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Título da aula:	As sílabas por dentro das palavras		
	Finalidade da aula:	Analisar a formação de palavras (relacionando fonemas e grafemas) encontradas em cantigas a partir de desafios propostos, como a quantidade de sílabas e de letras, a composição e decomposição das palavras, a mescla de sílabas de duas palavras.		
	Ano:	1º ano do Ensino Fundamental 		
	Objeto(s) do conhecimento:	Construção do sistema alfabético		
	Prática de linguagem:	Análise linguística e semiótica		
	Habilidade(s) da BNCC	EF01LP08, EF01LP09		
	Esta é terceira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. Recomendamos o uso desse plano em sequência. 			
SOBRE ESTA AULA
Neste slide, você deve descrever a finalidade da aula, os objetos do conhecimento, a prática de linguagem e a(s) habilidade(s) da BNCC relacionada(s).
<title> Sobre este plano </title>
Este slide não deve ser apresentado para os alunos, ele apenas resume o conteúdo da aula para que você, professor, possa se planejar.
Sobre esta aula: Esta é terceira aula de um conjunto de 3 planos de aula com foco em análise linguística e semiótica. A finalidade desse conjunto de planos é relacionar elementos sonoros (sílabas, fonemas, partes de palavras) com sua representação escrita, bem como, comparar palavras, identificando semelhanças e diferenças entre sons de sílabas.
Materiais necessários: 
Espaço para brincar de roda.
Materiais para construir painel com letra da música impressa ou à mão.
Recursos para imprimir ou confeccionar à mão fichas com sílabas e atividades para alunos.
Dificuldades antecipadas: Para alunos em níveis de escrita mais avançados (com hipóteses de escrita silábica alfabética e alfabética) que podem encontrar mais facilidade nos desafios você pode provocá-los a calcular não apenas a quantidade de letras e sílabas, mas também a encontrar outras palavras que tenham a mesma quantidade além daquelas que estão na cantiga. Por exemplo: Com muita tranquilidade a criança calculou quatro letras e duas sílabas para a palavra “fogo”, proponha então que ela diga outras palavras que tenham essas quantidades. (Resposta: gato, mesa, etc).
Para os alunos em nível inicial de escrita (com hipótese pré silabica) é provável que para calcular a quantidade de letras e sílabas possam apresentar dificuldades, em especial no tocante das sílabas. Por exemplo: para analisar “cabeça” vocês terão que pensar em uma forma de contar as sílabas, isto é, quantas partes desta palavra nós falamos, e então, verbalize a palavra devagar “marcando” as sílabas: ca be ça. (Resposta: três sílabas).
Referências sobre o assunto: 
ANDRADE, L. A leitura feita pelo professor tem que ser constante na alfabetização. Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2502/a-leitura-feita-pelo-professor-tem-que-ser-constante-na-alfabetizacao>. Acesso em: 05 dez. 2018.
BREDA, Tadeu. Leitura feita pelo aluno, antes de saber ler convencionalmente. Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2486/leitura-feita-pelo-aluno-antes-de-saber-ler-convencionalmente>. Acesso em: 26 nov. 2018.
Cantigas de roda. Pastoral da Criança. Disponível em: <https://www.pastoraldacrianca.org.br/cantigas-de-roda>. Acesso em: 26 nov. 2018.
FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.
LERNER, D. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MASSUCATO, M.; MAYRINK, E.D. A função das listas na alfabetização. Nova Escola. Disponível em: <https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1360/a-funcao-das-listas-na-alfabetizacao>. Acesso em: 26 nov. 2018..
MOÇO, A. Diagnóstico na alfabetização para conhecer a nova turma. Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2489/diagnostico-na-alfabetizacao-para-conhecer-a-nova-turma>. Acesso em: 05 dez. 2018.
MONTEIRO, S. M. Escrita Espontânea. Glossário Ceale. Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/escrita-espontanea>. Acesso em: 10 dez. 2018.
MORAIS, A.G. Como eu ensino Sistema de escrita alfabética. São Paulo: Melhoramentos, 2012. 
Palavra Cantada - Pomar. 2013. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=kfinwr3A9fg>.Acesso em: 05 dez. 2018.
Samba Lelê: Barbatuques - Tum Pá. 2012. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_Tz7KROhuAw>. Acesso em: 10 dez. 2018.
Sambalelê - clipe música oficial - Galinha Pintadinha DVD4. 2014. Disponível em: <https://www.google.com/url?q=https://www.youtube.com/watch?v%3DzKOubVELVNw&sa=D&ust=1544794970134000&usg=AFQjCNHualcYXOXrNb5IiKbW48ZT0bwEnQ>. Acesso em: 14 dez. 2018.
SARGIANI, R. O que é Metacognição. Psicologia Explica. Disponível em: <https://www.psicologiaexplica.com.br/o-que-e-metacognicao/>. Acesso em: 05 dez. 2018.
SILVA, T.C.A. Consciência Fonológica. Glossário Ceale. Disponível em: <http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/consciencia-fonologica>. Acesso em: 14 dez. 2018.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed: 1998.
VICHESI, B.; MARTINS, A.R. 7 perguntas sobre textos memorizados na alfabetização. Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/2508/7-perguntas-sobre-textos-memorizados-na-alfabetizacao>. Acesso em: 26 nov. 2018..
WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.
COMO SÃO FORMADAS AS PALAVRAS?
VOCÊ JÁ PENSOU NISSO?
TEMA DA AULA
Este é o nome da sua aula. Elabore-o pensando em compartilhá-lo com os alunos no início da atividade.
<title> Tema da aula </title>
Tempo sugerido: 3 minutos
Orientações: 
Inicie a aula dizendo que hoje vocês pensarão em como as palavras são formadas.
Pergunte o que se usa para fazer um bolo? (Resposta: ovo, farinha, açúcar, leite, fermento, etc).
Pergunte o que se usa para construir uma escola? (Resposta: tijolos, tinta, carteiras, armários, pessoas, etc).
Pergunte o que se usa para construir e formar palavras? (Resposta: letras).
Então, diga que hoje vocês irão pensar em como algumas palavras são formadas e para isso vão usar a cantiga “Samba Lelê”.
SAMBA LELÊ
INTRODUÇÃO
Neste componente da aula, você deve trazer tarefas para preparar os estudantes, para estabelecer uma memória ativa sobre os processos de ensino e aprendizagem etc.
<title> Introdução </title>
Tempo sugerido: 7 minutos
Orientações:
Inicie a aula conversando com as crianças a respeito das muitas cantigas que existem.
Diga que muitas delas se tratam do folclore, isto é, foram passadas de geração em geração. E que por isso mesmo, em diferentes regiões podem apresentar diferentes versões.
Diga que agora você apresentará um vídeo do grupo Barbatuques que cantaram a música “Samba Lelê” usando também os sons produzidos pelo corpo. Clique aqui para acessar o vídeo.
Permita que as crianças cantem, dancem e reproduzam os sons produzidos pelo corpo.
A intenção didática deste momento é de mobilizar as crianças para a aprendizagem por meio da interação e da alegria.
Após esse momento de brincadeira pergunte se eles acreditam ser possível escrever essa música? E como se faz isso? (Resposta: Sim, é possível escrever músicas usando letras).
Diga que você vai mostrar a música “Samba Lelê” escrita.
Clique aqui e acesse o arquivo para imprimir o painel com a letra da música.
	SAMBA LELÊ
 
SAMBA LELÊ TÁ DOENTE
TÁ COM A CABEÇA QUEBRADA
SAMBA LELÊ PRECISAVA
É DE UMAS BOAS LAMBADAS
 
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LELÊ
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LALÁ
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LELÊ
PISA NA BARRA DA SAIA 
OLHE MORENA BONITA
COMO É QUE SE NAMORA
PÕE O LENCINHO NO BOLSO
E DEIXA A PONTINHA DE FORA
	
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LELÊ
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LALÁ
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LELÊ
PISA NA BARRA DA SAIA 
OLHE MORENA BONITA
COMO É QUE SE COZINHA
PÕE A PANELA NO FOGO
E VAI CONVERSAR COM A VIZINHA
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LELÊ
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LALÁ
SAMBA, SAMBA, SAMBA O LELÊ
PISA NA BARRA DA SAIA O LALÁ (4X)
DESENVOLVIMENTO
Neste componente da aula, você deve trazer tarefas que permitem estudo, manipulação, reflexão a respeito do objeto de conhecimentobem como sua aplicação.
<title> Desenvolvimento </title>
Tempo sugerido: 30 minutos
Orientações:
Leia e cante novamente a cantiga apontando para os versos para que fique bem claro às crianças que aquilo que está escrito relaciona-se com o que você está falando (lembrando que crianças com a hipótese de escrita pré silábica e silábica sem valor sonoro não têm (ou estão no início da percepção) desta consciência, por isso a ênfase nesse sentido). Clique aqui e acesse um texto da Nova Escola que trata com muita propriedade da importância da leitura feita pelo professor, não apenas para mobilizar à leitura, mas também para evidenciar aos estudantes às estruturas da escrita.
Uma outra opção, além de você cantar, é apresentar um vídeo da música que tenha a letra da música. Sugiro o da “Galinha Pintadinha” porque ele além da letra da música, ao ser cantada, uma bolinha vai percorrendo as sílabas, e isto é algo que você pode questionar às crianças: Qual é a função desta bolinha? Por que o produtor deste vídeo a colocou aí? (Resposta: Para podermos acompanhar a letra da música com mais facilidade). Clique aqui para acessá-lo.
Após, permita que os estudantes realizem a leitura no painel, individualmente, mesmo aqueles que não lêem convencionalmente. Espera-se que realizem os procedimentos de leitura de ajuste, ou seja, procurem ajustar aquilo que estão cantando com o que estão falando de memória. Peça que coloquem o dedinho embaixo da palavra e leiam. Que assim ajustem aquilo que estão falando com aquilo que está escrito. Clique aqui para saber mais a respeito da leitura de ajuste que é uma das estratégias de leitura que faz com que as crianças avancem em suas hipóteses a respeito do nosso sistema de escrita.
Por exemplo, se a criança leu passando o dedinho rapidamente sob as palavras, você pode dizer: Desculpe, mas essas duas letrinhas são o que mesmo? (Resposta: Provavelmente a criança não saberá responder, visto que não ajustou convencionalmente a leitura às letras. A intenção desta pergunta é que o estudante reflita a respeito do ajuste que está realizando). 
Outro exemplo: Quando você leu sobraram essas letras. No momento da leitura do verso “Samba Lelê tá doente”, a criança está apontando para “Lelê” e leu “doente” (que é a última palavra do verso), então você pode intervir dizendo: Este verso termina com a palavra “doente” que começa com “Do” como da nossa amiga “Dora”. Esta palavra que você está apontando começa assim? Sugira recomeçar a leitura da estrofe, você pode ajudá-lo a “pegar o ritmo” e depois a criança continua, lembrando-se de encaixar a nova intervenção de que “doente” começa com “do”.
Tenha bom senso em realizar intervenções, que haja um equilíbrio entre incentivo à leitura, prazer em conseguir fazer, cuidado com a autoestima do iniciante leitor e intervenções que façam refletir sobre a escrita. Assim, sugiro que, para cada criança, seja realizada apenas uma intervenção. E ao final, elogie com palavras de bom ânimo e alegria por ver as crianças lendo.
Cuide da gestão do tempo: verifique pelo ritmo da leitura da turma se você conseguirá atender a todos em uma única aula ou se terá que escalonar em mais aulas, visto que ainda temos a próxima atividade que não pode faltar neste plano para atender pontualmente as habilidades previstas.
Agora separe-as em duplas com o critério da hipótese de escrita. Devem trabalhar juntas crianças que possuam hipóteses próximas para que não se corra o risco de que, aquela que é mais avançada na hipótese de escrita, realize a atividade sozinha.
Lembrando que as hipóteses são: pré silábica, silábica sem valor sonoro, silábica com valor sonoro, silábica alfabética e alfabética. Clique aqui para saber mais.
Agrupe por exemplo, crianças com hipótese alfabética com aquelas que possuam hipótese silábica alfabética. Ou ainda, alunos com hipótese silábica com valor sonoro com aqueles que têm a hipótese silábica sem valor sonoro. Um outro modelo de agrupamento é estudantes com hipótese silábica sem valor sonoro com aqueles com hipótese pré silábica.
Clique aqui e imprima o arquivo: Trata-se de palavras retiradas da cantiga “Samba Lelê” para serem analisadas sob o prisma da quantidade de letras e de sílabas.
Há três grupos de palavras.
Para duplas que tenham crianças com hipótese pré silábica (morena, cabeça e bonita).
Para duplas que tenham crianças com hipóteses silábicas (sem e com valor sonoro): Fora, panela, cozinha.
Para duplas que tenham crianças com hipóteses de escrita silábica alfabética e alfabética: Namora, quebrada e com.
Atenção: Você pode substituir as palavras e realizar a atividade em outras circunstâncias, por isso, segue a linha de raciocínio que foram selecionadas essas palavras:
Morena, cabeça e bonita foram selecionadas para as crianças com hipótese pré silábica por se tratarem de sílabas simples (consoante e vogal) e também por se tratarem de palavras com uma quantidade de letras que, normalmente, são confortáveis para crianças com essa hipótese (de quatro a seis letras). Uma outra questão é que essas crianças possuem a tendência de variação de caracteres dentro da palavra e normalmente o que elas percebem nesse início são as vogais. Dessa forma, repetir as vogais na mesma palavra pode gerar um conflito que neste momento não é interessante, pois queremos estabilidade para que se concentrem apenas na separação das palavras em sílabas, porém em outro momento que você queira o aprofundar da reflexão do nosso sistema de escrita, fazer escrever esse tipo de palavra é uma boa estratégia, como por exemplo: Lalá, fogo, mala. Clique aqui e leia mais a respeito.
Fora, panela e cozinha foram selecionadas para as crianças com hipóteses silábicas (com e sem valor sonoro) por se tratarem de sílabas simples (consoante e vogal) e também por se tratarem de palavras com uma quantidade de letras que, normalmente, são confortáveis para crianças com essa hipótese (de quatro a seis letras). A palavra “cozinha” tem a intenção didática de provocar, de fazer perceber que as palavras são formadas por sílabas de diferentes estruturas.
Namora, quebrada e com foram selecionadas para as crianças com hipóteses silábica alfabética e alfabética por serem palavras que possuem um grau maior de complexidade na maioria de suas sílabas. E as crianças deste grupo percebem e se sentem desafiadas com essa complexidade: como já percebem todos os sons querem dar conta de representá-los (com exceção de “namora” que teve o propósito de incentivar pela facilidade). Diferentemente dos outros grupos de crianças, que normalmente, colocam uma letra para a sílaba e ficam satisfeitas.
Clique aqui e acesse uma plataforma que trata com muita propriedade da maneira como as crianças normalmente compreendem o nosso sistema de escrita de acordo com suas hipóteses. Dessa forma, você poderá se preparar melhor na escolha das ferramentas a trabalhar com as crianças.
Circule pelas duplas e procure problematizar fazendo pensar a respeito do nosso sistema de escrita. Lembre-se professor, que a melhor forma de fazer refletir é com um ponto de interrogação. Então não dê respostas, mas procure mostrar caminhos para que as crianças encontrem o que buscam. Como por exemplo:
Para escrever “namora” uma dupla no lugar do “na” usou “ma”. Peça que a dupla coloque o dedinho embaixo da palavra e leia.
Que aponte para cada sílaba correspondente.
Se ainda assim não perceberem, questione como é que se escreve “Nadia”. Que eles mostrem no painel da sala. Pergunte “Nadia” começa com qual sílaba? (Resposta: Na). Então pergunte se podemos encontrar o “na” de Nadia na palavra “namora”. 
Caso alguma dupla esteja com muita facilidade, forneça mais palavras, no final do arquivo tem uma tabela com elas, o que dificultará o desafio.
Após a separação das palavras incentive-os a ler indicando com o dedinho as sílabas pronunciadas.
Após a conclusão da tarefa nas duplas, informe que você chamará algumas duplas até o quadro para socializarem suas resoluções.
Monte as tabelas no quadro e peça para duplas diferentes responderem sobrecada palavra.
Evidencie quais são as primeiras e últimas sílabas.
Peça que as crianças indiquem quais são as maiores e menores palavras de cada tabela e depois juntando todas as tabelas qual é a maior e menor palavras. Por exemplo, se alguma criança indicar uma palavra como “fora”. Pergunte: Como você descobriu? (Resposta: Espera-se que a criança responda que contou as letras). Nesse momento, pergunte à turma se alguém contou alguma palavra com uma quantidade menor de letras. (Resposta: Espera-se que tenham encontrado a palavra “com” que tem apenas três letras). O mesmo procedimento para a maior palavra.
Peça que as crianças expliquem como elas conseguem fazer a marcação da quantidade de sílabas. Quais estratégias usam? (Respostas prováveis: Bater palmas, no pensamento, contando com os dedos). Por exemplo, você pode chamar uma criança à frente e pedir que ela demonstre como ela descobriu e contou a quantidade de sílabas. Você também pode dizer que teve um aluno uma vez que ensinou uma forma diferente de contar as sílabas e aí você pode marcar as sílabas de uma forma que ainda não foi feita, como marcar no quadro, bater palmas ou nos dedos.
Converse com as crianças a respeito da composição das sílabas: Algumas são com uma, duas, três ou até mais letras. Que temos que estar atentos aos sons que estamos emitimos em cada sílabas para então saber quais letras grafar.
Socialize com a turma e peça que as crianças digam se concordam ou não com as respostas.
VAMOS FORMAR PALAVRAS?
LA
NE
FO
TE
CA
LE
TA
JA
RÉ
FECHAMENTO
Neste componente da aula, você deve trazer tarefas que permitem tanto obter informações sobre o resultado da tarefa, os processos envolvidos, bem como a antecipação dos próximos passos.
<title> Fechamento </title>
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações:
Informe para as crianças que para finalizar elas terão um novo desafio: Usar as sílabas das palavras da atividade anterior que podem ser consultadas no quadro ou na folha da atividade e formar novas palavras.
Dê alguns exemplos utilizando as sílabas que estão na tela. (Respostas possíveis: jacaré, telefone, lata, foca).
Agora trabalharão individualmente para que coloquem em jogo o que perceberam a respeito da formação das palavras.
Exemplo de palavras: Para, copa, lago, bala, docinho, etc.
Escreva você duas palavras no quadro apontando as sílabas utilizadas: Aponte para a sílaba que você “pegou” e de quais palavras para formar a nova palavra. Por exemplo: PA de panela e TINHA de pontinha e formou: PATINHA.
Para as crianças com hipótese pré silábica você pode pedir a escrita de uma palavra.
Para as crianças com hipótese silábica (com e sem valor sonoro) duas palavras.
Para as crianças com hipótese silábica alfabética: três palavras.
Para as crianças com hipótese alfabética: quatro palavras.
Neste momento de brincadeiras com as sílabas (desenvolvimento da consciência fonológica), não perca a oportunidade de intensificar o trabalho no desenvolvimento da consciência fonêmica. Clique aqui para acessar texto que trata dos dois conceitos: 
Relacione os sons das sílabas com os nomes das crianças, por exemplo: LA de lata é o mesmo LA de qual amiga? (Resposta possível: Laura).
O TA de lata está no final da palavra, mas dá para escrever alguma palavra onde o TA está no começo. Temos algum amigo que tem o nome que começa com TA? (Resposta possível: Tatiana).
Se para escrever foca usamos FO e se eu quisesse escrever faca, como seria?
A escrita espontânea é a intenção didática neste momento. Clique aqui para saber mais sobre esta estratégia. Desta forma, a escrita neste momento não deve ser corrigida, mas incentivada e analisada. Servirá de instrumento para que você possa oportunizar a escrita de forma mais leve, sem preocupações com erros e acertos, que esse momento sirva para que as crianças se sintam capazes de escrever, bem como, será a oportunidade de, você professor, avaliar a autonomia das crianças para buscar a informação e escrever, já que terão de um banco de dados oferecido (as sílabas das palavras no quadro e na atividade). Espera-se que as crianças tenham mais facilidade em escrever por terem as sílabas a consultar. No entanto, você perceberá que as crianças com menor compreensão do nosso sistema de escrita, não farão esse movimento de buscar a sílaba no banco de dados oferecido, provavelmente o ignorarão e a escrita será de acordo com a sua hipótese. Essa análise pode te ajudar a ser mais preciso nos próximos agrupamentos das crianças.
Circule entre as crianças incentivando-os a ler as sílabas e a escrever as palavras.
Para aqueles que não estão consultando o banco de sílabas, lembre-os de que as palavras podem ser formadas apenas com aquelas sílabas.
Associe as sílabas das palavras que podem ser utilizadas com as sílabas dos amigos da sala, por exemplo:
Me parece que aqui tem o LA como o da nossa amiga Laura. O que posso escrever com LA? (Respostas: Lápis, lagoa, etc).
Outro exemplo: A criança diz que quer escrever pipoca. Você pergunta: Mas para escrever pipoca qual sílaba usamos primeiro? (Resposta: Pi). Exatamente como o Pi de Pietro e tem algum PI nestas tabelas?
Esta relação com as palavras que lhe são familiares e que podem consultar sozinhos no quadro de nomes dá-lhes autonomia para buscar as informações que precisam.

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