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VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (24-09-2021)

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Caso Clínico 
ID: S.N.C, sexo masculino, 23 anos, natural de Juazeiro do 
Norte-CE, procedente e residente de Guarulhos há mais 
de 20 anos, trabalha em telemarketing, solteiro, sem 
religião, ensino superior incompleto. 
 
QP: Perda de peso e diarreia há 3 meses 
 
HMA: paciente relata que há 3 meses iniciou diarreia 
aquosa, sem conteúdos patológicos, associado à febre 
não aferida intermitente, sem padrão de horário. Relata 
que vem perdendo peso, aproximadamente 12 kg no 
mesmo período. Passou em pronto atendimento há 2 
dias em que foi prescrito loperamida (IMOSEC) para 
melhorar da diarreia, mas sem outras orientações. Não 
realizado nenhum exame complementar. Paciente foi 
informado que quadro clínico era de uma 
gastroenterocolite AGUDA. Paciente retorna em 
atendimento na UBS para reavaliação, pois não está 
melhorando. 
 
AP: nega internações prévias 
Tabagista 5 anos/maço, etilista social (destilados e 
fermentados) 
Relata uso de maconha diariamente 
HSH, sem parceria fixa no momento, nega IST 
previamente 
Carteira vacinal: 3 doses de hepatite B, dT 3 doses e 
reforço há 7 anos. Tríplice viral 2 doses. 
 
Exame físico 
BEG, emagrecido, peso: 53kg, altura: 1,60m 
Ausculta cardiorrespiratória sem alterações 
Cadeia ganglionar: pequenos linfonodos palpáveis em 
cadeia cervical posterior e anterior até 0,5 e 1cm de 
diâmetros, móveis, fibroelásticos, indolores. 
Abdome: plano, flácido, fígado não palpável, traube livre, 
RHA+ 
Oroscopia: placas esbranquiçadas em língua e palato 
mole e palato duro, removíveis 
 
 
Hipóteses diagnósticos: monilíase (candidíase), HIV, câncer 
 
Conceitos, definições e histórico 
o Agente etiológico 
- Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) tipo 1 e tipo 
2 
 
o Vírus de RNA 
- Família Retrovidae 
- Gênero Lentivirus 
- Composição biológica: 
- Fita de RNA, enzimas Transcriptase reversa, 
protease, integrase 
 
 
 
As glicoproteínas GP120 e GP41 facilitam a entrada do 
vírus no organismo do hospedeiro. 
 
Formas de transmissão 
o Via sexual > 90% 
o Via transplacentária – transmissão vertical (de mãe 
para filho) 
o Via parenteral (teve contato com a seringa/usuário 
de droga e uso de seringa compartilhada) – Profilaxia 
pós exposição é chamado de PEP. 
o Aleitamento materno: contraindicação em casos de 
HIV e HTLV 
 
Ciclo de replicação 
O HIV quando entra na corrente sanguínea, procura o 
CD4+, pois se multiplica somente dentro dele, já que é 
a célula que ele possui tropismo. O HIV precisa se ligar à 
parede do linfócito, por meio das glicoproteínas gp120 e 
Isabelle Maia 
(humana) 
gp41. Quando se liga, precisa se fundir a parede do CD4, 
por meio de uma quimiocina, chamada de CCR5 ou 
CXCR4, a qual ele será aclopado, por meio de outra 
glicoproteína. Ou seja, a glicoproteína se liga a quimiocina 
para o vírus conseguir fundir sua parede com a parede 
do linfócito 
 
- CCR5 e CXCR4 favorece a adesão e fusão da 
membrana da célula com o vírus 
- Transcriptase reversa: transcrição reversa, vai fazer 
com que o RNA dê origem a um DNA viral e este, 
adentrará o núcleo da nossa célula e no final, terá 
produção de novas proteínas. 
- A protease vai pegar esses peptídeos e vai realizar a 
clivagem, assim produzirá novas cópias do HIV 
- O HIV se propaga via célula a célula 
 
História Natural da infecção pelo HIV 
 
Aumento agudo de carga viral 
Queda de CD4+ por exaustão 
Latência clínica 
AIDS: CD4+ menor que 200 
 
 
 
Esses critérios tem que ser associado à teste positivo 
para HIV pra ver se já está com AIDS 
 
 
 
Síndrome retroviral aguda 
o Primeiras semanas de infecção 
 
o Quadro clínico: 
Febre, cefaleia, astenia, adenopatia, faringite, exantema, 
mialgia 
Diarreia, náuseas, perda ponderal 
 
o Desaparecimento em 3 a 4 semanas. 
 
Diagnóstico 
 
Clínico 
o Doenças oportunistas 
o Síndrome retroviral aguda 
o Estágio avançado do próprio HIV 
 
Laboratorial 
o Antígeno de NAT (de ácido nucléico): consegue 
detectar precocemente o HIV e faz-se muito em 
banco de sangue, porém é caro e por isso não é 
disponível para todos 
o Sorologia 
- Rastreio e confirmatórios 
o PCR Carga viral 
 
Outras alterações laboratoriais no 
paciente HIV 
o Anemia 
o Leucopenia – neutropenia ou linfopenia 
o Plaquetopenia 
o Elevação de transaminases 
 
 
Eclipse viral (primeiros 7 dias): está infectado, mas não é 
possível identificar se tem partículas virais 
Janela sorológica: demora cerca de 4 semanas para 
começar a produzir anticorpo (nesse período só 
consegue identificar RNA ou P24 – ANTÍGENO) 
Após 4 semanas/Janela sorológica: os métodos já 
começam a surtir efeito 
 
Exames laboratoriais 
 
Triagem/suspeição 
o Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA) 
o Testes rápidos 
o Teste de Ácido Nucleico p/ HIV (NAT-HIV) 
o Carga viral do HIV por rt-PCR*: ÚLTIMA A SER 
PEDIDA, com exceção se for síndrome retroviral 
aguda. 
 
Confirmatórios 
o Western-Blott (detecta as proteínas do envelope 
viral – GP41 e GP120), Imunoblott 
 
Se o ELISA vier negativo, o paciente não tem HIV, 
porque o ELISA é altamente sensível. 
Se o ELISA vier positivo e o Wertern-Blott negativo: tem 
que pedir PCR. 
Western-Blott até 30 dias não é positivo, ou seja, repetir 
o exame do paciente em 1 mês. 
 
Os controladores de elite do HIV são indivíduos infectados 
pelo vírus da aids, mas que conseguem conter a sua 
replicação dentro do organismo mesmo sem tratamento. 
A carga viral deles é naturalmente tão baixa que não 
provoca sintomas ou complicações e fica praticamente 
indetectável por exames convencionais 
 
Tratamento 
Esquema inicial 
o Classes: Inibidores da Transcriptase Reversa 
análogos de nucleosídeo, Inibidores da 
Transcriptase Reversa não-análogos de 
nucleosídeo, Inibidores da Protease, Inibidores da 
Integrase, Inibidores da Fusão, Inibidor de 
Attachment, Antagonistas do co-receptor CCR5 
o 3 medicamentos de 2 classes diferentes 
 
 
 
Não dar em casos de TB e neurocriptococose, porque 
pode ter uma resposta inflamatória exacerbada – 
síndrome de reconstituição imune. 
Síndrome de Reconstituição Imune 
Conceito: 
Recuperação do sistema imunológico do paciente que 
promoveu resposta inflamatória exacerbada após início 
de Terapia Antirretroviral levando à 
recrudescência/exacerbação ou surgimento de infecção 
oportunista 
 
Nunca postergar o início de TARV por receio de SRI!!! 
 
Critérios para suspeição de Sind. Reconstituição Imune: 
o Piora de doença reconhecida ou surgimento de nova 
manifestação após início da TARV. 
o Contagem de LT-CD4+ <100 cels/mm3 antes do 
início ou modificação do esquema. 
o Relação temporal entre o início da TARV e o 
aparecimento das manifestações inflamatórias 
(geralmente dentro de quatro a oito semanas do 
início da TARV). 
o Presença de resposta imune, virológica ou ambas 
após início da TARV. 
o Exclusão de falha ao tratamento, reação adversa ou 
superinfecção. 
 
Diagnóstico é clínico 
 
Tratamento 
o Tratar a infecção oportunista sempre! 
o Não suspender a TARV (raras exceções) 
o Casos graves necessitam de corticoterapia 
- Prednisona na dose 1-2mg/kg (ou equivalente) por 
2 semanas com redução gradual posterior 
 
 
 
 
 
 
 
Candidíase esofágica e orofaríngea 
 
Agente etiológico 
Candida spp → principal é a Candida albicans 
 
Manifestações clínicas 
o Orofaríngea: 
- Placas esbranquiçadas removíveis ou queilíte 
angular ou pápulas eritematosas em mucosa jugal 
principalmente palato duro e mole, língua 
 
o Esofágica 
- Dor retroesternal, disfagia, odinofagia 
 
Doencas oportunistas 
Pelo HIV 
 
 
Diagnóstico 
o Clínico – fazer a raspagem das placas e elas são 
REMOVÍVEIS 
o Lembrar que é uma doença definidora de AIDS 
 
Tratamento 
 
Fluconazol 
o Orofaríngea: 100-150mg 1xdia por 7-14 dias 
- Evitar Nistatina → elevada resistência fúngica!!! 
 
o Esofágica: 200-400mg 1xdia VO ou EV 7-14 dias 
- Alternativa (casos refratários com Fluconazol): 
Anfotericina B 0,6mg/kg 1xdia EV 
 
Leucoplasia Pilosa oral 
 
Agente etiológico: 
Epstein-Baar Virus (EBV) 
 
Manifestaçãoclínica 
o Presença de placas esbranquiçadas não removíveis 
em língua (principalmente na lateral) 
o Efeito citopático do EBV→ hiperceratose 
 
Tratamento: 
o Antirretroviral 
 
 
 
Sarcoma de Kaposi 
 
Neoplasia caracterizada por neo-angiogênese do 
endotélio vascular e linfático 
 
o Subdividido em 4 tipos 
- Clássico (Mediterrâneo) 
- Endêmico (África Subsaariana) 
- Epidêmico relacionado ao HIV → em células 
infectadas pelo Herpesvírus tipo 8 
- Iatrogênico (pós-Transplante) 
Manifestação clínica 
o Placas/nódulos eritemato-violáceos em pele/mucosas 
o Acometimento linfonodal 
 
Tratamento: 
o TARV 
o Se lesões de mucosa ou restrição de funcionalidade 
de membros → Quimioterapia 
 
 
Pneumocistose 
 
Agente etiológico 
Pneumocystis jiroveci 
 
Manifestações clínicas 
o Tosse, febre, dispneia progressiva 
- O paciente relata que está com esses sintomas a 
algumas semanas (3/4 semanas) 
o Exame físico normal em até 50% dos casos 
 
Diagnóstico 
o Clínico-radiológico 
o Suporte laboratorial 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento da Pneumocistose 
 
É feito a gasometria para definir se é pneumonia leve a 
grave. 
 
SMX- TMP = BACTRIM 
 
 
 
Neurotoxoplasmose 
 
Agente etiológico 
Toxoplasma gondii 
 
Manifestações clínicas: 
o Cefaleias 
o Febre, convulsão 
o Sinais focais neurológicos: geralmente motores 
como paresias e disfasias 
- Tudo dependerá de onde estará a lesão focal 
 
Diagnóstico 
o Definitivo → histopatológico (zero praticidade!) 
o Clínico-radiológico 
o Teste terapêutico 
 
 
Realce duplo anelar e edema vasogênico ao redor 
 
Tratamento Neurotoxoplasmose 
 
 
 
Neurocriptococose ou meningite 
criptocócica 
 
Agente etiológico 
o Cryptococcus neoformans 
o Reservatório natural → pombo 
 
Manifestação clínica neurológica → MENINGITE E/OU 
ENCEFALITE 
o Subaguda/crônica: semanas 
o Cefaleia, febre, mal-estar geral, náuseas e/ou 
vômitos, e rebaixamento do nível de consciência. 
o Hipertensão intracraniana → pode haver vômitos, 
diplopia, confusão mental (até alucinação) coma e 
papiledema 
 
Outras manifestações clínicas: 
o Pode ter envolvimento pulmonar (ex.: consolidação 
lobar, infiltrados nodulares ou intersticiais) 
o Envolvimento cutâneo (ex.: pápulas umbilicadas 
semelhantes as lesões de molusco contagioso). 
 
Diagnóstico 
o Clínico-radiológico + Laboratorial 
 
o Punção lombar para investigação do Líquor: 
- Sempre avaliar pressão de abertura do líquor → 
avaliar HIC 
Obs: cefaleia tende a melhorar após punção, às vezes é 
tratamento da cefaleia 
 
o Avaliação do líquor: 
Celularidade, glicose, proteínas, cor, aspecto, culturas 
(bactérias, fungos micobactéria) 
Padrão de meningite fúngica com tinta da china positiva 
 
Perfil laboratorial das meningites 
 
 
 
Imagem – neurocriptococose ou meningite criptocócica 
 
 
 
Tratamento de Neurocriptococose 
 
o 3 fases: 
- Indução 
Mínimo 14 dias: 
Anfotericina B 0,7 a 1mg/kg/dia + 5-Flucitosina 
100mg/kg/dia dividido em 4 tomadas ao dia OU 
Fluconazol 400mg 12/12h 
 
 
 
- Consolidação 
Mínimo 8 semanas: Fluconazol 400-800mg/dia 
 
- Manutenção 
Mínimo 12 meses e 2 contagens de CD4> 200 no 
intervalo de 6 meses 
Fluconazol 200mg/dia 
 
Profilaxia primária: é de uma doença que o paciente 
nunca teve antes 
Profilaxia secundária: é de uma doença que o paciente já 
teve 
 
 
 
 
 
Prevenção do HIV 
o Testagem regular para HIV, outras IST e hepatites 
virais 
o Profilaxia Pós-exposição (PEP) 
o Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) 
o Prevenção a transmissão vertical 
o Imunizar para HAV, HBV e HPV 
o Redução de danos 
o Diagnosticar e tratar as pessoas com IST e Hepatites 
virais 
o Usar preservativo masculino, feminino e gel 
lubrificante 
o Tratar TODAS as PVHIV/AIDS 
 
Profilaxia Pós – Exposição (PEP) ao HIV 
o Profilaxia Pós-Exposição ao HIV, hepatites virais, sífilis 
e outras IST’s consiste no uso de medicamentos 
para reduzir o risco de adquirir essas infecções. 
- A PEP para HIV está disponível no SUS desde 1999 
o “Medicamento de urgência” 
o Avaliação inicial com o algoritmo de 4 perguntas: 
 
 
Se todas as respostas forem SIM, a PEP para o HIV está 
indicada! 
 
Quanto ao tipo de material exposto e o risco de 
transmissão de HIV 
 
 
Quanto ao tipo de exposição e o risco de transmissão 
de HIV 
 
 
Esquema inicial: 
 
 
 
Seguimento ambulatorial da PEP 
 
o A pessoa exposta deve ser orientada a manter 
medidas de prevenção a infecção pelo HIV: 
- Uso de preservativos em todas as relações sexuais 
- Não compartilhamento de seringas e agulhas nos 
casos de uso de drogas injetáveis 
- Contraindicação de doação de sangue, órgãos, 
tecidos ou esperma 
- Importância da prevenção da gravidez. 
 
 
 
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP)ao HIV 
o A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV consiste no uso de 
antirretrovirais para reduzir o risco de adquirir a 
infecção pelo HIV 
o Contextualizada como estratégia adicional nova de 
prevenção disponível no SUS 
- Objetivo: reduzir a transmissão do HIV e contribuir 
para o alcance das metas relacionadas ao fim da 
epidemia. 
 
Avaliação inicial 
o Reforçar que a adesão garante maior efetividade da 
estratégia de prevenção 
o Explicar que o método não é 100% eficaz na 
proteção contra HIV e, portanto, deve-se associar 
outros métodos de prevenção de IST 
o Enfatizar que o uso da PrEP não reduz risco de 
outras IST’s 
- O uso de PrEP aumentou a incidência de IST?? 
Não houve aumento! 
o Abordar o paciente em uso de PEP quando há 
critérios de PrEP 
 
 
 
 
 
Esquema antirretroviral para PrEP 
Caso não haja contraindicações ao esquema inicial 
Emtricitabina + Tenofovir (200mg + 300mg) 1 
comprimido via oral 1 x dia 
 
Orientações e Seguimento 
o Orientações após início da medicação quanto à 
proteção ao HIV: 
- Para relações anais, são necessários cerca de 7 dias 
de uso de PrEP para alcançar a proteção 
- Para relações vaginais, são necessários 
aproximadamente 20 dias de uso. 
o 1º retorno em 30 dias para avaliar eventos adversos, 
tolerabilidade e adesão 
- Demais retornos a cada 60-90 dias para triagens de 
IST’s 
o A indicação de PrEP pode E deve ser sempre 
reavaliada em todas as visitas de retorno

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