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Questões e Resumo Finanças Públicas 1 Por que o fato de um determinado gasto está previsto no orçamento não garante que ele necessariamente seja realizado? > Porque o orçamento brasileiro é considerado autorizativo. 2 O valor da dívida no orçamento público corresponde apenas ao que será pago no ano. Como é denominado o valor total da dívida? > Estoque da dívida. 3 Valem sempre os prazos determinados na Constituição Federal para as leis orçamentárias dos Estados e Municípios? Explique: NÃO. Para as leis orçamentárias dos Estados e Municípios valem os prazos determinados na Constituição do Estado ou na lei orgânica do município. Somente se essas datas não estiveram fixadas é que valem os prazos determinados na Constituição Federal. 4 Como são denominados os gastos que são tão importantes mas não são obrigatórios? > despesas discricionárias. Ex.: financiamento de pesquisas científicas, melhoria de ensino, modernização de hospitais, construção de estradas, etc. 5 Qual o único projeto de lei que se não for votado impede o congresso de entrar em recesso? > Projeto de lei da LDO 6 Que lei define as regras como a que proíbe o envio de dinheiro público do governo federal para ONGs comandadas por parentes de políticos. > LDO 7 Que lei indica, por exemplo, de quanto seria o salário mínimo e quanto o governo precisa poupar todo ano para pagar sua dívida? > LDO Ciclo Orçamentário Q8 A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do orçamento público, julgue o item subsequente. Constituído por diversas etapas, desde a proposta orçamentária até a aprovação da lei orçamentária, o ciclo orçamentário é, ao longo de todo exercício, um processo intermitente no que diz respeito a análise e decisões. (ERRADO) Resposta.: Não. O processo é contínuo, por isso mesmo chamado de ciclo orçamentário. Q9 O ciclo orçamentário da despesa pública é concluído com a autorização de gasto dada pelo Poder Legislativo por meio da lei orçamentária anual (LOA), ressalvadas as eventuais aberturas de créditos adicionais no decorrer da vigência do orçamento. Resposta: ERRADO Por quê? Porque a autorização de gasto ocorre quando da aprovação da lei orçamentária, que é a segunda etapa do ciclo orçamentário. A terceira etapa seria a execução da LOA e a quarta, o controle e avaliação da execução do orçamento (LOA). Nota, o ciclo da despesa pública é concluído com o controle e avaliação da execução orçamentária. Q10 Consoante o atual ordenamento jurídico brasileiro, em determinado período do ano, duas leis de diretrizes orçamentárias vigem simultaneamente. (CORRETO). Explicação: Teremos em determinado período duas LOA em vigência: Uma LDO que é para orientar a elaboração do PLOA, outra LOA para avaliar a execução do exercício seguinte, e no mesmo ano, avaliando o orçamento do ano anterior. Q11 Quem são os responsáveis, dentro da administração pública federal, pela elaboração do PLOA? O SPOF – Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal é quem vai coordenar toda a elaboração do orçamento do PLOA. Envolve vários órgãos que entram no sistema através de uma senha, onde cada órgão lança sua parte do PLOA no SPOF Q12 As emendas dispostas na Carta Magna constituem técnica bastante difundida e amplamente utilizada pelo Poder Legislativo para corrigir erros e omissão que desfiguram o texto da lei orçamentária anual de responsabilidade do Poder Executivo. (ERRADA) Explicação: Ninguém faz emenda que desfigure o texto da lei, mas sim o texto do projeto de lei orçamentária anual.. & 3º – As emendas ao PROJETO de lei do orçamento anual ou aos PROJETOS que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: III – sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissão b) com os dispositivos do texto do PROJETO de lei. Q13 O Poder Legislativo pode alterar a previsão de receita da LOA, se for comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal na proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Nesse caso, a diferença apurada poderá ser usada como fonte de receita para a aprovação de emendas de parlamentares. (ERRADO). Explicação: Poder Legislativo não pode alterar a previsão da receita da LOA, mas sim do PROJETO da LOA. Nota: questão difícil de enxergar o erro. O único erro foi se referir à lei e não ao PROJETO de lei. Q14 Com relação ao disposto na CF acerca de ciclo orçamentário público, julgue os itens subsecutivos: As fases do ciclo orçamentário podem ser aglutinadas de acordo com suas finalidades e periodicidades. (ERRADO) O ARTIGO de Osvaldo Maldonado Sanches diz que as fases do ciclo orçamentário NÃO podem ser aglutinados. Segundo o autor do artigo, tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida. O plano plurianual, por exemplo, não pode ser aglutinado à fase de elaboração do orçamento, porquanto constitui instrumento superordenador daquela, como evidenciado. Q15 O ciclo orçamentário inicia-se com a formulação do planejamento plurianual pelo Poder Executivo e encerra-se com a avaliação da execução e do julgamento das contas. (CERTO). Esta questão refere-se à regra de Osvaldo Maldonado Sanches que diz que o ciclo orçamentário desdobra-se em 8 fases: 1 formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo 2 Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo 3 Proposição de metas e prioridades para a administração e da política e alocação de recursos pelo Executivo 4 Apreciação e adequação da LDO pelo Legislativo 5 Elaboração da proposta de orçamento pelo Executivo 6 Apreciação, adequação e autorização legislativa 7 Execução dos orçamentos aprovados 8 Avaliação da execução e julgamento das contas. Q16 Um deputado apresentou proposta de emenda a projeto de lei de orçamento indicando como recurso quantia proveniente de anulação de despesa incidente sobre serviço da dívida. Nessa situação, a proposta é inconstitucional e a despesa não deverá ser executada. (CORRETO) A proposta pode ser APRESENTADA e é inconstitucional. O que não pode é ser APROVADA. ORÇAMENTO IMPOSITIVO: Q17 O chamado orçamento impositivo se caracteriza, entre outros aspectos, pela obrigatoriedade de execução das emendas parlamentares individuais, até o limite de 1,2% da receita corrente líquida anual prevista no projeto de lei orçamentária encaminhado pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo. (ERRADO) O parâmetro na hora da execução das emendas parlamentares é 1,2% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior. & 11 – É obrigatória a EXECUÇÃO orçamentária e financeira das programações a que se refere o & 9º deste artigo, que corresponde a 1,2 % da receita corrente líquida realizada no exercício anterior…. Q18 Cabe à Comissão Mista de Orçamento (CMO), no Congresso Nacional, aprovar em definitivo a LOA da União. (ERRADO). Há dois erros na questão: A CMO NÃO aprova nada em definitivo e nem aprova LOA, mas aprova PLOA. A CMO emite e aprova um parecer a respeito do PLOA. O PLOA é aprovado em definitivo no plenário do Congresso Nacional e não na CMO. Na CMO é consolidado o PLOA. A partir daí, é enviado pelo Chefe do Executivo para aprovação no Congresso Nacional. Q19 No processo orçamentário, depois de o Congresso Nacional apreciar o Projeto de Lei Orçamentária, cabe ao Presidente da República aprová-lo ou vetá-lo integralmente. Nesse processo, vetos parciais não são cabíveis. (ERRADO) Nota: É possível veto parcial. Q20 Ainda que não esteja compatível com o plano plurianual, a emenda ao projeto de lei orçamentária que pretender consignar recursos para transferência a empresa estatal com o objetivo de financiar a construção de uma usina hidrelétrica poderá ser apresentada na CMO por qualquer parlamentar. (correto) Explicação: Na apresentação pode haver a incompatibilidade. A vedação diz respeito aaprovação, e não à apresentação. Q21 Situação hipotética: Na apresentação de emenda ao projeto de LOA, um parlamentar indicou os recursos necessários ao atendimento de novas despesas na área da saúde, que foram originadas de anulação de despesas com passagens. Assertiva: Nessa situação a referida proposta é compatível com a competência legislativa prevista pelo texto constitucional (CORRETO) Explicação: O que não posso cancelar? Serviço com pessoal – recurso da dívida – transferência tributária constitucional. Posso cancelar passagens. A referida proposta é compatível com a competência legislativa prevista no texto constitucional. Q22 O exercício financeiro coincide com o ano civil, ao passo que o ciclo orçamentário tem duração variável em função das várias fases de elaboração da proposta orçamentária, que incluem a apreciação, aprovação, o controle e a avaliação do orçamento. (ERRADO) Comentário: A fase de avaliação compõe o ciclo orçamentário como um todo, mas não necessariamente pertence às fases da elaboração da proposta orçamentária. Questão foi dada como CORRETA pela banca CESPE, porém foi objeto de anulação e o gabarito foi invertido para a opção “ERRADO”. Q23 Para que determinada emenda ao projeto de lei orçamentária seja aprovada, é suficiente que ela tenha sido apresentada na CMO e não anule despesas de pessoal e encargos sociais do serviço da dívida ou de transferências constitucionais. (ERRADO) Explicação: Tem que haver compatibilidade entre o PPA e a LDO, para que um PLOA seja aprovado. Somente os requisitos acima citados não são suficientes. ATENÇÃO COM AS PALAVRAS: SUFICIENTE, SEMPRE, APENAS, SOMENTE…... Q24 Se o Congresso Nacional não receber a proposta orçamentária elaborada pelo Poder Executivo no prazo fixado pela CF ele poderá elaborar sua proposta orçamentária, sem prejuízo da imposição de sanções cabíveis. (ERRADO) A iniciativa é sempre do Poder Executivo. Não recebeu a proposta, toma como proposta a lei vigente. Lei 4.320/64, art. 32: Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei Orçamentária vigente. Q25 As emendas ao projeto de lei de orçamento anual devem necessariamente indicar os recursos necessários para a sua execução, podendo ser utilizado como fonte de recursos o superávit financeiro do exercício financeiro anterior. (ERRADO) Comentário: Se uma emenda for para corrigir erro ou omissão, ela não tem que indicar recursos. Superávit financeiro é recurso para crédito adicional e não pode ser objeto de emenda parlamentar. Q26 CESPE/ABIN 2018. A respeito do ciclo orçamentário e das normas legais de orçamento, julgue os itens seguintes. Ainda que envolve transferências constitucionais, uma emenda ao projeto de lei orçamentária anual poderá ser aprovada se seu propósito for corrigir omissão previamente existente. (CORRETO) Neste caso, não está indicando recurso par fazer uma emenda. Está corrigindo um erro ou uma omissão. Sempre que for corrigir emenda sobre erro ou omissão devidamente comprovados, ainda que envolva despesa com pessoal, serviço da dívida ou transferência constitucionais, essa emenda poderá ser aprovada. O que não pode é cortar o recurso para botar outra despesa no lugar. Mas se eu encontrar um erro ou omissão, posso cortar isso. Q27 A proposta orçamentária dos órgãos setoriais somente poderá ser elaborada depois que forem estimadas as necessidades de financiamento do governo central (CORRETO) Comentário: Dentro da SOF há uma sequência dos procedimentos que serão obedecidos na hora de analisar e consolidar a proposta orçamentária para consolidar o PLOA. As necessidades de financiamento do governo central é o passo 1. Se isso é o passo 1, é claro que a proposta orçamentária do órgão setorial só pode ser feita depois de estimar as necessidades de financiamento do governo central. Q28 A proposta orçamentária do Poder Legislativo deve ser apresentada ao Congresso Nacional pelo Poder Executivo (Correto). A iniciativa do PLOA é do Poder Executivo. É o Poder Executivo que vai apresentar ao Congresso Nacional todas as propostas orçamentárias de todos os poderes. Q29 Do ponto de vista da Lei n 4.320/64, o controle da execução orçamentária abrange: - a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações (CORRETO) Q30 Em geral o governo desempenha três funções tradicionais: alocativa (relacionada a oferta de bens e serviços essenciais à população), distributiva (referente a distribuição de renda justa) e estabilizadora (refere-se à estabilização de preços). Porém, independente da função que o governo desempenha, objetivo principal será sempre um só. Marque a alternativa correta que mostre o principal objetivo do governo: a) qualificar a mão de obra b) gerar bem estar social (OPÇÃO ASSINALADA) c) desenvolvimento econômico d) crescimento econômico e) distribuir renda Q31) Com sua origem na Constituição Federal, o Plano Prurianual é destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas. (correto) Q32 Na elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão atender às regras norteadoras básicas estabelecidas pelos princípios orçamentários.(verdadeiro) Q33 Foi a LRF que instituiu no ordenamento jurídico os anexos: AMF, ARF e AEU. (correto) Q34 A margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuada, em que pese não ser uma meta, consta no AMF (correto) Q35 A avaliação da situação financeira e atuarial do Regime Geral de Previdência envolver muitos riscos, logo deve constar no ARF. (falso) Nota: Isso deve constar no Anexo de Metas Fiscais (AMF). Q36 Precatórios devem constar no ARF. (falso) Precatórios devem constar na LOA. No ARF devem constar demandas judiciais que ainda não tiveram trânsito em jugado. Q37 Riscos repetitivos devem constar no ARF. (falso) Riscos repetitivos deixam de ser riscos. Q38 Se o resultado nominal for negativo, há uma tendência de aumento da dívida consolidada. (correto) Se o resultado nominal for negativo, a tendência é que a dívida aumente. Se o resultado nominal for positivo a tendência é que a dívida diminua. Q39 Despesas com pessoal e obras afetam o resultado primário (correto) Q40 As receitas e despesas do orçamento de investimento afetam as metas do Anexo de Metas Fiscais (AMF) – falso. Quem criou o AMF foi a LRF. A LRF se aplica a todos os entes da federação, mas ela não se aplica à integridade da estrutura dos entes. As metas do AMF não são impactadas pelo resultado das receitas e despesas do orçamento de investimento. Q41 De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve compreender todas as receitas e os gastos necessários para a manutenção do serviço público (falso) A questão refere-se ao princípio da universalidade. Q42 De acordo com a Lei 4.320/64, a Lei do Orçamento: B) Pode conter autorizações ao Executivo para realizar, em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação de receita (ARO) para atender às insuficiências de caixa. (correto) Artigo 7º da Lei 4.320/64. Q43 A receita proveniente da arrecadação tributária dos Estados é classificada como originária por estar diretamente relacionada ao exercício da competência constitucional daqueles entes federativos (falso). É uma receita derivada. Q44 Em um ente público, a receita oriunda de juros sobre aplicação em títulos de renda realizada no mercado financeiro é classificada quanto à categoriaeconômica e origem, respectivamente, como Receita Corrente e Receita Patrimonial. (correto) Os juros sobre aplicação financeira é uma receita patrimonial. Se os juros fossem de empréstimos concedidos, seria uma receita corrente e receita de serviços. Q45 O recebimento de amortização da dívida pública e o ingresso de recursos financeiros decorrentes de operações de crédito se classificam como receita corrente. (falso). Se o ente público paga para a União somente os juros, será uma receita corrente. Porém foi amortizada toda a dívida, que é uma receita de capital. Na amortização da dívida público tem-se uma receita originária de uma dívida, que é uma receita de capital. Q46 De acordo com a Lei Federal nº 4.320/64, o controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, tem por objetivo: - verificar a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento da lei de orçamento. (Art. 81 da Lei 4.320/64) Q47 Com base nas regras do orçamento público dispostas na Lei nº 4.320/64, assinale a opção correta. - Empenhos não liquidados oriundos de créditos com vigência plurianual só serão inscritos em restos a pagar no último ano da vigência do crédito. (correto) Q48 Os restos a pagar apenas as despesas regularmente empenhadas e liquidadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro. (errado) Seria: empenhadas e não pagas. Q49 Uma entidade pública realizou a compra de computadores e a entrega dos equipamentos foi devidamente atestada em 31/12/2013. Em virtude de procedimentos internos, o pagamento foi realizado trinta dias após a entrega dos bens. Considerando essa situação hipotética, julgue os próximos dois itens. Como a realização do pagamento ocorreu em 2014, a referida despesa será registrada como despesa de exercícios anteriores, uma vez que foi liquidada em 2013. Se tal despesa fosse empenhada em 2014, ela seria registrada em restos a pagar (Falso) Q50 Os fundos especiais da União terão normas particulares de controle, pois suas receitas são vinculadas a determinados objetivos e serviços, mas não serão submetidos à tomada de contas pelo TCU. (falso). Q51 O planejamento orçamentário no âmbito da Administração Pública se configura pela previsão de receitas e fixação de despesas necessárias para a prestação de serviços públicos. Porém há restrições legais para a elaboração e a execução do orçamento. Uma dessas restrições refere-se à vedação para realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, que está relacionada ao princípio orçamentário do (a): B) equilíbrio Q52 Os Princípios Orçamentários visam a estabelecer diretrizes norteadoras básicas, a fim de conferir reacionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Nesse sentido, assinale a opção que indica o princípio orçamentário, segundo o qual a Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. B) da universalidade. Q53 De acordo com a Lei 4.320/64, a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os seguintes princípios: b) UNIDADE, UNIVERSALIDADE E ANUALIDADE. Nota: UAU = Unidade, Anualidade e Universalidade. Princípios expressos na Lei 4.320/64 Q54 Quando da elaboração do orçamento público anual de um ente municipal, os orçamentos das receitas e despesas dos poderes Executivo e Legislativos são consubstanciados em uma única proposta de Lei Orçamentária. Trata-se de uma prática que obedece ao princípio do (a): E) unidade. Q55 Uma descrição típica para uma Lei Orçamentária Anual do município de São Paulo seria: “Estima a receita e fixa a despesa do Município de São Paulo para o exercício financeiro de ____ e dá outras providências”. Uma providência que pode ser dada na LOA sem ferir o princípio da exclusividade é: A) autorização para contratação de operações de créditos. Poder ser para crédito suplementar também. NAO É CRÉDITO ADICIONAL. Q56 Nenhum investimento poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (falso) Explicação: Falta uma parte do texto: cuja execução ultrapasse um exercício financeiro…. Q57 O PPA traça o planejamento longo prazo, estabelece diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas correntes e para as despesas relativas aos programas de duração continuada. (falso) Explicação: O texto está incompleto. Conforme §1º do artigo 165 da CF/88: A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA é considerado de médio prazo. Q57 A lei de diretrizes orçamentárias deve obedecer unicamente ao plano plurianual aprovado no mandato do presidente da República que estiver em exercício. (falso) A LDO do primeiro ano de mandato obedecerá ao PPA do mandato anterior (antecessor). Os 4 anos do PPA não coincide com o mandato presidencial. No primeiro ano de mandato será executado o 4º ano do PPA. Q58 O princípio orçamentário que permite ao Poder Legislativo ter conhecimento do valor global das despesas projetadas pelo governo é o princípio da universalidade. (falso) Q59 o princípio orçamentário que permite ao Poder Legislativo ter conhecimento do valor global das despesas projetadas pelo governo é o princípio da universalidade. (verdadeiro) Explicação: O poder legislativo pode analisar todas as receitas e todas as despesas...Não falou em: vedadas quaisquer deduções (seria o princípio do orçamento bruto) Q60 O orçamento público é um instrumento de planejamento governamental em que constam as despesas da administração pública em equilíbrio com a arrecadação das receitas previstas para um período de dois anos. (falso) Comentário: Quando se fala em orçamento público, trata-se de LOA. A LOA é anual. Esta questão fere o princípio da anualidade. Q61 No orçamento público federal, tanto a receita quanto a receita são programadas, autorizadas e controladas. (falso) Nota: No orçamento público federal as receitas são previstas e as despesas são fixadas. Q62 A arrecadação de impostos compartilhados com diversos entes da Federação deve ser contabilizada no âmbito do ente arrecadador pelo seu valor líquido, descontados os valores pertencentes aos demais entes. (falso) Comentário: fere o princípio do orçamento bruto. Q63 Ente da Federação que arrecadar tributos pertencentes a outro ente deverá incluir o produto integral da receita em seu próprio orçamento, em respeito ao princípio da universalidade. (correto) Q64 Conforme o princípio da unidade, deve haver um único orçamento para cada ente da Federação, observada a periodicidade anual. Único orçamento (LOA) – ANUAL. Q65 Projeto de lei orçamentária anual (LOA) que não contenha despesas essenciais deverá ser revisto antes de ser votado, pois os créditos adicionais, que têm a função de ajustar as dotações da LOA, devem ser usados somente como créditos suplementares e créditos extraordinários. (falso) Q66 A LOA de 2020 prevê crédito para a construção de um presídio federal com custo total previsto de R$ 11 milhões. Os pagamentos serão realizados em parcelas durante a execução da obra, que será desenvolvida em dois anos, com expectativa de conclusão para 2021, conforme previsto no PPA. Considerando a situação hipotética precedente, caso os recursos previstos inicialmente sejam insuficientes e haja a necessidadede complementar a dotação inicial com mais R$ 1 milhão, será necessária a inclusão de crédito adicional extraordinário no montante de R$ 1 milhão (errado). Comentário: Os créditos suplementares são reforço de dotação orçamentária. No caso em tela, o correto seria crédito adicional suplementar, pois preciso de um reforço. Art 41, Inciso I da lei 4.320/64. Q67 O prefeito de um município comunicou ao gestor orçamentário a necessidade de verbas adicionais, não previstas na lei orçamentária, para atender centenas de desabrigados em decorrência de tempestades e alagamentos que haviam atingido o município. Nesse caso, o gestor deve solicitar créditos adicionais extraordinários. (correto) Art 167, §3º da CF/88. Q68 O crédito especial cujo ato de autorização seja promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro pode ser reaberto e incorporado ao orçamento do ano seguinte, desde que respeitado o limite do seu saldo (correto). Art 167, §2º da CF/88. No caso da questão, temos uma exceção ao princípio da anualidade. Q69 A anulação parcial de dotações orçamentárias não é uma fonte de recursos para abertura de crédito suplementar. (errado) Comentário: A anulação parcial de dotações orçamentárias são uma das fontes de abertura de créditos adicionais. Art 43, §1º, III Lei 4.320,64. Q70 É permitido que os recursos correspondentes a determinada emenda supressiva da despesa aprovada pelo Congresso Nacional sejam utilizados como fonte de recursos para a abertura de créditos suplementares e especiais. (correto) Q71 A complementação de determinada dotação orçamentária que não tenha caráter urgente deve ser feita por meio de crédito suplementar, mas também é permitido autorizá- la por medida provisória. (falso) Comentário: Medida provisória somente pode ser utilizada para crédito extraordinário. Q72 Os créditos adicionais especiais são destinados a despesas que sejam urgentes e imprevisíveis e para as quais não haja dotação orçamentária específica. (falso) Comentário: Os créditos adicionais extraordinários - os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Q73 As emendas impositivas são sempre obrigatórias? O Executivo tem o percentual de 1,2% da RCL do exercício anterior para executar as emendas individuais e 1% da RCL do exercício anterior para as emendas de bancada. A CF/88 faz ressalva: Se tivermos problema de ordem técnica essa emenda se torna não obrigatória. Q74 O processo orçamentário, também denominado ciclo orçamentário, é constituído, exclusivamente, das seguintes etapas: planejamento; elaboração da proposta; discussão e aprovação; e execução (errado). Elaboração da proposta é a primeira fase. A segunda fase é a discussão, estudo e aprovação (DEA)feito pelo Poder Legislativo. A quarta fase é a de controle e avaliação feito pelo Poder Legislativo. Q75 O ciclo orçamentário, em respeito ao princípio da anualidade, deve ter a duração de um exercício financeiro que coincida com o ano civil. (falso) Só a terceira etapa do ciclo orçamentário (etapa da execução financeira) coincide com o ano civil. O ciclo orçamentária dura, no mínimo, três exercícios financeiros. O ciclo orçamentário inicia um ano antes da execução quando da elaboração da proposta orçamentária (PLOA). Primeiro ano do ciclo: PLOA Segundo ano do ciclo: execução Terceiro ano: controle e avaliação – prestação de contas. Nota: O ciclo orçamentário pode durar muitos mais que três exercícios financeiros. Um exemplo é a prestação de contas do Ex-presidente color que ainda for concluída a análise. Q76 A iniciativa da apresentação do projeto de lei orçamentária anual (LOA) é do Congresso Nacional e de competência do chefe do Poder Legislativo (falso) A apresentação do PLOA é competência privativa do Poder Executivo. Essa competência é indelegável. Q76 No processo orçamentário, após o envio do PLOA ao Poder Legislativo, os parlamentares podem apresentar emendas que alterem o texto inicial. Nesse contexto, para atendimento das demandas, são admitidas emendas que, entre outros requisitos legais, sejam compatíveis com a LDO. (verdadeiro) Art 166, 3º da CF/88. Q77 No momento da apreciação do orçamento anual pelo Poder Legislativo, podem ser oferecidas emendas que criem novas despesas, desde que haja indicação futura dos recursos necessário. (falso) Art 166, §3º, inciso II. Não tem indicação futura. Tem que indicar no momento da proposta da emenda ao PLOA. Sejam relacionados aos dispositivos do texto do PLOA. Tem que ser compatível com o PPA e a LDO. Q78 O momento do processo orçamentário em que é feita a avaliação do cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos monetários e em termos de realizações de obras e prestação de serviços, é o controle. (correto) Art. 75, inciso III da 4.320/64: Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá: III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços. Q79 Cada um dos Poderes da União deve encaminhar ao Poder Legislativo um projeto próprio de plano plurianual, em até oito meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro. (falso) O prazo mencionado é da LDO. O prazo do PPA é 31/08. Quem encaminha os projetos de lei é o chefe do poder executivo. Art. 35, §2º, inciso I da ADCT da CF/88. Q80 No âmbito da União, cabe à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) examinar e emitir parecer sobre os projetos de plano plurianual, de lei de diretrizes orçamentárias e de lei orçamentária anual, bem como sobre suas respectivas emendas. (correto) Art. 166, §2º da CF/88. Q81 Durante a tramitação de um projeto de lei orçamentária no Congresso Nacional, foi decidida a inclusão, por emenda, de determinada dotação, para o que foi reduzida, em mesmo valor, outra dotação. Nesse caso, de acordo com a determinação constitucional, pode ter sido reduzida dotação para investimentos. (correto) Art. 166, § 3º da CF/88. Posso ter uma dotação para investimentos. Q82 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta será exercida pelo Congresso Nacional e pelo sistema de controle de cada entidade. (correto) Art. 70 da CF/88. Cada poder é o mesmo que cada entidade? Q83 O papel do Estado e sua atuação nas finanças públicas são explicados pelas funções econômicas por ele desempenhadas. As definições das funções econômicas são: alocativa: promover ajustamentos na alocação de recursos; distributiva: realiza ajustamentos na distribuição de renda; estabilizadora: mantém a estabilidade econômica. (correta) Q84 A proposta de emenda constitucional voltada a permitir que o governo possa reduzir o salário dos servidores públicos em caso de grave desequilíbrio orçamentário qualifica-se, essencialmente, como um instrumento do Estado para o exercício de sua função distributiva. (falso) Nota: grave desequilíbrio tem a ver com a função estabilizadora. Q85 O objetivo da regulação do estado é melhorar a eficiência alocativa, situação na qual se realiza o maior volume de transações econômicas, mesmo que isso possa eventualmente sacrificar o bem-estar do consumidor. (errado) A função alocativa visa promover ajustamentos na alocação de recursos. O estado fornece bens e serviços necessários para que a iniciativa privada, por exemplo, não consegue fornecer. Nenhuma das funções do estado visa sacrificar o bem-estar do consumidor. O estado sempre busca um maior bem-estar social. Ele usa a função alocativa para melhorar o bem-estar social. Q86 A técnica orçamentária que utilizado o orçamento como função precípua de controle político é chamada de orçamento clássico. (correto) Orçamento clássico é o mesmo que orçamentotradicional. Q87 O orçamento-programa apresenta vinculação com o planejamento governamental na execução de programas, projetos e atividades do Estado. (certo) Q88 No orçamento-programa, o aspecto jurídico do orçamento sobrepõe-se ao aspecto econômico. (errado). No aspecto econômico existe o que nós chamamos de funções do Estado na economia. A função econômica de atender a necessidade pública é muito mais importante no orçamento programa. No orçamento tradicional - o aspecto jurídico (legal) do orçamento sobrepõe- se ao aspecto econômico. Q89 Tanto no orçamento de desempenho quanto no orçamento-programa, a classificação da despesa é feita de acordo com o objetivo final do gasto. (correto) Nota: Apenas não há vinculação entre o planejamento e o orçamento entre ambos, mas há uma preocupação com o resultado do gasto público. Q90 Em sentido estrito, a denominação receita pública incluiu todo o ingresso de recurso desprovido de caráter compensatório. (correto) Receitas Públicas em Sentido Estrito: São apenas as receitas orçamentárias. Receita em sentido estrito – considera-se somente as receitas que financiam as políticas públicas. São tiradas as receitas compensatórias. Receita em sentido amplo – é o que vai entrar nos cofres do Estado mesmo sendo de caráter compensatório. (caráter transitório) Q91 A renda obtida pelo aluguel de imóveis públicos a terceiros é exemplo de receita de capital. (falso) Quando temos renda obtido pelo aluguel de imóveis públicos, temos uma receita que na verdade é corrente, e essa receita é considerada patrimonial. São receitas que decorrem da exploração da atividade econômica do Estado Receita de capital ocorre o fato permutativo. Eu, ente público, vendo um imóvel e ocorre o recebimento do numerário que é a contrapartida (fato permutativo). Não há, portanto alteração no patrimônio líquido. As receitas patrimoniais é, por exemplo, quando o Estado aluga um prédio, nós temos o Estado recebendo uma receita originária da própria exploração do patrimônio do Estado, portanto receita corrente patrimonial. Quanto o Estado presta um serviço em que ele é remunerado por esse serviço, temos uma receita corrente de serviços. Q91 (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRF/3 – 2016) Um analista judiciário examinou o orçamento previsto para o PoderJudiciário referente ao exercício de 2015 e verificou que a peça orçamentária abordou aspecto relacionado ao cumprimento do princípio orçamentário da exclusividade. Ele chegou a essa conclusão porque a peça orçamentária: (C) autorizou a contratação de operação de crédito. São exceções ao princípio da exclusividade: Autorização para abertura de créditos SUPLEMENTARES e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. Não é permitida a autorização para os créditos adicionais especiais e extraordinários. Q92 São receitas exclusivamente correntes pertencentes à lei orçamentária anula (LOA), a tributária, a patrimonial, a de serviço e a industrial. (correto) Art. 11, § 1º da 4.320/64. Q93 A Lei Complementar nº 101/2000, dispõe sobre normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. Quanto ao âmbito de incidência de suas normas, são direcionadas e obrigam: a) Poder Executivo. b) Poder Legislativo. c) Poder Judiciário. d) Ministério Público e Tribunais de Contas. e) Todas as alternativas estão corretas. Q94 O superávit do orçamento corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes é classificado como receita de capital e não constitui item da receita orçamentária. (correto) Art. 11, § 3º da Lei 4.320/64. Q95 Classificam-se como investimento as dotações destinadas a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais e financeiros. (errado) Art. 12, §5º, Inciso III da Lei 4.320/64 – trata-se de inversões financeiras. Q96 A classificação orçamentária que permite a comparação de dotações recebidas pelos órgãos que integram o orçamento público é a classificação institucional. (correto) Na classificação institucional a pergunta é: quem faz o orçamento. Q97 A classificação institucional da despesa orçamentária deve atribuir a cada órgão público com competência para realizar despesas uma unidade orçamentária única e exclusiva. (errado) Na classificação institucional o órgão orçamentário pode ser agrupado por uma única unidade orçamentária, entretanto temos órgãos que são agrupados por várias unidades orçamentárias. Q98 A área de atuação governamental na qual determinada despesa será realizada é identificada pela classificação funcional. (correto) Podemos fazer a pergunta: Em que área de atuação governamental? Saúde, educação…. Q99 Um projeto é representado por um conjunto de operações no tempo das quais resulta um produto que permite a expansão ou o aperfeiçoamento de uma ação de governo. Exemplo disso é a construção de um posto de saúde para atendimento à saúde primária. (correto) O projeto é limitado no tempo para ser concluído. Q100 Uma atividade corresponde a uma operação que, realizado de modo contínuo e permanente, é indispensável para a manutenção da ação de governo. Exemplo disso é a contratação de profissionais da saúde para integrar o corpo de servidores de uma nova unidade de saúde. (correto) Q101 As operações especiais são despesas relacionadas à contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Exemplo disso é a compra de materiais e medicamentos para uma nova unidade de saúde. (errado) O texto da questão não tem nada a ver com operações especiais. As operações especiais são aquelas relacionadas a despesas que não contribuem para manutenção ou qualquer tipo de expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo. Não gera contraprestação direta. No caso de compra de materiais e medicamentos é um exemplo de atividade. Q102 Na fase da despesa em liquidação, as despesas que já possuem reserva de dotação orçamentária são separadas daquelas que ainda precisam de autorização legislativa. (errado) Comentário: Se a despesa já está na fase de liquidação é porque já passou pela fase do empenho. Se essa despesa já passou pelo empenho é porque ela tem autorização legislativa. Q103 Os valores objeto da previsão de arrecadação de receitas constante da lei orçamentária anual pertencem ao respectivo exercício financeiro. (errado). Observações: Só vou considerar receita no momento da arrecadação. A Lei 4.320/64 artigo 35 considera receita pelo regime de caixa e despesa pelo regime de competência (que é no momento do empenho da despesa). Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; II - as despesas nele legalmente empenhadas. Q104 No processo orçamentário, durante a execução da despesa pública, são observados três estágios, sendo considerados realizada a despesa no primeiro deles. (correto) A despesa é considerada realizada no momento do empenho que é primeiro estágio das despesas públicas. Estágios das despesas públicas: Empenho, liquidação e pagamento. Observações: Despesas correntes: Custeio e transferências correntes Custeio: tudo que mantém a máquina pública: despesas com pessoal, compra de material de consumo, etc. Inativo e pensionista está mantendo a máquina pública? Não. Se não está mantendo a máquina pública, entra em transferências correntes. Despesas de Capital: Investimentos (novo, aumenta o PIB – ex. Construir um prédio); Inversões Financeiras (existe, não aumenta o PIB); Transferências de Capital. Inversões Financeiras (existe, não aumenta o PIB) Exemplo: Eu, União, aluguei um prédio ou comprei um prédio (o prédio já existia, isso não é um investimento). Esse prédio já existia. Já foi construído antes. Isso é inversão financeira. Mesma coisa é se a União jáestá usando o prédio (alugou-o) e resolve comprá-lo. É também uma inversão financeira porque o prédio já existia. Não é um investimento (não é algo novo que venha aumentar o PIB). Se eu fosse construir um prédio do zero, isso seria um investimento que aumentaria o PIB. Princípio da discriminação: Art 5º da 4.320/64: A LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único. A despesa deve ser detalhada por elementos – isso vai gerar um controle não só social, mas um controle legislativo. As receitas e as despesas, quanto à categoria econômica, podem ser classificadas como correntes e de capital. Integram a LOA: . Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções (saúde, educação, segurança) do Governo; . Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº 1; . Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; . Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração. Esses itens vão integrar a LOA. O único CUIDADO que você deve ter é com o quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo a categoria econômica (corrente e de capital), isso será dentro da LOA (INTEGRA A LOA, não o acompanha). Diferença entre o que integra a LOA e o que acompanha a LOA: acompanha a LOA: (são anexos da LOA): . Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais. . Quadros demonstrativos da despesa. . Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços. Exceção ao princípio da exclusividade: Art 7º A Lei Orçamentária poderá conter autorização ao Executivo para: I – abrir créditos suplementares até determinada importância, obedecidas as disposições do art. 43; II – realizar, em qualquer mês do exercício financeiro (não em qualquer dia do mês), operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiência de caixa. O Art. 38 da LRF determina que operações de crédito tem que ser feito entre 10 de janeiro e 10 de dezembro. Tem que ser liquidado até o dia 10 de dezembro. Superávit do Orçamento Corrente é uma Receita de Capital. & 2º, Art 11 da Lei 4.320/64. § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item de receita orçamentária. Logo, não integrará a LOA. A SOF vai transformar a proposta em um PLOA. Antes de passar pela SOF o nome é “proposta orçamentária (proposta setorial). Para fins de orçamento, o TCU se vincula ao Legislativo. O TCU não é um órgão do Poder Legislativo. Só é vinculado ao Legislativo para fins de proposta orçamentária dentro dos limites da LRF. Há três órgãos da União que são independentes: MPU, TCU, Defensoria Pública da União. O contingenciamento só pode ser aplicado a despesas discricionárias. Ou seja, as despesas que são importantes mas não são de execução obrigatória. Exemplo: Não pode ser bloqueado salários do funcionalismo público, aposentadorias e pensões – transferências constitucionais para Estados e Municípios. As empresas estatais estão foram do contingenciamento. Também não podem ser contingenciados os gastos de manutenção de: Poder Legislativo – Poder Judiciário – Ministério Público e Defensoria Pública. Nota: as despesas derivadas das emendas parlamentares individuais ou de bancadas estaduais, apesar de serem despesas de execução obrigatórias, podem ser contingenciadas. As receitas e despesas primárias não envolvem financiamentos. Receita originária: são as receitas decorrentes da exploração do seu patrimônio. Receita derivada: decorre da instituição e cobrança de tributos, taxas e contribuições. Receita corrente: são arrecadações dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o patrimônio líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. Receita extraorçamentária: São aquelas que não constam na LOA e compreendem as entradas de caixa ou créditos de terceiros que o Estado tem a obrigação de devolução ou recolhimento. As receitas que já têm destinação pela legislação (CIDE, salário educação) são denominados de: Receitas vinculadas. Exemplos de receita extraordinária: depósito em caução – fianças – operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO) -emissão de moeda – outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro. Pelo princípio da Exclusividade, a LOA poderá autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares, porém não é permitida a autorização para os créditos adicionais especiais e extraordinários. Sobre o princípio orçamentário da exclusividade, podemos dizer que: Princípio da pureza ou exclusividade, previsto no § 8º do art. 165 da CF, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. São ressalvados a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias - ARO, nos termos da lei. Princípio da Unidade O princípio da unidade surgiu como inovação à Constituição de 88. Ou seja, antes de 1988 os orçamentos eram separados. Esse princípio ressalta que o orçamento deve ser uno. Isto é, apenas um orçamento para cada ente federativo. Não devendo, portanto, elaborar um orçamento para cada Poder. Unidade: UM ORÇAMENTO POR ENTE – não há exceção a este princípio. Totalidade: especifica a consolidação das propostas de orçamento de todos os órgãos e poderes de cada ente federativo. Dessa forma, o orçamento público (LOA) será integrado pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento das estatais; e Orçamentos da Seguridade Social. Nota: a existência desses três investimentos dentro da LOA não afronta o princípio da Unidade, pois são elementos integrantes do orçamento e está em conformidade com o princípio. OU seja, o orçamento permanece uno na sua integridade. Os três orçamentos estão dentro de uma lei (LOA). Portanto, não há exceção ao princípio da Unidade. Segundo, a Lei 4.320, que estabelece as normas gerais do Direito Financeiro, a LOA conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de: Unidade, Universalidade e Anualidade Além disso, a LOA compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm 3. Princípio da Anualidade O princípio da anualidade dispõe que o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. Entretanto, temos uma importante exceção à anualidade: 1 Créditos ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS autorizados nos últimos 4 meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente. .2 Os créditos adicionais com vigência plurianual (art. 167, §2º, CF/88) Nota: Os créditos suplementares jamais passam de um exercício para o outro. Os créditos adicionais especiais e extraordinários terão vigência no exercício em que forem autorizados. Dessa forma se eles forem autorizados em 2019, a regra é que eles tenham vigência até 31/12/2019. Mas, caso o ato de autorização desses créditos for PROMULGADO NOS ÚLTIMOS 4 MESES DO EXERCÍCIO, ou seja, a partir de 1º de setembro de 2019, e se eles não forem inteiramente utilizados em 2019, eles PODERÃO SER REABERTOS NOS LIMITES DE SEUS SALDOSE INCORPORADOS AO ORÇAMENTO DE 2020. Se, por ventura, não for utilizado o saldo incorporado ao exercício de 2020, em parte ou no todo, não poderá mais compor o exercício de 2021. São duas condições para que os créditos adicionais especiais e extraordinários possam ser incorporados ao exercício seguinte: 1) serem autorizados nos últimos 4 meses do exercício (a partir de 1º de setembro); 2) não forem integralmente utilizados dentro do exercício financeiro da autorização. 4. Princípio da Exclusividade Segundo o Princípio da Exclusividade, a Lei Orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária ou financeira. Em outras palavras, a lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Assim, o princípio da exclusividade visa evitar a cauda orçamentária . Como já mencionado, são exceções ao P. da Exclusividade: Autorização para abertura de créditos SUPLEMENTARES e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita. Relembrando que o gênero créditos adicionais possui três espécies: Suplementares; Especiais; e Extraordinários. Pelo princípio da exclusividade, a LOA poderá autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares, porém não é permitida a autorização para os créditos adicionais especiais e extraordinários. Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações orçamentárias. 5.Princípio do Equilíbrio De acordo com o princípio do equilíbrio, o montante da despesa autorizada em cada exercício não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período. Ou seja, visa evitar o déficit fiscal. 8. Princípio da Universalidade De acordo com o princípio da universalidade, um dos principais princípios orçamentários, o orçamento deverá conterTODAS as receitas e TODAS as despesas. Sendo assim, o princípio da universalidade é indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita: a.Conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização; b.Impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização legislativa; Conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las. Princípios expressos na 4.320/64: UAU - Anualidade, Universalidade e Unidade. Atenção para a semelhança dos princípios: orçamento bruto e o da universalidade. Princípio do orçamento bruto não comporta exceção e destaca seus totais, vedadas quaisquer deduções. Princípio do orçamento bruto: Art. 6º. Todas as receitas e despesas constarão da LOA pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. Ponto em comum: ambos os princípios mencionam que todas as receitas e despesas constarão da LOA. No Princípio da Universalidade há exceções. PRINCÍPIO DA NÃO VINCULAÇÃO DA RECEITA DE IMPOSTOS: Este princípio está positivado no Art. 167, inciso IV, da CF/88, que dispõe: IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198,§ 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo. Note, portanto, que as exceções a este princípio estão previstas apenas na CONSTITUIÇÃO FEDERAL, então para que se criem novas exceções, é necessária uma emenda constitucional. Exceções à não vinculação: Podemos vincular a receita de impostos: . Repartição constitucional dos impostos aos Estados e Municípios . Recursos para serviços públicos de saúde . Recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (MDE) . Recursos para realização de atividades da administração tributária . Prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO) . Garantia e contragarantia à União e pagamento de débitos para com a União (art. 167, § 4º). Princípio da discriminação: “Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único”. “Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos”. A ideia é: não posso lançar no orçamento um bolo descrito como receita e um bolo descrito como despesa. Tenho que especificar de onde vem essa receita e essa despesa. Exceções ao princípio da discriminação: 1. (parágrafo único, do art 20, da Lei 4;320/64): possibilidade de se consignar DOTAÇÃO GLOBAL PARA PROGRAMAS ESPECIAIS DE TRABALHO. Tais programas seriam aqueles que, por sua natureza, não conseguem ser executados se forem subordinados às normas gerais de execução da despesa. 2. RESERVA DE CONTINGÊNCIA: O art. 91, do Decreto-Lei n 200/67, dispõe que “sob a denominação de Reserva de Contingência, o orçamento anual poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais”. Assim, a LOA pode trazer uma dotação global, que servirá de fonte para a abertura de créditos adicionais quando necessário. Princípio da Legalidade: este princípio traz a ideia de que todo o processo orçamentário depende de autorização legislativa. Todo o plano político do governo, que está expresso no PPA, LDO e LOA, deve ser aprovado pelo Poder Legislativo antes de ser colocado em prática. “I – É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II – a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; (pode ser cobrado como princípio do equilíbrio). Algumas bancas cobram como legalidade. Equilíbrio/ou Legalidade III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; ATENÇÃO!!! Em 27de fevereiro de 2015, a EC 86/15 adicionou o §5º ao art 167, da CF, o que pode ser considerado como EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: “§5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. Pode-se fazer isso por ato próprio do Poder Executivo para fomentar essa função de inovação, tecnologia e ciência. RESERVA LEGAL: refere-se à competência para iniciar o processo orçamentário. Estamos falando sobre a iniciativa de proposição de leis orçamentárias. - TEM A VER COM O PODER EXECUTIVO=RESERVA LEGAL Não se confunde com Legalidade que é a necessidade de autorização legislativa. Legalidade = Legislativo A iniciativa para propor as leis orçamentáriasé reservada legalmente ao chefe do Poder Executivo. É sempre o chefe do Poder Executivo que vai propor a lei de orçamento. O orçamento fiscal é orçamento dos poderes. Podemos dizer que: O orçamento do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério do Planejamento e o orçamento do Ministério do Trabalho e Emprego, por exemplo, está no orçamento fiscal. O orçamento fiscal e o orçamento de investimentos das estatais, integrantes da LOA, incluem, entre suas funções, a de reduzir desigualdades inter-regionais. Orçamento Fiscal Investimentos a) ser compatível com o PPA e LDO b) reduzir as desigualdades regionais, segundo critérios populacionais. Seguridade Social Nota: O orçamento da Seguridade Social, embora integrante da LOA, não abrange a regionalidade. As receitas e despesas primárias: Não envolvem financiamentos. Quando as receitas primárias são maiores do que as despesas primárias, denominamos o resultado fiscal do governo de: Superávit primário. O gasto total = pagamento autorizado do ano corrente mais restos a pagar de anos anteriores. Despesas discricionárias: são gastos importantes mas não obrigatórios. Ex.: financiamento de pesquisas científicas e construção de estrada, etc Receitas decorrentes da exploração do seu patrimônio = receitas originárias. Receita derivada: é o montante dos ingressos em decorrência da instituição e cobrança de tributos, taxas, contribuições. Receita orçamentária: são todas as receitas arrecadadas, inclusive provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no orçamento. Receita extraorçamentária: São aquelas que não constam na LOA e compreende as entradas de caixa ou créditos de terceiros que o Estado tem a obrigação de devolução ou recolhimento. A LDO conterá o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais, com a seguinte descrição: 1) Anexo de Metas Fiscais (AMF) – é o documento no qual serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. O GIF fará parte integrante do projeto de lei das diretrizes orçamentárias. 2) Anexo de riscos fiscais – integra a LDO, em que serão avaliados os passivos con- tingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as pro- vidências a serem tomadas, caso se concretizem. IMPORTANTE Os riscos fiscais são situações que levam o governo a realizar despesas cuja natureza da exigibilidade de pagamento possa comprometer as contas públicas. Exemplo de riscos fiscais: precatórios judiciais e outras sentenças que, sem o planejamento adequado, obrigam o Estado a realizar tais pagamentos, propiciando desequilíbrios e colocando em risco a gestão fiscal. As receitas extraorçamentários – não têm relação alguma com a programação orçamentária do exercício. São receitas não previstas no orçamento, que correspondem a fatos de natureza financeira decorrentes da própria gestão das entidades. Podem pertencer a diversas origens e inclusive serem restituídas. O contingenciamento só pode ser aplicado a despesas discricionárias. Ou seja, as despesas que não são de execução obrigatória. As empresas estatais estão fora do contingenciamento. Também os gastos de manutenção de: Poder Legislativo, Pode Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. Em compensação, as despesas derivadas das emendas parlamentares individuais ou de bancadas estaduais, apesar de serem despesas de execução obrigatória, podem ser contingenciadas. O ciclo orçamentário é composto por quatro fases bem definidas: . fase da elaboração . fase legislativa: autorizar orçamento (publicação da lei) . fase de execução . fase de controle e avaliação da execução orçamentária. O Presidente da República é a única autoridade que pode iniciar o projeto de lei orçamentária em nosso país (no caso do orçamento federal).- Iniciar: assinar e enviar (mensagem) O PPA tem DOM: DIRETRIZES (NORMAS, HORIZONTE, CAMINHO) OBJETIVOS METAS – é a quantificação dos objetivos. Se eu quero aumentar a atenção à saúde, isso é um objetivo. Se vou construir 300 hospitais para aumentar a atenção à saúde, então estou dando uma meta. Objetivos e metas estão ligados. Um é a consecução do outro. Resultado primário = receita primária menos despesa primária Resultado nominal = Resultado primário menos juros Receitas financeiras: juros, aplicação financeira, operações de crédito, amortização de empréstimo. Despesas financeiras: juros, aquisição de títulos, concessão de empréstimos e amortização da dívida. Nota: A única forma de algo afetar o resultado primário é se esse algo for uma receita primária ou despesa primária. Créditos adicionais Descrição Suplementares Reforço de dotação orçamentária Especiais Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica Extraordinários Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Tipos de fonte de recursos para abertura de créditos adicionais: A 4.320 trás 4 fontes de recursos: . Superávit financeiro do balanço do exercício anterior; . Excesso de arrecadação do exercício atual; . Anulação total ou parcial de despesas; . Operações de crédito; A reserva de contingência do decreto 200 Despesas decorrentes de vetos, emendas ou rejeição. A CF diz que essas despesas posso usar para abertura de dois tipos de créditos adicionais: os suplementares e os especiais. EC 86/2015 – Orçamento impositivo para emendas individuais. Para aprovação de emenda ao PLOA - 1,2% da Receita Corrente líquida prevista no PLOA, sendo que metade disso vai para a Saúde. Tem que ter uma obrigatoriedade para que o Poder Executivo seja obrigado a cumprir essa emenda. Na execução : temos a receita corrente líquida do exercício anterior. No caso de bancada parlamentar, a obrigatoriedade de execução pelo Poder Executivo, na execução orçamentária financeira, o percentual é de 1% da RCL do exercício anterior. Orçamento tradicional: objeto de gasto. A característica principal é a ausência de planejamento. Orçamento desempenho: objeto de gasto e programa de trabalho. Orçamento programa: objeto de gasto, programa de trabalho e planejamento. 3. Princípio da Anualidade Nota: Os créditos suplementares jamais passam de um exercício para o outro. Os créditos adicionais especiais e extraordinários terão vigência no exercício em que forem autorizados. Dessa forma se eles forem autorizados em 2019, a regra é que eles tenham vigência até 31/12/2019. Mas, caso o ato de autorização desses créditos for PROMULGADO NOS ÚLTIMOS 4 MESES DO EXERCÍCIO, ou seja, a partir de 1º de setembro de 2019, e se eles não forem inteiramente utilizados em 2019, eles PODERÃO SER REABERTOS NOS LIMITES DE SEUS SALDOS E INCORPORADOS AO ORÇAMENTO DE 2020. Se, por ventura, não for utilizado o saldo incorporado ao exercício de 2020, em parte ou no todo, não poderá mais compor o exercício de 2021. 4. Princípio da Exclusividade 5.Princípio do Equilíbrio 8. Princípio da Universalidade
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