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Aula 1 Biologia Celular

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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CÉLULA 
 
 Os seres vivos têm uma composição química bastante 
complexa, com grande variedade de substâncias inorgânicas 
( H2O e sais minerais) e orgânicas (carboidratos, lipídios, 
proteínas e ácidos nucléicos) 
 
 
 
Se torna um dipolo por ter polo (+) e polo (-) 
 SUBSTÂNCIA INORGÂNICAS: 
 
1)ÁGUA 
 - A molécula de água é composta por 2 átomos de 
hidrogênio e um de oxigênio 
 - É um solvente universal 
 - Reguladora da temperatura: 
 - Alto calor específico (quantidade de energia requerida 
por uma substância para que ocorra um aumento de 
temperatura) – 1cal/g/°C 
 - Alto calor latente de vaporização (energia necessária 
para separar as moléculas da fase líquida e mové-las para a 
fase gasosa a uma temperatura constante) - 25ºC – 44KJ/mol 
H2O. 
2) SAIS MINERAIS 
 
 - São classificados como: 
 
 Macronutrientes – Nutrientes necessários em grandes 
quantidades 
 
 Micronutrientes – Nutrientes necessários em pequenas 
quantidades 
 SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS: 
 
 
1) CARBOIDRATOS 
 
 
 - Possuem carbono, hidrogênio e oxigênio 
 
 - São os mais abundantes na natureza 
 
 - Estocam energia para uso imediato no metabolismo celular 
 
 - Têm função estrutural 
- São classificados de acordo com o número de subunidades 
das quais são formados: 
 
 MONOSSACARÍDEOS – compostos por apenas 1 açúcar 
(ex. ribose, glicose, frutose) 
 DISSACARÍDEOS – compostos por 2 açúcares 
(ex. Sacarose, maltose e lactose) 
POLISSACARÍDEOS – compostos por mais de 2 açúcares (ex. 
celulose, amido) 
2) LIPÍDIOS 
 
 - São substâncias insolúveis em água - hidrofóbicos 
 
 - Armazenam energia química para posterior uso do 
organismo 
 
 - São compostos por 1, 2 ou 3 ácidos graxos (longas 
cadeias carbônicas, saturadas ou não) associados a 1 glicerol 
 
 - Os lipídios podem ser divididos em 4 grupos: 
 
 
 
 a) GLICERÍDIOS – representados pelos óleos e 
gorduras. Os ác.graxos que formam esse grupo podem ser: 
 
 Ác. Graxo saturado – Não há duplas ligações (sólidos) 
 
 Ác. Graxo insaturado – Há duplas ligações (líquidos)
 
 b)CERÍDEOS – representado pelas ceras, são formados 
pela união de álcoois de longa cadeia com ácidos graxos. 
 
 - Formam barreiras contra a perda de água. 
 
 c)FOSFOLIPÍDIOS – Possuem além de álcool e ác. 
Graxos, ácido fosfórico e uma molécula nitrogenada. 
 d) ESTERÓIDES – Podem ser distinguidos das demais 
classes de lipídios pela presença de 4 anéis hidrocarbônicos 
interconectados 
 
 São importantes componentes de membrana e também 
funcionam como hormônio 
3) PROTEÍNAS 
 
 Estão presentes em todas as estruturas da célula 
 
 São fundamentais para o funcionamento dos organismos 
 
 Participam desse grupo, as enzimas, hormônios e os 
anticorpos 
 
 São polímeros de moléculas de nitrogênio, conhecidas como 
aminoácidos 
 
 Uma molécula de proteína pode conter até milhares de 
aminoácidos, adquirindo grandes dimensões e alta 
complexidade. 
 São mais de 200 tipos diferentes de aminoácidos, apenas 
20 são usados para a montagem das proteínas comuns. 
 
 A ligação entre aminoácidos é chmada de ligação 
peptídica – O composto formado é chamado de peptídio 
 - Aminoácidos 
 
São grupos carboxílicos (COOH) que possuem o grupo 
NH2 ligado ao carbono 
 À medida que a cadeia é montada na célula, as 
interações entre os vários aminoácidos ao longo da cadeia 
fazem com que ela se dobre, assumindo uma estrutura 
primária, secundária, terciária ou quaternária 
 As enzimas são proteínas globulares que catalizam reações 
químicas nas células 
 
 Catalizadores – São substâncias que aceleram a velocidade 
de uma reação química, são tipicamente eficientes em baixas 
concentrações. 
 
 Cada tipo de reação tem a sua enzima específica 
 
 Fatores que influenciam a reação enzimática: Temperatura, 
pH, concentração do substrato. 
4) ÁCIDOS NUCLÉICOS 
 
 São polímeros de nucleotídios 
 
 Nucleotídios – São moléculas complexas, consistindo de 
um grupo fosfato, uma base nitrogenada e um açúcar de 
cinco carbonos 
 
 A unidade de açúcar pode ser a Ribose ou desoxirribose 
 Existem dois tipos de ácidos nucléicos: 
 
 ÁCIDO RIBONUCLÉICO (RNA) - açúcar é a ribose 
 
 ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLÉICO (DNA) - açúcar é 
a desoxirribose 
 Embora seus componentes químicos sejam semelhantes, o 
DNA e o RNA, desempenham papéis biológicos diferentes 
 
 DNA – É o portador do material genético, contém a 
informação organizada em unidades conhecidas como genes. 
 
 RNA – Estão envolvidas na síntese de proteínas baseado 
na informação do DNA 
 
 Os nucleotídios têm uma função independente quando 
modificados pela adição de dois ou mais grupos fosfato – 
passam a ser transportadores de energia necessária para as 
reações químicas que ocorrem no interior das células - o ATP 
INTRODUÇÃO A CÉLULA VEGETAL 
 A palavra célula, no sentido biológico, foi usada primeiramente no 
século XVII, por Robert Hooke (1635 – 1703), observando pequenos 
pedaços de cortiça em um microscópio construido por ele mesmo. 
DESENVOLVIMENTO DA TEORIA CELULAR 
 
 Na década de 1820, o botânico Robert Brown (1773-1858), 
descobriu um pequeno corpo no interior de vários tipos de células 
e o chamou de núcleo. 
 
 Em 1838, o botânico alemão Matthias Schleiden (1804-1881), 
concluiu que a célula era a unidade básica de todas as plantas. 
 
 Um ano mais tarde, o zoólogo alemão Theodor Schwann 
(1810-1882) generalizou esse conceito pra os animais também. 
 
 Surgiu então a teoria celular de Schwann e Schleiden: “ 
Todos os seres vivos são formados por células”. 
 
 
 Em 1858 o médico alemão Rudolf Virchow, afirmou que toda célula 
provém de outra – capacidade de reprodução. 
 
 Ao longo do século XIX, foram descobertas várias estruturas, chamadas 
organelas, responsáveis por diferentes funções no interior da célula. 
 
 A célula é a unidade fundamental da vida em estrutura e função – É capaz 
de crescer, nutrir-se, multiplicar-se, etc. 
 
TEORIA CELULAR 
Princípios fundamentais: 
 
 - Todos os seres vivos são formados por células. Alguns por uma única 
célula. Portanto a célula é a unidade morfólogicas dos seres vivos. 
 
 - As reações químicas de um organismo vivo, incluindo seus processos de 
liberação de energia e suas reações de biossíntese, ocorrem dentro das 
células 
 
 - As células originam-se de outras células. 
 
 - As células contêm a informação hereditária dos organismos dos quais elas 
são uma parte, e esta informação é passada para as células filhas. 
MÉTODOS DE ESTUDO DA CÉLULA 
 
 Grande impulso a partir de 1860, quando foi criada a técnica de inclusão 
de material biológico em parafina, o que facilitou a preparação em finos 
cortes para observação das células. 
1. Microscópia ótica 
 
 - Para observação o objeto precisa ser atravessado por um feixe de 
luz, o que exige que ele seja suficientemente fino. 
 
 - O Microscópio ótico pode ser de: Contraste de fase 
 Campo escuro 
 Campo Claro 
2. Corantes 
 
 - Facilita a observação das estruturas celulares. 
 
 - Cada estrutura da célula reage com determinado corante. 
 
 - Corantes vitais – Corantes que não destroem a estrutura celular – usado 
para obs cell vivas. 
 
3. Fixadores 
 
 - Usados para observações demoradas e repetitivas 
 
 - São substâncias que conservam a célula alterando o mínimo possível sua 
estrutura. 
4. Microscopia eletrônica (transmissão e varredura) 
 
 - Foi criado em 1931 (Max Knoll e Julius Ruska) e impulsionou a citologia 
 
 - A amostra tem que ser fixada, desidratada e embibida em uma resina 
 
 - TRANSMISSÃO (MET) - Onde o objeto é atravessado por um feixe de 
eletrons e não por luz e a imagem é observada por uma tela fluorescente. 
Usado no estudo das organelas celulares 
 
 - VARREDURA (MEV) – O objeto é “escaneado” com um feixe de elétrons 
e constrói uma imagem com a informação obtidapelos elétrons refletidos 
pela imagem. Usado no estudo da superfície da célula, dos 
microorganismos e das moléculas. 
Transmissão 
Varredura 
5. Centrifugação fracionada 
 
 - Também chamada de fracionamento celular 
RE e golgi 
TIPOS DE CÉLULAS 
 
 As células compartilham 2 aspectos essenciais: 
 
 Membrana externa – membrana plasmática – que separa 
os conteúdos celulares do ambiente externo 
 
 Material genético – informação hereditária – que regula 
as atividades das células, possibilitando sua reprodução e 
passagem de suas características para a descendência. 
 
 
1. CÉLULAS PROCARIOTAS 
 
 - Apresenta DNA grande e circular asociado a algumas 
proteínas ligadas frouxamente – molécula conhecida como 
cromossomo. 
 
 - Não apresenta núcleo individualizado e separado do 
citoplasma 
 
 - No citoplasma também se encontram os ribossomos – 
responsáveis pela síntese de proteínas. 
 
- O conjunto é envolvido pela membrana plasmática, formada 
por lipídios e proteínas 
 
- Envolvendo a membrana existe um reforço externo – a parede 
celular, composta por cadeias de glícidios e aminoácidos. 
 Os seres com células procarióticas são chamados procariontes. 
 
 São organismos unicelulares medindo, em geral, entre 1 mm e 10 mm de 
tamanho 
2. CÉLULAS EUCARIÓTICAS 
 
 - Os cromossomos são envolvidos por um envoltório nuclear, 
formando assim um núcleo individualizado. 
 
 - Apresentam uma variedade de estruturas envolvidas por 
membranas chamadas de organelas – que desempenham funções 
específicas nas células. 
 
 - Possuem uma rede de filamentos protéicos chamada de 
citoesqueleto. 
 
 - Algumas células eucarióticas como plantas, fungos têm 
parede celular (diferente da procariótica). 
 
 - São maiores que as células procarióticas 
Características da célula vegetal 
 
 Todas as células são envolvidas por membranas que 
controlam a entrada e saída de substâncias. 
 
 A membrana contribui então para a manutenção da 
composição química da célula 
 
 É através da membrana que ocorre um “reconhecimento” 
entre as células e de identificação de substâncias. 
 
A célula vegetal é parecida com a célula animal, ou seja, 
muitas estruturas são comuns a ambas 
 
 A célula vegetal consiste em uma parede celular mais ou 
menos rígida e um protoplasto (citoplasma + núcleo) 
 O citoplasma é limitado externamente pela membrana 
plasmática. 
 O citoplasma contém organelas, sistemas de membranas, e o 
citossol. 
 No citossol existem um ou mais vacúolos (característica de 
célula vegetal). 
 O vacúolo é circundado por uma membrana chamada de 
tonoplasto. 
 Na célula vegetal viva, o citoplasma está frequentemente em 
movimento – Corrente citoplasmática. 
 A corrente citoplasmática facilita a troca de substâncias 
dentro da célula e entre a célula e o ambiente 
MEMBRANA PLASMÁTICA 
 
 Todos os organismos vivos mantém contato por todos os 
lados com a matéria sem vida, com a qual eles constantemente 
trocam materiais. 
 
 Em todos os seres vivos da menor célula bacteriana a maior 
árvore de sequóia, a troca de substâncias entre o organismo 
vivo e o mundo não vivo: ar, terra, água e solo, ocorre ao nível 
da célula. 
 
 Esse intercâmbio é feito pela membrana plasmática 
 
 Nos organismos pluricelulares a membrana também faz a 
troca entre as células. 
 O controle entre as trocas das células é essencial para: 
 - Proteger a integridade de cada célula 
 - Manter as condições nas quais as atividades 
metabólicas ocorrem 
 - Coordenar as atividades das diferentes células 
 
Além da membrana plasmática que controla a entrada e saída 
de substâncias da célula, há membranas internas, tais como as 
que envolvem o núcleo, as mitocôndrias e o cloroplastos. 
 
 As membranas internas coordenam a passagem das 
substâncias entre os compartimentos internos da célula. 
 
 As membranas também permitem diferenças entre os 
potencias elétricos (voltagem) e de concentrações químicas de 
vários íons e moléculas – essas diferenças são essencias para 
muitos processos celulares. 
Fig 4.1 Raven pag 73 
1.ORGANIZAÇÃO DA MEMBRANA 
 
 É uma película finíssima e muito frágil 
 São flexíveis e fluidas 
 
DESCOBERTA DA ESTRUTURA DA MEMBRANA: 
 O MOSAICO FLUIDO 
 
 Também chamada de PLASMALEMA 
 Sua estrutura interna foi descoberta aos poucos, muito 
antes da descoberta do microscópio eletrônico 
 
Análises químicas descobriram a presença de lipídios e 
proteínas 
Com outros experimentos descobriu-se que essa camada de 
lipídios era dupla 
 Eles descobriram que as proteínas ficavam mergulhadas nos 
lipídios como “ icebergs no mar” podendo se movimentar 
lateralmente. 
 
 A membrana então fica parecendo um mosaico de proteínas 
em um fluido, os lipídios. 
 O lipídio mais comum na membrana é o fosfolipídio, disposto 
em uma camada dupla. 
 Fosfolipídios apresentam uma região polar, com afinidade 
pela água (região hidrofílica), e uma apolar, que não tem 
afinidade pela água, mas por grandes cadeias de lipídios (região 
hidrofóbica). 
 Na parte polar estão: Glicerol e ácido fosfórico, e uma 
substância com nitrogênio. 
Na parte apolar estão: 2 cadeias de carbono de ácidos graxos 
(álcool + cadeia de Carbono) 
As diferentes afinidades das duas regiões dos lipídios fazem 
com que eles se arrumem espontaneamente na membrana: 
 
 - A região polar dos lipídios da camada externa fica 
voltada para a água que está fora da célula, enquanto a região 
polar da camada interna fica voltada para a água no interior da 
célula. 
 - As regiões apolares ficam voltadas umas para as 
outras. 
AS PROTEÍNAS DA MEMBRANA 
 
 Proteínas integrais: Mergulhada na camada de lipídios, 
interrompendo sua continuidade (proteínas transmembrana). 
 
 Proteínas periféricas: Não estão mergulhadas na dupla 
camada de lipídios, mas aderidas à extremidade de proteínas 
integrais 
2. COMO AS SUBSTÂNCIAS ATRAVESSAM A MEMBRANA 
 
 A membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva 
 
 Água, oxigênio, gás carbônico, uréia e glicerol – atravessam 
com facilidade a parte lipídica da membrana 
 
 Glicose, aminoácidos, nucleotídios e sais minerais passam 
pelas proteínas de membranas 
 
 As substâncias atravessam a membrana de 2 formas: 
 
 a) Transporte passivo 
 b) Transporte ativo 
 
a) TRANSPORTE PASSIVO 
 
– Sem gasto de energia 
 
- As moléculas de gás ou de um líquido estão em constante 
movimento 
 
- A tendência do movimento das substâncias é de um local com 
maior concentração de moléculas, para um de menor concentração 
de moléculas 
 
- Processo chamado de DIFUSÃO – a favor do GRADIENTE DE 
CONCENTRAÇÃO 
Ex: vidro de perfume 
 sal na água 
OSMOSE 
 
 Caso especial da difusão – movimento de solvente (água) da 
solução menos concentrada para a mais concentrada 
 
 Membrana de permeabilidade seletiva 
Menos concentrado Mais concentrado
Membrana de 
permeabilidade diferencial
Menos concentrado Mais concentradoMenos concentrado Mais concentradoMenos concentrado Mais concentrado
Membrana de 
permeabilidade diferencial
 A pressão que equilibra a entrada de água é chamada de PRESSÃO 
OSMÓTICA 
 
 Quando se compara 2 soluções diferentes: 
 Solução Hipertônica (hiper= acima; tónos = tensão) – Quando 
uma solução tem mais patículas de soluto (recebe água). 
 Solução Hipotônica (hipo = abaixo; tónos = tensão) - Quando 
uma solução tem menos partículas de soluto em relação a outra 
solução (perde água). 
 Solução Isotônica (Iso = igual) 
 
 Turgescência – célula com grande aumento de volume 
 
 Entrada de água ( Déficit de pressão de difusão - DPD) 
ocorre devido a duas forças: Pressão osmótica ou potencial 
osmótico (PO) e Pressão de turgescência (PT) ou pressão de 
resistência da membrana (M). 
 
 DPD = PO - PT 
OSMOSE NAS CÉLULAS VEGETAIS 
 
 A parede celular que reveste a membrana plasmática é mais 
elásica e muitoforte, resistindo a qualquer pressão osmótica, por 
isso a célula vegetal não estoura (a célula animal estoura – 
plasmoptise). 
 
 Nas células vegetais a osmose ocorre entre o meio e o vacúolo. 
 
Quando o meio é hipotônico em relação ao vacúolo – entra água no 
vacúolo 
 
Quando o meio é hipertônico em relação ao vacúolo – sai água no 
vacúolo 
 
 
plasmólise túrgida 
túrgida plasmólise 
DIFUSÃO SIMPLES E FACILITADA 
 
 A passagem de substâncias pela camada lipídica depende do 
tamanho da molécula e da sua capacidade de se dissolver em lipídios. 
 
 Moléculas pequenas passam mais facilmente que grandes 
 
 Moléculas lipossolúveis passam mais facilmente que as não 
lipossolúveis. 
 
 Moléculas de Oxigênio, nitrogênio e gás carbônico passam 
facilmente 
 
 A passagem de molécula pela parte lipídica de regiões de maior 
para regiões de menor concentração é chamada DIFUSÃO SIMPLES 
 
 Moléculas maiores e não lipossolúveis como: glicose, aminoácidos, 
nucleotídeos e moléc. Polares, íons atravessam com dificuldade a 
camada lipídica, essas são auxiliadas pelas proteínas de membrana – 
DIFUSÃO FACILITADA 
 Essas proteínas são 
específicas para cada tipo de 
substância 
 
 Algumas agem como 
enzimas 
 
 Processo passivo: 
 
Gradiente de concentração 
Gradiente eletroquímico 
 Existem 2 tipos de proteína de transporte através do gradiente 
eletroquímico: 
 
 1- Proteínas carreadoras 
 - Se ligam a um soluto específico 
 - Mudam de conformação 
 - São divididas de acordo com seu funcionamento, 
podendo ser: uniporte (transporte), simporte e antiporte (co-
transportadores) 
 
 2- Proteínas de canal 
 - Formam poros preenchidos por água, quando abertos 
permitem a passagem de íons específicos ( Sódio, Potássio, Cloro e 
Cálcio) 
 - Funcionam como uniporte 
b) TRANSPORTE ATIVO 
 
 - Com gasto de energia 
- Movimento de substâncias onde sua concentração é baixa para 
onde sua concentração é alta 
- Depende de proteínas especiais e tem alto consumo de energia - 
BOMBAS 
- Essa energia vem de moléculas de adenosina tri-fosfato (ATP), 
energia elétrica ou energia luminosa 
- Nas células vegetal e de fungos são tipicamente bombas de 
protóns (H+ATPase) 
- Transporte ativo primário – transporte de prótons contra o 
gradiente de concentração. 
- Transporte ativo secundário – Ocorre devido ao movimento de 
prótons contra o gradiente, co-transportando moléculas de 
sacrose contra o gradiente de concentração. 
 
 
TRANSPORTE MEDIADO POR VESÍCULAS 
 
 Transporte de grandes moléculas orgânicas: proteínas, polissacarídeos, 
etc 
 
 A entrada na célula dessas substâncias ou partículas é feita por 
ENDOCITOSE 
 
 A saída da célula dessas substâncias ou partículas é feita por 
EXOCITOSE 
 
 Há 2 tipos de ENDOCITOSE: PINOCITOSE (pino=beber) e a 
FAGOCITOSE (fago = comer) 
 
 Fagocitose – Comum a invertebrados e bactérias 
 
 Pinocitose – Comum a quase todas as células eucarióticas 
O TRANSPORTE DE MEMBRANAS ESTÁ ENVOLVIDO EM 
MUITOS PROCESSOS BIOLÓGICOS ESSENCIAIS 
 
 Geração de turgescência  abertura estomática 
Aquisição de nutrientes  sistema de transporte específico 
 Excreção de sub-produtos  expulsão de H+ ou OH- para fora do 
citossol 
 Distribuição de metabólitos  sacarose e aminoácidos para 
transporte a longa distância 
Compartimentação de metabólitos  serve para imobilizar 
metabólitos como amido (amilopastos), ATP/ADP e 
NAD(P)H/NAD(P)+ (mitocôndrios e cloroplastos) 
Transferência de energia  formação de gradientes de H+ 
Transferência de sinais  disponibilidade de Cálcio (Ca2+) na 
propagação de sinais na célula 
PAREDE CELULAR VEGETAL 
 Diferencia células animais de células vegetais 
 Protege e sustenta a célula vegetal 
 É constituida por: 
 Celulose –arquitetura da parede 
 Água 
 Microfibrilas – une as moléculas de celulose 
 Outros polissacarídeos (pectina e hemiceluloses) 
 A celulose é o principal componente das paredes celulares 
vegetais, determinando em grande parte sua estrutura 
 
 Essas moléculas são unidas em microfibrilas (10 a 25nm de 
diâmetro) 
 
 A orientação das microfibrilas de celulose é que orientam a 
direção da expansão celular. 
A CELULOSE FORMA UMA ESTRUTURA PREENCHIDA POR 
UMA MATRIZ DE MOLÉCULA NÃO CELULÓSICAS 
 Moléculas não celulósicas: hemiceluloses, pectinas, 
glicoproteínas 
 
1- HEMICELULOSES 
- Variam de acordo com o tipo de célula e entre os grupos 
de plantas. 
- São ligados por pontes de hidrogênio (ligação forte) as 
celuloses. 
- Têm papel na expansão celular 
 
 
2- PECTINAS 
 - São capazes de formar géis 
 - Aparece nas primeiras camadas da parede 
 - São muito hidrofílicas, a água confere então 
propriedades plásticas ou de flexibilidade à parede 
3- GLICOPROTEÍNAS 
 - São proteínas estruturais, assim como enzimas 
 - São melhor caracterizadas pelas EXTENSINAS 
 - Podem dar rigidez a parede 
 - As enzimas que podem estar presentes nas primeiras 
camadas incluem: peroxidases, fosfatases, celulases e 
pectinases 
4 – LIGNINA 
 - Aparece em células que têm funão mecânica e de 
sustentação 
 - Fornece resistência à compressão e rigidez a parede 
 - É hidrofóbica, substituindo a água na parede 
 - A impregnação da célula por lignina ocorre primeiro entre 
as células e se estende das primeiras camadas para as 
posteriores. 
 
5 – CUTINA (epiderme), SUBERINA e CERAS (reduzem a 
perda de água- tecidos secundários) 
 - Substâncias graxas encontradas nas paredes dos tecidos 
externos protetores do corpo da planta. 
 Muitas células vegetais têm uma parede secundária além de uma 
parede primária 
 A região que une paredes primária de células adjacentes é 
chamada lamela média 
 Muitas células depositam uma camada de células adicionais 
formando a parede secundária 
 A lamela média é rica em pectina 
A parede primária é depositada antes e durante o crescimento da 
célula vegetal 
 
 A formação da parede secundária ocorre principalmente 
após a célula ter parado seu crescimento e a parede primária 
não aumentar mais em superfície 
 
 Têm por função aumentar a resistência, ex: cells de 
condução de água 
 
PLASMODESMOS 
 Os protoplastos de células adjacentes são unidos por 
plasmodesmos 
 
 Podem ocorrer por toda a parede primária 
 
 Aparecem como canais estreitos revestidos pela membrana 
plasmática e atravessados por um túbulo de retículo 
endoplásmatico modificado conhecido como desmotúbulo 
 
 Servem de via de transporte para algumas substâncias entre 
as células 
CITOSSOL 
 
 Na região entre a membrana plasmática e o núcleo, chamada citoplasma, 
há um material gelatinoso, o citossol 
 
 O componente aquoso do citoplasma (cerca de 80%) é composta por íons 
e macromoléculas solúveis como enzimas, carboidratos, sais, proteínas e 
uma grande proporção de RNA. 
 
Função de sustentação da célula 
 
 O citossol é formado por um conjunto de fibras de proteínas que dão 
suporte e mantém a forma da célula, além de colaborarem nos seus 
movimentos e no transporte de substâncias – é chamado também de 
citoesqueleto 
 A CICLOSE é o movimento do citossol, de maneira a formar uma corrente 
que carrega os diversas organelas e a distribuir substâncias ao longo do 
citoplasma. 
RIBOSSOMOS 
 
 São partículas pequenas com cerca de 17 a 23 nm 
 
Estão presentes em todos os seres vivos 
 
 São formados por proteína e RNA ribossômico (RNAr) 
 
 São destituídos de membrana 
 
 Cada ribossomo é formado de duas partes (subunidades), uma 
grande e outra pequena, formadas no núcleo que se juntam no 
citoplasma 
 
 É o local onde os aminoácidos se encontram para formar as 
proteínas 
 
 Podem ser encontrados no citoplasma de células metabolicamente 
ativas, na forma livre ou unidos ao reticulo endoplasmático 
 
 Os que estão envolvidos na síntese de proteínas se apresentam 
em grupos chamados de polissomos ou poliribossomos 
 
 Osribossomos encontrados nos procariontes são menores do que 
os encontrados no citossol dos eucariontes 
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO (RE) 
 
 Presente em todas as células eucarióticas 
 
 o RE é a maior organela, formada por uma rede de túbulos e vesículas 
achatadas, interconectadas e fechada que formam um espaço interno 
único, chamado lúmen do RE ou espaço cisternal. 
 
O RE se estende a partir do envoltório nuclear, percorrendo grande 
parte do citosol. 
 
 Existem dois tipos morfológicos de RE: o retículo endoplasmático liso 
(REL), que não possui ribossomos, e o retículo endoplasmático rugoso 
(RER), que possuem ribossomos associados a sua membrana. 
 Esta organela tem na sua constituição um sistema de membranas 
constituídas por lípidos e proteínas; 
 
 As proteínas do retículo endoplasmático são enzimáticas e 
estruturais, enquanto os lípidos são essencialmente fosfolípidios 
 
 A síntese das proteínas constituintes das membranas do retículo 
endoplasmático é realizada pelos ribossomos. 
 
 Os lípidos são sintetizados pelas enzimas das próprias membranas. 
Funções do RE: 
 
 Assegura o transporte de substâncias, realizando uma verdadeira 
circulação intracelular, através dele também são realizadas trocas 
entre a célula e o meio circundante. 
 
 Armazena e concentra substâncias provenientes do meio 
extracelular, através da pinocitose, bem como substâncias 
produzidas pela própria célula. 
Retículo endoplasmático liso (REL) 
 
 O retículo endoplasmático liso é constituído 
por estruturas membranares tubulares sem ribossomas nas 
membranas. 
 
Tem por funções: 
 Facilitar as reações enzimáticas, fazendo com que as enzimas 
fiquem associadas à sua membrana; 
 Promover a síntese de lipídos na célula, ou seja, o retículo 
produz triglicéridos, fosfolípidos e esteróides; 
 Transportar substâncias na célula, 
 Regular a pressão osmótica. 
Retículo Endoplasmático Rugoso 
 
 Esta organela apresenta, nas faces externas das suas 
membranas, inúmeras partículas, denominadas de ribossomos. 
 
 O retículo endoplasmático rugoso está relacionado com a síntese 
e concentração de proteínas, interferindo no transporte não só de 
proteínas mas também de outras substâncias para o meio exterior. 
 
COMPLEXO DE GOLGI 
 
 Em 1898, Camilo Golgi estudando uma célula nervosa observou 
um depósito de nitrato de prata em certas regiões da célula, 
evidenciando uma estrutura em forma de rede 
 
Essa rede é conjunto de dictiossomos ou corpos de golgi 
coletivamente chamados Complexo de Golgi 
 
 Cada dictiossomo é formado por sacos achatados e em forma de 
disco, chamados cisternas 
 
 As cisternas são estruturas membranosas dispostas 
paralelamente de forma reta ou curvada 
 Função do Complexo de golgi: 
 
-Está associado a síntese de compostos não celulósicos da 
parede celular (pectinas e hemiceluloses) 
 
- Da rede do complexo de golgi saem as vesículas 
secretoras, que migram para a membrana plasmática e com 
ela se fundem descarregando o seu conteúdo no meio 
extracelular, o qual irá compor a matriz da parede celular 
 
- As diferentes regiões dos dictiossomos sintetizam os 
distintos polissacarídeos 
 
- As glicoproteínas da parede, a parte protéica é 
sintetizada pelo retículo endoplasmático, e a porção 
carboidrato sintetizada pelo complexo de golgi, ocorrendo 
neste último a união do carboidrato com a proteína. 
 - As vesículas derivadas do complexo de golgi podem ser 
incorporadas a membrana plasmática ou tonoplasto (membrana do 
vacúolo) 
 - O complexo de golgi é capaz de acrescentar ou retirar 
moléculas de açúcar e outras substâncias às proteínas, 
funcionando como “etiqueta com um endereço” que explica se a 
proteína será exportada ou levada para outra organela. 
 - Resumo: O Complexo de golgi modifica, “empacota”, 
encaminha e secreta proteínas e lipídios. 
MICROCORPOS 
 
São organelas muito pequenas, que se parecem com a mitocôndria 
 
São organelas esféricas que se apresentam envolvidas por uma 
única membrana 
 
São importantes locais de utilização de oxigênio 
 
 Não apresentam membranas internas 
 
 Não possuem DNA nem ribosomos, devendo então importar todas 
as sus proteínas 
 
São divididos em dois tipos: PEROXISSOMOS E GLIOXISSOMOS 
(alguns autores classificam as duas como peroxissomos) 
 
PEROXISSOMOS 
 
 Estão presetes nas folhas 
 
 Atuam na fotorespiração junto com os cloroplastos e mitocôndrias 
(rubisco como oxigenase, formação de oxigênio e peróxido de 
hidrogênio – atuação das catalases) 
 Parte dos ácidos graxos encontrados nas gorduras são oxidados 
nos peroxissomos e transformadas em moléculas menores, usadas 
como fonte de energia na célula 
 
 O álcool ingerido pelo organismo também é oxidado nos 
peroxissomos e nas mitocôndrias 
 
 
 
GLIOXISSOMOS 
 
 São encontrados em sementes oleaginosas e contém enzimas 
diferentes 
 
 Os lipídios apesar de fazerem parte das membranas e se 
apresentem como fonte de reserva em vários tecidos, não são usados 
como fonte de carbono para a respiração, com exceção dos 
encontrados como reservas em sementes 
Neste caso os lipídios são acumulados em gotículas de óleo nas 
sementes e para serem transportados são quebrados por lipases em 
ácidos graxos e glicerol no citoplasma das células 
 
Estes são importantes então para o crescimento inicial da planta, 
até nascerem as primeiras folhas 
VACÚOLO 
 
 Estrutura característica de uma célula vegetal 
 São grandes regiões envolvidas por membranas preechidas por um 
líquido chamado suco celular e que se encontra dentro da célula 
 
 A membrana única que delimita o vacúolo é chamada de tonoplasto 
 
 O tonoplasto é uma membrana bem forte e elástica 
 
 O vacúolo pode originar-se diretamente do retículo 
endoplasmático, mas a maioria das proteínas do tonoplasto e do suco 
vacuolar vem do complexo de golgi 
 
 O suco celular é constituido principalmente de água, os outros 
componentes dependem do tipo de planta, órgão e célula, além do 
estágio de desenvolvimento 
 Além de íons inorgânicos como: Ca2+, K+, Cl-, Na+, HPO4
2-, os 
vacúolos comumente contêm açúcares, ácidos orgânicos e 
aminoácidos. 
 
 As substâncias as vezes aparecem am altas concentrações 
formando cristais 
 
 O suco celular é ligeiramente ácido (pH 5,0) 
 
 Na maioria das vezes os vacúolos não produzem as substâncias que 
acumulam mas as recebe de outras partes do citoplasma (alguns 
pigmentos que dão cor as pétalas das flores, algumas substâncias 
tóxicas - defesa). 
 A célula vegetal imatura apresenta numerosos e pequenos 
vacúolos que aumentam em tamanho e se fundem formando um 
único vacúolo. 
 
 Em células maduras podem chegar a ocupar 90% do volume 
celular 
 
 No tonoplasto são encontradas importantes proteínas como 
aquaporinas e ATPases. 
 
 Os protóns são levados então para dentro do vacúolo 
crinado uma força motora que direciona vários sistemas de 
transporte ativo secundário, essenciais em muito processos 
metabólicos 
 
 
FUNÇÕES DO VACÚOLO 
 
O vacúolo participa de vários processos metabólicos celulares, 
tendo diferentes funções e propriedades, dependendo do tipo de 
célula. 
 
 A perda de água pela célula durante a plasmólise leva a uma 
diminuição do volume do vacúolo 
 
 Durante o alongamento celular, compostos orgânicos e inorgânicos 
são acumulados no vacúolo 
 Participa da manutenção do pH da célula, por meio da ação das 
ATP ases 
 
 Acumulam ácidos orgânicos a noite para consumo diurno na 
fotossintese em plantas MAC 
 
 Responsáveis pela autofagia, ou seja, digestão de outros 
componentes celulares 
(invaginações - citoplasma + organelas, lise - hidrolases ácidas) 
 
 Compartimento de armazenagem dinâmico (íons, proteínas e etc) 
 
 Em leguminosas, as proteínas produzidas no RER são acumuladas 
no vacúolo - aleuronas, durante agerminação uma protease vai agir 
Células do endosperma com vacúolos contendo 
grãos de aleurona ou reserva protéica (seta) 
(Semente de mamona). 
 As antocianinas e betalaínas, pigmentos hidrossolúveis, 
ocorrem em vacúolos de flores 
Células epidérmicas com vacúolo (*) 
contendo antocianina. A - Célula túrgida. 
B - Célula plasmolisada 
 Os taninos (subst. Repelente) também são acumulados nos vacúolos de 
células em diferentes órgãos 
Células com vacúolo contendo 
substâncias fenólicas (seta) (Folha 
de erva-de-passarinho) 
 Várias substâncias do metabolismo secundário são acumuladas no vacúolo 
sendo tóxicas para patógenos, parasitas, herbívoros e para a própria planta. 
 Em muitos casos, o vacúolo aumenta inclusões na forma de cristais de 
oxalato de cálcio ou outros compostos, esses podem ser: 
Cristais prismáticos 
Cristais 
ráfides 
Cristais drusas 
MITOCÔNDRIA 
 
 A mitocôndria é uma das mais importantes organelas celulares 
 
 Presentes em todas as células eucarióticas podendo ter formas 
e tamanhos variados, possuem grande mobilidade, 
 
 Localizando-se em locais intracelulares onde há maior 
necessidade de energia, pois sua função principal é a produção 
de ATP. 
 
 Podem existir centenas ou até milhares numa única célula. 
 
 Cada mitocôndria tem duas membranas, uma externa 
(altamente permeável que possui proteínas formadoras de poros 
(porinas) que permitem o trânsito livre de moléculas) e outra 
interna (altamente especializada e mais fina que se dobra 
formando pregas chamadas cristas mitocondriais – aumenta a 
superfície celular) , de constituição e espessura semelhantes à 
membrana plasmática. 
 
 O interior da mitocôndria é repleto de um material de 
consistência fluida, chamado matriz mitocondrial. 
A mitocôndria é responsável por muitos processos catabólicos 
fundamentais para a obtenção de energia para a célula, como a 
β-oxidaçao de ácidos graxos, o Ciclo de Krebs e a Cadeia 
respiratória. 
 
 As funções celulares dependem de um suprimento de energia 
que é derivado da quebra de moléculas orgânicas durante o 
processo de respiração celular. A energia liberada nesse 
processo é armazenada sob forma de moléculas de adenosina-
trifosfato (ATP). 
 
 
 A principal molécula utilizada pelas células como fonte de 
energia é a glicose. 
 
 O processo de repiração aérobia pode ser representado pela 
equação: 
 
 C6H12O6 + 6CO2 -> 6H2O + energia 
 
 A energia obtida na respiração não é usada de imediato , 
cada parte é usada para formar ATP a partir do ADP e um íon 
fosfato, essa reação é chamada de fosforilação oxidativa 
PLASTÍDEOS 
 
 São componentes característicos das células vegetais 
 
 São organelas derivadas de cianobactérias (algas azuis), 
contém seu próprio genoma e se autoduplicam 
 
 
ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DOS PLASTÍDEOS 
 
 São organelas com formas e tamanhos diferentes 
 
 Classificam-se de acordo com a presença ou ausência de 
pigmento ou com o tipo de substância acumulada 
 
 Podem passar de um grupo para o outro, pelo acúmulo de 
substâncias e rearranjo de sua estrutura 
CLASSIFICAÇÃO DOS PLASTÍDEOS: 
 
 
 Com pigmento : ETIOPLASTO 
 CLOROPLASTO 
 CROMOPLASTOS 
 
 Sem pigmento : LEUCOPLASTO 
 
 O proplastídio é o precursor de todos os plastídios, são 
pequenos, sem cor, matriz com poucas membranas internas 
 
 
 
TRANSFORMAÇÃO DOS PLASTÍDEOS 
 Os plastídeos podem passar de um grupo para outro, pelo 
acúmulo de substâncias e rearranjo de estruturas internas 
 
 Apresentam um envoltório constituído por duas membranas 
lipoprotéicas, contendo uma matriz chamada estroma, onde se 
encontra um sistema de membranas chamadas de tilacóides 
 
 Os tilacóides são originados de invaginações da membrana 
interna, mas não são contínuos a elas na maturidade 
 
 A matriz contém DNA, RNA, ribossomos e enzimas 
(transcrição e tradução de proteínas) 
CROMOPLASTOS 
 
São plastídios fotossinteticamente inativos 
 
São coloridos pelos pigmentos carotenóides: 
 Caroteno (amarelo ou alaranjado) 
 Lecopeno (vermelho) 
 Xantofila ( roxo) 
 
 Encontram-se nas partes coloridas das flores, em frutos e em 
algumas raízes, sendo responsáveis pelas suas colorações 
 
Célula de pimenta mostrando 
cromoplastos de cor vermelha 
Cromoplastos da raiz de cenoura 
Os pigmentos apresentam-se 
indicados pela seta 
Cromoplastos (seta) nas células do 
tomate 
Laranja e Tulipa 
 
 
Rosa e pimentão 
 
 
Narciso 
 
 
Tomate 
 
LEUCOPLASTOS 
 
 São plastídios sem coloração que muitas vezes armazenam 
certos produtos vegetais: 
 
a) Amido ( amiloplasto) 
 
b) Proteínas (proteinoplasto) 
 
c) Gorduras ( elaioplasto ou oleoplasto) 
 
d) São encontrados em orgãos não expostos a luz 
 
Células da batata inglesa com amiloplastos. A - Amiloplasto 
não-corado (seta). B - Amiloplasto corado com o reagente de 
Lugol (seta) 
Grãos de amido em arroz Grãos de amido de milho 
CLOROPLASTO 
 
 É rico em clorofila, responsável pela sua cor verde 
 
 É a organela onde se realiza a fotossíntese. 
 
 As células vegetais e as algas verdes possuem um grande número 
de cloroplastos, de forma esférica ou ovóide, variando de tamanho 
de acordo com o tipo celular, e são bem maiores que as mitocôndrias. 
 
 É composto por 50% de proteínas, 35% de lipídeos, 5% de 
clorofila, água e carotenóides. Parte das proteínas são sintetizadas 
pelo núcleo da célula, mas os lipídeos são sintetizados dentro da 
própria organela. 
 
 O número de cloroplastos é regulado pela célula. Existem células 
que contém apenas um cloroplasto, mais a maioria das células que 
realizam fotossíntese contém cerca de 40 a 200 cloroplastos, que 
se movimentam em função da intensidade de luz e da corrente 
citoplasmática. 
 Semelhantes às mitocôndrias, os cloroplastos são envoltos por 
duas membranas, uma externa altamente permeável, e uma 
interna que necessita de proteínas específicas para o transporte 
de metabólicos, e um espaço intermembrana. 
 
 No interior da organela existe uma matriz amorfa chamada 
estroma que contém várias enzimas, grãos de amido, ribossomos 
e DNA. 
 
 A membrana interna do cloroplasto não é dobrada em cristas e 
não contém uma cadeia transportadora de elétrons. 
 
 Mergulhado no estroma, existe um sistema de membrana 
(bicamada) que forma um conjunto de sacos achatados em forma 
de discos chamados de membrana tilacóide (thylakos, saco). 
 
 O conjunto de discos empilhados recebe o nome de granum. 
 
 O lúmen da membrana tilacóide é chamado de espaço tilacóide. 
 Na membrana exposta ao estroma se localizam as clorofilas 
que participam da fotossíntese. 
 
 Os pigmentos ligados a diferentes proteínas e lipídios nas 
membranas dos tilacóides granares e estromáticos formam 
sistemas complexos de proteínas-clorofila denominados 
fotossistemas. 
NÚCLEO 
 
 Principal característica que diferencia uma célula eucarionte de 
uma célula procarionte 
 
 A maior parte da informação genética da célula está contida 
no DNA do núcleo, existindo uma pequena porção nas 
mitocôndrias e nos cloroplastos 
 
 Geralmente é único e se localiza na periferia da célula devido 
ao grande vacúolo 
 
 Desempenha duas funções importantes: 
 
 1) Controla as atividades que estão ocorrendo na célula, 
determinando quais moléculas protéicas são por ela produzidas e 
quando serão produzidas 
 
 2) Armazena a maior parte da informação genética da 
célula 
 O núcleo é composto pela cromatina (material genético), 
nucléolos e nucleoplasma, todos envolvidos pela membrana 
nuclear. 
 
 A membrana nuclear ou carioteca é dupla e cheia de poros, 
através dos quais ocorre a troca de material entre o núcleo eo 
citoplasma, até mesmo de proteínas. 
 
 Em cada poro, as membranas interna e externa se juntam 
formando um revestimento do poro. 
 
 Em várias partes a membrana externa do envoltório nuclear 
pode ser contínua com o Retículo endoplasmático, sendo 
considerada uma porção especializada do retículo. 
 
 Partes do núcleo: 
 
 1) Nucleoplasma ou matriz nuclear constituído de água, 
sais minerais, proteínas e materiais que participam da síntese de 
ácidos nucléicos 
 
 2) Cromatina 
 
 O termo cromatina é toda a porção do núcleo que se cora e é 
visível ao microscópio ótico. 
 
É formada por DNA enrolada em proteínas chamadas histonas 
 
 
 As regiões mais claras, onde a cromatina está menos 
condensada (fios desenrolados) é chamada de eucromatina e as 
outras mais escuras, com a cromatina mais condensada (fios 
enrolados), chamada de heterocromatina 
 
 
 A eucromatina corresponde as regiões ativas da cromatina, 
orientando a síntese de RNA e proteínas 
 
 A heterocromatina corresponde a regiões inativas (DNA sem 
grande contato com proteínas no nucleoplasma) 
 
 Mecanismo de liga e desliga genes na célula (enrolamento e 
desenrolamento) 
 
 Quando as células entram em divisão, encontramos corpúsculos 
compactos em forma de bastonete, os cromossomos onde cada um é 
formado por um filamento de cromatina dobrado sobre si mesmo 
várias vezes por causa de um intenso enrolamento do DNA e do 
agrupamento das histonas 
 3) Nucléolo 
 
É uma estrutura esférica dentro do núcleo, não envolvido por 
membrana 
 
 A forma, tamanho, número e a organização estrutural do 
nucléolo varia de acordo com os diferentes tipos celulares e 
depende da sua atividade funcional 
 
 Cada nucléolo contém grande quantidade de RNA, proteínas e 
pequena quantidade de DNA correspondente ao cromossomo que 
contém os genes codificadores dos RNAs ribossómicos (rRNA) 
 
 Os rRNA são responsáveis pela síntese e montagem das 
subunidades ribossômicas 
ÁCIDOS NUCLÉICOS 
 
 O nome ácido nucléico indica que as moléculas de DNA e RNA 
são ácidas e foram identificadas no núcleo. 
 
 DNA – Encontrado no núcleo, formando os cromossomos e 
parte dos nucléolos, e pequena quantidade na mitocôndria e nos 
cloroplastos 
 
 RNA – Encontrado no nucléolo, nos ribossomos, no citossol, 
nas mitocôndrias e nos cloroplastos 
 
 Formação: 
 
 - Tanto o DNA quanto o RNA são formados por 
nucleotídeos, estes são formados por 3 substâncias químicas: 
 
 Base nitrogenada 
 Pentose 
 Fosfato 
1) Base nitrogenada: 
 
Divididas em 2 grupos: 
 
 Bases purínica (duplo anel de átomos de carbono): Adenina 
e Guanina 
 Bases pirimidínicas (um anel de carbono): Citosina e Timina 
e Uracila 
 
Obs: No DNA encontramos as adenina, guanina, citosina e 
timina 
 No RNA encontramos as adenina, guanina, citosina e 
uracila 
 
2) Pentoses: 
 
São de dois tipos Ribose e desoxirribose 
 Nos ácidos nucléicos, os nucleotídeos estão unidos entre si, 
formando longos filamentos, os polinucleotídeos 
 
 A ligação é entre o fosfato de uma unidade e a pentose da 
unidade vizinha 
 
DNA: A INFORMAÇÃO GENÉTICA 
 
 O DNA é conhecido como modelo de dupla hélice, são dois 
filamentos de polinucleotídeos, ligados um ao outro pelas bases 
nitrogenadas. 
 
 Os filamentos estão torcidos – formando uma dupla hélice e 
emparelhados em sentidos opostos (se há na extremidade de um 
filamento uma pentose, no filamento oposto há um fosfato) 
 
A ligação entre dois filamentos é feita por pontes de 
hidrogênio 
 
 Observando o modelo notamos que a base timina (T) se liga 
sempre a adenina (A) por 2 pontes de hidrogênio e a base 
citocinina (c) se liga sempre a guanina (G) por 3 pontes de 
hidrogênio 
 
 Como conseqüência desse emparelhamento específico a 
seqüência de bases de 1 filamento determina a seqüência do 
outro 
RNA: CONTROLE DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS 
 
 As características morfológicas de um ser vivo assim como sua 
fisiologia depende dos tipos de proteínas presentes no seu 
organismo. 
 
 Controlando a fabricação de proteínas, o DNA consegue 
regular todas as atividades da célula. 
 
 A informação do DNA é interpretada e executada pelo RNA 
 
Ao contrário do DNA, o RNA é formado por um único filamento 
de polinucleotídeos 
 A pentose é sempre a ribose e as bases a adenina, guanina, 
citoina e uracila. 
 
 O RNA é fabricado no núcleo, e migra para o citoplasma, onde 
desempenha a função de síntese de proteínas. 
 
 Existem três tipos de RNA: 
 
 RNA–mensageiro (RNA-m) – Leva o código genético do 
DNA para o citoplasma, onde seguindo esse código, determina a 
seqüência de aminoácidos da proteína 
 
 RNA-transportador (RNA-t) Transporta aminoácidos até o 
local da síntese de proteínas 
 
 RNA-ribossômico (RNAr) – participa da estrutura dos 
ribossomos, nos quais ocorre a síntese de proteínas. 
 
 O controle da síntese de proteínas é feito em duas etapas: 
 
 TRANSCRIÇÃO – Síntese de RNA-m pelo DNA em que há 
passagem (transcrição) do código do DNA para o RNA 
 
 TRADUÇÃO – Organização dos aminoácidos soltos no 
citoplasma pelo RNA de modo a formar uma proteína 
Duplicação 
Do 
 DNA 
SÍNTESE DE PROTEÍNAS 
 
As características de um organismo são comandadas pelo DNA por 
meio de um mecanismo dividido em 2 etapas: 
 
TRANSCRIÇÃO – Ocorre no núcleo, com a síntese de RNA 
(transferência da mensagem genética do DNA ao RNA) 
 
TRADUÇÃO – Ocorre no citoplasma, na superfície dos ribossomos, 
com a síntese de proteínas. 
 
O RNA é formado por apenas 1 filamento de nucleotídeos, no qual a 
pentose é sempre a ribose e não existe a timina (T), mas a Uracila 
(U). 
 
DIVISÃO CELULAR 
 
As células se reproduzem por um processo chamado divisão 
celular no qual o conteúdo da célula é dividido entre as duas 
células filhas 
 
 Nos organismos unicelulares, a divisão celular aumenta o 
número de indivíduos na população. 
 
 Nos pluricelulares, como as plantas e os animais, a divisão 
celular, juntamente com a expansão celular, é o modo como os 
organismos crescem. 
 
 É também o modo de se se reparar ou substituir os tecidos 
defeituosos ou machucados 
 
 As novas células são semelhantes estrutural e 
fisiologicamente, tanto em relação à célula mãe como entre si. 
DIVISÃO CELULAR NOS PROCARIOTOS 
 
Se dividem por fissão binária – dividir em dois 
 
As informações estão sob a forma longa e circular, associada a 
uma variedade de proteínas. 
 
O cromossomo bacteriano é duplicado antes da divisão celular, 
produzindo 2 cromossomos filhos. 
 
Cada um dos cromossomos filhos está unido por um sítio 
diferente no interior da membrana plasmática. 
 
À medida que a célula cresce e a membrana se alonga, os 
cromossomos se separam. 
 
 Quando a célula atinge, aproximadamente, o dobro do tamanho 
os cromossomos estão separados e a membrana e a parede 
crescem para dentro, dividindo a célula em 2. 
DIVISÃO CELULAR NOS EUCARIOTOS 
 
 É um processo mais complexo porque armazena cerca de mil vezes mais DNA do 
que uma célula procariótica. 
 
 Aqui o DNA aparece na forma linear, formando vários cromossomos diferentes. 
 
 Por exemplo, se a célula tem 20 cromossomos na hora da divisão, cada uma das 
células filhas deve receber uma cópia de cada um dos 20 cromossomos. 
 
 A solução para esse problema é conhecida como mitose 
 
 O número de cromossomos varia com a espécie 
MITOSE 
 
 É o processo pelo qual é construído uma cópia exata de cada 
cromossomo, a informação genética é duplicada e distribuída 
igualmente as 2 células filhas. 
 
 As características básicas da mitose são: 
 
a) Distribuição igual e conservativa do número de cromossomos. 
b) Distribuição igual e conservativa da informação genética. 
 
 
 A mitose geralmente vem seguida da citocinese, processo que 
divide a célula inteira em duas novas células 
 
 Cada uma das novas células contém não apenas um núcleo com os 
cromossomoscompletos, mas também aproximadamente metade do 
citoplasma da célula mãe 
 
 Embora a mitose e a citocinese sejam os dois eventos associados 
à reprodução das células eucariontes, estas representam apenas 
uma pequena parte de um processo maior, o ciclo celular 
CICLO CELULAR 
 
 As células eucarióticas passam por uma seqüência regular e 
repetida de eventos, conhecida como ciclo celular que preparam e 
realizam a divisão celular 
 
 O ciclo termina desde poucas horas até vários dias, depende do 
tipo de célula e de fatores externos como: temperatura e nutrientes 
disponíveis. 
 
 A Célula é encaminhada a mudar de posição no ciclo por 
mecanismos de regulação relacionados a : 
 Crescimento 
 Multiplicação 
 Diferenciação celular 
 Condição de latência (diminuir a velocidade do metabolismo). 
As falhas nos mecanismos levam a célula a ser encaminhada para: 
 Apoptose (morte celular programada) 
 Desenvolvimento tumoral (multiplicação desordenada) 
 
Sinais químicos que controlam o ciclo vêm de fora e de dentro da 
célula 
 
 Sinais externos: 
 > Hormônios 
 > Fatores de crescimento 
 
 Sinais internos são proteínas de 2 tipos: 
 > Ciclinas 
 > Quinases (CDKs) 
 O Ciclo celular é dividido em interfase e mitose 
 
 A interfase vem antes da mitose, é um período de intensa 
atividade celular, durante a qual acontecem elaboradas preparações 
para a divisão celular incluindo a duplicação dos cromossomos. 
 
É a fase mais demorada (90% a 95% do tempo total gasto durante 
o ciclo) 
 
 
 
MEIOSE 
 
É composta por duas divisões nucleares sucessivas (meiose I e 
meiose II) e produz um total de 4 núcleos. 
 
 Cada um dos núcleos filhos contém a metade do número de 
cromossomos presente no núcleo original. Além disso, cada núcleo-
filho recebe um dos membros de cada par de cromossomos 
homólogos. 
 
 Os eventos chave da meiose ocorrem na interfase que ocorre 
antes da meiose e no início da primeira divisão meiótica 
A MEIOSE PRODUZ VARIABILIDADE GENÉTICA 
 
 Como resultado final das duas divisões nucleares da meiose, são formadas células 
com metade do número de cromossomos do núcleo diplóide original. 
 
 Entretanto, as conseqüências genéticas do processo são mais importantes 
 
 Na metáfase I, a orientação dos cromossomos é ao acaso, isto é, são distribuídos 
ao acaso entre os 2 novos núcleos 
 
 Se a célula diplóide original tiver 2 pares de cromossomos homólogos n=2, há 
quatro modos possíveis de distribuí-los entre células haplóides. 
 
 Se n=3, há 8 possibilidades, se n=4, há 16 possibilidades. 
 
 A fórmula geral é 2n 
 
 Além disso, por causa da permutação, cada cromossomo geralmente possui 
segmentos originados de ambos os parentais. 
  Em resumo, a meiose difere da mitose em três aspectos fundamentais: 
 
 1. Na meiose ocorrem duas divisões nucleares e na mitose apenas uma, 
mas tanto na meiose quanto na mitose e o DNA é replicado apenas uma vez. 
 
 2. Cada um dos 4 núcleos produzidos na meiose é haplóide, contendo 
apenas a metade do número de cromossomos – isto é, apenas um membro de cada 
par dos cromossomos homólogos – que estavam presentes no núcleo diplóide 
original. Ao contrário, cada um dos dois núcleos produzidos durante a mitose tem o 
mesmo número de cromossomos que o núcleo que os originou. 
 
 3. Cada um dos núcleos produzidos por meiose contém combinações 
diferentes de genes, enquanto cada núcleo produzido pela mitose tem combinações 
idênticas de genes. 
 
Na meiose são produzidos núcleos diferentes a partir do núcleo original, 
enquanto ma mitose são produzidos núcleos com um conjunto de cromossomos 
idêntico aquele do núcleo original.

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