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DIREITOS HUMANOS E REALIDADES REGIONAIS

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PÓS GRADUAÇÃO – DIREITOS HUMANOS
Direitos Humanos e Regionalidades (Disciplina 2)
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E DESENVOLVIMENTO DOS DIREITOS HUMANOS – unidade 1
Aula 1 
1. Origem, desenvolvimento e fundamentos dos Direitos Humanos
a) Fundação de princípios e de direitos
b) Valores Morais
c) Não tinha um direito no sentido positivo jurídico
Algo de suma importância para a sociedade, sem previsão legal, respaldo jurídico = DIREITOS DOS HOMENS
d) Direitos do Homem: pertencer à coletividade, sem distinção entre classe social, gênero, etc.
e) Elenco de direitos
f) Modificação constante: atualizado acompanhando o desenvolvimento da sociedade
g) Lenta formação: fruto de conquistas por meio de lutas pela proteção das sociedades como um todo
h) Direito natural laicizado: contrato social entre o Estado, a sociedade e o direito – precisam estar conectados para a sociedade atender melhor sua finalidade
“[...] o direito positivo deve encontrar seu critério de justiça e seu fundamento no direito natural; por outro lado, uma comunidade não pode reger-se apenas pelo direito natural, que deve assim fundar um direito positivo.” 
– KANT, Immanuel.
i) Conciliação entre direito natural e direito positivo 
j) Positivação das declarações nas Constituições + Revolução Americana e Francesa: trouxeram uma dimensão permanente e segura para a construção dos direitos humanos, trabalhada solidariedade e fraternidade, originadas de movimentos revolucionários, como principais fundamentos.
Aula 2
2. Direitos Humanos nos Movimentos Revolucionários 
a) Proclamação dos direitos dos homens: o indivíduo fosse trazido pelo Estado para uma dimensão permanente e estabilizadora proporcionando direitos que devem ser reconhecidos pelo Estado que necessitavam de fundamentação
b) Revolução Americana 1776, tratado de Paris 1763, Fim das Guerra dos Sete Anos e Declaração dos Direitos da Virgínia
c) Revolução Francesa 1789: liberdade (de atuação), igualdade (perante homens e mulheres dentro das classes sociais) e fraternidade (Estado acolhedor) – renovação institucional, gerando primeiro Estado Jurídico guardião das liberdades individuais
	ANTES DA REVOLUÇÃO
	DEPOIS DA REVOLUÇÃO
	Leis e regulamentos eram relacionados com a boa vontade dos soberanos
	Editados de forma racional, com base no compromisso entre idealistas liberais e conservadores do mundo industrial
	Vontade do soberano
	Vontade do povo
d) Pós-Guerra: direito Constitucional na Europa trouxe a consolidação do Estado Democrático de Direito nas Américas 
e) A Contribuição dos movimentos pós-guerra na definição dos direitos humanos no Brasil 
i) Regimes ditatoriais: direitos suprimidos e reduzidos da legislação
ii) Fim da ditadura: Direito Democrático e Constituição Cidadã (direitos dos homens contemplados na CF e instrumentos internacionais)
Aula 3
3. A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948: marco histórico e ideológico da Consolidação dos Direitos Humanos
a) Como iniciaram os Direitos Humanos
b) Liberdade: fundador dos direitos humanos
c) Liberdade Política: escolher como e quem governa 
d) Todos os direitos que asseguram ao homem o pleno o exercício de uma vida política
e) Dignidade Humana: lazer, educação, saúde, trabalho, etc. 
1945 – Promoção do indivíduo
Âmbito do Direito Internacional Penal: crimes perpetrados pelos nazistas e condenados perante uma jurisdição internacional
ATÉ QUE PONTO O ESTADO DE FATO NOS PROPORCIONA CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA DIGNIDADE HUMANA?
f) Direitos Humanos
g) Carta das Nações Unidas: mínimo ético para viver em sociedade, não atribui conteúdo expresso, prevê direitos humanos e liberdades fundamentais 
Declaração Universal: força vinculante, obrigatória, declaração (não é um tratado), costume internacional = valor moral
Pacto Internacional dos Diretos Civis e Políticos: Assembleia Geral das Nações Unidas (1966)
Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1976)
Aula 4
4. O Indivíduo e seu papel no Direito Internacional e na Consolidação dos Direitos Humanos
a) Immanuel Kant: considera o ser humano como um fim em si mesmo, já que na pessoa pulsa a humanidade, e jamais um instrumento de submissão a outrem, sob pena de seus princípios não servirem de parâmetro para leis morais universais (minhas opiniões formam os direitos)
b) Direitos Humanos: reconhecidos e fundamentais em nível mundial
c) Direito Natural: natureza humana, fundamenta do direito das gentes, aplicado aos indivíduos e Estados
d) Direito Objetivo: monismo jurídico – participação do individuo enquanto sujeito de direto no plano internacional. Estado: abstração, criação do espírito em que aporte para a ciência jurídica (metafísico e sem explicação) – legislação genérica para aplicar em maior número de casos
e) Coletividade: sujeito de direitos
f) Indivíduo: legítimo sujeito para o direito internacional público e interno
g) Hans Kelsen: subjetividade internacional; regras de direito internacional geral costumeiro quanto de direito interno estabelecidas em tratados onde os indivíduos detêm deveres e obrigações; normas de direito internacional que se dirigem diretamente a um indivíduo. Atende a necessidade do indivíduo, pela coletividade.
DIREITOS HUMANOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS – unidade 2
Aula 1 
5. Os Direitos Humanos e o Direitos Fundamentais
a) Direitos Fundamentais = Direitos Humanos 
b) Direito Natural: natureza humana, fundamento do direito das gentes, aplicando aos indivíduos e Estados
c) Direitos Fundamentais: trazidos pelo ordenamento de cada país, possui estatuto especial do direito interno das nações, sendo considerado exigência básica para que um Estado integre a comunidade internacional (básicos em determinado Estado), positivado pela constituição, com validade universal para todos os povos e tempos
d) Direitos Humanos: apontavam para uma dimensão humana do cidadão, não estando restrita ao direito positivo nacional, mas de abrangências e princípios internacionais 
Diferença: reside no âmbito de suas pretensões de validade, mas são idênticos, sobre o mesmo assunto
Direitos Fundamentais: valem dentro de uma ordem constitucional estatalmente determinada (positivados)
Direitos Humanos: pretendem valer para o sistema jurídico mundial de níveis múltiplos 
e) Gerações: integralização dos direitos humanos, complementando os já existentes.
Aula 2 
6. As Gerações de Direitos Humanos e as Dimensões de Direitos Fundamentais
a) Direitos Humanos de Primeira Geração: direitos civis e políticos (liberdade (associação, sindical), propriedade, segurança e resistência às diversas formas de opressão) - obrigações de não fazer para o Estado liberal “direitos de abstenção”
b) Direitos Humanos de Segunda Geração: direitos econômicos, sociais e culturais, fundado no conceito de igualdade e justiça social (trabalho, saúde, educação, etc.) – CF/88: livre iniciativa do trabalho
c) Direitos Humanos de Terceira Geração: direito à paz, autodeterminação dos povos, desenvolvimento ao meio ambiente e qualidade de vida bem como o direito à conservação e utilização do patrimônio histórico e cultural e o direito à comunicação (emissora de TV, rádios, etc.) – transformações sociais: direitos de gênero, direitos da criança, do idoso, dos deficientes físicos e mentais, das minorias, e os novos direitos da personalidade (intimidade, honra e imagem) – titular: grupo de pessoas
d) Direitos Humanos de Quarta Geração: biotecnologia, bioética e regulação da engenharia genética, reprodução assistida, aborto, eutanásia, transplante de órgãos, engenharia genética
e) Direitos Humanos de Quinta Geração: tecnologia da informação, do ciberespaço e da realidade virtual em geral, decorrentes da contínua e progressiva evolução da sociedade
Aula 3 
7. A Crítica aos Direitos Humanos
a) Político-ideológico: conservadores liberais, anarquistas e marxistas, todos concordam que os Direitos Humanos encobrem os problemas da sociedade (ineficácia dos direitos humanos) – proteção de grupo de indivíduos (classes sociais), prejudica a liberdade de opinião, impedindo católicos de exercer liberdade religiosa,e os direitos garantidores da felicidade, saúde, cultura para todos de forma igualitária
b) Justificação filosófica: contesta a conceituação dos direitos humanos (insuficiência conceitual)
c) François Ewald: “Direitos humanos são formas jurídicas de diferentes experiencias” – impossibilita quanto análise universal
d) Constatação empírica da existência de uma grande diversidade de moralidades e de sistemas jurídicos: retirar caráter universal e regular de forma diferenciada os direitos humanos
e) Vicente de Paula Barreto: “para que seja possível a construção de um argumento universalista, que não fique prisioneiro do monismo moral, torna-se necessário não se abstrair das realidades sociais” – superar o desafio das contradições entre universalistas e relativistas
f) Argumento do mínimo universal: reconhecimento de que é possível chegar-se a algumas características comuns dos seres humanos, fundamento para uma sociedade sedimentada nos laços de solidariedade e edificada por meio do diálogo intercultural
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA – unidade 3
Aula 1 
8. A Evolução Histórica da Cidadania
a) Conceito: analisado em conjunto com a dignidade humana, a qual está atrelada a diversos direitos, devendo ser proporcionada pelo Estado, a fim de garantir uma vida digna. A partir disto, proporciona a cidadania, a fim de sentir e ser reconhecido pela sociedade como cidadão – proteção em diversas dimensões
b) Grécia Antiga (Platão e Aristóteles): direitos dos indivíduos que estivessem em condições de participar ativamente dos negócios públicos – ser livre, exercer atividade pública e exigia dedicação integral, representada por direitos públicos (limitação da cidadania)
c) Roma e Grécia Antiga: família era a base da sociedade, cidadãos atenienses eram reservados os direitos políticos que lhes assegurava participar do corpo político da cidade – chefe da família
d) Ideia da cidadania: capacidade de homens livres para exercerem direitos políticos e civis
e) Divisão da sociedade: patrícios (descentes dos fundadores); plebeus (descendentes dos estrangeiros); escravos (prisioneiros de guerra e os que não saldavam suas dívidas) 
f) Thomas Hobbes: individualiza e relaciona a cidadania, paz diante da guerra perpétua – acabar com a divisão de classes, a fim de todos serem reconhecidos pela cidadania
g) Revoluções burguesas americana/francesa e Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1798): conotação jurídico-liberal de “cidadania liberal”
h) Século XIX: cidadania conferida pelo Estado com a característica de status, sendo reconhecido pelo Estado
i) Após Primeira Guerra: surgiram direitos civis/políticos, sociais, econômicos e cultura – reconhecido a necessidade da cidadania pelo Estado
Aula 2
9. Cidadania e Nacionalidade
a) Nacionalidade: define o vinculo jurídico que liga um determinado indivíduo a um determinado Estado; liga-se ao conceito de nação (conjunto de pessoas ligadas por laços comuns, pertinência étnica, linguística, tradicional ou histórica, consciente de sua identidade com aspirações comuns)
b) Cidadania: direitos e deveres dentro da sociedade em que vivemos, uso do direito político
	Nacionalidade
	Cidadania
	É um vínculo jurídico que liga o individuo ao Estado, isto é, o elo entre a pessoa física e um determinado Estado
	É um conjunto de direitos políticos constitucionalmente assegurados e exercidos pelos nacionais dentro de um determinado Estado
c) Princípio da competência exclusiva: Estado tem competência para atribuir nacionalidade, competência discricionária dos Estados (suspensão e perda da nacionalidade)
d) Concessão da nacionalidade: ius sanguini e ius soli
e) Nacionalidade derivada/secundária: naturalização definida como ato pelo qual alguém adquire a nacionalidade de outro país (casamento do indivíduo com um nacional ou da sua residência prolongada no território de um Estado diferente do Estado de origem) – solicitação de reconhecimento
f) Dupla nacionalidade, polipátria ou pluripátria: conflito de nacionalidade positiva, cumulação de duas ou mais nacionalidades
g) Apátridas: toda a pessoas que não seja considerada nacional por nenhum Estado – convenção sobre o Estatuto dos Apátridas (1954)
h) Nacionalidade e cidadania no Brasil: 
Art. 12. São brasileiros:
I – Natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (ius solis)
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; (ius sanguinis)
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (ius sanguinis + ius solis)
II – Naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral (acordo entre o Brasil e países de língua portuguesa)
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no país, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros (depende de tratado), serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I – de presidente e vice-presidente da República; II – de presidente da Câmara dos Deputados; III – de presidente do Senado Federal; IV – de ministro do Supremo Tribunal Federal; V – da carreira diplomática; VI – de oficial das Forças Armadas; VII – de ministro de Estado da Defesa.
§ 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I – tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para exercício de direitos civis.
Aula 3
10. Os desafios da proteção da cidadania no âmbito internacional
a) Cidadãos: analisado sob o ponto do cenário internacional cosmopolita, 
b) Direitos universalmente válidos
c) Doméstico-estatal: Estado como figura protetiva dos cidadãos, direitos fundamentais positivados
d) Internacional-regional: órgãos do sistema regionalizados, sob o ponto de vista da organização: Estados Americanos, União Africana ou Conselho Europeu – direitos humanos observando esses órgãos
e) Internacional-Mundial: a ligação com as organizações mundiais (ONU), ultrapassa os limites de Estados e regiões
MINORIAS E GRUPOS VULNERÁVEIS – unidade 4
Aula 1 
1. Considerações inicias acerca das minorias e grupos vulneráveis
a) Segunda Guerra Mundial: reafirmação e reconhecimento da dignidade do ser humano, tutela dos direitos dos indivíduos por meio das Cartas da Nações
b) Preambulo da Carta: “Nós, povos das Nações Unidas, resolutos, a reafirmar a fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e valor da pessoa humana, nos direitos iguais entre homens e mulheres e nações grandes e pequenas” 
Art. 1°: Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
c) Discussão da ONU (1947): Subcomissão de Promoção e Proteção dos Direitos Humanos – Princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos 
d) Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (1966): prevenção de qualquer discriminação relativa aos direitos e liberdadefundamentais, proteção das minorias (raciais, nacionais, religiosas e linguísticas) 
Art. 27: Nos Estados em que haja minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pessoas pertencentes a essas minorias não poderão ser privadas do direito de ter, conjuntamente com outros membros de seu grupo, sua própria vida cultural, de professar e praticar sua própria religião e usar sua própria língua.
e) Lutas contra o racismo em meados da década de 1960 – Martin Luther King: marchas em favor do direito ao voto, o fim da segregação, o fim das discriminações no trabalho e outros direitos civis (AÇÕES AFIRMATIVAS)
f) Declaração sobre os Direitos de Pessoas que Pertencem a Minorias Nacionais ou Étnicas, Religiosas e Linguísticas (18/12/92): abrangência global, declaração de maior importância 
g) Minorias: cada Estado tem discricionariedade para arbitrar se o grupo possui fatores característicos distintos que incide no conceito de minoria. Apreciação de critérios objetivos e subjetivos, o Estado reconhece-los como tal (índios, quilombos, ciganos) 
h) Minorias étnicas: experiencias históricas compartilhadas, adesão a certas tradições e significantes tratos culturais, característica que as difere das demais e as torna parte de um grupo
MINORIAS: Grupos de cidadãos em posição não dominante no Estado, dotada de características étnicas, religiosas ou linguísticas que diferem daquelas da maioria da população
i) Grupos vulneráveis: conjunto de pessoas pertencentes que, por motivação diversa, tem acesso, participação e/ou oportunidade igualitária dificultada ou vetada, a bens e serviços universais disponíveis para a produção (restringido a acessos)
MULHERES
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
IDOSOS
POPULAÇÃO DE RUA
 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU SOFRIMENTO MENTAL
COMUNIDADE LGBT+ (lésbica, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros e binários)
Aula 2
2. A tutela das minorias pelos instrumentos internacionais
a) Rol taxativo de convenções:
b) Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948): Princípios básicos de direitos humanos e liberdades (direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais) – sociedade igualitária
Art. 2°: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, de cor, de sexo, língua, religião, opinião política ou outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição.
c) Convenção para Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio (1948): contexto histórico de pós segunda Guerra Mundial – extermínio de 6 milhões de judeus pelo regime nazista na Alemanha (1933 -1945) – Ratificada em 04/09/1951 – Promulgada pelo Decreto 30.822/52
Art. 2º: Na presente Convenção entende-se por genocídio qualquer dos seguintes atos, cometidos com a intenção de destruir no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal:
a) matar membros do grupo;
b) causar lesão grave à integridade física ou mental de membros do grupo;
c) submeter intencionalmente de um grupo a condição de existência capazes de ocasionar-lhe a destruição física total ou parcial;
d) adotar medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio de grupo;
e) efetuar a transferência forçada de crianças do grupo para outro grupo
d) Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as fotrmas de Discriminação Racional (1965)
e) Convenção relativa à luta contra a Discriminação no campo do ensino (1960) 
f) Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (1966)
g) Declaração dos Direitos das pessoas pertencentes a Minorias Nacionais ou Étnicas, Religiosas e Linguísticas aprovada pela ONU (1992)
h) Convenção Americana de Direitos Humanos – Pacto de São José da Costa Rica (1969)
i) Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007)
Aula 3
3. A tutela das minorias na Constituição de 1988
j) Necessidade de instituir o Estado Democrático
k) Assegurar o exercício dos direitos sociais e indiviso aos, a liberdade, a segurança o bem-estar o desenvolvimento a igualdade e a justiça 
l) Valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralistas e sem preconceitos
m) Todos são iguais perante a lei: tratando os desiguais na medida de sua desigualdade, a fim de torná-los iguais 
Art. 3º, IV: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Art. 37, VIII: a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
Art. 7º, XXXI: proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
 Art. 205 c/c 208: A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 1º IV: os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
Art. 227, §2º c/c art. 244: direito ao transporte e acessibilidade
Art. 203, V: assegura benefício mensal à pessoa portadora de deficiência 
Aula 4
1. Racismo, Preconceito e Discriminação
a) Racismo: é o de toda ideia que concebe as variações de fenótipos ou de cultura entre os seres humanos como uma demonstração da existência de indivíduos superiores e inferiores [...] em sentido estrito, é o pensamento, teoria doutrina que apregoa a subdivisão da espécie humana em raças estabelecidas hierarquicamente, segundo supostas variações genéticas e biológicas, que determinam, dentre outros caracteres, a inteligência, a formação moral, a beleza, a forma física e a fertilidade dos seres humanos (SENA, 2010)
b) Preconceito: pensamento preconcebido, fundado em premissas falsas e anteriormente estabelecido ao conhecimento de realidade que se imagina compreender. Restringe-se à esfera intima da pessoa, sem ter sido ainda manifestado a quem quer que seja
c) Discriminação: exteriorização do preconceito através de gesto, opinião ou conduta que trate desigualmente situações iguais ou desrespeite o direito à diferença entre as pessoas – pode estar baseada em raça, cor, etnia, sexo, língua, religião, opinião política, origem nacional ou social, deficiência, idade, situação econômica, orientação sexual, etc.
d) Ninguém está proibido de pensar: exteriorização de uma ideia preconceituosa, restringindo indevidamente ou ofendendo alguém possuí efeitos para o direito

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