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Direito Empresarial:
Títulos de Crédito
Aluna: Gleiciane Baú Sales Queiroz
Títulos de crédito
Conceito: Conforme dispõe o artigo 887 do Código Civil, são documentos necessários para o exercício de um direito autônomo e literal nele contido, somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei.
 Características: 
•Título de circulação 
•Documentos formais 
•Título executivo extrajudicial 
•Título de apresentação 
•Natureza de bem móvel 
•Representam obrigações quesíveis
Requisitos de validade dos títulos de crédito Existem diversas obrigações para a admissão de um título de crédito. Ou seja, só produzirá efeitos o documento que preencher todos os requisitos exigidos por lei, tais como a data de emissão, a indicação dos direitos conferidos a partir da emissão do referido título e a assinatura do emitente.
Princípios de títulos de crédito 
Princípios de títulos de crédito São três os princípios norteadores dos títulos de crédito, denominados cartularidade, literalidade e autonomia.
Princípio da Cartularidade: exige a existência material do título ou, como versa vivante, o documento necessário. Assim sendo, para que o credor possa exigir o crédito deverá apresentar a cártula original do documento – título de crédito. Garante, portanto, este princípio, que o possuidor do título é o titular do direito de crédito.
2. Literalidade: significa que o título só vale pelo que nele se contém. O título é literal porque sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo. Somente o que nele está inserido é que se leva em consideração para determinação de sua existência, conteúdo, extensão e modalidades do direito, é decisivo exclusivamente o teor do título.
3. Princípio da Autonomia: determina que as relações jurídicas que nascem de um título de crédito são autônomas, pois o título pode ser desvinculado da obrigação que o originou.
 Subprincípios da autonomia: 
Da Abstração: decorre, em parte, do princípio da autonomia e trata da separação da causa ao título por ela originado. Não se vincula a cártula, portanto, ao negócio jurídico principal que a originou, visando, por fim, a proteção do possuidor de boa-fé. Não gozam deste princípio todos os títulos de crédito, mas se pode observar ser ele válido para as notas promissórias e letra de câmbio. 
 
 
À inoponibilidade das exceções aos terceiros de boa-fé significa que a pessoa obrigada por um título de crédito não pode se recusar em pagar ao portador do título, alegando qualquer relação pessoal. Não poderá alegar porque o terceiro de boa-fé nada tem a ver com a relação de base que ensejou a emissão do título.
Classificação dos Títulos de Crédito 
 Quanto ao modelo: podem ser vinculados ou livres. 
=> Vinculados: devem atender a um padrão específico, definido por lei, para a criação do título. Ex.: Cheque. 
=> Livres: são os títulos que não exigem um padrão obrigatório de emissão, basta que conste os requisitos mínimos exigidos por lei. Ex.: letra de câmbio e nota promissória.
 
 Quanto à estrutura: podem ser ordem de pagamento ou promessa de pagamento. 
=>Ordem de pagamento: por esta estrutura o saque cambial dá origem a três situações distintas: sacador ou emitente, que dá a ordem para que outra pessoa pague; sacado, que recebe a ordem e deve cumpri-la; e o beneficiário, que recebe o valor descrito no título. Ex.: letra de câmbio, cheque.
=> Promessa de pagamento: envolve apenas duas situações jurídicas: promitente, que deve, e beneficiário, o credor que receberá a dívida do promitente. Ex.: nota promissória.
 
Quanto à natureza: podem ser títulos causais ou abstratos. 
=> Títulos causais: são aqueles que guardam vínculo com a causa que lhes deu origem, constando expressamente no título a obrigação pelo qual o título foi assumido, sendo assim, só poderão ser emitidos se ocorrer o fato que a lei elegeu como uma possível causa para o mesmo. Podem circular por endosso. Ex.: duplicatas. 
=> Títulos abstratos: são aqueles que não mencionam a relação que lhes deu origem, podendo ser criados por qualquer motivo. Ex.: letra de câmbio, cheque.
 
 Quanto à circulação: Ao portador: É aquele que confere ao possuidor do documento o direito de crédito, mesmo que não conste o seu nome como beneficiário. 
=> Nominativo: é aquele que insere o nome do beneficiário no documento. Pode ser: 
À ordem: Quando o eminente silenciar quanto a circulabilidade do título. Nessa hipótese, o título poderá ser transferido a terceiros, sendo necessário, em alguns casos, constar o endosso no livro de registro em que consta o título. 
Não à ordem: Quando o emitente fizer constar uma destas expressões, o que impede o beneficiário de transferir o título e favor de terceiros.
 
 Títulos próprios e impróprios 
Próprios são aqueles que representam os requisitos essenciais (cartularidade, autonomia e literalidade) e criam uma típica relação cambial entre credor e devedor, revestindo-se adicionalmente, de executividade. 
Títulos impróprios são aqueles instrumentos jurídicos que, em virtude de sua disciplina jurídica, aproveitam somente em parte os requisitos essenciais e as características dos títulos de crédito próprios. São divididos em títulos representativos, de financiamento e de investimento.
Requisitos formais: 
Requisitos formais indispensáveis aos títulos de crédito: 
denominação do título; 
assinatura de seu criador; 
identificação de quem deve pagar (qualificação mínima necessária); 
valor a pagar;
data ou prazo do vencimento;
 data da emissão; 
indicação precisa dos direitos que confere.
 Na ausência desses requisitos o título pode ser considerado nulo. No entanto, o título poderá ser emitido com ausência de algumas dessas informações (exceto assinatura do emitente), ficando neste caso a cargo do credor ou portador o preenchimento dos demais dados. Conforme o art. 888 do CC, a omissão de qualquer requisito que retire a validade do título não implica a invalidade do negócio jurídico que o originou.
Títulos pró soluto e pró solvendo 
 Pró soluto: fornece ao devedor quitação do negócio, sendo que o título de crédito pode ser cobrado separadamente, uma vez que fica desvinculado da obrigação que o originou; em caso de inadimplemento do título, não se tem direito à devolução do objeto do negócio.
 Pró solvendo: não dá a quitação do negócio, ao contrário, atrela o titulo de crédito ao contrato por ele garantido, não permitindo, portanto, sua execução em processo separado, devendo ser cobrado juntamente com o contrato que o garantiu, o que faz com que em caso de inadimplemento do título o negócio possa ser desfeito com a devolução de seu objeto.
ATOS CAMBIÁRIOS 
 Conceito: 
são utilizados para transferência de títulos à terceiros. Entre os principais podemos destacar: 
•SAQUE: é o ato de criação, de emissão do título de crédito. 
•ACEITE: é o reconhecimento, feito por meio de assinatura, por parte do sacado, da validade da ordem de pagamento a favor do beneficiário, obrigando-se o sacado, por meio do aceite, a pagar o valor constante do título, na data do vencimento.
•ENDOSSO: é a forma comum de transferência dos títulos de crédito. Quem transfere o título é o endossante, quem recebe o título é o endossatário. Essa transferência se dá mediante assinatura no verso do título. Pode ser: 
 –Endosso em branco (ao portador) quando não se indica o nome do endossatário;
 –Endosso em preto quando é indicado o nome do endossatário.
AVAL: é uma garantia dada para o pagamento do título de crédito, por uma terceira pessoa que se responsabiliza pelo valor do débito, denominado avalista. 
Obs.: As obrigações decorrentes de uma declaração cambiária são solidárias, se houver pluralidade de devedores, qualquer um deles é responsável pelo integral pagamento da dívida.
PROTESTO: Não é cobrança, é um ato formal através do qual se caracteriza a inadimplência (falta de pagamento, falta de aceite), é o meio solene de se provar a inadimplência. 
Protesto necessário – Direito de acionar Sacados, Endossantes e Avalistas (1º dia útil após o vencimento).Protesto obrigatório – Lei de Falências, exige títulos protestados para se requerer a falência. 
Protesto facultativo – Meio de prova não é necessário para se executar sacado (emitente) e avalistas. 
Espécies de títulos de Crédito:
LETRA DE CÂMBIO: Ordem de pagamento por meio da qual o sacador dirige ao sacado uma ordem para que o mesmo pague a importância consignada na letra a um terceiro denominado tomador. 
Requisitos da letra de câmbio
 Essenciais:
 Denominação letra de câmbio;
 Ordem incondicional de pagamento de quantia determinada;
 Nome do sacado;
 Nome do beneficiário;
 Data do saque;
 Assinatura do sacador.
 Não essenciais:
 Época do vencimento;
 Lugar do pagamento;
 Lugar do saque.
 
Sobre o vencimento, se não constar na letra de câmbio, será a vista e não admite chancela mecânica ao invés de assinatura, mesmo que seja por procuração através de instrumento público.
CHEQUE 
Ordem de pagamento à vista, sacada contra um banco e com base em suficiente provisão de fundos depositados pelo sacador em mãos do sacado ou decorrente de contrato de abertura de crédito entre ambos. Atualmente, está sendo substituído pelo cartão de débito ou crédito, mas ainda é utilizado. Com o não pagamento pode haver protesto e execução do título.
Modalidades de Cheque 
Cheque ao Portador – quando não leva o nome do favorecido, qualquer pessoa que esteja de posse dele poderá recebê-lo. 
Cheque Nominal – quando traz o nome do favorecido, e somente ele poderá descontálo. 
Cheque Cruzado – quando apresenta duas linhas paralelas cruzando sua frente, deverá ser obrigatoriamente depositado. 
 Cheque Administrativo – é aquele sacado pelo banco, contra um de seus estabelecimentos, a pedido de alguém, a favor do solicitante ou de outrem. 
 Cheque Viagem – “traveller’s check”- já contém impressa a importância que por ele deve ser paga. São ordens de pagamento a vista que um banco emite contra qualquer um de seus estabelecimentos e que deve ser firmado pelo credor em dois momentos distintos: na aquisição e na liquidação.
NOTA PROMISSÓRIA 
A nota promissória é uma promessa de pagamento formal e escrita, na qual o emitente se obriga a pagar a outrem certa soma em dinheiro. 
Para que haja a validade da nota promissória é necessário que ela tenha todos os requisitos formais: 
 Expressão nota promissória; 
 Promessa incondicional de pagar quantia determinada; 
 Nome do beneficiário da promessa; 
 Assinatura do emitente; 
 Data e local do saque ou da emissão; 
 Data e local do pagamento. 
Este título de crédito depende da assinatura do devedor para ser emitida, e se a nota promissória tiver vencimento a certo termo da vista, o prazo de apresentação será de um ano.
DUPLICATA: É título formal, causal, à ordem, extraído por vendedor ou prestador de serviços, que visa documentar o saque fundado sobre o crédito decorrente de compra e venda mercantil ou prestação de serviços, que tem como pressuposto a emissão de fatura. Dentre os quatro títulos principais, é o único causal, ou seja, precisa de um negócio de compra e venda ou de prestação de serviços para ser emitido, sendo que a emissão de uma duplica sem esse negócio é considerado crime. É regida pela Lei 5474/68 (Lei de Duplicatas – LD). 
Requisitos da Duplicata
 denominação “duplicata”, 
a data de sua emissão e o nº de ordem o número da fatura
 a data do vencimento, ou a declaração de ser duplicata à vista
 o nome e o domicílio do vendedor e do comprador 
a importância a pagar, em algarismo e por extenso 
a praça do pagamento 
a cláusula à ordem 
a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, ao ser assinada pelo comprador como aceite cambial 
a assinatura do emitente
No Brasil, os títulos de crédito mais utilizados no mercado são: Cheque; Letra de câmbio; Nota promissória; Duplicata; Cédula de Crédito Bancário.* 
*A Cédula de crédito bancário (CCB) é um título proveniente de uma operação de crédito emitido por uma pessoa (física ou jurídica) em favor de determinada instituição financeira, representando uma promessa de pagamento em dinheiro.
Trabalho feito por: Gleiciane Baú Sales Queiroz
Disciplina: Direito Empresarial
Professor: Ronaldo Correa

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