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OS JUDEUS E O HOLOCAUSTO EXERCÍCIO AUTOR (A): Carla Pontes 1. Analisando as leis, quais os impactos percebidos para a população judia da Alemanha? R= A primeira das leis que estaria relacionada à proteção e honra do sangue da população alemã, em meio aos seus artigos, teria como objetivos a perpetuação de indivíduos “100%” alemães através da proibição dos matrimônios de caráter "inter-racial" e do controle de relações trabalhistas de mesma natureza. São mecanismos que estariam voltados ao controle de um possível desenvolvimento judeu que poderia de alguma forma ameaçar a supremacia da população ariana. A segunda dentre as leis é a da Cidadania do Reich em que aspectos como competência, lealdade e uma linhagem sanguínea alemã ou com relações estreitas, poderia gozar de privilégios como “acolhimento” por parte do governo vigente. Desse modo, aparentemente é uma outra norma que não oferece “possibilidades” ao povo judeu que na primeira normativa ainda dispunha do direito de ostentar um dos mais importantes simbolos de uma nação: a bandeira. 2. Como essas leis se relacionam com a questão da Eugenia discutida na aula gravada? R= A Eugenia se convertou em propostas baseadas na ideia de um aperfeiçoamento racial o que a aproxima do contexto trazido pelas leis, uma vez que a superioridade da condição de ser um cidadão alemão pode ser vista nas entrelinhas assim como a delimitação voltada ao exercício de uma separação e ao mesmo tempo manutenção de controle sobre os judeus. 3. Pensando a discussão realizada no texto de apoio, como a discussão racial se conecta ao tema do Holocausto e que importância ela tem para entendermos os chamados traumas coletivos? R= Dentre as muitas linhas de raciocínio que permearam o texto, houve um especial enfoque ao ensino de história com relação a acontecimentos como o Holocausto e outros exterminios de modo a exercerem um determinado tipo de influência nas gerações. Os caminhos metodológicos são objetos que ganham um especial olhar também uma vez que é necessário que haja um equilíbrio entre o conteúdo, o emocional e a idade dos estudantes para que não ocorram danos de qualquer natureza. Essas temáticas teriam significativa importância para a perspectiva racial devido a premissa da formação de cidadãos aptos a conviverem em sociedade de maneira harmônica e levando em consideração a diversidade presente nas sociedades uma vez que “a negação da alteridade” é pertinentemente citada em muitas oportunidades no decorrer do texto. Dessa forma, entender esses acontecimentos sob uma significância que englobaria não apenas as mortes e acontecimentos de natureza europeia tão pouco uma dualidade do tipo “dominadores/dominados” como também contemplar uma nomenclatura como “traumas coletivos” parece explanar de uma forma que transcende o costumeiro ou habitual quando a tematica Holocausto é tratada. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: SILVA, Francisco C. T. da, SCHURSTER, Karl. A historiografia dos traumas coletivos e o Holocausto: desafios para o ensino da história do tempo presente. Estudos Ibero Americanos, v. 42, n. 2, maio-ago. 2016, Porto Alegre, 2016, p. 744-772.
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