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Introdução Anatomia Topográfica - para entender a anatomia topográfica inicialmente temos o estudo em outras anatomias dos órgãos divididos em sistemas do corpo, dividindo o corpo em sistemas e aparelhos e estudando-os separadamente, a Anatomia sistemática quebra a sua unidade, já que os órgãos e sistemas estão todos relacionados entre si, e assim dificulta a compreensão das relações recíprocas dos sistemas; ela se ocupa da descrição minuciosa das partes componentes de cada sistema na sua forma, arquitetura, relações, conexões vasculares e nervosas e também, lançando mão de dados da embriologia e da anatomia comparativa, permite conhecer o valor morfológico e funcional dos órgãos. -Para as finalidades, da prática da Medicina é indispensável porém, o conhecimento do arranjo dos órgãos nas diferentes regiões do corpo, naquelas precisamente nas quais o medico fixa a sua atenção na pesquisa de um dado semiótico ou na realização de uma intervenção cirúrgica. - necessário então o estudo do corpo, não dividido em sistemas ou aparelhos, mas em regiões, nas quais serão observados os segmentos de todos os sistemas que aí se apresentam, na sua situação e relações recíprocas. esta difere da Anatomia sistemática porque é sintética enquanto que a sistemática é analítica; difere também na índole porque é mais de aplicação prática enquanto a Anatomia sistemática é mais de caráter científico > Por este motivo a Anatomia topográfica é também chamada de Anatomia aplicada ou médico-cirúrgica; -Nasceu a Anatomia topográfica, como uma Anatomia de aplicação, parece que no século XVI, quando um médico, de Veneza, NICOLA MASSA, pela primeira vez relacionou os dados anatômicos a uma imediata aplicação cirúrgica. -Não se deve esquecer de um fato que muito contribuiu para se fixar o conceito da Anatomia topográfica: do estudo anátomo-topográfico dos órgãos que integram as diferentes regiões, decorrem naturalmente as aplicações práticas. ex. É pelo conhecimento das relações entre o quiasma óptico e a hipófise, que se explica perfeitamente a cegueira parcial, a hemianopsia, nas suas várias modalidades e que frequentemente é produzida pela compressão do quiasma, por um tumor hipofisário. ● Conceito Geral: estudo da topografia geral dos órgãos; é o estudo aplicado das relações topográficas entre os órgãos que constituem cada região do corpo dos vertebrados doméstico s. ● Relações topográficas -Entende-se por topografia em primeiro lugar: 1. a relação do órgão ao corpo todo, isto é, sua situação no corpo — é a holotopia (holo →todo; topia → localização;); auxilia na identificação dos órgãos fora da sua posição anatomotopográfica; ex. o coração está localizado na cavidade torácica, o intestino está localizado na cavidade abdominal . 2. a relação imediata do órgão com os vizinhos próximos; relação do órgão para com vizinhos imediatos; — é a sintopia (sin →união; topia → localização;); permite a manipulação de órgãos sem provocar alterações de qualquer natureza em seus vizinhos mais próximos . ex. coração fica entre dois pulmões e cranial ao diafragma. 3. A relação particular do órgão ao esqueleto; relação do órgão com o osso próximo; — é a esqueletopia ; ex. coração está geralmente localizado entre a 4° e 7° costela. 4. a relação recíproca das partes de um mesmo órgão — é a idiotopia (idio → próprio; topia → localização); relação entre partes de um mesmo órgão. ex. intestino delgado está ventral ao cólon . 5. a relação recíproca dos vários tecidos componentes de um mesmo órgão - Histiotopia; Portanto, a holotopia, a sintopia, a esqueletopia, idiotopia, e histiologia integram o conceito geral de topografia. ● Anatomia topográfica visando aplicações ao indivíduo vivo, devendo servir ao medico pratico como base da semiótica e ao operador que intervém sobre uma determinada região, não pode ser estudada num "indivíduo ideal", sem sexo, sem idade, sem raça, sem constituição; mas deve levar em conta todos estes fatores, que são os fatores gerais da variação anatômica . Para ser aplicado ao vivo, o conhecimento anatômico de uma dada região, devem ser levados em conta todos os fatores que possam influir na topografia dos órgãos dessa região . ● Para que serve o seu estudo? -Fazer mapeamento da localização de estruturas e órgãos utilizando-se de termos e referenciais anatômicos - eu preciso na minha cabeça e criar um mapa desses órgãos e saber localizá-los; - identificar quem são os vizinhos mais próximos e definir suas relações diretas - Possibilitar, uma vez localizado o órgão, a sua manipulação direta (mão) ou indireta; - ajudar em procedimentos veterinários como palpação, percussão, perfurações, punções, etc; - Orientar os diagnósticos por imagens; - orientar os acessos cirúrgicos de órgãos e demais estruturas * Então o médico veterinário seja para fazer um procedimento veterinário, cirurgias ou até exames, precisa saber onde está localizado cada órgão e fazer um mapeamento na sua cabeça onde está cada órgão Quais as estruturas que se relacionam com ele para conseguir acessar esses órgãos da melhor forma e realizar um procedimento bem feito, além de por exemplo em coleta de amostra de exames como punção de um líquido torácico saber onde fica localizado o pulmão e saber como acessado da melhor forma para uma amostra de qualidade. ex. ● Sintopia x acesso -sintopia > relação imediata do órgão com os vizinhos próximos; relação do órgão para com vizinhos imediatos; (sin →união; topia → localização;); permite a manipulação de órgãos sem provocar alterações de qualquer natureza em seus vizinhos mais próximos -Acesso > caminho ou via a ser percorrida até chegar/encontrar no/o órgão objetivo da busca: usando uma via menos traumática para o animal e que pode ser próxima ou distante daquele órgão. ● Fatores que interferem na anatomia topográfica - lembrar a variabilidade dos órgãos, condicionada pelo sexo, pois mesmo os órgãos comuns a ambos os sexos podem apresentar diferenças na sua topografia: 1. tecido gorduroso subcutâneo habitualmente muito mais abundante nas fêmeas , arredondando-lhe as formas, apagando-lhe um pouco os relevos e depressões da superfície da região, modificando assim a morfologia externa do corpo. 2. Estado de gravidez , que muda os posicionamentos dos órgãos abdominais pois o útero da fêmea aumenta e abriga os filhotes o que comprime e empurra as estruturas ao redor. 3. Estado de lactação - idade: há variações na forma, e na topografia dos órgãos quando se observa os filhotes, adultos e idosos;presença de timo em animais jovens e ausência nos adultos; fígado de filhotes é mais volumoso que de um adulto; a medula dos animais idosos ficam cinzas diferente dos animais adultos que é amarelada; - raças: características externas que permitem distinguir indivíduos de raças diversas; além de terem diferentes sistemas orgânicos, que funcionam de forma diferente. ex. bovinos de corte tem intestino maior que os outros; término da medula espinal em diferentes espécies são diferentes,direcionando as aplicações de anestésicos no canal vertebral (anestesias epidurais): 1. cães - 6 a 7° vértebra lombar (é mais curta); 2. gatos - 3° vértebra sacral 3. ruminantes - 1° vértebra sacral 4. equino - 2° vértebra sacral 5. suínos - 1 e 2° vértebra sacral - Tipo morfológico: animais de diferentes condicionamento morfológicos: ex. bovino de leite, cavalo de velocidade, cão de guarda; animais Alto e magros, cabeça longa, cabeça larga, rebaixados como o Basset, focinho achatado, cabeça grande quadrada com o focinho curto e largo como no buldogue francês;etc.. - variação individual, estado de nutrição, estado funcional: adaptação funcional (exercícios), alimentar. - variações e anomalias anatômicas: os conhecimentos vão ser aplicados a um indivíduo concreto e não a um indivíduo abstrato ou ideal. Por isso mesmo, não se podem desprezar as variedades e anomalias principais, de caráter individual; distúrbios embrionários ou hereditários alteram a topografia das vísceras. . ● Métodos de Estudo - Método Simples: 1. Inspeção ou Observação - observação visual; inspeção externa, ( ectoscopia ), e a interna ( endoscopia ), conduzirão antes de tudo ao conhecimento da morfologia e do aspecto normais da região, e mais facilmente farão perceber as suas alterações; deve preceder indispensavelmente a dissecção: por ela se notam os relevos e as depressões da superfície da região, que depois pela dissecção serão relacionados às formações profundas; método visual para superfícies (ectoscopia), contornos, postura, projeções ósseas e pontos de referência . 2. Palpação - exploração manual em estruturas não visíveis (ossos/rigidez, músculos/contração, artérias/pulsação, veias/tumefação, órgãos/tamanho e consistência ; mostrará que determinados relevos têm um substrato ósseo, que uma certa depressão corresponde a um sulco intermuscular, etc. Pela palpação serão encontradas também as formações que a inspecção não demonstra: no indivíduo vivo, por exemplo, reconhecem-se as artérias pelos seus batimentos. 3. Percussão - pode fornecer dados de utilidade prática, tratando-se naturalmente de indivíduos vivos ou de cadáveres frescos; se aplica mais à pesquisa das vísceras através das paredes das cavidades que as contêm. É pela diferença do som obtido pela percussão, que se distinguem as zonas correspondentes aos órgãos ocos e aos parenquimatosos; variação do som (ressonância) produzidos pelos batimentos digitais na superfície do corpo e refletido na pele; órgãos diferentes produzem tons distintos : 1. repleto de gás > mais ressonante (agudo); 2. repleto de líquido > tom abafado (maciço); 4. Auscultação - localização dos sons produzidos do órgão em função, no animal vivo; ex. sons de gás no pulmão e do sangue no coração; da ingesta dentro do estômago e intestino. 5. Dissecção - é a arte de separar as partes do corpo em pedaços ou camadas de modo a deixá-los intactos para o estudo ou exploração médica. -Associando os dados obtidos por esses diferentes processos, devem-se projetar na superfície cutânea de uma região os diferentes órgãos que a constituem. Assim, pode-se traçar o trajeto de uma artéria, ou de um nervo; desenhar o campo de projeção do coração, do cólon, do fígado etc. Deste modo constrói-se a chamada Anatomia de superfície. Princípios de Construção e Unidades Anatômicas do corpo animal Aplicados ao diagnóstico topográfico ● Princípios de construção do corpo animal (domésticos) -corpo do animal e humano quando está sendo formado segue alguns princípios, os órgãos também podem seguir mais de 1 princípio. 1. Princípio da Simetria ou antimeria→ explica a formulação de unidades pares e os antímeros (lados) do corpo; divide o corpo em 2 metades direita e esquerda, semelhantes na forma e função; Existe uma simetria de ambos os lados; é mais visto no início do desenvolvimento embrionário. Na realidade, não há simetria perfeita pelo fato de não existir correspondência exata de todos os órgãos, podendo haver assimetria de posição, forma e tamanho > chamamos de assimetria normal ; encontrada nos animais e humanos; vertebrados são constituídos segundo o princípio da simetria bilateral bilateral > mamíferos e vertebrados; 2 lados iguais; Radial > alguns invertebrados; apresenta vários lados iguais; Os vertebrados parecem perfeitamente simétricos quando comparamos os antímeros direito e esquerdo (no entanto, há várias imperfeições), pois os lados parecem ser a imagem espelhada do outro > simetria externa ou de massa Observa-se as diferenças entre a posição das mamas, tamanho e pendulação dos testículos, onde um é mais baixo que o outro. pelos quadrantes observa-se a diferenças nos chifres, na localização das orelhas externas, nos testículos, etc …. há também assimetrias internas ou de construção > diferenças nas partes do próprio órgão; sendo assimetrias normais dos órgãos > ex. pulmão é dividido em vários lobos que são diferentes na forma e função, pois o pulmão direito é maior e trabalha melhor que o esquerdo; rim direito é mais cranial que o esquerdo, além disso sofre compressão de outros órgãos como o fígado formando a impressão renal no fígado, como o intestino… rim esquerdo é coberto por peritônio sendo mais pendular e caudal, enquanto que o direito é coberto por um curto peritônio, sendo mais cranial e menos pendular que o esquerdo. corno direito de vacas o embrião acha melhor para se fixar pois é mais espaçoso, já que não sofre tanta compressão dos outros órgãos como o corno esquerdo que está sob pressão do rúmen e ceco. em cães e gatos não há essa preferência do embrião por algum corno uterino, é ao acaso, pois não existe essas compressões como nesses outros animais. palpação retal 2. Princípio dos segmentos ou metameria → explica a formação de unidades segmentares em série ou metâmeros no corpo; várias segmentos iguais (metâmeros) um atrás do outro; interfere na superposição longitudinal longitudinal de unidades corpóreas, sequenciadas no sentido crânio-caudal. essas unidades segmentares são metâmeros, onde estes são segmentos homodinâmicos que realizam a mesma função. Nas primeiras fases do desenvolvimento dos vertebrados, a disposição segmentar é bem evidente na porção dorsal do folheto mesodérmico – somitos; Em cada somito forma-se, em conseqüência de um processo de secreção uma cavidade central, transitória, revestida de uma camada de células, de cuja proliferação que invade a cavidade do somito, se diferenciará o mesênquima; a uma parte dele, da qual resultará o esqueleto axial, dá se o nome de esclerótomo ; o que resta do somito após a divisão do mesênquima, apresenta-se em duas lâminas, das quais a mais externa é dita lâmina cutânea e, a mais interna lâmina muscular, respectivamente dermátomo e miótomo ; nota-se uma segmentação na coluna vertebral, embora secundária, pois cada segmento definitivo, isto é, cada vértebra não corresponde ao esclerótomo primitivo, mas, por necessidades mecânicas, resulta da fusão da parte caudalde um com a cranial do vizinho; * metameria é oculta ou larvada na pele , na qual pode ser descoberta pela pesquisa da distribuição das raízes nervosas: determinam-se, deste modo, zonas cutâneas ou dermatômeros , que recebem fibras/nervos de uma mesma raiz nervosa e que se sucedem no tronco em faixas aproximadamente transversas e horizontais, paralelas ao eixo longitudinal que passa pela coluna vertebral; Estas faixas não são perfeitamente delimitadas, pois há certa sobreposição dos dermatômeros ao nível das linhas medianas, tanto dorsal como ventralmente, bem como no sentido craniocaudal, deste modo o centro do dermatomero é exclusivamente dependente de uma só raiz nervosa; Dermátomo é uma área da pele em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa. ex. coluna vertebral, traquéia, nervos espinais, nervos cranianos, … diz sobre o corpo ser formado por unidades homólogas (exercem a mesma função); ocultas porque não conseguimos ver na pele e sim por teste de sensibilidade; inervaçao metamerica acontece da pele até as viscceraas consequencia da inervação do corpo se for por exemplo mexer na vulva devo na anestesia pegar o nervo pudendo (9) ( responsável pela sensibilidade do períneo por meio do ramo perineal ( escrotais e labiais ), dos ramos retais inferiores e pelo ramo dorsal do pênis/clitóris) e também o nervo 5 e 4 porque também inervam essa áreas *DOR DE ORIGEM CARDÍACA: Por exemplo, a dor de origem cardíaca frequentemente é referida para outro local; Os segmentos torácicos superiores do lado esquerdo recebem fibras aferentes somáticas originadas do lado esquerdo do tórax e do braço esquerdo, bem como fibras aferentes viscerais provenientes do coração. É comum observar que doenças cardíacas (especialmente esquemias) causam dor em um desses dermátomos (angina do peito); A caixa torácica apresenta grande superfície e é inervada por extensa rede de fibras e terminações nervosas do que resulta grande variedade de apresentações clínicas de afecções que têm em comum a ocorrência de dor. A dor visceral torácica devido ao mecanismo de dor referida pode apresentar-se na parede torácica, no abdômen, membro superior, região cervical e ou face. Além disto, afecções viscerais abdominais e ou cervicais podem também gerar dor referida no tórax; arco reflexo nada mais é do que a resposta a um dado estímulo recebido por um nervo , ocorrendo de forma inconsciente (excitação processada na medula e não no encéfalo). https://www.stoodi.com.br/blog/2020/01/02/sistema-sensorial/ os reflexos medulares são separados em dois: os exteroceptivos e os proprioceptivos. 1. exteroceptivos: estimulados por receptores cutâneos sensíveis a pressão, temperatura, dor e tato; 2. proprioceptivos: estimulados por receptores localizados nos músculos, ligamentos, articulações e tendões. os sinais sensoriais entram na medula (exclusivamente via raízes dorsais) onde fazem sinapses com neurônios motores anteriores ou com interneurônios. Os neurônios motores anter iores deixam a medula via raízes ventrais e inervam diretamente as fibras musculares esqueléticas. Por outro lado, os interneurônios ficam confinados ao sistema nervoso central e fazem conexões tanto com neurônios sensoriais quanto com neurônios motores. Na maioria das vezes os sinais sensoriais são transmitidos primeiramente para os interneurônios, onde são adequadamente processados, antes de convergirem sobre os neurônios motores anteriores para o controle da função muscular a dor referida —> dor sentida em um local que se encontra a distância dos tecidos responsáveis pela dor, porém mantendo relação com o ponto do estímulo primário; ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação (como a pele) e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas convergem nos mesmos níveis do cordão espinhal. por ter inervação menos densa que a pele — a dor somática profunda oriundo dos músculos, articulações, e tecidos moles, a dor visceral dos órgãos, e a dor isquêmica dos dois, podem ser confundidas e percebidas como tendo originado nas áreas do corpo supridas por nervos originando no mesmo nível da coluna vertebral (dermátomos), e que pertencem ao Sistema Nervoso Periférico. os impulsos provenientes dos órgãos viscerais e das estruturas somáticas, superficiais ou profundas, compartilham vias comuns do interior do sistema nervoso central; Deste modo, os ramos das fibras aferentes da dor visceral fazem sinapse na medula espinhal com alguns dos neurônios de 2ª ordem que recebem fibras de dor provenientes da pele; Ao receber estímulos de dor dos órgãos, o cérebro pode ficar confuso e interpretar que estão vindo das fibras sensoriais somáticas. Por exemplo, uma variedade de condições como as patologias hepáticas (doenças de fígado), cálculos biliares (pedras na vesícula), úlceras gástricas, ruptura esplênica (do baço), pneumonia e pericardite, podem causar dor no ombro. 3. Princípio da tubulação ou paquimeria → diz que o corpo é formado durante o período embrionário por duas metades (paquímeros ou tubos), uma anterior (ventral ou visceral) e outra posterior (dorsal); em cada metade predomina um tubo; no anterior predomina o tubo digestivo primitivo ou tubo ventral que abriga várias vísceras derivadas desse tubo; No posterior (dorsal) predomina o tubo neural ou dorsal, onde contém os derivados desse tubo, como o encéfalo e a coluna vertebral com a espinal. explica o surgimento de unidades tubulares ou cavitárias, os paquímeros do corpo. universal, acontece em tudo; ex. vaso sanguíneo é oco e formado por várias camadas são estruturas/órgãos ocos que tem camadas e funções; 4. Princípio da Estratigrafia → explica a formação de unidades em camadas sobrepostas, ou estratos do corpo; fala sobre a disposição dos órgãos e suas partes em camadas (ex. ectoderma, endoderma e mesoderma; pele, subcutâneo, musculatura, etc/); importante Conhecer, pois em uma cirurgia deve fechar todas as camadas, caso contrário, acontecerá a abertura dos pontos. 5. Princípio da Segmentação - é verificada no tipo de subdivisão dos órgãos de acordo com a distribuição dos seus vasos sanguíneos e dos vasos linfáticos, nervos e, quando existir ductos, canais ou tubos relacionados com sua função, como por exemplo, brônquios, ductos bilíferos e vias uriníferas; Em anatomia e em cirurgia, o segmento de um território de um órgão que haja irrigação e drenagem sanguínea independentes, separados dos demais ou separável e removível cirurgicamente e que seja identificável morfologicamente. O segmento preenche o mesmo papel do órgão ao qual tem relação e embora seja reconhecível pela repartição vascular sanguínea e, quando for o caso, pela repartição de seus tubos, canais ou ductos , seus vasos linfáticos e nervos também se arranjam como satélites, seguindo a angioarquitetura segmentar. Como exemplos de segmentos anatomo-cirúrgicos distinguidos e classificados podem ser citados os seguintes,os segmentos anatomo-cirúrgicos pulmonares, os segmentos anatomo-cirúrgicos renais, os segmentos anatomo-cirúrgicos hepáticos, os segmentos anatomo-cirúrgicos esplênicos, os segmentos anatomo-cirúrgicos gástricos, os segmentos anatomo-cirúrgicos cardíacos, os segmentos anatomo-cirúrgicos pancreáticos e os segmentos anatomo-cirúrgicos suprarrenais; O conhecimento da segmentação possibilita retirar somente a parte lesada ou patológica de um órgão. Por exemplo, o fígado pode ser considerado como a soma de oito segmentos anatomo-cirúrgicos que representam oito pequenos fígados. Em caso de processo patológico localizado no fígado, no qual seja recomendada uma biópsia, esta poderá ser realizada no segmento portal correspondente. ex. pulmão, fígado (é segmentado obedecendo as divisões vasculares, todos esses segmentos têm vascularização independente que se tirar não afeta o fígado como um todo) órgãos que são divididos em segmentos que possuem vascularização independente; Explique a formação de unidades estruturais segmentadas E agrupadas anatomofisiologicamente, em um determinado território. refere-se à subdivisão dos órgãos de acordo com a distribuição dos seus vasos (sangüíneos e linfáticos), nervos e, quando houver, ductos, canais ou tubos relacionados com sua função. https://bemvin.org/smear-layer-em-canais-radiculares.html 6. Princípio da minimalidade → Demonstra a formação de unidades Como miniaturas Do órgão dentro dele mesmo; minimal é a unidade definida como a menor parte de um órgão que conceba a forma de um órgão íntegro (morfologia de um órgão inteiro) e, portanto, do seu papel/função, ou seja, minimal é a miniatura da estrutura macroscópica e do papel do órgão, como por exemplo, os minimais do fígado. Os hepatônios, cada um obedecendo a um minimal com elementos portobilioarterias que se encaminham para o hilo do fígado, e com a veia central que converge com outras e se encaminha para as veias hepáticas para acabar na veia cava inferior. refere-se ao reconhecimento da unidade morfofisiológica, o “minimal” em diversos órgãos. Há três modelos conceituais empregados atualmente para definir a estrutura organizacional do parênquima hepático, os quais levam em conta aspectos distintos, meramente estruturais ou funcionais. Assim, esses modelos são: 1. o conceito de lóbulo hepático clássico , o qual se baseia exclusivamente em parâmetros estruturais; Cada lóbulo hepático clássico é formado por cordões, ou placas, de hepatócitos entremeados por capilares sinusóides; Em alguns mamíferos, os limites destes lóbulos são bem demarcados por uma camada de tecido conjuntivo; nestes casos o arranjo hexagonal dos lóbulos hepáticos é facilmente percebido; Em alguns locais da periferia dos lóbulos, precisamente nos cantos do hexágono, se nota maior quantidade de tecido conjuntivo e nele ramos da artéria hepática, da veia porta e do ducto biliar. Nestes locais, também é possível encontrar vasos linfáticos e nervos . Essas regiões são denominadas espaço porta e como se observa um ramo da artéria hepática, um ramo da veia porta e um ramo do ducto biliar nesse espaço, o conjunto destas estruturas recebe a denominação de tríade portal; 2. o conceito do lóbulo portal , esteado na direção do fluxo biliar no fígado, ou seja, a via de drenagem da bile do canalículo para o ducto biliar; inclui porções de lóbulos hepáticos vizinhos cujos canalículos biliares drenam para o mesmo ducto biliar, que, por sua vez, se encontra no espaço porta comum a esses lóbulos. Assim, o centro do lóbulo portal é o ducto biliar, tendo por essa razão um espaço porta como centro e uma veia central a demarcar as extremidades de um triângulo; 3. o conceito de ácino hepático que considera o gradiente de distribuição de oxigênio/ nutrientes ao longo dos sinusóides hepáticos; se baseia na unidade microcirculatória do fígado, relacionada com os ramos terminais da circulação aferente. Assim, o conceito de ácino hepático reflete a posição que os hepatócitos ocupam em relação ao seu suprimento sanguíneo. Os hepatócitos mais próximos ao espaço porta, onde se encontram os ramos da artéria hepática e veia porta, estão em contato, por via dos capilares sinusóides, com sangue mais oxigenado e com maior quantidade de nutrientes; Já os hepatócitos mais distantes do espaço porta, ou seja, aqueles situados perto da veia central, recebem menor concentração de oxigênio e o mesmo se dá com os nutrientes; *A primeira região do ácino hepático é denominada zona 1 e equivale à região perilobular no conceito do lóbulo clássico. Já os hepatócitos mais distantes do espaço porta, ou seja, aqueles situados perto da veia central, recebem menor concentração de oxigênio e o mesmo se dá com os nutrientes; esta região do ácino é denominada zona 3 e equivale à região centrolobular no conceito de lóbulo clássico. O sangue circulante na zona 3 contém maior concentração de dejetos metabólicos, os quais foram eliminados pelos hepatócitos situados nas zonas anteriores. A zona intermediária é conhecida como zona 2. Em função desse distinto gradiente de oxigênio e de vários outros elementos no suprimento sanguíneo, os hepatócitos apresentam uma nítida heterogeneidade funcional em relação à zona do ácino hepático que ocupam. Assim, hepatócitos localizados na zona 1, preferencialmente, catalisam o metabolismo oxidativo, o metabolismo energético de ácidos graxos e aminoácidos, e estão envolvidos com a síntese de ureia, com a gliconeogênese, e a formação de bile. Os hepatócitos da zona 3 estão preferencialmente envolvidos com a glicólise, a glicogênese, a liponeogênese, a formação de corpos cetônicos, a formação de glutamina, e o metabolismo de xenobióticos; 7. Princípio da Fractalidade → refere-se ao princípio do elemento repetitivo, não-idêntico a outros fragmentos de um objeto na forma e na dimensão. “fractal” é diferente de “fração”; pedaço do órgão não repetitivo; Explica a unidade como fragmentos não repetitivos no órgão. fractal é o fragmento, elemento repetitivo não idêntico a outros fragmentos na forma e na dimensão; é a parte de um órgao ou de um corpo capaz de funcionar como um todo;
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