Buscar

A filosofia e a busca da verdade thayline trabalho uniter

Prévia do material em texto

CENTRO INTERNACIONAL UNIVERSITÁRIO UNITER
LEONORA MUCHINSKI RU:1020250
THAYLINE CAROLINE GONÇALVES RU: 910646
UTA- FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
CAMPINA GRANDE DO SUL
2014
CENTRO INTERNACIONAL UNIVERSITÁRIO UNITER
LEONORA MUCHINSKI RU 1020250
THAYLINE CAROLINE GONÇALVES RU 910646
UTA- FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
 
Relatório de Portfólio - apresentado à – UTA – Teorias de Aprendizagem e Fundamentos Filosóficos da Educação,- fase 1 - no curso de Pedagogia.
			 Tutora local: 
	Polo: Campina Grande do Sul 
CAMPINA GRANDE DO SUL
2014
A filosofia e a busca da verdade
 A tensão entre o caráter universalista da filosofia e seu desenvolvimento ao longo do tempo, a partir de sujeito particulares, que viveram contextos sociais, políticos, econômicos e existenciais também particulares, é que tornam o estudo da historia da filosofia imprescindível.
 Tradicionalmente, dividimos a história da filosofia em quatro grandes períodos: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Podemos dizer que filosofia, como pensamento que busca pensar a experiência humana de modo distinto do pensamento mítico, surgiu primeiramente entre os antigos gregos.
 No período clássico da filosofia grega antiga, quando Atenas era o grande centro cultural e intelectual do mundo, os filósofos se voltaram cada vez mais para o estudo das dimensões ética e política da vida humana.
 Isso exigia um conhecimento mínimo das Leis e dos costumes, o que frequentemente levava a discussões acerca da ação humana em termos de bem e mal, certo e errado, justo e injusto.
Platão
 A problemática que move toda a teoria platônica do conhecimento se baseia na distinção entre duas ordens de seres; as ideias e as coisas.
 Para Platão, as ideias, sendo eternas, devem ser necessariamente superiores à, que são coisas transitórias.
 A teoria de Platão sobre o conhecimento está estreitamente ligada ao modo como ele entende o ser humano. O homem, segundo o filósofo, resulta da união de dois elementos heterogêneos – a alma inteligível e o corpo material.
Aristóteles
 Aristóteles estudou na Academia, escola fundada por Platão em Atenas, e muitas de suas ideias se aproximam muito da filosofia platônica. Para ele,a realidade é exatamente aquilo que conhecemos por meio dos sentimentos, e as ideias só existem na mente humana e não em um mundo separado e superior ao nosso, como acreditava Platão.
 Para Aristóteles , a vida virtuosa não é a recusa dos prazeres corpóreos, como queria Platão, mas a moderação, a atitude daquele que evita os excessos.
O pensamento medieval
 A cultura medieval, contudo, sofreu forte influência do cristianismo, uma religião cujos princípios os gregos ignoravam. A relação entre a religião e a filosofia, portanto, resultou em formas de pensamento bastante originais, nas quais temas antigos- o conhecimento, a ética, a política, a metafísica etc. Passavam ser vistos sob nova luz.
 Uma das principais novidades do pensamento medieval em relação à filosofia grega antiga diz respeito à relação entre a razão humana e o conhecimento da verdade.
 A verdade absoluta, em uma perspectiva cristã , só pode ser conhecida por meio de fé. Mas, nem sempre fé e razão coincidem, e desse conflito emergiam os principais problemas filosóficos na Idade Média. Tomás de Aquino argumentava que a filosofia aristotélica é bastante útil nas discussões com os que não são cristãos e que não aceitam a verdade bíblica como definitiva.
 No inicio Idade Moderna, a Igreja e consequentemente a religião cristã já não exercia um papel tão acentuada na cultura do Ocidente, a filosofia moderna tomou como principal fundamentos a questão do conhecimento .
 Nesse sentindo, podemos identificar duas grandes correntes de pensamento: o racionalismo e o empirismo. Para o racionalismo, todo conhecimento verdadeiro deveria da pura razão. Para o empirismo tudo o que há de verdadeiro na mente humana deve ter passado primeiramente pela experiência.
 René Descartes, que viveu no século XVII, foi um dos mais influentes filósofos racionalistas. Como afirmava Descartes, se, para pensarmos, não necessitamos de nada material, é porque o conhecimento da verdade não depende dos sentidos.
 Em oposição a Descartes, os filósofos empiristas não aceitam a teoria das ideias inatas. Contrariamente ao cristianismo, Bacon não identificava esses obstáculos com o pecado, mais sim com os nossos preconceitos.
 O empirismo se coloca assim como um posicionamento critico em relação ao relacionamento. Uma das soluções encontradas no filosofia moderna para o impasse entre racionalismo e empirismo foi critica do filosofo alemão Immanuel Kant. Para ele, o conhecimento envolve sempre dois elementos: o sujeito e o objeto. De acordo com o filosofo alemão, conhecimento é resultado não só do sujeito, nem só do objeto, mas da ação combinada de ambos.
 Outros filósofos, posteriormente a Kant, deram esse passo, originando assim a uma corrente filosófica chamada Idealismo. De critica aos idealistas, surgiu outra corrente chamada materialismo.
 O naturalismo parte do pressuposto de que natureza è essencial boa e que aperfeiçoamento físico e moral se dá a medida que afastamos de nossas práticas civilizadas e retornamos a um estado natural.
 Estudando a filosofia de Rousseau, você entrará em contato com um dos sistemas de pensamento que mais exerceram influência na história do pensamento pedagógico. O iluminismo representa o auge de um movimento de ruptura para com tradições herdadas do período medieval.
 Como forma de contestar os privilégios dos nobres, filósofos iluministas, empreendiam uma dura critica ao regime monárquico absolutista. Criticavam também o clero, que mantinha vantagens políticas e econômicas indevidas.
 Apesar de fundamentar seu sistema filosófico na noção da natureza humana, Voltaire não via oposição necessária entre natureza e civilização.
 De acordo com Rousseau, em tempos remotos, antes de construir a civilização, o ser humano vivia em estado de harmonia com a natureza.
 Progressivamente, o ser humano foi afastado desse estado natural, associando – se a outros e tornando seus costumes cada vez mais requintados. A partir de então, o ser humano se tornou um ser egoísta, e o mal se instalou definitivamente na sociedade.
 Do ponto de vista pedagógico, Rousseau propõe uma educação mais em sintonia com a natureza, de modo que o ser humano possa desenvolver ao máximo suas potencialidades sem comprometer a retidão de seu caráter e a pureza de sua alma.
 De modo geral, podemos dizer que a proposta pedagógica de Rousseau consiste em deixar o educando o máximo possível junto a natureza e afastando da civilização, de modo que seu caráter natural, essencial bom, não se corrompa.
O positivismo
 Augusto Comte, pensador francês da primeira metade do século XIX, marcou o inicio da filosofia positivista . Segundo esse autor as sociedades humanas estão em continuo processo de evolução no qual elas passam necessariamente por três estágios: teológico, metafísico e positivo.
 No estado teológico, as pessoas buscam explicações sobrenaturais para os mistérios da natureza.
 As metafísicas, nas quais os fenômenos são explicados a partir da natureza das próprias coisas. Enfim, no estado positivismo, o espírito humano, reconhecendo a impossibilidade de obter noções absolutas, renuncia procurar a origem e o destino absolutas, renuncia a procurar a origem e o distintos do universo , a conhecer as causas intimas dos fenômenos, para preocupa –se unicamente em descobrir, suas leis efetivas, a saber, suas relações, invariáveis de sucessão e de similitude.
 Herbert Spencer desenvolve uma filosofia na qual integra o otimismo cientificista a noção de progresso Comte. O resultado disso é a criação do evolucionismo social, uma nova teoria na sociedade.
 De seus primeiros escritos, que pudesse integrar as teorias psicológicas de John Stuart Mill, baseadasna associação de ideias.
 O objetivo de Herbert Spencer o produzir um sistema de filosofia sintética, isto é, um sistema de pensamento que posso explicar, de forma corente e integrada, a todos os fenômenos tanto de ordem fica quanto os de ordem social e mental. 
Para Spencer as cinco atividades humanas essenciais são: 
º a autopreservação
º o desempenho de ocupação
º o cuidado com os filhos
º a participação política e social
º a recreação e lazer
 Emile Durkheim, pensador francês ficou conhecido como fundador da escola francesa do pensamento sociológico moderno. Durkheim dedica muita atenção à educação, pois é por meio dela que os conhecimentos, os valores e as normas de uma sociedade são inculcados nos indivíduos.
 As teorias pedagógicas de Durkheim estão intimamente associadas a uma concepção que atribui a primazia do social em detrimento do individual. O positivismo e o funcionalismo foram e ainda são correntes filosóficas Imensamente influentes nas teorias e práticas educacionais.
O material dialético
 Para Hegel, como o pensamento e a realidade são a mesma coisa, a dialética se torna não somente um método, mas também a lógica inerente ao próprio processo histórico.
 Para Karl Marx e Friedrich Engels, os planos de socialista que buscavam meio pacíficos para a transformação da sociedade não passam de utopias.
 A proposta marxista para a transformação da sociedade é essencialmente humanista: trata-se de promover a formação de uma consciência critica na classe proletária para que ela possa se libertar da alienação e se emancipar economicamente e socialmente.
 Marx e Engels defendem uma interpretação dialética da realidade social, mas, em alguns aspectos, o pensamento dos filósofos é francamente dogmático e, portanto, antidialético.
 Em uma perspectiva althusseriana, a educação em geral, e a escola em particular, cujo principal objetivo é o de garantir a manutenção do controle social nas mãos da classe burguesa.
 Gramsci critica o sistema educacional de sua época, como alternativa a esse modelo dicotômico, esse intelectual propõe uma educação publica e unitária, que não faça distinções de classes sociais.
 Apesar dos aspectos positivos do materialismo dialético, não podemos nos esquecer de que, ao longo da história, essa filosofia foi, muitas vezes, aplicada dogmaticamente, ocasionando opressão e totalidade.
Fenomenologia, O existencialismo e o estruturalismo.
 A fenomenologia surgiu na vida do século XIX para XX como uma tentativa de superar os impasses trazidos pela psicologia, que na época ameaçava desacreditar as pretensões da filosofia de buscar um conhecimento verdadeiro e objetivo, o existencialismo, que afirma de forma radical a liberdade humana , o ser humano é visto como alguém que faz a si mesmo a partir de sua escolhas.
 O estruturalismo posicionamento filosófico de oposição à fenomenologia e, principalmente, ao existencialismo.
 Porém, ao longo do século XIX, a psicologia se firmou como uma ciência empírica e autônoma, e não mais como parte da filosofia. O Método fenomenológico consiste, em uma descrição minuciosa dos atos psíquicos correspondentes às vivências intencionais.
 Embora filosofia de Husserl não tematize explicitamente a questão pedagógicas como base no método fenomenológico, as implicações da fenomenologia para a filosofia da educação são inegáveis.
 O Existencialismo é uma corrente filosófica que enfatiza a liberdade e a responsabilidade individual do ser humano. O Existencialismo sartreano em função de seu caráter pessimista, foi frequentemente acusado de ser uma filosofia anti- humanista.
 Em uma perspectiva existencialista o aprendizado, deve incorpora essa visão do homem como um campo de possibilidades. O papel da educação, nesse caso, é o de formar os indivíduos para uma vida de liberdade e responsabilidade.
 O modelo linguístico inaugurado por Saussure ficou conhecido como estruturalismo e ultrapassou o âmbito da linguística, sendo incorporados também outros campos, como antropologia.
 Os filósofos estruturalistas negam ou reduzem a um mínimo a liberdade humana.
O pragmatismo e a filosofia analítica 
 Para os pragmatistas Charles Sanders Peirce, William James e John Dewey, a verdade em si mesma é inatingível pelo intelecto humano, pois não há como situarmos “fora da realidade” para avaliá – La objetivamente.
 De modo geral, os pragmátitas que na verdade não é imutável, isto è, a concepção daquilo que consideramos verdade hoje pode mudar em função de fatores práticos que alterem nosso ponto de vista.
 Assim, o pensamento é orientado para a revolução de problemas, e a principal função da educação é preparar a pessoa humana para usar o pensamento adequadamente.
 Sob a influência de estudos, linguísticos, muitos filósofos tomaram a linguagem como fundamentos para o pensamento em geral e para a filosofia em particular, tendência que ficou conhecida como virada linguística, que definiu um campo de investigação filosófica chamado filosofia analítica, que por sua vez se desdobra em duas vertentes : o positivismo lógico e a filosofia linguística.
 O positivismo lógico se limita ao estudo do discurso cientifico, ao passo que a filosofia linguística torna como objeto de investigação filosófica a linguagem em geral.
 A linguagem deixou de ser apenas uma questão entre outras para mais se articular. Mesmo filosóficas, em torno da qual tudo mais se articula. Mesmo filósofos não diretamente relacionados à tradição da filosofia analítica reconhecem a importância que o estudo da linguagem assumiu no cenário filosófico contemporâneo.
Referencias bibliográfica 
Vasconcelos, José Antônio 
 Fundamentos filosóficos da Educação \ José Antônio Vasconcelos. – Curitiba:
InterSaberes, 2012.- (Série Fundamentos da Educação).

Continue navegando