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Introdução Anatomia Topográfica

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Introdução Anatomia Topográfica 
 - para entender a anatomia topográfica inicialmente temos o estudo em 
 outras anatomias dos órgãos divididos em sistemas do corpo, dividindo o 
 corpo em sistemas e aparelhos e estudando-os separadamente, 
 a Anatomia sistemática quebra a sua unidade, já que os órgãos e sistemas 
 estão todos relacionados entre si, e assim dificulta a compreensão das 
 relações recíprocas dos sistemas; 
 ela se ocupa da descrição minuciosa das partes componentes de cada 
 sistema na sua forma, arquitetura, relações, conexões vasculares e nervosas 
 e também, lançando mão de dados da embriologia e da anatomia 
 comparativa, permite conhecer o valor morfológico e funcional dos órgãos. 
 -Para as finalidades, da prática da Medicina é indispensável porém, o 
 conhecimento do arranjo dos órgãos nas diferentes regiões do corpo, 
 naquelas precisamente nas quais o medico fixa a sua atenção na pesquisa 
 de um dado semiótico ou na realização de uma intervenção cirúrgica. 
 - necessário então o estudo do corpo, não dividido em sistemas ou 
 aparelhos, mas em regiões, nas quais serão observados os segmentos de 
 todos os sistemas que aí se apresentam, na sua situação e relações 
 recíprocas. 
 esta difere da Anatomia sistemática porque é sintética enquanto que a 
 sistemática é analítica; 
 difere também na índole porque é mais de aplicação prática enquanto a 
 Anatomia sistemática é mais de caráter científico > Por este motivo a 
 Anatomia topográfica é também chamada de Anatomia aplicada ou 
 médico-cirúrgica; 
 -Nasceu a Anatomia topográfica, como uma Anatomia de aplicação, 
 parece que no século XVI, quando um médico, de Veneza, NICOLA MASSA, 
 pela primeira vez relacionou os dados anatômicos a uma imediata 
 aplicação cirúrgica. 
 -Não se deve esquecer de um fato que muito contribuiu para se fixar o 
 conceito da Anatomia topográfica: do estudo anátomo-topográfico dos 
 órgãos que integram as diferentes regiões, decorrem naturalmente as 
 aplicações práticas. 
 ex. É pelo conhecimento das relações entre o quiasma óptico e a hipófise, 
 que se explica perfeitamente a cegueira parcial, a hemianopsia, nas suas 
 várias modalidades e que frequentemente é produzida pela compressão 
 do quiasma, por um tumor hipofisário. 
 ● Conceito Geral: estudo da topografia geral dos órgãos; é o estudo 
 aplicado das relações topográficas entre os órgãos que 
 constituem cada região do corpo dos vertebrados doméstico s. 
 ● Relações topográficas 
 -Entende-se por topografia em primeiro lugar: 
 1. a relação do órgão ao corpo todo, isto é, sua situação no corpo — é a 
 holotopia (holo →todo; topia → localização;); auxilia na identificação 
 dos órgãos fora da sua posição anatomotopográfica; 
 ex. o coração está localizado na cavidade torácica, o intestino está 
 localizado na cavidade abdominal . 
 2. a relação imediata do órgão com os vizinhos próximos; relação do 
 órgão para com vizinhos imediatos; — é a sintopia (sin →união; topia 
 → localização;); permite a manipulação de órgãos sem provocar 
 alterações de qualquer natureza em seus vizinhos mais próximos . 
 ex. coração fica entre dois pulmões e cranial ao diafragma. 
 3. A relação particular do órgão ao esqueleto; relação do órgão com o 
 osso próximo; — é a esqueletopia ; 
 ex. coração está geralmente localizado entre a 4° e 7° costela. 
 4. a relação recíproca das partes de um mesmo órgão — é a idiotopia 
 (idio → próprio; topia → localização); relação entre partes de um 
 mesmo órgão. 
 ex. intestino delgado está ventral ao cólon . 
 5. a relação recíproca dos vários tecidos componentes de um mesmo 
 órgão - Histiotopia; 
 Portanto, a holotopia, a sintopia, a esqueletopia, idiotopia, e histiologia 
 integram o conceito geral de topografia. 
 ● Anatomia topográfica visando aplicações ao indivíduo vivo, 
 devendo servir ao medico pratico como base da semiótica e ao 
 operador que intervém sobre uma determinada região, não pode 
 ser estudada num "indivíduo ideal", sem sexo, sem idade, sem 
 raça, sem constituição; mas deve levar em conta todos estes 
 fatores, que são os fatores gerais da variação anatômica . Para ser 
 aplicado ao vivo, o conhecimento anatômico de uma dada região, 
 devem ser levados em conta todos os fatores que possam influir 
 na topografia dos órgãos dessa região . 
 ● Para que serve o seu estudo? 
 -Fazer mapeamento da localização de estruturas e órgãos utilizando-se de 
 termos e referenciais anatômicos - eu preciso na minha cabeça e criar um 
 mapa desses órgãos e saber localizá-los; 
 - identificar quem são os vizinhos mais próximos e definir suas relações 
 diretas 
 - Possibilitar, uma vez localizado o órgão, a sua manipulação direta (mão) 
 ou indireta; 
 - ajudar em procedimentos veterinários como palpação, percussão, 
 perfurações, punções, etc; 
 - Orientar os diagnósticos por imagens; 
 - orientar os acessos cirúrgicos de órgãos e demais estruturas 
 * Então o médico veterinário seja para fazer um procedimento 
 veterinário, cirurgias ou até exames, precisa saber onde está localizado 
 cada órgão e fazer um mapeamento na sua cabeça onde está cada 
 órgão Quais as estruturas que se relacionam com ele para conseguir 
 acessar esses órgãos da melhor forma e realizar um procedimento 
 bem feito, além de por exemplo em coleta de amostra de exames 
 como punção de um líquido torácico saber onde fica localizado o 
 pulmão e saber como acessado da melhor forma para uma amostra de 
 qualidade. 
 ex. 
 ● Sintopia x acesso 
 -sintopia > relação imediata do órgão com os vizinhos próximos; relação do 
 órgão para com vizinhos imediatos; (sin →união; topia → localização;); 
 permite a manipulação de órgãos sem provocar alterações de qualquer 
 natureza em seus vizinhos mais próximos 
 -Acesso > caminho ou via a ser percorrida até chegar/encontrar no/o órgão 
 objetivo da busca: usando uma via menos traumática para o animal e 
 que pode ser próxima ou distante daquele órgão. 
 ● Fatores que interferem na anatomia topográfica 
 - lembrar a variabilidade dos órgãos, condicionada pelo sexo, pois 
 mesmo os órgãos comuns a ambos os sexos podem apresentar diferenças 
 na sua topografia: 
 1. tecido gorduroso subcutâneo habitualmente muito mais 
 abundante nas fêmeas , arredondando-lhe as formas, apagando-lhe 
 um pouco os relevos e depressões da superfície da região, 
 modificando assim a morfologia externa do corpo. 
 2. Estado de gravidez , que muda os posicionamentos dos órgãos 
 abdominais pois o útero da fêmea aumenta e abriga os filhotes o 
 que comprime e empurra as estruturas ao redor. 
 3. Estado de lactação 
 - idade: há variações na forma, e na topografia dos órgãos quando se 
 observa os filhotes, adultos e idosos;presença de timo em animais jovens e 
 ausência nos adultos; fígado de filhotes é mais volumoso que de um 
 adulto; a medula dos animais idosos ficam cinzas diferente dos animais 
 adultos que é amarelada; 
 - raças: características externas que permitem distinguir indivíduos de 
 raças diversas; além de terem diferentes sistemas orgânicos, que 
 funcionam de forma diferente. 
 ex. bovinos de corte tem intestino maior que os outros; 
 término da medula espinal em diferentes espécies são diferentes,direcionando as aplicações de anestésicos no canal vertebral (anestesias 
 epidurais): 
 1. cães - 6 a 7° vértebra lombar (é mais curta); 
 2. gatos - 3° vértebra sacral 
 3. ruminantes - 1° vértebra sacral 
 4. equino - 2° vértebra sacral 
 5. suínos - 1 e 2° vértebra sacral 
 - Tipo morfológico: animais de diferentes condicionamento morfológicos: 
 ex. bovino de leite, cavalo de velocidade, cão de guarda; animais Alto e 
 magros, cabeça longa, cabeça larga, rebaixados como o Basset, focinho 
 achatado, cabeça grande quadrada com o focinho curto e largo como no 
 buldogue francês;etc.. 
 - variação individual, estado de nutrição, estado funcional: adaptação 
 funcional (exercícios), alimentar. 
 - variações e anomalias anatômicas: os conhecimentos vão ser aplicados 
 a um indivíduo concreto e não a um indivíduo abstrato ou ideal. 
 Por isso mesmo, não se podem desprezar as variedades e anomalias 
 principais, de caráter individual; 
 distúrbios embrionários ou hereditários alteram a topografia das 
 vísceras. 
 . 
 ● Métodos de Estudo 
 - Método Simples: 
 1. Inspeção ou Observação - observação visual; inspeção externa, 
 ( ectoscopia ), e a interna ( endoscopia ), conduzirão antes de tudo ao 
 conhecimento da morfologia e do aspecto normais da região, e mais 
 facilmente farão perceber as suas alterações; deve preceder 
 indispensavelmente a dissecção: por ela se notam os relevos e as 
 depressões da superfície da região, que depois pela dissecção 
 serão relacionados às formações profundas; 
 método visual para superfícies (ectoscopia), contornos, postura, 
 projeções ósseas e pontos de referência . 
 2. Palpação - exploração manual em estruturas não visíveis 
 (ossos/rigidez, músculos/contração, artérias/pulsação, 
 veias/tumefação, órgãos/tamanho e consistência ; mostrará que 
 determinados relevos têm um substrato ósseo, que uma certa 
 depressão corresponde a um sulco intermuscular, etc. Pela palpação 
 serão encontradas também as formações que a inspecção não 
 demonstra: no indivíduo vivo, por exemplo, reconhecem-se as 
 artérias pelos seus batimentos. 
 3. Percussão - pode fornecer dados de utilidade prática, tratando-se 
 naturalmente de indivíduos vivos ou de cadáveres frescos; se aplica 
 mais à pesquisa das vísceras através das paredes das cavidades 
 que as contêm. É pela diferença do som obtido pela percussão, que 
 se distinguem as zonas correspondentes aos órgãos ocos e aos 
 parenquimatosos; 
 variação do som (ressonância) produzidos pelos batimentos digitais 
 na superfície do corpo e refletido na pele; 
 órgãos diferentes produzem tons distintos : 
 1. repleto de gás > mais ressonante (agudo); 
 2. repleto de líquido > tom abafado (maciço); 
 4. Auscultação - localização dos sons produzidos do órgão em 
 função, no animal vivo; 
 ex. sons de gás no pulmão e do sangue no coração; da ingesta 
 dentro do estômago e intestino. 
 5. Dissecção - é a arte de separar as partes do corpo em pedaços ou 
 camadas de modo a deixá-los intactos para o estudo ou exploração 
 médica. 
 -Associando os dados obtidos por esses diferentes processos, devem-se 
 projetar na superfície cutânea de uma região os diferentes órgãos que a 
 constituem. Assim, pode-se traçar o trajeto de uma artéria, ou de um 
 nervo; desenhar o campo de projeção do coração, do cólon, do fígado etc. 
 Deste modo constrói-se a chamada Anatomia de superfície. 
 Princípios de Construção e Unidades Anatômicas do corpo 
 animal Aplicados ao diagnóstico topográfico 
 ● Princípios de construção do corpo animal (domésticos) 
 -corpo do animal e humano quando está sendo formado segue alguns princípios, os 
 órgãos também podem seguir mais de 1 princípio. 
 1. Princípio da Simetria ou antimeria→ explica a formulação de unidades 
 pares e os antímeros (lados) do corpo; divide o corpo em 2 metades 
 direita e esquerda, semelhantes na forma e função; Existe uma simetria 
 de ambos os lados; é mais visto no início do desenvolvimento embrionário. 
 Na realidade, não há simetria perfeita pelo fato de não existir 
 correspondência exata de todos os órgãos, podendo haver assimetria 
 de posição, forma e tamanho > chamamos de assimetria normal ; 
 encontrada nos animais e humanos; 
 vertebrados são constituídos segundo o princípio da simetria bilateral 
 bilateral > mamíferos e vertebrados; 2 lados iguais; 
 Radial > alguns invertebrados; apresenta vários lados iguais; 
 Os vertebrados parecem perfeitamente simétricos quando comparamos 
 os antímeros direito e esquerdo (no entanto, há várias imperfeições), 
 pois os lados parecem ser a imagem espelhada do outro > simetria 
 externa ou de massa 
 Observa-se as diferenças entre a posição das mamas, tamanho e 
 pendulação dos testículos, onde um é mais baixo que o outro. 
 pelos quadrantes observa-se a diferenças nos chifres, na localização 
 das orelhas externas, nos testículos, etc …. 
 há também assimetrias internas ou de construção > diferenças nas 
 partes do próprio órgão; 
 sendo assimetrias normais dos órgãos > ex. pulmão é dividido em vários 
 lobos que são diferentes na forma e função, pois o pulmão direito é maior 
 e trabalha melhor que o esquerdo; 
 rim direito é mais cranial que o esquerdo, além disso sofre compressão de 
 outros órgãos como o fígado formando a impressão renal no fígado, como o 
 intestino… 
 rim esquerdo é coberto por peritônio sendo mais pendular e caudal, 
 enquanto que o direito é coberto por um curto peritônio, sendo mais 
 cranial e menos pendular que o esquerdo. 
 corno direito de vacas o embrião acha melhor para se fixar pois é mais 
 espaçoso, já que não sofre tanta compressão dos outros órgãos como o 
 corno esquerdo que está sob pressão do rúmen e ceco. 
 em cães e gatos não há essa preferência do embrião por algum corno 
 uterino, é ao acaso, pois não existe essas compressões como nesses outros 
 animais. 
 palpação retal 
 2. Princípio dos segmentos ou metameria → explica a formação de unidades 
 segmentares em série ou metâmeros no corpo; várias segmentos iguais 
 (metâmeros) um atrás do outro; interfere na superposição longitudinal 
 longitudinal de unidades corpóreas, sequenciadas no sentido crânio-caudal. 
 essas unidades segmentares são metâmeros, onde estes são segmentos 
 homodinâmicos que realizam a mesma função. 
 Nas primeiras fases do desenvolvimento dos vertebrados, a disposição 
 segmentar é bem evidente na porção dorsal do folheto mesodérmico – 
 somitos; 
 Em cada somito forma-se, em conseqüência de um processo de secreção 
 uma cavidade central, transitória, revestida de uma camada de células, de 
 cuja proliferação que invade a cavidade do somito, se diferenciará o 
 mesênquima; a uma parte dele, da qual resultará o esqueleto axial, dá se o 
 nome de esclerótomo ; o que resta do somito após a divisão do mesênquima, 
 apresenta-se em duas lâminas, das quais a mais externa é dita lâmina 
 cutânea e, a mais interna lâmina muscular, respectivamente dermátomo e 
 miótomo ; nota-se uma segmentação na coluna vertebral, embora 
 secundária, pois cada segmento definitivo, isto é, cada vértebra não 
 corresponde ao esclerótomo primitivo, mas, por necessidades mecânicas, 
 resulta da fusão da parte caudalde um com a cranial do vizinho; 
 * metameria é oculta ou larvada na pele , na qual pode ser descoberta pela 
 pesquisa da distribuição das raízes nervosas: determinam-se, deste modo, 
 zonas cutâneas ou dermatômeros , que recebem fibras/nervos de uma 
 mesma raiz nervosa e que se sucedem no tronco em faixas 
 aproximadamente transversas e horizontais, paralelas ao eixo longitudinal 
 que passa pela coluna vertebral; Estas faixas não são perfeitamente 
 delimitadas, pois há certa sobreposição dos dermatômeros ao nível das 
 linhas medianas, tanto dorsal como ventralmente, bem como no sentido 
 craniocaudal, deste modo o centro do dermatomero é exclusivamente 
 dependente de uma só raiz nervosa; Dermátomo é uma área da pele em 
 que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa. 
 ex. coluna vertebral, traquéia, nervos espinais, nervos cranianos, … 
 diz sobre o corpo ser formado por unidades homólogas (exercem a mesma 
 função); 
 ocultas porque não conseguimos ver na pele e sim por teste de 
 sensibilidade; 
 inervaçao metamerica acontece da pele até as viscceraas 
 consequencia da inervação do corpo 
 se for por exemplo mexer na vulva devo na anestesia pegar o nervo pudendo (9) 
 ( responsável pela sensibilidade do períneo por meio do ramo perineal ( escrotais e 
 labiais ), dos ramos retais inferiores e pelo ramo dorsal do pênis/clitóris) e também o 
 nervo 5 e 4 porque também inervam essa áreas 
 *DOR DE ORIGEM CARDÍACA: Por exemplo, a dor de origem cardíaca 
 frequentemente é referida para outro local; 
 Os segmentos torácicos superiores do lado esquerdo recebem fibras aferentes 
 somáticas originadas do lado esquerdo do tórax e do braço esquerdo, bem como 
 fibras aferentes viscerais provenientes do coração. É comum observar que 
 doenças cardíacas (especialmente esquemias) causam dor em um desses 
 dermátomos (angina do peito); 
 A caixa torácica apresenta grande superfície e é inervada por extensa rede de 
 fibras e terminações nervosas do que resulta grande variedade de 
 apresentações clínicas de afecções que têm em comum a ocorrência de dor. 
 A dor visceral torácica devido ao mecanismo de dor referida pode 
 apresentar-se na parede torácica, no abdômen, membro superior, região cervical 
 e ou face. Além disto, afecções viscerais abdominais e ou cervicais podem 
 também gerar dor referida no tórax; 
 arco reflexo nada mais é do que a resposta a um dado estímulo recebido por um 
 nervo , ocorrendo de forma inconsciente (excitação processada na medula e não 
 no encéfalo). 
https://www.stoodi.com.br/blog/2020/01/02/sistema-sensorial/
 os reflexos medulares são separados em dois: os exteroceptivos e os 
 proprioceptivos. 
 1. exteroceptivos: estimulados por receptores cutâneos sensíveis a pressão, 
 temperatura, dor e tato; 
 2. proprioceptivos: estimulados por receptores localizados nos músculos, 
 ligamentos, articulações e tendões. 
 os sinais sensoriais entram na medula (exclusivamente via raízes dorsais) onde 
 fazem sinapses com neurônios motores anteriores ou com interneurônios. Os 
 neurônios motores anter iores deixam a medula via raízes ventrais e inervam 
 diretamente as fibras musculares esqueléticas. Por outro lado, os interneurônios 
 ficam confinados ao sistema nervoso central e fazem conexões tanto com 
 neurônios sensoriais quanto com neurônios motores. Na maioria das vezes os 
 sinais sensoriais são transmitidos primeiramente para os interneurônios, onde 
 são adequadamente processados, antes de convergirem sobre os neurônios 
 motores anteriores para o controle da função muscular 
 a dor referida —> dor sentida em um local que se encontra a distância dos 
 tecidos responsáveis pela dor, porém mantendo relação com o ponto do estímulo 
 primário; ocorre quando fibras nervosas de regiões de densa inervação (como a 
 pele) e fibras nervosas das regiões menos densamente inervadas convergem nos 
 mesmos níveis do cordão espinhal. 
 por ter inervação menos densa que a pele — a dor somática profunda oriundo dos 
 músculos, articulações, e tecidos moles, a dor visceral dos órgãos, e a dor 
 isquêmica dos dois, podem ser confundidas e percebidas como tendo originado 
 nas áreas do corpo supridas por nervos originando no mesmo nível da coluna 
 vertebral (dermátomos), e que pertencem ao Sistema Nervoso Periférico. 
 os impulsos provenientes dos órgãos viscerais e das estruturas somáticas, 
 superficiais ou profundas, compartilham vias comuns do interior do sistema 
 nervoso central; Deste modo, os ramos das fibras aferentes da dor visceral 
 fazem sinapse na medula espinhal com alguns dos neurônios de 2ª ordem que 
 recebem fibras de dor provenientes da pele; 
 Ao receber estímulos de dor dos órgãos, o cérebro pode ficar confuso e 
 interpretar que estão vindo das fibras sensoriais somáticas. Por exemplo, uma 
 variedade de condições como as patologias hepáticas (doenças de fígado), 
 cálculos biliares (pedras na vesícula), úlceras gástricas, ruptura esplênica (do 
 baço), pneumonia e pericardite, podem causar dor no ombro. 
 3. Princípio da tubulação ou paquimeria → diz que o corpo é formado 
 durante o período embrionário por duas metades (paquímeros ou tubos), 
 uma anterior (ventral ou visceral) e outra posterior (dorsal); em cada 
 metade predomina um tubo; 
 no anterior predomina o tubo digestivo primitivo ou tubo ventral que 
 abriga várias vísceras derivadas desse tubo; 
 No posterior (dorsal) predomina o tubo neural ou dorsal, onde contém os 
 derivados desse tubo, como o encéfalo e a coluna vertebral com a espinal. 
 explica o surgimento de unidades tubulares ou cavitárias, os paquímeros 
 do corpo. 
 universal, acontece em tudo; 
 ex. vaso sanguíneo é oco e formado por várias camadas 
 são estruturas/órgãos ocos que tem camadas e funções; 
 4. Princípio da Estratigrafia → explica a formação de unidades em camadas 
 sobrepostas, ou estratos do corpo; fala sobre a disposição dos órgãos e 
 suas partes em camadas (ex. ectoderma, endoderma e mesoderma; pele, 
 subcutâneo, musculatura, etc/); importante Conhecer, pois em uma 
 cirurgia deve fechar todas as camadas, caso contrário, acontecerá a 
 abertura dos pontos. 
 5. Princípio da Segmentação - é verificada no tipo de subdivisão dos órgãos 
 de acordo com a distribuição dos seus vasos sanguíneos e dos vasos 
 linfáticos, nervos e, quando existir ductos, canais ou tubos relacionados 
 com sua função, como por exemplo, brônquios, ductos bilíferos e vias 
 uriníferas; Em anatomia e em cirurgia, o segmento de um território de um 
 órgão que haja irrigação e drenagem sanguínea independentes, separados 
 dos demais ou separável e removível cirurgicamente e que seja 
 identificável morfologicamente. O segmento preenche o mesmo papel do 
 órgão ao qual tem relação e embora seja reconhecível pela repartição 
 vascular sanguínea e, quando for o caso, pela repartição de seus tubos, 
 canais ou ductos , seus vasos linfáticos e nervos também se arranjam como 
 satélites, seguindo a angioarquitetura segmentar. Como exemplos de 
 segmentos anatomo-cirúrgicos distinguidos e classificados podem ser 
 citados os seguintes,os segmentos anatomo-cirúrgicos pulmonares, os 
 segmentos anatomo-cirúrgicos renais, os segmentos anatomo-cirúrgicos 
 hepáticos, os segmentos anatomo-cirúrgicos esplênicos, os segmentos 
 anatomo-cirúrgicos gástricos, os segmentos anatomo-cirúrgicos cardíacos, 
 os segmentos anatomo-cirúrgicos pancreáticos e os segmentos 
 anatomo-cirúrgicos suprarrenais; O conhecimento da segmentação 
 possibilita retirar somente a parte lesada ou patológica de um órgão. Por 
 exemplo, o fígado pode ser considerado como a soma de oito segmentos 
 anatomo-cirúrgicos que representam oito pequenos fígados. Em caso de 
 processo patológico localizado no fígado, no qual seja recomendada uma 
 biópsia, esta poderá ser realizada no segmento portal correspondente. 
 ex. pulmão, fígado (é segmentado obedecendo as divisões vasculares, 
 todos esses segmentos têm vascularização independente que se tirar não 
 afeta o fígado como um todo) 
 órgãos que são divididos em segmentos que possuem vascularização 
 independente; 
 Explique a formação de unidades estruturais segmentadas E agrupadas 
 anatomofisiologicamente, em um determinado território. 
 refere-se à subdivisão dos órgãos de acordo com a distribuição dos 
 seus vasos (sangüíneos e linfáticos), nervos e, quando houver, 
 ductos, canais ou tubos relacionados com sua função. 
https://bemvin.org/smear-layer-em-canais-radiculares.html
 6. Princípio da minimalidade → Demonstra a formação de unidades Como 
 miniaturas Do órgão dentro dele mesmo; 
 minimal é a unidade definida como a menor parte de um órgão que conceba 
 a forma de um órgão íntegro (morfologia de um órgão inteiro) e, portanto, 
 do seu papel/função, ou seja, minimal é a miniatura da estrutura 
 macroscópica e do papel do órgão, como por exemplo, os minimais do 
 fígado. Os hepatônios, cada um obedecendo a um minimal com elementos 
 portobilioarterias que se encaminham para o hilo do fígado, e com a veia 
 central que converge com outras e se encaminha para as veias hepáticas 
 para acabar na veia cava inferior. 
 refere-se ao reconhecimento da unidade morfofisiológica, o “minimal” 
 em diversos órgãos. 
 Há três modelos conceituais empregados atualmente para definir a 
 estrutura organizacional do parênquima hepático, os quais levam em conta 
 aspectos distintos, meramente estruturais ou funcionais. Assim, esses 
 modelos são: 
 1. o conceito de lóbulo hepático clássico , o qual se baseia 
 exclusivamente em parâmetros estruturais; Cada lóbulo hepático 
 clássico é formado por cordões, ou placas, de hepatócitos 
 entremeados por capilares sinusóides; Em alguns mamíferos, os 
 limites destes lóbulos são bem demarcados por uma camada de 
 tecido conjuntivo; nestes casos o arranjo hexagonal dos lóbulos 
 hepáticos é facilmente percebido; Em alguns locais da periferia dos 
 lóbulos, precisamente nos cantos do hexágono, se nota maior 
 quantidade de tecido conjuntivo e nele ramos da artéria hepática, 
 da veia porta e do ducto biliar. Nestes locais, também é possível 
 encontrar vasos linfáticos e nervos . Essas regiões são denominadas 
 espaço porta e como se observa um ramo da artéria hepática, um 
 ramo da veia porta e um ramo do ducto biliar nesse espaço, o 
 conjunto destas estruturas recebe a denominação de tríade portal; 
 2. o conceito do lóbulo portal , esteado na direção do fluxo biliar no 
 fígado, ou seja, a via de drenagem da bile do canalículo para o ducto 
 biliar; inclui porções de lóbulos hepáticos vizinhos cujos canalículos 
 biliares drenam para o mesmo ducto biliar, que, por sua vez, se 
 encontra no espaço porta comum a esses lóbulos. Assim, o centro do 
 lóbulo portal é o ducto biliar, tendo por essa razão um espaço porta 
 como centro e uma veia central a demarcar as extremidades de um 
 triângulo; 
 3. o conceito de ácino hepático que considera o gradiente de 
 distribuição de oxigênio/ nutrientes ao longo dos sinusóides 
 hepáticos; se baseia na unidade microcirculatória do fígado, 
 relacionada com os ramos terminais da circulação aferente. Assim, 
 o conceito de ácino hepático reflete a posição que os hepatócitos 
 ocupam em relação ao seu suprimento sanguíneo. Os hepatócitos 
 mais próximos ao espaço porta, onde se encontram os ramos da 
 artéria hepática e veia porta, estão em contato, por via dos 
 capilares sinusóides, com sangue mais oxigenado e com maior 
 quantidade de nutrientes; Já os hepatócitos mais distantes do 
 espaço porta, ou seja, aqueles situados perto da veia central, 
 recebem menor concentração de oxigênio e o mesmo se dá com os 
 nutrientes; 
 *A primeira região do ácino hepático é denominada zona 1 e equivale 
 à região perilobular no conceito do lóbulo clássico. Já os 
 hepatócitos mais distantes do espaço porta, ou seja, aqueles 
 situados perto da veia central, recebem menor concentração de 
 oxigênio e o mesmo se dá com os nutrientes; esta região do ácino é 
 denominada zona 3 e equivale à região centrolobular no conceito de 
 lóbulo clássico. O sangue circulante na zona 3 contém maior 
 concentração de dejetos metabólicos, os quais foram eliminados 
 pelos hepatócitos situados nas zonas anteriores. A zona 
 intermediária é conhecida como zona 2. Em função desse distinto 
 gradiente de oxigênio e de vários outros elementos no suprimento 
 sanguíneo, os hepatócitos apresentam uma nítida heterogeneidade 
 funcional em relação à zona do ácino hepático que ocupam. Assim, 
 hepatócitos localizados na zona 1, preferencialmente, catalisam o 
 metabolismo oxidativo, o metabolismo energético de ácidos graxos 
 e aminoácidos, e estão envolvidos com a síntese de ureia, com a 
 gliconeogênese, e a formação de bile. Os hepatócitos da zona 3 
 estão preferencialmente envolvidos com a glicólise, a glicogênese, a 
 liponeogênese, a formação de corpos cetônicos, a formação de 
 glutamina, e o metabolismo de xenobióticos; 
 7. Princípio da Fractalidade → refere-se ao princípio do elemento 
 repetitivo, não-idêntico a outros fragmentos de um objeto na forma 
 e na dimensão. “fractal” é diferente de “fração”; 
 pedaço do órgão não repetitivo; Explica a unidade como fragmentos não 
 repetitivos no órgão. 
 fractal é o fragmento, elemento repetitivo não idêntico a outros 
 fragmentos na forma e na dimensão; é a parte de um órgao ou de um 
 corpo capaz de funcionar como um todo;

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