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INTRODUÇÃO REALIZAÇÃO 1

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História da Radiologia
No Brasil, o médico Francisco Pereira das Neves iniciou suas experiências com raios-x. No início do ano de 1896 no gabinete de Física da Faculdade Nacional de Medicina (atual Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro UFRJ). Em 22 de Dezembro deste ano, foi realizada a primeira radiografia a serviço da medicina clínica na cidade do Rio de Janeiro.
A utilização dos primeiros contrastes artificiais tiveram início, ainda, em 1896. O Bismuto e, posteriormente, o Bário foram utilizados como contraste no tubo digestivo. Poucos anos depois cateteres metálicos foram utilizados como opacificadores das vias urinárias.
Em 1912-1913 o médico radiologista alemão Gustav Bucky introduziu o diafragma e construiu a grade antidifusora fixa.
Em 1916, o também médico radiologista americano Hollis E. Potter, introduziu o conceito de mobilidade da grade antidifusora.
Esses inventos conhecidos atualmente por Potter Bucky, possibilitaram a melhora significativa da imagem resultante da supressão de raios-X dispersos. 
Em 1919, teve início os estudos dos ventrículos cerebrais com a introdução de ar no seu interior pelo neurocirurgião de Baltimore (Estados Unidos) Willian E. Dandy.
Com a evolução do contraste artificial, em 1924, a vesícula e vias biliares, tornavam-se visíveis através dos raios-X.
Em Dezembro de 1929, foi fundada no Rio de Janeiro a primeira associação de classe no Brasil. A sociedade brasileira da radiologia e eletrologia (hoje Sociedade Brasileira de Radiologia), que teve como Presidente o Médico Radiologista Manuel Dias de Abreu.
Abreugrafia idealizada por Manuel Dias de Abreu em 1936, surgiu de grande importância na época em razão da epidemia de Tuberculose.
A utilização médica do ultrassom teve início em 1958.
A Tomografia Computadorizada (TC), que consiste basicamente na associação de um aparelho de raios-X com um computador no início de 1970, desenvolvida por Godfrey N. Hounsfield e colaboradores.
O aparecimento da Ressonância Nuclear Magnética (RNM) com a obtenção de imagens.
Terminologia Anatômica
A Terminologia Anatômica adotada é a International Anatomical Terminology (Terminologia Anatômica Internacional) do Federative Committe on Anatomical Terminology (1998), traduzida e adotada como oficial para o Brasil pela comissão de terminologia anatômica da sociedade brasileira de anatomia.
Anatomia humana é o campo da biologia responsável por estudar a forma e a estrutura do organismo humano, bem como as suas partes.
Anatomia Humana é o estudo da estrutura do corpo, que descreve e indica a posição de suas partes e órgãos uns em relação aos outros. Pode ser dividida em anatomia humana microscópica (estudo de células e tecidos) e anatomia humana macroscópica (estudo dos órgãos e sistema), é esse que estudaremos, apenas noções básicas, importantes para execução do exame radiográfico.
Posição Anatômica
A posição anatômica serve para padronizar a descrição do corpo humano para todos os profissionais da saúde e anatomistas, ela facilita também a localização das partes do corpo. É usada em livros e em todos os estudos da anatomia humana.
Todo posicionamento relacionado ao corpo humano tem como base a posição padrão de descrição anatômica, denominada posição anatômica. Tal posição corresponde a um corpo humano em posição ereta (ortostática), com os membros superiores pendentes e com as palmas das mãos voltadas para frente, membros inferiores estendidos e unidos com os pés paralelos e com suas pontas dirigidas para frente. A cabeça deve estar orientada com a face voltada para frente, queixo (mento) erguido, e o olhar dirigido para o horizonte de forma que a margem inferior das órbitas e a margem superior dos meatos acústicos externo fiquem no mesmo plano horizontal.
Principais planos do corpo humano
· O plano sagital é um plano que divide o corpo em duas partes, direita e esquerda.
· Plano médio sagital divide o corpo em 2 partes exatamente iguais, direito e esquerdo.
· O plano frontal ou coronal divide o corpo nas porções anterior (frente) e posterior (costas).
· Plano médio coronal ou plano médio frontal divide o corpo em 2 porções exatamente iguais, anterior e posterior.
· 
· O plano transversal (axial ou horizontal) divide o corpo nas porções superior (ou cranial) e inferior (ou caudal)
TERMOS DE POSICIONAMENTO E RELAÇÃO
· ANTERIOR OU VENTRAL: indica a parte anterior do corpo em função da posição anatômica.
No pé, corresponde ao dorso e na mão corresponde a PALMA (ou superfície volar).
· POSTERIOR OU DORSAL: indica a parte posterior do corpo em função da posição anatômica.
No pé, corresponde a superfície PLANTAR.
· DORSO: corresponde a face superior de qualquer estrutura anatômica que se projeta anteriormente, em relação a posição anatômica.
No pé, a superfície superior corresponde ao dorso do pé e na língua, a parte superior corresponde ao dorso da língua.
· DECÚBITO: significa deitado (CLINOSTÁTICA).
· DECÚBITO LATERAL: significa deitado sobre o lado do corpo.
· DECÚBITO DORSAL: significa deitado sobre a região posterior do corpo.
· DECÚBITO VENTRAL: significa deitado sobre a região anterior do corpo.
· DECÚBITO EM OBLÍQUA ANTERIOR: significa deitado e obliquado sobre a região anterior do corpo. Essa posição é denominada posição de NADADOR.
· DECÚBITO EM OBLIQUA POSTERIOR: significa deitado e obliquado sobre a região posterior do corpo.
· POSIÇÃO TRENDELENBURG: posição decúbito dorsal, com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais baixa que os pés.
· POSIÇÃO FOWLER: posição de decúbito dorsal com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique mais alta que os pés.
· POSIÇÃO DE LITOTOMIA: posição de decúbito dorsal com as articulações coxofemorais e joelhos flexionados, e ambos os membros inferiores abduzidos.
POSIÇÃO DE SIMS: posição de decúbito lateral ligeiramente obliquado, com as articulações dos joelhos flexionados.
· ORTOSTÁTICA: significa ereto ou em pé.
· ORTOSTÁTICA PERFIL: significa em pé de lado, podendo ser direita esquerda.
· MEDIAL: servem para definir a relação das estruturas anatômicas com o plano médio sagital. Assim sendo, medial ou interno significa mais próximo do plano médio sagital, e lateral ou externo fica mais afastado do plano médio sagital.
· PROXIMAL E DISTAL: servem para definir a relação das estruturas anatômicas com a raiz dos membros. Assim proximal significa próximo da raiz do membro e distal, afastado.
· SUPERFICIAL E PROFUNDO: servem para definir a relação de estruturas anatômicas com a superfície do corpo. Assim, superficial está mais próximo da região externa do corpo, e profundo está afastado.
· IPSILATERAL: significa do mesmo lado.
· CONTRALATERAL: significa do lado oposto.
· CEFÁLICO: quando radiografamos ou observamos determinada estrutura mirando-a ou olhando-a em direção a cabeça. (DIREÇÃO SUPERIOR).
· CAUDAL (OU PODÁLICO): quando radiografamos ou observamos determinada estrutura mirando-a ou olhando-a em direção aos pés (DIREÇÃO INFERIOR).
· 
Termos relacionados a movimentos
São termos que descrevem movimento em função da posição anatômica.
· FLEXÃO: corresponde ao movimento angular que aproxima duas partes de uma articulação.
· HIPERFLEXÃO: corresponde a flexão máxima de uma articulação.
· DORSIFLEXÃO: corresponde a flexão da articulação do tornozelo.
· EXTENSÃO: corresponde a um movimento angular que afasta as partes da articulação.
· HIPEREXTENSÃO: corresponde a extensão máxima de uma articulação.
· ADUÇÃO: é o movimento medial que resulta em uma aproximação da linha média do corpo, ou seja, é um movimento em direção ao plano médio sagital.
· ABDUÇÃO: é o movimento lateral que resulta em um afastamento da linha média do corpo, ou seja, é um movimento em direção oposta ao plano médio sagital.
· PRONAÇÃO: é o movimento de rotação medial do antebraço e mão, de maneira que a face anterior fique voltada para trás.
· ROTAÇÃO MEDIAL (OU INTERNA): corresponde ao movimento de rotação em direção ao plano médio sagital.
· SUPINAÇÃO: é o movimento de rotação lateral do antebraço e mão,de maneira que a face anterior fique voltada para frente.
· ROTAÇÃO LATERAL (OU EXTERNA): corresponde a um movimento de rotação em direção oposta ao plano médio sagital.
· PROTUSÃO: corresponde a um movimento para frente da mandíbula. O termo PROTRAÇÃO é o usado com mesmo significado para o ombro (escápula).
· RETRUSÃO: corresponde a um movimento para trás da mandíbula. O termo RETRAÇÃO é usado com mesmo significado para o ombro (escápula).
· EVERSÃO: é o movimento lateral da “sola” do pé, ou seja, se afasta do plano médio sagital.
· INVERSÃO: é o movimento medial da “sola” do pé, ou seja, se aproxima do plano médio sagital.
Termos e linhas referentes aos equipamentos
Para obtermos uma imagem radiográfica necessitamos que o receptor esteja alinhado com a parte a ser radiografada. Em exames de estruturas finas como a mão, posicionamos a estrutura diretamente sobre o chassi sem o uso do bucky.
O bucky, além de centralizar o chassi abaixo do paciente, também serve para melhorar as imagens de estruturas mais densas (espessas), como abdome, que gera muito borramento. Portanto, as radiografias de estruturas mais espessas são realizadas preferencialmente com bucky.
Linha central da mesa (LCM)
Linha que passa pelo centro da mesa de exames que coincide com o centro da gaveta (bucky), onde encaixamos o chassi, serve para alinhar o corpo do paciente ao centro do chassi.
Linha central da estativa (LCE)
Linha que passa pelo centro da estativa e coincide com o centro da gaveta (bucky), onde encaixamos o chassi, serve para alinhar o corpo do paciente ao centro do chassi.
Chassi em transversal
Quando a medida maior do chassi está paralela ao corpo do paciente.
Chassi em longitudinal
Quando a medida maior do chassi está perpendicular ao corpo do paciente.
Divisão Plumbífera
São divisores transversais e longitudinais que dividem os diferentes tamanhos de chassis em duas ou mais partes, a fim de radiografá-los mais de uma incidência em um só filme. São compostos de chumbo para impedir que a radiação passe na parte protegida.
 
Colimação
Colimar é o ato de diminuir ou aumentar o campo ou a área a ser radiografada a fim de diminuir a quantidade de radiação desnecessária e melhorar a imagem radiográfica. Geralmente, nos exames radiográficos, limitamos a área somente ao tamanho da estrutura a ser radiografada. Para isso, utilizamos o colimador (diafragma com janelas de chumbo que se abre tanto na transversal quanto na longitudinal), um equipamento instalado na saída do raio-x, da ampola, que possui: 2 botões de ajuste do diafragma, um botão que emite uma luz interna (luz essa que demonstra a região onde a radiação primária vai incidir) e 2 linhas na janela de saída da luz. Essas 2 linhas são chamadas de raio longitudinal (ou linha longitudinal do colimador) e raio transversal (ou linha transversal do colimador), cortam a área da luz do colimador exatamente no centro formando um cruzamento. O ponto central do cruzamento é denominado raio central. O raio central sempre incide no centro das estruturas a serem radiografadas para que a radiação se espalhe por igual em todas as direções, para que haja exatidão nos posicionamentos.
Existem 2 tipos de raios central usados dependendo da necessidade e da região a ser radiografada.
Raio central perpendicular
É denominado assim por que sua reta forma um ângulo de 90° com o plano.
Raio central angulado
Raio-x disparados em direções inclinadas feitas para corrigir rotações de estruturas do corpo ou realizar incidências axiais.
Se inclinarmos o raio central em direção à cabeça dizemos que o raio é cefálico ou cranial e em direção aos pés, caudal ou podálico. 
Identificadores e marcadores de lado
A identificação convencional é um espaço em branco em uma das quinas do filme. Esse espaço fica em branco devido a uma placa de chumbo que fica fixada no chassi. Nesse espaço em branco são gravadas as informações do paciente. É muito importante, para todo profissional da radiologia, saber que a identificação sempre deve estar do lado direito do paciente na radiografia. Uma identificação do lado errado pode levar o médico a tomar condutas que colocaria a saúde ou até mesmo a vida do paciente em risco. Nas radiografias digitais não se usa placas de chumbo no chassi porque os dados do paciente são impressos no rodapé ou no cabeçalho do filme. Nesse caso, através do computador, deve-se introduzir a letra D ou E para identificar o lado.
A identificação deverá estar impressa elegível na radiografia, sem superpor estruturas importantes do exame radiográfico. Pode ser feito usando-se um enumerador alfanumérico ou, câmaras identificadoras. Deve ser evitada a identificação escrita (com caneta) ou com etiqueta colada diretamente na radiografia.
O enumerador alfanumérico mais comum é feito de uma base de acrílico ou alumínio com as letras e números em chumbo.
As câmaras identificadoras fotografam os dados do paciente (escritos ou impressos) em um pedaço de papel, no filme radiográfico, através de um chassi com janela. Possui a vantagem de colocar um grande número de dados na identificação e a grande desvantagem de, em alguns casos, não permitir o correto posicionamento da identificação na radiografia devido à posição fixa da janela no chassi.
O filme intra oral, devido ao seu diminuto tamanho, não possui identificação e impressa.
Dados da identificação radiográfica.
A identificação de uma radiografia deve conter, no mínimo, os seguintes dados:
· Nome ou logotipo da instituição onde foi realizado o exame;
· Data (dia/mês /ano) da realização do exame;
· Iniciais do paciente;
· Número de registro do exame no serviço de radiologia.
Nos exames de estruturas pares do corpo (mãos, pés, joelhos etc), deve ser acrescentada à identificação a letra D ou E.
Uma numeração sequencial ou o tempo devem ser acrescentados à identificação dos exames seriados.
Distancias entre o emissor, o receptor e o paciente 
A distância entre as partes do posicionamento radiográfico influi diretamente na qualidade, distorção e contraste da imagem.
Existem 3 distancias que podem ser alteradas pelo profissional conforme for conveniente.
· Distância foco filme: É a distância que o emissor encontra-se do receptor. Quanto menor a distância maior a distorção da imagem.
· Distância foco objeto: é a distância que o emissor encontra-se da estrutura a ser radiografada. Quanto menor a distância maior a distorção da imagem.
· Distância objeto filme: é a distância que a estrutura a ser radiografada encontra-se do receptor. Quanto menor a distância menor a distorção da imagem.
Observação: A Dfofi deve estar sempre que possível acima de 1 m para não haver distorção excessiva da imagem.
Pontos de reparo 
São partes palpáveis do corpo que servem de medida para posicionar determinadas estruturas já que não podemos vê-las pelo fato de estarem internas.
Exemplo: proeminência da sétima vértebra cervical (C7), maléolos medial e lateral, apêndice xifóide, incisura jugular, etc.
termos específicos utilizados em radiologia 
· Posição: utilizado para indicar uma posição geral ou específica do corpo.
· Incidência: descreve o trajeto do feixe de radiação.
· Radiografia: é um filme de raio x que contém a imagem processada de uma parte anatômica.
· Filme: refere-se a um pedaço físico de material sobre a qual a imagem radiográfica é exposta.
· Radiologia: é a ciência no ramo da medicina que tem como finalidade a utilização das radiações ionizantes com fins diagnósticos e terapêuticos.
· Radiação: é toda forma de energia que se propaga de um ponto ao outro sob a forma de partículas ou ondas eletromagnéticas, com ou sem carga elétrica.
· Raios-x: são uma forma de energia eletromagnética de comprimento de onda muito curto.
Tipos de incidência 
· Incidências de rotina: correspondem ao número mínimo de incidências necessários para o estudo de uma determinada região anatômica do corpo humano.
· Incidências complementares: são incidências que podem ser acrescentadas às incidências de rotina para esclarecer uma hipótese diagnóstica.
· Incidências panorâmicas:são incidências que resultam em radiografias da totalidade da região anatômica em estudo.
· Incidências localizadas: são incidências complementares que resultam em radiografias de parte de uma região anatômica do corpo que, pela grande colimação, produzem uma imagem com mais detalhes.
Descrição de algumas incidências 
· Ântero posterior (AP): com o paciente na posição posterior, o raio central (RC) incide, entrando, na região anterior.
· Póstero anterior (PA): com o paciente na posição anterior, o raio central (RC) incide, entrando, na região posterior.
· Perfil médio lateral (ML): com o paciente perfilado o raio central (RC) incide, entrando, na região medial.
· Perfil látero medial (LM): com o paciente perfilado o raio central (RC) incide, entrando, na região lateral.
· Perfil látero lateral (LL): Como paciente perfilado o raio central (RC) incide, entrando, na região lateral e saindo na região lateral.
· Oblíqua póstero anterior (OPA): Como paciente posicionado em oblíqua anterior, o raio central incide oblíquo ao plano médio sagital, entrando pela região posterior.
· Oblíqua ântero posterior (OAP): com o paciente posicionado em oblíqua posterior, o raio central (RC) incide oblíquo ao plano médio sagital, entrando pela região anterior.
· Supero inferior (SI): o raio central (RC) incide, entrando, na região superior.
· Ínfero superior (IS): o raio central (RC) incide, entrando, na região inferior.
· Axial: o raio central (RC) incide perpendicular ao plano transversal.
· Tangencial: o raio central tangencia a estrutura a ser examinada.
· Raios horizontais: o raio central é paralelo ao plano do chão.
Anatomia radiológica do tórax
O tórax é a parte superior do tronco entre o pescoço e o abdômen. A anatomia radiológica do tórax é dividido em 3 seções: caixa torácica, sistema respiratório e mediastino.
Caixa torácica é a parte do sistema esquelético que proporciona uma estrutura protetora para as partes do tórax envolvidas na respiração e circulação sanguínea. Ela é formada por 2 clavículas (tem direita esquerda) esquerda, esterno, 12 pares de costelas e 12 vértebras torácicas que ficam na parte posterior.
O esterno se divide em manúbrio (parte superior), corpo (parte central) e processo ou apêndice xifóide (parte inferior).
Costela típicas são numeradas de acordo com a vértebra torácica a qual se fixa (de cima para baixo). Do primeiro ao sétimo pares de costelas são chamadas verdadeiras pois fixam-se diretamente ao esterno. Da oitava à décima são chamadas de falsas. As demais são chamadas de flutuantes, porque não estão conectadas anteriormente ao esterno.
Articulações do tórax 
· União ou junção costocondral: articulação entre a cartilagem costal e a extremidade de cada costela.
· Articulação esternoclavicular: articulação entre o esterno e a clavícula.
· Articulação esternocostal: articulação entre o esterno e a cartilagem costal.
· Articulação intercondral: articulação entre a cartilagem costal da sexta a sétima costela.
Pontos de reparo para o posicionamento radiográfico do tórax 
São necessários para centralizar corretamente o filme e o raio central, bem como assegurar a inclusão de toda a anatomia essencial pedida no exame.
· Vértebra proeminente: refere-se a sétima vértebra cervical, onde auxilia na Localização do raio central na incidência PA do tórax.
· Incisura jugular: refere-se há uma pequena abertura na parte superior do manúbrio, que auxilia no posicionamento do AP do tórax.
· Processo ou apêndice xifóide: corresponde ao nível aproximado da porção anterior do diafragma.
· Diafragma: músculo da respiração que, quando inspira, se contrai.
Partes do pulmão 
· Ápices pulmonares: área superior arredondada, na altura das clavículas, estendendo-se ao nível da primeira vértebra torácica (T1).
· Carina: situada na margem inferior da separação da traquéia em brônquios direito e esquerdo.
· Ângulo costofrênico: área inferior de cada pulmão onde o diafragma encontra as costelas.
· Ângulo cardiofrenico
· Hilo pulmonar: área central dos pulmões onde brônquios, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos entram e saem do pulmão.
· Na radiografia do tórax os pulmões, traquéia, coração, diafragma e hilo pulmonar são bem visualizados.
Parâmetros gerais
· Dfofi: sempre 1m, com exceção do tórax que deve ser 1,80m e cervical perfil que deve ser 1,20m a 1,50m.
· Centralização do tubo: alinhar o tubo de raio-x com a linha central da mesa ou estativa, antes de chamar o paciente, em todas as técnicas que necessitam utilizar o Bucky.
· Elementos radiopacos: retirar os objetos que possam interferir na imagem radiográfica (estrutura de estudo).
· Identificação: SEMPRE do lado direito do paciente.
· Colimação: sempre colimar a área de interesse deixando de borda 1 cm nos 4 cantos da estrutura.
· Centralização: a estrutura deve estar sempre no centro do filme, deve-se alinhar a estrutura com a linha central do colimador/mesa/estativa ou no centro do chassi (quando fora bucky).
· Proteção: sempre que possível e necessário, utilizar a proteção plumbífera.
· Disparo: o paciente deve permanecer imóvel durante o disparo e realizar apnéia (inspiratória, respiratória ou expiratória), quando necessário.
Questionário
1) O que aconteceu em 1896?
2) Quais foram os primeiros contrastes utilizados no tubo digestivo?
3) Quando foi realizada a primeira radiografia a serviço da medicina?
4) O que foi usado para apacificar as vias urinarias?
5) O que aconteceu em 1919 e 1924?
6) Como surgiu o Potter Bucky?
7) Comente sobre a Abreugrafia.
8) Em que ano surgiu o Ultrassom, a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Nuclear Magnética?
9) O que é anatomia humana?
10) Para que serve a Posição Anatômica?
11) Descreva a Posição Anatômica.
12) Explique, com suas palavras, como é a grade antidifusora e para que serve.
O que é identificação convencional?
É um espaço em branco em um dos cantos da lâmina para a identificação do paciente ela é produzida por uma placa de chumbo fixada no chassi 
Onde devemos colocar na identificação?
Como identificamos radiografias digitais?
Através do computador colocamos à identificação não vou dar pé ou no cabeçalho do filme.
Dorsiflexão, abdução, adução, pronação e supinação são termos:
Fowler, litotomia, decúbito e ortostática são termos:
Quais são os dados importantes o que devemos colocar na identificação?
O que é radiologia?
O que significa posição é incidência?
Explique sobre radiação, raios-x e radiografia.
Em que casos utilizamos a letra D ou E de chumbo?
Em que casos utilizamos números seriados ou tempo de chumbo?
A colimação é necessária para:
O que são pontos de reparo? Cite exemplos.
Quais são as 3 distancias que utilizamos entre o emissor, o receptor e o paciente?
O que são incidências de rotina e complementares?
O que são incidências panorâmicas eu localizadas?
Explique PA é AP:
Explique raio horizontal, tangencial e axial.
Quais são os ossos que formam a caixa torácica?
Como é formado o osso esterno?
Como são chamadas as costelas que se fixam diretamente ao esterno por cartilagem costal?
Quais são as costelas que não são conectadas ao esterno?
Cite 3 pontos de reparo no tórax e explique.
Como os pulmões se dividem?
Quais as estruturas que compõem o mediastino?
Explique o diafragma.
Quais as articulações do tórax? Explique cada uma.

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