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Direito Empresarial Aplicado II - Aula 01

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Direito Empresarial Aplicado II
Prof. Frederico Gazolla
Universidade Estácio de Sá
Pontos iniciais
Avaliação
Frequência
Conteúdo
Material
Pontos iniciais
Teoria dos Títulos de Crédito
Títulos de crédito em espécie
Atos cambiais
Contratos mercantis/empresariais
Recuperação Judicial, Extrajudicial e falências
Ações incidentais
Responsabilidade Penal Falimentar
Livros
Livro Didático – Direito Empresarial Aplicado II
Manual de Direito Comercial – Rubens Requião
Manual de Direito Comercial – Fabio Ulhoa Coelho
Direito Empresarial – André Santa Cruz
Manual de Direito Empresarial – Gladston Mamede
Teoria Geral dos Títulos de Crédito
Teoria significa o sistema coordenado de uma ciência; os princípios de uma ciência. A teoria geral dos títulos de crédito cuida dos princípios e das regras gerais e fundamentais dos institutos jurídicos cambiais. 
Os títulos de crédito formam um sub-ramo do Direito Empresarial conhecido como “Direito Cambiário”. O Direito Cambiário tem normas próprias que o regem, como a Lei Uniforme sobre letra de câmbio e nota promissória, a lei do cheque, a lei da duplicata, cabendo a aplicação do Código Civil apenas subsidiariamente (CC, art. 903). 
Conceito de crédito
A palavra “crédito” vem do latim credere e significa confiar, confiança. 
Dessa forma, o crédito oferece a possibilidade de consumo imediato pelo seu tomador em relação à compra de produto ou de serviço e à espera do vendedor para receber a contraprestação pelo que vendeu. 
Com isso, o crédito possibilita a circulação de riquezas sem a necessidade do pagamento imediato. 
Assim, cuida-se da troca de uma prestação atual por uma prestação futura com base na confiança de uma parte com a outra.
Evolução histórica
Escambo
Troca de bens
Economia natural
Moeda
Emprego de dinheiro
Papel-moeda (confiança do Estado-emissor)
Crédito
Adoção parcial em relação à moeda
Ampliação do conceito de troca
Sal, metais
Substituição do dinheiro por títulos de crédito
Troca de moedas
Evolução histórica
Os títulos de créditos surgiram na Idade Média como instrumento para facilitar a circulação do crédito comercial. O primeiro título de crédito inventado foi a letra de câmbio, o que ocorreu no século XI.
A princípio, o título de crédito foi criado como uma forma de contrato de câmbio trajetício (significa para o trajeto), uma forma de segurança encontrada para evitar que os mercadores fossem roubados ou pirateados. Naquela época, comprador e vendedor compareciam a um banco, que recebia a quantia do comprador/devedor e em consequência emitia uma letra de câmbio em favor do vendedor/credor. Este título deveria ser pago ao vendedor por um correspondente do banco situado na cidade sede do vendedor. 
Depois, com o passar do tempo, o título de crédito assume a condição de representar valores, contendo implicitamente a obrigação de realizar (quitar) esse valor no prazo convencionado. 
Consolidação regulatória
Tendo em vista a diversidade entre os países quanto às suas leis referentes aos títulos de crédito, um marco fundamental na história do Direito Cambiário se deu em 1930 com a Convenção de Genebra. Trata-se de um tratado internacional cuja finalidade foi a de “uniformizar” as regras sobre letra de câmbio e nota promissória, de modo que os países signatários devessem editar normas internas de acordo com o seu teor. 
O Brasil, como país signatário, fez isso por meio do Decreto n. 57.663/66 – apelidado de “Lei Uniforme”, haja vista a finalidade da Convenção de Genebra, ou seja, a de uniformizar a legislação entre os países. 
Vale destacar que no Brasil o Código Comercial de 1850 já tratava da letra de câmbio, cujas disposições legais foram revogadas pelo Decreto n. 2.044/08, que por sua vez foi revogado em parte, tacitamente, pelo Decreto n. 57.663/66.
Conceito
O conceito clássico de título de crédito foi formulado pelo jurista italiano Cesare Vivante como o “documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado”.
Esse conceito é importantíssimo para o Direito Cambiário, pois a partir dele se abstraem os seus três princípios elementares: cartularidade (documento), literalidade (literal) e autonomia (autônomo), que serão estudados mais adiante. 
Nosso Código Civil de 2002, com influências do Direito Italiano, no seu art. 887, trouxe um conceito de título de crédito, que é semelhante ao de Cesare Vivante: “O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei”.
A natureza jurídica do título de crédito é a de título executivo extrajudicial, conforme determina o artigo 784, I do Código de Processo Civil. São atributos dos títulos de Crédito: A Negociabilidade e a Executividade ou Executoriedade.
Alguns conceitos cambiários
Sacar
Significa emitir o título (pode significar abater/descontar de conta bancária). 
Saque
É a expedição do título, emissão ou criação.
Aceite
É a concordância em pagar.
Alguns conceitos cambiários
Sacador
É o emitente, quem cria o título; ele saca, por exemplo, a letra de câmbio, dando a ordem para o sacado pagar determinado valor em determinada data
Sacado
É o aceitante, o devedor, pois aceitando (aceite) o título estará concordando; portanto, deverá pagá-lo no vencimento.
Tomador
É o credor, o beneficiário, que poderá ser um terceiro (cheque ou letra de câmbio), ou ser a mesma pessoa que o sacador (duplicata).
Atenção
Todos os institutos próprios do Direito Cambiário serão estudados oportunamente em nosso curso. 
Características
Os títulos de crédito são documentos que representam obrigações em dinheiro. Porém, podem representar obrigações cambiárias (como é o caso do aval) e obrigações não cambiárias, ou seja, qualquer outro tipo de obrigação (p. ex., um contrato de empréstimo).
Logo, uma grande vantagem em se trabalhar com títulos de crédito é a maior segurança em relação às obrigações nele contidas. 
Pode-se dizer que o credor de uma obrigação representada por um título de crédito tem mais vantagens do que aquele credor de uma obrigação representada em outro título, por exemplo, um contrato, um reconhecimento de culpa, ou inclusive uma sentença judicial. Isso se dá em razão das características da negociabilidade e executividade, nem sempre presentes em outras obrigações. 
O mesmo pode ser afirmado em relação àquelas obrigações puramente verbais.
Características em espécie
A característica da negociabilidade (ou circulação) permite que o título de crédito circule de forma simplificada, dando mais certeza e segurança a quem o recebe, o que propicia maior agilidade e facilidade na transmissão do crédito.
Já a circulação dos títulos de crédito se dá de forma simples e ágil, pela mera tradição nos casos de títulos ao portador, ou pela assinatura do credor – endosso – nos títulos nominativos.
Além disso, os títulos de crédito são objeto de penhora, conforme prevê o Código de Processo Civil, art. 856, ao asseverar que a penhora de crédito representado por cheque, duplicata, nota promissória ou outros títulos far-se-á pela apreensão do documento, independentemente dele estar ou não em poder do executado (devedor). 
Características em espécie
Outra característica dos títulos de crédito é a executividade, pois há uma presunção de verdade quanto ao seu teor, bem como se trata de um documento formal disposto em lei.
Há três elementos necessários para a executividade de um título: liquidez (por se saber exatamente o valor da dívida); certeza (a obrigação é certa, sobretudo quanto ao devedor e coobrigados, bem como a possibilidade de execução está prevista em lei); e exigibilidade (em razão de a dívida já estar vencida). Isso se alinha ao que prevê o art. 783 do CPC. 
Sendo o título de crédito executivo, ele pode ser cobrado diretamente por meio de execução judicial – ação cambial/cobrança sumária –, sem a necessidade de ação de conhecimento e todo o seu rito processual de discussão, prova e contraditório,como em outros casos de cobrança de créditos decorrentes de um contrato. Assim, um título de crédito pode ser negociado e executado, o que lhe assegura vantagens em relação às outras obrigações.
Princípios
O Direito Cambiário tem três princípios: cartularidade, literalidade e autonomia. O princípio da autonomia é constituído por dois subprincípios: abstração e inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa-fé.
Cartularidade: cártula significa papel; logo, um título de crédito necessariamente deve ser firmado em papel. Contudo, hodiernamente esse ponto vem sendo cada vez mais discutido, principalmente, a partir da vigência do art. 889, § 3º, do Código Civil, ao prever a possibilidade da emissão de título por computador. Dessa forma, emitido eletronicamente, não sendo materializado em papel, seria uma exceção ao princípio da cartularidade. 
Pelo princípio da cartularidade, o exercício dos direitos representados por um título de crédito pressupõe a sua posse, pois somente quem exibe a cártula (o papel, que representa o título) pode exigir a satisfação do direito que está documentado no título. Assim, em geral, quem não tem a posse do título não pode ser presumido credor.
Em um aspecto prático, para instruir a petição inicial de uma execução judicial, é necessária a exibição do original, não podendo ser cópia autenticada. Dessa forma, tem-se a garantia de que quem postula a satisfação do direito é realmente o seu titular, o que dá segurança às operações creditórias. A necessidade da cártula original evita o enriquecimento sem causa de oportunistas, como quando alguém já foi credor daquele título, mas agora não é mais por tê-lo transferido a outra pessoa. Uma exceção a isso (e ao princípio da cartularidade) ocorre quando o devedor não devolve a duplicata (que lhe foi enviada para aceitação). Nesse caso, a execução pode ser instruída com o comprovante de entrega da mercadoria, pois o título original foi retido pelo devedor.
Princípios
Literalidade: literal quer dizer que vale apenas o que está escrito, ou seja, o que efetivamente está estampado no título. Assim, somente produzem efeitos jurídicos/cambiários os atos lançados no próprio título de crédito, pois apenas o conteúdo do título é que possui valor. 
Os atos firmados em documentos separados entre as partes, ainda que válidos entre elas, não irão produzir efeitos perante os terceiros. É o caso do recibo separado, que não produz consequência jurídica perante o terceiro de boa-fé que recebeu o título, pois este não sabia que o título tinha sido quitado devido ao fato de não constar a quitação no corpo do título de crédito. Logo, a quitação deve constar no próprio título. 
No caso de pagamento parcial, quem paga apenas uma parte de um título deve exigir a quitação parcial no corpo do título, para evitar a transmissão pelo valor total a terceiro de boa-fé. 
Outro exemplo é o aval (garantia dada em títulos de crédito, que será estudada mais adiante), que apenas é válido se constar no corpo do título, pois, do contrário, será considerado inexistente (art. 31 do Decreto n. 57.663, de 24 de janeiro de 1966 – conhecido como Lei Uniforme – LU). 
Princípios
Autonomia: autônomo significa independente. Assim, quando um único título documentar mais de uma obrigação, elas serão consideradas independentes, sendo que uma possível invalidade de qualquer uma delas não irá acarretar prejuízos às demais obrigações. 
O princípio da autonomia facilita a circulação dos títulos de crédito, pois traz segurança jurídica a estes. 
As obrigações são autônomas umas das outras. Por exemplo, se, por algum motivo, o aval for considerado nulo, isso não irá prejudicar o aceite feito por quem irá efetuar o pagamento. Resumindo, os vícios que comprometem a validade de uma relação jurídica não se estendem às demais obrigações abrangidas no mesmo título.
Exemplo
Se A vende uma casa para B, e B assina uma nota promissória em favor de A; A torna-se devedor de C e efetua o pagamento do seu débito com a mesma nota promissória; então, o título representa três relações jurídicas: de A e B (compra e venda); de A e C (quitação da dívida); e de B e C (B agora deve para C).
Havendo vício em qualquer relação, como problemas com a casa, não haverá interferência nas demais relações representadas pelo título, pois, para sanar esse problema, existem outros remédios jurídicos, como ação judicial por vício redibitório. 
Por essa razão, o princípio da autonomia é fundamental para a garantia da circulação do título de crédito.
Autonomia: 
Vale destacar que o princípio da autonomia é constituído por dois subprincípios: abstração e inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé.
Abstração: A abstração ocorre quando o título de crédito circula pela primeira vez, ou seja, é transmitido pelo credor original à outra pessoa, pois nesse caso ele se desvincula do negócio jurídico que lhe deu origem (dito negócio subjacente). Por isso, como regra, deverá ser pago mesmo que haja problemas entre as partes originárias do negócio. 
Deve-se ter em conta que a abstração é fundamental para a garantia da circulação do título de crédito, uma vez que quando o título é posto em circulação, se diz que ocorre a abstração.
Cabe destacar que não havendo a circulação do título, ele fica vinculado entre as partes do negócio jurídico originário. Logo, havendo algum problema entre as partes, poderá haver oposição ao pagamento desse documento creditório por estar ele ligado à relação obrigacional entre as partes.
Inoponibilidade das exceções pessoais
Inoponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé: exceção significa defesa. Nesse contexto, o executado, em virtude de um título de crédito, não pode alegar em sua defesa (embargos) matéria estranha à sua relação direta com o exequente (credor), salvo prova de má-fé. 
Classificações:
os títulos de crédito podem ser classificados de acordo com quatro critérios, que ocorrem em relação ao modelo, à estrutura, à emissão e à circulação.
O modelo livre significa que o título não possui um padrão estabelecido por norma quanto ao seu formato, mas deve observar os requisitos mínimos que a legislação exige, como valor e assinatura do emissor no caso de nota promissória ou letra de câmbio. 
No modelo vinculado, a norma jurídica define os padrões a serem observados quanto ao seu formato, sob pena de não produzir efeitos cambiários. Por exemplo, a confecção do cheque deve seguir o padrão estabelecido na legislação, quanto ao tamanho, local para assinatura, valor numérico etc. Ao se observar os modelos de cheques dos bancos brasileiros, vê-se que são todos iguais em relação ao tamanho e localização dos campos a serem preenchidos; o que muda é apenas a cor e a marca d’água. 
Modelo: livres e vinculados
 Estrutura: ordem e promessa de pagamento
A estrutura ordem de pagamento significa que a emissão (saque) do título cria três figuras: quem dá a ordem de pagamento (sacador); o destinatário da ordem (sacado, quem deverá pagar o título) e o tomador da ordem (beneficiário, credor). São exemplos dessa estrutura a letra de câmbio e o cheque. 
Já na estrutura promessa de pagamento, o saque do título cria somente duas figuras: quem promete pagar (sacador) e o beneficiário da promessa (credor), como a nota promissória. Em caso de nota promissória, o sacado (quem deverá pagar o título) é o próprio sacador, pois quem efetuará o pagamento é aquele que prometeu (o sacador). No caso da duplicata, quem promete não é o emissor do título, pois este é emitido pelo credor da operação, ou seja, o emissor do título é ao mesmo tempo sacador e beneficiário, sendo que o sacado é o devedor. 
Emissão: causal e não causal
A emissão causal significa que as hipóteses para a criação de determinado título devem estar previstas na legislação, ou seja, o título de crédito somente pode ser emitido se ocorrer o fato que a lei prevê. Exemplo: a duplicata mercantil apenas pode ser emitida nos casos em que ocorrer a compra e venda entre empresários. 
Quando se tratade emissão não causal, o título de crédito pode ser criado independentemente da causa, ou seja, em qualquer hipótese, não precisando de previsão legal. Esse título pode representar uma obrigação de qualquer natureza. Por exemplo, o cheque e a nota promissória podem ser emitidos em qualquer situação (como para o pagamento de pensão alimentícia) ou operação econômica (ilustrativamente, pela venda de quotas sociais de uma empresa). 
Circulação: ao portador e nominativos
O título ao portador significa que ele não tem a identificação do seu credor, ou seja, o credor é quem tem a posse do título. Esses títulos são transmissíveis pela simples tradição (entrega), pois o credor é considerado o possuidor do título. Como exemplo, podemos citar um cheque em que não se preencha o campo do destinatário. 
O título nominativo é aquele que identifica o seu credor, ou seja, consta o nome do credor no título. Logo, a simples tradição não basta para a transferência, sendo necessário adicionar outro ato jurídico (o endosso ou a cessão de crédito).
Título nominativo
Além disso, o título nominativo pode ter cláusula à ordem ou cláusula não à ordem. O nominativo com cláusula à ordem circula mediante tradição e endosso. Isso porque “à ordem” significa “endossável” ou “pague a quem o credor anterior (endossante) ordenar”. Já o nominativo com cláusula não à ordem circula mediante tradição e cessão de crédito.
Se o título não tiver nenhuma dessas cláusulas, ele será considerado à ordem, conforme estabelece o art. 11 do Decreto n. 57.663/66. 
Endosso e cessão de crédito: institutos que transmitem o título de crédito (operações cambiárias) e serão estudados detalhadamente em momento oportuno.
Endosso é a forma de transmissão própria dos títulos de crédito. Em geral, aquele que transmite o título responde pela insolvência do devedor (caso este não pague) e pela existência do crédito (p. ex., ser o título verdadeiro, não falsificado). 
Cessão de crédito serve para transferir qualquer tipo de crédito (de maneira mais usual, é decorrente de contrato, mas excepcionalmente pode ser usada para título de crédito, no caso os nominativos com cláusula não à ordem). Em geral, na cessão de crédito, o cedente (quem transfere o crédito) responde apenas pela existência do crédito (p. ex., ser o título verdadeiro), mas não responde pela insolvência do devedor (caso este não pague).
 
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