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Mestrado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações 4ºano, 1º semestre 2012/2013 Comunicações Digitais Exercícios resolvidos dos exercícios propostos pelo docente da cadeira Discente: Jorge Rodrigues Valente, 2087406 Docente: Prof. Joaquim Amândio Rodrigues Azevedo Janeiro de 2013 Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 1/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Índice Conceitos .............................................................................................................................................................. 2 Conceitos utilizados no capitulo 1 .................................................................................................................... 2 Conceitos utilizados no capitulo 2 .................................................................................................................... 8 Conceitos de modulação por espalhamento espectral .................................................................................. 14 Conceitos de comunicações multiutilizadores ............................................................................................... 19 Conceitos da teoria da informação ................................................................................................................. 21 Conceitos da codificação para o controlo de erros ........................................................................................ 26 Formulários ........................................................................................................................................................ 27 Formulário 1 - MPB e Ruído de canal AWGN ................................................................................................. 27 BFSK ............................................................................................................................................................ 28 MFSK ........................................................................................................................................................... 30 MSK ............................................................................................................................................................. 31 BPSK ............................................................................................................................................................ 32 QPSK ........................................................................................................................................................... 33 DPSK ........................................................................................................................................................... 35 MPSK........................................................................................................................................................... 35 ASK / QAM ................................................................................................................................................ 37 Formulário 2 - Modulação por espalhamento espectral................................................................................ 38 Formulário 3 - Comunicações multiutilizador ................................................................................................ 42 Formulário 4 - Teoria da informação.............................................................................................................. 47 Exercícios propostos - Teórico-prática 1 ............................................................................................................ 50 Exercícios propostos - Teórico-prática 2 ............................................................................................................ 78 Exercícios propostos - Teórico-prática 3 ............................................................................................................ 99 Exercícios propostos - Teórico-prática 4 .......................................................................................................... 127 Exercícios propostos - Teórico-prática 5 .......................................................................................................... 156 Exercícios propostos - Teórico-prática 6 .......................................................................................................... 191 Exercícios propostos - Teórico-prática 7 .......................................................................................................... 227 Exercícios propostos - Teórico-prática 8 .......................................................................................................... 252 Exercícios propostos - Teórico-prática 9 .......................................................................................................... 272 Exercícios propostos - Teórico-prática 10 ........................................................................................................ 312 Exercícios propostos - Teórico-prática 11 ........................................................................................................ 329 Exercícios propostos - Teórico-prática 12 ........................................................................................................ 342 Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 2/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Nota prévia - Ao longo deste documento são mencionados, para o aprofundamento da teoria, a palavra “slide” e “apontamentos”. Tais factos visam o leitor a consultar tais documentos de forma a compreender melhor a resolução dos exercícios aqui expostos. Os respectivos documentos foram elaborados pelo Prof. Joaquim Amândio Rodrigues Azevedo, docente da respectiva cadeira, na universidade da Madeira (UMa), e a consulta de tais documentos foi feita no primeiro semestre de 2012/3 (setembro à janeiro). Quando é referido a abreviatura SH, significa de que se trata do livro de simon Haykin, 4ª edição portuguesa, e BC, estou me a refereir ao livro do Bruce carlson edição inglesa. A todos, um bom estudo, e sucesso nos exames. Conceitos Conceitos utilizados no capitulo 1 Modulação por duração do pulso (PDM): a duração do pulso varia segundo a variação de amplitude da onda moduladora m(t). Figura 1 - Vários tipos de modulação digital. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 3/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Um sinal analógico é amostrado, quantizado (que permite um numero fixo de níveis para cada amostra) e codificado. Essa codificação pode ser feita ou em PCM ou em PAM. Em PCM a codificação do sinal é feita para binário (2 bits lógicos = 2 níveis, “1” e “0”) e em PAM, em que o sinal amostrada tem um numero fixo ( >2) de níveis, M, 2NM = , e 2N é o numero de bit necessário para cada nível. Figura 2 – Diagrama de blocos da modulação por codificação de pulso (PCM). Figura 3 - Exemplo da modulação em PAM. Depois desta codificação, PCM ou PAM, o sinal tem que ser transmitido. Essa transmissão pode ser também ou em PCM ou em PAM. Em PCM é bit a bit, e em PAM é em grupo de bit. O envio de grupo de bits reduz a largura de banda necessária, mas é necessário maior complexidade na conceção dos equipamentos necessários a realização da comunicação.E depois para a comunicação se efetivar é também possível definir o modo da transmissão: ou é feita em banda base (logo sem necessidade de portadora) ou em passa banda (requer portadora). Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 4/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Figura 4 – Codificação para transmissão em PCM, de uma sequência binária (1 1 0 0). Figura 5 – Codificação para transmissão em PAM, de uma sequência de símbolos de 2 bits (11 00 11 10). Em que “11” representa -2V, “00” representa 1V e “10” representa -1V. Com este aumento da duração do impulso, a largura de banda necessária à transmissão baixa. Na chegada ao receptor, cada impulso enviado é recebido como sendo um cosseno elevado (é um tipo de filtragem). Apesar de em teórica se estudar o sinal como sendo impulsos rectangulares, que depois é recebido na forma de senocardinal, na prática é precisamente ao contrário, envia se em seno cardinal e recebe se em pedestal (impulso rectangular). E aqui também existe uma variante que será desvendada ao longo do estudo. É que na prática também não se recebe em pedestal, pelo mesmo motivo da dificuldade física na obtenção de um sinal com variações bruscas. Daí na recepção se obter não um impulso rectangular, mas um impulso com as laterais suavizadas, a que designamos por cosseno elevado. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 5/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Figura 6 - Forma onda cosseno elevado. Para o envio de sinais, é escolhido um tipo de código de linha que se venha a demonstrar mais adequado ao canal, sendo a sua escolha definida pelo projetista do circuito. Os mais conhecidos são: Modulação por Código de Pulso (PCM) é um método usado para representar digitalmente na forma binária as amostras de sinais analógicos. Modelação de amplitude por pulso (PAM) é um método de amostragem (quantização) utilizada na modelação PCM, e consiste na conversão de um sinal analógico amostrado num sinal digital na forma de símbolos. Na prática o sinal é codificado em PCM, e transmitido em PAM. 3 bits permitem ter 8 níveis de quantização por amostra. Mas a transmissão pode ser feito por: - Níveis de quantização, - Números de bits, - Ou combinação dos dois. Figura 7 - Formas de ondas digitais (códigos de linha). Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 6/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática O cosseno elevado de banda base usa um sinal de código linha NRZ. de bit por nível/símbolonúmero N Na codificação do sinal – é a quantidade de bits que compõem cada carácter (símbolo). Está relacionado com a quantização do sinal amostrado. Utilizando a técnica de modulação em PAM, o sinal não é convertido em sinal binário (PCM), mas sim para conjunto binário, que formam os níveis lógicos. Na codificação para a transmissão – e que é a preparação do sinal para a sua transmissão num canal apropriado. sinaisN - É a quantidade de sinais envolvidos. br - É a taxa de bits/débito binário/velocidade gerado pela fonte binária, ou taxa de débito para se proceder a transmissão. [ ] de bit por nível/ número de sinais amostradosem PA dcodific o M s síi mbolnalad sinao ois. . /númerobr rN bits sN= [ ]sinais de bit por nívelcodi /símem PAM f boca loi do . . /sPara Transmi númerosb são Nr bif ts sN= [ ]em PAc sinaisM odificado . . /Para Tran ssmis Tsãob Nr N bits sf= Taxa de transmissão do sinal codificado [ ]{ do sinatransmissão codificadol Em PCM 2 / dab Wr bits s= [ ] [ ]transmissã d infor o sin de bit p mação informao codifica or nível/sía do m çãool bol 2 / Em PAM . / núme ob d ra r bits s r r bitsN s W = = Designa se por taxa de Nyquist quando a taxa binária é [ ]b 2 /r bW its s= . Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 7/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática número de sinais amostradosr é a taxa (velocidade) gerada pela fonte de caracteres/símbolos (é a informação), ou taxa de transmitir informação. sinais de bit por nível/ infor símbol m o ação . número br NN r = . Quando o sinal é codificado em PCM, número de sinais amostradosbr r= . TN - É o número de bits que compõe a trama do sinal codificado (mais sinalização) a ser transmitido, e a dimensão da trama é ( ) de bit por nível/símbolo4 impulsos x núm oT erNN = . sf - É a taxa de amostragem na codificação do sinal, e/ou frequência de transmissão, respeitando o critério de Nyquist. 8Ts N f = - É a taxa de amostragem dos sinais amostrados, com uma trama de 8 bits, 8TN = . 2. xs máf f= máxf É a frequência máxima permitida para a transmissão. codificad do so inal W - É o valor da largura de banda Nyquist para acomodar o sinal codificado numa banda de transmissão. codificad sinal o Para Transmi odo ssã W - É a largura de banda Nyquist que permite a acomodar o sinal a transmitir. TB - É a largura de banda mínima necessária para transmitir o sinal. ( )codificom cadofator roll-off em sin al PA M 1Para TransmissãT odoB W α= + com fator roll-off em Pcodifi Acado sinal M 1Para Transmissão T do B W α = + Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 8/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Conceitos utilizados no capitulo 2 Técnicas de modulação digital: Processo de modulação consiste modificar algumas das características (nomeadamente a amplitude, a frequência ou a fase) de uma portadora entre dois possíveis valores correspondentes ao 0 e ao 1. Figura 8- Tipos de modulação. Existem 3 técnicas de modulação digital: ASK (amplitude-shift keying), FSK (frequency-shift keying), e PSK (phase shift keying). Depois existem casos particulares. Sistema ASK: ( ) ( )2 símbolo "1" 0 símbolo s "0 o " c ccAs t tfπ = cf = frequência da portadora (carry) cA = amplitude da portadora bT = duração de um símbolo Nota: o zero pode não ser a ausência de frequência. Em teoria é mesmo zero. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 9/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Sistema (B)FSK: ( ) ( ) ( ) 1 2 2 símbolo "1" 2 símbol cos c o "os 0" c c c c A s A t t f f t π π = 1cf = frequência associada ao símbolo binário 1 2cf = frequência associada ao símbolo binário 0 Sistema (B)PSK: ( ) ( ) ( ) 2 símbolo "1" 2 cos cos símbolo "0" c B c SK c c P tA f s A tf t π π π = + , em que π+ impõe uma desfasagem de 180º para o BPSK. Geração e detecção de ondas moduladas num sinal digital: Geração do PSK Detecção do coerente PSK Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa02-07-2016 10/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática PSK – Para eliminar a dependência do sincronismo de fase do PSK, pode-se utilizar um codificador diferencial. Codificação diferencial - a informação digital contida em um dado binário é codificada em termos de transições do sinal. O QPSK é um dos casos particulares do PSK, de 4 símbolos (M) de 2 bits: Transmissor QPSK Receptor (detector coerente) QPSK Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 11/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ( ) � ( ) ( ) ( ) ( ) Amplitude Frequencia da portadora um bit do sinal de forma a "deslocar" no do simbolo espectro o sinal a transmitir sinal cos co sin sin 2s 2 Define Codi C C C C fica o t ts A f t t f tAφ φπ π = −���������� ������� DPSK (diferential phase-shift keying) combina codificação diferencial com a técnica de modulação digital PSK. Recepção da onda DPSK (só pode ser com detector coerente): bT = duração de um bit Saída do integrador proporcional a ( )cos φ φ = diferença entre os ângulos da fase da portadora do sinal recebido DPSK e sua versão atrasada. 0φ = ⇒ símbolo 1 ⇒ saída do integrador > 0 φ π= ⇒ símbolo 0 ⇒ saída do integrador < 0 Figura 9 - Constelação dos sinais na modulação PSK, para M = 2, 4 e 8. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 12/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Geração do FSK Detecção do coerente FSK FSK – Não coerente – O sinal modulado pode também ser detectado passando-o por dois filtros sintonizados, um deles em 1f e o outro em 2f . Cada filtro é seguido de um detector de envolvente. Geração do ASK Detecção do coerente ASK Um circuito de detecção coerente (no receptor) distingue-se quando tem um oscilador local, obtido por técnica de sincronismo, seguido de um módulo integrador. ASK – Não coerente – O sinal modulado é detectado utilizando um detetor de envolvente. Um circuito de detecção não coerente (no receptor) distingue-se quando tem um filtro detector de envolvente. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 13/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Figura 10 - Constelação dos sinais na modulação PAM-PSK, M = 8 e M = 16. Figura 11 - Constelação dos sinais na modulação 16 QAM no plano I/Q. Nota: I/Q, são os dois canais na recuperação em quadratura. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 14/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Conceitos de modulação por espalhamento espectral Teoria introdutória - Técnicas de Espalhamento Espectral. A maneira pela qual o espectro de um sinal é espalhado nas frequências é muito importante e define a técnica de espalhamento espectral. Tem como função característica à de fornecer protecção contra interferidores, dissimulando o sinal no ruído. Existem várias técnicas utilizadas com este mesmo objetivo, cada uma delas com suas vantagens e desvantagens em relação ao tipo de emprego que terá o sistema. As técnicas mais utilizadas são as seguintes: Sequência Direta É a técnica de espalhamento espectral na qual uma portadora modulada em fase por um sinal digital é modulada uma segunda vez por uma sequência binária pseudo-aleatória. Essa sequência de código pseudo-aleatórios, cuja taxa de transmissão é muito maior que a banda do sinal a ser transmitida (ou seja, a duração de um pulso desta sequência, chamado "chip", é muito menor que a duração de um pulso do sinal a ser modulado), define o código de espalhamento utilizado pelo sistema, que deverá ser do conhecimento do receptor para que este recupere o sinal com a sua banda original. Não confundir a terminologia “chip” da técnica SD, que é uma fração do bit, com o da técnica do salto em frequência, que é tons. Figura 12 - Exemplo de espalhamento espectral em sequência directa, x(t) é o sinal e g(t) é a chave PN. A segunda modulação imposta ao sinal a ser transmitido é chamada de modulação de espalhamento, sendo os dois tipos mais utilizados, na 1ª modulação, a BPSK (Binary Phase Shift Keying) e a QPSK Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 15/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática (Quadrature Phase Shift Keying). Após esta modulação, cada bit de informação, seja ele zero ou um, aparecerá como uma sequência de bits codificados pela sequência pseudo-aleatória. O zero será representado, por exemplo, por uma sequência de 32 bits, e o “1” por outra sequência diferente de 32 bits. Na detecção, o receptor na posse do mesmo gerador de código, e consequentemente, da mesma sequência de bits que caracteriza o código utilizado no espalhamento, e utilizando o critério da máxima correlação deste código com as sequências recebidas, obtém então os zeros e uns do sinal original a partir da sequência codificada. As sequências pseudo-aleatórias utilizadas, correspondentes a cada unidade da informação, constituem o código de espalhamento, e devem ser projetadas tanto quanto possível para serem ortogonais (produto interno nulo), possuindo autocorrelação máxima quando coincidentes e praticamente nula quando desfasadas. Um tipo de sequência que possui estas características e que tem sido largamente utilizada na determinação do código em sistemas de espalhamento espectral é o de sequências máximas geradas por registadores de deslocamento realimentados por um somador módulo 2. Devido a considerações de ordem prática e principalmente pela dificuldade de se obter o sincronismo no receptor com precisão melhor do que alguns nanossegundos, os sistemas de espalhamento espectral actuais empregam a sequência directa, trabalham tipicamente com geradores de código cuja taxa é menor ou igual a 100 Mbits/seg, implicando numa banda de espalhamento de frequências limitadas a algumas dezenas de MHz. Salto em Frequência (aqui existe duas categorias: lento e rápido) Nesta técnica de salto em frequência (FH), a sequência pseudo-aleatória (código de espalhamento), alimenta o sintetizador de frequências que gera a portadora do sinal a ser transmitido, fazendo com que esta varie aleatoriamente dentro da banda de espalhamento. Ou seja, em FH o código PN não modula o bit (2ª modulação a que o sinal se sujeita), mas sim origina uma nova frequência portadora. A cada instante a portadora assume um dos 2k valores possíveis de frequências, onde k é o tamanho da sequência de código utilizada. O código de espalhamento neste caso, não modula directamente a portadora ( cf ) que contém a informação, sendo utilizado na determinação das frequências que serão geradas pelo sintetizador. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 16/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.comComunicações Digitais – Teórico-prática Em contraste com o sistema de sequência directa, onde a sequência de espalhamento é utilizada sequencialmente (um bit de cada vez), aqui ela é utilizada em paralelo (k bits de cada vez), fornecendo ao sintetizador a cada instante, um número pseudo-aleatórios de 0 a 2 1k − , correspondente à frequência que será gerada. O sinal a ser transmitido consistirá da frequência da portadora cf modulada inicialmente pelos dados a serem transmitidos e transladada para a frequência c PNf f+ (através de uma modulação MFSK - modulação por chaveamento de frequência M-ário, que é a mais empregada), onde PNf é a frequência gerada pelo sintetizador a cada salto. Em um dado salto, a faixa de frequência ocupada pelo sinal é idêntica a de um sinal MFSK convencional, que é tipicamente muito menor do que a banda de espalhamento. Entretanto, numa média realizada ao longo de muitos saltos, o espectro do sinal resultante ocupará toda a banda de espalhamento. Muito importante: é IMPOSSIVEL o uso de detector coerente, devido a velocidade com que a frequência está sempre a oscilar. O detector coerente necessita “descobrir” o valor da frequência para gerar o oscilador local (técnica de sincronismo). Diz-se que o sistema realiza um salto em frequência rápido (FFH - Fast Frequency Hopping), quando ele executa vários saltos durante um bit de informação e um salto em frequência lento (SFH - Slow Frequency Hopping) quando são transmitidos vários bits (um símbolo) de informação em cada salto. A tecnologia actual permite bandas de salto em frequência da ordem de vários GHz, que é um valor maior do que aqueles possíveis de serem obtidos para bandas de espalhamento por sequência direta. Com relação à taxa de salto, já encontramos hoje sistemas capazes de realizar centenas de “K” salto/seg, e outros, em desenvolvimento, já realizam testes com taxas de salto maiores do que 1 “M” salto/seg. Notar que tanto “K”, como “M”, não são mil nem um mega! São variáveis. Cabe aqui ressalvar a distinção entre os termos salto em frequência (frequency hopping) utilizado nos sistemas de espalhamento espectral que trabalham na faixa de comunicações (VHF/UHF) e agilidade em frequência (frequency agility), comummente utilizado nos sistemas de radar que utilizam técnicas de medidas de proteção electrónicas (MPE). Embora o resultado final obtido seja o mesmo, ou seja, a cada instante o sinal de interesse é transmitido por uma portadora diferente cuja frequência varia no tempo segundo a sequência de espalhamento, nas altas frequências torna-se crítico o projeto de sintetizadores que cubram uma larga faixa de frequências, e neste caso, os saltos (agilidade em Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 17/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática frequências) são realizados em um número reduzido de frequências pré-selecionadas e escolhidas por um algoritmo próprio por ocasião da transmissão. Portanto, quanto maior o número de frequências utilizadas na agilidade, mais complexo e caro torna-se o sistema de espalhamento de espectro em altas frequências. Uma outra limitação na banda de espalhamento em sistemas radar é devida ao fato de que, o espalhamento em um número maior de frequências imporia ao sistema um maior tempo de retardo necessário para o sincronismo inicial, retardo este indesejável nos sistemas radar, que se caracterizam pela detecção de pulsos rápidos e estreitos. Salto no tempo Esta técnica também é conhecida como transmissão por salva (burst), consiste na transmissão da informação por blocos de dados (salvas) de mesma duração, que são inicializadas em tempos pseudo- aleatórios, segundo um gerador de código. Em outras palavras, a cada intervalo de tempo T é transmitida uma salva de duração T/n, em uma das n janelas de tempo existentes neste período. A cada janela de tempo corresponde uma sequência ortogonal do código de espalhamento, que deverá ser do conhecimento do receptor para que este, através da correlação das sequências de código com o sinal recebido no período T, identifique a posição exata da salva e assim possa recompor a informação original. Técnicas híbridas O espalhamento espectral hoje em dia, não é visto apenas como uma maneira de se tornar as comunicações mais seguras com relação à interceptação e à interferência, mas também como uma maneira de melhorar a qualidade e a confiabilidade do enlace. Embora o Espalhamento Espectral tenha surgido basicamente do emprego militar, suas vantagens têm despertado o interesse de pesquisadores em inúmeras áreas, e a cada dia que passa é maior o emprego desta técnica, principalmente em redes rádio móveis (telefonia, rádio amador, etc.), sistemas de posicionamento geográfico, comunicações por satélite, sistemas que transmitem referências precisas de tempo, etc. O fato de cada transmissão ocupar uma larga faixa de frequência no espectro, é compensado pela capacidade inerente do sistema de espalhamento espectral de reduzir a interferência entre sinais que utilizem códigos diferentes, permitindo assim que vários usuários utilizem a mesma faixa de frequência. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 18/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Existem alguns pontos críticos no desenvolvimento de sistemas de espalhamento espectral, dentre os quais podem-se citar: a) Velocidade de processamento: à medida que são desenvolvidos códigos mais eficientes, os processadores precisam ser mais rápidos, a fim de que a correlação com sequências longas possa ser realizada em tempo real; b) O sincronismo entre o transmissor e o receptor, que passa pelas fases de aquisição (no início da transmissão) e rastreio (durante a comunicação), precisa ser estabelecido no menor intervalo de tempo possível, principalmente nas comunicações militares em nível tático, que se caracterizam pela transmissão de mensagens de curta duração. Deve-se procurar um ponto de equilíbrio entre o comprimento da sequência de espalhamento e o tempo de sincronismo, de acordo com o emprego do sistema de espalhamento espectral, pois ao mesmo tempo em que sequências maiores (longo período) são desejáveis, estas acarretam um maior tempo para que se obtenha o sincronismo inicial do sistema. As técnicas de espalhamento espectral mais utilizadas hoje em dia, tanto em equipamentos de emprego militar como civil, são a sequência direta e o salto em frequência, por serem as que proporcionam melhores desempenhos e maiores ganhos de processamento. Para aplicar o código de espalhamento (sequência binária periódica), sendo no entanto um código de dispersão, também conhecida por pseudo-ruído (PN), e usa se a técnica de modulação BPSK (só com uma portadora) ou QPSK (com duas portadoras). A modulação consiste na multiplicação do sinal (banda estreita) com o nosso código PN, e é feito numa banda larga. O código PN é gerado por um registador de deslocamento (flip-flops) com realimentação e cada bit de informação é “retalhado” em incrementos de tempo designado por “chip”. Todo o processo é feito antes da transmissão, passando depois a ser transmitido um sinal em banda larga. Para desmodular, multiplica se, integra se e passa por um bloco decisor. O objectivo consiste em sacrificar a nossa largura de banda para se poder transmitir num canal hostil, um sinal seguro e de fácil recepção pelo destinatário correcto. O código PN é independente da sequência de bits a serem transmitidos. A modulação PCM só garante uma das condições, que é o aumentoda largura de banda, não tendo a capacidade de camuflar o sinal no Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 19/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ruído. Com a utilização desta técnica a potência do ruído pode ser superior ao do sinal, que se consegue sempre recuperar o sinal. O espalhamento é feito nas frequências, e que resulta num espalhamento da potência. Quanto maior o “N” menor é o tempo de chip, e maior é o espalhamento. Mas existe um limite físico, pois a banda dos gigas é difícil de obter. Quando houver necessidade de ultrapassar este limite, deverá –se utilizar a técnica do espalhamento do salto em frequência. Conceitos de comunicações multiutilizadores A margem de ligação é a relação entre a potência recebida em condições ideais de propagação (sem considerar o desvanecimento) e a potência recebida que conduz a uma determinada taxa de erros, tipicamente da ordem dos 310− . Num link via rádio, surge um ruído provocado pelo multipercurso, e que não tem um comportamento gaussiano como ocorria com o ruído de canal AWGN. Desvanecimento - numa ligação entre dois pontos, imersos num meio de características variáveis no tempo, é de esperar que a potência do sinal recebido varie no tempo, mesmo que a potência do sinal emitido se mantenha constante. Este fenómeno, vulgarmente designado por desvanecimento ou pelo vocábulo inglês correspondente “fading”, afecta de maneira preponderante a qualidade de serviço conseguida, revestindo-se de maior importância o conhecimento das suas características e a possibilidade de previsão dos seus efeitos. As causas para o desvanecimento nas ligações em linha de vista, as variações lentas estão, em geral, associadas a variações do índice de refracção da atmosfera que provocam a diminuição do raio efectivo da Terra e o consequente aparecimento de obstáculos. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 20/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Multipercurso e Efeito Doppler - Variações no tempo, ou mudanças dinâmicas nos comprimentos das diferentes componentes de multi-percurso, podem ser directamente relacionadas com o movimento do receptor e indirectamente com o Efeito de Doppler. A taxa de variação da fase, devida ao movimento, assemelha-se a um desvio na frequência de Doppler, em cada percurso de propagação. A transmissão é feita em locais diferentes. É dinâmico com o tempo. Técnicas de múltiplo acesso são utilizadas para permitir a múltiplos usuários dividirem simultaneamente uma porção finita do espectro de rádio, resultando em alta capacidade para o sistema rádio. A alocação da banda disponível a múltiplos usuários precisa ser realizada sem degradar severamente o desempenho do sistema. Existem três técnicas para que diversas estações possam comunicar simultaneamente com o mesmo satélite: Acesso Múltiplo por Divisão na Frequência (FDMA), neste tipo de acesso, é possível que todas as estações usem o satélite simultaneamente, mas cada uma utiliza uma banda de frequências diferente. Este tipo de acesso é normalmente utilizado em transmissão analógica. Acesso Múltiplo por Divisão no Tempo (TDMA), neste tipo de acesso apenas é permitido às estações transmitir uma de cada vez numa dada gama de frequência, utilizando os “slots” temporais que lhe foram atribuídos. Este tipo de acesso é normalmente utilizado em transmissão digital. Acesso Múltiplo por Divisão no Código (CDMA), neste tipo de acesso, é possível que varias estações transmitam simultaneamente na mesma frequência sinais dispersos pelo espectro, codificando os sinais ortogonalmente. Para se recuperar um dado sinal é necessário ter conhecimento do código que foi utilizado para dispersar o sinal no espectro. A multiplexação consiste na operação de transmitir várias comunicações diferentes ao mesmo tempo através de um único canal físico. A transmissão é feita no mesmo local. É estático com o tempo. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 21/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Conceitos da teoria da informação Neste capítulo, o objectivo é reduzir a redundância, sem perder a informação. Canal de multipercurso é diferente do canal AWGN. Teoria de informação é uma filial da matemática aplicada e engenharia eléctrica envolvendo a quantificação de informação. Historicamente, a teoria de informação foi desenvolvida para encontrar limites fundamentais em comprimir e confiantemente comunicar-se dados. Caracterização da Fonte de Informação A fonte gera uma mensagem aleatória sendo a mensagem é uma sequência de símbolos e estes símbolos pertencem a um alfabeto finito X. Caracterização da fonte: qual o modelo? Certos símbolos são mais frequentes que outros, o que permite determinar ( )p x . Os símbolos podem depender dos símbolos gerados anteriormente. Entropia, H, de uma variável aleatória discreta X é uma medida da quantidade de incerteza associado com o valor de X. Definição de Entropia média Entropia é um número, maior ou igual a zero, que representa a quantidade média (esperado) de informação gerada pela fonte, em cada símbolo (cada concretização). Embora não possamos prever qual o símbolo que a fonte irá produzir, em média espera se H bit de informação por símbolo ou NH bit numa mensagem de N símbolos (N elevado). ( ) ( )( ) ( ) ( )2 2 1 log log n X x H X E p x p x p x = = − = − ∑ Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 22/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ( ) 2 1 1 log / M k k k H X p bit símbolo p= = ∑ ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 211 2 1 1 1 log 1 log 1 P Py y yP P Y y H = + − − Uma fonte binária gera os símbolos 0 e 1 com probabilidades p e (1- p ). A entropia da fonte depende de p da seguinte forma: Figura 13 - Distribuição da entropia de dois símbolos equiprováveis Entropia conjunta - A entropia conjunta não é mais do que a definição de entropia anterior, mas em que o alfabeto inicial X foi substituído pelo alfabeto produto ' x x x ... x X X X X X= de todas as possíveis combinações de símbolos de X . A informação conjunta ( ),H Y Z . Usando o slide FT9. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ), | , |H Y Z H Y H Z Y H Y Z H Z H Y Z= + ∨ = + ( ) ( ) ( ), |ji i j iP x y P x P y x= Com as fontes são independentes ( ) ( ) ( ) S por serem de fontes independentes. , ó H Y X H X H Y= + ������� Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 23/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Entropia condicional - ( )|H Y X é o valor esperado, relativamente a ( )p x , da entropia de Y ( ) ( ) ( )2 a incerteza média de receber "y" quando é enviado 1 "x" 1 . 1 | , log , 1, 2, ..., | j j M N É i j i i H Y X p y x M p j y x= = = = ∑∑ ������������������� ( ) ( ) ( )2| | log |X y H Y X E p Y X p Y X = − ∑ Se X é independente de Y , então ( ) ( )|H Y X HY= , e portanto ( ) ( ) ( ) ; H X Y H X H Y= + ( )|H X Y é a equivocação e ( )H X a entropia da fonte. Com as variáveis trocadas, fica: ( ) ( ) ( ) ( )11 2 1 | | log | i i ij j M j N jH X Y p y p x y p x y= = = ∑∑ Entropia relativa - A entropia relativa (ou divergência de Kullback-Leibler) é uma medida da “discrepância” entre duas distribuições de probabilidade. Isto é, permite avaliar se duas distribuições ( )p x e ( )q x são muito semelhantes ou não. Informação mútua - A Informação Mútua mede o grau de independência entre duas variáveis aleatórias. Primeiro a informação é medida, e só depois é que é enviado, passando pelo canal sem originar erros. A eficiência da codificação é dada por (slide FTI14): ( ) ( ) ( ); |H YI X Y H Y X= − Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 24/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Informação mútua média mede a quantidade de informação que pode ser obtida aproximadamente uma variável aleatória observando outra. É importante em uma comunicação onde possa ser usado maximize a quantidade de informação compartilhada entre sinais emitidos e recebidos. Teorema da codificação de fonte - Também conhecido como 1º Teorema de Shannon (noiseless coding theorem). “É possível codificar, sem distorção, uma fonte de entropia H bit/símbolo, usando em média ( )N H X ε= + bits por símbolo, em que ε é uma quantidade arbitrariamente pequena.” A eficiência da codificação é dada por ( ) ( ) ( ) H X H X N H X ε = + Em que N é o comprimento médio das palavras de código e ( )H X é a entropia da fonte. Codificação Entrópica - O objectivo da codificação entrópica (de fonte) consiste em codificar uma fonte por forma a que o seu bit rate médio seja ( )H X bits/símbolo. Eficiência dum código com N bits por símbolo aplicado a uma fonte de entropia H: ( )H X N . Equivocação – é a entropia condicional, ou seja é a medida da informação perdida no canal. Para não haver perdas seria ( )| 0H X Y = . BSC, é o modelo de canal binário simétrico, em que o Rx (X) e o Tx (Y) são variáveis aleatórias binárias da entrada e saída de canal. ( ) ( ) ( ) 1 | , 1, 2, ..., N ji i i jP y P x P y jx M = = =∑ ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 21 1 1 2| |P y P x P y x P x P y x= + Recordar que ( ) ( ) ( ) 10 0 2 1 log log lo 2g x x = Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 25/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Código de compressão - Vários métodos de compressão tais como os códigos de blocos, aritméticos, ou de entropia necessitam a priori de conhecer as probabilidades dos símbolos que compõem a sequência que se pretende codificar. Por vezes este conhecimento é difícil senão impossível de obter, além de que o processo gerador dos símbolos pode ter uma característica dinâmica e as suas estatísticas variarem ao longo do tempo. Código de Shannon-Fano – É um algoritmo que consiste em dividir o conjunto de probabilidades em subconjuntos de igual probabilidade, atribuindo a cada subconjunto os dígitos 0 e 1; assim sucessivamente para cada subconjunto. Código de Huffman – É um algoritmo consiste em: 1. Seja LP a lista de probabilidades de uma fonte de símbolos que se consideram estar associados às folhas de uma árvore binária. 2. Considerem-se as duas menores probabilidades de LP e tomem-se como dois descendentes de um nó. Gere-se um nó intermédio para suportar esses descendentes e atribua-se a um dos ramos o dígito 0 e ao outro o dígito 1. 3. Substitua-se as duas probabilidades e seus nós associados por um novo nó intermédio com a soma das duas probabilidades. Se a lista resultante ficar com um único nó terminar. Senão repetir a partir do passo 2. A palavra do código associado a cada símbolo obtém-se percorrendo a árvore desde a raiz até às folhas associadas aos respectivos símbolos, acumulando e considerando como dígitos de menor peso, os dígitos associados aos ramos "percorridos". Código de Lempel-Ziv – Umas das principais vantagens dos códigos Lempel-Ziv é que não requerem informação a priori sobre a distribuição dos dados a codificar. Os algoritmos Lempel-Ziv baseiam-se no princípio de compressão por substituição. No conjunto de dados a codificar, novas sequências de símbolos são substituídas por referências a ocorrências anteriores das mesmas sequências. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 26/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática O teorema da codificação de canal é o resultado mais surpreendente e talvez o mais importante da Teoria da Informação. Por exemplo, para um canal binário simétrico (BSC), o teorema da codificação de canal diz-nos que para qualquer taxa de informação menor ou igual à capacidade do canal existem códigos tais que a probabilidade de erro média é tão pequena quanto quisermos. Um canal binário simétrico é a forma mais simples de um canal discreto sem memória; é simétrico se a probabilidade de se receber um 1 se tiver enviado um 0 for igual à probabilidade de se receber um 0 se se tiver enviado um 1. Esta probabilidade, chamada probabilidade de transição, define univocamente a capacidade do canal. Conceitos da codificação para o controlo de erros A codificação para o controlo de erros permite aumentar a taxa de informação através do canal, mantendo a taxa de erros fixa; reduzir a taxa de bits errados mantendo a taxa de transmissão fixa; e permite a aproximação ao limite de Shannon. Existem dois tipos de código: - só para detecção (usando a técnica ARP), - e outro que também de detecção e correcção (usando a técnica FEC). A matriz gerador de código é definida por [ ]|kG PI= . Os códigos mais importantes são os códigos de bloco, que podem ou não ser sistemáticos. O código sistemático é definido por [ ][ ]Y X G= , em que Y é a palavra de código transmitida, [ ]X é a matriz da mensagem que se pretende transmitir, e [ ]G a matriz geradora de código. É sistemático, pois tens-se uma matriz de mensagem seguida da matriz geradora. Pode ser com a ordem inversa. O bit redundante também é designado por bit de paridade, e é calculado em função dos bits da mensagem, de forma a possibilitar ao descodificador a detecção e correcção de erros. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 27/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Formulários Formulário 1 - MPB e Ruído de canal AWGN cf = frequência da portadora (carry) cA = amplitude da portadora bT = duração de um símbolo x c c s b sb f ff f f f N n N π = ∧ = ∧ = Quer a amplitude iA , quer a frequência if , ou a fase iφ podem variar de acordo com a técnica de modulação utilizada. Em cada intervalo de símbolo, transmite se um sinal sinusoidal de amplitude constante, e distingue se apenas pela fase. As extremidades cabem SEMPRE numa circunferência. A distância “d” garante a imunidade ao ruído. Detecção Coerente – o receptor necessidade de executar técnicas de sincronismo de forma a gerar um oscilador local, em que depois o resultado para por um filtro integrador. Detecção Não Coerente – Descarta (não utiliza) a fase do sinal paradetectar a modulação. Tem-se um filtro passa banda na chegada do sinal. A largura do filtro define a capacidade. Na modulação M-PSK, o Rx, na detecção coerente, necessita de saber a frequência da portadora. Para a detecção coerente precisa de saber qual é a fase, dai a necessidade da detecção do sincronismo. A modulação em M-FSK é o mais usado em salto em frequência, tendo no receptor o detector não coerente, pois é um circuito muito simples. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 28/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Sincronização de fase imperfeita (RMD21), o argumento da função de erro é que muda ( ) 2 Sincronização de fase imperfei 0 ta 1 . . 2 2 cosS BFSK C Be e T P erf A c N P Pφ − = ∧ = Sincronização de bit imperfeita (RMD21), o argumento da função de erro é que muda: erro sincronismo 0 0 1 1 . 2 1 1 2 0,. . . 2 2BP b b itS bK Ce x N N E E P erfc erfc x T τ − − − = = τ é dado em percentagem, e passa a valor nominal, anulando assim o denominador. BFSK ( ) ( )( ) Pág 414 do SH 2 2cos BFSKi S c ts P f t tφπ= + ����������� Ortogonal ( ) ( ) � ( ) ( ) � cos co22 s2 2 c cf f L L S f HS H f s t f t P fP s t tπ π Ω Ω− + = ∧ = ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Recebido no RX 2 c 2os co2 2sH H L LS SH Lx P p f Pt t t tp f tπ φ φπ= + + +144444444444424444444444443 1 2N M= ∧ = 2 32 2b b b bS D S RM S SE E T T E P T P A= ∧ = ∧ = ∧ =����� ( ) ( )L b H bf f ft fn t n= ∧ = 12 4 N bK bBFST B f N f + = = e é o dobro da modulação em BPSK. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 29/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ( ) ( ) ( ) 22 2 22 8.1 1 2 2 c s 2 4 o 1 b bb b b b b BFSK E TE G T T T f f T f f fδ δ π π − + + + − = �BFSK ortogonal 38 2 2b RMD S bE P Pd T B SK= = < ( )BFSK não ortogonal 2,4 2,4 10%Sb bE Td P= = + Ortogonal e coerente Pág 411/445 d 0 o SH 1 . 2 2 b BFSK C BFSK Ce B E P P erf N c − − = = ������� Com a utilização da representação espacial é 2 0 39 1 . 2 4BFSK C Slide R D e M d N P erfc − = ������� Não Ortogonal e coerente 0 9 0 3 1 1 . 0,6 . 0,6 2 2 S b BFSK NO C BFSK NO C Slide R S B MD E e b E E E P P erfc er N N fc − − − − = = = = ��������� ��������� Não coerente 02. 52 ou 436/445 do SH 1 . 2 bE BFSK NC BFSK NC slide RM N D P g Be á P P e − − − = = ����� Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 30/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática MFSK (usa-se com a MEE de Salto em frequência – SS/FH) sf é a frequência fundamental. ( ) ( )( ) ( ) ( )( )c2 2 2os 2 c s 2 2oi S i i S scs P b f s Pf it t t tnt t fπ π π= + ∨ = + ( ) ( ) � ( ) ( ) � cos co22 s2 2 c cf f L L S f HS H f s t f t P fP s t tπ π Ω Ω− + = ∧ = 2 2 32 . 2 2S S R b S M S D S A T E E E P TN P A= = ∧ = ∧ = ����� 1 1 S S bTT f N = = ( ) Anal F o SK gi co 2 1 máxTB fβ= +��������� ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 429 do SH 2 2 2 2 2.log 3 2.log 1 2.log 1 log log T T T M FSK Pá T T b b b b b b g M FSK C M FSK C optima M FSK NC M FSK NC optima b M M M M M M B B B r r f MPSK r r B B M r M M M r − − − − − − − − − = ∧ = >> + = + = + = = ������� ( ) e coerente 2. 2. . 2. . Sortog b bo a Sn l E E P TN Nd = = = Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 31/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Ortogonal e coerente, 52 ou 4 0 28 do SH .1 . 2 2 2 MFSK C slide e RMD b N Pág N E P e N rfc − − = ��������� Não Ortogonal e coerente, 0 0,6.e bEP erfc N = Ortogonal e Não coerente: 0 . 2. 52 ou 436 do SH 1 . 2 2 b E MFSK NC slide RMD N Pág NN eP e − − − = ������� Para calcular o eP , é mais fácil fazer ao contrario, que é ( ) 51 1 MFSK C MFSK C slid C e D B M N R P P − − = − ������� MSK Consiste em dois sinais BPSK, mas a quadratura é em frequência e não em fase. Parecido com o QPSK. O objetivo é suavizar o pedestal numa onda sinusoidal. A largura da base do lóbulo principal aumenta 1,5. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Pág 416 do SH . 2 . 2 + . 2 . 2 2 2 cos cos sin sinS Seven odd b b c ct b t t t bs P PT T ft t tf π π π π = ������������������������������� ( ) ( ) ( ) ( )( )s 2 2n. . .iodd oddcb event b t t b ts b tf fE tπ π Ω= + 1 4 4 4 b c b b f fm f f TΩ = ∧ = = ( ) ( ) ( ) ( )1 1 4 4 4 4c c b L c b H c b bf f f f ff f f f f f mt ft mΩ Ω= − = − = − ∧ = + = + = + Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 32/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática 1,5. bTB f= 2. 2 2 QPS S bKM K bSS Ed Ed P T= = = = 0 55 2. C C Slide RMD BMS M K b e K S E N P P erfc − − = = ����� Com a utilização da representação espacial é 55 0 2 4MS C Slid K RM e e D P er N d fc − = ������� m m min min Pág 421 do 0 SH 1 12 2 1B B B BMSK MSK MSK MSKC e eQPSK Qáx áx P b SK M E P P er N fc P P P P M N− = = = ∧ = = − ������� ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2 2 22 co 2 2 8 59 4 c s 1 1 s o 4 c c c c b bb b b MSK f ff f f fE G slide MPB f f f f f f f π π π − + = + − + − − BPSK (usa-se com a MEE de Sequência Directa – SS/SD) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )2 cos c s2 2o2S c cSft t t ts b P s tP fππ π±= + ∨ = ( ) ( ) Recebido no RX co 2s 2 2 S c c f f x Pt tb t π π φ = + 14444444244444443 1 2N M= ∧ = 2 32 2b b b bS D S RM S SE E T T E P T P A= ∧ = ∧ = ∧ =����� Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 33/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática 2 2bcEf nπ π= 2 . 2.b bSK N T BP B N f f= = ( )BPSK ortogonal 2 72 3b S bE P T slided MPB= = Geometria: circulo, com os pontos no eixo dos “x” ( ) ( )22 sin. S b bBPSKb fG T cP fT= ( ) ( )( ) ( )( )sin si 2 nbpsk b c b S b cc f f T c f f P T G Tf π π − += + Ortogonal e coerente 0 Det. Coerente Pois é binár Pág 378 do o SH i 1 2 b BPSK BPB CSKe C E P P erfc N− − = = ����� ����� ������� Com a utilização da representação espacial é ( ) 2 37 0 1 2 4BPe slide KMD S R C P erfc N d − = ������� Ortogonal e Não coerente 0 Det. Não Coe diferencia rente l 1 . 2 bE DPSK ortogonal ortogonal N Ne eB K BP CS e P P e P P − − = = ∧ = ����� ��� ( ) 0 51 1 1 . 2 N BP slide R CK b D SC M E P erfc N− = − ��������� QPSK (chaveamento quadrifase) Em RX tem que existir sincronismo Tem muita energia no lóbulo secundário. Faz o mesmo que o BPSK, mas com ½.B. Na realidade são dois sinais BPSK em quadratura, parecido com o MSK. Tem transições bruscas devido aos ISI. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 34/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ( ) ( )2 2s 12 o 4 ci S c is P tft π π = + + ( ) ( ) ( ) ( ) ( )sin si 4 . 2 1 2 2 1 2cos2 4 c nos c ci St ts P i tf fiπ π π π = − − − 2 4N M= ∧ = 2 32 2. 2. 2S S S Sb b b b RMD E E T T E P T P A= ∧ = ∧ = ∧ = ����� 2 2Scf T nπ π= bTB f= Pág 384 do SH 2.2 2S S SMQPSK K bS P E P Td d= = =����� Geometria: circulo, com os pontos nos eixos ( ) ( )( ) ( )( ) ( ) ( ) ( ) 4 2 2 9 sin sin 2 2. 4. 2. sin sinb slide MPB Q c b b b PSK QPSK S b S b S b c c c P T G G E T E c T f f f f f f T c f f Tπ π − + + = = = 144444444444424444444444443 Ortogonal e coerente Pág 384 e 385 do SH ou 33 0 0 2QPS slide s b D e M K R C E E P erfc N f N er c − = = ������������� Com a utilização da representação espacial é ( ) 2 43 04 QPSKe slide M C R D P erfc N d − = ������� Erro de bit min min m m É metade da de símbolo ( 55 ou Pág 385 do SH) 0 1 2 2 1C C áx áx slide RMD QPSK QPSK QPSK b B B B BMSK MS eK M E P P erfc N P P P M− − = = ∧ = = − ����������������� Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 35/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática DPSK Em RX não precisa de sincronismo com a portadora, logo é uma modelação não coerente. ( ) ( ) ( ) ( ) 442 do SH cos os2 c 22 2c S g c P S á f ft td ts P P tθ θπ π= + = + 144424443 ( ) ( ) ( ) Recebido no RX 2cos2 cS ft t tx b P φπ= +144444424444443 2.S bE E= 2 2bcTf nπ π= 2 BPSKT b B N f= Geometria: circulo. 0 31diferencial Det. Não Coerente Pág 442 do SH 1 . 2 bE DPSK NC ortogonal slide RMDortogon BP a Se e K N e l BNC P P e P P − − − = = ∧ = ����� ����� ��� MPSK Para deteção síncrona, eleva se ao quadrado, filtra se a portadora com a sua frequência dupla, e divide se pela frequência. ( ) ( ) 392 do SH 2os 1 c2 2 1c Pá i S g is M tft P π π = + + 144444424444443 164N M= ∧ = ( ) ( )2 2 2log . .2 cos Sb b b A T E NMT T Tφ= ∧ = = 2 32 . 2S S S RMD Sb SE E E P T PN A= ∧ = ∧ =����� Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 36/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ( ) ( ) 2 395 do SH 2 395 do SH 2 2 log 1 log b b Pág optim MPSK MPSK a ág b P T T B N B r M r f M = = = ����� ����� ( ) ( ) 392 do SH sin2 . 47 1 Pág bE raio sd lideN RMDM π= = 144424443 -PSK16 2 0,15 bd E= Geometria: circulo. ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( )( ) 2 2 2 2 25 ou 394 d 2 o SH 2 2 2. 2. .log . log log . lo sin i g s n sin b b normalizada slide MPB Pág MPSK M S S bK b P bScG E T Ef f c T G f fTf M c M M M = = = 1444442444443 Ortogonal e coerente 52 ou 394 do 0 SH . 1 sin. slide RMD Pág C b MPSKe N MN E P erfc π − = ����������� Com a utilização da representação espacial é 0 2 4MPSK Ce d N P erfc − = Erro de bit ( 54) 1 2 1 slide RMD e MPSK MPSKeB M P P P N M ≤ ≤ −��������������� Para calcular o eP , é mais fácil fazer ao contrario, que é ( ) 51 1 N MPSK C MPS slide K C D B RM CP P− − = − ������� Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 37/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Nesta modulação usa-se a técnica de aproximação dos limites, para o cálculo do erro. ASK / QAM É um hibrido do PSK e ASK., de forma a combater o ruido de forma mais eficiente. ( ) ( ) ( )cos c2 o22 s 2c i ci Si S E s P ft t tf T φ φπ π= + = + ( ) ( ) ( ) ( ) ( ). . 2 . s. ins 2co cev Sn o cdd Set t t tAs P tf PA fπ π= + 2 32 2b b RMD S SE P T P A= ∧ =����� ( ) ( ) 2 395 do SH 2 395 do SH 2 2 log 1 log b bM QAM Pág M QAM optima T Pá T b g B N B M M r f r − − = = = ����� ����� 0,1. 0, 4 2 4.2 2 . 0,b S bSE Ed P T= = = slide MPB49 e se M=16 Geometria em matriz quadrada/rectangular. ( ) ( )( ) ( )( )s 2 in sinc b S S b cc f f T P T f TG f c fπ π − + += 0 1 3 2. 1 . . 2 1Me QA b NM E P erfc N N− = − − 6 0 1 2. 0, 4. 49 AM b Qe N E P erfc slide RMD − = 0 1 1 3. 2. 1 . 2 1B NQ b AM Me N N N E P P erfc N− ≤ ≤ − − Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 38/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Formulário 2 - Modulação por espalhamento espectral hR é a taxa de salto. SR é a taxa de símbolo. ( )C hipR é a taxa de chip. K é o número de salto por símbolos. n é o número de bit por símbolo. 2nM = é o número de tons (símbolos), níveis de quantização. br é a taxa de débito binário da mensagem, e é igual a bf . 2k é o número possíveis de bandas de FH. A relação S JP P é a margem de interferência (pagina 525 S.H.), em que a variável JP representa a potência média do interferidor, e a variável SP representa a potência média do nosso sinal. N é o período da frequência do “chip”. A designação chip não tem o mesmo significado para modulação em espalhamento espectral direto e de saltos. O número total de uma série é 1 2 N + , onde o período de sequência máxima é 2 1mN = − (página 509 S.H.). PN é a sequência (chave) que define como deverá ser seleccionado/feito o salto em frequência. 0N é a constante de ruído. Converter de dB para linear é: 1010 dB Linear = . Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 39/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática SD: ( ) ( ) 1 . bb C hip C hipN SD b GP N NN T T T T r T P= = = ⇔ = ∧ = 2 1mN = − , Sequência PN que se define por sequência de máximo comprimento ou sequência-m. 1 clock PN f T = Num sinal analógico, ( ) ( ) ( )max2. . .sbf nf f n= = , em que sf é o sinal amostrado e “n” nº bits do símbolo. ( ) ( ) ( ) 0 . 2 1 . C hipb b bC hip b SD SD C hi G m pG J S f f T E T f P f P P N N P = = = = − = ∧ = Margem de interferência (jamming margin) a razão 0 G SDJ S b P P P E N = , é necessário converter para dB. ( ) ( ) ( )1 00Ganho de procMargem de interf essament 10.er n loi gc oa J S P dB P G P bdB E Nê = − ������������� ������������� Ou, manipulando a equação (também em dB), é 0 J S SD dB d b dB G B EP P N P = + ( ) ( ) ( ) DS/B 0 PSK 2 1 .b b b b c hip c hip c hip S J J e J J SE E E P T N P erfc P P PT PT P P G T = ∧ = = = Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 40/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática SFH (é o lento e usa-se mais com a modulação em PSK) ( )hS c ipR R= ( )2log S b b M r R N r = = e em binário, como ( )2log 1M = , bSR r= 2k é o número de bandas para o salto em frequência (FH). PSK SM RB M − = é a largura de banda da modulação M PSK− . ( )c hipW é a largura de banda ocupada pelo espectro pelo espalhamento na modulação. ( ) ( )FH/ bin riS o 2 . 2FSKFS k K á p M h S k Mc i BW MR −− = = , em que 2k faz a modulação do espalhamento. ( ) FH FH FH S S 2 c hip lentoG k G SR P P W M= = = (linear) SFH0 1 .S J b G E P P PN = FFH (é o rápido e usa-se mais com a modulação em FSK) ( ) . .C hip hSRR RK K= = ( )2log S b b M r R N r = = e em binário, 2M = , bSR r= ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )2 2 2 2log . log log log x 1 1 M . . . F clock b PC hip bC h N ip SK K K M MT R r f f M T kT f M = = = = = = = ∆ Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 41/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ( ) ( ) ( ) ( )2 2log . log1 1 . . . . . .S C hip b PN bC hipk k k T f K K KkR r T M T M k = = = = = = 2k é o número de bandas para o salto em frequência (FH). M é o número de tons. K é o número de saltos por (bit de) mensagem. MF é para multiplicar as frequências por uma constante, o que espalha ainda mais no espectro. Quando não mencionado, é sempre 1. A frequência de chip é ( ) ( ) . .C hip C hip S hf R RK RK= = = ( ) 1 x . x MF M MF .K FC h PN ipclock clo b c S k f R f f T K r f= = = ∆ = = ( ) ( ) ( ) ( )FH/ bin riF- o cada ba2 . Nº de bandas de FH 2 2 x da MFn C hip FS S M c hip C hip á M k K k k f W f MKM R − = = = ��������������� ( ) ( ) ( ) FH FH FH F F F H F MF2 x c hip c hip C hiph G k G R P R KP W M W = = = = rápido (linear) 1 2 MF . k G KM P = SFH0 1 .S J b G E P P PN = Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 42/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Formulário 3 - Comunicações multiutilizador Informação quanto ao dB e dBm. Quando se tem, em dB, -60, em dbm é -30. Ou seja, reduz 30. Em que ( )transP d é a potência de transmissão em função da distância, e transG é o ganho da antena de transmissão. O ganho de uma parabólica é 2 2 2 4 4 . . . . .eficaz físicaG A A π η λ λ λ π π η ∅ = = = A potência isotrópica radiada equivalente: ( ) ( ) [ ] trans trans transEIRP d P d G W= e ( ) ( ) [ ] rec rec recEIRP d d GP W= Fórmula de Friis é Slide CM09 (formula de 2 Friis) 4retran cs G G dπ λ ������� A antena física tem uma área de ( ) 2 .físicaA raioπ= A área da antena eficaz é ( ) 22 2 . . . . . 4 2 física física trans tranefic A A sazA G raioη π η π λ π ∅ = = = ����� ����� Percas de percursos, linearmente: 2 4 d α λ π = Percas de percursos, em dB: ( ) ( ) ( ) 2 10 10 4 10.log 10.logtrans tranre s d ec B c r P G GP d d d d λ α π = = ( ) ( ) 2 10 10 4 10.log 10.log tran edB rs c d d G G π λ α − = d é a distancia envolvida, e que separa espacialmente as duas antenas. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 43/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Perdas do espaço livre é diferente das perdas de percurso, α . É a definição invertida ( ) 2 1 4 P d L d λα π = = /SS H b FWPG r = ( ) ( ) . . Prec recb b b S b dP E T d T r P α = = = cf c λ = Potência linear recebida, usando a formula de Friis: ( ) ( ) Slide CM09 (formula de Fri ) 2 is 4 trans trans tranrec r EIR ecs P Pd d G GP d α π λ = ����� ������� ��������������� ( ) 24 .tran eficaz c s rec re P A d EIRP d π = ( ) 2 . 4 .rec rectrans d IRPP d E G α π λ = ����� ( ) ( )2 2 4 . . . física rec re trans A c EIRP d raioP dπ η π= ����� Potência em dB recebida, ( ) ( ) ( ) Slide CM09 (formula de F Cuidado pois em dB é SOMAS!! r ! iis) transE rec re dBdB dBdB trans tran c R s I P dB PP d d G G dα+ + += ��������� ��������������������� Potência linear na transmissão do sinal ( ) transtrans trans EIRP P d G = A margem de interferência (jamming margin) a razão J S P P . S J P P é a potência média do interferidor. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 44/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática 0 0 b recebido recebido sE E N N = (símbolo e bit é igual). Linear: 2 2 2 0 2.1 1 1. . . . . . 4 . trrec rec ans b b trans trans trans recebi rec re e e eP EIRP c rec do G E r P EIRP G P G k dT kTN kT α π π η α λ λ = = = ∅ ������� ����� ������������ Linear0 0 .b b r rece equerbid ido o N N E E M = Linear0 / /. . .Sb SS FH SS FH brecebi sJ T Jdo T J E EIRP EIRP R EIRP EI P N W WP G P RP r = = = 10 10 0 / /10.log .10.log b SS FH SS FH b brecebid dB dB dB dB T dB dB J o d T B J E EIRP EIRP EIRP r EIRP r W N W = = − + − 0 0 dB dB b b recebido requer dido B N N E E M = − 0 / 0 b recebido dB dB dB dB dB d N requer B dBid b SST J E o FH b E M EIRP EIRP r N W = − + − − ����������������� 0 2 22 2 1 . . . . . 4 t re e crans dC kT EIRPN π η λ πλ ∅ = Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 45/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Linear: 0 0 b b recebido N N E rC = ou 0 0 0 . . b recebido requerid E b N b o EC M r N N = ������� 2 2 0 2 2.1 1 1. . . . . . . 4 trrec r a c s e n trans trans tran re e e eP EIR c rec rec P G s C P EIRP G P G kT kTN k dT α λπ π η α λ = = = ∅ ������� ����� ������������ Em dB, cuidado pois ao se passarpara dB, o produto origina somas e para a divisão é diferenças: 0 0 b b recebid dB dB dBo EC N r N = + ou 0 0 0 dB b recebido requerido N dB dB dB dB b b E N N EC M r = + + ��������� 0 1 tran dB dB dB dB dBe s rec C EIRP G N kT α= + + + 0 1 tran dB dB dB dB dBe s rec C EIRP G N L kT = + + − A figura do ruído é 32 41 1 1 2 1 2 3 11 1 ... FF F F F G G G G G G −− − = + + + + Temperatura equivalente de ruído é 32 41 1 1 2 1 2 3 ...e TT T T T G G G G G G = + + + + Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 46/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Com 3 intervenientes na transmissão, Sistema aéreo (avião, por exemplo), Sistema intermédio (satélite), Sistema terrestre (base na Terra), fica 2 2 _ _ _ _ _ _ _ _ 4 4 J T inter inter i s EIRP s sAvião satélite trans t Sat Srec rec rec re nter rans trans trans J tr c i EIRP Terra satélite ans at rec d d P P G G P PGL P G P G G L π λ π λ − − = = ����� ����� Legenda: _ srecP é a potência do sinal de interesse recebido. _ irecP é a potência da interferência recebida. _ stransP é a potência do sinal de interesse transmitido. _t interransP é a potência da interferência na transmissão. _trans SatG é o ganho da antena na transmissão. _ trec SaG é o ganho da antena na transmissão. _ irec nterG é o ganho da antena sobre a interferência. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 47/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Formulário 4 - Teoria da informação Entropia média - O cálculo da entropia é ( ) 2 1 1 log / M k k k p bit símboloH p X = = ∑ . Considere uma fonte com M=3, fica: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 1 1 2 32 2 2 1 3 5 2 1 1 1 log log log I x Slide P x P x P x P x P x P x H X = + + ������� ��������� Considere uma fonte com M=2, fica: ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 211 2 1 1 1 log 1 log 1 P Py y yP P Y y H = + − − ( )1I x é a informação transportada (auto-informação). ( )1P x é a probabilidade do símbolo “ 1x ” ser gerado pela fonte. Comprimento médio da palavra de código é 1 i i M i PnN = =∑ . Não é a média estatística. Ver exercício 3a da folha teórico-prática 9. A eficiência do código, slide FTI25, é dado por ( )X N H η = . Entropia conjunta - A informação conjunta ( ),H Y Z . ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ), | , |H Y Z H Y H Z Y H Y Z H Z H Y Z= + ∨ = + ( ) ( ) ( ), |ji i j iP x y P x P y x= Com as fontes são independentes ( ) ( ) ( ) S por serem de fontes independentes. , ó H Y X H X H Y= + ������� Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 48/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Entropia condicional - ( )|H Y X é o valor esperado, relativamente a ( )p x , da entropia de Y ( ) ( ) ( )2 a incerteza média de receber "y" quando é enviado 1 "x" 1 . 1 | , log , 1, 2, ..., | j j M N É i j i i H Y X p y x M p j y x= = = = ∑∑ ������������������� Se X é independente de Y , então ( ) ( )|H Y X H Y= , e portanto ( ) ( ) ( ) ; H X Y H X H Y= + ( )|H X Y é a equivocação e ( )H X a entropia da fonte. Com as variáveis trocadas, fica: ( ) ( ) ( ) ( )11 2 1 | | log | i i ij j M j N jH X Y p y p x y p x y= = = ∑∑ Informação mútua - A eficiência da codificação é dada por (slide FTI14): ( ) ( ) ( ); |H YI X Y H Y X= − A informação mútua é ( ) ( ) ( )2 ; ; log ji ji i y y P I x x P x = A probabilidade de ACERTAR é ( )11 | 1 ePyP x = − , e não esquecer que eP p= . Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 49/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática ********************************************************************* ( ) ( ) ( ) 1 | , 1, 2, ..., N ji i i jP y P x P y jx M = = =∑ ( ) ( ) ( ) ( ) ( )1 1 21 1 1 2| |P y P x P y x P x P y x= + Recordar que ( ) ( ) ( ) 10 0 2 1 log log lo 2g x x = O código de extensão permite fazer agrupamentos (exercício 3b da folha teórico-prática 9). A desigualdade de Kraft, ver exercício 5b da da folha teórico-prática 9. Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 50/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Exercícios propostos - Teórico-prática 1 Modulação em Banda Base (capítulo 5 do livro do Simon Haykin e capítulo 13 do Bruce Carlson) Exercício 1.01 - Um terminal gera 1250 caracteres/s, pertencendo os caracteres a um alfabeto constituído por 256 elementos. a) Qual o débito binário gerado pelo terminal? b) Represente o sinal correspondente à sequência 01001110 produzida pelo terminal, admitindo que usa os seguintes códigos: unipolar NRZ, RZ e Split-phase (Manchester). Resolução 1.01a) A taxa/débito/velocidade de transmissão binária, br , é diferente da frequência de transmissão, sf , conforme veremos no exercício 2b. Socorrendo-me do slide MBB15, sei que número de sinais amostrados informaç de bit por nível/sícaracter mbole ) oãos ( nú b mero r N r = ��������� . de bit por nível/símbolo2256 número N M = = ( ) de bit por nível/símbolo 2l 25og 86númeroN = = É dado que número de sinais amostradosr , e que sf é de 1250 caracteres ( )2. xs máf f= e pede-se no exercício br , e neste caso é a taxa binária usado na codificação do sinal em PAM, codificdo si adonal em PAMb r . Assim o débito de transmissão, em PAM pois envia se caracteres, é definido por: [ ] de bit por nível/símbolo número de sinais amostradosem Pcodi do sific naMado A l . /nb úmeroNr r bits s= de bit por nível/símbol número de sinais amostradosem PAcodificad do siM na oo l . . 10 000 10 8 1250 / númerob kb tNr r i s s= = = = Jorge Rodrigues Valente – 2087406 UMa 02-07-2016 51/370 Sugestões: jrvalente@netmadeira.com Comunicações Digitais – Teórico-prática Nota, se em vez de um sinal fossem vários (por exemplo 3), seria: de bit codifi por níd vos el 3 s /sím número de sinais amostradosem PA inaic bolad M os o . .b S númn s eroi aiN Nr r= dos 3 sinaiscodificad o em PAM 1. . 30 000 3 30 /508 2b sr kbits= = = Se em vez do sinal fosse analógico, com uma frequência máxima de 8 KHz , seria (exercício 2a): em PA de bit por c odidos 3 sinai ficad nível/símboloo s M . .2. Para Transmissãob Sin númera os mái x r fN N= em PAM de bit por n dos 3 sinais codific ível/símboad lo o . . Para Transmissãb Sin númeo a os r si Nr N f= em PAcodificad dos 3 si on Mais 3 384 /. . 384 000 168 Para Transmissb ão KHz kbir ts s= = = Se quiséssemos enviar sinais de sinalização ou de sincronismo
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