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1 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 1/113 Pós Graduação – INATEL Modulação Digital MSc. Alexandre Carvalho Ferreira MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 2/113 Agenda • Motivos e objetivos • Revisão de Modulação Analógica • Revisão Probabilidade e Variáveis aleatórias • Transmissão Digital em Banda Base. • Princípios de Modulação Digital. • Transmissão Digital em Banda Passante • Canais com Múltiplos Percursos • Espalhamento Espectral 2 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 3/113 Motivos e Objetivos • Necessidade de comunicação rápida e eficiente a longas distâncias. • Utilização de sinais elétricos que podem ser irradiados a elevadas distâncias com velocidades proporcionais à velocidade da luz. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 4/113 • Fonte: Gera a mensagem. • Conversor entrada: Converte a mensagem em uma sinal elétrico correspondente. • Transmissor: Altera o sinal de entrada, na tentativa de adequá-lo ao canal de transmissão. • Canal: Meio de propagação que distorce e degrada o sinal transmitido. • Receptor: Responsável por tentar recuperar o sinal compensando os efeitos do canal. • Conversor de saída: Converte o sinal recuperado no formato de mensagem original. • Destino: Recebe a mensagem recuperada. Motivos e Objetivos 3 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 5/113 • Modulação consiste no processo de alterar um ou mais parâmetros de uma onda portadora de maneira proporcional ao sinal em banda- base. • O principal objetivo do processo de modulação é deslocar o espectro do sinal original, ou seja, transladar o espectro do sinal original. • O tipo de modulação, analógica ou digital, é definida pelo sinal em banda-base, chamado de sinal modulante. )2cos()( θπ +⋅= tfAtf c Amplitude Frequência Fase Modulação analógica MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 6/113 • Modulação em amplitude: a amplitude da onda portadora, A, é alterada proporcionalmente ao sinal em banda-base. A frequência, ω0, e a fase,θ, da portadora permanecem constantes. • AM-DSB (Rádio AM) • AM-DSB/SC (Radio Data System em FM) • AM-SSB (Transmissões de Rádio em longas distâncias) • AM-VSB (ATSC) Modulação analógica 4 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 7/113 • Modulação angular: São técnicas de modulação onde o ângulo da portadora é variado de algum modo por um sinal modulante. • Dois métodos são comumente usados: •Modulação em fase – PM; •Modulação em frequência – FM; Modulação analógica MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 8/113 Variáveis aleatórias • Sinal aleatório: É aquele descrito apenas em termos probabilísticos, não sendo possível determinar o valor em um dado instante de tempo t. • Sinal determinístico: É aquele cuja descrição é completamente conhecida e geralmente definido por uma expressão, na qual é possível obter o resultado para qualquer valor de t. 5 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 9/113 • Variáveis aleatórias: são variáveis cujo valor em um dado instante de tempo não pode ser determinado. No entanto é possível determinar a probabilidade do valor desta variável estar dentro de uma faixa de valores. • Parâmetros de uma V. A. a) Função densidade de probabilidade (f.d.p.) -fX(x): mostra como os valores que a variável pode assumir estão distribuídos. b) Função distribuição cumulativa (f.d.c.) -FX(x): mostra a probabilidade de uma variável assumir um valor maior do que x. 3 2.4 1.8 1.2 0.6 0 0.6 1.2 1.8 2.4 3 0.11 0.22 0.33 0.44 0.55 0.66 0.77 0.88 0.99 1.1 Função densidade de probabilidade x Função distribuição cumulativadyyfxXPxF x XX ∫ ∞− =≤= )(][)( Variáveis aleatórias MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 10/113 c) Média: é o valor médio da variável aleatória, também conhecido como valor esperado. Equivale ao nível DC, se a variável aleatória for um sinal elétrico. d) Desvio padrão: é uma medida de quanto a variável aleatória pode se distanciar da média. Pode ser interpretado como sendo a tensão RMS, se a V.A for um sinal elétrico. ( ) ∑ = −=−= N i ixN XE 1 22 )( 1 ][ µµσ ∑ ∞ −∞= =⋅= i ii xXPxXE ][][ ∫ ∞ ∞− ⋅= dxxfxXE X )(][ ( )∫ ∞ ∞− ⋅−= dxxfx X )( 2µσ Variáveis aleatórias 6 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 11/113 e) Variância: é o quadrado do desvio padrão. Pode ser associado à potência AC do sinal. 222 ][][ XEXE −=σ ∫ ∞ ∞− ⋅= dxxfxXE X )(][ 22∑ ∞ −∞= =⋅= i ii xXPxXE ][][ 22 Variáveis aleatórias MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 12/113 Alguns tipos de variáveis aleatórias: • Distribuição uniforme { }1210 ,...,,,, 1 −∈= NX xxxxXN f bXaab fX ≤≤− = ,1 Variáveis aleatórias f (x ) 1 2 3 4 5 66 0 0.05 0.1 0.15 0.20.2 X X 0 1 2 3 4 5 6 7 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.16 0.18 0.2 f (x ) X X 7 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 13/113 • Distribuição Gaussiana ( ) 2222 2 ][][ ][ 2 exp 2 1 XEXE XEx f X −= = −= σ µ σ µ πσ Variáveis aleatórias -3 -2 -1 0 1 2 3 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 f (x ) X X MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 14/113 • Simulação – pdf de um sinal elétrico • Simulação – Distribuição Gaussiana: pdf e cdf Variáveis aleatórias 8 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 15/113 Ruído em sistemas de comunicação • AWGN (Additive White Gaussian Noise) – Ruído branco aditivo com distribuição gaussiana. • Características: a) É o ruído térmico presente em todos os modelos de canais de comunicação; b) Densidade espectral de potência constante em toda a banda. Largura de faixa infinita. c) Distribuição gaussiana caracterizada por média nula e variância igual a . 2 02 N=σ SN(f) f N0/2 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 16/113 • Banda-baseé o termo usado para designar a banda de frequências de um sinal gerado por uma fonte ou um transdutor de sinal e se concentra em torno da freqüência zero. Exemplos: sinal audível, sinal de vídeo, sequência de bits. • Na transmissão em banda-base o espectro do sinal se concentra em torno da freqüência zero. Banda base x banda passante 9 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 17/113 • Banda-passanteou passa-faixaé o termo usado para designar uma banda de frequências ocupada por um sinal transladado e ou filtrado e se concentra em torno de uma frequência fc. Exemplos: Sinal de áudio modulado, sinal de vídeo modulado, etc. • Na transmissão em banda-passante, o espectro do sinal modulado/filtrado se concentra em torno de uma freqüência fc. Banda base x banda passante MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 18/113 • Sistema de comunicação em banda-base. Transmissão digital banda base 10 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 19/113 • As fontes de informação em um sistema de comunicação digital são os dispositivos que geram os dados que devem ser transmitidos. • Toda fonte de informação de um sistema de comunicação digital deve ter um número discreto de símbolos. • Algumas fontes são discretas por natureza. • Outras possuem um número infinito de símbolos. Essas fontes devem ser discretizadas. • Tipos de fontes: binárias, m-árias e analógicas Fontes de informação MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 20/113 • Fontes binárias:são aquelas que somente geram dois tipos de símbolos. Exemplo: computador. • Os dados emitidos por esta fonte não precisam sofrer maiores processamentos para serem transmitidos por um sistema de comunicação digital. Fontes binárias 11 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 21/113 • Fontes discretas ou fontes m-árias; são aquelas que podem emitir até M símbolos diferentes. Exemplo: texto. • Os símbolos emitidos por esta fonte devem ser codificados em bits. • A quantidade de bits necessária para codificar uma fonte com M símbolos é: • Exemplo: qual é a quantidade de bits necessária para representar o nosso alfabeto? Fontes discretas )(log2 Mm= MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 22/113 • O dispositivo responsável em atribuir os bits aos símbolos da fonte é conhecido como codificador. • Exemplo: assuma que a fonte de informação seja um dado. Proponha uma tabela de codificação para que os símbolos gerados por esta fonte possam ser transmitidos por um sistema de comunicação digital. Fontes discretas 12 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 23/113 • Fontes Analógicas: são aquelas que geram sinais com uma quantidade infinita de amplitudes e devem ser digitalizadas para que os dados possam ser transmitidos em um sistema de comunicação digital. Exemplo: câmera de vídeo ou microfone. • A digitalização consiste de dois passos: • Amostragem: consiste em discretizar o sinal no domínio do tempo. Esse processo não introduz distorções no sinal. • Quantização: consiste em limitar a amplitude das amostras em M níveis possíveis. Esse processo introduz uma distorção denominada de ruído de quantização. Fontes analógicas MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 24/113 • Amostragem: consiste em pegar o valor da amplitude do sinal a cada TS segundos, que é chamado de período de amostragem. • Teorema de Nyquist: “Todo sinal analógico limitado em banda pode ser perfeitamente representada por suas amostras, desde que estas sejam tomadas a taxa de amostragem dada por onde, fs é a freqüência de amostragem e fMÁX é a máxima freqüência do sinal analógico.” Fontes analógicas - Amostragem S S T f 1= MÁXS ff 2≥ 13 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 25/113 • Quantização: é processo no qual o valor da amplitude das amostras é discretizado. • Um quantizador permite apenas NQ níveis de amplitude em sua saída. • O número de bits necessários para representar cada uma das amostras é q = log2(NQ), ou seja, o número total de níveis possíveis com q bits é NQ = 2q. • A quantização insere uma distorção que não pode ser mais removida do sinal. Fontes analógicas - Quantização MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 26/113 • A distorção inserida no processo de quantização pode ser modelada como um ruído de potência: • A taxa de bits mínima para representar essa fonte analógica é limitada pelo Teorema de Nyquist e pelo número de amostras na saída do quantizador. ( ) MÁXQb fNR ⋅⋅≥ 2log2 12 2 2 ∆=Qσ Fontes analógicas - Quantização 14 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 27/113 • Diagrama em blocos simplificado de um transmissor PAM (Pulse Amplitude Modulation) utilizando sinalização binária antipodal, onde um bit é representado por um pulso +g(t) e o outro bit por um pulso – g(t). • Exemplo. Represente os seguintes bits modulados (1011001), para: a) g(t) = 1; 0<t<1. b) g(t) = t; 0<t<1. A fonte emite um bit a cada segundo. Modulação Digital - PAM MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 28/113 • Os pulsos transmitidos serão contaminados pelo ruído AWGN no canal de comunicação, x(t). • A função do receptor é detectar o sinal imerso no ruído do canal. Maneira ótima de detecção consiste em maximizar a relação sinal ruído e consequentemente alcançar a menor BER. Modulação Digital - PAM 15 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 29/113 • Para a detecção ótima deve-se utilizar o “filtro casado” com o sinal transmitido, com resposta ao impulso h(t) = g(T-t). • Com o filtro casado, a relação sinal-ruído é: Exemplo. Determine o formato da resposta ao impulso do filtro de recepção, h(t), para: a) g(t) = 1; 0<t<1. b) g(t) = t; 0<t<1 . 2 0N E=η Modulação Digital – Filtro casado MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 30/113 • O filtro casado pode ser substituído por um correlator sem perda de desempenho, desde que os sinais sejam amostrados no instante de tempo correto. • Em , t = nT, as amostras na saída do correlator apresentam a mesma relação sinal-ruído na saída do filtro casado. • Nos casos onde o pulso g(t) não está confinado num intervalo de T segundos, o correlator proporcionará desempenho inferior ao correspondente filtro casado, pois realizará a integral em um intervalo menor que a duração do pulso. ( )dt T ∫ • 0 Modulação Digital – Correlator 16 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 31/113 • Considerando: ( )dt T ∫ • 0 << << = 0t1,0 10, )( tA tg AdttnAdttgtntgdttgtxty TTT ∫∫∫ +±=+±== 000 )]([)()]()([)()()( ∫+±= T dttnATATy 0 2 )()( Parcela referente ao sinal transmitido Parcela de caráter aleatório decorrente do ruído AWGN Modulação Digital – Correlator MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 32/113 • Simulação: Simulação 1 - Receptor Ótimo.vsm • Simulação: Simulação 2 - Comparação filtro casado e correlator.mcd Modulação Digital 17 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 33/113 Modulação Digital - Desempenho • Desempenho em canais AWGN: o sinal PAM pode apresentar M níveis distintos. Conforme apresentado anteriormente, para um canal não limitado em faixa, o formato do pulso não interfere no desempenho do sistema. A regra de decisão é importante para o desempenho do sistema. Considere o caso de uma fonte binária que envia os símbolos +A e -A. Filtro Linear g0(t) + n(t) AWGN Decisão t=kT X g0(t) ( )dt T ∫ • 0 Correlator fA(a) a 0.5 -A +A fX(x/-1) x fX(x/+1) -A +A0 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 34/113 Modulação Digital - Desempenho • Qual é a probabilidade de erro neste caso? ][]/[][]/[ APAAPAPAAPpe −⋅−+++⋅+−= fX(x/-1) x fX(x/+1) -A +A 0 P[+A/-A]P[-A/+A] Pode-se concluir que P[-A/+A]= P[+A/-A]=p == ∫ +∞ − σ A dxxfp AX erfc2 1 )( 0 / onde ( )dyyx xy ∫ +∞ = −= 2exp2)erfc( π Como σ2=N0B=N0/Tb, então = 0 erfc 2 1 N E p b 18 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 35/113 Modulação Digital - Desempenho • Continuando... = =⋅−+⋅+= 0 erfc 2 1 ][][ N E p ppAPpAPp b e e 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 10 -16 10 -14 10 -12 10 -10 10 -8 10 -6 10 -4 10 -2 10 0 Eb/N0 B E R • Simulação 3 - Desempenho PAM.vsm MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 36/113 Modulação Digital - BW • Largura de Faixa de Sinais em Banda Base: considere o caso onde Tttg ≤≤= 01)(0 Assim, o sinal transmitido tem o seguinte formato Plot Time (sec) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 -1.0 -.5 0 .5 1.0 A densidade espectral de um sinal com essa natureza obedece a uma função sinc(f ) Plot 0 .2 .4 .6 .8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2 2.4 2.6 2.8 3 |S x( f) | -30 -20 -10 0 10 20 Freqüência 19 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 37/113 Modulação Digital - BW • A largura de faixa do sinal, considerando a distância entre D.C. e o primeiro nulo é dadapor )(log 1 2 M R R T B bsBB === • Exemplo: determine a largura de faixa de um sistema de transmissão que emprega 8-PAM e utiliza uma taxa de bits de 300kb/s. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 38/113 • Os canais reais não possuem banda infinita, e consequentemente apresentam limitação de largura de faixa. • A resposta em frequência do canal ocasiona uma dispersão temporal fazendo com símbolos adjacentes se sobreponham. Este fenômeno introduz uma interferência denominada de Interferência Inter Simbólica (ISI). Transmissão em Canais Limitados 20 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 39/113 • Transmissão sem distorção. • Considere o canal. τπ τπ fj fj ke fS efkS fS fX fH 2 2 0 )( )( )( )( )( − − === τπff kfH 2)( )( −=Θ = Transmissão em Canais Limitados MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 40/113 • Na prática, não haverá distorção significativa do sinal, se as condições de magnitude constante e fase linear sejam atendidas dentro da faixa em que a maior parte da energia do sinal se concentra. Transmissão em Canais Limitados 21 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 41/113 • Para evitar a ISI, é necessário limitar a largura de faixa do sinal antes da transmissão para acomodar o espectro do sinal dentro da banda de passagem do canal. • Teorema de Nyquist “A menor largura de faixa necessária para transmitir um sinal digital em banda base por um canal de comunicação limitado em largura de faixa é Rs/2.” ( )M RR T BW bSmín 2log222 1 ⋅ === Transmissão em Canais Limitados MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 42/113 • Para se atingir a largura de faixa mínima estimada por Nyquist, é necessário utilizar um filtro ideal, ou seja • Problemas com o filtro ideal: Filtro não-causal e com resposta ao impulso infinita. • A solução para limitar a largura de faixa do canal é empregar um filtro realizável que atenda ao critério de Nyquist. ( ) 2 0 2sinc)( SRW Tt Wttg = ≤≤ = Transmissão em Canais Limitados G0(f) f 1/2W Rs/2 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 tempo [s] g 0 (t ) 22 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 43/113 • Um destes filtros é conhecido como cosseno elevado (Raised Cossine). onde α é o fator de decaimento (roll-off ) do filtro. ( ) ( ) 2041 )2cos( 2sinc)( 2 SRWTt tW tW Wttg =≤≤ ⋅⋅⋅− ⋅⋅⋅⋅= α απ Transmissão em Canais Limitados 4 3 2 1 0 1 2 3 4 0.5 1 Figura 2 1.1 .3− p .0 t,( ) p .5 t,( ) p 1 t,( ) 44− t MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 44/113 • A resposta em freqüência do filtro cosseno elevado é dada por • Qual é o melhor valor de α? ( ) 11 1 1 1 2 2,0 , 22 1 2 1 0, 2 1 )( fWff fWf fW Wf sen W ff W fP −≤≤ −≥ − − − ≤≤ = π Transmissão em Canais Limitados 0 0.5 1 1.5 2 0.5 1 Figura 1 1.1 0 P 1 f 0,( ) (P1 ,f 0.5) P 1 f 1,( ) 20 f 23 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 45/113 • Por que utiliza-se dois filtros raiz de cosseno elevado, sendo um na transmissão e outro na recepção? • A largura de faixa ocupada pelo sinal filtrado é dada por ( ) ( ) ( ) ( )ααα +⋅⋅=+⋅=+⋅= 1log21212 1 2 M RR T BW bSBB Transmissão em Canais Limitados MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 46/113 • Há situações nas quais o canal não tem magnitude da resposta em frequência plana e/ou não tem resposta de fase linear na faixa de frequências do sinal transmitido impedindo que o critério de Nyquist seja atendido. A solução consiste em inserir um novo dispositivo na saída ou na entrada do filtro de recepção para tentar “cancelar” a distorção causada pelo canal, através da implementação de um filtro com resposta inversa da resposta do canal. Este dispositivo é chamado equalizador. Transmissão em Canais Limitados 24 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 47/113 • Exemplo: Considere um canal que possui resposta em freqüência plana entre 0Hz e 2kHz. A fonte cujos dados precisam ser transmitidos por este canal emite bits a uma taxa de 6kb/s. Encontre a menor ordem de modulação e o maior valor de α para que essa comunicação possa ser realizada de modo confiável. Transmissão em Canais Limitados MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 48/113 • A ISI é um fator de limitação na taxa de transmissão, bem como na confiabilidade do sistema. • A maneira de analisar a influência do canal no sinal recebido é utilizar o digrama de olho, pois ele permite medir o desempenho em canais com limitação de largura de faixa. Diagrama de Olho 25 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 49/113 • O diagrama de olho é construído através da sobreposição de pequenos trechos consecutivos da forma de onda sob análise. Diagrama de Olho MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 50/113 • Influência do fator de roll-off no diagrama de olho. Diagrama de Olho α = 0,2 α = 0,5 α = 0,7 α = 1 26 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 51/113 Diagrama de Olho •Diagrama de olho utilizando filtro cosseno elavado: Simulação 4 - ISI e Filtro Cosseno Elevado.vsm MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 52/113 Modulação em Fase e Quadratura • A base ortogonal do espaço de sinais que compõe a modulação pode ser composta por mais de um sinal. Quando a base é formada por dois sinais ortogonais essa modulação é denominada de Modulação em Fase e Quadratura, ou Modulação IQ. O diagrama que apresenta os possíveis símbolos da constelação é denominado de Constelação. s1 s2 s3 s4 φ1 φ2 s12 s42 s22 s32 s11 s41 s21 s31 Tttst N j jiji ≤≤=∑ = 0)()(s 1 φ 27 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 53/113 Modulação em Fase e Quadratura • Diagrama em blocos do transmissor e do receptor. • As componentes de ruído fazem com que o símbolo recebido seja diferente do símbolo transmitido. • O receptor deve estimar qual foi o símbolo transmitido a partir das componentes do símbolo recebido. Mapeador bits si(t) + n(t) AWGN Decisão si1 si2 ... siN X X X φ1(t) φ2(t) φΝ(t) + X X X φ1(t) φ2(t) φΝ(t) t=kT si1+n1( )dt T ∫ • 0 t=kT si2+n2( )dt T ∫ • 0 t=kT siN+nN( )dt T ∫ • 0 bits MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 54/113 Método de Decisão - ML • O receptor tem que decidir qual dos M símbolos foi enviado pela fonte a partir das componentes sij. • O método ótimo de decisão em canais com ruído AWGN é decidir em favor do símbolo que esteja mais próximo do sinal recebido. • A função de verossimilhança é uma forma de determinar a distância entre um vetor X=[x1, x2, x3, ..., xN] e um símbolo si=[si1, si2, si3, ..., siN]. ( ) 2 1 )( ∑ = −= N j ijji sxml • Assim, a regra de decisão fica: decida em favor de sk se l(mk) for mínimo. 28 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 55/113 Método de Decisão - ML • Exemplo: considere um sistema de transmissão cuja modulação possui a seguinte constelação: s1 s2 s3 s4 φ1 φ2 1 -1 -1 1 Assuma que o vetor recebido foi X=[0.7 -0.2]. Utilizando a expressão de máxima verossimilhança, determine qual foi o símbolo transmitido com maior probabilidade. Considerando que a decisão foi correta, determine qual foi a componente de ruído. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 56/113 Método de Decisão - Limiares• Limiares de Decisão: são os limites dentro dos quais decide-se em favor de um determinado símbolo. Considere os exemplos a seguir: s1 s2 s3 s4 φ1 φ2 s1 s2 s3 s4 φ1 φ2 • Pode-se utilizar os limiares de decisão para decidir qual foi o símbolo que tem maior probabilidade de ter sido transmitido. Se X estiver dentro dos limitantes de sk, então decida em favor de sk. 29 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 57/113 Método de Decisão - Limiares • Exemplo 1: utilize os limiares de decisão para determinar qual foi o símbolo com maior probabilidade de ter sido emitido quando X=[-0.3 1.2] foi recebido. Considere as duas constelações apresentadas anteriormente. • Exemplo 2: Encontre os limiares de decisão para a constelação a seguir: − 3 1 3−1−3 3 −1 1 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 58/113 Eficiência Espectral • Existem, basicamente, dois tipos distintos de eficiência para as modulações IQ. 1) Eficiência Espectral: é a razão entre a vazão de dados e a largura de faixa ocupada. Hz bits/s )(log )(log/ 22 M MR R B R b bb ===ρ OBS: assumiu-se que o sinal foi filtrado utilizando um filtro cosseno elevado com α=0. Essa consideração é válida para fins de comparação. Quanto maior o número de símbolos da modulação IQ, maior será sua eficiência espectral 30 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 59/113 Eficiência de Energia A energia de um símbolo da constelação é igual ao quadrado de sua norma, ou seja 2 1 2 ∑ = == N j kjkk ssE A energia média de uma constelação é dada por M E E M k k∑ == 1 2) Eficiência de energia: é a razão entre a energia da constelação pelo número de símbolos possíveis, mantendo-se a mesma distância entre os símbolos vizinhos, dmin. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 60/113 Eficiência de Energia • Exemplo: qual das duas constelações abaixo possui maior eficiência espectral? E maior eficiência de energia? Dado: dmin=2 φ1 φ2 s2 s1 s4 s3 d mi n s2s1 s4s3 dmin φ2 φ1 • Repita o exemplo considerando as seguintes constelações φ1 φ2 dmin − 3 1 3−1−3 3 −1 1 31 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 61/113 Desempenho das Modulações • O desempenho das modulações IQ pode ser estimado analiticamente em função da distância entre os símbolos adjacentes e do número médio de vizinhos. A probabilidade de erro de símbolo é dada por ⋅= 0 min 2 erfc 2 N du Pe onde u é o número médio de vizinhos da constelação. Para o caso onde todos os símbolos estão sobre o mesmo eixo (PAM), tem-se: −⋅=⋅−+⋅= M M M M u 1 2 2)2(12 Para o caso onde os símbolos são distribuídos sobre um círculo de energia constante, tem-se 2 2 =⋅= M M u MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 62/113 Desempenho das Modulações • Determine a probabilidade de erro para as constelações abaixo, assumindo que N0=10-2 W. Dado: dmin=2 φ1 φ2 s2 s1 s4 s3 d mi n s2s1 s4s3 dmin φ2 φ1 φ1 φ2 dmin − 3 1 3−1−3 3 −1 1 32 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 63/113 Representação geométrica de sinais MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 64/113 • Pode-se representar qualquer conjunto de M sinais de energia, { si(t)}, i = 1, 2, ..., M, usando uma combinação linear de N funções ortonormais { φj(t)}, j = 1, 2, ..., N, com N ≤ M. Representação geométrica de sinais Condição de ortonormalidade. 33 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 65/113 • A base ortogonal do espaço de sinais que compõe a modulação pode ser composta por mais de um sinal. Quando a base é formada por dois sinais ortogonais essa modulação é denominada de Modulação em Fase e Quadratura, ou Modulação IQ. • Conhecer o conjunto de coeficientes e as funções-base é tão bom ou suficiente quanto conhecer as próprias formas de onda geradas pela combinação linear. Representação geométrica de sinais • Nesta representação utilizamos pontos em vez de vetores, para evitar uma “poluição visual” no gráfico. Este tipo de representação é conhecido como constelação de sinais. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 66/113 • O seguinte conjunto de expressões permite a representação, no domínio vetorial, de sinais originalmente considerados no domínio do tempo. Algumas destas expressões permitem que obtenhamos, no domínio vetorial, valores de grandezas calculadas no domínio do tempo. Representação geométrica de sinais 34 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 67/113 Representação geométrica de sinais MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 68/113 Modulações em Banda Passante • Até esse momento, tratou-se apenas de modulações onde o pulso de transmissão era definido por um filtro com resposta ao impulso g0(t). • Esse tipo de modulação é denominada de modulação em banda-base. Neste caso, todo o conteúdo da informação está localizado em torno da freqüência 0Hz (DC). • Modulação em banda-passante são aquelas em que a informação está em torno da freqüência de uma portadora, ou seja, está em torno da freqüência fc. • Note que a largura de faixa ocupada pelo sinal em banda-passante é duas vezes maior do que a largura de faixa ocupada pelo sinal em banda base. 35 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 69/113 Modulações em Banda Passante • Qual é a expressão para o cálculo da BW de uma modulação IQ em banda passante, quando emprega-se o filtro cosseno elevado? ( ) ( ) ( )ααα +⋅=+⋅=+⋅= 1 )(log 11 1 2 M R R T B bsN MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 70/113 Modulações em Banda Passante • Existem 4 maneiras de colocar a informação em base-base em uma portadora: 1) ASK - modulação em amplitude: os bits são carregados na amplitude da portadora. 2) PSK - modulação em fase: os bits são carregados na fase da portadora. 3) FSK - modulação em freqüência: os bits são carregados na freqüência da portadora. 4) QAM - modulação em amplitude e fase: os bits são carregados tanto na fase quanto na amplitude da portadora. Simulação 7 - Modulações em banda passante 36 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 71/113 Modulações IQ em Banda Passante • Diagrama em blocos de um transmissor e um receptor para modulações em fase e quadratura em banda passante. + n(t) AWGN Decisão X X + X X t=kT si1+n1Filtro de Recepção t=kT si2+n2Filtro de Recepção bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Mapeador bits si1 si2 Filtro de transmissão g0(t) Filtro de transmissão g0(t) ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 • As duas funções que compõem a base de sinais são o cosseno e o seno. • A seguir serão apresentadas os diferentes tipos de modulações em banda-passante. ( )tf T c π2cos2 s1 s2 s3 s4 ( )tf T c π2sen2 2 E 2 E 2 E− 2 E− MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 72/113 BPSK • Binary Phase Shit Keying: possui apenas duas fase antipodais, ou seja, a base do espaço de sinais possui apenas uma função. ( ) ( ) ( ) bc b b c b b bc b b Tttf T E tf T E ts Tttf T E ts ≤≤−=+= ≤≤= 02cos 2 2cos 2 )( 02cos 2 )( 2 1 πππ π ( )tf T cb π2sen2 bE− bE s2 s1 ( )tf T cb π2cos2 0 Tb 2 Tb 2− s1(t) Tb 0 Tb 2 Tb 2− s2(t) Tb = 0 erfc 2 1 N E p be• Desempenho em canais AWGN 37 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 73/113 BPSK - Geração e Recepção • Sistema não limitado em faixa n(t) AWGN DecisãoX+ X t=kT bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2cos2 Mapeadorbits si1 ( )dt T ∫ • 0 si1+n1 • Sistema limitado em faixa n(t) AWGN DecisãoX + X si1+n1 t=kT bits ( )tf T c π2cos2 Filtro Raíz de Cosseno Elevado ( )tf T c π2cos2 Mapeador bits si1 Filtro Raíz de Cosseno Elevado Simulação 8 - Modulação BPSK.vsm MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 74/113 QPSK ou 4-PSK • Quadrature Phase Shift Keying: é uma das modulações mais empregadas atualmente. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) bcci bci Tttfi T E tfi T E ts Ttiitf T E ts ≤≤ ⋅−− ⋅−= ≤≤= ⋅−+= 02sin 4 12sin 2 2cos 4 12cos 2 )( 04,3,2,1 4 122cos 2 )( ππππ ππ • A base deste espaço de sinais possui duas funções: ( ) ( ) bc bc Tttf T t Tttf T t ≤≤= ≤≤= 02sin 2 )( 02cos 2 )( 2 1 πφ πφ • Exercício: encontre as componentes si1 e si2 para i=1, 2, 3 e 4. Desenhe a constelação para a modulação QPSK. • Desempenho - probabilidade de erro de símbolo: = 02 erfc N E pe • Desempenho - probabilidade de erro de bit: = 0 erfc 2 1 N E p be 38 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 75/113 QPSK ou 4-PSK • Diagrama em blocos: sistema não limitado em faixa. + n(t) AWGN Decisão X X + X X t=kT si1+n1 t=kT si2+n2 bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Mapeador bits si1 si2 ( )dt T ∫ • 0 ( )dt T ∫ • 0 • Diagrama em blocos: sistema limitado em faixa. + n(t) AWGN Decisão X X + X X t=kT si1+n1 t=kT si2+n2 bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Mapeador bits si1 si2 ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado • Simulação 9 - Modulação QPSK.vsm MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 76/113 M-PSK • A modulação M-PSK possui os mesmos princípios da modulação QPSK. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Tttf M i T E tf M i T E ts TtMi M itf T E ts cci ci ≤≤ ⋅−− ⋅−= ≤≤= ⋅−+= 02sin12sin 2 2cos12cos 2 )( 0,...,4,3,2,1122cos 2 )( ππππ ππ • As funções que compõem a base da constelação são as mesmas. ( ) ( ) bc bc Tttf T t Tttf T t ≤≤= ≤≤= 02sin 2 )( 02cos 2 )( 2 1 πφ πφ • Desempenho - probabilidade de erro de símbolo: ⋅= MN E pe π sin 2 erfc 0 39 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 77/113 M-PSK • Diagrama em blocos: sistema não limitado em faixa. + n(t) AWGN Decisão X X + X X t=kT si1+n1 t=kT si2+n2 bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Mapeador bits si1 si2 ( )dt T ∫ • 0 ( )dt T ∫ • 0 • Diagrama em blocos: sistema limitado em faixa. + n(t) AWGN Decisão X X + X X t=kT si1+n1 t=kT si2+n2 bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Mapeador bits si1 si2 ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 78/113 M-QAM • Quadrature Amplitude Modulation: na modulação QAM a informação é transmitida na amplitude e na fase da portadora, simultaneamente. ( ) ( ) { }1...,3,1e ,...,2,12sen 2 2cos 2 )( 00 −±±±∈ =⋅−⋅= Mba Mktfb T E tfa T E ts kk ckckk ππ • As funções que compõem a base da constelação são as mesmas. ( ) ( ) bc bc Tttf T t Tttf T t ≤≤= ≤≤= 02sin 2 )( 02cos 2 )( 2 1 πφ πφ • Desempenho - probabilidade de erro de símbolo: −= 0 0erfc 1 12 N E M pe 40 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 79/113 M-QAM • Diagrama em blocos: sistema não limitado em faixa. + n(t) AWGN Decisão X X + X X t=kT si1+n1 t=kT si2+n2 bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Mapeador bits si1 si2 ( )dt T ∫ • 0 ( )dt T ∫ • 0 • Diagrama em blocos: sistema limitado em faixa. + n(t) AWGN Decisão X X + X X t=kT si1+n1 t=kT si2+n2 bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Mapeador bits si1 si2 ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2sen2 Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado Filtro Raíz de Cosseno Elevado MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 80/113 • O modo de mapear os bits de informação nos diferentes símbolos da constelação afeta o desempenho do sistema. • É possível minimizar a probabilidade de erro de bit se na maior parte das vezes em que ocorre erro de símbolo, apenas 1 bit dos log2(M) bits recebidos estiver errado. • Assim a probabilidade de erro de bit será dada por • Uma maneira de alcançar esse desempenho é utilizar o mapeamento Gray. Isso garante que os símbolos adjacentes diferenciem-se entre si em apenas 1 bit. • Como os erros entre os símbolos adjacentes são os mais prováveis, é possível minimizar a probabilidade de erro de bits. Transmissão digital banda passante ( )M P P eb 2log = 41 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 81/113 Transmissão digital banda passante MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 82/113 • Exemplo: Um sistema de comunicação precisa ser projetado para permitir que as medidas de pressão de um tanque tomadas 200 vezes por segundo, sejam transmitidas para a central de comando. O sensor de pressão é capaz de medir 128 valores distintos. A largura de faixa em banda passante disponível é de 380Hz e a potência de saída do sistema de transmissão garante que a relação sinal-ruído no receptor seja de pelo menos 15dB. Assuma que uma taxa de erro de bit de 10-3 seja suficiente para que o sistema de monitoramento funcione de maneira adequada. Qual deve ser a ordem de modulação a ser empregada? Qual será a BER obtida com o esquema escolhido? Qual deve ser o fator de decaimento do filtro de Nyquist? Transmissão digital banda passante 42 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 83/113 FSK • Frequency Shift Keying: na modulação FSK, a informação é transmitida na freqüência da portadora. • O número de portadoras empregada é igual ao número de funções que compõe a base da constelação. • No caso da modulação BFSK, tem-se: ( ) { }1,2einteiroé 2cos 2 )( ∈+= ⋅= in T in f tf T E ts c c i i b b i π • As funções que compõem a base da constelação são: ( ) bii TttfTt ≤≤= 02cos 2 )( πφ • Desempenho - probabilidade de erro de bit: = 02 erfc 2 1 N E p bb MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 84/113 • Diagrama em blocos do transmissor • Diagrama em blocos do receptor. FSK 43 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 85/113 Sincronismo na Recepção • O sincronismo corresponde a uma das maiores dificuldades de implementar um sistema de comunicação digital. • O receptor deve encontrar e corrigir desvios na freqüência da portadora e rotações de fase introduzidos pelo canal no sinal recebido. • Erros na sincronização resultam em queda de desempenho que podem inviabilizar a recepção da informação transmitida. • Simulação 12 - Sincronismo em Sistemas QPSK.vsm e Relatório Modulação QPSK.doc • Rever Simulação 9 explorando o erro de amostragem. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 86/113 • Principal problema - eficiência do transmissor de RF das unidades móveis. • Os amplificadores são projetados para uma potência nominal igual à potência média do sinal de entrada. • Para maior eficiência, o ponto de operaçãodeve estar próximo da saturação. Transmissão digital banda passante 44 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 87/113 • Caso o sinal de entrada apresente grandes variações de amplitude, o amplificador de RF irá ceifar esse sinal, causando o recrescimento espectral. • Para minimizar o impacto do amplificador no sinal de saída, é necessário minimizar a relação entre potência de pico e potência média. Transmissão digital banda passante MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 88/113 • A modulação QPSK não apresenta variação de amplitude apenas quando esta não é limitada em faixa. • A limitação da largura de faixa resulta em variações de amplitude. Transmissão digital banda passante 45 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 89/113 • Conclusões: • A principal causa da grande variação de amplitude do sinal QPSK se deve às transições que passam pelo centro da constelação. • Quanto menor for o fator de roll-off, maior é a variação de amplitude do sinal. Transmissão digital banda passante MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 90/113 • Offset -QPSK: neste modulação há uma defasagem de T/2=Tb segundos entre o sinal em fase e o sinal em quadratura. • Como só é possível realizar mudanças a cada T segundos, os sinais I e Q nunca mudam simultaneamente. Logo, nunca há mudanças de 180° na constelação. • A largura de faixa ocupada pelo OQPSK é igual à largura de faixa do QPSK. • O desempenho em canais AWGN também é o mesmo. Transmissão digital banda passante 46 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 91/113 • Diagrama em blocos: sistema não limitado em faixa. • Diagrama em blocos: sistema limitado em faixa. Transmissão digital banda passante MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 92/113 • π/4-DQPSK: outra maneira de evitar o cruzamento pelo zero é utilizar duas constelações QPSK defasadas. • A transição de fase somente pode acontecer entre os símbolos de constelações diferentes. • Se o símbolo atual pertence à Constelação 1, então o próximo símbolo deve pertencer à Constelação 2, e vice e versa. Transmissão digital banda passante 47 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 93/113 • Essa condição limita à transições de fase de ±π/4 e ±3π/4. • O conjunto de dois bits são mapeados nas possíveis transições de fase. Exemplo: encontre a seqüência de fases transmitidas para a seguinte seqüência: 00 11 10 01 01 00 11 01. Considere que o símbolo inicial é... Transmissão digital banda passante MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 94/113 Canais para Radiodifusão • Os novos serviços de telecomunicações demandam uma taxa de comunicação cada vez maior • Alguns exemplos de sistemas de radiodifusão de taxas elevadas: 1) DVB-T: TV Digital. 2) ISDB-T: TV Digital. 3) 4a. Geração de celulares. 4) Redes WLAN. 5) Redes WiMAX. • Nestes casos, o canal de comunicação introduz interferências que limitam a taxa de sinalização. • É necessário conhecer as características do canal para propor contra- medidas que resultem em uma comunicação confiável. 48 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 95/113 Canais para Radiodifusão • Modelo para um canal de radiodifusão. Transmissor Receptor A o s(t) A 1 s(t- τ 1) A2 s (t-τ2) • Resposta ao impulso do canal ( )∑ − = −= 1 0 )( I i iic tath τδ • Resposta em freqüência ( )∑ − = −= 1 0 2exp)( I i ii fjafH τπ MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 96/113 Canais para Radiodifusão • Resposta ao impulso e resposta em freqüência do canal. -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 freqüência normalizada |H (f )| 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 tempo [ms] h( t) 49 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 97/113 Banda de Coerência • A banda de coerência de um canal de comunicação é definida como sendo a largura de faixa dentro da qual o canal pode ser considerado plano. • Exercício: calcule a banda de coerência do canal apresentado no slide anterior. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 98/113 Efeitos do Canal • No caso de sistemas de transmissão que necessitam de altas taxas de dados, a largura de faixa do sinal é maior do que a banda de coerência do canal. • Neste caso, o sinal irá sofrer desvanecimento seletivo, o que pode inviabilizar a recepção do sinal. • Simulação 20 - Desvanecimento Seletivo QPSK.vsm. Comparar os resultados da simulação com e sem o canal seletivo. Alterar a resposta ao impulso do canal para verificar a influência no sinal recebido. 50 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 99/113 Seqüências PN • As Seqüências Pseudo-Aleatórias são seqüências de bits representadas por “0” e “1” (ou ±1) que parecem ser aleatórias, mas que na verdade respeitam uma lei de formação. • Essas seqüências são muito úteis pois permitem 1) simular eventos “aleatórios” em computadores; 2) proteger informações transmitidas; 3) transmitir informações utilizando espalhamento espectral. • As seqüências PN (Pseudo Noise) recebem esse nome porque estas possuem características estatísticas semelhantes ao ruído branco, se forem analisadas dentro de um período. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 100/113 Seqüências PN • g1, g2, g3, ..., gn-1 são coeficientes de um polinômio gerador e podem assumir valor “0” ou valor “1”. • Valor “0” indica chave aberta, ou seja, a saída do registrador em questão não compõe o sinal de realimentação. • Valor “1” indica chave fechada, ou seja, a saída do registrador afeta o sinal de realimentação. • As PN’s são geradas através de uma máquina de estado, que na verdade é um conjunto de registradores de deslocamento. R1 R2 R3 Rn ... + g1 + g2 + g3 + gn-1 Saída 51 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 101/113 • O comprimento de uma PN é definido como o número de bits que são gerados antes da seqüência se repetir. Exemplo: determine o comprimento da seguinte seqüência: 001010010100101001010010100101 • Um polinômio gerador de grau n pode gerar uma seqüência com comprimento máximo igual à 12 −= nPNN • Nem todo polinômio p(X) gera seqüências de comprimento máximo. Seqüências PN • O polinômio gerador de uma PN possui a seguinte forma nn n XXgXgXgXgXp ++⋅⋅⋅++++= − − 1 1 3 3 2 211)( MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 102/113 Seqüências PN • Semente: é o valor inicial dos registrados quando a PN começa a ser gerada. • A semente não muda a seqüência gerada. Ela apenas causa um deslocamento na seqüência resultante. • Pergunta importante: qual é o valor de semente que é proibido? • Desenhe a máquina de estado e determine a seqüência PN gerada pelo polinômio p(X)=1+X+X3, sabendo que a semente é 7o. Qual é o comprimento máximo possível com esta máquina de estado? Esse polinômio gera uma seqüência de máximo comprimento? 52 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 103/113 Autocorrelação de Seqüências PN • Considere uma seqüência PN com comprimento NPN , ck, onde seus elementos são representados por ±1. A função de autocorrelação é dada por ∑ − = −⋅= 1 0 1 )( PNN k mkk PN cc N mR Exemplo: encontre a autocorrelação da seqüência 00101 para defasagens de 0, 1, 2, 4 e 5 bits. Represente o resultado em um gráfico R(m) vs. m. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 104/113 Propriedades das PN’s • Asseqüências PN de comprimento máximo possuem as seguintes características: 1) A função de autocorrelação é igual à 1 para m=k.NPN, onde k=0,1 ,... 2) A função de autocorrelação é igual à -1/NPN para m≠ k.NPN. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 0.5 0.5 11 R m( ) 3) O número de “zeros” e de “uns” em uma PN diferem-se em apenas uma unidade. 53 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 105/113 Espalhamento Espectral • Espalhamento Espectral consiste em transmitir dados utilizando uma largura de faixa muito maior do que a mínima estabelecida por Nyquist. • As seqüências PN podem ser empregadas para transmitir dados de K fontes diferentes utilizando o mesmo canal e a mesma faixa de freqüência. • Isso é possível devido a baixa correlação quando a PN está defasada. Essa técnica é conhecida como DS-SS: Direct Sequence - Spread Spectrum. • Essa técnica é empregada no padrão IS-95 para obter múltiplo acesso ao meio de comunicação, resultando no padrão CDMA -Code Division Multiple Access. MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 106/113 Princípio do DS-SS • A idéia básica é utilizar uma seqüência PN com taxa de chip TC muito menor que o tempo de bit TB para “espalhar” o sinal de informação. Tb Tc 54 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 107/113 DS-SS • Digrama em blocos de um sistema DS-SS n(t) AWGN DecisãoX + X t=kT bits ( )tf T c π2cos2 ( )tf T c π2cos2 Mapeadorbits si1 ( )dt bT ∫ • 0 si1+n1Filtro Raíz de Cosseno Elevado X Gerador PN Filtro Raíz de Cosseno Elevado X Gerador PN • Para que dois usuários diferentes utilizem o mesmo canal, basta que as PN utilizadas estejam defasadas. • A interferência de um usuário no outro será igual à (K-1)/NPN. • Simulação 17 - DS-SS.vsm • Simulação 18 - DS-SS Múltiplo Acesso.vsm • OBS: fazer a simulação com o sinal 2 desligado para explorar a interferência entre os sinais recebidos. Qual é o valor da interferência? MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 108/113 DS-SS: Interferências • A maior vantagem do DS-SS é o combate à interferência. • Todo sinal espalhado com uma PN diferente ou defasada daquela utilizada para espalhar o sinal desejado, continuará espalhada após a recepção. • Toda interferência de faixa estreita será espalhada na recepção. • O único sinal que terá a energia concentrada após o processo de recuperação é o sinal desejado. 55 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 109/113 DS-SS: Interferências Sinal PN Sinal de Informação Sinal de Informação Espalhado f Ruído AWGN Interferência de Outras Células Interferência de Outros Usuários Interferência de Faixa Estreita ffc TxTxTxTx CanalCanalCanalCanal RxRxRxRx Sinal Recebido Filtro LPB Sinal Recuperado t ffc ffc ffc ffc Sinal PN t ffc f0 0 f ffc Sinal Concentrado ∞→SNR baixaSNR→ baixaSNR→ altaSNR→ Figura cedida pelo Prof. Dr. Sandro Adriano Fasolo MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 110/113 Ganho de Processamento • O Ganho de Processamento pode ser visto como sendo a ganho de robustez que o sinal espalhado possui sobre o sinal não espalhado. espalhadonão espalhado P BW BW G = • No caso de sinais em banda-base, tem-se c b b c P T T T T G == /1 /1 • Assumindo que o tempo de 1 bit é igual ao tempo de NPN chips da PN: PN c cPN c b P NT TN T T G === • Para sistemas em banda-passante: PP GG BP ⋅= 2 56 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 111/113 Margem de Jamming • A Margem de Jamming determina qual é a “folga” que o sistema possui para enfrentar possíveis interferências. • Em um cenário onde haja apenas ruído, a Margem de Jamming é dada por: ss espalhado j PP BWN SNR M 2 0 2/1 σ= ⋅ == • Simulação 19 - Espalhamento Espectral e Relatório Espalhamento Espectral.doc MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 112/113 • S. Haykin, Communications Systems. John Wiley, 2001. • B. P. Lathi, Modern Digital and Analog Communications Systems, Oxford University Press, 1998. • B. Sklar, Digital Communications, Fundamentals and Applications. Prentice Hall PTR, 2001. • Material didático do Prof. Dr. Luciano Leonel Mendes. • Material didático do Prof. MSc. Marcelo Carneiro de Paiva. Bibliografia 57 MSc. Alexndre Carvalho Ferreira alexandrecf@inatel.br TP302 - Modulação Digital 113/113 Agradecimento • Ao Prof. Dr. Luciano Leonel Mendes. • Ao Prof. MSc. Marcelo Carneiro de Paiva Obrigado pela atenção!
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