assertivas abaixo e assinale 
quais são verdadeiras ou falsas: 
a) ( ) O fichamento é a técnica que o pesquisador utiliza para separar as principais informa
ções do texto; 
b) ( ) A organização das fichas de leitura que são geradas no fichamento devem seguir a ló
gica pessoal de sistematização de cada pesquisador; 
c) ( ) O fichamento é procedido por uma leitura minuciosa do texto; 
d) ( ) São tipos de fichas: Fichas de apreciação; Fichas de resumos; Fichas de transcrições; 
Fichas de indicações bibliográficas; Fichas de ideias sugeridas pelas leituras; Fichas de esq
uemas; 
e) ( ) A estrutura do fichamento é composta por partes principais, que são elas: cabeçalho, 
referência bibliográfica, corpo ou texto e local em que se encontra a obra; 
A alternativa que preenche as lacunas é: 
A) 
V – V – V – V – F 
B) 
V – F – F – V – V 
C) 
F – V – V – F – F 
D) 
F – F – V – V – F 
E) 
V – F – F – V – F 
Os resumos são, dentre as técnicas de organização da informação, um dos mais conhe
cidos e utilizados pelos estudantes e comunidade cientifica em geral. Eles são dividido
s por tipos: 
A. Indicativo ou descritivo: faz referência às partes mais importantes que compõem o 
texto. Utiliza frases curtas e não dispensa a leitura do texto completo, pois apenas des
creve sua natureza, forma e propósito. 
B. Informativo ou analítico: contém as informações principais do texto e permite disp
ensar sua leitura do mesmo. É mais amplo do que o indicativo ou descritivo. Tem a fi
nalidade de informar o conteúdo e as principais ideias do autor, 
C. Crítico: formula-se um julgamento sobre o trabalho. É uma crítica obra, no que se 
refere aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica da de
monstração; da técnica de apresentação das ideias principais. Abaixo estão 3 exemplo
s de resumos, mesmo sem você ter acesso ao documento principal, analise-os a partir 
de suas definições e classifique conforme o tipo correspondente: 
1. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais 
no trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e Política de 
São Paulo, São Paulo, 1979. 2. v. 
"A partir da Idade Média, com as sucessivas fases da organização industrial, temos: (
1) o sistema familiar, em que a produção era realizada pelos membros da família, par
a seu próprio consumo e não para a venda, pois praticamente inexistia mercado; (2) o 
sistema de corporações, em que a produção ficava a cargo de mestres artesãos indepe
ndentes, donos da matéria-prima e das ferramentas de trabalho, auxiliados por apren
dizes; atendiam a um mercado pequeno e estável: não vendiam seu trabalho, mas o p
roduto de sua atividade; (3) sistema doméstico, com um mercado em expansão, em qu
e o mestre artesão perde parte de sua independência: surge o intermediário a quem p
ertence a matéria-prima e, em consequência, o produto acabado; (4) sistema fabril, at
endendo a um mercado cada vez mais amplo e oscilante, em que a produção é realiza
da em estabelecimentos pertencentes ao empregador. O trabalhador é totalmente dep
endente, pois não é mais dono dos instrumentos de produção: vende, portanto, sua fo
rça de trabalho. As relações sociais formais de produção resultam “dos direitos defini
dos de acesso a um particular meio de vida e de participação nos resultados do proces
so de trabalho”. As relações sociais no trabalho compreendem as “relações que se ori
ginam da associação, entre indivíduos, no processo cooperativo de produção”. A Revo
3) 
lução Industrial não alterou as relações sociais formais de produção do sistema fabril. 
De acordo com a natureza da elite que orienta, introduz ou determina o processo de i
ndustrialização, as relações sociais no trabalho recebem diferentes influências. As pri
ncipais são: processo empregado no recrutamento da mão de obra; na integração do t
rabalhador na empresa; na autoridade que elabora as normas referentes às relações e
ntre o trabalhador e a direção da empresa; no caráter da autoridade da gerência sobr
e o trabalhador. Distingue-se o trabalho temporário de outras atividades, como: trab
alho parcial, recrutamento direto, período de experiência, empréstimo de trabalhado
r, subcontratação, empreitada, trabalhador sazonal, diarista, trabalhador externo e t
rabalhador doméstico. Na conceituação de trabalhador temporário, faz-se referência 
a uma relação triangular entre o empregador (agência de mão de obra temporária – f
ornecedor), o trabalhador temporário e a empresa cliente (tomador). A sociedade ind
ustrialmente desenvolvida favorece o surgimento do trabalho temporário. A ampliaçã
o deste é incentivada pelo aumento da divisão do trabalho e pela especialização: coinc
ide sua expansão com o aumento do desemprego. O trabalhador temporário diferenci
a-se daquele que é fixo por um conjunto de características, que decorrem do tipo de a
tividade exercida, assim como do tempo de exercício da função. O trabalhador é enca
minhado a essa atividade, principalmente, pela insuficiência de oferta de empregos fi
xos. O trabalhador temporário é predominantemente do sexo masculino; entre 18 e 3
0 anos; com ensino fundamental completo; sem companheira; família pouco numeros
a, geralmente migrante do próprio Estado; responsável econômico da família; mora e
m casa alugada e não possui outra fonte de renda ou bens Palavras-chave: Sistema fa
miliar, de corporações, doméstico e fabril. Relações sociais formais de produção. Rela
ções sociais no trabalho. Revolução Industrial. Elite dinástica, classe média, intelectu
ais revolucionários, administradores coloniais e líderes nacionalistas. Trabalho tempo
rário. Trabalhadores temporários. Características dos trabalhadores temporários." 
2. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais 
no trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e Política de 
São Paulo, São Paulo, 1979. 2. v. 
"Traça um panorama do trabalho temporário nos dias atuais, nos municípios de São 
Paulo, Santo André, São Bernardo, São Caetano (ABC) e Rio de Janeiro, relacionand
o as razões históricas, sociais e econômicas que levaram ao seu aparecimento e desenv
olvimento. Divide-se em duas partes. Na primeira, geral, apresenta a retrospectiva do 
trabalho temporário. Partindo do surgimento da produção industrial, traça um pano
rama da evolução dos sistemas de trabalho. Dessa maneira, são enfocadas, do ponto d
e vista sociológico, as relações de produção através dos tempos. Esse quadro histórico 
fornece a base para a compreensão dos fatores sociais e econômicos que levaram à exi
stência do trabalho temporário tal como é conhecido hoje no contexto urbano. A part
e teórica permite também visualizar a realidade socioeconômica do trabalhador temp
orário, conduzindo, em sequência lógica, as pesquisas de campo apresentadas na segu
nda parte do trabalho. A parte essencial consiste em uma pesquisa realizada em três 
níveis: o trabalhador temporário, as agências de mão de obra temporária e as empres
as que a utilizam. Ao abordar os três elementos atuantes no processo, a pesquisa cerc
a o problema e faz um levantamento profundo dele. As técnicas utilizadas para a sele
ção da amostra e coletade dados são rigorosamente corretas do ponto de vista metod
ológico, o que dá à pesquisa grande confiabilidade. As tabelas apresentadas confirma
m ou refutam as hipóteses levantadas, permitindo que, a cada passo, se acompanhe o 
raciocínio que leva às conclusões do trabalho. Estas são apresentadas por tópicos e di
vididas conforme a parte a que se referem, permitindo ao leitor confrontar o texto co
mprobatório com a conclusão dele resultante. Ao final de cada capítulo, há um glossá
rio, com a definição dos principais conceitos utilizados no texto. São ainda anexados a
o texto a legislação referente ao trabalho temporário, o modelo de formulário utilizad
o na pesquisa e a lista de itens que a integra. Tabelas com os resultados da pesquisa fa
zem parte do segundo volume. Esse material permite que se conheça em detalhes o pr
ocesso de investigação realizado e se possa reproduzi-lo." 
3. ( ) LAKATOS, Eva Maria. O trabalho temporário: nova forma de relações sociais 
no trabalho. Tese (Livre-docência em Sociologia) – Escola de Sociologia e Política de 
São Paulo, São Paulo, 1979. 2. v. 
"Etapas do desenvolvimento econômico que caracterizam a transição do feudalismo 
para o capitalismo. Distinção entre as relações sociais formais de produção e as relaçõ
es sociais no trabalho, segundo as sucessivas fases de organização industrial: sistema f
amiliar, de corporações, doméstico e fabril; também de acordo com a natureza das eli
tes que introduzem ou determinam o processo de industrialização nas diferentes socie
dades: elite dinástica, classe média, intelectuais revolucionários, administrador coloni
al, líder nacionalista. As elites influem ainda no processo de recrutamento da mão de 
obra, na integração do trabalhador na empresa, na autoridade que elabora as norma
s referentes à relação entre o trabalhador e a direção da empresa e no caráter da ativi
dade da gerência sobre os trabalhadores. Conceito de trabalhador temporário. Etapa
s de desenvolvimento econômico das sociedades que influem no processo de trabalho. 
Organização do trabalho e suas alterações, causa e consequência das transformações 
da sociedade. Surgimento e desenvolvimento do trabalho temporário segundo as etap
as de desenvolvimento econômico e da organização do trabalho. Metodologia da pesq
uisa, seleção da amostra, técnicas de coleta de dados, enunciado das hipóteses e variá
veis. Análise e interpretação dos dados, comprovação ou refutação das hipóteses. Perf
il do trabalhador temporário." 
Os resumos acima apresentados são enquadrados respectivamente em sua tipologia c
onforme a alternativa: 
A) 
1.(B) Resumo informativo ou analítico; 2.(A)Resumo indicativo ou descritivo; 3.(C) Resu
mo crítico. 
B) 
1.(C) Resumo crítico; 2.(A)Resumo indicativo ou descritivo; 3.(B) Resumo informativo ou 
analítico. 
 
C) 
1.(A)Resumo indicativo ou descritivo; 2.(B) Resumo informativo ou analítico; 3.(C) Resu
mo crítico. 
D) 
1.(C) Resumo crítico; 2.(B) Resumo informativo ou analítico; 3.(A)Resumo indicativo ou 
descritivo. 
E) 
1.(B) Resumo informativo ou analítico; 2.(C) Resumo crítico; 3.(A) Resumo indicativo ou 
descritivo. 
“Resenha é um tipo de trabalho que exige conhecimento do assunto, para estabelecer 
comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer av
aliação e emitir juízo de valor” 
(ANDRADE, 1995, p. 60) 
A partir da fala do autor e do seu conhecimento prévio, leia as afirmativas abaixo e d
efina quais são verdadeiras e quais são falsas a respeito da técnica da elaboração de r
esenhas: 
I. O objetivo da resenha é informar a outros leitores sobre a obra de forma sintetizad
a funcionando como uma forma de guia ou convite para o leitor buscar ou não a leitu
ra do texto integral. 
II. A resenha deve ser somente elaborada por professores e especialistas no assunto d
a obra resenhada; 
4) 
III. O resenhista pode incluir comentários, opiniões pessoais e comparações com outr
as obras da mesma área; 
IV. Existem estruturas de resenhas pré-definidas, porém cada autor fica livre para pe
rsonalizar sua resenha conforme sua necessidade; 
V. As resenhas podem ser divididas em críticas, descritivas e informativas; 
A) 
As alternativas II, III e V estão corretas 
B) 
As alternativas III, IV e V estão corretas 
C) 
As alternativas II, III e IV estão corretas 
D) 
As alternativas I, II, III e IV estão corretas 
E) 
As alternativas I, III e IV estão corretas 
5) As técnicas de organização de dados podem ser confundidas, porém cada uma tem su
as especificidades. 
a. Dos 3 tipos de técnicas de organização de dados, fichas e resenhas podem ser divulg
ados em publicações científicas... 
b. Pois, somente esses dois tipos de técnicas de organização de dados seguem padrões 
específicos de estruturação. 
c. Diferente dos demais, a resenha exige conhecimento prévio sobre o assunto, d. e tod
os os métodos de organização de dados dispensam a necessidade de consulta ao origin
al. 
Sobre essas quatro afirmativas, é correto afirmar que: 
A) 
As frases corretas são a A, B e C pois nenhum dos métodos de organização dispensa a nec
essidade de consulta ao original invalidando a alternativa D. 
B) 
A alternativa B, está correta, pois a técnica da resenha tem uma estrutura livre e fica a carg
o do responsável pela resenha. 
C) 
A alternativa B está correta pois complementa a alternativa A que também está correta, poi
s para a publicação as técnicas devem seguir um padrão. 
D) 
A alternativa C está correta pois a resenha, das três técnicas é a que exige conhecimento pr
évio sobre o assunto resenhado, sendo muito utilizado nos meios científicos. 
E) 
A alternativa C está incorreta pois todos os tipos de técnicas exigem conhecimento prévio 
sobre o assunto, pois serão divulgados em publicações cientificas. 
NA PRÁTICA
Resenhar significa elaborar uma relação das propriedades de um objeto, destacando cuidadosam
ente os aspectos relevantes e descrevendo as circunstâncias que o envolvem. Assim, pode-se ent
ender que a resenha é uma técnica de organização de dados, pois, por meio dela, o autor/pesquis
ador pode fazer uma análise, descrevendo e enumerando aspectos importantes sobre determinad
o objeto, seja um livro, um documento, entre outros.
Veja Na Prática como se faz uma resenha.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professo
r:
Gestão de dados científicos – da coleta à preservação
Esse artigo tem o intuito de discutir a gestão de dados científicos, desde a sua coleta até o armaz
enamento de longo prazo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
https://blog.scielo.org/blog/2018/06/22/gestao-de-dados-cientificos-da-coleta-a-preservacao/#.XGrOiaJKjIU

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