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PLANTAS MEDICINAIS

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PLANTAS MEDICINAIS: MEDICAMENTO DE FÁCIL ACESSO COMO ALTERNATIVA NA PREVENÇÃO, TRATAMENTO E CURA DE DOENÇAS
RESUMO
O meu trabalho é sobre plantas medicinais: medicamento de fácil acesso como alternativa na prevenção, tratamento e cura de doenças. Tendo como foco a saúde humana através da medicina tradicional (plantas e ervas). O propósito deste trabalho é pesquisar remédios que não possuem efeitos colaterais, de modo a não prejudicar a saúde humana. Também investigou seus modos de consumo, podendo esses variar de infusão, decocção, maceração, compressa, inalação, xarope, emplastro, banho e gargarejo. Ainda essa pesquisa demonstra a importância de seu uso visto que seu consumo é mais barato e preserva a saúde.
Palavras-chave: Plantas medicinais; Prevenção e tratamento de doenças.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho será desenvolvido com o objetivo de estudar sobre as plantas medicinais, pesquisando a forma correta do seu uso, de modo a permitir a cura ou o tratamento de doenças. Ao longo da escrita iremos resolver os problemas apresentados no projeto. 
Alguns estudos demonstram que, essas plantas já existiam há mais de 400 milhões de anos no planeta e a sua utilização como medicamento, usadas há muito tempo por nossos ancestrais, provavelmente é tão antiga quanto o próprio homem. As ervas medicinais, importantes para a saúde da população, foram durante muito tempo as únicas opções de tratamento para alguns problemas de saúde. O seu uso, nos últimos anos, vem se intensificando cada vez mais, possivelmente pela valorização do que é natural. 
Essas substâncias, quando possuem ação farmacológica, dão à planta a classificação de medicinal, e se usada de forma correta, contribuem para a promoção da saúde, ainda apresenta vantagens por apresentar custos bem menores que dos medicamentos encontrados nas farmácias. Mas é de extrema importância conhecer as mesmas e suas indicações medicamentosas, de modo a utilizá-las de maneira correta.
O Brasil tem uma das mais ricas biodiversidades do planeta, com milhares de espécies em sua fauna e flora, onde a maioria se encontra na região amazônica. A utilização das plantas nativas do Brasil não só como alimento, mas também como fonte terapêutica, começou desde a sua colonização no território brasileiro, como os paleo-índios amazônicos (índios da era paleozóica), dos quais derivaram as principais tribos indígenas do país.
 As pesquisas acima foram feitas para ajudar as pessoas que estejam usando alguma espécie de planta com fins curativos, podendo assim ter um melhor entendimento sobre o que ela está lidando, e poder dar mais opções caso não consigam ter acesso aos remédios químicos.
 
 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1 AS PLANTAS MEDICINAIS E SUA UTILIZAÇÃO PELA POPULAÇÃO PARA FINS MEDICINAIS: A HISTÓRIA DO USO DAS PLANTAS MEDICINAIS
A história de como as ervas medicinais são associada às lendas, práticas de magia e ritualísticas. A Índia possui a mais antiga prática médica: a medicina ayurvédica, existente há mais de 10 mil anos. Baseadas no livro sagrado vedas, contém mais de 700 tipos diferentes, codificando o uso de perfumes e substâncias aromáticas para fins cerimoniais e terapêuticos. A Índia foi conhecida como o “Maná das Drogas Ativas", fazendo a exportação de Canela, Mirra, Sândalo, Gengibre, Coentro e Cardamomo. Obras importantes da Farmacopéia Indiana que possuem há mais ou menos 4 mil anos: Sushruta e Vagabtha.	Comment by Juliana: O teu histórico está igual no site, precisa reescrever utilizando tuas palavras. Cópia da internet é plágio e não pode ser.
A sociedade egípcia, com mais ou menos 4 mil anos, se tornou o berço da medicina, perfumaria e farmácia. Os egípcios usavam as ervas para fins religiosos, saúde e higiene. Conheciam os efeitos causados pelas substâncias aromáticas no corpo e na psique. Os sacerdotes faziam as preparações lendo fórmulas e entoando cânticos, nesse meio tempo os alunos misturavam os ingredientes. O processo de trituração e pulverização podia durar meses até chegar à fragrância adequada para uso cerimonial. Davam especial atenção às ervas aromáticas pois acreditavam que os aromas espantavam os espíritos das doenças.
O Egito ficou famoso pelo conhecimento na cosmética, exportavam ricos ungüentos, óleos perfumados, cremes e vinhos aromáticos ao redor do mundo. Conheciam as propriedades das Papoulas (sonífera, calmante); a Sila (estimulante cardíaco): Babosa (beleza); Óleo de Rícino (catártico), e muitos outros. Criavam fórmulas complexas combinando substâncias de origem vegetal, animal e mineral. Dos vegetais faziam purgantes, diuréticos, vermífugos, temperos para cozinha e cosméticos. Muitos desses conhecimentos tiveram origem na cultura hebraica, conforme verifica-se nas citações das Bíblia.
Os egípcios eram mestres no embalsamamento de cadáveres. Era retirado os órgãos internos, introduziam perfumes, resinas e preparavam fragrantes. O poder antisséptico desses óleos era tão poderoso, que após milhares de anos, os tecidos se encontravam em bom estado. Quando no século XVII asmúmias foram vendidas na Europa, os médicos destilavam-nas e usavam como ingredientes em inúmeros medicamentos (BENITEZ, 2021).
A China, possui uma medicina tradicional, seu primeiro livro foi lançado a 2 mil anos atrás, de ervas medicinais com 365 espécies catalogadas. Fizeram estudos contínuos e 700 anos depois, publicaram a primeira farmacopéia com mil plantas diferentes. Cultivavam o Ruibarbo, Acônito, Romã, Gengibre -que era considerado sagrado e empregado em diversas doenças.
Os chineses tinham conhecimento de mais de 125 drogas tóxicas que utilizavam com eficácia nas enfermidades. Em 1578, Li-Chi-Chen reuniu todos os conhecimentos existentes no campo da Farmacologia, com 1954 prescrições médicas ultrapassando os mil tipos de drogas vegetais, animal e mineral, distribuídas em 16 capítulos.
Os Assírios, babilônicos, fenícios e árabes também tinham noção dos poderes das plantas. Relacionaram 250 ervas com propriedades curativas e os diversos modos de utilizá-la: infusão, cataplasma, inalação. Faziam uso do Hortelã, Aniz, Beladona. Águas Aromáticas e Tinturas. Os babilônicos, através do Código de Hamurabi, fizeram regulamentações sobre o exercício da medicina, com uma punição severa para quem exercesse mal a profissão de médico, chegando a impor pena de morte ao infrator.
Os gregos tiveram uma boa contribuição para a ascensão da Farmacologia. Hipócrates, nomeado o Pai da Medicina, escreveu em 400 A.C. a obra “Corpus Hipocraticum”, onde falava sobre a arte de curar com diversas espécies vegetais, mostrando a importância da alimentação natural como base para o tratamento das doenças.
Os romanos coletaram todo esse conhecimento e ficaram famosos pelo emprego das plantas que possuíam veneno com as quais muitas vezes livravam-se dos inimigos. Dioscórides- século I D.C – foi o fundador da matéria médica e publicou um livro com uma listagem de 600 ervas medicinais. Plínio, no mesmo século, foi o responsável pela teoria na qual confirmava que para cada doença haveria uma planta específica para seu tratamento. Possivelmente, baseado em seus estudos, criou a doutrina dos signos, onde as divindades afirmavam que” cada planta trazia em si, um sinal de sua utilidade para a medicina “. Plínio foi responsável por uma enciclopédia de plantas medicinais com 37 volumes.
Os árabes reviveram o uso da antiga Alquimia, com origem no Deus Egípcio Tehuti e purificar as técnicas. O filósofo Avicena inventou a serpentina refrigerada que foi um “achado” na área de destilação.
A visão alquimista era para uma busca espiritual, onde a destilação era o símbolo da purificação. Afirmavam os alquimistas que tudo na natureza era feito de um corpo físico, uma alma e um espírito. O princípio básico era “dissolve e coagula”, isto é, dissolver o nosso corpo físico e condensar depois a alma e o espírito, concentrando desta maneira, todo o poder curativo: a Quintessência.
As substâncias eram destiladas muitas vezes a fim de sugar todas as impurezas e se transformarem um remédio poderoso. As Quintessências – os óleos essenciais – foram por séculos, o seu único meio de combater as epidemias.
No século XVI. o médico suíço Paracelso (1493-1541) se destacou por reacender o princípio da similitude onde a forma externa da planta indicava para qual órgão ela servia; isso, empregado até na nomenclatura. Exemplo: Pulmonária.
Paracelso aprofundou essa teoria, Apresentou semelhanças entre a cor, a forma que possuía o remédio e os sintomas que deviam ser tratados. Escreveu livros sobre Botânica Oculta e deu grande impulso à Farmácia Química. Segundo Paracelso, o propósito da Química era vencer as doenças e não garantir a felicidade a quem encontrasse a Pedra Filosofal.
Paracelso foi precursor da Medicina Natural. Garantia que o trabalho do médico era estimular a resistência do organismo, manuseando remédios naturais, ajudando a se auto-curar da doente, que era para ter sempre pensamentos positivos. Depois de Paracelso, destacamos Samuel Hahnemann, responsável pelos fundamentos da medicina homeopática, retirando das plantas, o valor terapêutico através da dinamização infinitesimal do seu poder de cura.
No continente Sul-Americano, os Incas criaram sua terapia natural com base nos conhecimentos das tribos que dominavam com o emprego das plantas psicoativas, querendo buscar estados alterados de consciência que os possibilitavam “ver” com a perspicácia, o que causou as doenças e o remédio da natureza para se realizar a cura.
A partir do século XIX começa a haver uma decaída na terapia vegetal. Os cientistas passam a reproduzir em laboratórios, apenas os princípios ativos mais importantes das plantas. Descobriram mesmo assim, a penicilina (do bolor do pão) e a aspirina (da bétula, gualtéria e ulmária).
Com o advento da II Guerra Mundial e o avanço dos medicamentos sintéticos e da Indústria Farmacêutica. As plantas medicinais acabaram sendo completamente esquecidas, ficando até a década de 80 a Botânica, separando-a da Medicina, quando então passa a ser revalorizada pelo seu poder de cura.
2.2 MANEIRA CORRETA DE CULTIVO/UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS
Para o cultivo das plantas medicinais o local deve ter água em abundância (de acordo com respectiva planta) sem nada de produtos químicos em excesso, seu solo deve ser fértil para que as raízes fixem mais facilmente (recomenda-se o uso de adubo), e para seu recipiente de cultivo recomenda-se um recipiente grande, para que não precise muda-la de lugar. 
Para a sua utilização é preciso verificar se a planta é fresca e de fonte segura com a devida identificação botânica, tomando cuidado na coleta e manipulação, bem como evitar exageros e o uso prolongado. Além dos cuidados, é recomendável a procura por um profissional de saúde para prescrever as receitas das plantas medicinais, pois as substâncias não deixam de ser remédios. 
 
2.3 USOS E UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS
As plantas medicinais são conhecidas e utilizadas por serem ricas em princípios ativos que ajudam no tratamento de determinados problemas de saúde. São aquelas que apresentam ação farmacológica. Parte da planta é usada para aliviar ou curar enfermidades com base em seu uso na população ou comunidade. Não são feitas sobre um processo industrializado de fabricação e controle de qualidade (processo químico). Normalmente é utilizada no preparo de chás.
Para seu cultivo é recomendado plantar dois ou mais tipos de plantas no mesmo jarro/pote para que elas cresçam em sincronia e não adoeçam facilmente. As plantas devem estar em um espaço bem iluminado e seu solo deve ser fértil. Também é possível associar plantas repelentes como o “cravo de defunto”, para evitar a infestação de insetos ou doenças. Caso seja necessário, é possível realizar o reajuste do solo ou a nutrição através do uso de adubos orgânicos.
 Existem vários modos de preparo para esses tipos de remédios sendo eles: chá, pomada, sabão, inalação, decocção, compressa, cataplasma, garrafada, óleos, pós, maceração, suco, tintura e xarope.
 Chás e remédios naturais podem substituir remédios químicos em alguns tratamentos
Chá de boldo para auxiliar a digestão, de camomila para acalmar o corpo e facilitar o sono, são exemplos de plantas medicinais que podem ser usadas para mal-estares do dia a dia.
 Muitas plantas podem causar dores abdominais, irritações intestinais e abortos quando utilizadas de forma não adequada. 
Dentre as plantas abortivas, podemos citar a babosa, melão-de-são-caetano e arruda. É por esse motivo que mulheres grávidas devem evitar ao máximo o uso de qualquer chá. 
Apesar de ser uma solução mais barata para alívio de alguns sintomas, devemos ter sempre em mente que algumas plantas não foram estudadas a respeito de sua toxicidade. Vale lembrar também que a grande diferença entre um remédio e um veneno está em sua dose. Sendo assim, todo consumo de substâncias naturais deve ser regrado, pois exageros podem desencadear reações desastrosas. Além disso, a mistura de diversas plantas pode também gerar reações imprevisíveis. No início do século 21, cerca de 11% dos 252 medicamentos considerados básicos e essenciais pela Organização Mundial da Saúde – OMS[footnoteRef:1] serem exclusivamente de origem vegetal[footnoteRef:2]. [1: Organização Mundial da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf. Acesso em out. de 2021.] [2: Informações encontradas no texto, O que são plantas medicinais e para que servem? Disponível em: https://www.ecycle.com.br/plantas-medicinais/ Acesso em set. de 2021.] 
Muitos medicamentos contêm ingredientes derivados das plantas medicinais, afinal, essas plantas são ricas em nutrientes, vitaminas e outras substâncias muito benéficas para o corpo. Algumas dessas plantas são comumente utilizadas para fazer chás ou temperar as refeições.
Desde a dor de barriga até dor de dente. pedra nos rins e micose nos nossos pés. O uso de plantas como medicamento é tão antigo quanto a história da humanidade. Na cultura brasileira, não há nenhuma família que nunca usou ou usa remédio caseiro indicado pelas bisavós, avós, madrinhas, mães ou benzedeiras isso se tornou uma herança de conhecimentos, passado de geração para geração. Xaropes, unguentos, sabonetes, xampus, tinturas feitas com ervas medicinais são verdadeiras relíquias da flora brasileira, já que temos a maior biodiversidade do planeta, com mais de 46 mil espécies de plantas, isso é quase 25% de todas as ervas existentes no mundo. O que transforma a flora do Brasil em objeto de cobiça da indústria farmacêutica, interessada nas propriedades medicinais das plantas, que estão distribuídas entre seis biomas: Amazônia, cerrado, caatinga, mata atlântica, Pantanal e Pampas (MONTEIRO, 2021). 
2.4 PLANTAS MEDICINAIS E REMÉDIOS QUÍMICO
A planta medicinal é uma espécie vegetal usada com propósitos terapêuticos. Ela pode ser usada de várias formas, como in natura, sumo, decocção, infusão, maceração, percolação, tintura, extrato fluido, elixir, xarope, compressa, cataplasma, inalação, bochecho e gargarejo, unguento e azeite, elas são também algo que pode ser cultivado até no quintal da própria casa, porém deve tomar cuidado pois algumas ainda possuem efeitos colaterais e não recomendadas para uma pessoa em específico. 
Já os fitoterápicos são definidos pela ANVISA como medicamentos obtidos com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais. Não é considerado medicamento fitoterápico aquele que inclui na sua composição substâncias ativas isoladas, sintéticas ou naturais, nem as associações dessas com extratos vegetais. Desse modo, segundo a ANVISA[footnoteRef:3]: [3: Agência Nacional de Vigilância Sanitária, agência reguladora, vinculada ao Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/fitoterapicos. Acesso em 19 de out. de 2021.] 
As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecera planta e saber onde colhê-la, e como prepará-la.  Normalmente são utilizadas na forma de chás e infusões.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por micro-organismos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso. 
Fitoterápicos também podem ser manipulados em farmácias de manipulação autorizadas pela vigilância sanitária e, neste caso, não precisam de registro sanitário, mas devem ser prescritos por profissionais habilitados. (ANVISA, 2020, n.p.);
Desse modo pode-se dizer que os fitoterápicos são considerados medicamentos produzidos a partir de partes de plantas, a partir do processo de industrialização. 
2.5 CONSEQUÊNCIAS DO USO INADEQUADO DA PLANTA MEDICINAL
Muitas pessoas acham que o que é natural não provoca nenhum mal e, por isso, fazem usam as plantas medicinais de forma negligente. Apesar de serem produtos naturais, as plantas possuem compostos que causam danos à saúde. Assim, aquilo que deveria curar pode provocar problemas maiores.
O maior problema é que várias plantas medicinais são vendidas de um modo descontrolado. Muitas vezes as plantas vendidas nem possuem estudos científicos conclusivos, e muitos vendedores até mesmo desconhecem o produto que estão vendendo. Além disso, até mesmo a sua dose recomendada não é informada e o paciente realiza o tratamento de maneira inadequada. 
Como exemplo de planta medicinal usada indiscriminadamente, podemos citar a carqueja (Baccharis trimera), que, apesar de possuir vários benefícios comprovados cientificamente, é responsável por abortos se usada em altas doses. Além dessa planta, podemos citar o ginkgo (Ginkgo biloba), que, se usado concomitantemente com o ácido acetilsalisílico, pode aumentar o efeito anticoagulante do medicamento e, consequentemente, aumentar os riscos de hemorragias. Destaca-se também o mastruz (Chenopodium ambrosioides), que possui ação hepatotóxica em crianças (SANTOS, 2021, n.p.).
É importante lembrar que algumas plantas, além de não provar serem plantas curativas, são apontadas como mutagênicas (causam mutações) e até carcinogênicas (provocam câncer). O confrei (Symphytum officinale), por exemplo, já é apontado em pesquisas como possuidor de alcalóides que tem ação carcinogênica e, por isso, não deve ser utilizado. 
Além disso, várias plantas podem causar dores abdominais, irritações intestinais e abortos quando usadas de forma não adequada. Dentre as plantas abortivas, podemos citar a babosa (Aloe arborescens), melão-de-são-caetano (Momordica charantia) e arruda (Ruta graveolens). É por esse motivo que mulheres grávidas não devem usar qualquer tipo de chá. 
2.6 RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE PLANTAS MEDICINAIS À SAÚDE HUMANA 
Nos dias de hoje nos deparamos com um crescente aumento pela procura e consumo de produtos naturais, ainda mais quando se trata de terapias de saúde baseada em fitoterápicos, em virtude disso, o uso de plantas medicinais por vezes vem sendo efetivada de maneira abusiva e indiscriminada, o que torna essa condição um agravante para problemas na saúde humana. 
Pode-se atribuir esse fato por ser seu consumo no Brasil ser baseado quase que somente no conhecimento popular, muitas vezes sem comprovação cientifica, ou das ações farmacológicas referentes a esses produtos, por isso é importante antes do seu uso, a comprovação cientifica sobre sua eficácia, evitando utilizar determinadas plantas medicinais manipuladas com indicações terapêuticas opostos daquelas indicadas pela tradição, ou pelo uso popular (JÚNIOR et al, 2005). 
Diante do exposto, o uso indiscriminado de plantas medicinais pode trazer sérios riscos à saúde, por isso evite o uso de plantas que você não conheça bem e que não tenham sido estudadas. E em casos de gravidez, evite o uso de plantas medicinais, muitas dessas plantas possuem alto poder abortivo. Exemplo: mudança na pressão arterial, prejudica o sistema nervoso central, fígado e rins, e pode levar a internações hospitalares e até mesmo a morte.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A utilização de plantas medicinais e produtos naturais fabricados deve ser usada de maneira correta, evitando sérios riscos à saúde. Assim sendo, o presente trabalho procurou discutir e divulgar informações sobre seu uso e os efeitos provocados pelas mesmas. Ainda, sobre o tema pesquisado conseguimos entender melhor sobre sua utilidade e praticidade, podendo demostrar o melhor modo de cultivo das plantas, e sua contribuição no tratamento ou cura de determinadas doenças, nossa causa já é bem ampla se considerarmos as "farmácias vivas" citadas na referência teórica. 
Concluímos com esse projeto de pesquisa que é sim possível utilizar as plantas medicinais para problemas de saúde, tanto sintomas leves, como graves, desde que de maneira adequada e específica para a doença. 
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Maxcilene. O uso de plantas medicinais é uma tradição que requer cuidados, diz especialista. Disponível em: http://www.fapeam.am.gov.br/entrevistas/o-uso-de-plantas-medicinais-e-uma-tradicao-que-requer-cuidados-diz-especialista/ Acesso out. de 2021.
BENITEZ Maria Luiza. História das plantas medicinais na humanidade. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/guaiba.com.br/2021/06/23/historia-das-plantas-medicinais-na-humanidade/ Acesso out. de 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_fitoterapicos.pdf, Acesso out. de 2021.
JÚNIOR, Valdir F. Veiga et al. Plantas medicinais: cura segura? Química nova, v. 28, n.3, p. 519-528, 2005.
MONTEIRO, Lilian. Plantas medicinais são usadas no tratamento de várias doenças. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2019/11/10/interna_bem_viver,1099331/amp.html. Acesso out. de 2021.
ONCOGUIA. Plantas Medicinais x Fitoterapia. “Se é natural, é seguro” Será?! Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/plantas-medicinais-x-fitoterapia-se-e-natural-e-seguro-sera/8207/168/. Acesso out. de 2021.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. As plantas medicinais são utilizadas a fim de curar diversos problemas de saúde, entretanto algumas podem provocar reações desagradáveis. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/saude-bem-estar/riscos-uso-plantas-medicinais.htm Acesso out. de 2021.
 
 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina-alternativa/origem-das-plantas-medicinais/61605
https://www.google.com/search?q=ervas+medicinais+podem+substituir+rem%C3%A9dios+qu%C3%ADmicos&oq=ervas+medicinais+podem+substituir+rem%C3%A9dios+qu%C3%ADmicos&aqs=chrome..69i57.3921j0j7&client=ms-android-motorola-rev2&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8
https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/saude-bem-estar/riscos-uso-plantas-medicinais.htm
https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/df/distrito-federal/noticia/2021/05/30/remedios-feitos-com-plantas-medicinais-sao-distribuidos-de-graca-em-22-unidades-basicas-de-saude-do-df.ghtml 
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/54344/1/doc91-plantasmedicinais.pdf&ved=2ahUKEwj2r5-X__HyAhWJILkGHW5XA14QFnoECC0QBg&usg=AOvVaw2hKihRX5KKRCUD6mYOJZcr&cshid=1631194435780
https://www.google.com/amp/s/www.canalrural.com.br/noticias/aprenda-usar-plantas-medicinais-com-seguranca-68610/amp/
http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2010/05/aprenda-preparar-corretamente-um-cha-medicinal.html
https://segurancadopaciente.com.br/noticia/voce-sabe-a-diferenca-entre-fitoterapicos-e-plantas-medicinais/
https://www.google.com/amp/s/mundoeducacao.uol.com.br/amp/saude-bem-estar/riscos-uso-plantas-medicinais.htmhttps://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://statics-submarino.b2w.io/sherlock/books/firstChapter/28283344.pdf&ved=2ahUKEwjbrPXlivLyAhWmILkGHbIGA5cQFnoECAQQBg&usg=AOvVaw1JObxRMBKzp1tfEQ4QSxSm

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