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FMPFM – Faculdade Municipal Professor Franco Montoro Curso de Medicina Profa. Dra. Cristiane Fonseca Freitas ANATOMIA PATOLOGICA Doenças Desmielinizantes •Esclerose múltipla (doenças desmielinizantes inflamatórias idiopáticas) •Leucodistrofias. •Doença Associada ao Anticorpo Anti-MOG. •Encefalomielite aguda disseminada (ADEM) •Leucoencefalopatia multifocal progressiva. •Mielite transversa. •Neurite óptica •Neuromielite Óptica (NMO) ou Doença de Devic. •Síndrome de Van der Knaap. Doenças Desmielinizantes CAUSAS Algumas vezes, as doenças desmielinizantes primárias se desenvolvem após uma infecção viral ou vacinação contra uma infecção viral. Uma provável explicação é que o vírus ou outra substância de alguma forma aciona o sistema imunológico para atacar os próprios tecidos do corpo (reação autoimune. Doenças Desmielinizantes A maioria das doenças da mielina no SNC não envolve os nervos periféricos. Doenças do SNC que envolvem a mielina - dois grandes grupos. • Doenças desmielinizantes do SNC, condições adquiridas que danifica as mielina. •Leucodistrofia ou doenças dismielinizantes. Má formação ou turnover (renovação) anormal. Doenças Desmielinizantes Axônios mielinizados são constituídos de oligodendrócitos, predominante na substância branca ✓ - Esclerose Múltipla (EM) e distúrbios relacionados. ✓ - Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (infecção viral) ✓ - lesão causada por fármacos e outros agentes tóxicos. Prevalência ≈ 1/1.000 - incidência parece estar aumentando. Apresenta-se em qualquer idade, raro no início na infância ou após os 50 anos. As mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Esclerose Múltipla (EM) é um distúrbio desmielinizante autoimune caracterizado por episódios intermitentes de doença ativa, que produzem lesões Inter espaçadas na substância branca Doença autoimune, inflamatória e degenerativa que afeta o cérebro, a medula espinhal e os nervos ópticos. É mais frequente em mulheres entre 20 e 40 anos. Produz lesões que podem gerar sintomas na forma de surtos (sintomas que duram dias a semanas e depois podem desaparecer ou deixar sequelas). Lesões no nervo óptico - neurite óptica (visão embaçada, dor ao mover os olhos); na medula espinhal - mielite, com dormência, formigamentos e fraqueza. O diagnóstico envolve anamnese, exame neurológico e alguns exames complementares, como ressonância, líquor e exames laboratoriais. Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Diversidade de sintomas, tanto nos surtos, quanto entre os surtos, como: • Visão dupla; • Neuralgia do trigêmeo (dor intensa na face); • Desequilíbrio; • Fadiga; • Dificuldade de atenção e memória; • Falta de controle da bexiga; • Piora dos sintomas no calor, dentre outros. Felizmente, existem mais de 10 opções de tratamento para frear esta doença e proporcionar uma boa qualidade de vida aos pacientes. Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Patogenia Lesões da EM - resposta autoimune contra componentes da bainha de mielina. EM relacionado - suscetibilidade genética e ambientais (maioria indefinidos). Incidência = 15x maior (parente de 1º grau) e 150x maior (monozigótico afetado). loci genéticos - complexo de histocompatibilidade; alelo HLA-DRB1*1501 3x no risco de EM. - genes dos receptores de IL-2 e IL-7 (proteínas envolvidas na resposta imune). Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Evidências = células TH1 e TH17 contra antígenos da mielina e secretam citocinas. Encefalomielite autoimune (modelo animal de EM) Imuniza os animais com proteínas da mielina, ocorre desmielinização (inflamação) produz células TH1 e TH17, que pode ser transferida para animais não imunizados. As células TH1 secretam IFN-γ, que ativa macrófagos, e as células TH17 promovem o recrutamento de leucócitos. A desmielinização é causada por leucócitos ativados e seus produtos deletérios. O infiltrado nas placas e regiões circundantes do cérebro consiste em macrófagos e células T (principalmente CD4+ , algumas CD8+). Os linfócitos B e anticorpos - desempenham papel importante, porém mal definido, como indicado pelo sucesso surpreendente das terapias com depleção de células B. Células T autorreativas na patogênese da EM. No linfonodo, as células T são preparadas para autoantígenos do SNC apresentados pela APC, depois atravessam a barreira hematoencefálica (BHE) e entram no cérebro. No SNC, ativam macrófagos e micróglias, que liberam citocinas promovendo inflamação local e lesão tecidual Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes As células T CD4+ reagem de forma cruzada com o vírus Epstein Barr (EBV) e peptídeos derivados do DR2 na periferia e mielina no cérebro. Mimotopes de mielina poderiam induzir células T CD4+ autorreativas apresentando peptídeos derivados de EBV e DR2a/DR2b compartilhando semelhanças com autoantígenos do SNC (i.e. mielina). Essas células T poderiam reconhecer o antígeno alvo na micróglia, levando à ativação de células T CD4+. As células T ativadas liberam citocinas que podem desencadear desmielinização e perda de axônio, inflamação do SNC e lesão tecidual. Papel das Tregs na patogênese da EM. Tregs controle da homeostase imune focado na prevenção da diferenciação, proliferação e sobrevivência de mielina autorreativa visando células CD8+, Th17 e B. Esse controle depende do contato direto, bem como da liberação de IL-10 e TGF-β pelas Tregs. Acredita-se que, na EM, a diminuição da atividade e contagens mais baixas poderiam reduzir a capacidade regulatória das Tregs. Isso poderia promover sobrevida, proliferação e diferenciação de células CD8, Th17 e B reativas à mielina. Papel das citocinas na ativação de linfócitos T e B na EM. A ativação de linfócitos Th1 e Th2 foi demonstrada na EM. A diferenciação linfocitária Th1 é regulada pelo IFN-γ. Uma vez ativadas, as células Th1 produzem mais IFN-γ estimulando a diferenciação e proliferação de células CD8. As células CD8 também liberam IFN-γ, que juntamente com Il-12 suporta a proliferação de CD8 e Th1. Linfócitos CD8 ativados preparados com mielina ativada podem danificar as folhas de mielina. Ativados por IL-18 e IL-33, os linfócitos Th2 secretam IL-4 e IL-10 que suportam a proliferação e diferenciação de células B. As células B preparadas com antígeno de mielina poderiam diferenciar-se terminalmente em plasmócitos produzindo anticorpos anti-BMP visando folhas de mielina. A proliferação e diferenciação de linfócitos Th17 é suportada por IL-6, IL-21, IL-23 e TGF-β. Esses linfócitos Th17 ativados também poderiam ter como alvo as folhas de mielina do axônio e contribuir para a inflamação local. Um cronograma de aprovação da FDA para a terapêutica da EM. O gradiente de cores crescente nos círculos indica potencial para maior toxicidade, enquanto o aumento do tamanho dos círculos indica maior eficácia. Esclerose MúltiplaDoenças Desmielinizantes https://www.ncbi.nlm.nih.gov/core/lw/2.0/html/tileshop_pmc/tileshop_pmc_inline.html?title=Click%20on%20image%20to%20zoom&p=PMC3&id=9539795_fimmu-13-996469-g005.jpg A EM é, uma doença multifocal da substância branca. Macroscópico - lesões características (placas), são discretas, ligeiramente deprimidas, com aparência vítrea e cor cinza-acastanhada As placas são comuns perto dos ventrículos e também ocorrem frequentemente no quiasma e nervos ópticos, tronco encefálico, tratos de fibras ascendentes e descendentes, cerebelo e medula espinal. Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Morfologia As lesões possuem bordas claramente definidas à microscopia Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Morfologia Lesão desmielinizante recente. A parte normal está à Direita, e o limite com a lesão é nítido. Na área lesada o tecido é mais pálido e observa-se infiltrado inflamatório perivascularformando coroas de linfócitos. Técnica: cortes de parafina, HE. Placas ativas contêm macrófagos abundantes, degradação contínua da mielina. Linfócitos também estão presentes, principalmente como bainhas perivasculares. Pequenas lesões ativas, muitas vezes, estão centradas em pequenas veias. Os axônios se encontram relativamente preservados, podem reduzidos em nº. Quando as placas tornam-se quiescentes (inativas), a inflamação desaparece, deixando para trás pouca ou nenhuma mielina, proliferação astrocítica e gliose. Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Morfologia Há várias recidivas seguidas por episódios de remissão; em geral, a recuperação durante as remissões não é total. Com o tempo, costuma haver acúmulo gradual de déficits neurológicos. Estudos de imagem - há mais lesões no cérebro dos pacientes com EM do que previsto no exame clínico, e que as lesões podem ir e vir com frequência. Difícil prever a próxima recidiva; os tratamentos atuais – controle da resposta imune ( taxa e a gravidade das recidivas) em vez de recuperar a função perdida. Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Características Clínicas LCR em pacientes com EM exibe uma proporção de imunoglobulina aumentada; em um terço dos casos, há pleocitose moderada. Pode-se identificar bandas oligoclonais. Esses anticorpos são direcionados contra uma série de alvos antigênicos e podem ser utilizados como marcadores da atividade da doença. A contribuição desses anticorpos para o processo patológico não é clara. Esclerose Múltipla Doenças Desmielinizantes Características Clínicas • Existem dois padrões gerais • Reações autoimunes pós- infecciosas à mielina; ao contrário da EM, • Ambos estão associados a doenças monofásicas de início agudo. Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Encefalomielite disseminada aguda Os sintomas geralmente se desenvolvem 1 a 2 semanas após uma infecção antecedente e são não localizados (dor de cabeça, letargia e coma), ao contrário dos achados focais da EM. Os sintomas evoluem rapidamente, e a doença é fatal em até 20% dos casos; nos demais pacientes, há recuperação total. A encefalomielite hemorrágica necrosante aguda é um distúrbio relacionado mais devastador, que afeta tipicamente adultos jovens e crianças. Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Neuromielite óptica (NMO) Doença mediada por anticorpos centrada nos nervos ópticos e na medula espinal, e a mielinólise pontina central, causada por danos não imunes aos oligodendrócitos, após uma correção repentina da hiponatremia, que pode resultar em uma quadriplegia de rápida evolução. Leucoencefalopatia multifocal progressiva (LMP) Doença desmielinizante que ocorre após a reativação do vírus JC em pacientes imunossuprimidos. Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Leucodistrofias Doenças hereditárias causadas pela síntese ou renovação anormal da mielina. Mutações nos genes envolvidos na geração, turnover (renovação) ou manutenção da mielina. Mutações que afetam - enzimas lisossômicas, - enzimas peroxissômicas, - proteínas da mielina. Consiste em herança autossômica recessiva, embora doenças ligadas ao cromossomo X também ocorram. Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Leucodistrofias Leva à deterioração das habilidades motoras, espasticidade, hipotonia ou ataxia. Características clínicas. Perda de função insidiosa e progressiva, começando em idades mais jovens, e estão associadas a alterações difusas e simétricas nos exames de imagem. Morfologia Alterações patológicas está na substância branca, que se encontra difusamente anormal em relação à cor (cinza e translúcida) e ao volume (diminuído). Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Leucodistrofias No início, envolvimento irregular, ou predileção pelo lobo occipital. No final, quase toda a substância branca é afetada na maioria dos casos. Com a perda da substância branca, o cérebro se torna atrófico, os ventrículos aumentam e alterações secundárias podem ser encontradas na substância cinzenta. A perda de mielina é associada à infiltração de macrófagos, que, muitas vezes, ficam preenchidos por lipídeos. Algumas dessas doenças também mostram inclusões específicas criadas pelo acúmulo de lipídeos específicos. Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Neuromielite Óptica (NMO) ou Doença de Devic A NMO é uma doença rara, antes era conhecida como um subtipo de Esclerose Múltipla, hoje, são condições diferentes, abordagens e tratamentos distintos! Acomete o nervo óptico (neurite óptica) e na medula (mielite). Sintomas visuais • Visão borrosa; • Dor ocular; • Manchas na visão; • Sintomas sensitivos (formigamento e dormência em membros) e motores (perda de força e destreza em membros, dificuldade para andar). Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Neuromielite Óptica (NMO) ou Doença de Devic Pode acometer outras regiões do SNC, como a “área postrema” no bulbo, no diencéfalo e regiões periventriculares, visível pela ressonância. Lesões devido a produção do anticorpo anti-aquaporina-4, e de uma sequência de processos inflamatórios, danificando os astrócitos, a desmielinização (perda da mielina) é secundária, porem muito importante. Os surtos desta doença, se reconhecidos prontamente, são potencialmente tratáveis, tb há tratamentos preventivos (novos surtos), de forma individualizada. Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Encefalomielite aguda disseminada (ADEM) Doença inflamatória autoimune, com comprometimento do nível e conteúdo de consciência, juntamente com sintomas focais, como: •Fraqueza; Dormência; Formigamentos; falta de coordenação. Geralmente, ocorre em crianças, sendo mais frequente após as vacinas. O diagnóstico também inclui o histórico do paciente, exames neurológicos e complementares, como RM e Líquor! Em alguns casos, é possível encontrar o anticorpo anti-MOG, descrito no próximo tópico. O tratamento envolve altas doses de corticoides durante os surtos, que em sua maioria não se repetem! Quando se repetem, usamos imunossupressores. Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Doença Associada ao Anticorpo Anti-MOG A doença associada ao anticorpo anti-MOG é também um espectro de diversas manifestações neurológicas autoimunes. As principais são: •Neurite óptica recorrente; • Neurite óptica bilateral; • Encefalites. • Mielites (desde extensas até as de cone, que fica no final da medula) • ADEM (uma doença mais frequente na infância, já citada no tópico anterior); • Síndromes de tronco encefálico; É mais frequente em pacientes jovens, e possui um acometimento similar entre ambos os sexos. Os surtos são mais leves que na NMO por anti aquaporina 4. Esses casos também são tratados com imunossupressores (casos recorrentes, graves ou com anticorpo que continua positivo no sangue). Doenças Desmielinizantes Adquiridas Doenças Desmielinizantes Neste outro exemplar de cérebro a fresco cortado no plano coronal, numerosas placas de desmielinização são vistas na substância branca dos hemisférios cerebrais. As placas aparecem como lesões bem delimitadas, cinza-acastanhadas, com cor semelhante à do córtex e núcleos da base, e variam de tamanho. Há preferência pela substância branca periventricular, especialmente pelo ângulo súpero-lateral dos ventrículos laterais. Comparar com a primeira figura da página, acima, que mostra a superfície dos ventrículos laterais extensamente desmielinizada. Para casos de RM que mostram este tipo de lesão Esclerose múltipla crônica Nas placas antigas os macrófagos xantomatosos desapareceram e deram lugar a uma densa gliose fibrilar, ou seja, a uma reação cicatricial. Nas fases iniciais da gliose, não demonstradas aqui, os astrócitossão gemistocíticos, com citoplasma róseo abundante, mas com o tempo (meses, anos), o citoplasma se retrai e restam só fibras gliais Doença neurológica desmielinizante causada por um erro inato do metabolismo, resultando em deficiência da enzima arilsulfatase A. Os primeiros sinais da doença iniciam com perda dos marcos do desenvolvimento e regressão motora. Relato de caso: criança com LDM, destacando as crises convulsivas e déficit visual no início da doença. A criança desenvolvia-se normalmente até o início dos sintomas. A partir do segundo ano de vida, surgiram episódios agudos de febre associados a convulsões generalizadas frequentes. Berto, M.H.et . al. · Leucodistrofia Metacromática: relato de caso de criança com forma infantil tardia Rev Neurocienc 2020;28:1-15. Leucodistrofia Metacromática (LDM) Sintomas: regressão do desenvolvimento neuropsicomotor, seguido de déficit visual. Com o passar dos anos apresentou postura em opistótono, incapacidade de comunicação e total dependência dos pais. A criança era internada com frequência devido pneumonia e estava em cuidados paliativos. O óbito ocorreu aos 7 anos de idade. O quadro clínico da menina é semelhante a outros casos reportados na literatura, mas as crises convulsivas generalizadas e o déficit visual súbito foram únicos Berto, M.H.et . al. · Leucodistrofia Metacromática: relato de caso de criança com forma infantil tardia Rev Neurocienc 2020;28:1-15. Leucodistrofia Metacromática (LDM) A leucoencefalopatia com substância branca evanescente (LSBE, ou LVWM - leukoencephalopathy with vanishing white matter) É uma doença cerebral hereditária que ocorre principalmente em crianças. Doença crônica e progressiva, com episódios adicionais de rápida deterioração após infecção febril ou trauma craniano leve. Leucoencefalopatia com início no pré-natal e no 1º ano de vida, denominada leucoencefalopatia de Cree (CLE), uma forma rara de desmielinização cerebral em que ocorre mutação homozigótica, resultando em substituição de histidina por arginina no gene eIF2B5. Estudos - mutações nos genes 2B eIF2B. https://www.redalyc.org/journal/4060/406057519018/html/ Sindrome de Van der Knaap megalencefalia com leucodistrofia: a respeito de dois casos na mesma família Síndrome de Van der Knaap leucoencefalopatia megalencéfala com cistos subcorticais , também conhecida como doença de Van der Knaap Doença autossômica recessiva hereditária rara caracterizada por leucoencefalopatia subcortical difusa associada à degeneração cística da substância branca. Manifesta os sintomas desde o nascimento até os 25 anos, com mediana de 6 meses. Na população indiana existe uma associação com a comunidade Aggarwal e, portanto, esta condição é por vezes também referida como doença de Aggarwal . Os pacientes apresentam megalencefalia durante o primeiro ano de vida associada a leve atraso no desenvolvimento motor e convulsões. https://radiopaedia.org/articles/megalencephalic-leukoencephalopathy-with-subcortical-cysts-1 https://radiopaedia.org/articles/missing?article%5Btitle%5D=leukoencephalopathy&lang=us https://radiopaedia.org/articles/megalencephaly?lang=us Doença de Van der Knaap Início gradual de ataxia, espasticidade, disartria e, às vezes, achados extrapiramidais. A deterioração mental leve pode ser observada mais tarde na vida. Acredita-se que ele carregue uma herança autossômica recessiva, e o locus do gene foi mapeado como o gene MLC1 no cromossomo 22q. Níveis elevados de glicina foram relatados no LCR . Tratamento das manifestações com anticonvulsivantes para controlar as crises epilépticas e fisioterapia para melhorar a função motora. Bhim Sen Singhal (1933), neurologista indiano, descreveu inicialmente uma série de casos de leucodistrofia megalencefálica em 1991, às vezes recebe o nome de Marjo S van der Knaap (1958), neurologista pediátrico holandês, que detalhou características clínicas e radiológicas em 1995. https://radiopaedia.org/articles/megalencephalic-leukoencephalopathy-with-subcortical-cysts-1 https://radiopaedia.org/articles/cerebrospinal-fluid-1?lang=us Obrigada!! Bons estudos Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39
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