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Disciplina PROPRIEDADE INTELECTUAL, DIREITO E ÉTICA
Gestão da Tecnologia da Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas de Informação
EAD – PROFESSOR ÁLVARO BASTONI JUNIOR
Rio de Janeiro, 23 de AGOSTO de 2011 
Noções de Direito do Consumidor - LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. – aula 05
Resumo da Aula passada
Estudamos as definições de empregado e empregador. 
Estudamos o instituto jurídico da desídia na relação de trabalho com relação ao e-mail funcional. 
 Estudamos o conceito de contratos em geral – especialmente o contrato de adesão. 
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Definição de consumidor:
 Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
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Definição de consumidor:
 Art. 2° 
Pessoa física ou jurídica;
Adquire ou utiliza produto ou serviço;
Destinatário final;
Comentar questão sobre consumidor equiparado. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 
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Definição de fornecedor:
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 
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Definição de fornecedor:
Art. 3°
Pessoa física ou jurídica;
Pública ou privada;
Nacional ou estrangeira;
Entes despersonalizados:
Massa falida;
Camelô; 
Autônomo.
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Definição de fornecedor:
Art. 3°
Importante:
Fornecedor: gênero
Fabricante, produtor, construtor, importador e comerciante: espécies.
obs.: todos respondem solidariamente. Responsabilidade objetiva.
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Definição de produto:
Artº 3º, §1º:
  § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 
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Definição de produto: 
Artº 3º, §1º:
Bem móvel e imóvel;
Material ou imaterial;
Durável ou não durável: vide Art. 26 CDC
produto durável - II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis. 
Produto não durável -  I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis; 
Decisão judicial – software é produto - 
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Definição de Serviço:
Art. 3° , § 2°  :
 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
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Definição de Serviço:
Art. 3° , § 2°  :
Atividade fornecida no mercado de consumo;
Mediante remuneração;
Salvo as de caráter trabalhistas.
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CAPÍTULO III Dos Direitos Básicos do Consumidor
        III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
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Da Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.
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SEÇÃO III Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
        I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
        II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
        III - o abatimento proporcional do preço.
Da Decadência e da Prescrição
        Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
        I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;
        II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
        § 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução      dos serviços.
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Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 
§ 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços. 
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Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa 
Site conar - http://www.conar.org.br/ 
Exemplo – decisão judicial:
A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, por unanimidade de votos, condenou a TV Bandeirantes, a empresa Quality Construtora Negócios Empreendimentos Ltda e a apresentadora Márcia Goldschmidt a pagarem R$ 20 mil, por danos morais e materiais, a um telespectador, vítima de propaganda enganosa.
Atraído por um anúncio da construtora no programa “A Hora da Verdade”, comandado pela apresentadora, o suboficial da Marinha Paulo Rodrigues Oliveira, de 64 anos, celebrou contrato com a Quality para liberação de crédito imobiliário no valor de R$ 80 mil. Após pagar R$ 10 mil, ele descobriu que os cheques emitidos pela empresa, referentes ao financiamento, não tinham fundos. Morador de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, a vítima declarou nos autos que ligou para o programa e obteve a garantia da apresentadora sobre a segurança do empreendimento.
Leis interessantes
Lei 4198/03 | Lei nº 4198, de 15 de outubro de 2003 do Rio de janeiro
DISPÕE SOBRE PROIBIÇÃO DE COBRANÇA DE CONSUMAÇÃO MÍNIMA EM BARES, BOITES E CASAS NOTURNAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Citado por 1
A Governadora do Estado do Rio de Janeiro, Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - Fica proibido às casas noturnas, bares e boites do Estado do Rio de Janeiro, condicionar o fornecimento de produtos e serviços a limites quantitativos, bem como ao fornecimento de outro produto ou serviço, ainda que a título de consumação mínima. 
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:(Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)
        I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
Leis interessantes
Art. 2º - As cartelas de consumo não deverão vir impressas com menções relativas a multas ou taxas abusivas cobradas por ocasião de seu extravio. Citado por 1
Parágrafo único - Por abusivo entende-se valor igual ou superior a 5 (cinco) vezes o valor de ingresso ao local e, em casos de estabelecimentos que comercializem refeições a peso,
o valor da cobrança pelo extravio, não poderá ultrapassar a importância de 1 KG de produto comercializado.
* Parágrafo único - Por abusivo entende-se o valor igual a ou superior a 2 (duas) vezes o valor do ingresso ao local e, em casos de estabelecimentos que comercializem refeições a peso, o valor da cobrança pelo extravio do registro da pesagem, não poderá ultrapassar a importância equivalente ao valor de 1Kg de produto comercializado.
* Nova redação dada pela Lei nº 4252, de 29 de dezembro de 2003.
Leis interessantes
LEI Nº 5161 DE 11 DE DEZEMBRO DE 2007. 
PROÍBE QUE OS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS LACREM SACOLAS DE COMPRAS DOS CONSUMIDORES QUE VISITAM AS LOJAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
 
Art. 1º - O consumidor que estiver portando sacola ou bolsa não está obrigado a lacrá-la para adentrar num estabelecimento comercial. Art. 2º - Caso o estabelecimento comercial obrigue ou constranja o consumidor a lacrar a sua bolsa ou sacola, poderá sofrer as penas estabelecidas no Código de Defesa do Consumidor. Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor 120 (cento e vinte) dias após a data de sua publicação. 
 
Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2007.
 
SÉRGIO CABRAL 
Leis interessantes
O Presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, nos termos do inciso XXIV do Artigo 99 da Constituição Estadual, promulga a Lei nº 2134, de 10 de julho de 1993, oriunda do Projeto de Lei nº 1.238, de 1993. LEI Nº 2134, DE 10 DE JUNHO DE 1993. 
DISPÕE SOBRE OBRIGATORIEDADE DA DEVOLUÇÃO, PELOS COMERCIANTES, DO TROCO RESULTANTE DE PAGAMENTOS COM TICKET - REFEIÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. Art. 1º - Os comerciantes e prestadores de serviços, que transacionam com o Ticket-Refeição, vale refeição ou assemelhados, são obrigados a devolver o respectivo troco aos consumidores e usuários. Art. 2º - No prazo de 90 (noventa) dias a contar da vigência desta Lei, o Poder Executivo providenciará a sua regulamentação. Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 12 de julho de 1993.
DEPUTADO JOSÉ NADER Presidente
Leis interessantes
A Advocacia-Geral da União (AGU) impediu, na Justiça, a cobrança de cheque-caução pelos prestadores de serviços médico-hospitalares, contratados pelos planos de saúde. 
RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 44, DE 24 DE JULHO DE 2003
Dispõe sobre a proibição da exigência de caução por parte dos Prestadores de serviços contratados, credenciados, cooperados ou referenciados das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, no uso das atribuições que lhe confere o inciso VII do art. 4º da Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, considerando as contribuições da Consulta Pública nº 11, de 12 de junho de 2003, em reunião realizada em 23 de julho de 2003, adotou a seguinte Resolução Normativa e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação.
Art. 1º Fica vedada, em qualquer situação, a exigência, por parte dos prestadores de serviços contratados, credenciados, cooperados ou referenciados das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde e Seguradoras Especializadas em Saúde, de caução, depósito de qualquer natureza, nota promissória ou quaisquer outros títulos de crédito, no ato ou anteriormente à prestação do serviço.
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Art. 37. É proibida toda publicidade abusiva. 
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. 
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Exemplo de publicidade abusiva:
O Ministério Público Federal fez anteontem uma recomendação para que as redes de fast food McDonald's, Burger King e Bob's não ofereçam mais brinquedos acompanhados de lanches.  De acordo com o órgão, a prática atrai as crianças para o consumo de alimentos com "alto teor calórico".  São citados na recomendação o McLanche Feliz (do McDonald's), o Lanche Bkids (do Burger King) e o Trikids (do Bob's).  O Ministério Público deu prazo de dez dias para que as empresas se manifestem. Caso não sigam a recomendação, pode ser aberto um processo judicial.  "O brinquedo adquirido em associação com a comida se perderá, mas as consequências do consumo de comida com excesso de gordura ou açúcares tendem a persistir [no organismo]", disse o procurador da República Marcio Schusterschitz, autor da recomendação.  
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Da proteção contratual:
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
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Da proteção contratual:
Art. 49.
Prazo de 7 dias – assinatura ou do recebimento do produto.
Prazo de reflexão ou arrependimento;
Fora do estabelecimento comercial.
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Diferença entre Vício e Defeito do produto:
Vício – mal funcionamento – TV sem som, automóvel que “morre” constantemente.
Defeito – além do vício, dano material, a imagem ou estético para o consumidor.
Vício oculto – aqueles que aparecem algum tempo ou muito tempo depois. Caso de “bug” em software.
Na próxima aula
Estudaremos a Definição de Autor e Direitos Conexos;
Estudaremos os Direitos Autorais como bens móveis;
Estudaremos as restrições aos contratos em Direito Autoral;
Estudaremos o Instituto da Contrafação;
Estudaremos os tipos de obras: artísticas, científicas e literárias (coletivas e de co-autoria);
Formas de registro das das obras;
Estudaremos os direitos patrimoniais e morais.
ATENÇÃO
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