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1 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 Eletrocardiograma normal ECG = REGISTRO DA ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO ATENÇÃO! Paciente hígido pode ter ECG patológico e cardiopata pode ter ECG normal? SIM. Por isso, sempre é válido salientar que A CLÍNICA É SOBERANA – o ECG é um EXAME COMPLEMENTAR. IMPORTÂNCIA DO ECG: APLICAÇÕES Diagnóstico e acompanhamento. Isquemia miocárdica e infarto = DIAGNÓSTICO Sobrecarga de pressão e volume nas cavidades cardíacas (antrais ou ventriculares) Arritmias de excitação e condução = DIAGNÓSTICO Efeito de medicamentos (digitálicos) e alterações eletrolíticas (potássio) Funcionamento de marca-passos mecânicos = ACOMPANHAMENTO Avaliação para atividades/exercícios físicos PROPRIEDADES FUNCIONAIS CARDÍACAS AUTOMATISMO (CRONOTROPISMO) → Capacidade do coração GERAR seus próprios estímulos elétricos, de célula a célula, independentemente de influências extrínsecas ao órgão CONDUTIBILIDADE (DROMOTROPISMO) → Capacidade da célula miocárdica CONDUZIR seu próprio estímulo; condução do processo de ativação elétrica por todo o miocárdio EXCITABILIDADE (BATMOTROPISMO) → Capacidade da célula miocárdica REAGIR quando sofre um estímulo FASES MECÂNICAS CONTRATIBILIDADE (INOTROPISMO) → Capacidade/ propriedade do coração se CONTRAIR ATIVAMENTE em sua totalidade = SÍSTOLE DISTENSIBILIDADE (LUSITROPISMO) → Capacidade/ propriedade de RELAXAMENTO em sua totalidade = DIÁSTOLE SISTEMA DE CONDUÇÃO O coração é formado por três tipos principais de músculo: 1) Músculo ATRIAL 2) Músculo VENTRICULAR 3) FIBRAS MUSCULARES especializadas → EXCITATÓRIAS e CONDUTORAS Essas estruturas promovem os variados ritmos e velocidade de condução, formando um sistema excitatório para o coração. O coração tem três tipos de células especializadas a partir das suas distintas funções eletrofisiológicas: (1) Células de condução → Especializadas em uma condução rápida e eficaz da corrente para as regiões mais distantes do coração; formam o “circuito de fios do coração”. São finas e alongadas. (2) Células marcapasso (AUTOMATISMO/ CRONOTROPISMO) → Se despolarizam independentemente do estímulo de outras células, logo, determinam o ritmo cardíaco. Em condições normais, é a fonte normal de eletricidade do coração e GERAM SEU PRÓPRIO ESTÍMULO (logo, NÃO SÃO MODULADAS PELO SN SIMPÁTICO OU PARASSIMPÁTICO) (3) Células miocárdica (CONTRAÇÃO/INOTROPISMO) → Dão a capacidade de contração/bomba do coração; faz do coração uma máquina contrátil ATENÇÃO! O AUTOMATISMO É CARACTERÍSTICO DAS CÉLULAS MARCAPASSO. Entretanto, em casos de isquemia/ injúrias ao tecido cardíaco, outras células podem adquirir essa propriedade – podendo levar o paciente a distúrbios do ritmo cardíaco, como arritmias. As células de marcapasso são capazes de se despolarizar espontaneamente de forma repetida. A frequência da despolarização é determinada pelas características elétricas inatas das células e estímulos neuro-hormonais externos. O coração possui terminações simpáticas (cardioaceleradoras – adrenalina, por exemplo) e parassimpáticas (cardioinibidoras – estímulo vagal, por 2 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 exemplo), sendo modulado por estímulos simpáticos e parassimpáticos das cadeias aórticas-ganglionares, para- aórticas e paravertebrais + nervo vago. O SISTEMA DE CONDUÇÃO tem início no NÓ SINOATRIAL, localizado na desembocadura da VCS. A partir dele, o estímulo segue para os FEIXES INTERNODAIS, que o conduz para o átrio esquerdo e o nó interventricular. O NÓ INTERVENTRICULAR encontra-se em uma local de junção e é uma estrutura mais especializada, tendo a finalidade de retardar a condução do estímulo para conseguir coordenar a sístole e a diástole – para que não ocorram simultaneamente. Depois do nó interventricular, tem-se o FEIXE DE HIS, que começa em sua porção penetrante e divide-se em ramos direito e esquerdo. O ramo direito é fino, frágil e incontínuo, segue pelo septo interventricular e vai para o ventrículo direito. O ramo esquerdo também segue pelo septo interventricular, mas, a nível do anel aórtico, se subdivide em três porções: anteroposterior (na porção anterior) e posteromedial e posteroinferior (na porção posterior) – denominado RAMIFICAÇÃO DE PURKINJE. ATENÇÃO! As vias de condução nos átrios têm maior variabilidade anatômica, sendo as principais as fibras do topo do septo intra-arterial, na região denominada feixe de Bachman, que permitem a rápida ativação do átrio esquerdo a partir do direito. Então, o estímulo segue: NÓ SINOATRIAL → FEIXES INTERNODAIS (átrio esquerdo e nó interventricular) → NÓ INTERVENTRICULAR → FEIXE DE HIS → Ramo direito (FFI = Fino, Frágil e Incontínuo) e ramo esquerdo (subdividido ao nível do anel aórtico em porção anteroposterior, posteromedial e póstero inferior). O SISTEMA DE CONDUÇÃO VAI DO NÓ SINUSAL ATÉ A RAMIFICAÇÃO DE PURKINJE. ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA Atividade elétrica do coração = Diferença de cargas e concentração iônica entre os meios intra/extracelular e sucessiva inversão do potencial da membrana gerado pelo influxo e efluxo desses íons. As células cardíacas em estado de repouso são eletricamente polarizadas – com seu meio interno carregado negativamente em relação ao meio externo. A polaridade é mantida pelas bombas de membrana a partir da manutenção da distribuição adequada de íons. Os principais íons são: → Potássio (↑ [ ] DENTRO da célula – 30 a 50x) → Sódio (↑ [ ] FORA da célula – 10x) → Cálcio (↑ [ ] FORA da célula) → Magnésio → Cloro ATENÇÃO! Entre os íons, os principais envolvidos são SÓDIO E POTÁSSIO. Entretanto, o POTÁSSIO É O MAIOR RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA porque é menor e tem maior permeabilidade em relação ao íon sódio. ATENÇÃO! A DESPOLARIZAÇÃO é o EVENTO ELÉTRICO FUNDAMENTAL do coração. A propagação da despolarização gera um impulso elétrico, que é propagado de célula a célula, formando uma onda de despolarização transmitida por todo o coração. Essa onda representa o fluxo de eletricidade/corrente elétrica, detectado pelos eletrodos 3 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 do ECG. Após a despolarização completa, ocorre a restauração do potencial de repouso da membrana com a repolarização (inversão do fluxo iônico pelas bombas transmembranas – com uso de atp), que também é registrado pelos eletrodos. ESTADO DE REPOUSO: ↑ K+ INTRACELULAR, com tendência para migrar para o meio extra celular; ↑ Na+ EXTRACELULAR, com tendência a migrar para o meio intracelular. → K+ É RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DE REPOUSO DA MEMBRANA ao tornar o meio intracelular NEGATIVO (ddp – 90mV) = CÉLULA CARDÍACA EM REPOUSO, EM CONDIÇÃO POLARIZADA Durante o REPOUSO TODOS os pontos da membrana intra e extracelular possuem o mesmo potencial. Entretanto, durante a ATIVAÇÃO DO POTENCIAL DE AÇÃO, há redução da resistência e aumento da condutância, permitindo o deslocamento das cargas com inversão da polaridade e consequente DESPOLARIZAÇÃO CELULAR. O POTENCIAL DE AÇÃO é dividido em quatro fases: FASE 0: fase ASCENDENTE e RÁPIDA. → INFLUXO RÁPIDO DE Na+ = DESPOLARIZAÇÃO FASE 1: REPOLARIZAÇÃO PRECOCE por causa diminuição abrupta da permeabilidade à entrada do Na+ e saída do K+ + entrada de Cl-, deslocando a curva para perto da linha de potencial zero → Continua influxo de Na+ → EFLUXO DE K+ → INFLUXO DE Cl- FASE 2: REPOLARIZAÇÃO LENTA = PLATÔ, por causa da saída de K+ e entrada de Ca2+, gerando uma estabilização relativa em torno da linha de potencial zero → Continua efluxo de K+ → INFLUXO DE Ca2+ RESPONSÁVEL PELA DIFERENÇA DE TEMPO ENTRE A CONTRAÇÃO E RELAXAMENTO DOS ÁTRIOS E VENTRÍCULOS FASE 3: REPOLARIZAÇÃO RÁPIDA, causada pela grande saída deK+ da célula, com deslocamento da curva em direção à linha de base → O potencial de membrana retorna para -90mV, mas com distribuição iônica invertida (célula negativa fora e positiva dentro) → Potencial de membrana –90mV, mas com DISTRIBUIÇÃO IÔNICA INVERTIDA FASE 4: REPOUSO ELÉTRICO OU FASE DIASTÓLICA, devido à troca de íons com saída de Na+ e entrada de K+ COM GASTO ENERGÉTICO + saída de Ca2+. O potencial de membrana continua em -90mV. → Manutenção do potencial de membrana de -90mV com troca iônica para que a célula retorne ao potencial de repouso, com mais Na+ EXTRA e K+ INTRA. Para isso: − EFLUXO DE Na+ − INFLUXO DE K+ − EFLUXO DE Ca2+ Mas, como o coração é formado por diferentes células, existem DOIS TIPOS DE POTENCIAL DE AÇÃO: a) Resposta RÁPIDA → Explicado acima − Fases 0 a 4 (0: despolarização → 1: repolarização inicial → 2: platô/repolarização lenta → 3: repolarização rápida → 4: repouso elétrico) − Células CONTRÁTEIS e SISTEMA ESPECIALIZADO DE CONDUÇÃO b) Resposta LENTA − Encontrado nos NÓS SINOATRIAL (SA) E ATRIOVENTRICULAR (AV) − Diferenças: 4 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 1) NÃO TEM CANAL RÁPIDO DE Na+ → SUBSTITUÍDOS PELO INFLUXO DE Ca2+ POR CANAIS ESPECIALIZADOS 2) NÃO HÁ FASE DE POTENCIAL FIXO DE REPOUSO → A DESPOLARIZAÇÃO É GRADUAL (diastólica) e atinge potenciais diastólicos máximos de -65mV Resposta RÁPIDA Resposta LENTA 0: despolarização (influxo rápido de Na+) 0: despolarização (influxo Ca2+) 1: repolarização inicial/precoce (influxo de Na+, efluxo de K+, influxo de Cl-) --- 2: platô (efluxo K+, influxo Ca2+) --- 3: repolarização rápida (-90mV e cargas invertidas) 3: repolarização (efluxo K+) 4: repouso elétrico 4: despolarização espontânea/gradual (influxo Na+, potencial máximo -65mV) ATENÇÃO! O INFLUXO DE Ca2+ é responsável pela DESPOLARIZAÇÃO no POTENCIAL DE AÇÃO COM CÉLULAS DE RESPOSTA LENTA Após a interrupção do influxo de Ca2+, ocorre o INFLUXO DE K+ e, consequentemente a REPOLARIZAÇÃO SISTEMA DE CONDUÇÃO E REGISTRO DO ECG TODAS AS ONDAS DO ECG SÃO MANIFESTAÇÕES DO PROCESSO DE DESPOLARIZAÇÃO E REPOLARIZAÇÃO SOFRIDO PELAS CÉLULAS CARDÍACAS. CADA CÉLULA GERA UM VETOR O VETOR SEMPRE “OLHA” PARA O LADO POSITIVO A SER DESPOLARIZADO O vetor resultante tende a nascer no nó sinusal. A PRIMEIRA ONDA DO ELETRO é formada pelo estímulo das CÉLULAS DO NÓ SINUSAL/SINOATRIAL (células P – “pálida”) → Marcam o passo, ritmo, determinam a frequência do coração. O estímulo [POTENCIAL DE AÇÃO DA LINHA AZUL) tem a morfologia do potencial de ação diferente da última célula cardíaca ventricular e cinza). A morfologia do potencial de ação muda a partir do momento em que o estímulo sai do nó sinusoidal e segue pelos feixes internodais – fica mais alargado, lentificado. No nó atrioventricular, o estímulo é bloqueado em 0,04s, permitindo que a contração e relaxamento dos átrios e ventrículos aconteçam em ritmos diferentes, potencializando o bombeamento sanguíneo. CONSTRUÇÃO DA ONDA Os eletrodos podem ser colocados em QUALQUER LUGAR da superfície corporal para registrar a atividade elétrica do coração. Assim, percebe-se que AS ONDAS REGISTRADAS POR UM ELETRODO POSITIVO NO BRAÇO ESQUERDO SÃO DIFERENTES DAS REGISTRADAS POR UM ELETRODO POSITIVO DO BRAÇO DIREITO. Por quê? 5 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 Uma onda de despolarização se movendo em direção a um eletrodo positivo causa uma DEFLEXÃO POSITIVA no ECG; já uma se movendo para longe de um eletrodo positivo gera uma DEFLEXÃO NEGATIVA Figura 1 Onda de despolarização movendo-se para a esquerda, ou seja, para LONGE do eletrodo positivo. No ECG, forma-se uma DEFLEXÃO NEGATIVA. Figura 2 Com a movimentação da onda para a esquerda, logo, para LONGE do eletrodo positivo, há formação de uma DEFLEXÃO NEGATIVA no ECG SE O ELETRODO POSITIVO FOR COLOCADO NO MEIO DA CÉLULA: Inicialmente, enquanto a onda SE APROXIMA do eletrodo positivo, o ECG registra uma DEFLEXÃO POSITIVA No momento em que a onda atinge o eletrodo, as cargas positivas e negativas se equilibram e se NEUTRALIZAM – o ECG RETORNA À LINHA DE BASE À medida que a onda de despolarização se afasta do eletrodo, o ECG regista uma DEFLEXÃO NEGATIVA Quando as células miocárdicas estão completamente despolarizados, o ECG RETORNA À LINHA DE BASE ATENÇÃO! Os efeitos da REPOLARIZAÇÃO sobre o ECG são similares aos da despolarização, exceto que as CARGAS SÃO INVERTIDAS. Uma onda de REPOLARIZAÇÃO movendo-se em direção a um eletrodo positivo inscreve uma DEFLEXÃO NEGATIVA no ECG; Uma onda de REPOLARIZAÇÃO se movendo para longe de um eletrodo positivo produz uma DEFLEXÃO POSITIVA no ECG. Uma onda perpendicular produz uma onda bifásica; contudo, a deflexão negativa da onda bifásica precede a deflexão positiva. Assim, a onda bifásica também será invertida. Na situação A, a corrente de despolarização está se aproximando do eletrodo na superfície, gerando uma deflexão positiva no ECG. Na situação B, a corrente está se afastando, gerando uma deflexão negativa. Na situação C, o eletrodo está perpendicular à corrente de despolarização, delineando uma onda bifásica. 6 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 ELETROCARDIÓGRAFO Os eletrodos são colocados aos pares nos braços (faces anteriores dos punhos), pernas (faces ântero-mediais) e tórax do paciente. Os eletrodos os braços e pernas fornecem a base para as 6 derivações dos membros (bipolares, unipolares). Os outros 6 eletrodos do tórax formam as 6 derivações precordiais. Coloca-se o eletrodo vermelho no braço direito, o amarelo no braço esquerdo, o preto no pé direito e o verde no pé esquerdo. As peras são colocadas em locais específicos da superfície torácica. DERIVAÇÕES DERIVAÇÃO = LINHA IMAGINÁRIA que liga dois eletrodos, possibilitando a FORMAÇÃO DO VETOR RESULTANTE DA DERIVAÇÃO. Logo, são obtidas a partir de dois eletrodos dispostos em determinados pontos do corpo que registram uma corrente elétrica a partir da DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO ENTRE DOIS PONTOS. Nas derivações bipolares, indicam a diferença entre dois eletrodos. Já nas unipolares, a diferença entre um ponto virtual/referência e um eletrodo. As derivações são utilizadas para analisar o coração em campo bidimensional – formam o plano frontal e o horizontal. DERIVAÇÕES DO PLANO FRONTAL/PERIFÉRICAS DERIVAÇÕES BIPOLARES OU DE EINTHOVEN D I (+BE, -BD) → Ângulo de orientação 0° D II (+PE, -BD) → Ângulo de orientação +60° D III (+PE, -BE) → Ângulo de orientação -120° As três derivações bipolares são representadas no coração como um triângulo: 7 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 DERIVAÇÕES “UNIPOLARES” aVr (+BD) → Demais membros negativos. Ângulo de orientação -150° aVI (+BE) → Demais membros negativos. Ângulo de orientação -30° aVf (+PE) → Demais membros negativos. Ângulo de orientação +90° ATENÇÃO! PRECISA SABER A GRADUAÇÃO/ORIENTAÇÃO DO PLANO FRONTAL: ATENÇÃO! (1) Nos planos bipolares, sempre um eletrodo será negativo e outro positivo para conseguir gerar a diferença de potencial (2) A direção do vetor muda de acordo com a derivação (3) Unipolares são colocados em apenas um ponto (4) O eletrodo PRETO SEMPRE É O TERRA DE TODAS AS DERIVAÇÕES (5) O VETOR SEMPRE É “PUXADO” PARA O ELETRODO POSITIVO (6) As derivações II, III e aVf são denominadas “derivações inferiores” – registram melhor a superfície inferior do coração; as derivações I e aVl são as “derivações laterais esquerdas; e a derivação aVr é a única derivação lateral direita VERDADEIRA DERIVAÇÕES DO PLANO HORIZONTAL 8 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1São as DERIVAÇÕES PRECORDIAIS. Fazem com que as forças se movam ANTERIOR e POSTERIORMENTE. Nesse caso, os eletrodos tornam-se positivos um de cada vez. V1 – 4º EIC, linha paraesternal D V2 – 4º EIC, linha paraesternal E V3 – Entre V2 e V4 V4 – 5º EIC, na linha hemiclavicular V5 – 5º EIC, linha axilar anterior V6 – 5º EIC, linha axilar média Como V1 está diretamente sobre VD, V2 e V3 sobre o septo interventricular, V4 sobre o ápice do VE e V5 e V6 sobre a lateral do VE: V2 e V4 são denominados derivações anteriores V5 e V6, junto com D I e aVl formam as derivações laterais esquerdas aVr e V1 são as derivações do ventrículo D SISTEMA HEXAXIAL DE BAILEY/ROSA DOS VENTOS A metade inferior sempre é POSITIVA; e a superior sempre é NEGATIVA. AS DERIVAÇÕES NÃO DEVEM SER ANALISADAS SEPARADAMENTE. ELAS SÓ DEVEM SER ANALISADAS LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO TODO O ELETROCARDIOGRAMA uma vez que cada uma delas é uma visão diferente da MESMA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA. DERIVAÇÕES ESPECIAIS Muito específico. Não será cobrado em prova. Entretanto, é importante saber que 80% do VD é irrigado pela coronária direita. Por isso, se for necessário estudar o ventrículo direito, deve-se fazer as derivações direitas V3R, V4R, V5R e V6R + derivações posteriores no espaço paravertebral V7,V8 e V9 → Investigação de INFARTO INFERIOR. 9 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 V3 a V6 são as mesmas derivações do lado esquerdo, mas são colocadas agora do lado direito. CALIBRAGEM As ondas produzidas pela despolarização e repolarização das células miocárdicas são registradas no papel do ECG. E, como qualquer onda, possuem (1) duração (medida em segundos), (2) amplitude (medida em MV) e (3) configuração (forma e aspecto). O papel do ECG é padronizado, com linhas claras e escuras verticais e horizontais. As linhas claras formam quadradinhos de 1x1mm e as escuras, quadrados maiores de 5x5mm. O EIXO HORIZONTAL registra o TEMPO. A distância os quadradinhos (linhas claras) equivalem a 0,04s e a dos quadrados maiores (linhas escuras) é 5x maior (0,20s). O EIXO VERTICAL registra a VOLTAGEM. A distância de um quadradinho é de 0,1 mV e de um quadrado maior também é 5x maior (0,50 mV). Os quadradinhos pequenos vão formar o quadrado grande. Então, falando do quadrado grande: na horizontal vai ter 0,2s e na vertical 0,5mV. ATENÇÃO! N é a velocidade normal. Em pacientes obesos pode colocar 2N (maior tempo para registro das ondas por causas da maior densidade corporal e atraso do registro delas). Em pacientes muito magros pode precisar fazer N/2. INTERPRETAÇÃO DO ECG Cada derivação registra o fluxo médio de corrente em determinado movimento (vetor médio) O ângulo de orientação do vetor corresponde à direção média do fluxo da corrente e seu comprimento representa a voltagem (amplitude) alcançada Em um período do ciclo, como na despolarização ventricular, os vetores de todas as correntes podem ser somados em um único vetor (vetor dos vetores) O traçado do ECG é formado pela derivação DII, que capta o fluo de condução na região do ápice cardíaco Quadradinho = 0,04 s; quadrado grande 0,50 s → HORIZONTAL Quadradinho = 0,1 mV; quadrado grande 0,50 mV → VERTICAL ONDA P: inicia-se no AD, pelo nó AS – se despolariza primeiro. O vetor de fluxo de corrente aponta da direita para a esquerda e levemente para baixo. As derivações laterais esquerdas (D I, aVl, V5 e V6) e inferiores (D II e aVf) se aproximam, registrando uma deflexão positiva. D III e V1 também são inferiores, mas mais à direita (+120°). Logo, são perpendiculares ao fluxo da corrente, registrando uma ONDA BIFÁSICA. → DI, aVl, V5 e V6; D II e aVf – DEFLEXÃO POSITIVA 10 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 → aVr – DEFLEXÃO NEGATIVA → D III e V1 – ONDA BIFÁSICA → Ângulo normal de orientação = 0 a +70° ONDA Q SEPTAL: o septo interventricular é o primeiro a se despolarizar – da esquerda para a direita, a partir do fascículo septal do ramo esquerdo. NEM SEMPRE É REGISTRADA NO ECG. Mas, quando registrada, aparece principalmente como uma deflexão negativa nas derivações laterais esquerdas (DI, aVl, V5 e V6). Também podem ser perceptíveis nas derivações inferiores (DII, aVf, V3 e V4). ONDAS R e S: nessa onda, o VE domina o restante do complexo QRS porque é mais maciço em relação ao VD. O vetor médio da corrente elétrica fica voltado para a ESQUERDA, entre 0 e 90°. No plano frontal, as derivações laterais (DI, aVl, V5 e V6) formam grandes deflexões positivas [ONDA R]. Já a derivação lateral direita (aVr e V1) registra uma deflexão negativa profunda [ONDA S]. As derivações V3 e V4 representam uma zona de transição (modificação do complexo QRS de predominantemente negativo para predominantemente positivo) – ONDA BIFÁSICA. ONDA T: representa a repolarização ventricular. Como é um processo que envolve gasto de energia, é muito sensível a sofrer influencia de vários fatores, tanto cardíacos quando hormonais e neurológicos. A repolarização ocorre de forma inversa, começando na última região da despolarização e voltando, em direção oposta à despolarização. Por isso, as ondas da repolarização se afastam, formando uma onda R alta e uma onda T positiva (normal → amplitude da onda T cerca de 1 a 2 terços da onda R correspondente). Como a maior parte do intervalo QT corresponde à repolarização ventricular, a onda T é mais larga que o complexo QRS. O intervalo QT também é PROPORCIONAL À FREQUÊNCIA CARDÍACA – quanto mais rápido o coração bate, mais rápida precisa ser a repolarização para prepara-lo para a próxima contração. Por isso, quando o coração está batendo mais devagar (bradicardia), o intervalo QT é alargado. PASSOS PARA A INTERPRETAÇÃO DO ECG: Identificação; Ritmo; Frequência; Eixo; Onda P; Intervalo PR; Complexo QRS; Segmento ST Ponto J; Onda T; Intervalo QT, onda U RECURSO MNEMÔNICO: REDEFINA R Ritmo regular ou irregular E Eixo elétrico D Derivação correta E Elementos padronizados – velocidade e amplitude F Frequência cardíaca I Intervalos PR e QT N Nome do paciente A Amplitude e morfologia das ondas P, QRS e T + segmento ST IDENTIFICAÇÃO (1) Informações do paciente (idade, sexo, peso, altura, dados clínicos) (2) Identificação das DERIVAÇÕES (3) Observar a QUALIDADE DO TRAÇADO (ausência de interferência elétrica e tremor muscular) (4) Identificar a onda P, o complexo QRS e a onda T RITMO REGULAR OU IRREGULAR? ✓ Avaliar a DISTÂNCIA DE UMA ONDA R ATÉ A PRÓXIMA ONDA R. SINUSAL OU NÃO SINUSAL? SINUSAL: ✓ Relação A/V 1:1 (1 ONDA P : 1 COMPLEXO QRS) ✓ Onda P POSITIVA em DI, DII e aVf (eixo 0 a +75°) 11 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 ✓ 1 ONDA P ANTES DE CADA COMPLEXO QRS ✓ Ondas P com mesma MORFOLOGIA FREQUÊNCIA CARDÍACA 1 quadradinho tem 0,04 s → 1500 x 0,04 = 60 s (1 min) 1500/N de quadradinhos → Dividir 1500 pelo número de quadradinhos do intervalo RR: 1.500/20 = 75 bpm 300/N de quadrados grandes → Dividir 300 pelo número de quadrados grandes no intervalo RR SE RITMO IRREGULAR OU BRADICARDICO Contar quantos complexos QRS existem em um intervalo de 10 seg que é o D2 longo; e multiplique por 6 OU quantos QRS tem em 6 seg (30 quadrados grandes); e multiplique por 10 1) Conta os QRS em 30 quadrados grandes (= 6 segundos) e multiplica por 10 SE REGISTRO TIPO FOTO; DII longo 2) Conta os QRS em 50 quadrados grandes (= 10 segundos) e multiplica por 10 SE REGISTRO TIPO PAISAGEM; DII longo EIXO ELÉTRICO NORMAL E SEUS DESVIOS EIXO ELÉTRICO = REPRESENTAÇÃO DE UMA DESPOLARIZAÇÃO OU REPOLARIZAÇÃO COMPLETA DE UMA CÂMARA CARDÍACA, a partir do desenho de seus vetores sequenciais, que representam a soma de todas as forças elétricas em um determinadomomento. O vetor médio representa a média de todos os vetores instantâneos e sua direção determina a média o eixo elétrico médio. DESVIOS ATENÇÃO! Procurar no plano frontal ou periférico as duas derivações nas quais a inscrição do QRS seja maior. ENTRE -30° E 90°: EIXO NORMAL. Para que o complexo QRS se situe dentro desse intervalo, o QRS deve ser positivo nas derivações I e aVf. 12 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 ENTRE -30° E -90°: EIXO COM DESVIO PARA A ESQUERDA. ENTRE +90° E +180°: EIXO COM DESVIO PARA A DIREITA. ENTRE -90° E -180°: considerado DESVIO EXTREMO porque não tem como saber se o desvio é para a E ou D. ATENÇÃO! Por causa das diferentes inclinações fisiológicas do coração, a faixa de normalidade do vetor QRS médio passa de +90° e 0° para +90° a -30°. O vetor QRS médio aponta para a esquerda e para baixo, representando a corrente de despolarização ventricular. Para que o QRS se situe dentro desse intervalo, ele deve ser positivo em DI e aVf. EIXOS ELÉTRICOS ONDA P → DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL: EIXO 0° a +75°. O EIXO ESTÁ ONDE A ONDA P FOR MAIS POSITIVA. COMPLEXO QRS → DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR: -30° a +90°. ONDA T → REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR: -10° a +90°. CICLO CARDÍACO DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL Início no NÓ SINOATRIAL de forma ESPONTÂNEA → É um evento invisível no ECG Transmissão do estímulo elétrico pelas células do miocárdio 13 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 DESPOLARIZAÇÃO DAS CÉLULAS MIOCÁRDICAS ATRIAIS = CONTRAÇÃO ATRIAL A despolarização e contração atrial são traduzidas no ECG como a ONDA P. Como o nó AS encontra-se no átrio direito, ele se despolariza antes do átrio esquerdo. Por isso, predominantemente, a primeira parte da onda P representa a despolarização do átrio direito e a segunda parte a do átrio esquerdo. Quando a despolarização atrial está completa, o ECG torna-se eletricamente silencioso. Existe uma pausa entre a condução do estímulo elétrico dos átrios para os ventrículos. Isso acontece por causa do NÓ ATRIOVENTRICULAR (AV), que diminui a velocidade de condução do estímulo para permitir que os átrios terminem sua contração antes que os ventrículos comecem a se contrair, possibilitando o total esvaziamento sanguíneo atrial. ATENÇÃO! O NÓ SINOATRIAL e o NÓ ATRIOVENTRICULAR sofrem influência do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO. Logo, estimulação simpática = acelera a transmissão da corrente; estimulação vagal = reduz a velocidade. DESPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR Após cerca de um décimo de segundo, a onda de despolarização sai do nó AV e segue para os ventrículos. O sistema de condução ventricular é composto por: (1) FEIXE DE HIS, (2) RAMOS DO FEIXE DE HIS e (3) FIBRAS TERMINAIS DE PURKINJE. AS FIBRAS DE PURKINJE FORNECEM A CORRENTE ELÉTRICA PARA O MIOCÁRDIO VENTRICULAR DESPOLARIZAÇÃO DAS CÉLULAS DO MIOCÁRDIO VENTRICULAR = CONTRAÇÃO VENTRICULAR A contração ventricular é marcada por uma grande DEFLEXÃO no ECG denominada COMPLEXO QRS. O complexo QRS consiste em várias ondas distintas e a sua amplitude é muito maior do que a onda P porque os ventrículos têm uma massa muscular muito maior em relação aos átrios. Por se tratar de várias ondas, a conformação do complexo QRS pode variar muito. Por isso, foi criado um padrão para identificar cada componente. ✓ Se a 1ª deflexão for para baixo → ONDA Q ✓ Se a 1ª deflexão for para cima → ONDA R ✓ Se houver uma segunda deflexão para cima, existe a LINHA R (R’) ✓ A primeira deflexão para baixo após uma deflexão para cima é denominada ONDA S *Por isso, se a primeira onda do complexo for uma onda R, a deflexão seguinte é chamada onda S (ao invés de onda Q) *Uma deflexão para baixo só pode ser chamada onda Q se for a primeira onda do complexo *Qualquer outra deflexão para baixo é chamada onda S ✓ Se TODA a configuração consistir em uma única deflexão para baixo, denomina-se ONDA QS 14 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 REPOLARIZAÇÃO Após a despolarização das células, ocorre o PERÍODO REFRATÁRIO, no qual elas são resistentes a outra estimulação. Depois, elas se REPOLARIZAM – restauram a eletronegatividade intracelular para que possam ser reestimuladas. ATENÇÃO! O átrio também sofre repolarização, mas, ela coincide com o período de despolarização ventricular e acaba sendo mascarado por ele (mais intenso) A REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR forma a ONDA T no ECG. E, como a repolarização ventricular é um processo mais lento do que a despolarização, a onda T é MAIS LARGA DO QUE O COMPLEXO QRS em condições normais. ELETROCARDIOGRAMA NORMAL ONDA P = DESPOLARIZAÇÃO ATRIAL MORFOLOGIA: ARREDONDADA e MONOFÁSICA. Pontiaguda → Taquicardia, CRIANÇAS (normal) V1 em 50% é difásica, plus-minus 15 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 DURAÇÃO (DII): até 0,11 seg em ADULTOS AMPLITUDE: até 0,25 mV EIXO: entre 00 e +750 (média +500) Lembrar: ONDA P SEMPRE DEVE SER POSITIVA EM DI para que isso ocorra. INTERVALO PR Indica o tempo desde o início da despolarização atrial até o início da despolarização ventricular Medir do início da onda P ao início do QRS Varia de acordo com: (1) IDADE − NORMAL – Até 0,12s em ADULTOS − Se até 0,2 s → Síndrome de Wolff Parkinson White (WPW) − Se > 0,20 → Bloqueio A/V (2) FR ATENÇÃO! Síndrome de Wolff Parkinson White (WPW) → Existência de vias acessórias anormais que conectam o átrio ou a junção AV ao ventrículo, fora do sistema His-Purkinje, promovendo uma pré-excitação ventricular. Logo, não acontecerá o retardo fisiológico para esvaziamento completo atrial antes do início da contração ventricular, havendo um “by-pass” com ativação elétrica prematura ventricular. Essa alteração causa: → Intervalo PR curto (< 0,12 s em adultos ou < 0,09 s em crianças) → QRS mais alargado (> 0,12 s), com empastamento em sua porção inicial (onda delta) e porção final normal → Alterações secundárias do ST-T, geralmente opostas à polaridade da onda delta COMPLEXO QRS = DESPOLARIZAÇAO VENTRICULAR MORFOLOGIA: VARIÁVEL. A ativação ventricular é representada por 3 vetores → VETOR MAIS IMPORTANTE – PAREDE LATERAL O coração pode apresentar rotação sobre os seus eixos DURAÇÃO (DII): até 0,11 seg em ADULTOS Bloqueio de ramo (E ou D) 16 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 AMPLITUDE: VARIÁVEL. EIXO: entre -300 e +900 (média +600) ECG NORMAL: PRECORDIAIS A onda R tende a crescer e a onda S a desaparecer → Segue o sentido da despolarização (V1 a V6) SEGMENTO ST Indica o tempo final da despolarização ventricular até o início da repolarização ventricular Medida do final do complexo QRS (PONTO J) até o início da onda T DEVE ESTAR NO MESMO NÍVEL DO PR Alterações do segmento ST: (1) Supradesnivelamento (oclusão total da artéria) − LESÃO MIOCÁRDICA (FASE INICIAL IAM) − Pericardite aguda (2) Infradesnivelamento − LESÃO MIOCÁRDICA (FASE INICIAL IAM) − Ação digitálica ONDA T = REPOLARIZAÇÃO VENTRICULAR Onda ÚNICA e ASSIMÉTRICA porque a transmissão do estímulo pelo ramo ascendente é mais lenta do que pelo descendente e pelo ápice cardíaco arredondado ISQUEMIA MIOCÁRDICA MODIFICA A ONDA T − Onda T POSITIVA e apiculada → Isquemia subendocárdica, hipercalemia − Onda T NEGATIVA e apiculada → Isquema subepicárdica, padrão strain (SVE) NÃO MEDE AMPLITUDE E DURAÇÃO INTERVALO QT Mede o tempo do início da despolarização ventricular até o final da repolarização ventricular = PERÍODOS REFRATÁRIOS RELATIVO E ABSOLUTO Vai do início do complexo QRS até o final da onda T Cálculo pela FÓRMULA DE BAZETT: QTc = QT / √RR Pode estar alterado em: (1) Distúrbios eletrolíticos (2) Medicamentos → B-bloqueadores, digitálicos,amiodarona, antifúngicos Patológico se > 0,45 seg em HOMENS e > 0,47 em MULHERES 17 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 ONDA U Representa potenciais tardios entre um final de um complexo e o início de outro Sua amplitude normal é geralmente proporcional à onda T e corresponde de 5 a 25% dela Mais bem observada nas derivações V2 e V3 → Pode atingir até 2mm PODE ESTAR PRESENTE EM INDIVÍDUOS NORMAIS Origem: − Repolarização tardia das fibras de Purkinje − Repolarização demorada dos músculos papilares − Potenciais residuais tardios do septo interventricular EXEMPLOS: ECG 1 ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ECG 2 ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ECG 3 ________________________________________________ ________________________________________________ 18 Camila Carneiro Leão Cavalcanti 2022.1 ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ECG 4 ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ECG 5 ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ECG 6 ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ECG 7 ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ ________________________________________________ REFERÊNCIAS: 1. ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013
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