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Poluição e Degradação Ambiental unidade 3

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- -1
POLUIÇÃO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
CAPÍTULO 3 - COMO A POLUIÇÃO PODE 
AFETAR A QUALIDADE DE VIDA DE 
MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO?
Daniela Doms
- -2
Introdução
Ao longo de quatro bilhões de anos a Terra passou por inúmeras mudanças, as quais modificaram gradualmente
a composição química e, assim, propiciaram as condições que deram origem à vida em um processo lento de
evolução. Durante esse processo de evolução, as alterações da órbita da Terra, somadas à variação da quantidade
de energia emitida pelo sol e as mudanças que ocorreram na atmosfera, provocaram mudanças climáticas,
originadas, portanto, de fatores naturais. Contudo, nos últimos 50 anos, as transformações ocorridas no clima
vêm sendo provocadas pelas atividades humanas.
Dessa forma, será que as mudanças climáticas ocorrem apenas pelas intervenções humanas no meio ambiente?
O Homem é o único responsável pela degradação ambiental? Somos a única espécie que têm provocado a própria
extinção?
A discussão mundial acerca dos impactos das atividades humanas no meio ambiente e suas consequências para a
sociedade mundial tem sido recorrente nos últimos anos, principalmente por conta do que chamamos de
“aquecimento global”, fenômeno que cientistas e pesquisadores afirmam estar se intensificando rapidamente.
Contudo, quais são os impactos desse aquecimento?
Vamos entender e nos aprofundar melhor sobre o assunto a partir de agora!
3.1 Impactos da poluição e degradação ambiental
A imensa movimentação de matéria e energia decorrente das atividades antrópicas afeta a composição química
do Planeta e gera desequilíbrios ecossistêmicos, provocando aumento da temperatura média do ar e dos oceanos
e causando o derretimento das calotas polares, o aumento do nível do mar, as mudanças no regime das chuvas,
entre outros desequilíbrios que afetam toda a biosfera. Isso tem sido tema de intensos debates políticos,
científicos e sociais, os quais buscam somar esforços para conter o aquecimento global, que vem intensificando a
ocorrência de fenômenos climáticos extremos, como tempestades severas, períodos prolongados de secas,
furacões e ondas de calor.
Os noticiários anunciam com uma frequência cada vez maior quanto aos eventos climáticos extremos, não
deixando dúvidas sobre as mudanças que estão afetando toda a humanidade, colocando em risco as condições
que permitem a existência da vida na Terra. É válido ressaltar, ainda, que essas mudanças alteram os ciclos
biogeoquímicos que reciclam constantemente os elementos químicos e biológicos, modificando o ambiente
terrestre.
A poluição e a degradação ambiental crescentes resultam em impactos na saúde e na qualidade de vida da
sociedade, promovendo desequilíbrios ecológicos que afetam, também, a economia, já que são os recursos
naturais que sustentam as atividades produtivas. Nesse sentido, a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n.
6.938/81), em seu artigo 3º, inciso III, conceitua a poluição como
A degradação da qualidade ambiental, resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e,
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Da mesma maneira, a Resolução CONAMA n. 1/86 define impacto ambiental como
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada por
- -3
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada por
qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou
indiretamente afetem:
I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - as atividades sociais e econômicas;
III - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
IV - a qualidade dos recursos ambientais.
A poluição tem relação direta com a degradação ambiental, sendo causada pela emissão de gases, resíduos,
efluentes e energia em quantidade superior aos padrões estabelecidos pelas normas. Isso prejudica a capacidade
de suporte do meio ambiente, impedindo a conservação dos recursos naturais. Sendo assim, o processo de
urbanização, o crescimento populacional, a industrialização e o aumento do consumo de energia contribuem de
modo intenso para o avanço da poluição e da degradação ambiental.
Consequentemente, o aumento da poluição e da degradação ambiental tem produzido mudanças no clima
terrestre, elevando as temperaturas e impactando diretamente no equilíbrio dos ecossistemas. Daí a vital
importância da gestão eficiente dos recursos naturais, conciliando crescimento econômico e conservação da
natureza.
Vamos, então, compreender melhor o que significa o aquecimento global e as suas consequências para a
humanidade.
3.1.1 Aquecimento global e suas consequências
Desde o século XIX a temperatura média da Terra se elevou em 1,02ºC, e, de acordo com pesquisas, até o fim do
século XXI ela pode aumentar em até 5ºC. Já é consenso entre os pesquisadores que esse aumento está
profundamente relacionado à ação humana, seja com os desmatamentos, sejam com a emissão de gases
poluentes que provocam o chamado efeito estufa, principalmente pelo uso cada vez maior de combustíveis
fósseis (ALISSON, 2018). Assim, desde a I Revolução Industrial, os impactos nos ecossistemas, promovidos pelas
atividades humanas, vêm aumentando.
Contudo, pesquisadores apontam que as mudanças climáticas não atingem os países da mesma forma, sendo
que, em alguns lugares, o aumento da temperatura média já é maior do que a de 1,5ºC, estimada pelo Painel
Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC). O IPCC é uma organização criada pela Organização
VOCÊ QUER LER?
As variáveis que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) — como acesso à
educação de qualidade, condições de saúde, higiene e renda familiar — são fatores que
influenciam o nível de degradação social. Um estudo realizado por Lora dos Anjos Rodrigues,
Dênis Antônio da Cunha, Lélis Maia Brito e Marcel Viana Pires, intitulado “Pobreza,
crescimento econômico e degradação ambiental no meio urbano brasileiro”, verifica que há
uma relação direta entre os impactos negativos produzidos pelas atividades antrópicas no
meio ambiente, como a pobreza e a falta de acesso aos serviços básicos de saneamento, além
de acesso à educação e saúde. Você pode ler o artigo completo em: <https://www.raco.cat
>./index.php/Revibec/article/view/314875/405025
https://www.raco.cat/index.php/Revibec/article/view/314875/405025
https://www.raco.cat/index.php/Revibec/article/view/314875/405025
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Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC). O IPCC é uma organização criada pela Organização
das Nações Unidas (ONU), em 1988, no âmbito do PNUMA (Programa das Unidas sobre o Meio Ambiente), com o
objetivo de divulgar as questões relacionadas às mudanças climáticas.
No Brasil, de acordo com o pesquisador Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, a
região Nordeste teve um aumento de temperatura de 2,5ºC nas últimas décadas:
Um aumento médio de 3ºC a 5ºC na temperatura do planeta ao longo deste século pode resultar em
um aquecimento em áreas continentais superior a 5ºC, uma vez que elas se aquecem mais do que as
áreas oceânicas. [...]. Imagine uma cidade como Cuiabá (MT), onde a temperatura durante a tarde
chega hoje a 41ºC, 42ºC, conviver com temperaturas de 47ºC, 48ºC. Um aumento de temperatura
como esse tem impactos muito grandes, não só nas pessoas, como nas atividades econômicas, na
agricultura e no funcionamento de ecossistemas, como a floresta amazônica, por exemplo. (ALISSON,
2018, s./p.).
Ainda segundo o pesquisador, nos últimos 100 anos, o nível do mar aumentou 24 centímetros, sendo que, em
algumas regiões da costa brasileira, essa elevação chegou a 60 centímetros, causando aumento na ocorrência e
intensidade de inundações, além de aumentar a erosão de áreas costeiras (ALISSON, 2018).No “Acordo Climático de Paris”, de 2015, 195 países se comprometeram a reduzir a emissão de gases do efeito
estufa, conforme a viabilidade econômica e social de suas realidades, através das chamadas Pretendidas
Contribuições Nacionalmente Determinadas (INDCs, na sigla em inglês). Contudo, de acordo com Krug, 
pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais: “Na mesma convenção do clima que acordou que é
preciso chegar em 2100 em um nível de aquecimento bem abaixo de 2ºC e perseguir a meta de 1,5ºC, as INDCs,
VOCÊ O CONHECE?
Paulo Artaxo é físico, formado pela Universidade de São Paulo, e um dos cientistas mais
reconhecidos internacionalmente devido ao seu trabalho de pesquisa sobre o aquecimento
global e a poluição. Artaxo foi membro da coordenação da Fundação de Apoio à Pesquisa do
Estado de São Paulo (FAPESP) por oito anos. Atualmente é professor do Instituto de Física da
USP e coordenador do Laboratório de Física Atmosférica da mesma universidade. Também faz
parte da Academia Brasileira de Ciências e é representante do Conselho Nacional do Meio
Ambiente.
VOCÊ QUER VER?
O programa “Ciência Aberta”, realizado em parceria com o Jornal Folha de S. Paulo, ocorre uma
vez por mês e é exibido ao vivo pelo da FAPESP. Em maio de 2018, o programa exibiu umsite
debate com pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e professores
da Universidade de São Paulo sobre o tema “Mudanças Climáticas”. Assista ao vídeo acessando
o : < >.link https://www.youtube.com/watch?v=EvXBKCIhkx4
https://www.youtube.com/watch?v=EvXBKCIhkx4
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preciso chegar em 2100 em um nível de aquecimento bem abaixo de 2ºC e perseguir a meta de 1,5ºC, as INDCs,
somadas, chegam a 3ºC” (ALISSON, 2018, s./p.).
Para agravar a situação, em junho de 2017, Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos (país
classificado como o segundo maior poluidor global, sendo responsável por 17,9% das emissões mundiais),
anunciou a saída do país do “Acordo de Paris”, alegando que é injusto e incompatível com os interesses
americanos, podendo provocar o fechamento de fábricas e a perdas de empregos.
O Brasil, por outro lado, comprometeu-se em reduzir 43% de suas emissões até o ano de 2030 com o
reflorestamento de 12 milhões de hectares de floresta e do aumento no uso de bioenergia sustentável em 18%,
elevando em 45% a participação de energias renováveis em sua matriz energética. Porém, de acordo com os
dados do Instituto Socioambiental (ISA), somente em março de 2018, apenas na região do Rio Xingu, 5.238
hectares de florestas foram destruídos para serem convertidas em áreas de garimpo, pecuária e lavoura de grãos
(ISA, 2018). Esse fato dificultou o cumprimento das metas estabelecidas no acordo, colocando em risco as
condições que permitem a vida na Terra.
Conforme pesquisadores, o aumento da temperatura acima de 2ºC condenaria o Planeta a um futuro sem volta,
com escassez de água e alimentos, devastado por eventos climáticos extremos, como secas, furacões e
tempestades com alto potencial de destruição. Assim, os países têm elaborado planos e promovido políticas que
possam diminuir os impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente. No Brasil, a Política Nacional
sobre Mudança do Clima foi instaurada em 2007. Conheceremos melhor sobre ela com o item a seguir.
3.1.2 Política Nacional sobre Mudança do Clima
Em 2007, a partir do Decreto Federal n. 6.263, iniciou-se a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC),
quando foi instituído o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM), que estipulou as orientações do
plano. Este, dois anos depois, foi instituído pela Lei n. 12.187/2009 e regulamento pelo Decreto n. 7.390/2010,
estabelecendo, então, seus objetivos, diretrizes e instrumentos.
Os principais objetivos do PNMC incluem redução da emissão de gases do efeito estufa, implementação de
medidas de adaptação às mudanças climáticas e compatibilização do desenvolvimento econômico com a
proteção do sistema climático. Para tanto, foram estabelecidas como diretrizes os compromissos assumidos pelo
país nas Convenções das Nações Unidas Sobre as Mudanças Climáticas: ações baseadas no desenvolvimento
sustentável, medidas de adaptação às mudanças climáticas, erradicação da pobreza e das desigualdades sociais,
bem como o estímulo à participação dos governos e da sociedade em todas as esferas (BRASIL, 2008).
VOCÊ SABIA?
Além dos Estados Unidos, outros países também estão fora do “Acordo de Paris”. São eles a
Síria e a Nicarágua. A Síria, por seu envolvimento com uma guerra civil, acabou recebendo
sanções pelo bombardeio de Damasco, que a impediu de fazer parte do acordo. A Nicarágua,
por sua vez, recusou-se a fazer parte, alegando não aceitar a responsabilidade voluntária,
apontando os países desenvolvidos como culpados pelo aquecimento global.
- -6
Foram priorizados no plano os setores considerados como principais responsáveis pela emissão de gases do
efeito estufa, sendo o setor de energia, de transportes, de edificações, da indústria, do agrícola, de silvicultura
/florestas e de resíduos. Assim, evidenciou-se as possibilidades de mitigação de cada setor (BRASIL, 2008). O
Plano Nacional de Mudanças Climáticas (PNMC) define “mitigação” como
[...] as mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por
unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de
efeito estufa e aumentem os sumidouros de carbono. (BRASIL, 2008, p. 27).
Dessa maneira, para cada setor foram especificadas as questões centrais para o aquecimento global e definidas
as ações para o enfrentamento do problema (BRASIL, 2008). O Plano Nacional de Mudanças Climáticas apresenta
os instrumentos capazes de nortear os planos de ação que objetivam controlar e prevenir os efeitos das
mudanças no clima. O controle e a diminuição do desmatamento, as medidas fiscais e tributárias capazes de
estimular a redução de emissões, os padrões de qualidade ambiental e as metas de redução de emissão de gases
são exemplos dos instrumentos do PNMC. A seguir, vamos falar sobre o mercado de carbono, a fim de
entendermos como ele pode contribuir para a redução da emissão de gases do efeito estufa (GEE).
3.1.3 Mercado de carbono
O Brasil, por ser considerado um país em desenvolvimento, não é obrigado a reduzir suas emissões de gases do
efeito estufa (GEE), mas assumiu voluntariamente o compromisso de reduzir, até 2020, suas emissões de GEE.
Esse compromisso está afirmado na Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), na qual inclui o incentivo
ao Mercado Brasileiro de Redução de Emissão de Carbono (MBRE), com o intuito de estimular o
desenvolvimento de projetos baseados no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
VOCÊ QUER LER?
No artigo “Mudanças climáticas, riscos e adaptação na megacidade de São Paulo, Brasil”, de
Gabriela Marques Di Giulio, Ana Maria Bedran-Martins, Maria da Penha Vasconcellos, Wagner
Costa Ribeiro, discute-se as ações que a cidade de São Paulo vem implementando para se
prevenir e conter os efeitos negativos das mudanças climáticas no ambiente urbano. Os
autores ainda mencionam algumas intervenções importantes nesse sentido, especialmente as
propostas no Plano Diretor da cidade, como as ações de mobilidade urbana. Leia o artigo
completo pelo : < >.link http://periodicos.unb.br/index.php/sust/article/view/19868
http://periodicos.unb.br/index.php/sust/article/view/19868
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O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) foi criado no âmbito do Protocolo de Kyoto. De acordo com o
Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2012, s./p.),
O MDL foi estabelecido a fim de conceder créditos para projetos que reduzam ou evitem emissões
nos países em desenvolvimento. Trata-se de um mecanismo de grande importância, pois funciona
como um canal através do qual os governos e as corporações privadas transferem tecnologias limpas
e promovem o desenvolvimento sustentável. Os créditos são obtidos na forma de Reduções
Certificadas de Emissões (RCEs).
As empresas que apresentam projetosbaseados no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e são capazes de
reduzir suas emissões de carbono recebem créditos de carbono, que podem ser comercializados no mercado
financeiro. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono (CO²) que deixou de ser
emitida na atmosfera. Assim, são considerados , ou seja, mercadorias cujos preços são estabelecidoscommodities
por meio do mercado internacional (BRASIL, 2012).
Empresas dos países desenvolvidos compram os créditos de carbono, o que lhes permite manter ou aumentar
suas emissões de carbono. O pagamento de créditos de carbono equivale ao pagamento pelo fato de poluírem
acima do limite permitido pelo Protocolo de Kyoto. Assim, incentivam a redução das emissões com a
remuneração àquelas atividades que conseguem reduzir a emissão de gases poluentes.
Dessa forma, podemos compreender o comércio de emissões de carbono como um sistema global de compra e
VOCÊ QUER VER?
Os custos das emissões de gases do efeito estufa são evidenciados no vídeo Mercado de
, estudo realizado pela Centro de Sustentabilidadecarbono - O que é e um exemplo brasileiro
da Faculdade Getúlio Vargas. Dessa maneira, a precificação de carbono é apresentada como
uma alternativa de redução de custos, concomitante à redução de gases poluentes. O vídeo
ainda demonstra a importância das medidas financeiras como um estímulo para a redução de
gases do efeito estufa e seus impactos para o meio ambiente e para a saúde humana. Veja o
vídeo completo através do : < >.link https://www.youtube.com/watch?v=Q8gGQXAwIHo
VOCÊ SABIA?
Na Europa, o mercado de carbono tem contribuído para que as grandes empresas poluidoras
realizem a substituição dos seus processos produtivos por tecnologias limpas. É o caso de
indústrias como a Volkswagen, fabricante de veículos; e a RWE, maior fornecedora de energia
da Alemanha. Com o aumento no preço das licenças de funcionamento, diversos países estão
forçando as indústrias a procurarem fontes de energias alternativas em substituição as fontes
como o carvão. O aumento do custo da poluição recebe o apoio dos mercados financeiros e de
toda a comunidade europeia. Para saber mais, leia: <http://revistapuca.estacio.br/index.php
>./revistahorus/article/view/4032
https://www.youtube.com/watch?v=Q8gGQXAwIHo
http://revistapuca.estacio.br/index.php/revistahorus/article/view/4032
http://revistapuca.estacio.br/index.php/revistahorus/article/view/4032
- -8
Dessa forma, podemos compreender o comércio de emissões de carbono como um sistema global de compra e
venda, com as cotas de emissão, que são permissões para que países que reduziram suas emissões de carbono
possam vendê-las aos países que não conseguiram limitar suas emissões. Assim, os projetos baseados no
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) se configuram como importantes instrumentos de
desenvolvimento sustentável, especialmente para os países em desenvolvimento, que recebem valores
financeiros por seu progresso na redução das emissões de gases do efeito estufa.
3.2 Poluição e degradação ambiental
A poluição e a degradação ambiental caminham de mãos dadas. Nos últimos 20 anos, de acordo com a FAPESP
(ALISSON, 2018), ocorreram no mundo cerca de 6.500 desastres naturais, afetando mais de quatro bilhões de
pessoas e ceifando a vida de 600 mil. A cada ano, aproximadamente 200 milhões de pessoas são afetadas pelos
eventos climáticos extremos. Além disso, o Brasil se encontra na lista dos 10 países com maior número de
pessoas que são prejudicadas por eventos climáticos.
As consequências da degradação ambiental podem ser fatais caso não sejam tomadas as medidas de controle da
poluição ambiental, por isso, a partir de agora, veremos como controlar a degradação ambiental.
3.2.1 Procedimentos de controle
Toda atividade produtiva necessita da utilização de recursos naturais. Dessa maneira, para que você tenha
acesso aos bens que possui, a natureza foi suporte para a produção. Isto é, as atividades de produção consomem
recursos da natureza, transformando-os em produtos que serão consumidos e vão gerar resíduos, seja no
processo de produção, seja no pós-consumo. Um exemplo dessa relação íntima de produção e meio ambiente
pode ser dado de maneira simples: para que você coma seu pedaço de bife no almoço, um grande impacto foi
produzido no meio ambiente. A atividade pecuária necessita de extensas áreas de pastagens e, nesse sentido,
também é promotora do desmatamento, além de consumir muito recurso hídrico. Temos, ainda, que o metano
liberado no processo de digestão e no estrume dos animais contribui significativamente para o aquecimento
global.
Para que você tenha um automóvel, também foram produzidos inúmeros impactos socioambientais. Por
exemplo, o processo de produção de veículos vai demandar recursos naturais, os quais serão extraídos com a
mineração, como ferro, aço, cobre, entre outros. Nesse processo, o meio ambiente foi degradado, trabalhadores
de minas ficaram doentes em decorrência da atividade de extração da matéria-prima e os custos com saúde
VOCÊ QUER LER?
O artigo “Sustentabilidade, Aquecimento Global e o Decrescimento Demo-econômico”, de José
Eustáquio Diniz Alves, avalia o crescimento econômico e populacional exponencial como um
fenômeno recente na história da humanidade. Durante milênios, a humanidade conviveu com
baixas taxas de crescimento demo-econômico, no entanto, nos últimos anos, a densidade
populacional e as atividades econômicas estão provocando impactos negativos para o meio
ambiente. Leia o texto completo no : <link http://www.revistaespinhaco.com/index.php
>./journal/article/download/44/42
http://www.revistaespinhaco.com/index.php/journal/article/download/44/42
http://www.revistaespinhaco.com/index.php/journal/article/download/44/42
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de minas ficaram doentes em decorrência da atividade de extração da matéria-prima e os custos com saúde
aumentaram devido as doenças respiratórias decorrentes da poluição, produzida pelo automóvel, pela indústria
e pela mineração.
Na economia, esses impactos são chamados de . As externalidades são produzidas quandoexternalidades
terceiros são afetados pela produção e/ou consumo de um bem, podendo ser consideradas negativas ou
positivas. Elas são negativas quando os custos de produção são transferidos para terceiros, ou seja, atingem de
maneira negativa a sociedade; contudo, são consideradas positivas quando, em vez de custos, geram benefícios
(THOMAS; CALLAN, 2010).
Quadro 1 - Exemplos de externalidades positivas e negativas.
Fonte: Elaborado pela autora, baseado em THOMAS e CALLAN, 2010, p. 75-76.
As externalidades negativas repassam os custos do processo de produção de um bem para a sociedade. Para
- -10
As externalidades negativas repassam os custos do processo de produção de um bem para a sociedade. Para
minimizar os impactos negativos causados pela produção, é necessário que políticas e programas
governamentais sejam capazes de promover a internalização desses custos nos processos de produção, forçando
as indústrias a planejarem suas atividades, a fim de mapearem os impactos diretos e indiretos.
Dessa maneira, com a política ambiental, são definidos os instrumentos de controle que vão fixar normas,
padrões, regras e procedimentos norteadores das atividades econômicas, no sentido de minimizar e/ou zerar
seus impactos socioambientais negativos. As políticas ambientais consistem na ação governamental capaz de
orientar e intervir nas atividades econômicas com a intenção de permitir o uso eficiente dos recursos naturais,
minimizando os impactos relacionados ao uso indevido e abusivo da natureza (RISSATO; SAMBATTI, 2009). O
não cumprimento das orientações deverá resultar em punição através de sanções penais e administrativas
(YOUNG; LUSTOSA, 2002).
Os padrões de qualidade da água e do ar são exemplos desses instrumentos de controle da poluição. Além dos
padrões, os estudos de impacto ambiental, os processos de licenciamento e o zoneamento também se
configuram como instrumentos de controle, uma vez que estabelecem limites e restrições,regulamentando o uso
dos recursos naturais, facilitando o processo de gestão ambiental e orientando a sociedade quanto ao uso
consciente.
Portanto, os padrões de qualidade ambiental visam estipular limites de concentração de poluentes; os padrões
de emissão estipulam limites máximos de emissões de uma determinada fonte de emissão; os padrões
tecnológicos pretendem indicar tecnologias específicas; os padrões de desempenho determinam a eficiência de
um processo; e os padrões de produto ou processo estabelecem limites de emissão para unidades de produção
(RISSATO; SABANTTI, 2009). Com isso, projetos e atividades que venham a exercer impactos no meio ambiente
CASO
No ano de 2016, o setor de transporte foi responsável por 11% das emissões de dióxido de
carbono no Brasil. A frente do setor de transporte, em relação às emissões, ficou o setor
agropecuário. Nota-se, portanto, que o setor de transportes é um dos maiores responsáveis
pela poluição atmosférica, acompanhado da agropecuária. Nesse contexto, as pesquisas, que
pensam em novas tecnologias capazes de diminuir os impactos gerados ao meio ambiente pela
utilização de combustíveis fósseis, são de fundamental importância. Ademais, a substituição
dos combustíveis fósseis pelo uso de combustíveis mais sustentáveis é uma tendência no
mundo todo.
No Brasil, os biocombustíveis já representam 38% da matriz energética do país. Estes são
provenientes da biomassa de cana, do açúcar e do álcool, chamados de sucroenergéticos.
Contudo, há, também, os biocombustíveis provenientes de oleaginosas, como a soja e a
mamona.
Ainda existem outros tipos de combustíveis que vêm apresentando crescimento no Brasil,
como o biodiesel e o biometano. A tendência, então, é que, no futuro, os combustíveis fósseis
possam ser completamente substituídos por combustíveis que tenham impacto reduzido sobre
o meio ambiente. Para saber mais sobre este tema, leia: <https://www.researchgate.net
/ p r o f i l e / C a r i n e _ A l v e s 2 / p u b l i c a t i o n
/314298285_Renewable_energy_a_contextualization_of_the_biomass_as_power_supply/links
/59146542aca27200fe4e76ec/Renewable-energy-a-contextualization-of-the-biomass-as-
>.power-supply.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Carine_Alves2/publication/314298285_Renewable_energy_a_contextualization_of_the_biomass_as_power_supply/links/59146542aca27200fe4e76ec/Renewable-energy-a-contextualization-of-the-biomass-as-power-supply.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Carine_Alves2/publication/314298285_Renewable_energy_a_contextualization_of_the_biomass_as_power_supply/links/59146542aca27200fe4e76ec/Renewable-energy-a-contextualization-of-the-biomass-as-power-supply.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Carine_Alves2/publication/314298285_Renewable_energy_a_contextualization_of_the_biomass_as_power_supply/links/59146542aca27200fe4e76ec/Renewable-energy-a-contextualization-of-the-biomass-as-power-supply.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Carine_Alves2/publication/314298285_Renewable_energy_a_contextualization_of_the_biomass_as_power_supply/links/59146542aca27200fe4e76ec/Renewable-energy-a-contextualization-of-the-biomass-as-power-supply.pdf
https://www.researchgate.net/profile/Carine_Alves2/publication/314298285_Renewable_energy_a_contextualization_of_the_biomass_as_power_supply/links/59146542aca27200fe4e76ec/Renewable-energy-a-contextualization-of-the-biomass-as-power-supply.pdf
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(RISSATO; SABANTTI, 2009). Com isso, projetos e atividades que venham a exercer impactos no meio ambiente
e, consequentemente, na sociedade, necessitam se enquadrar nos padrões estabelecidos pela lei, obtendo licença
ambiental para que passem a funcionar.
De acordo com Derísio (2015), o processo de licenciamento ambiental se constitui um instrumento preventivo
de controle da poluição e degradação ambiental, mas, além de processos preventivos, também tem grande
importância no controle da poluição ambiental os processos corretivos. Vamos conhecê-los?
3.2.2 Processos corretivos da poluição
Nos corpos hídricos, para que se possa evitar as consequências das atividades humanas que contaminam e
degradam o ecossistema, devem ser tomadas algumas medidas capazes de prevenir e controlar a poluição, a
exemplo da coleta e do tratamento eficiente dos esgotos domésticos e industriais. A preocupação com a coleta e a
disposição adequada dos resíduos sólidos é uma medida preventiva que também deve ser priorizada.
Além disso, é preciso que o uso de fertilizantes pela agricultura seja controlado, evitando, assim, que cheguem
aos corpos hídricos. Temos, também, que a ocupação e o uso do solo influenciam na contaminação das águas, por
isso, devem ser controlados e administrados adequadamente, bem como os focos de erosão.
Outro processo necessário é o de recuperação e revitalização das áreas de nascentes, rios urbanos, córregos e
demais cursos d´água, a fim de remover sedimentos e plantas aquáticas que contribuem para o processo de
eutrofização das águas. Além disso, é preciso a regularização e o controle das águas que são retiradas dos rios
sem o devido cuidado quanto a sua reposição natural.
Já quanto a poluição do ar, os processos corretivos envolvem a utilização de dispositivos de controle, sendo
alguns deles:
• os , em que o material particulado produzido na indústria é retido no filtro; filtros de manga
• os , cujo mecanismo de coleta é a força gravitacional, utilizado mais coletores gravitacionais
comumente como um pré-coletor que retira o material particulado mais grosso, possuindo uma baixa 
eficiência nos casos das partículas pequenas;
• os , em que se consegue coletar gases e partículas, mas utiliza muita água, gera coletores úmidos
resíduos e tem baixa eficiência quanto às partículas muito pequenas.
Os automóveis, considerados fontes fixas, devem ser fabricados já com medidas de retenção de emissão de
poluentes.
A descontaminação dos solos, por sua vez, pode ser realizada, de modo geral, de duas formas: operações in-situ
e . A operação ocorre no local da contaminação, retirando os contaminantes que poderão serex-situ in-situ
tratados por vias químicas, biológicas ou físicas; enquanto que a operação necessita que o solo sejaex-situ
retirado de seu local inicial para que seja submetido a tratamento.
A seguir, veremos a importância da gestão pública quanto a prevenção e remediação da poluição, evidenciando a
necessidade de políticas públicas capazes de mitigar os efeitos negativos da degradação ambiental à saúde
humana.
3.2.3 A gestão pública
No contexto da prevenção e da remediação da poluição, é de extrema importância que a gestão pública atue de
maneira eficaz, através de programas que contribuam para a recuperação de áreas degradadas, nas esferas
federal, estadual e, principalmente, municipal. Daí a importância de políticas públicas que sejam capazes de
orientar e conduzir o desenvolvimento sustentável, de maneira que o desenvolvimento econômico seja atrelado
à conservação dos recursos naturais.
•
•
•
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Dessa forma, as políticas públicas municipais têm grande importância no direcionamento e na fiscalização do
desenvolvimento de uma cidade sustentável, visto que é preciso investimentos que gerem capacitação ambiental
técnica, monitoramento permanente quanto ao meio ambiente, apontamento de critérios para intervenções sob
áreas de preservação permanente, oferecimento de infraestrutura básica para todos os cidadãos e a educação
ambiental como fundamental para o futuro dos recursos naturais e para a instituição de outro estilo de vida, que
represente um impacto menor à natureza.
No Brasil, somente nos últimos três anos, aumentaram as emissões de gases do efeito estufa, assim como
aumentou o desmatamento. Nossa economia, baseada na exportação de , aliada a baixa eficiênciacommodities
das políticas públicas, contribui para o aumento da degradação ambiental. Veremos melhor sobre o assunto na
sequência.
3.3 Análise da poluição no Brasil
As emissões de gases poluentes aumentaram em quase 10% no Brasil nos últimos três anos. O aumentodo peso
de atividades econômicas potencialmente degradantes ao meio ambiente contribui para que o desmatamento
seja intensificado e as emissões de gases poluentes cresçam conforme as atividades como mineração e
agronegócio aumentam. Soma-se a esse fato a flexibilização do código florestal, permitindo maior intervenção
humana no meio ambiente, o que reflete imediatamente no aumento da poluição, tanto do ar quanto da água e
do solo.
A partir de agora, vamos analisar os aspectos sociais e econômicos do nosso país, associando-os a questões
ambientais, evidenciando que a desigualdade social e a economia — fortemente baseada no setor primário
extrativista — contribuem para agravar a degradação do meio ambiente.
3.3.1 Aspectos sociais, econômicos e ambientais
O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial, com uma das maiores biodiversidades do
Planeta. Recursos hídricos abundantes, solos férteis e ricas florestas caracterizam a natureza do nosso país.
Temos, ainda, a maior floresta tropical do mundo, a selva amazônica, e dispomos de 12% de toda a água doce do
Planeta, além de contarmos com imensas reservas de minérios (OEDC, 2015).
Nossa população ultrapassa os 207 milhões de habitantes, sendo que de 2016 a 2017 a taxa de crescimento
populacional foi de 0,77% (IBGE, 2017). De 2015 a 2016, a taxa de crescimento populacional foi ligeiramente
maior em comparação a 2016 e 2017, com o equivalente a 0,80%. Esse decréscimo populacional se deve a queda
da taxa de fecundidade. Estimativas apontam, ainda, que até o ano de 2043, a população do Brasil atingirá 228,4
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No artigo “Gestão Pública sustentável: reflexões sobre a gestão de cidades”, de Gregorio Carlos
de Simone e Marco Antonio Harms Dias, os autores levantam reflexões sobre a adequada
gestão pública aliada às práticas e aos métodos de sustentabilidade, apontando que os
conceitos estão intimamente interligados. Para eles, a gestão pública deve ser olhada como
uma área multidisciplinar cheia de particularidades, a qual deve ser a principal percussora
para a iniciativa de ações de sustentabilidade e desenvolvimento que estimule a população a
adotar boas práticas. Leia o documento completo com o : <link https://siaiap32.univali.br/seer
>./index.php/aemv/article/download/11302/6388
https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/aemv/article/download/11302/6388
https://siaiap32.univali.br/seer/index.php/aemv/article/download/11302/6388
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da taxa de fecundidade. Estimativas apontam, ainda, que até o ano de 2043, a população do Brasil atingirá 228,4
milhões de habitantes, apresentando decréscimo nos anos seguintes.
Na região Sudeste, estão os três Estados mais populosos do país; enquanto que os cinco menos populosos ficam
na região Norte. São Paulo é o Estado mais populoso, com 45 milhões de habitantes; enquanto que Roraima é o
menos populoso, com 526 mil habitantes (BRASIL, 2017).
Em 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) do país apresentou quedas consecutivas de 3,5% devido a grave
crise política que abateu o Brasil. Em 2017, o PIB cresceu 1%, puxado pelo setor agropecuário, pelos serviços e
pela estabilidade na indústria, totalizando um valor de 6,6 trilhões de reais. Na agropecuária, destacam-se as
lavouras de soja e milho, com crescimento de 19,4% e 55,2%, respectivamente. Já na indústria, o destaque ficou
com as indústrias extrativas, com crescimento de 4,3%. Os setores de eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de
resíduos cresceram 0,9%, enquanto que a indústria de transformação 1,7%. Contudo, o setor da construção teve
uma queda de 5,0% (IBGE, 2017).
Os dados apontam, ainda, um modesto crescimento na economia do país em 2017, mas, de acordo com a OEDC
(2015, p. 15), “O crescimento econômico acelerado e as políticas sociais eficazes retiraram milhões de pessoas da
pobreza durante os anos 2000. No entanto, desde 2012, o ritmo de crescimento tem diminuído e as
desigualdades de renda permanecem elevadas”. De acordo com o IBGE (2017), 25,4% da população total do
Brasil vive abaixo da linha da pobreza, com renda equivalente a 5,5 dólares por dia. Além disso, 550 mil pessoas
estão desempregadas no país, o que representa 12,6% de toda a população brasileira, conforme nos mostra o
gráfico a seguir.
Figura 1 - A taxa de desocupação no Brasil voltou a subir no trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018.
Fonte: IBGE, 2018, s./p.
De acordo com Marques (2018), no Brasil, enquanto que o Produto Interno Bruto diminuiu, as emissões de gases
aumentaram em 8,9%, principalmente pelo aumento do desmatamento e da poluição.
O tímido crescimento do PIB em 2017 foi resultado do desempenho das atividades agropecuárias. Esse fato
representa, também, um aumento do desmatamento para abrir áreas de lavoura e pasto, o que causa grande
impacto ecológico, tanto na redução da biodiversidade do país como no aumento da poluição do solo, da água e
do ar.
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3.3.2 O avanço do desmatamento no Brasil
Entre 1990 e 2010, foram desmatados um total de 55 milhões de hectares de florestas no país. Para o IPAM
(2017, p. 5), “[...] nenhuma nação desmatou tanto quanto o Brasil”. Somente na Amazônia, foram perdidos 780
mil km² de vegetação nativa, e, nas últimas duas décadas, o ritmo do desmatamento se deu de modo 170 vezes
maior do que o registrado na época do Brasil Colônia. Ainda conforme os dados do IPAM (2017), somente na
Amazônia a área desmatada equivale a duas vezes o território da Alemanha, sendo que 65% desse total é de área
utilizada para pastagens, com menos de um boi por hectare, considerada como pastagem de baixa eficiência.
Entre 2013 e 2017, a taxa média de desmatamento foi 38% maior em comparação ao ano de 2012, que
apresentou a menor taxa registrada de desmatamento. O IPAM (2017, p. 5) considera que o aumento do
desmatamento deve continuar, especialmente devido
[...] à impunidade a crimes ambientais, retrocessos em políticas ambientais, falhas nos acordos da
pecuária, estímulo à grilagem de terras públicas e retomada de grandes obras. Além disso, a meta do
Brasil de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia apenas em 2030 é insuficiente. Sem controle, a
taxa de desmatamento poderá atingir patamares anuais entre 9.391 km² e 13.789 km² até 2027, se
mantida a mesma relação histórica entre rebanho bovino e área total desmatada – considerando que
a pecuária é um dos principais vetores de desmatamento.
Esse aumento do desmatamento no Brasil fez com que, em 2017, a Noruega cortasse pela metade sua
contribuição ao Fundo da Amazônia. A Noruega é o maior país doador, destinando entre 2009 e 2016 mais de 3,6
bilhões de reais para projetos contra o desmatamento. Contudo, diante do aumento do desmatamento na região,
em junho de 2017, o país retirou parte significativa dos recursos enviados (RESENDE, 2017).
A figura a seguir evidencia o crescimento do desmatamento anual na região da Amazônia Legal.
Figura 2 - A partir de 2013, o desmatamento volta a crescer na região da Amazônia.
Fonte: IPAM, 2017, s./p.
Ao contrário dos que dizem que o desmatamento é inevitável para o desenvolvimento econômico do país, o
IPAM (2017) afirma que os municípios da região seguem entre os com menor Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) do Brasil. Além disso, menciona que o desmatamento não se converteu em riqueza para a
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IPAM (2017) afirma que os municípios da região seguem entre os com menor Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) do Brasil. Além disso, menciona que o desmatamento não se converteu em riqueza para a
população, seguindo a lógica do “boom-colapso”, que,
[...] num primeiro momento, o acesso fácil aos recursos naturais produz uma explosão de riqueza no
município. Esta riqueza, contudo, fica concentrada nas mãos de poucos e vai se esgotando em poucos
anos. O resultado final são cidades inchadas, com infraestrutura deficiente, sem empregos de
qualidade e com concentração de renda. (IPAM, 2017, p. 8).
Nesse sentido, além da deterioração socioeconômica, o desmatamento também implica graves consequências em
termos de poluição e degradaçãoambiental. As queimadas florestais promovem a degradação do solo,
resultando na perda de biodiversidade, que, por sua vez, também vai influenciar nos ciclos hidrológicos e no
aumento da poluição do ar, que não se restringe à região Amazônica, mas se estende para outros países da
América do Sul.
Conforme nos explica o estudo divulgado pela FAPESP,
[...] as queimadas florestais ocorrem em escala global. Na América do Sul, contudo, podem ser
registrados mais de 5 mil focos de queimadas em um único dia. Durante um mês, o acúmulo de
vários focos de queimadas gera plumas de fumaça. Ao serem transportadas por massas de ar
produzidas na região Norte e no centro do Brasil, essas plumas de fumaça chegam à região sul da
América do Sul e podem cobrir áreas de até cinco milhões de km², como se observou em imagens de
satélite. (ALISSON, 2014).
Pesquisadores ainda afirmam que o tipo de circulação do ar nos períodos de seca da região Norte leva a fumaça
das queimadas para o Oeste da América do Sul, atingindo as áreas do Peru, da Bolívia e do Paraguai. Em algumas
situações, alcança, também, o território da Argentina:
Esse corredor muitas vezes também alcança a Argentina e só é bloqueado quando há a entrada de
uma frente fria, que pega a fumaça vinda do norte do Brasil e a devolve para o país. Quando essa
inversão ocorre é possível observar colunas de fumaça passando sobre a cidade de São Paulo, por
exemplo. (ALISSON, 2014, s./p.).
Nota-se, portanto, que os efeitos do desmatamento são sistêmicos e não se restringem à área diretamente
afetada. No entanto, é válido ressaltar que não são apenas as queimadas e o desmatamento que provocam a
degradação ambiental, sendo que o crescimento desordenado das cidades e o aumento da pressão sobre o
território também são vetores importantes da poluição. Além disso, o estilo de vida urbano contribui para o
esgotamento dos recursos naturais.
3.3.3 Urbanização e degradação ambiental
Os problemas ambientais em áreas urbanas são decorrentes da ação humana, pois, para o assentamento
humano, é necessário que as áreas naturais sejam destruídas. Em seu lugar, emergem os centros urbanos, com
áreas de comércio, indústrias, residenciais, vias de circulação de automóveis etc. O aumento da densidade
populacional também implica no aumento do consumo e na geração de resíduos sólidos e efluentes, que
contribuem para a contaminação do solo, da água e do ar. Ademais, a acentuada desigualdade social nos países
em desenvolvimento impede que uma parcela significativa da população urbana tenha acesso à moradia digna e,
consequentemente, aos serviços básicos de infraestrutura.
A construção das cidades sem o devido planejamento urbano, com ocupações irregulares, gera, para além dos
problemas de ordem social e ambiental, situações que agravam os problemas de saúde pública, como as doenças
ligada à falta de saneamento básico e à poluição do ar. O crescimento informal das cidades culmina em desastres
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ligada à falta de saneamento básico e à poluição do ar. O crescimento informal das cidades culmina em desastres
relacionados aos deslizamentos de terra, enchentes e epidemias.
Contudo, embora seja a população dos países em desenvolvimento a que mais é afetada pelos problemas gerados
pela degradação ambiental, os maiores problemas relacionados ao meio ambiente, tal como o efeito estufa e o
esgotamento dos recursos naturais, são produzidos, principalmente, pela população dos países desenvolvidos,
suas culturas e o alto índice de consumo.
Dessa forma, a poluição ambiental tem promovido grandes impactos sobre a saúde da população, configurando-
se como uma das principais causas de morte no mundo, conforme veremos a seguir.
3.4 Poluição ambiental
Com a poluição ambiental, problemas de saúde pública têm se multiplicado, tornando-se um dos grandes
desafios dos governos. Dessa maneira, a degradação do meio ambiente é, hoje, um tema cada vez mais discutido
na sociedade, pois é uma questão que aflige a população, dado o aspecto fatalista que implica no impedimento da
continuidade das condições de vida na Terra. As consequências da poluição e da degradação ambiental são
inúmeras, merecendo atenção pela dramaticidade de sua dimensão.
A ONU, inclusive, estima que os casos de doenças e mortes relacionados à poluição ambiental são crescentes no
mundo todo, conforme veremos a seguir.
3.4.1 Meio ambiente e saúde
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, a poluição da água, do solo e do ar promoveram um
número estimado de 8,9 milhões de mortes no mundo somente no ano de 2012, sendo que, desse total, 8,4
milhões de mortes ocorreram nos países em desenvolvimento (BRASIL, 2012). Para fins de comparação,
podemos citar que doenças como a malária e a tuberculose causam menos de um milhão de mortes, e o vírus HIV
aproximadamente 1,5 milhão.
O uso de agrotóxicos também é um grande problema para a saúde pública. O Brasil é o país que mais consome
agrotóxicos no mundo. De acordo com o Dossiê “Os impactos dos agrotóxicos na saúde”, de 2012, e com o
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, de 2017, cada brasileiro consome cerca de sete litros
de agrotóxicos por ano. Além de causar envenenamento e mortes, os agrotóxicos também promovem a poluição
do solo e das águas superficiais e subterrâneas. Diversas pesquisas vêm apontando que a água que chega às
nossas torneiras está contaminada por agroquímicos, hormônios e outros poluentes.
3.4.2 O funcionamento dos poluentes primários e secundários
A poluição do ar acontece através da emissão de substâncias capazes de torná-lo prejudicial para a saúde
humana. Essas substâncias são chamadas de , classificadas em dois grupos: agentes primários depoluentes
poluição e agentes secundários de poluição (GALDINO, 2015).
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Figura 3 - A poluição do ar contribui com o aparecimento de doenças respiratórias.
Fonte: Joseph Sohm, Shutterstock, 2018.
No grupo dos , encontram-se algumas substâncias como materiais particuladosagentes primários de poluição
(poeiras e fumaças), monóxido e dióxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio. Já no grupo dos 
, encontram-se o ácido sulfúrico e o ozônio.agentes secundários de poluição
Os materiais particulados são provenientes, principalmente, da queima de combustíveis fósseis e das chaminés
de indústrias. Eles podem impactar a saúde humana e causar problemas respiratórios, como asma e bronquite. O
monóxido e o dióxido de carbono, por sua vez, também são emitidos com a queima de combustíveis fósseis, além
de incêndios. Esses gases tóxicos causam grande impacto na saúde humana, reduzindo a capacidade de
oxigenação do sangue e afetando, até mesmo, o sistema nervoso. Dessa maneira, impacta diretamente no
aquecimento global, contribuindo para o aumento da temperatura terrestre (GALDINO, 2015).
O dióxido de enxofre gera problemas no sistema cardiovascular e no sistema respiratório, sendo proveniente da
queima de combustíveis, como a gasolina e o diesel. Temos, ainda, o óxido de nitrogênio, proveniente da queima
de combustíveis fósseis, queimadas e atividade de vulcões, também provocando doenças respiratórias
(GALDINO, 2015).
No grupo dos poluentes secundários, o ozônio é proveniente de uma reação que ocorre entre os compostos
orgânicos voláteis e os óxidos de nitrogênio sob a luz solar. Já o ácido sulfúrico também é proveniente de uma
reação química que ocorre entre o óxido sulfúrico e o vapor d’água, sendo responsável pela ocorrência da chuva
ácida, que tem capacidade para destruir a cobertura vegetal, além de acidificar os solos e as águas (DERÍSIO,
2012).
A seguir, vamos compreender de que maneira a qualidade da saúde humana está diretamente associada ao
nosso estilo de vida contemporâneo, especialmente com o crescimento da urbanização e, consequentemente,
com o distanciamento cada vez maior entre o Homem e o meio ambiente.
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3.4.3 Qualidade de vida, saúde e medidas para diminuir a degradação 
ambiental
O meio ambiente tem fundamental importância para a qualidade de vida urbana, enquanto quea qualidade de
vida está diretamente relacionada à saúde. No entanto, cada vez mais a população se alimenta de produtos
industrializados, com alto teor de gorduras e aditivos químicos. Nossas verduras, frutas e legumes estão cada vez
mais contaminadas por agroquímicos. Hoje, inclusive, há diversas pesquisas que relacionam a incidência de
doenças com a qualidade do alimento que ingerimos.
O ar também vem sendo cada vez mais poluído, gerando um aumento nas doenças respiratórias e cardíacas. O
estresse do dia a dia, relacionado ao trânsito e aos congestionamentos das grandes cidades, por exemplo,
também impede que tenhamos uma qualidade de vida adequada. A paisagem das cidades é outro fator
influenciado, seja pelo barulho, pelas fumaças, pelos prédios ou pelas poucas áreas verdes (DERÍSIO, 2012).
A degradação ambiental está no cerne da redução na qualidade de vida, pois os importantes serviços
ecossistêmicos que nos são oferecidos pela natureza, como a água, o alimento e o ar limpo, estão sendo afetados
diretamente pelos impactos produzidos pelas atividades humanas, de maneira lenta e contínua, cuja percepção
social ainda não conseguiu compreender, de fato, a gravidade da situação.
Figura 4 - A degradação ambiental está afetando diretamente os recursos naturais.
Fonte: Dreamstime, 2018.
Os desequilíbrios ecológicos causados pela degradação ambiental, além causarem a redução da biodiversidade,
também favorecem os surtos de doenças, como a recente epidemia de febre amarela.
De acordo com os relatórios “Connecting Global Priorities: Biodiversity and Human Health”, publicado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS); e o
“Safeguarding human health in the Anthropocene epoch”, da Fundação Rockefeller; ambos de 2015, apontam
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“Safeguarding human health in the Anthropocene epoch”, da Fundação Rockefeller; ambos de 2015, apontam
que, para diminuir os impactos da degradação ambiental na qualidade de vida da população mundial, é
necessário que sejam realizados investimentos para a proteção dos recursos hídricos, o combate ao desperdício
de alimentos, energias renováveis e infraestrutura urbana e de transportes.
No caso da plantação de cana-de-açúcar em São Paulo, por exemplo, as queimadas que eram realizadas
frequentemente foram substituídas pela geração de energia elétrica com a palha da cana, um subproduto que era
descartado e, hoje, contribui para a geração de energia e lucro para as usinas. Já no Paraná, a Companhia
Paranaense de Energia Elétrica (COPEL) está aproveitando o resíduo de animais para gerar biogás. Assim, em
vez de poluir os recursos naturais, a biomassa gerada por animais se transforma em energia limpa.
Atualmente, já existem inúmeras tecnologias capazes de diminuir os impactos das atividades humanas no meio
ambiente. Contudo, ainda falta efetividade nas políticas públicas para que ocorra a substituição definitiva das
tecnologias degradantes por outras mais limpas. Além disso, é preciso que programas de educação ambiental
sejam disseminados com vigor, promovendo a retomada da consciência ambiental na sociedade contemporânea,
cujo estilo de vida favorece a degradação da natureza. E, por fim, é necessário que as desigualdades sociais no
âmbito global sejam combatidas, proporcionando qualidade de vida e dignidade para grande parcela da
população mundial, especialmente aquelas que se encontram nos países em desenvolvimento.
Síntese
Neste terceiro capítulo, pudemos compreender as causas e consequências da degradação e da poluição
ambiental para com a natureza e a saúde humana. Também estudamos alguns procedimentos capazes de
controlar e mitigar os impactos da poluição. Além disso, pudemos entender a importância da formulação de
políticas públicas para o combate de degradação ambiental.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• analisar os impactos da poluição no Brasil;
• conhecer a importância da precificação do carbono;
• identificar os poluentes primários e secundários do ar;
• entender a relação entre o desenvolvimento econômico e os impactos ambientais.
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	Introdução
	3.1 Impactos da poluição e degradação ambiental
	3.1.1 Aquecimento global e suas consequências
	3.1.2 Política Nacional sobre Mudança do Clima
	3.1.3 Mercado de carbono
	3.2 Poluição e degradação ambiental
	3.2.1 Procedimentos de controle
	3.2.2 Processos corretivos da poluição
	3.2.3 A gestão pública
	3.3 Análise da poluição no Brasil
	3.3.1 Aspectos sociais, econômicos e ambientais
	3.3.2 O avanço do desmatamento no Brasil
	3.3.3 Urbanização e degradação ambiental
	3.4 Poluição ambiental
	3.4.1 Meio ambiente e saúde
	3.4.2 O funcionamento dos poluentes primários e secundários
	3.4.3 Qualidade de vida, saúde e medidas para diminuir a degradação ambiental
	Síntese
	Bibliografia

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