APS - IGP

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UNIVERSIDADE PAULISTA
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
APS - ÍNDICE GERAL DE PREÇOS
BRUNO PAIVA
DEMETHER BASSI
CAIO CASADEI
RODRIGO BORGES
RIBEIRÃO PRETO
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2021
BRUNO PAIVA
DEMETHER BASSI
CAIO CASADEI
RODRIGO BORGES
APS - ÍNDICE GERAL DE PREÇOS
Atividade prática supervisionada para conclusão do 3º
semestre do curso de Ciências Econômicas na
Universidade Paulista - UNIP.
RIBEIRÃO PRETO
2021
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RESUMO
Este trabalho traz uma visão compacta do Índice Geral de Preços, contendo três versões,
IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo, com peso de 60%), IPC (Índice de Preços ao
Consumidor, peso de 30%) e INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, peso de
10%). A pesquisa dos dados tem como base as informações coletadas na FGV
(Faculdade Getúlio Vargas), incluindo outras instituições de pesquisa entre o período de
2011 até 2020 e os dados mais recentes de 2021.
Iremos explicitar quando, para que ele foi criado e como é feita sua medição. Entre essas
informações apresentadas como utilidade, metodologia de cálculo, análise histórica
quantitativa e qualitativa, e também análise sobre a projeção para o ano de 2022 de
acordo com o cenário econômico atual do país, visto que o índice e suas previsões estão
em constante mudança.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: ENTENDA O QUE É IGP 6
ANÁLISE DO ÍNDICE 9
PREDIÇÃO DO ÍNDICE 11
CONCLUSÃO 17
REFERÊNCIAS 18
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LISTA DE TABELAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Períodos de coleta de preços.
Figura 2 - Valores IGP-M anuais
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
IGP: ÍNDICE GERAL DE PREÇOS
IGP-M: ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DE MERCADOS
IGP-DI: ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - DISPONIBILIDADE INTERNA
IGP 10: ÍNDICE GERAL DE PREÇOS 10
IPA: ÍNDICE DE PREÇOS AO PRODUTOR AMPLO
IPC: ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR
INCC: ÍNDICE NACIONAL DE CUSTOS DA CONSTRUÇÃO
FGV: FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
IPA-EP: ÍNDICE DE PREÇOS POR ATACADO SEGUNDO ESTÁGIOS DE
PROCESSAMENTO
IPA-M: ÍNDICE DE PREÇOS POR ATACADO - MERCADO
IPC-M: ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR - MERCADO
INCC-M: ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO - MERCADO
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Introdução: Entenda o que é IGP
O Índice Geral de Preços (IGP), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foi criado
no final dos anos de 1940 para ser uma medida ampla do movimento de preços. Ele
registra a alta de preços tanto nas matérias-primas agrícolas e industriais como bens e
serviços ao consumidor final, sendo assim, engloba não só diferentes atividades como
também etapas distintas do processo produtivo. O Índice Geral de Preços (IGP) é a média
aritmética ponderada de três índices de preços que refletem na economia, sendo eles:
● IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo, com peso de 60%)
● IPC (Índice de Preços ao Consumidor, peso de 30%)
● INCC (Índice Nacional de Custos da Construção, peso de 10%)
Os pesos de cada um dos índices componentes correspondem a parcelas da despesa
interna bruta, calculadas a partir das Contas Nacionais.
O IGP é apresentado em três versões:
● Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10)
● Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M)
● Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI)
A diferença entre eles está no período de coleta das informações para cálculo do índice.
O quadro a seguir compara o período de referência de cada versão do IGP. Os preços
coletados em cada período são comparados aos levantados nos 30 dias imediatamente
anteriores:
● O IGP-10 mede a evolução de preços no período compreendido entre os dias 11
do mês anterior e 10 do mês de referência. A série IGP-10 teve início em 1993.
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● O IGP-M é coletado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Sua série começa em 1989.
● O IGP-DI é coletado entre o primeiro e o último dia do mês de referência. A série
histórica retroage a 1944.
O IGP-M, diferente das outras versões, utiliza um sistema de apurações prévias
divulgadas antes do fechamento mensal. Essas prévias apresentam resultados parciais
do índice fundamentados na coleta realizada em períodos de dez dias.
A primeira prévia, divulgada com a denominação de primeiro decêndio, calcula as
variações obtidas a partir das informações colhidas no período de 21 a 30 do mês anterior
ao de referência, comparadas às levantadas ao longo dos trinta dias anteriores. A
segunda prévia expande o período de coleta para 21 do mês anterior a 10 do mês de
referência, apresentando resultados cumulativos. A terceira apuração é do próprio IGP-M.
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Análise do índice dos últimos 10 anos:
Diante da análise dos últimos 10 anos, podemos identificar um aumento expressivo no
IGP-M, isso acontece em meio a um movimento de desvalorização da moeda brasileira,
diante da pandemia do novo coronavírus e das incertezas sobre as contas públicas.
Como a composição do IGP-M conta com indicadores que medem os preços ao
consumidor e também ao produtor, a variação cambial acaba pesando mais sobre ele.
Conforme figura abaixo, podemos verificar esse aumento:
Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são
bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial
os agrícolas. No módulo abaixo será possível ver alguns fatores que são analisados nos
índices.
https://investnews.com.br/flash/por-que-o-dolar-perde-forca-no-mundo-mas-dispara-contra-o-real/
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Predição do índice para o próximo ano:
O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado ) subiu 2,68% na primeira prévia de maio,
após ter aumentado 0,50% na primeira prévia de abril, apurou a Fundação Getúlio Vargas
(FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 12,84% no ano e aumento de
35,18% em 12 meses. A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que
compõem a primeira prévia do IGP-M de maio:
IPA-M(Atacado) - Os preços dos produtos agropecuários subiram 3,01% no atacado na
primeira prévia do IGP-M de maio. Na mesma prévia de abril, houve um avanço de
0,86%, informou a FGV. Os produtos industriais no atacado aumentaram 3,71% na
primeira prévia de maio, ante elevação de 0,17% na mesma prévia do mês anterior.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP),
que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens
finais tiveram alta de 1,34% na primeira prévia de maio, depois do aumento de 0,70% na
mesma prévia de abril. Os preços dos bens intermediários tiveram elevação de 2,59% na
primeira prévia de maio, ante uma alta de 1,59% na primeira prévia de abril. Os preços
das matérias-primas brutas subiram 5,89% na primeira leitura de maio, após um
retrocesso de 0,91% na mesma prévia de abril.
IPC-M(Consumidor) - A queda no preço da gasolina desacelerou a inflação ao
consumidor na primeira prévia de maio do IGP-M, informou a FGV. O IPC-M passou de
um avanço de 0,80% no primeiro decêndio de abril para uma alta de 0,16% no primeiro
decêndio de maio. Três das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais
baixas, com destaque para o grupo Transportes, que passou de uma alta de 3,15% na
prévia de abril para um recuo de 0,39% na mesma leitura de maio. A gasolina saiu de
8,96% para -1,88% no período. Os demais decréscimos ocorreram nas taxas dos grupos
Habitação (de 0,57% para 0,22%) e Despesas Diversas (de 0,32% para 0,00%), sob
influência dos itens: móveis para residência (de 0,83% para -1,03%) e serviços bancários
(de 0,32% para 0,01%). Na direção oposta, houve avanços nos grupos Saúde e Cuidados
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Pessoais (de 0,63% para 1,02%), Alimentação (de -0,02% para 0,28%), Comunicação (de
0,06% para 0,45%), Vestuário (de -0,12% para 0,10%) e Educação, Leitura e Recreação
(de -0,63% para -0,51%). As maiores contribuições partiram dos itens: medicamentos em
geral (de 0,43% para 2,86%), hortaliças e legumes (de -3,97% para 1,45%), combo de
telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,06% para 1,08%), calçados (de 0,06% para
0,83%) e passagem aérea (de -5,23% para -4,92%).
INCC-M(Construção) - O aumento no custo do material de construção ainda pressiona a
inflação do setor dentro da primeira préviade maio do IGP-M, informou a FGV. O INCC-M
passou de uma alta de 1,04% na primeira leitura de abril para um avanço de 0,97% na
primeira prévia de maio. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de
uma elevação de 2,05% na primeira prévia de abril para um aumento de 1,90% na
primeira prévia de maio. O custo dos Materiais e Equipamentos passou de alta de 2,36%
na prévia de abril para aumento de 2,00% na prévia de maio, enquanto os Serviços
saíram de alta de 0,65% para elevação de 1,47% no mesmo período. Já o índice que
representa o custo da Mão de Obra passou de um aumento de 0,02% na primeira leitura
de abril para uma estabilidade (0,00%) na primeira prévia de maio.
No caso de 2022, o IGP-M projetado passou de alta de 4,03% para 4,07%, ante 4,00%
de quatro semanas antes. Calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), os Índices
Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos
produtos de atacado, em especial os agrícolas, o que dificulta uma predição exata ou a
longo prazo desses índices.
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Conclusão
Em virtude dos fatos mencionados, podemos analisar que a principal função do IGP
(Índice geral de Preços) é justamente servir como um parâmetro das médias entre preços
desde matérias-primas até o consumidor final. Não somente servindo como essa média,
ele também abrange todo o cenário macro e microeconômico (Uma vez que é dividido em
várias partes, cada uma servindo como parâmetro de medida de determinados dados)
com a possibilidade de prever índices futuros com base nos índices anteriores. Diante
disso, pode-se concluir que o IGP é uma visão geral dos indicadores econômicos mais
utilizados, apresentando as variações IGP-M, IGP-DI, IGP-10. Em relação à predição do
índice para o próximo ano, mostra um aumento na variação, baseando-se nos últimos
resultados do índice e no cenário político e econômico do país. Portanto essa predição
poderá sofrer alterações até o final do ano, visto que os índices são afetados pelo
desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas, o que
dificulta uma predição exata ou a longo prazo desses índices.
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Referências
https://portalibre.fgv.br/estudos-e-pesquisas/indices-de-precos/igp
https://portalibre.fgv.br/indices-de-precos
https://www.idinheiro.com.br/tabelas/tabela-igp-m/
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/02/17/estimativa-para-
o-igp-m-de-2021-sobe-de-665-para-697-no-focus-do-bc.htm#:~:text=O%20Relat%C3
%B3rio%20de%20Mercado%20Focus,igual%20a%20quatro%20semanas%20antes.
https://portalibre.fgv.br/estudos-e-pesquisas/indices-de-precos/igp
https://portalibre.fgv.br/indices-de-precos
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https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/02/17/estimativa-para-o-igp-m-de-2021-sobe-de-665-para-697-no-focus-do-bc.htm#:~:text=O%20Relat%C3%B3rio%20de%20Mercado%20Focus,igual%20a%20quatro%20semanas%20antes
https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/02/17/estimativa-para-o-igp-m-de-2021-sobe-de-665-para-697-no-focus-do-bc.htm#:~:text=O%20Relat%C3%B3rio%20de%20Mercado%20Focus,igual%20a%20quatro%20semanas%20antes