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Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
CLARICE ARAÚJO DA SILVA
JOSÉ DOMINGOS DOS SANTOS
JOSÉ ROBÉRIO DA SILVA FILHO
NATANAEL QUIRINO DOS SANTOS
roberta rodrigues barbosa
VALDIMEIRE ALMEIDA SANTOS
A ATUAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR NA PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES.
Arapiraca AL
2021
CLARICE ARAÚJO DA SILVA
JOSÉ DOMINGOS DOS SANTOS
JOSÉ ROBÉRIO DA SILVA FILHO
NATANAEL QUIRINO DOS SANTOS
roberta rodrigues barbosa
VALDIMEIRE ALMEIDA SANTOS
	
A ATUAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR NA PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES.
Portfólio apresentado, ao curso Educação Física licenciatura da UNOPAR- Universidade Norte Do Paraná para as disciplinas: Educação Formal e Não Formal, Gestão Educacional, Libras, Políticas Públicas da Educação Básica, Projeto de Ensino em Educação Física, Ética, Política e Cidadania, Práticas pedagógicas em Educação Física: Práticas corporais das brincadeiras ao esporte
ARAPIRACA AL
2021
sumário
1. INTRODUÇÃO .....................................................................................................04
2. PRODUÇÃO TEXTUAL .......................................................................................05
3. RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA ........................................................12
4. PROJETO ...........................................................................................................15
5. CONCLUSÃO .....................................................................................................19
6. REFERÊNCIAS ...................................................................................................20
04
1.INTRODUÇÃO
	Esta temática nos possibilita a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre: Educação Formal e Não Formal; Gestão Educacional; Libras; Políticas Públicas da Educação Básica; Projeto de Ensino em Educação Física; Ética, Política e Cidadania e Práticas pedagógicas em Educação Física: Práticas corporais das brincadeiras ao esporte. Então, por meio das discussões que envolvem essas disciplinas, será possível observar que a atuação na Gestão Escolar, especialmente a função ocupada pela figura nomeada também por “direção da escola”, tem um papel essencial junto à sua esquipe para a ampliação dos saberes de todos os envolvidos, o que interfere diretamente na educação proporcionada aos educandos. Frente ao exposto, é preciso atentar para como a figura da direção escolar pode interferir, de forma positiva ou negativa, junto aos sujeitos que compõem o cotidiano da educação formal. 
	Sendo assim, nesta atividade a intenção é promover as reflexões sobre essa temática, articulando os conhecimentos que permeiam este semestre, o que favorecerá a ampliação de saberes essenciais ao exercício da gestão no contexto da educação formal, que se concretiza na instituição escola.	 Atualmente se faz necessário a presença de profissionais qualificados para atuar em contextos educacionais cada vez mais plurais e complexos. Neste percurso muitos desafios se impõem e para superá-los um dos caminhos se faz evidente: a necessidade constate desconstrução e aprofundamento dos seus conhecimentos.
Como o objetivo de integrar e socializar os educandos dependentes de sua condição física, pois a escola é um espaço inclusivo que dá aos professores e alunos a oportunidade de unir e combinar inúmeros procedimentos para remover barreiras e promover a aprendizagem. Faz se necessário entender suas relações como instituição suas normas e estatutos que a regem ou as organizam, pois a escola é reconhecida na sociedade como uma instituição importantíssima na formação do homem para o “ser”, atuando como cidadão que contribui ativamente e veemente para sua sociedade, através do conhecimento e seus desdobramentos, mas em nosso país as crianças só tem a escola como local principal para aquisição destes conhecimentos.
05
2. PRODUÇÃO TEXTUAL
A ATUAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR NA PROMOÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS ESTUDANTES.
	Orientar professores, coordenar a construção e atualização do Projeto Político Pedagógico, analisar os resultados de aprendizagem dos estudantes e liderar a elaboração de caminhos de melhoria, garantir espaços de participação da comunidade escolar, administrar finanças, recursos humanos e estrutura e muito mais. São tantas as responsabilidades de quem assume a Gestão em Educação que compreender seu total escopo, assim como definir seu significado, não são tarefas simples.
	Por isso, preparamos este especial com conceitos, práticas e exemplos que buscam demonstrar a potência da gestão em educação para contribuir para a garantia do direito à educação e desenvolvimento integral dos estudantes, sendo elemento essencial para que redes e escolas atuem de maneira articulada para melhorar o aprendizado dos estudantes, reduzindo desigualdades, combatendo a evasão e formando cidadãos mais conscientes e preparados para o mundo.
	Hoje em dia, é de comum acordo que uma gestão profissional, qualificada e democrática na educação básica é fundamental para garantir que as escolas possam promover os direitos à educação e o desenvolvimento integral de cada estudante, possibilitando sua formação enquanto cidadãos realizados em termos pessoais, socioculturais e econômicos, críticos, participativos e comprometidos com princípios de uma sociedade democrática, justa, equânime, solidária e sustentável.
	Além disso, as escolas precisam valorizar a diversidade da comunidade escolar e promover a equidade de suas aprendizagens, assegurando o atendimento de suas necessidades coletivas e individuais, de modo que seu papel na formação individual possibilite a construção de uma cultura de respeito à diversidade e combate das desigualdades. Para cumprir esses objetivos, a gestão escolar deve ser entendida como a organização de recursos e pessoas em torno do cumprimento desses objetivos, sempre colocando o estudante no centro. 
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	Consequentemente, ela implica em identificar, adquirir, mobilizar, coordenar e utilizar recursos sociais, materiais e culturais que estruturam condições favoráveis para o desenvolvimento integral do estudante na escola, dando igual atenção às dimensões pedagógica e administrativa de cada instituição, sempre sob uma perspectiva democrática.
	Para, além disso, ela depende da concepção de lideranças escolares, formadas a partir de um processo de influência intencional que um indivíduo ou um grupo de indivíduos exerce sobre contextos, pessoas ou processos, propondo uma direção ou objetivos compartilhados. Para garantir o cumprimento dos propósitos, a gestão em educação também precisa que as diferentes instâncias sejam qualificadas e conscientes do seu papel no ecossistema da educação básica.
Ainda que possua um longo caminho pela frente, a importância da gestão em educação é definida por alguns marcos legislativos. 
	A Constituição Federal de 1988 define a educação como direito básico e responsabilidade do Estado e da sociedade. Da mesma forma, a Lei de Diretrizes e Bases prevê progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de controle financeiro para as escolas. Em 2014, o Plano Nacional de Educação incluiu em sua meta 19 a gestão democrática.
	Mais recentemente, sobretudo por conta das exigências pedagógicas da Base Nacional Comum Curricular, abordada no conteúdo especial que você pode conferir através deste link, o Conselho Nacional de Educação (CNE) estabeleceu por meio da Resolução CNE/CP Nº 2, de 2019, que você pode acessar clicando aqui, as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e instituiu a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica. 
	Assim, a continuidade do debate acerca dessas regulamentações trouxe à luz a necessidade de um entendimento legal mais preciso sobre o papel dos gestores escolares. Assim, começou a formatação de uma Matriz Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar, de modoa oferecer referenciais de atuação a diretores e vice-diretores para a construção de uma gestão que favoreça o cumprimento pleno dos objetivos da educação básicos já previstos em legislações anteriores.  
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E que atualmente está em fase de revisão após consulta pública, aponta algumas habilidades necessárias a uma gestão escolar que seja capaz de impactar positivamente a vida de estudantes e comunidade escolar.
“É essencial que o diretor, no contexto de uma abordagem transformacional da liderança, tenha a capacidade de criar trabalho colaborativo e comunidades de aprendizagem dentro de sua escola, ao mesmo tempo em que mantém o foco nas atividades pedagógicas. O diretor que apresenta o estilo de liderança transformacional é capaz de construir uma visão para a unidade escolar, apresentando caminhos, reestruturando e alinhando a escola. O gestor com competências e habilidades transformacionais, é capaz de desenvolver o time e o currículo, atribuindo altas expectativas para o grupo e com grande envolvimento da comunidade externa na cultura escolar.”
	Conforme aborda o Diretor do Centro de Estudos Educacionais e Sociais do México, Miguel Székely, 
“No passado, gestão significava gerenciamento dos recursos financeiros da escola. O diretor era como um administrador, cujos objetivos eram usar o dinheiro recebido e prestar contas de como o utilizou. No novo modelo de escola, o papel do gestor muda radicalmente porque ele precisa ser um líder da comunidade educacional a fim de que ela atinja seus objetivos”
A escola é perpassada por vários olhares e para cada olhar, ela tem uma razão de existir. A função social da escola pública é algo complexo que nos leva a vários questionamentos e contextos. Ao pensarmos o cotidiano escolar e a nossa prática, observamos que o processo ensino aprendizagem, elemento central da ação da escola, está diretamente influenciado e mediatizado pela relação social dos indivíduos que o realizam. 
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Assim, acreditamos que seria interessante realizar um trabalho que tem por principio discutir a função social da escola pública e a articulação do trabalho pedagógico entre os diferentes segmentos no âmbito escolar. 
 O trabalho de pesquisa está fundamentado na abordagem da pesquisa-ação, pois, essa além de reconhecer que educação é um fenômeno social, portanto impossível de ser pesquisado de forma isolada e distante de sua ação e influência social, permiti ao pesquisador vivenciar seu duplo papel, já que o pesquisador aqui em questão é concomitantemente um elemento atuante e realizador da prática que vai investigar. O que se percebe hoje dentro das escolas e com uma ênfase maior ainda no Ensino Médio é o constante questionamento dos professores sobre a razão de ser da escola. 
Posto que a informação e mesmo o conhecimento científico historicamente construído encontra-se de fácil acesso nas redes tecnológicas. A ideia é realizar uma pesquisa que dialoga com os protagonistas da educação e com autores que já se debruçaram sobre o tema, como Adorno e Ribeiro, ou que nos mostram o contexto que a escola se encontra, como Arroyo e Santos. É importante apontar que estaremos tratando de uma educação formal, em um sistema que é reconhecido e estabelecido dentro da legislação, sistematizada publicamente, ou seja, aquele que pertence a todos os cidadãos e deve instrumentalizar a grande massa populacional para atuar, refletir e intervir na sociedade.
Considerando a leitura, a pesquisa e o planejamento ferramentas básicas para o desenvolvimento de um trabalho eficaz, e ainda fazendo uso do método dialético, o professor valoriza as teses dos alunos, cultivando neles a autonomia e autoestima o que consequentemente os fará ter interesse pelas aulas e o espaço escolar então deixará de ser apenas ponto de encontro para ser também lugar de crescimento intelectual e pessoal.
 Para que a escola exerça sua função como local de oportunidades, interação e encontro com o outro e o saber, para que haja esse paralelo tão importante para o sucesso do aluno o bom desenvolvimento das atribuições do coordenador pedagógico tem grande relevância, pois a ele cabe organizar o tempo na escola para que os professores façam seus planejamentos e ainda que atue como formador de fato; sugerindo, orientando, avaliando juntamente os pontos positivos e negativos 
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e nunca se esquecendo de reconhecer, elogiar, estimular o docente a ir em frente e querer sempre melhorar, ir além. 
O fato de a escola ser um elemento de grande importância na formação das comunidades torna o desenvolvimento das atribuições do gestor um componente crucial, é necessário que possua tendência crítico-social, com visão de empreendimento, para que a escola esteja acompanhando as inovações, conciliando o conhecimento técnico à arte de disseminar ideias, de bons relacionamentos interpessoais, sobretudo sendo ético e democrático. 
Os coordenadores por sua vez precisam assumir sua responsabilidade pela qualidade do ensino, atuando como formadores do corpo docente, promovendo momentos de trocas de experiências e reflexão sobre a prática pedagógica, o que trará bons resultados na resolução de problemas cotidianos, e ainda fortalece a qualidade de ensino, contribui para o resgate da autoestima do professor, pois o mesmo precisa se libertar de práticas não funcionais, e para isso a contribuição do coordenador será imprescindível, o que resultará no crescimento intelectual dos alunos.
Pretendemos confrontar as injunções da sociedade contemporânea com o que está vivendo o professor “normal”, isto é, a professora que atua a cada dia numa dessas salas de aula que constituem a realidade educacional brasileira. O professor enfrenta contradições que decorrem da contemporaneidade econômica, social e cultural: deve ensinar a todos os alunos em uma escola e uma sociedade regida pela lei da concorrência, transmitir saberes a alunos cuja maioria quer, antes de tudo, “passar de ano” etc. 
Essas contradições, porém, não são um simples reflexo das contradições sociais; arraigam-se, também, nas tensões inerentes ao próprio ato de ensino/aprendizagem. O artigo analisa como essas tensões tornam-se contradições na sociedade contemporânea. Destaca seis pontos. O professor é herói ou vítima? É “culpa” do aluno ou do professor? O professor deve ser tradicional ou construtivista? Ser universalista ou respeitar as diferenças? Restaurar a autoridade ou amar os alunos? A escola deve vincular-se à comunidade ou afirmar-se como lugar específico?.
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Este estudo que apesar de pequeno trouxe reflexões importantes quanto ao exercício da gestão democrática na escola e a contribuição desta na aprendizagem dos alunos. Pudemos não só evidenciar a importância da gestão educacional para a elaboração e acompanhamento dos planos de ação. Como também o papel de grande importância da gestão democrática para a sociedade que quer oferecer um ensino de qualidade e formar cidadãos emancipados.
 Porém como esta prática vem sendo aplicadas dentro da escola ainda mostra-se um mistério diante das evidências aqui apresentadas. Já que como analisado os próprios gestores não executam o documento norteador de todas as ações da escola (PPP) de forma participativa e transparente. O que nos evidencia que ainda falta muito para a gestão educacional compreender o como e por que e de se fazer a gestão a democrática. 
Fato este que é elucidado ao verificarmos a compreensão erronia da participação da comunidade nas decisões tomadas pelos gestores escolares. Ao acreditar que é possível fazer uma escola que promova o ensino de qualidade onde a participação da comunidade é apenas na concordância das decisões tomadas por seus gestores. A escola e seus atores falham com o serviço de equidade e com o seu principio básico de oferecer educação a todos. Visto que, “todos” também é a comunidade que os rodeia. Além de isentar-se da responsabilidade de emancipação de uma sociedade.
Um aspecto muito importante no ambiente escolar é a questão das turmas. A formação, a organização e o controle delas são essenciais paraque as aulas sejam bem-sucedidas, os professores fiquem satisfeitos e os alunos tenham um maior aprendizado.
Quem não atua na área educacional costuma acreditar que a formação de turmas não tem traços definidos e que tudo pode ser feito de modo aleatório, mas não é bem assim. Essa atividade obedece a alguns critérios específicos.
Um dos principais pontos dentro do processo de ensino e aprendizagem são as aulas. É nelas que ocorre a interação entre docentes e discentes. Ora, é justamente a qualidade dessa interação que determina, em grande parte, o sucesso da construção de conhecimento dos estudantes e o aprofundamento da experiência didática dos educadores.
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Para que cada aula seja capaz de apresentar resultados positivos, é necessário haver uma etapa prévia de preparação consistente. Em outras palavras, por mais que a realidade de cada aula seja única (o que faz com que seja impossível prever todos os seus desdobramentos), é crucial a existência de um planejamento escolar tão minucioso quanto possível.
Além de planejar o conteúdo a ser abordado, é preciso pontuar qual a linha de raciocínio, os objetivos a serem alcançadas, as atividades a serem feitas, as avaliações e assim por diante. Todos esses tópicos devem ser considerados como interligados e interdependentes em relação à gestão da escola.
Por quê? Bem, porque toda escola deve elaborar o planejamento escolar pensando cuidadosamente no sistema de ensino que pretende aplicar, ter claros os princípios, valores e missão da instituição, elaborar projetos pedagógicos etc. Todos esses elementos nortearão a preparação das aulas e a gestão das turmas.
São definidos, nesses processos da gestão escolar, quais conteúdos podem e devem ser apresentados para cada uma das turmas, de acordo com a série em questão, além de abordagens e metodologias próprias a cada uma de suas necessidades específicas.
Os conteúdos e as abordagens das disciplinas para o 6º ano do ensino fundamental, por exemplo, são diferentes daqueles que serão destinados aos alunos do 3º ano do ensino médio. Não apenas as matérias são distintas, mas o grau de aprofundamento e a metodologia de ensino também.
Tudo isso pode (e deve) ser delimitado nos planejamentos e nas definições de estratégias das reuniões de gestão escolar. Os professores devem se sentir à vontade e com toda a liberdade e autonomia, mas também precisam de certa forma, estar em consonância com aquilo que foi deliberado.
Além disso, como mencionado, é fundamental a definição de critérios para a formação das turmas, pois isso pode ajudar na dinâmica da sala de aula e, desse modo, influenciar a aprendizagem de todos que a compõem. O melhor modo de gerir as turmas, de maneira democrática e promissora, é com base no princípio da diversidade. As turmas devem unir diferentes perfis de alunos, isto é, tanto os indisciplinados quanto os que apresentam um bom aproveitamento em notas, incluindo também os estudantes com necessidades especiais.
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Deve-se, ainda, juntar alunos que se relacionam bem e promover a separação (no que se refere à montagem das turmas) daqueles cuja socialização vem a desfavorecer ambas as partes, bem como o trabalho do professor e o rendimento da classe. Enfim, é necessário intervir ativamente na constituição das classes. Assim, é possível favorecer e estimular o desabrochar de talentos e do potencial latente de cada aluno.
3. RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA (SP)
Antes de tudo é preciso entender que a escola precisa ser mais que um lugar que transmite conteúdos engessados e espera que os alunos saiam por aí reproduzindo-os. A educação existe para ensinar a criança a desenvolver suas percepções de mundo. Isso pode ser feito por meio de diálogos, questionamentos e respeito ao próximo, e não apenas por quadros- negros, livros e avaliações.
Muito além de se formar sabendo toda a tabuada de cor, o aluno precisa entender quais são suas responsabilidades, direitos e deveres com a sociedade e ter autonomia para executá-los. Ele precisa se tornar um cidadão autônomo que sabe se posicionar ideologicamente, socialmente e politicamente e desenvolver tais noções apenas dentro de casa é limitante.
A organização da gestão escolar possui variadas concepções sobre a organização escolar e a educação, relacionando a sociedade e a formação dos alunos. São três as concepções mais representativas de gestão: a concepção tecnicista, a autogestionária e a democrático-participativa.
Na concepção técnico-científica a direção é centralizada em apenas uma pessoa, e as decisões são tomadas verticalmente, bastando cumprir um plano sem a participação dos professores, com maior ênfase nas tarefas que nas pessoas. Esta concepção segue alguns métodos da administração empresarial, caracterizada pela divisão técnica do trabalho escolar, pela concentração do poder no diretor que tem mais autoridade que todos. 
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A gestão escolar cabe à direção, direção auxiliar e equipe pedagógica que, juntas, formam a equipe gestora. Essa equipe, tendo a gestão democrática como principio, deve primar pelo fortalecimento do trabalho coletivo, da ética profissional e o comprometimento político-pedagógico com a educação pública.
A convivência, o crescimento, o desenvolvimento, a possibilidade de igualdade e a condição de vida — tanto no aspecto econômico quanto no social — são fatores que instigam as pessoas a aumentar suas capacidades e encontrar alternativas para a harmonia. Isso também se reflete na educação, gerando os desafios da escola contemporânea.
Estamos acostumados a um processo de aprendizagem em que o estudante é passivo, mas a sociedade moderna exige repensar a estruturação tradicional, propondo novos mecanismos para fortalecer o elo entre professores, familiares e estudantes.
Disseminar a cultura da educação com o objetivo de instigar e estimular o gosto de aprender e transformar a maneira como a sociedade enxerga o processo educacional é um trabalho árduo, mas possível. A educação contemporânea leva em consideração os aspectos sociais, a fim de superar os desafios e aprimorar o aprendizado. É possível fugir de uma visão exclusivamente conteudista e modelada para ser rígida. A educação contemporânea tem gerado pilares e perspectivas que superam o tradicionalismo para beneficiar toda a plenitude do ensino.
A interrupção das atividades pedagógicas presenciais impactou nas condições de equidade e de igualdade de condições sociais. Assim, ao ofertar atividades pedagógicas não presenciais e validá-las, a Secretaria de Estado de Educação busca promover a igualdade e equidade, uma vez que possibilita o acesso, por meio de plataforma digital, de videoaulas e também de materiais impressos.
Em clássico estudo, o historiador Sidney Chalhoub demonstrou como os contextos epidêmicos no Brasil Império afetaram, de formas diferentes, as populações mais pobres e as mais ricas, aumentando ainda mais uma já profunda desigualdade. Os dados já disponíveis sobre a epidemia da Covid-19, amplamente divulgados pela imprensa e pelo Ministério da Saúde, permitem traçar uma trajetória paralela, pois os índices de mortalidade são maiores entre negros e pobres. 
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Além disso, a desigualdade educacional brasileira está profundamente ligada à condição social e de raça dos estudantes (SOARES; ALVES, 2003; ARROYO, 2010). Em resumo, trata-se de uma desigualdade assentada em questões estruturais que podem ser acentuadas em contextos como este em que nos encontramos. Estudantes, especialmente os que se encontram em condição social de vulnerabilidade, têm na escola, muitas vezes, o principal esteio para a garantia de seus direitos às aprendizagens. Em circunstâncias normais, o desejável é que os estudantes frequentem o ambiente escolar, onde devem ter condições de aprendizagens adequadas e oportunidades de socialização, aspecto de grande importância nos processos de ensino e aprendizagem.
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4. PROJETO
	
PROJETO
	
Dados de Identificação:
	
Escola: Escola Estadual Paulo Freire
Integrantes: CLARICE ARAÚJO DA SILVA
 JOSÉ DOMINGOS DOSSANTOS
 JOSÉ ROBÉRIO DA SILVA FILHO
 NATANAEL QUIRINO DOS SANTOS
 ROBERTA RODRIGUES BARBOSA
 VALDIMEIRE ALMEIDA SANTOS
Período de realização: 
Número de professores envolvidos:
	
Tema do Projeto: Eu, nós e o mundo
	
Justificativa:
É importante salientar que o componente está fundamentado em princípios que orientam o Projeto Escolar e, por consequência, compreendem a prática pedagógica na perspectiva de uma formação que permitirá, ao longo da Educação Básica, que os estudantes desenvolvam uma visão de futuro, sendo capaz de transformá-la em realidade para atuar nas três dimensões da vida humana: pessoal, social e produtiva. Os princípios que devem nortear e orientar as posturas e ações de todos na escola (estudantes, professores, equipe gestora, demais profissionais da escola), visto que não se configura em um trabalho isolado e solitário do professor desse componente.
	
Objetivos:
· Capacidade de “aprender a fazer”, 
· Desenvolvendo a iniciativa social; 
· Capacidade de desenvolver o espírito coletivo.
	
Metodologia/Estratégias
 A atividade do Acolhimento é uma prática pedagógica que se inicia quando todas as dinâmicas são organizadas, de modo a trabalhar os princípios básicos para motivar a construção do Projeto de Vida. Essa prática demonstra, desde os primeiros dias do ano letivo, a importância de cada pessoa no processo de construção, de autodesenvolvimento e de realização do seu Projeto de Vida, além de garantir a troca de experiências e integração entre todos da escola. Por isso, todos os professores da escola devem acessar uma sistematização do que foi mapeado no Acolhimento. O professor deve se apropriar destes pontos e, desde a primeira aula, começar as conversas com os estudantes a partir de suas criações no Acolhimento
 As atividades do Ensino Fundamental Anos Finais irão percorrer conteúdos que visam endereçar à construção do Projeto de Vida dos estudantes e que os ajudarão a saber mais sobre a sua história, os seus talentos, como usá-los para fazer as suas ideias saírem do papel e com quem pode contar para isso. A todo momento, a ideia é que os estudantes tomem decisões a partir dos seus sonhos, planejem e replanejem novas rotas.
 A sugestão é usar metodologias que envolvam o estudante no processo, tornando-o participante, pois não há educação se o aluno permanece apenas como observador. "Toda pessoa dispõe de certos recursos pessoais que poderão ser investidos numa certa atividade. A forma como vão utilizar esses recursos vai ser diferente de uma pessoa para outra. Cabe ao professor estabelecer maneiras de ativá-los em seus alunos e motivá-los a participar e estar atentos às aulas.
Como em todas as estratégias na educação, o incentivo a que cada aluno vai responder é diferente e, por isso, exige capacidade de adaptação da instituição de ensino, que deve estar pronta para reconhecer as individualidades e, ao mesmo tempo, trabalhá-las em harmonia com todo o grupo em sala de aula ou em atividades extracurriculares. Dessa forma, a escola poderá garantir o engajamento e a motivação do aluno no aprendizado.
Deixar o aluno no centro do processo educativo, permitir que ele seja o protagonista da própria história e fazer com que ele participe de um mundo mais cidadão são alguns dos desafios da educação. Promover um espaço interativo, com troca de conhecimentos, é essencial para alcançar esse objetivo.
O trabalho de coleta e análise de informações sobre cada aluno torna-se mais viável quando compartilhado por gestores e equipe docente.
· Questionários preenchidos no momento da matrícula ou no início das aulas para levantamento de informações relevantes sobre cada aluno;
· Conversas individuais com as famílias, realizadas de maneira franca, estruturada e sem julgamento;
· Atividades de integração na primeira semana de aula para que os alunos possam refletir e expressar ideias e sentimentos sobre si, sua realidade presente e suas expectativas em relação à escola, o ano letivo e o futuro;
· Diagnóstico e análise de dados disponíveis sobre o desempenho de cada estudante e da escola como um todo.
Podemos introduzir várias formas de atuação dos estudantes na gestão a escola como: Grêmio estudantil, Representantes de turma, Comissão de formatura, Conselho de classe a cada bimestre, Coletivos com rodas de conversas. 
	
Recursos:
Livros, Revistas, Artigos, computador, papel, vídeos, sites, blogs.
	
Avaliação:
A avaliação, no âmbito escolar, deve ser encarada como um recurso pedagógico que permite aos professores, gestores e demais profissionais da educação acompanhar a progressão das aprendizagens, oferecendo subsídios para a análise do próprio processo de ensino.
	
Referências:
BRASIL. Constituição Federal. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso em: 14 jul. 2021. 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 14 jul. 2021. CIZOTO, Sonelise Auxiliadora; CARTONI, Daniela Maria. Ética, Política e Sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 
GOMES, Thauana Paiva de Souza. Educação Formal e Não Formal. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2017.
©Copyright Correio Braziliense 2000-2018. 
https://www.correiobraziliense.com.br/escolhaaescola/2017/motivacao-e-participacao/
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5. CONCLUSÃO 
 	É de suma importância valorizar o profissional da educação por meio de ações integradas, envolvendo convênios com organizações não-governamentais e instituições federais, que estejam aptas e dominem temas específicos da Educação Especial. Essas ações podem promover o desenvolvimento da inclusão no município. Desta forma, acreditamos ser possível desenvolver trabalhos significativos na educação desses alunos. A educação é o grande pilar para o desenvolvimento intelectual e sociocultural de uma sociedade. É através dela que o ser humano adquire suas habilidades e o seu potencial como cidadão reconhecido e valorizado. 
A sua base fundamental é a família, a primeira a desenvolver conceitos e valores previamente estabelecidos a partir de suas experiências empíricas, não esquecendo que são condutas morais, como o respeito e a dignidade, fatores que contribuem para a formação e integração do indivíduo no meio social. Temos ainda, fator influente, a comunidade, que precisa estar orientada acerca do processo inclusivo de alunos/crianças com necessidades educacionais especiais. 
A Inclusão desses alunos/crianças no meio social e comunitário, com participação ativa sem qualquer preconceito, deve ser uma ação prática, um direito garantido. Isso só será possível se a sociedade dos ditos "normais" reconhecer que todos têm direitos iguais. Nesta perspectiva é importante que o aluno/criança especial seja respeitado com todas as suas diferenças.
O que noz faz repensar a Educação Física que está sendo ministradas em nossas escolas, fugindo do velho sistema, superando-o e não se acomodando a ele, como se não fosse possível fazer nada para mudar, é importante proporcionar ao aluno o verdadeiro contato a Educação Física como ciência para que a disciplina venha contribuir efetivamente para a formação plena do educando, para que o mesmo participe ativamente para a transformação da sociedade.
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6. REFERÊNCIAS
ALAIN. Propos sur l’éducation. Paris: PUF, 1969. 
ADORNO, Theodor W. MAAR, Wolfgang Leo, (tradução). Educação e Emancipação. São Paulo, Paz e Terra. p. 190.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna. 1993.
BACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. 
CHARLOT, Bernard. A mistificação pedagógica. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. CHARLOT, Bernard. Relação com o saber, formação dosprofessores e globalização: questões para a educação hoje. Porto Alegre: ARTMED, 2005. CHARLOT, Bernard. Educação e globalização: uma tentativa de colocar ordem no debate. Sísifo: revista de ciências da educação da Universidade de Lisboa, n. 4, p.129-136, set./dez. 2007. 
FERNANDES, F.; LUFT, C. P.; GUIMARÃES F. M. Dicionário Brasileiro. 51ª ed. São Paulo: Globo, 1999.
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