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Contrastes no Desenvolvimento das Américas

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Américas e os contrastes no seu desenvolvimento
INTRODUÇÃO
O presente trabalho fala-nos sobre as Américas e os contrastes no seu desenvolvimento, tema este que nos remete numa investigação sobre a forma de como o continente americano traduz-se na integridade do desenvolvimento. É importante dizer que o continente americano possui larga extensão territorial, em especial no sentido Norte-Sul, característica que lhe confere grande diversidade natural – clima, relevo, vegetação e hidrografia. Essa grande extensão, associada à história e ao desenvolvimento da América, se traduz também numa grande diversidade cultural, social, política e económica.
CAPÍTULO - I
1. AS AMÉRICAS: CONTRASTE NO SEU DESENVOLVIMENTO
1.1. Localização e dimensão
A América é a segunda maior massa continental isolada que compreende dois continentes, a América do Norte e a América do Sul.
A palavra América tem origem no navegador de Florença (Itália), Américo Vespúcio, cujo nome passou a figurar nos mapas elaborados a partir do início do séc. XVI. A princípio, a designação de América abrangia apenas as terras descobertas por Cristóvão Colombo e por Américo Vespúcio, mas, em 1538, o cartógrafo Mercator estendeu o nome a todas as terras do Novo Mundo situadas no hemisfério ocidental.
Anteriormente estudada como um só continente, hoje em dia é usual dividir a massa continental da América em três partes: a América do Norte, a América Central, a que se associam as Caraíbas, e a América do Sul. No entanto, quando se fala de continentes, a divisão mais frequente é, como dissemos no primeiro parágrafo deste tema, apenas em dois continentes, ficando a América Central e as Caraíbas incluídas na América Norte.
A América do Norte, com a forma de uma cunha invertida, estende-se, em latitude, desde as regiões polares do hemisfério norte até abaixo do trópico de Câncer, e, em longitude, do estreito de Bering, que a separa da Ásia, até à costa oriental da península do Labrador, na parte continental, ou à costa oriental da Gronelândia, na parte insular.
Quanto aos seus limites naturais, a América do Norte é banhada a oeste, pelo oceano Pacífico, a norte pelo Oceano Glacial Árctico, a este pelo Oceano Atlântico e a sul pelo golfo do México, constituindo a penícula do lucatão e o istmo de Tehuantepec o limite com América Central.
Considerando a Gronelândia e as ilhas Aleutas, no Alasca, os valores extremos da longitude da América do Norte são 172º E, no cabo Wrangell, na ilha de Attu, Alasca, já no hemisfério oriental, e 12º O, no cabo Nordeste, na Gronelândia. Os valores extremos da latitude são 83º N, no Cabo Morris Jesup, na Gronelândia, e 14º N, na parte meridional do México.
A maior distância da América do Norte, na direcção este-oeste, é de cerca de 5500 km, enquanto, na direcção norte-sul, é de cerca de 6000 km.
Atendendo aos círculos terrestres, a América do Norte é atravessada pelo círculo polar árctico e pelo trópico de Câncer, e, em termos de hemisférios, situa-se totalmente no hemisfério norte e, quase na totalidade, no hemisfério ocidental, pois algumas ilhas do Alasca ficam no hemisfério oriental.
A América do Norte abrange uma área de 23,5 milhões de km sendo por isso o terceiro maior continente, a seguir à Ásia e à África.
A América Central corresponde a um istmo que estabelece a ligação entre a América do Norte e a América do Sul, e que se situa entre a península do Iucatão e o istmo de Tehuantepec, no limite com a América do Norte, e o vale do rio Atrato, no limite com a América do Sul.
Situada totalmente na região intertropical, a América Central tem, como valores extremos da latitude, 18° N, na baía Chetumal, no Belize, e 7° N, na fronteira do Panamá com a Colômbia, e da longitude, 92° O, na fronteira entre o México e a Guatemala, e 77° O, no vale do rio Atrato, na fronteira do Panamá com a Colômbia.
A América Central abrange uma área de 523 mil km2.
As Caraíbas compreendem três cadeias de ilhas (Grandes Antilhas ou Antilhas Maiores, Pequenas Antilhas [ou Antilhas Menores] de Barlavento e Pequenas Antilhas de Sotavento), com a forma de crescente, que, estendendo-se da península do Iucatão até à costa da Venezuela, na América do Sul, delimitam o mar das Caraíbas, uma espécie de mediterrâneo americano, separando-o do golfo do México, a noroeste, e do oceano Atlântico, a norte e este.
Quase inteiramente situadas na região inter-tropical (apenas as Baamas estão a norte do trópico de Câncer), os valores extremos da latitude das Caraíbas são 27° N, na ilha Pequeno Ábaco, nas Baamas, e 10° N, na costa sul da ilha de Trindade, e da longitude, 85° O, no cabo de António, em Cuba, e 59° O, na costa oriental de Barbados.
A área total das ilhas das Caraíbas é de cerca de 235 mil km2.
Quanto aos seus limites naturais a América do Norte é banhada a oeste, pelo oceano Glacial Árctico, a este, pelo oceano Atlântico e a, sul, pelo golfo do México, constituindo a peníssula do lucatão e o istmo de Tehuantepec o limite com América Central.
Considerando a Gronelãndia e as ilhas Aleutas) Alasca, os valores extremos da longitude da América do Norte são 172º E, no cabo Wrangell, na ilha ele Attu, Alasca, já no hemisfério oriental, e 12º O, no cabo Nordeste, na Gronelândia. Os valores extremos da latitude são 83º N, no cabo Morris Jesup, na Gronelândia, e 14° N, na parte meridional do México.
A maior distância da América do Norte, na direcção este-oeste, é de cerca de 5500 km, enquanto, na direcção norte-sul, é de cerca de 6000 km. Os limites naturais da América do Norte e da América Central na direcção norte-sul é de cerca de 6000 km.
Atendendo aos círculos terrestres, a América do Norte é atravessada pelo círculo polar árctico e pelo trópico de Câncer, e, em termos de hemisférios, situa-se totalmente no hemisfério norte e, quase na totalidade, no hemisfério ocidental, pois algumas ilhas do Alasca ficam no hemisfério oriental.
A América do Norte abrange uma área de 23,5 milhões de km, sendo por isso o terceiro maior continente, a seguir à Ásia e à África.
A América Central corresponde a um istmo que estabelece a ligação entre a América do Norte e a América do Sul, e que se situa entre a península do Iucatão e o istmo de Tehuantepec, no limite com a América do Norte, e o vale do rio Atrato, no limite com a América do Sul. Península do Labrador, na parte continental, ou à costa oriental da Gronelândia, na parte insular.
A América do Sul, com a forma aproximada de um triângulo rectângulo, é atravessada pelo equador e pelo trópico de Capricórnio e está ligada à América Central pelo istmo do Panamá.
Os seus limites naturais são o mar das Caraíbas, a norte, o oceano Atlântico, a nordeste, este e sudeste, o oceano Pacífico, a oeste, e o istmo do Panamá, na ligação com América Central.
Quanto às coordenadas geográficas, a América do Sul apresenta uma grande variação em latitude, desde 12º N, em Punta Gallinas, na Colômbia, a 56º S, no cabo Horn, a sul da Terra do Fogo, enquanto a longitude está compreendida entre 81º O, em Punta de Piriñas, na costa peruana do Pacífico, e 35º O na costa atlântica do Nordeste do Brasil.
A distância entre os pontos extremos da América do Sul é de 1400 km, no comprimento, e 4830 km, na largura.
A América do Sul, com uma superfície de 17,5 milhões de km2, é o quarto maior continente do Mundo.
CAPÍTULO - II
2.1. Os países, os territórios e as principais cidades
Na América Norte, a maior parte do território está dividida entre o Canadá,
o segundo maior país do Mundo, e os Estados Unidos, embora o México seja igualmente um país de grande dimensão. Integram ainda a América Norte, a Gronelândia, urna enorme ilha quase totalmente coberta de gelo e que constitui urna região autónoma da Dinamarca, as ilhas Bermudas, sob administração do Reino Unido, e as ilhas de Saint-Pierre e Miquelon, sob administração da França.
Quadro I
País
Área (km2
População (2005)
Capital
Canadá
9976139
32805000
Otava
Estados Unidos
9363123
295734000
Washington
México
1967183
106203000
Cidade do México
Quadro II
Território
País administradorÁrea (km2)
Produção (2005)
Capital
Bermudas
Reino Unido
52
65400
Hamilton
Gronelândia
Dinamarca
2186000
56400
Nuuk
Saint-Pierre e Miquelon
França
242
7000
Saint-Pierre
Como facilmente observa na figura 4, a fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá acompanha, na sua maior extensão, o traçado do paralelo 49°, sendo um dos melhores exemplos de fronteiras artificiais a nível mundial. O processo de divisão dos territórios em colónias por parte das potências europeias, tal como aconteceu em África, conduziu a que nas áreas mais desabitadas seguissem o traçado de paralelos e meridianos, delimitando assim mais rigorosamente as fronteiras nos mapas, mas ignorando os interesses das populações que já habitavam esses territórios.
A América Central constitui uma área muito repartida entre os vários Estados que a compõem. Entre os maiores países, Guatemala, Honduras e Nicarágua, com pouco mais de 100 000 km, e os mais pequenos, Belize e El Salvador, com cerca de 20 000 km, não se registam diferenças tão grandes como noutras partes da América e do Mundo.
Quadro IIl
País
Área (km2)
População (2005)
Capital
América Central
Belise
22960
279500
Belmopam
Costa Rica
50700
4016000
San José
El Salvador
21040
6705000
San Salvador
Guatemala
108890
14655000
Cidade de Guatemala
Honduras
112090
697500
Tegucigalpa
Nicarágua
129494
5465000
Managua
Panama
77080
3039000
Cidade do Panama
Caraíbas
Antígua e Barbuda
442
68700
Saint John´ns
Baamas
13930
302000
Nassau
Barbados
430
279300
Brdgetown
Cuba
110861
11347000
Havana
Dominica
750
69000
Rosseau
Granada
344
89500
St. Georges
Haiti
27750
8122000
Port-au-Prince
Jamaica
10990
2732000
Kingston
República Democrática
48730
8959000
Santo Domingo
Santa Lúcia
620
166000
Castries
São Cristóvão e Neves
267
39000
Basseterre
São Vicente e as Granadinas
388
118000
Kingston
Trindade e Tobago
5130
1089000
Porto f spain
Quadro IV
Território
País administrador
Área (km")
População (2005)
Capital
Caraíbas
Anguilla
Reino Unido
102
13 300
The Valley
Antilhas Holandesas
Holanda
960
220000
Willemstad
Aruba
Holanda
193
71600
Oranjestad
Guadalupe
França
1 780
449000
Basse- Terre
Ilhas Caimão
Reino Unido
260
44300
George Town
Ilhas Turks e Caicos
Reino Unido
430
20600
Grand Turk
Ilhas Virgens
Estados Unidos
352
109000
Charlotte Amalie
Roacl Town
Ilhas Virgens Britânicas
Reino Unido
153
22600
Martinica
França
1128
433000
Fort-de-France
Monserrate
Reino Unido
102
9300
Brades Estate
Porto Rico
Estados Unidos
8959
3917 000
San Juan
Na divisão política da América do Sul, sobressai a acentuada predominância territorial e demográfica do Brasil, que ocupa praticamente metade de todo o continente sul-americano e que possui também metade da sua população. No entanto, dada a reduzida divisão política da América do Sul, outros países, como a Argentina, o Peru, a Colômbia, a Bolívia, a Venezuela e o Chile são consideravelmente vastos. Apenas o Uruguai, a Guiana e o Suriname são mais pequenos, ainda assim com superfícies apreciáveis (Quadro V).
Os territórios sob administração estrangeira são a Guiana Francesa e as Ilhas Falkland (Malvinas), reivindicadas pela Argentina (Quadro V).
Quadro V
País
Área (km-)
População (2005)
Capital
Argentina
2766889
3953000
Buenos Aires
Bolívia
1098581
8858000
La Paz
Brasil
8547403
186113000
Brasília
Chile
756945
15981000
Santiago
Colômbia
1138914
42954000
Santa Fé de Bogotá
Equador
283561
13 634 000
Quito
Guiana
214970
765000
Georgetown
Paraguai
406752
6348000
Assunção
Peru
1285216
27 926 000
Lima
Suriname
163270
438000
Paramaribo
3416000
Montevideu
Uruguai
176215
Venezuela
910250
25375000
Caracas
-
Um dos traços distintivos tanto da América do Norte como da América do Sul é a
elevada proporção, de população urbana e, além disso, a sua concentração em grandes cidades, muitas cicias entre as maiores do Mundo.
Algumas destas grandes cidades chegam a constituir megalópoles, isto é, grandes extensões de áreas urbanizadas ao longo de centenas de quilómetros, como consequência do crescimento de um ou mais grandes centros urbanos que vão englobando os outros à sua volta, formando um vasto contínuo urbano. Para que estas concentrações sejam classificadas como megalópoles, a sua população deve ser superior a 20 milhões de habitantes.
Nos Estados Unidos, existem três megalópoles:
Boswash - com 650 km de comprimento, inclui as cidades de Boston, Nova Iorque, Filadélfia, Baltimore e Wahsington e com uma população total de 50 milhões de habitantes; Chippítts - entre Chicago e Pittsburg, engloba também Cleveland e Detroit e tem 25 milhões de habitantes;
Sansan - entre São Francisco e San Diego, incluindo Los Angeles.
Sendo uma característica urbana de alguns países desenvolvidos, encontram-se também megalópoles na Europa (Londres-Leeds), e no Japão (Tokaido).
Além das megalópoles referidas para os Estados Unidos e que incluem as suas principais cidades, na América do Norte merecem ainda especial menção, no México, a Cidade do México, uma das maiores cidades do Mundo, com mais de 17 milhões de habitantes), e Guadalajara e, no Canadá, Toronto, Montreal, Vancouver e a capital, Otava.
Na América Central e nas Caraíbas, as maiores cidades correspondem normalmente às capitais dos países mais populosos da região, como são os casos de Havana (Cuba), Santo Domingo (república Dominicana), Cidade de Guatemala (Guaternala), Port-au-Prince (Haiti), Manágua (Nicarágua) e Tegucigalpa (Honduras).
A América do Sul é também uma das regiões do Mundo onde se encontram cidades com grande dimensão demográfica. Entre as maiores cidades, destacam-se São Paulo (17,7 milhões de hab.) e Rio de Janeiro (10,8 milhões de hab.), no Brasil, e Buenos Aires, capital da Argentina.
Além destas cidades, merecem ainda referência uma série de outras cidades, todas com mais de um milhão de habitantes, como, por exemplo, no Brasil, Salvador, Belo
Horizonte e a capital Brasília, no Chile, a capital Santiago (5 milhões de hab.), na Colômbia, a capital Bogotá (5,5 milhões de h ab.) e Cali, no Equador, Guayaquil e a Quito, no Peru, a capital Lima (5,7 milhões de hab.), na Venezuela, a capital Caracas e Maracaribo, e no Uruguai, a capital Montevidéu.
As grandes cidades são geradoras de problemas colocados pela grande aglomeração de população, mas na América Central e sobretudo na América do Sul, as graves carências habitacionais em muitas delas traduzem-se na proliferação de bairros de lata (fig.9), onde vive uma proporção significativa das suas populações, que contrastam com a parte mais moderna das cidades, onde os arranha-céus tendem a ocupar as partes mais centrais.
Contrariamente ao que se passa na Europa, onde as cidades são muito antigas e podem possuir centros históricos, as cidades americanas são marca das pelo seu traçado geométrico e pela grande altura dos seus edifícios.
Como resultado da existência de grandes cidades em quase todos os países, sobretudo na América do Norte e na América do Sul, e também pela evolução socioeconómica registada, as taxas de urbanização são geralmente elevadas. No entanto, os valores mais altos registados na América do Sul não apresentam o mesmo significado que os da América do Norte, pois as condições socioeconómicas das cidades sul-americanas são muito afectadas pela falta de infra-estruturas, passando também pelas carências habitacionais.
Contrastando com quase todos os países desta parte do Mundo, apenas o Haiti e o Suriname apresentam uma taxa de urbanização reduzida, consequência do seu menor nível de desenvolvimento.
2.2. Os principais acidentes costeiros e os portos mais importantes
O litoral da América do Norte apresenta-se, de uma forma geral, bastante irregular, isto é, a sua linha de costa apresenta inúmeras reentrâncias (baías, golfos) ou saliências (cabos, promontórios), embora nalguns troços bastante extensos se apresente regular.
As reentrâncias mais significativas são a baía de Hudson, no litoral setentrional do Canadá, e o golfo de México no litoral sul dos Estados Unidos e oriental do México, delimitado por duas penínsulas, a da Florida,nos Estados Unidos, e de Iucatão, no México, e o golfo do Alasca, no extremo noroeste do continente.
A costa setentrional do Canadá, no oceano Glacial Árctico, apresenta profundas marcas das glaciações com numerosas ilhas ao largo da costa. A nordeste, encontra-se a grande ilha da Gronelândia, separada d Canadá pelo estreito de Davis e pelo mar do Labrador.
A península do Labrador, entre a baía de Hudson e o oceano Atlântico, delimita, a norte, o golfo de São Lourenço, onde desagua o rio do mesmo nome. O rio São Lourenço constitui uma importante via fluvial que liga ao oceano Atlântico, por um sistema de canais, a região dos Grandes Lagos, onde se encontram portos interiores muito importantes, como Toronto, Detroit e Chicago.
A costa atlântica dos Estados Unidos apresenta-se reguiar em vastos troços e tem como principais portos Nova lorque e Balumore. Na costa do golfo do México, baixa e pantanosa, destaca-se o p no de Nova Orleães, no delta do Mississipi.
No litoral do Pacífico, os aspectos mais relevantes são a península da Baixa Califórnia, que envolve o golfo da Califórnia, a península do Alasca, no extremo noroeste do continente. A costa, a norte dos 50° de latitude, apresenta muitos fiordes e ilhas costeiras, separadas do continente pela subida do mar após o degelo do último período glaciar e também por movimentos epirogénicos (movimentos lentos de subida e descida da crosta terrestre).
CONCLUSÃO
Depois da pesquisa feita, chega-se então a conclusão de que nas Américas encontram-se nos tempos actuais melhorias no ponto de vista de vivência, visto que as suas economias têm um nível de controlo eficiente que os proporcionam melhores garantias e qualidades nos seus serviços de produção e diversificação dos produtos. Seria bom se os outros países seguissem a ideia conforme dos americanos fazendo com que exista sempre desenvolvimento a nível mundial
BIBLIOGRAFIA
Livro de geografia tema 4: As Américas: contrastes no seu desenvolvimento. Luanda, 2015.

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