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O CONTEXTO SOCIECONÔMICO E POLÍTICO BRASILEIRO, NO PERÍODO DE EMERGÊNCIA DO SERVIÇO SOCIAL, ATÉ A CHEGADA DO MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO, NA DÉCADA DE 1960

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11
Faculdades Integradas Norte do Paraná - UNOPAR
SERVIÇO SOCIAL
Julian dos Santos Aires
o contexto socioeconômico e político brasileiro, no período de emergência do Serviço Social, até a chegada do Movimento de Reconceituação, na década de 1960
São Francisco do Itabapoana
2022
Julian dos Santos Aires
o contexto socioeconômico e político brasileiro, no período de emergência do Serviço Social, até a chegada do Movimento de Reconceituação, na década de 1960
Produção textual para o curso de Serviço Social, apresentado a Faculdades Integradas Norte do Paraná - Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Acumulação Capitalista e Desigualdade Social; Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I; 
Estatística e Indicadores Sociais; Formação Social, Histórica e Política do Brasil; Ed - Comunicação Oral e Escrita.
Tutor à Distância: Edvaldo Paulino da Silva
São Francisco do Itabapoana 
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..............................................................................................................6
1	DESENVOLVIMENTO	7
1.1 Acumulação Capitalista.....................................................................................7
1.2 Matrizes de identidade e poder presentes na história do Brasil.......................9
1.3 Principais influências teórico-metodológicas..................................................11
CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
	
Diante da proposta semestral voltado para o tema O CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E POLÍTICO BRASILEIRO, NO PERÍODO DE EMERGÊNCIA, será possível aprender a importância de se adotar medidas para manutenção e eficácia das empresas, favorecendo para que as mesmas adote as ferramentas essenciais e fundamentais para alavancagem de seus bons resultados operacionais e manter-se competitivo diante do mercado.
Assim sendo, essa produção textual, possibilitará a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre e, também, consolidará a prática como um ambiente de reflexão.
Todavia, este trabalho desenvolve-se a partir de uma Situação-Problema, que perpassa a elaboração de um material explicativo sobre Acumulação Capitalista e Desigualdade Social; Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos; Estatística e Indicadores Sociais; Formação Social, Histórica e Política do Brasil. Desse modo, apresenta-se nesta produção textual, uma fundamentação teórica a partir da análise de materiais, tais como: livros, artigos, documentos e vídeos, que abordam o tema em questão.
Destarte, essa atividade tem por objetivo contribuir o processo de ensino e aprendizagem, estimular a corresponsabilidade dos(as) estudantes pelo aprendizado eficiente e eficaz, promover o estudo dirigido a distância, desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o auto aprendizado, oferecer diferentes ambientes de aprendizagem, promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas práticos relativos à profissão, direcionar os(as) estudantes para a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual.
Ademais, explana-se a importância da realização desse trabalho, pois é fundamental que os profissionais que atuam como profissional em Serviço Social, principalmente, no que se refere a importância de compreender e debater o papel do profissional em Serviço Social em meio à proteção de dados.
1 DESENVOLVIMENTO
	1.1 Acumulação Capitalista
	Segundo Netto (2009), há cinco momentos historicamente importantes para compreender a questão social. Dessa maneira, a primeira delas é que a expressão “questão social” surge para dar conta do pauperismo decorrente dos impactos da primeira onda industrializante, a designação desse pauperismo relacionava-se diretamente aos seus desdobramentos sociopolíticos, pois desde a primeira década até a metade do século XIX seu protesto tomou as mais diversas formas numa perspectiva efetiva de uma eversão da ordem burguesa.
Iamamoto (2010) assinala que o processo de naturalização da questão social é acompanhada da transformação de suas manifestações em objeto de programas assistenciais focalizados no “combate à pobreza” e que uma dupla armadilha pode envolver a análise da questão social, corre-se o risco, então, de cair na pulverização e fragmentação das questões sociais, atribuindo unilateralmente aos indivíduos a responsabilidade por suas dificuldades ou aprisionar a análise em um discurso genérico, que redunda em uma visão unívoca e indiferenciada da questão social. Por fim, aponta que na perspectiva por ela assumida, a questão social não se identifica com a noção de exclusão social, hoje generalizada, dotada de grande consenso nos meios acadêmicos e políticos.
No que diz respeito a temática da exclusão social, Yazbek (2004) privilegia a análise da pobreza e da exclusão social como algumas das resultantes da questão social que permeiam a vida das classes subalternas em nossa sociedade e com as quais os assistentes sociais se defrontam em sua prática profissional. A autora parte do debate acumulado no âmbito do Serviço Social que situa a questão social como elemento central na relação entre profissão e realidade ao colocá-la como referência para a ação profissional. Dessa maneira, inicia pontuando que pobreza, exclusão e subalternidade se configuram como indicadores de uma forma de inserção na vida social, de uma condição de classe e de outras condições reiteradas da desigualdade, expressando as relações vigentes na sociedade.
É um desafio que interroga, põe em questão a capacidade de uma sociedade para existir como um conjunto ligado por relações de interdependência. Assim, para Castel (2000), a questão social pode ser caracterizada por uma inquietação quanto à capacidade de manter a coesão de uma sociedade. A ameaça de ruptura é apresentada por grupos cuja existência abala a coesão do conjunto. O autor expõe que a gênese desta questão foi suscitada por um lado, pelo distanciamento do crescimento econômico e o aumento da pobreza, e por outro, pela ordem jurídico-política que reconhecia os direitos sociais dos cidadãos e uma ordem econômica que os negava.
A grande diferença da questão social na fase do capitalismo industrial seria o surgimento de novos atores e conflitos. Com a crise da década de 1970 e o abalo da sociedade salarial, as principais manifestações dessa nova questão social, reflexo do desemprego em massa e da precarização do trabalho, é o reaparecimento de trabalhadores sem trabalho, os inúteis para o mundo ou supranumerários, pessoas que não tem lugar na sociedade porque não são integradas. Dessa forma, Castel conclui que a profunda metamorfose da questão social é que enquanto anteriormente a necessidade era saber como um ator social subordinado e dependente poderia tornar-se um sujeito social pleno, hoje a questão é amenizar a presença destas populações postas à margem, torná-las discretas a ponto de apagá-las.
Para Potyara (2007) estaríamos ainda diante de uma questão latente que apesar de inscrita na contradição fundamental do sistema capitalista, ainda não foi explicitada, pois por falta de forças sociais com efetivo poder de pressão para fazer incorporar na agenda pública problemas sociais, com vista ao seu decisivo enfrentamento, a autora entende que se tem pela frente não propriamente uma “questão social” explícita, mas uma incômoda e complicada “questão social” latente, cuja explicitação acaba por tornar-se o principal desafio das forças sociais progressistas.
	1.2 Matrizes de identidade e poder presentes na história do Brasil
No Brasil, o Serviço Social emerge em meados dos anos 1930, como uma especialização do trabalho coletivo e inserido na divisão sociotécnica do trabalho, procurando responder a demandas concretas, colocadas tanto pelo Estado quanto pela classe trabalhadora (IAMAMOTO, 2010).
 Netto (1996) expôs as particularidades histórico-concretas do surgimento do ServiçoSocial como profissão, mostrando que a sua gênese está relacionada aos processos econômicos políticos e sociais constituídos no capitalismo monopolista. O Serviço Social, enquanto profissão, é perpassado por projetos sócio-políticos distintos, dado que o terreno concreto de sua institucionalização, as políticas sociais, é permeado pelo antagonismo inerente à relação entre o capital e o trabalho.
 Nesse período dos anos 1930, o Estado Novo, então instituído, defronta-se com duas demandas: absorver e controlar os setores urbanos emergentes e buscar, nesses mesmos setores, legitimação política. Para isso, adota uma política de massa, incorporando parte das reivindicações populares, mas controlando a autonomia dos movimentos reivindicatórios do proletariado emergente, através de canais institucionais, absorvendo-os na estrutura corporativista do Estado (MOLJO, 2007). 
Acolhendo a concepção dominante na sociedade burguesa de que os problemas sociais estavam associados a problemas de caráter, Mary Richmond – da Sociedade de Organização da Caridade de Baltimore, figura que exerceu importante papel na criação das escolas para o ensino do Serviço Social – concebia a tarefa assistencial como eminentemente reintegradora e reformadora do caráter. Atribuía grande importância ao diagnóstico social como estratégia para promover tal reforma e para reintegrar o indivíduo na sociedade (BEZERRA, 2006). Sem dúvida, o positivismo foi a grande influência teórica que o Serviço Social recebeu nesse período.
 Desta forma, a intervenção profissional do assistente social estava dirigida, sobretudo, as situações de “pobreza” e dos “pobres ou desajustados”. O objetivo central era levá-los a um maior ajustamento à ordem social vigente. Nesse contexto, a intervenção do Serviço Social se realizava preferencialmente no âmbito individual, trabalhando sobre as “características individuais” dos sujeitos que apresentavam algum tipo de “desajuste social”. Portanto, a intervenção tinha um forte traço moralizador que se travestia de “educador”, se tratava de uma verdadeira “reforma moral”.
Portanto, podemos afirmar que, desde a sua origem, a ‘cultura do Serviço Social’ se encontra permeada pela herança da ‘tutela’, da moralização dos pobres, (MOLJO, 2007), tendo recebido uma grande influência do pensamento europeu, sobretudo, do franco-belga, da doutrina social da igreja católica e posteriormente do positivismo que Iamamoto (1982) denominou como ‘arranjo teórico – doutrinário
No Brasil, a primeira expressão original do Serviço Social surge em 1932, em São Paulo, o chamado Centro de Estudos e Ação Social (CEAS), o qual tinha por objetivo promover a formação de seus membros pelo estudo da doutrina social da Igreja e fundamentar sua ação nessa formação doutrinaria e no conhecimento aprofundado dos problemas sociais. Visava tornar mais eficiente a atuação das trabalhadoras sociais e adotar uma orientação definida em relação aos problemas a resolver, favorecendo a coordenação de esforços dispersos nas diferentes atividades e obras de caráter social. Nesse contexto, em 1936, é fundada pelo CEAS, a Escola de Serviço Social de São Paulo, a primeira do Brasil.
Como sinaliza Verdès-Leroux (1986), os assistentes sociais da década de 1930, eram mais ricos em ‘capital cultural herdado’, pois seu discurso possuía a cultura adquirida no ambiente familiar, mantendo certo afastamento da ‘cultura cultivada’, entendida como o próprio conhecimento. Estas se predispunham a uma apreensão moralizadora das soluções materiais, intrínseca aos valores da Doutrina Social da Igreja Católica. A prática do assistente social basicamente estava fundamentada na ação da ‘reeducação’ da classe operária, ensinando-lhes regras de bom senso e moralidade, modelando a personalidade dos indivíduos.
Retomando as palavras de Bezerra, a “cultura passa a designar o estado de espírito cultivado pela instrução, passa a constituir o termo cujo adjetivo é ‘culto’, e não ‘cultural’” (BEZERRA, 2006, p. 33).
	1.3 Principais influências teórico-metodológicas
O Movimento de Reconceituação é um importante momento do Serviço Social, pois é partir daí que surge uma outra visão acerca da prática profissional, voltada a uma análise crítica da realidade social, buscando assim um melhor desempenho no agir profissional ao atender as demandas da questão social, pautado em bases teórico-metodológicas que buscam superar as práticas tradicionais do Serviço Social.
Sabe-se que o Movimento de Reconceituação do Serviço Social teve por objetivo a construção de um perfil profissional mais crítico, para uma melhor orientação e redimensionamento do exercício profissional do Serviço Social.
O Movimento de Reconceituação foi um marco histórico do Serviço Social, pois é através desse movimento que se pensou um novo modelo de atuação, porque anteriormente o Serviço Social era visto como assistencialista. Então nós como profissionais do Serviço Social precisamos valorizar a profissão, e realmente está divulgando o que é o Serviço Social, o que o profissional faz, porque hoje muitos não sabem o que é e qual a sua ação. E o Movimento de Reconceituação vem justamente para isso, ampliar realmente um conceito do que é o Serviço Social desse novo modelo da atuação do serviço social, que é viabilizar os direitos de todo ser humano (CASTEL, 2000).
Assim três perspectivas são apresentadas por Netto (2009) neste processo de renovação do Serviço Social: perspectiva modernizadora, perspectiva de reatualização do conservadorismo e a intenção de ruptura apresentadas a seguir.
A Perspectiva Modernizadora é a primeira perspectiva do processo de renovação do Serviço Social no Brasil e começa a ganhar força durante a crise do tradicionalismo da profissão. Essa perspectiva teve como marco principal adequar o Serviço Social às demandas abarcadas pelo processo sociopolítico oriundos do golpe militar.
Tendo em vista as próprias características do desenvolvimento da sociedade, esta perspectiva foi capaz de se adequar ao governo através de um posicionamento tipicamente estrutural-funcionalista. Buscou-se um tom de instrumentalidade, onde sua diretriz profissional consistia em adquirir conhecimentos técnicos capazes de interferir na sociedade.
Entende-se que no processo de Reatualização do Conservadorismo, busca-se aperfeiçoar as antigas práticas profissionais de acordo com as novas exigências do perfil profissional, ou seja, busca-se mantê-las num viés mais crítico que pudesse apresentar argumentos plausíveis para adentrar a nova prática profissional. Essa perspectiva “supunha reatualizar o conservadorismo, embutindo-o numa ‘nova proposta’, ‘aberta’ e ‘em construção’” (NETTO, 2009, p. 203)
Nesse contexto cabe expor que o lastro conservador não foi erradicado do Serviço Social pela perspectiva modernizadora; com vista na seção precedente, ela explorou particularmente o seu vetor reformista e subordinou a suas expressões às condições das novas exigências que a “modernização conservadora” colocou ao exercício profissional (NETTO, 2009)
Netto (2005) aponta que nessa perspectiva “a demanda do aporte teórico do pensamento fenomenológico surge como a faceta mais proeminente das colocações significativas dos autores”. Em suma a Reatualização do Conservadorismo não impõe mudanças significativas no agir profissional pois mantém em seu seio algumas práticas conservadoras.
Essa perspectiva tem caráter opositor à autocracia burguesa. É caracterizada pela formação de uma massa crítica de assistentes sociais que se puseram a procurar alternativas para a superação da prática do serviço social tradicional. Sua emersão é baseada principalmente no método Belo Horizonte que surgiu na Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais elaborado por jovens profissionais preocupados em dar uma nova visão ao Serviço Social, “elaboraram (...) uma alternativa que procura romper com o tradicionalismo no plano teórico-metodológico, no plano da intervenção profissionais e no plano da formação” (NETTO, 2009, p. 263).
Caracteriza-se tambémpelo reforço a teoria marxista, principalmente o “marxismo acadêmico”, que se desenvolve no correr do tempo com a crise da ditadura militar. O Serviço Social se apropria das teorias marxistas, pois acreditavam em uma mudança social. Mas a leitura feita pelos assistentes sociais da época sobre o marxismo foi muito superficial o que causou uma concepção do assistente social como agente transformador da sociedade numa ideia de revolução.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir deste trabalho foi possível percebermos sob perspectivas diferentes o significado acerca da questão social, e o que se pode refletir diante desse processo é que independentemente de ser tratada como novas expressões da questão social ou como uma nova questão social, especialmente para o Serviço Social cujo objeto de intervenção é a questão social, é problematizar, analisando as particularidades históricas, políticas e sociais de cada região, os problemas sociais decorrentes das novas configurações da sociedade capitalista, a fim de que se possa trazer para o debate político com os diversos segmentos da sociedade, questionamentos para que assim possamos encontrar estratégias de enfrentamento a essa sociedade extremamente exploradora e desigual.
REFERÊNCIAS
BEZERRA, C. S. Globalização e Cultura: caminhos e descaminhos para o nacional-popular na era da globalização. Tese (Doutorado em Serviço Social) – Escola de Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.
CASTEL, R. et al. Desigualdade e a Questão Social. 2º ed. São Paulo: EDUC, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social em Tempo de Capital Fetiche: Capital financeiro, trabalho e questão social. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
MOLJO, C. B. Cultura política e Serviço Social. Revista Libertas, Juiz de Fora: UFJF, v.1, n.2, p. 173-192, jan/dez, 2007.
NETTO, José Paulo. A Construção do Projeto Ético-Político do Serviço Social. In: MOTA, Ana Elizabete et al (Orgs.). Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Os fundamentos históricos e teórico-metodológicos do Serviço Social Brasileiro na contemporaneidade. Disponível em: http://cressrn.org.br/files/arquivos/ZxJ9du2bNS66joo4oU0y.pdf. Acesso em 24 de
fev. de 2022.
O que Serviço Social quer dizer. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/sssoc/a/qB4rCg7QcST6DJGnZwhv3RS/?lang=pt. Acesso em 25 de fev.de 2022.
O significado sócio-histórico da profissão. Disponível em:
http://cressrn.org.br/files/arquivos/3D6F81pn1Nsm7IhGdgh1.pdf Acesso em 25 de fev. de 2022.
POTYARA, M. V. Serviço Social em tempo de Capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
Produção capitalista e fundamentos do serviço social. [Biblioteca virtual]. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Loader/38919/pdf/0?keep=True. Acesso em: 24 de fev. de 2022.
VERDÈS-LEROUX, J. Trabalhador social. São Paulo: Cortez, 1986.
YAZBEK, Maria Carmelita. Pobreza e Exclusão Social: Expressões da Questão Social no Brasil. Temporalis, Brasília n. 3, 2. ed., p. 33-40, jan/jul 2004.

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