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Princípios da Administração Pública

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1 
U
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2 
PRINCÍPIOS 
 
2. CONCEITO DE PRINCÍPIOS 
 
Os Princípios são o início de tudo, 
proposições anteriores e superiores 
às normas, que traçam direções para 
os atos praticados pelos legisladores, 
pelos membros do executivo e pelos 
membros do poder judiciário ao caso 
concreto. 
Os Princípios são portadores de 
eficácia própria, por expressar valores, finalidades e interesses capitais e 
indisponíveis da natureza humana. 
No Direito Administrativo cabem aos princípios as funções de sistematizar e unificar as leis, em razão da sua 
não codificação. 
 
Regime = conjunto de normas e de princípios aplicáveis a uma determinada 
situação. Ex: Regime Constitucional, Regime da Segurança Social etc. 
Regime jurídico = conjunto de normas e de princípios referente a determinada 
matéria: Ex: Regime Jurídico de Servidores o Regime Jurídico da Licitação. 
Regime Jurídico da Administração Pública (sentido amplo), os regimes de direito 
público e de direito privado a que pode submeter-se a Administração Pública. 
Regime jurídico-administrativo = o conjunto de traços, de conotações, que tipificam o Direito Administrativo, 
colocando a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa1. 
 
A Constituição Federal estabelece o regime jurídico que será adotado pela Administração e, desta forma 
determina que o regime jurídico poderá ser formado só por normas de Direito Público (Administração se acha 
em posição de verticalidade - unilateralidade, império - sobre os administrados); por normas de direito 
privado (Administração se encontra em igualdade jurídica) quando seus entes forem empresas públicas, 
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica2 de produção ou 
comercialização de bens ou de prestação de serviços; e das empresas concessionárias e permissionárias de 
serviços públicos. 
Assim, temos que nem sempre o Estado se submete integralmente às normas de Direito Público (regime 
jurídico-administrativo), podendo englobar as normas de 
Direito Privado (regime jurídico de direito privado), aplicáveis 
à própria Administração em situações específicas. 
No regime jurídico-administrativo (de Direito Público) que 
a Administração dispõe de prerrogativas (de força, de 
supremacia sobre os particulares). Isso ocorre em razão do 
significado que o Estado possui na sociedade: o de ser 
responsável pelo cumprimento dos interesses coletivos 
(públicos). 
A Administração Pública no regime jurídico-administrativo, 
está submetida a restrições (à liberdade), em contrapartida 
das prerrogativas1. Ex; regas da liberdade de realizar contratos (Licitação) 
 
Regime jurídico-administrativo = prerrogativas e sujeições do Estado no desempenho de suas 
atividades administrativas3. 
 
O Regime jurídico-administrativo é construído, fundamentalmente, em dois princípios básicos, 
dos quais os demais decorrem: o da supremacia do interesse público sobre o particular (prerrogativas) e o 
da indisponibilidade do interesse público (limitações)4. 
 
 
1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito administrativo. 21.ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 65. 
2 idem, p. 67. 
3 DIOGO DE FIGUEIREDO MOREIRA NETO, Curso de direito administrativo, 16.ed. São Paulo: Forence, 2014, p. 92. 
4 MELLO. Celso Antõnlo Bandeira de. Curso de direito administrativo. 26. ed. São Paulo: Malheiros, 2009. 
Constituem o fundamento, 
alicerce, a base de um 
sistema, e que condicionam 
as estruturas 
subsequentes, garantindo-
lhes validade. 
As prerrogativas = poderes 
especiais (a disposição da 
Administração Pública) que não são 
colocados à disposição do 
particular. EX: o exercício do poder de 
polícia, a desapropriação de bens, a 
possibilidade de aplicação de sanções 
administrativas independentemente da 
intervenção judicial. 
 
2 
REGIME JURÍDICO DA ADMINISTRAÇÃO 
DUPLA PERSONALIDADE 
Direito Privado Direito Público 
Horizontalidade Verticalidade 
Não tem prerrogativas, apenas 
Limitações /Restrições 
Tem prerrogativas e Limitações 
/Restrições 
Base art. 173 CF/88 
Ex: ECT Petrobras S/A BCB; INSS 
 
 
Por outro lado, a prevalência do interesse público não pode levar o administrador público, a este pretexto, 
simplesmente fulminar os direitos e as liberdades individuais, que são garantias constitucionalmente 
consagradas. 
A interpretação do princípio da supremacia do interesse público é a ponderação entre as prerrogativas 
estatais de um lado e os direitos/liberdades individuais de outro, entendidas estas como verdadeiras 
restrições à atuação do Estado. 
A supremacia do interesse público justifica a concessão de prerrogativas, enquanto a indisponibilidade de tal 
interesse impõe a estipulação de restrições (sujeições) à atuação administrativa, sendo estes os princípios 
basilares (ou supraprincípios). Os princípios supraprincípios são atributos do regime jurídico administrativo. 
 
2.1 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Princípios são proposições básicas, fundamentais, típicas, que condicionam todas as estruturas e institutos 
subsequentes de uma disciplina. São os alicerces, os fundamentos da ciência, e surgem como parâmetros para 
a interpretação das demais normas jurídicas. 
Celso Antônio Bandeira de Mello, ensina que a não observância aos princípios é mais grave do que ignorar o 
comando legal. 
Maria Sylvia Zanella Di Pietro5 explana que o Direito Administrativo está informado por determinados 
princípios, alguns deles próprios também de outros ramos do Direito Público e outros dele específicos e 
enquadrados como setoriais. 
Se os princípios são normas que antecedem as regras, é de perceber que são dotados de carga normativa mais 
perene do que as leis, principalmente porque não há hierarquia material entre princípios. 
Os princípios constitucionais não possuem, entre si, hierarquização conceitual: não há princípio mais ou 
menos importante, TODOS são de igual importância. 
O quadro a seguir sintetiza as formas de resolução de conflitos das leis e dos princípios quando por ventura 
vierem ocorrer. 
 
RESOLUÇÃO DE CONFLITO 
Leis Princípios 
Hierarquia 
Princípio da predominância Cronológico dos valores 
Especialidade 
 
Para o conflito entre as leis, vale, em primeiro lugar, o entendimento de que a norma superior prevalece 
sobre a inferior (critério da hierarquia – lex superior derogat inferiori), como o exemplo da prevalência da CF 
sobre as normas infraconstitucionais. Se equivalentes em termos de hierarquia, aplica-se a lei mais nova sobre 
a antiga (critério cronológico ou da anterioridade – lex posterior derogat priori). Por fim, o critério da 
especialidade, em que lei especial derroga lei geral. 
 
5 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella, Direito administrativo. 21.ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 66. 
O interesse público, diz respeito ao coletivo. O coletivo sobrepõe-se aos 
interesses individuais, daí ser dito supremo. 
 
3 
Agora, tratando-se de princípios, o que acontece, em um caso concreto, é que um ou mais princípios podem 
prevalecer quando comparado a outro. Aplica-se o princípio da preponderância de interesses ou valores. 
No que concerne ao direito administrativo, dois princípios basilares ganham especial relevância por 
possibilitarem a compreensão de todos os demais princípios e normas integrantes desse ramo de direito e, por 
conseguinte, orientarem o desempenho da função administrativa. São eles: a supremacia do interesse público 
e a indisponibilidade do interesse público. 
 
 
2.2 PRINCÍPIOS EXPRESSOS 
São princípios constitucionais expressos no caput do art. 37 da CF6 (LIMPE): Legalidade; Impessoalidade; 
Moralidade; Publicidade; e Eficiência. Tais princípios valem para todos os Poderes, de todos os entes 
integrantes da Federação Brasileira (União, Estados, Distrito Federal e municípios) e respectivas 
Administrações Direta e Indireta. 
A Administração Diretacorresponde aos órgãos que integram a estrutura das pessoas 
federativas (pessoas políticas), que exercem a atividade administrativa de forma 
centralizada. 
Administração Indireta, também chamada de Descentralizada, é formada por entidades 
administrativas públicas de Direito Público (Autarquias, e Fundações, por exemplo) e de 
Direito Privado (Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, por exemplo). 
O comando constitucional também se dirige a toda a Administração Indireta, 
independentemente da natureza jurídica da entidade. 
Entidades da Administração Pública que explorem 
atividades econômicas, como o BB, CEF e a Petrobras, 
submetem-se aos princípios constitucionais da 
Administração Pública. 
Ainda são estendidos aos particulares que vierem 
a manter qualquer vínculo especial com a 
Administração Pública também se submetem, a 
carga normativa dos princípios que é cogente, 
 
6 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...). 
Constituição Federal de 1988. 
Nos termos da Lei 9.637/1998 (Lei das OSs), as OSs 
acham-se obrigadas, em suas aquisições, ao cumprimento 
dos princípios da Administração Pública. 
Ao observar os princípios a Administração Pública 
estará constituindo um direito do cidadão. 
 
4 
coativa e obrigatória. Ex: Organizações Sociais (OSs) que passarão a receber dinheiro público para 
operacionalizar eventual contrato de gestão celebrado com Ministério supervisor. 
Administração Pública atuando em conformidade com os princípios, suas ações serão legais, impessoais e 
morais. 
 
O texto constitucional estabelece cinco princípios mínimos aplicáveis a toda Administração Pública, direta e 
indireta, de qualquer dos Poderes, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos 
particulares no exercício de função pública. 
Vale lembrar que a legislação estabelece princípios específicos à Administração pública e que estão contidos 
nas Leis n.s 9.784/99(regula o processo administrativo), 8.666/93 (licitações e contratos) e 8.987/95(regula o 
regime de concessão de serviços públicos), que serão analisados em outro item. 
 
2.2.1 PRINCÍPIO DA LEGALIDADE 
A qualificação de um Estado democrático de Direito está na sujeição de todos, sem exceção, ao que a lei 
estabelece. Vale dizer que ninguém, particulares ou agentes públicos, pode agir de modo a contrariar o 
ordenamento jurídico. Essa observância constitui-se numa 
das principais garantias protetivas dos direitos individuais, 
na medida em que a lei é elaborada pelo povo por meio de 
seus representantes e seu conteúdo acaba por limitar toda 
a atuação estatal. 
Por outro lado, cabe esclarecer que o art. 5.º, II, da 
CF/1988, determina que ninguém será obrigado a fazer ou 
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Logo, 
essa formulação não pode ser cogitada quando se trata da 
atuação da administração pública. 
Para os particulares constitucionalmente vale a autonomia da vontade, mas não é oferecido a administração 
pública. Ela não tem vontade autônoma. A atividade da 
Administração Pública consiste em mera gestão de coisa 
alheia, vez que, a titularidade da coisa pública é do povo, de 
todos, e não dos órgãos, entidades e agentes administrativos. 
O princípio da legalidade envolve a ideia de que a 
Administração Pública só pode atuar quando autorizada ou 
permitida pela lei. Lembrando que a lei deve autorizar o agir e 
o não agir a todos os sujeitos da Administração Pública, pois 
são totalmente subservientes à lei. 
A Administração Pública só pode agir em conformidade com a Lei. 
O princípio da legalidade consagra a ideia de que por meio da norma geral, abstrata e, portanto, impessoal, 
editada pelo Poder Legislativo, a atuação da Administração Pública objetiva a concretização da vontade de 
todos. (art. 1.º, parágrafo único, da CF/1988). 
Na acepção doutrinária clássica do princípio da legalidade, a 
Administração Pública só pode fazer aquilo que a norma determina, 
permite, autoriza, de modo expresso ou implícito. 
Atuação Vinculada dos administradores públicos ocorre quando a 
norma traça todos os pormenores, sem deixar espaço de atuação por 
parte deles. O termo vinculado impõem uma condição expressa e 
exata. Exemplo: na esfera federal, a aquisição de bens e ou prestações de serviços comuns, enquadrados como 
padronizados, devem ser adquiridos pela modalidade de licitação Pregão, pois o art. 4.º do Decreto 
5.450/2005 assim o determina. Na esfera federal, a utilização dessa modalidade é obrigatória, isto é, de uso 
vinculado. 
Atuação Discricionária dos administradores públicos acontece quando a lei oferece certa liberdade de 
escolha, ou seja, a lei permite ao administrador público margem de liberdade à sua atuação. Entretanto, é 
necessário compreender que o princípio da legalidade não exclui o exercício de atuação discricionária do 
O povo, único com poder de dispor 
da coisa pública, tem a sua vontade 
manifestada mediante a edição das 
leis, competência constitucionalmente 
conferida a seus legítimos 
representantes democraticamente 
. 
L I M P E - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência. 
O princípio da legalidade é a diretriz básica 
da conduta dos administradores públicos. 
Toda e qualquer atividade administrativa 
deve ser autorizada por lei. Não o sendo, a 
atividade é ilícita. 
 
5 
administrador público, levando-se em consideração a conveniência e a oportunidade do interesse público, o 
juízo de valor da autoridade e a sua liberdade. A norma não consegue prever todos os casos, por outro lado é 
próprio da lei o caráter de generalidade e de abstração. Assim é que subsistirão inúmeras situações em que o 
administrador público terá de se valer da discricionariedade para efetivamente atender à finalidade legal e, 
como consequência, cumprir o princípio da legalidade. Verifica-se então a discricionariedade quando a Lei n.º 
8.112/1990 no seu art. 87, deixa ao critério do administrador público a concessão da licença-capacitação. 
Mesmo que em determinadas circunstâncias o administrador público conte com certa liberdade 
(discricionariedade), ele só faz o que lei estabelece. Afirma-se que o princípio da legalidade precede todos os 
demais, isto é, vem antes de todos os outros, para efeitos interpretativos. Essa precedência não é hierarquia 
diante os demais, mas sim que os outros princípios devem ser interpretados à luz de todas as normas. 
Administração Pública só pode agir da maneira que a lei determinar ou autorizar, 
enquanto o particular age do modo que julgue mais conveniente, desde que a lei 
não o proíba. 
O princípio da legalidade para o administrador público significa DEVE FAZER 
ASSIM, enquanto para os particulares o significado é PODE FAZER ASSIM7. 
Situações em que o princípio da legalidade sofrerá constrições (restrições) 
temporárias: medidas provisórias (espécies normativas efêmeras), estado de 
defesa e de sítio (o Presidente da República é quem decreta, não há lei 
formal). O Estado de Defesa e o de Sítio são situações excepcionalíssimas 
regidas por Decreto do Presidente da República. As medidas provisórias têm 
força de leis, mas com estas não se confundem. 
 
2.2.2 IMPESSOALIDADE, FINALIDADE ou ISONOMIA 
A impessoalidade como princípio significa que o administrador público só deve praticar atos voltados à 
consecução do interesse público. 
São os quatro aspectos em que está fundamentado o princípio da impessoalidade. 
 
O Dever de isonomia por parte da Administração Pública significa que a 
atuação do administrador público deve basear-se na ausência de 
subjetividade, ficando esse impedido de considerar quaisquer inclinações e 
interesses pessoais, próprios ou de terceiros. Sob esse aspecto objetiva-se a 
igualdade de tratamento quea Administração Pública deve dispensar aos 
administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica8. 
A Administração Pública, agindo de forma impessoal, deve tratar com 
igualdade os administrados que se encontrem na mesma situação jurídica. 
Vedação de promoção pessoal pelos 
agentes públicos é a proibição aos agentes 
públicos para que se valham de seus cargos, 
empregos ou funções para promoção pessoal 
ou de terceiros. 
O art. 37, §1º, da CF/88, prevê essa forma 
de atuação do agente público, cujo conteúdo 
determina que: 
“Art. 37. (...) § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.” 
 
 
7 Meirelles, Hely Lopes, Direito Administrativo 
8 Rocha, Cármen Lúcia Antunes, Ministra do Supremo Tribunal Federal 
Princípio da 
Impessoalidade 
Dever de isonomia por parte da Administração Pública; 
À vedação de promoção pessoal pelos agentes públicos; 
Dever de conformidade ao interesse público; 
Imputação dos atos praticados pelos agentes públicos diretamente às pessoas 
jurídicas em que atuam. 
Impessoal é o que não 
pertence a uma pessoa 
em especial, ou seja, 
aquilo que não pode ser 
voltado especialmente a 
determinadas pessoas. 
Não conta qualificação pessoal, como não conta a situação 
pessoal daquele que detém o cargo público e, em sua conduta, 
deve sempre se manter neutro e objetivo, seja qual for a 
situação social, econômica ou político-partidária do cidadão 
sobre o qual incidirão os efeitos do ato da Administração. 
(MELLO. Celso Antônio Bandeira de). 
 
6 
Dever de conformidade com interesse público insere a ideia de que toda atuação da administração pública 
visa o interesse público e, deve ter como finalidade a satisfação do interesse público. O ato praticado que não 
tenha como objetivo a satisfação do interesse público será nulo por desvio de finalidade. 
A imputação dos atos praticados pelos agentes públicos diretamente às pessoas jurídicas em que atuam é o 
quarto fundamento desse princípio. 
A impessoalidade está atrelada à Teoria do Órgão ou da 
imputação volitiva, determinando que os atos praticados pelos 
agentes públicos são imputados (atribuídos) à pessoa jurídica em 
nome da qual atua. 
Essa acepção de que os atos e provimentos administrativos são imputáveis ao órgão ou entidade 
administrativa em nome do qual age o funcionário que os pratica é determinada no §6º do art. 37 da CF/88. 
“Art. 37. (...) § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de 
serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a 
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.” 
 
2.2.3 MORALIDADE 
O princípio da moralidade repousa na obrigatoriedade de que todo o ato administrativo se revista de lisura, 
não se justificando excesso, desvio e motivação estranho ao interesse público. 
A moralidade jurídica é o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração 
Pública por esta razão difere da moralidade comum. 
A moralidade jurídica deve não só averiguar os critérios de 
conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também 
distinguir o que é honesto do que é desonesto. 
A moralidade da administração pública constitui, hoje, pressuposto 
de validade de todo ato administrativo. Vale destacar que a toda a atuação estatal deverão estar presentes 
princípios da lealdade, da boa-fé, da fidelidade funcional, entre outros, atinentes à moralidade. 
A Constituição possibilitou que o cidadão brasileiro faça a proteção da moralidade administrativa, nesse caso, 
depende de sua iniciativa exclusiva através da ação popular (Art. 5.º, LXXIII (ação popular)). 
A Administração Pública só pode atuar de acordo com o que a lei estabelece ou autoriza (conforme o 
princípio da legalidade) Todas as atividades da administração pública serão também consubstanciadas de 
moralidade, por esta razão, é um dos conceitos que conta com um dos maiores graus de abstração no mundo 
jurídico. 
O ato administrativo se reveste de legalidade e moralidade. Cabe ao Poder Judiciário quando acionado o 
controle do ato administrativo, tanto sob o aspecto da legalidade quanto sob o aspecto da moralidade. 
Diógenes Gasparini9 conclui que o ato legal e moral são qualificativos próximos, mas não idênticos. Ambos 
têm origem em um mesmo conceito: a conduta do agente, mas possuem círculos de abrangência 
diferenciados. 
 
2.2.4 PUBLICIDADE 
O princípio da publicidade obriga o merecimento da mais ampla divulgação possível entre os administrados 
dos atos da Administração. O fundamento desse o princípio é de propiciar possibilidades de controlar a 
legitimidade da conduta dos agentes administrativos. 
A publicidade é fundamental para controle e conhecimento dos atos 
praticados, pelos cidadãos e também representa condição de eficácia. O 
ato Administrativo desencadeia os seus efeitos pela publicidade. 
A publicidade, não é elemento de formação dos atos Administrativos, mas constitui requisito de 
sua moralidade e eficácia. 
 A publicação em órgão oficial da Administração Pública (diário oficial ou jornais contratados para 
 
9 Diogenes Gasparini, Direito administrativo, p. 68. 
Teoria do órgão ou da imputação volitiva 
A pessoa jurídica à qual é vinculado o agente público responde pelo dano causado por este, nitidamente 
em virtude da impessoalidade da atuação funcional. 
O agente tem sua atuação imputada ao órgão/entidade a que se vincula. 
Pelos atos dos agentes públicos 
responde a Administração 
Pública, em razão da 
impessoalidade de atuação 
daqueles. 
O conceito de moralidade é um conceito 
jurídico indeterminado, tais como “bem 
comum” e “interesse público”. 
É com a publicidade que se dá início aos 
efeitos externos do ato Administrativo. 
 
7 
publicações oficiais e, atualmente, na internet, conforme o caso) é que produz efeitos (no plano validade e da 
eficácia). A divulgação realizada pela imprensa particular, pela televisão ou pelo rádio, ainda que em horário 
oficial é apenas informativa não gera efeitos. 
A falta de publicidade (falta de publicação) de atos 
administrativos pode ser considerando como inválido, posto 
que a publicidade seria requisito de validade. Atualmente o 
entendimento é que ocorrendo a falta de publicidade, 
dependendo da hipótese, inclusive a lei que disponha sobre 
ela, poderá não retirar a sua validade, apenas sem eficácia. 
Nesse caso o ato é válido, mas inidôneo para produzir efeitos 
jurídicos. Possibilitando o saneamento da irregularidade que 
veremos em outra unidade. 
Para o Prof. Hely Lopes Meirelles, “os atos irregulares não se convalidam com a publicação, nem os 
regulares a dispensam para sua exequibilidade, quando a lei ou o regulamento a exige10”. 
 
A PUBLICIDADE é requisito de eficácia e não de validade do ato administrativo. 
 
Os atos administrativos contam com cinco elementos de 
formação, que são eles: COMpetência (sujeito, agente); 
FInalidade; FORma; Motivo; e OBjeto (conteúdo). Publicidade 
não é elemento formativo do ato administrativo. 
 
Existem algumas hipóteses que se admite o sigilo de atos da Administração Pública estabelecidos na 
CF/1988 sob o argumento da segurança nacional, segundo a doutrina, é privilégio indevido para a 
prática de um ato administrativo, pois o princípio da publicidade administrativa exige a transparência 
absoluta dos atos, para possibilitar o seu controle de legalidade. 
 
“A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o 
interesse social o exigirem. ” (incs. LX do art. 5.º da CF/1988). 
 
 
Supremo Tribunal Federal registrou que a publicidade não é atendidacom a mera 
notícia, veiculada pela imprensa falada, escrita ou televisiva do ato praticado pela 
Administração Pública, mesmo que seja divulgada pela Voz do Brasil. 
 
2.2.5 EFICIÊNCIA 
 
O projeto de reforma do Estado, acrescentou, ao caput do art. 37, outro princípio: o da eficiência 
(denominado de “qualidade do serviço prestado” no projeto da Emenda). 
O Estado procura economicidade e produtividade como exigência de reduzir os desperdícios de dinheiro 
público, o que impõe a execução dos serviços públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional.11 
 
 “A eficiência não se confunde com a eficácia nem com a efetividade. A eficiência transmite sentido 
relacionado ao modo pelo qual se processa o desempenho da atividade administrativa; a ideia diz respeito, 
portanto, à conduta do agente. Por outro lado, a eficácia tem relação com os meios e instrumentos 
empregados pelos agentes no exercício de seus misteres na administração; o sentido aqui é tipicamente 
instrumental. Finalmente, a efetividade é voltada para os resultados obtidos com as ações administrativas, 
sobreleva nesse aspecto a positividade dos objetivos12”. 
 
10 Hely Lopes Meirelles, Direito administrativo brasileiro, p. 89 
11 FERNANDA MARINELA, Direito administrativo, Jus Podivm, 2005, p. 41. 
12 José dos Santos Carvalho Filho, Manual de direito administrativo, p. 42 
EXCEÇÕES CONSTITUCIONAIS À PUBLICIDADE 
Não haverá publicidade sempre que esta colocar em risco a intimidade, a vida privada, 
a honra e a imagem das pessoas art. 5º, X 
Não haverá publicidade quando esta colocar em risco a segurança da sociedade e do 
Estado art. 5º, XXXIII 
Não haverá publicidade em defesa da intimidade e se o interesse social art. 5º, LX 
Com base no princípio da publicidade 
os atos administrativos são publicados 
em órgãos de imprensa ou afixados 
em determinado local das repartições 
administrativas e, atualmente, na 
internet, conforme o caso. 
 
8 
 
EFICIÊNCIA + EFICÁCIA + EFETIVIDADE = ECONOMICIDADE 
EFICIÊNCIA custo-benefício 
EFICÁCIA verificação das metas; resultados 
EFETIVIDADE analisar se os resultados obtidos foram alcançados com o melhor aproveitamento dos recursos públicos 
 
Para uma atuação eficientemente, o agente público exercerá suas atribuições com perfeição, rendimento 
funcional e rapidez. (entendimento em manifestação do STJ) 
 
2.3 PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS OU RECONHECIDOS 
A CF ainda possui vários princípios implícitos. Vejamos os mais importantes no texto constitucional. 
2.3.1 SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O INTERESSE PRIVADO 
Esse princípio é chamado também de princípio da finalidade pública, presente tanto no momento da 
elaboração da lei quanto no momento da sua execução em concreto pela Administração Pública. 
Como expressão dessa supremacia, a Administração, por representar o interesse público (e não 
propriamente da maioria, já que o interesse desta pode não ser público!), tem a possibilidade, nos termos da 
lei, de constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais; tais atos são imperativos. 
Cada agente administrativo é investido da necessária parcela de Poder Público para o desempenho de suas 
atribuições. O poder administrativo é atribuído à autoridade para remover os interesses particulares que se 
opõem ao interesse público. Nessas condições, o poder de agir converte-se em dever de agir. 
A lei confere à Administração os poderes de desapropriar, de requisitar, de intervir, de policiar, de punir, de 
encampar, sempre com o objetivo de atender ao interesse geral, que não pode ceder diante do interesse 
individual. 
Em razão disso, se, ao usar de tais prerrogativas, a autoridade administrativa não pode atuar com o desvio 
de poder ou desvio de finalidade, que torna o ato ilegal13. 
Os poderes atribuídos à Administração têm o caráter de poder-dever; são poderes que ela não pode deixar 
de exercer, sob pena de responder pela omissão. Assim, a autoridade não pode renunciar ao exercício das 
competências que lhe são outorgadas por lei; não pode deixar de punir quando constate a prática de ilícito 
administrativo; não pode deixar de exercer o poder de polícia para coibir o exercício dos direitos individuais 
em conflito com o bem-estar coletivo; não pode deixar de exercer os poderes decorrentes da hierarquia; não 
pode fazer liberalidade com o dinheiro público. A cada omissão do exercício de seus poderes, é o interesse 
público que está sendo prejudicado14. 
2.3.2 INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO 
Os bens e interesses públicos não pertencem estritamente à Administração ou a seus agentes. Cabe-lhes 
apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos 
e interesses públicos. 
A Administração não tem liberdade para dispor dos bens e interesses públicos, porque age na defesa alheia. 
Por não poder dispor dos interesses públicos cuja guarda lhes é atribuída por lei, os poderes atribuídos à 
Administração têm caráter de poder-dever; são poderes que ela não pode deixar de exercer, sob pena de 
responder por sua omissão. 
Os agentes públicos, gestores da coisa pública passam a ser autoridades, com poderes e deveres específicos 
do cargo ou função, com responsabilidades próprias. Porém, não são donos da coisa pública e, por isso, não 
podem abrir mão de buscar sempre o interesse coletivo. 
A legislação brasileira já admite o uso da arbitragem na esfera pública (art. 23-A da Lei 8.987, 1995, e art. 11 
da Lei 11.079/04). Pode-se definir arbitragem como o mecanismo para a solução de conflitos em foro 
extrajudicial. No entanto, a arbitragem dá-se em relação a direito disponível das partes, e, como registrado, o 
interesse público é indisponível. 
O STF e o STJ entendem que o uso da arbitragem nos contratos administrativos não viola a indisponibilidade 
do interesse público. 
 
 
 
 
13 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito administrativo, p. 65. 
14 Celso Antônio Bandeira de Mello, Curso de direito administrativo, p. 126-136 
 
9 
SINOPSE DO CAPÍTULO 
Regime Jurídico 
da 
Administração 
Pública 
Designa, em sentido 
amplo, os regimes 
de direito público e 
de direito privado a 
que pode 
submeter-se a 
Administração 
Pública. 
Regime Jurídico Administrativo 
Abrange o conjunto de traços e conotações que tipificam o Direito Administrativo, 
colocando a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação 
jurídicoadministrativa. 
Prerrogativas: princípio da supremacia do interesse público sobre o particular 
(Administração Pública coloca-se em posição diferenciada quando comparada aos 
particulares). 
Restrições: princípio da indisponibilidade do interesse público (Administração Pública 
deve satisfazer interesses da coletividade). 
Interesse público primário: corresponde ao cumprimento da lei; interesse público 
propriamente dito ou finalístico (extroverso). 
Interesse público secundário: entendido como a necessidade de a Administração lograr 
vantagens para si – atividade-meio (introverso). 
 
Princípios da 
Administração 
Pública 
Vetores 
fundamentais 
que alicerçam o 
edifício jurídico 
das regras. 
Regem-se, em 
casos concretos, 
pela 
predominância 
dos valores 
(ausência 
material de 
hierarquia). 
Tipos de eficácia 
Eficácia normogenética: fundamentos finalístico valorativos para a edição de novos preceitos 
e neles reproduzir conteúdos. 
Eficácia axiológica: consiste em definir com clareza, na ordem jurídica, os valores que a 
informam. 
Eficácia otimizadora: consiste em orientar a interpretação dos preceitos e dos atos concretos 
que conformam uma ordem jurídica, conferindo-lhes a mais ampla, profunda e completa 
aplicação possível a seu conteúdo de valor. 
Eficácia sistêmica: consiste em interconectar todos os preceitos e atos concretos informados 
pelo mesmo princípio, como que conformando uma superestrutura abstrata, que lhes infundeunidade e coerência. 
Eficácia integrativa: consiste em preencher eventuais lacunas da ordem jurídica. 
Classificação 
Onivalentes ou universais: comuns a todos os ramos do saber, como o da identidade e o da 
razão suficiente. 
Plurivalentes ou regionais: comuns a um grupo de ciências, informando-as nos aspectos em 
que se interpenetram. 
Monovalentes: referem-se a um só campo do conhecimento. 
Setoriais: informam os diversos setores em que se divide determinada ciência. 
Princípios 
Expressos 
Legalidade Administração Pública só pode atuar quando autorizada ou permitida pela lei. 
Precede (não prevalece) os demais princípios em termos interpretativos. 
Sentido estrito: significa atuar de acordo com a lei; obediência ao texto legal. 
Sentido amplo: significa obedecer, além do texto legal, princípios de moralidade e de 
interesse público. 
Situações de restrições ao princípio da legalidade: as normas contidas nas medidas 
provisórias; o estado de defesa; o estado de sítio. 
Impessoalidade, finalidade ou isonomia Significa o dever de isonomia (igualdade) por parte 
da Administração Pública, o dever de conformidade ao interesse público e a imputação dos 
atos praticados pelos agentes públicos diretamente às pessoas jurídicas em que atuam. 
Moralidade Conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração 
(conceito jurídico indeterminado). Possui distinção em relação ao princípio da legalidade, pois 
cumprir aparentemente a lei não implica necessariamente a observância da moral. 
Publicidade Administração Pública deve tornar públicos seus atos, na forma prevista na 
norma. A publicidade, apesar de não ser elemento de formação dos atos, constitui-se 
requisito de sua moralidade e eficácia, entendida esta última como aptidão do ato para 
produção dos seus efeitos. Não se confunde com publicação (meios de se dar cumprimento à 
publicidade). 
Publicidade geral: requer a publicação dos atos em órgãos oficiais. 
Publicação restrita: ocorre no interior da Administração, por meio de boletins internos, 
intimações, citações e notificações aos destinatários. 
Eficiência Sintetiza a procura da produtividade e economicidade por meio da exigência de se 
reduzirem os desperdícios de dinheiro público (qualidade dos serviços públicos). Ou seja, é a 
relação custo x benefício. 
Eficácia: alcance de metas previstas. Efetividade: resultados sociais alcançados. 
Princípios 
Implícitos ou 
Reconhecidos 
Supremacia do interesse público sobre o interesse privado Entre outros aspectos, é a 
faculdade de que dispõe a Administração (por representar o interesse público) para constituir 
terceiros em obrigações mediante atos unilaterais. É o exercício de poderes para que o 
interesse público que seja prejudicado. 
Indisponibilidade do interesse público Os bens e interesses públicos não pertencem 
estritamente à Administração ou a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e 
por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses 
públicos. 
 
10 
Bibliografia: 
. 
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 27. ed. rev. e atual. até a Emenda 
Constitucional 64, de 4.2.2010. São Paulo: Malheiros, 2010. 
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CARVALHO, Raquel Melo Urbano de. Curso de direito administrativo. 2. ed. Salvador: Juspodivm, 2009. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. Belo Horizonte: Fórum, 2007. 
GASPARINI, Diogenes. Direito administrativo. 14. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2009. 
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 10. ed. São Paulo: Dialética, 
2004. 
MARINELA, Fernanda Direito administrativo, Jus Podivm, 2005. 
MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 17. ed. São Paulo: RT, 2013. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 36. ed. atual. até a Emenda Constitucional 64, de 
4.2.2010. São Paulo: Malheiros, 2010. 
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de direito administrativo. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009. 
OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo. 2. ed. São Paulo: Método, 2014.

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