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Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4

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Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
 
 
 
Organização da 
Ação Pedagógica 
 
 
 
 
Unidade Nº4 - O professor como 
elemento-chave na organização dos 
espaços 
 
 
 
 
 
 
Adriana Pinto da Silva 
 
 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
Introdução 
Olá, seja bem-vindo! 
 É com muita satisfação que daremos continuidade a mais uma unidade deste 
curso. Desta vez, estamos na última etapa que certamente contribuirá para seu 
crescimento profissional. Vamos iniciar? Os temas estão divididos em 4 tópicos: O 
primeiro traz como título “O professor como elemento-chave na organização dos 
espaços”. Neste contexto, faremos um estudo sobre a importância dele nos espaços 
internos e externos das instituições de Educação Infantil, bem como definiremos os 
espaços infantis, como elementos do currículo e promotores de aprendizagens. 
No segundo tópico, que versa sobre a Avaliação na Educação Infantil, 
dividiremos este estudo em duas etapas. A primeira terá como foco o levantamento 
de informações acerca dos “documentos legais que reportam à avaliação da 
Educação Infantil”. O ponto seguinte discutirá sobre o papel da coordenação no 
processo de construção e orientação do documento avaliativo. Esta é uma etapa 
bem significativa do seu curso! 
O terceiro tópico traz o assunto “O papel do professor na avaliação”. Para 
compreendê-lo, faremos a divisão em duas etapas. A primeira versará sobre a 
importância do papel do professor enquanto responsável em oportunizar 
experiências diversas e aprendizados às crianças da educação infantil, bem como 
analisaremos o seu papel enquanto profissional indicado para documentar o 
processo avaliativo, de forma contínua e sistemática, através de dossiês, portfólios e 
pareceres das crianças. 
Ainda no terceiro tópico, vale frisar que um espaço será reservado para 
pontuar a participação da família no contexto do acompanhamento da criança. Já o 
quarto tópico deste curso abordará o assunto “Dossiês e portfólios para a avaliação”. 
Aqui, faremos a construção e apresentação de um portfólio como instrumento de 
avaliação na educação infantil, relatando, assim, de que forma ele proporciona o 
desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Interessante, não é mesmo? 
Tenha excelentes horas de estudos! Boa sorte! 
 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
1. O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
Qual o papel de um professor na Educação Infantil? Muitos até pensam que é 
apenas ensinar. É mais que isto! O educador é o autor responsável por proporcionar 
às crianças experiências que contribuam para o desenvolvimento de suas 
capacidades cognitivas e aprendizagens. E a organização dos espaços? Será que 
cabe ao professor? A resposta correta é sim! Mas por que será? A responsabilidade 
da organização não cabe à colaboradora que responde pela limpeza das salas? Claro 
que não! Cabe ao professor. Vamos passo a passo entender os reais motivos. 
Iniciaremos conhecendo o que vêm a ser espaços infantis e a função da Educação 
Infantil levando sempre em consideração a intervenção do professor. Vamos ver? 
“O espaço na instituição de educação infantil deve propiciar 
condições para que as crianças possam usufruí-lo em benefício do 
seu desenvolvimento e aprendizagem. Para tanto, é preciso que o 
espaço seja versátil e permeável à sua ação, sujeito às modificações 
propostas pelas crianças e pelos professores em função das ações 
desenvolvidas”. (Referencial Curricular Nacional para a Educação 
Infantil, 1998) 
“A Educação Infantil tem função educativa, onde trabalha com a 
realidade vivenciada pelas crianças e amplia seus conhecimentos 
com atividades concretas. Para tanto, os professores precisam 
garantir excelentes condições educativas, preocupando-se com a 
organização dos espaços de forma que contribua para o 
desenvolvimento e aprendizagem das crianças”. (Carvalho e Rubiano, 
1995) 
Até agora já é possível entender que o professor é o principal responsável pela 
organização dos espaços. Precisamos agora compreender como deve ser essa 
organização. Segundo Kramer (1993), a organização da sala de aula permita que as 
atividades planejadas por professores e crianças se desenvolvam de maneira flexível, 
criativa e cooperativa. Essa organização não é estática: novos materiais vão sendo 
introduzidos, os antigos são rearrumados a fim de melhor atender a esse critério. 
Aqui, o autor dispõe essa organização do ambiente interno em parceria com a 
criança. Isso também é fundamental para que ela se sinta parte do processo. Você 
concorda? 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
Você deve estar se perguntando: A que o professor precisa estar atento na 
organização do espaço? Ora, use sua criatividade, seu dinamismo para construir e 
reconstruir os ambientes da sala de aula e os espaços externos. Lembre-se que eles 
retratam as diferentes vivências que o educador proporciona para as crianças, 
promovendo assim, a troca de saberes e a satisfação das necessidades e anseios das 
crianças. Para reforçar estas ideias, observe, atentamente, esta dica interessante do 
autor Horn (2004). Veja: 
“O olhar de um educador atento é sensível a todos os elementos que 
estão postos em uma sala de aula. O modo como organizamos 
materiais, móveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse 
espaço e como interagem com ele são reveladores de uma 
concepção pedagógica”. (HORN, 2004) 
 
Fonte: https://barcelonasuperficies.com.br 
 
Vejamos mais algumas dicas: 
 
- Antes de pensar os espaços, discuta como será a concepção 
pedagógica, bem como o que se pretende com ela! 
- O ideal é que, a cada dia, você monte o ambiente de acordo com a aula. 
Para isto, é preciso que se ofereça uma diversificação de práticas 
pedagógicas. 
https://barcelonasuperficies.com.br/
https://barcelonasuperficies.com.br/
https://barcelonasuperficies.com.br/
https://barcelonasuperficies.com.br/
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
- Toda a mudança não deve acontecer de forma isolada. É preciso estar 
inserida dentro de uma proposta política e pedagógica. 
 
Você sabia? A forma como o professor organiza, por exemplo, as cadeiras define a 
intencionalidade pedagógica que será aplicada! Como assim? Se o professor dispor 
as cadeiras de forma enfileiradas está apontando para uma educação centralizada 
nele, ou seja, o educador está exercendo a função de detentor do conhecimento. Já 
as cadeiras em forma de círculo estimulam a partilha do conhecimento. Neste 
formato, é possível que haja melhor interação entre o aluno e o professor. 
 
 
 
1.1 Compreender e definir os espaços infantis como elementos do 
currículo e promotores de aprendizagens 
O que falar dos espaços infantis? Ora, eles estão dentro do contexto da 
Educação Infantil e precisam estar preparados para as crianças e com as crianças, 
respeitando o direito delas de buscar a construção da sua autonomia, sua identidade 
e seu próprio conhecimento! Falar dos espaços enquanto elemento curricular e 
como promotores de aprendizagens é pensar na criança e num ambiente que lhes 
traga plena satisfação! Hoje em dia, quando se fala em espaços infantis, é muito 
comum pensar nos famosos Cantinhos da leitura, das boneca, do supermercado e 
outros. 
Para tirar nossas conclusões sobre este assunto, primeiro vamos ver um 
conceito bem interessante que traz elementos-chaves para esta discussão. Vamos 
conhecer? Segundo Carvalho e Rubiano (1994), todos os espaços que compõem a 
educação infantil precisam pautar sua organização nas crianças. Ao falar em espaçosinfantis, eles consideram 5 (cinco) funções essenciais como: 
- O Espaço infantil tem que promover identidade pessoal: O que o autor quis 
dizer com isto? Que os espaços são objetos importantes para o 
desenvolvimento da identidade das crianças, pois estão intimamente ligados 
à noção de identidade de lugar. Como se constrói essa identidade? Através 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
das relações humanas que compartilham memórias, valores, ideias, crenças, 
preferências e significados. 
- O espaço infantil promove o desenvolvimento de competência. Como assim? 
Ora, o ambiente deve ser planejado para que a criança se sinta confortável e 
exerça sua autonomia para a satisfação de suas necessidades. 
- O espaço infantil promove oportunidade de crescimento. De que forma? A 
partir do momento em que oportunizamos a criança a vivenciar situações em 
ambientes variados, ela passa a explorar novas possibilidades e faz novas 
descobertas. Isso tudo contribuirá para o seu desenvolvimento social, 
cognitivo e motor. 
- O espaço infantil promove a sensação de segurança e confiança. Aspectos 
como segurança e confiança geram uma tranquilidade na criança e permite 
que ela explore o ambiente à sua volta. 
- O espaço infantil promove oportunidades de contato social e privacidade. O 
autor quis dizer com este tópico que os ambientes precisam oportunizar às 
crianças momentos de escolhas, desta forma, ela conseguirá explorar seus 
sentimentos. É importante também ela ter espaço para o descanso e para o 
contato social, como, por exemplo, encontros com grupos de amigos. 
Depois de tantas informações importantes, a que conclusão chegamos? Que 
os espaços infantis é o resultado da relação entre a materialidade dos objetos (tudo 
que o ambiente possui, como brinquedos, decoração e outros) e os sujeitos (a 
criança, o professor) que os animam e os transformam. Em síntese, podemos ir além 
ao afirmar que a forma como os espaços infantis são planejados e organizados 
revelam uma intenção pedagógica na perspectiva de construir um ambiente que 
atenda os elementos do currículo e, consequentemente, promova aprendizagens. 
 
2. Avaliação na Educação Infantil 
 
Para falar sobre avaliação na Educação Infantil, é necessário recorrer às 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI). Desde 2009, foi 
determinado que as instituições cujas atuações se dá nesta etapa de ensino 
precisam criar procedimentos para a avaliação do desenvolvimento das crianças. A 
exigência é que este processo não objetive a seleção, a promoção ou a classificação 
dos pequenos, mas deve considerar "a observação crítica e criativa das atividades, 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano", adotando, assim, vários 
tipos de registros. 
 
 Fonte: https://educacional.cpb.com.br 
 
Para você não ter dúvida sobre este assunto, preparamos um resumo bem 
interessante sobre os documentos legais que versam sobre a avaliação na Educação 
Infantil. São diversos os documentos de diretrizes nacionais. Vamos conhecê-los. 
- Plano Nacional de Educação - PNE 2001-2011: Embora esteja vencido o prazo 
de sua vigência, segue os objetivos que constam no capítulo referente à 
Educação Infantil: 
 
Objetivo/meta 11 “Criação de mecanismos de 
colaboração entre educação, saúde e 
assistência na manutenção, expansão, 
administração e avaliação das 
instituições de atendimento de 
crianças de zero a três anos de idade.” 
https://educacional.cpb.com.br/
https://educacional.cpb.com.br/
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
Objetivo/meta 19 “Estabelecer parâmetros de qualidade 
dos serviços de educação infantil, como 
referência para a supervisão, o 
controle e a avaliação, e como 
instrumento para a adoção de medidas 
de melhoria da qualidade”. 
Objetivo/meta 10: “Que os municípios estabeleçam um 
sistema de acompanhamento, controle 
e supervisão da educação infantil 
visando ao apoio técnico-pedagógico 
para a melhoria da qualidade e à 
garantia de cumprimento dos padrões 
mínimos estabelecidos pelas diretrizes 
nacionais e estaduais”. 
Fonte: Plano Nacional de Educação - PNE 2001-2011 
(Observação importante: O PNE, não menciona a avaliação do 
desenvolvimento das crianças, mas aponta para a avaliação da oferta). 
 
- Política Nacional de Educação Infantil (pelo direito das crianças de zero a seis 
anos à educação): As diretrizes desse documento não fazem menção à 
avaliação do desenvolvimento ou da aprendizagem da criança. O foco aqui é 
o perfil da realidade em relação a novas políticas ou ajustamento das que se 
encontram em vigor conforme mencionado no documento: “Garantir a 
realização de estudos, pesquisas e diagnósticos da realidade da Educação 
Infantil no país para orientar e definir políticas públicas para a área”. 
 
- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil - RCNEI 2009: O seu 
objetivo é orientar a prática cotidiana da educação infantil, conforme versa o 
Art. 10. “As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para 
acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do 
desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou 
classificação, garantindo: 
 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações 
das crianças no cotidiano; 
Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças 
(relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.); 
A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de 
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela 
criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no 
interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-
escola/Ensino Fundamental); 
Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da 
instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e 
aprendizagem da criança na Educação Infantil; 
A não retenção das crianças na Educação Infantil.” 
 
 
- Plano Nacional pela Primeira Infância –PNPI 2011-2022: Este plano define 
diretrizes, objetivos e metas referentes aos direitos da criança de até seis anos 
de idade. Ele abrange todos os direitos do universo infantil, bem como prevê 
a elaboração de planos estaduais e municipais seguindo os mesmos 
princípios, diretrizes e objetivos. Para você conhecer melhor, no capítulo que 
fala da Educação infantil está estabelecido as seguintes diretrizes sobre a 
avaliação: 
 
“A busca por fazeres pedagógicos cada vez mais qualificados deve constituir uma 
decisão e um esforço permanente para todas as instituições de educação infantil. 
Embora o conceito de qualidade se modifique ao longo do tempo, esteja 
relacionado à cultura do grupo, da comunidade e da região, ele envolve parâmetros 
mínimos nacionais e locais. Tais parâmetros devem ser bem conhecidos e 
utilizados como referentes para a avaliação da instituição, do trabalho do docente 
e da atuação das crianças, bem como para a construção de um plano de busca 
permanente da qualidade”. 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
“A avaliação ocorre permanentemente e emprega diferentes meios, como a 
observação, o registro, a reflexão sobre o desenvolvimento das atividades e 
projetos, sobre as hipóteses e descobertas das crianças: nunca como ato formal 
de teste, comprovação, atribuição de notas e atitudes que sinalizem punição – (pois 
esses são) processos externos e artificiais que bloqueiam a manifestação livre e 
espontâneada criança. Ela (a avaliação) será sempre sobre a criança em relação a 
si mesma e não comparativamente com as outras crianças, com objetivo de 
melhorar a forma de mediação do professor para que o processo de aprendizagem 
alcance níveis sempre mais elevados”. 
Meta: “Estabelecer em todos os Municípios, no prazo de três anos, um sistema de 
acompanhamento, controle e supervisão da educação infantil, nos 
estabelecimentos públicos e privados, visando o apoio técnico-pedagógico para a 
melhoria da qualidade e à garantia do cumprimento dos padrões mínimos 
estabelecidos pelas diretrizes nacionais e estaduais”. 
 
Portanto, para finalizar este, vamos a um resumo que aborda todos os 
aspectos que a avaliação na Educação Infantil deve abranger. 
 
Fonte: https://slideplayer.com.br 
 
 
https://slideplayer.com.br/
https://slideplayer.com.br/
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
2.1 O papel do coordenador no processo de construção e orientação 
do documento avaliativo 
Já parou para pensar na importância do coordenador pedagógico? Será que 
é útil sua função no âmbito escolar? Falando nisso, qual o papel dele? Ora, o 
Coordenador Pedagógico é aquele que favorece a construção de um espaço 
democrático com a participação de toda a comunidade escolar, visando a produção 
de conhecimento de forma coletiva e individual. 
O Coordenador Pedagógico assume três funções em suas atribuições. São 
elas: Ele é articulador, formador e transformador. Vamos entender cada uma delas: 
- Articulador: Como articulador, o seu papel é oferecer condições para que os 
professores trabalhem as propostas curriculares, coletivamente. Para isso, é 
preciso que ele possibilite ações de parceria entre professores e a escola. 
Outra questão importante é que neste processo de articulação ocorre a 
possibilidade de interdisciplinaridade, favorecendo, assim, o compromisso 
com a formação do aluno com propostas e ações curriculares. 
- Formador: Para cumprir este papel, ele precisa oferecer subsídios para que 
os professores se aprofundem em suas áreas específicas do conhecimento e 
trabalhe conjuntamente com o corpo discente. 
- Transformador: Seu papel aqui é auxiliar o professor a ser reflexivo em sua 
prática pedagógica. Neste âmbito, é preciso levar em consideração o seu 
compromisso com o desenvolvimento dos professores, e, inclusive, com o 
projeto escolar-institucional, atendendo, assim, os objetivos curriculares da 
escola. 
Para revisar o seu conhecimento acerca deste assunto, vamos partir para um 
resumo. Acompanhe a tabela a seguir: 
FUNÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO 
ARTICULADOR FORMADOR TRANSFORMADOR 
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dos espaços 
 
 
Executa trabalhos 
pedagógicos de forma 
coletiva. 
Observa a conduta 
pedagógica da equipe e 
dá encaminhamentos. 
Inova planejamentos e 
estudos. 
Realiza encontros com o 
corpo de professores. 
Acompanha todo o 
processo de ensino-
aprendizagem. 
Identificar as 
necessidades da equipe, 
dos alunos e dar os 
encaminhamentos. 
Articula os currículos, 
planejamento, 
avaliações, 
aprendizagens e a 
formação continuada 
dos professores. 
Incentiva o trabalho 
interdisciplinar da 
equipe. 
 
Faz a implementação de 
tecnologias e inovações 
para auxiliar no processo 
de ensino-aprendizagem. 
 
Portanto, o Coordenador Pedagógico como responsável pela construção e 
orientação dos documentos avaliativos na Educação Infantil participa da elaboração 
e adaptações dos instrumentos de acordo com as necessidades e objetivos da 
escola, possibilitando, assim, que novos significados sejam atribuídos à prática 
pedagógica dos professores. 
Você quer ler? Para compreender mais a fundo as funções do Coordenador 
Pedagógico no espaço escolar leia o texto Coordenador Pedagógico: articulação e 
transformação, disponível no site Escola em Movimento. Para acessar este texto 
clique aqui. Reflita sobre as colocações feitas pelo autor. 
 
3. O papel do professor na avaliação 
 
https://www.escolaemmovimento.com.br/blog/quais-as-verdadeiras-funcoes-do-coordenador-pedagogico-na-escola/
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
Antes de iniciar esta parte dos estudos sobre o papel do professor na 
avaliação, é preciso recapitular quem é o “ser” que será avaliado. Trata-se de um ser 
social constituído de capacidade afetiva, emocional e cognitiva. O que tudo isto quer 
dizer? Que ela é capaz de interagir, se comunicar, aprender, receber influência do 
ambiente, enfim, é um ser que está em constante desenvolvimento. No âmbito 
escolar, por exemplo, como se dá seu processo de aprendizagem? Ora, ele ocorre 
de forma gradual, contínua, cumulativa e integrativa. Ele envolve ações, sentimentos, 
erros, acertos, bem como novas descobertas. 
Você deve estar curioso (a) para saber como deve ser a avaliação no contexto 
Ensino-Aprendizagem da Educação Infantil, não é mesmo? Veja o conceito que 
segue, baseado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 
“[…] a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do 
seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o 
acesso ao Ensino Fundamental”. (Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação) 
 
 
Fonte: http://educareinfantil.com.br 
O que mais podemos entender sobre o processo avaliativo de uma criança na 
Educação Infantil? Qual o papel do professor neste processo de acompanhamento 
contínuo e sistemático? Qual a importância da ação dele no processo? Para 
http://educareinfantil.com.br/
http://educareinfantil.com.br/
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
responder, a princípio, podemos esclarecer que ele é um facilitador do processo. 
Vamos entender de que forma? Para facilitar sua aprendizagem, vamos pontuar cada 
item que serve de orientação no seu dia-a-dia. Acompanhe: 
- A avaliação é um processo contínuo e sistemático que tem por objetivo 
desenvolver o aluno em todos os aspectos. É nesse momento que o professor 
pode perceber as dificuldades e os acertos da criança; 
- É necessário que o professor permita que as crianças acompanhem suas 
próprias conquistas, dificuldades e possibilidades; 
- O professor precisa fortalecer a autoestima da criança; 
- É preciso estar atento(a) ao contexto da aprendizagem e das atividades 
realizadas pela criança. No final do processo, ficará bem mais fácil para 
entender o que facilitou e o que dificultou no desenvolvimento da criança. 
Para complementar seu aprendizado, vamos apresentar uma tabela bem 
interessante baseada no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil que 
serve para você utilizá-la nos momentos de avaliação dos alunos. Ela é um conjunto 
de orientações e perguntas-chave que vale a pena ter nas suas anotações. 
CONHEÇA A FORMA DE AVALIAR OS ALUNOS 
Considere os conhecimentos que a criança já possui. 
Defina o objetivo da atividade. Responda a pergunta: Quais desafios devo 
propor ao aluno? 
Quais foram as providências tomadas antes de realizar a atividade proposta? 
Instrua os alunos antes da realização da atividade. A atividade está bem 
formulada? 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
Quais os conteúdos estão sendo contemplados? 
Você organizou o espaço previamente? 
Faça sua avaliação: Como foi a participação dos alunos? Houve interação entre 
eles? 
Fonte: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil 
 
Agora vamos analisar os instrumentos úteis no momento de registrar a 
avaliação do aluno. São 5 os mais usados. Antes de iniciarmos, saiba que a avaliação 
não é apenas uma forma de preencher uma simples ficha padronizada, ela precisa 
ser um processo sistemático,baseado em instrumentais. Vamos conhecê-lo e 
entender a importância de cada um. Acompanhe a tabelinha: 
INSTRUMENTOS E SUAS UTILIDADES 
Diagnóstico 
Serve para registrar o perfil e a fase do desenvolvimento da 
criança. Faça o diagnóstico no início do ano letivo. 
Observação Nas observações que o professor faz, é possível registrar os 
avanços do aluno ao longo do processo de aprendizagem. 
Atenção: É importante que os registros da observação 
sejam feitos, diariamente, a fim de acompanhar os passos 
percorridos na construção das aprendizagens da criança. 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
Relatórios 
Os relatórios precisam registrar os eixos norteadores dos 
trabalhos realizados e pontuar as reações da criança frente 
à proposta oferecida. Faça um pequeno texto, levando em 
consideração o progresso de cada aluno. 
Portfólio O portfólio é um conjunto de dados que apresenta avanços, 
mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer 
pelos quais a criança passou. Muitos o consideram apenas 
como um instrumento burocrático, o que não é verdade! 
Ele serve para apontar os avanços que a criança teve na 
aprendizagem! 
Autoavaliação 
 
Será que uma criança é capaz de fazer uma auto avaliação? 
Nesta fase da Educação Infantil ela já tem a consciência de 
suas atitudes e do desempenho que teve na execução das 
tarefas! Esta forma de avaliação exige da criança 
amadurecimento, bem como possibilita o desenvolvimento 
de valores como a responsabilidade, honestidade e a 
sinceridade. 
Atenção: Esta atividade pode ser feita de várias formas: 
Oralmente, através de desenhos, pinturas, cores. 
Fonte: Revista CPB Educacional – 1º semestre 2017 
 
Percebeu a importância dos instrumentos de avaliação? Você deve estar se 
perguntando qual instrumento utilizar, não é mesmo? Como percebeu, esses 
instrumentos são úteis, pois facilitam o processo de acompanhamento do 
desenvolvimento da criança, e, sobretudo, permite que o professor faça suas 
reflexões sobre as ações pedagógicas. Na hora de escolher o tipo de instrumento de 
avaliação, é preciso levar em consideração o planejamento pedagógico e a realidade 
da sala de aula. 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
 
3.1 O papel da família no processo de acompanhamento do ensino 
aprendizagem da criança 
Como podemos entender a relação da família com a escola? Será que o 
processo de acompanhamento da aprendizagem é apenas da escola? Será que cabe 
à família? Será que compete aos dois? Para encontrar as respostas a estas perguntas, 
vamos entender os conceitos que se seguem: 
“É na família que a criança encontra os primeiros “outros” e, por meio 
deles, aprende os modos de existir, seu mundo adquire significado e 
ela começa a constituir-se como sujeito”. Szymanzki (2003) 
A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de 
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade 
o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício 
da cidadania e sua qualificação para o trabalho. LDB (2004) 
Os pais devem tomar consciência de que a escola não é uma 
entidade estranha, desconhecida e que sua participação ativa nesta 
é a garantia da boa qualidade da educação escolar. As crianças são 
filhos e estudantes ao mesmo tempo. Assim, as duas mais 
importantes instituições da sociedade contemporânea, a família e a 
escola, devem unir esforços em busca de objetivos comuns. Reis 
(2007) 
Encontramos a resposta para nossas dúvidas, não é mesmo? Tanto a LDB, 
quanto os autores Szymanzki (2003) e Reis (2007) fundamentaram este assunto, 
esclarecendo o papel da escola e da família neste contexto do acompanhamento da 
aprendizagem da criança. Como bem entendemos, cabe à escola ensinar o conteúdo 
das áreas do saber, ou seja, ensinar a criança a ler, escrever, somar. Onde a família 
entra neste contexto? Elas precisam desenvolver práticas que facilitem a 
aprendizagem da criança na escola, como, por exemplo, preparando a criança para 
a alfabetização, a ter hábitos de conversação, enfim, são pequenas intervenções que 
provocam mudanças no comportamento e aprendizado da criança. 
Organização da Ação Pedagógica - Unidade 4 - O professor como elemento-chave na organização 
dos espaços 
 
 
 
Fonte: www.saibatudomt.com.br/ 
 
4. Dossiês e portfólios para a avaliação 
Nos dias de hoje, um dos questionamentos da prática pedagógica é saber se 
os métodos de avaliação que usamos são suficientes, dinâmicos e contextualizados 
para avaliar o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem das crianças. 
Uma nova experiência que vem dando certo é com o uso dos portfólios. Mas, o que 
é um portfólio no contexto da educação infantil? Para que serve? Vamos relembrar. 
Trouxemos alguns conceitos importantes, veja: 
“Portfólio é um continente de diferentes classes de documentos 
(notas pessoais, experiências de aula, conexões com outros temas 
fora da escola, etc.) que proporciona evidências do conhecimento 
que foi construído, das estratégias utilizadas e da disposição de quem 
o elabora em continuar aprendendo.” Hernández (1998, apud 
RODRIGUES, 2009) 
“O portfólio possibilita também identificar questões relacionadas à 
maneira de como os estudantes e educadores refletem sobre os 
reais objetivos de sua aprendizagem, quais foram cumpridos, e os 
que não foram alcançados.” Vieira; Sousa (2009) 
Agora que já relembramos os conceitos, percebemos que os portfólios são 
uma espécie de dossiê na Educação Infantil. Trata-se de um instrumento de avaliação 
importante no dia-a-dia do professor, pois acompanha o desenvolvimento do 
processo ensino-aprendizagem. O que nos resta? Ora, para construir um portfólio é 
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dos espaços 
 
 
preciso que o educador tenha os registros. O que são registros? Relembrando 
nossas aulas anteriores, entendemos que são as produções escritas, desenhadas ou 
representadas pela criança. 
Mais além dessa discussão, podemos nos perguntar: O que os registros de 
uma criança demonstram? Como resposta, podemos afirmar que o registro de uma 
criança mostra a forma que ela pensou, como ela simbolizou a ideia, de que forma 
aprendeu, mas, enfim, o que isto proporciona? A criança passa a refletir, organizar 
seu pensamento, sintetizar as ideias num exercício de apropriação do conhecimento 
e construção de significados. Agora, faço um convite para juntos construirmos um 
portfólio seguindo apenas 8 passos. Vamos iniciar! 
Título 1 - Meu Portfólio (capa): Logo abaixo colocar o nome da escola, nome da 
criança, nome da Tia (Professora) e turma. 
 
Fonte: http://cantinhodosaber.com.br 
Título 2 - Eu sou assim: Na página seguinte, coloque a foto da criança, idade (como 
sugestão, ponha o dedinho da criança carimbado para representar quantos anos ela 
tem). Acrescente a data de aniversário, quantos quilos a criança pesa (se na escola 
não tiver balança, pergunte aos pais) e insira também a altura da criança. 
http://cantinhodosaber.com.br/
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dos espaços 
 
 
 
Fonte: https://www.espacoeducar.net 
Título 3 - Veja como eu cresci: Coloque o carimbo das mãos e dos pés (do início ao 
final do ano letivo para acompanhar o crescimento da criança). 
 
 
Fonte: https://www.gestacaobebe.com.br 
 
https://www.espacoeducar.net/
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https://www.gestacaobebe.com.br/
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dos espaços 
 
 
Título 4 - Essa é minha família: Coloque foto da mãe, do pai, dos irmãos. Certamente, 
será uma felicidade enorme paraos pais ao ver suas fotos! 
 
Fonte: https://paroquiadocalvario.org.br 
Título 5 - Essa é minha escola: Insira fotos bem bacanas da escola onde ela estuda, 
da professora e dos seus amiguinhos. A criança ficará surpresa. 
 
Fonte: http://diasdesousa.com.br 
 
https://paroquiadocalvario.org.br/
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http://diasdesousa.com.br/
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dos espaços 
 
 
Título 6 - Tudo sobre mim: Neste item insira fotos dos brinquedos que a criança mais 
gosta, escreva o nome da música que a deixa animado, pergunte a criança qual a 
comida que ela adora e tamanho da roupa e calçado. Muita informação, não é 
mesmo? Valerá a pena no final! 
 
Fonte: http://professoraelena.com.br 
Título 7 - Esse ano eu me diverti muito e aprendi um montão de coisas. Vamos ver? 
Reserve este espaço para inserir as fotos das atividades que a criança realizou 
durante o bimestre ou semestre. Como sugestão, coloque uma plaquinha 
explicando, resumidamente, de que se tratou a atividade. Bacana, não é? 
 
Fonte: https://www.sogipa.com.br 
 
http://professoraelena.com.br/
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https://www.sogipa.com.br/
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dos espaços 
 
 
Título 7 - Meus relatórios: Neste campo, aproveite para incluir o relatório de 
acompanhamento escolar da criança. É hora de dar um retorno sobre o processo de 
ensino-aprendizagem da criança! 
 
Fonte: https://pt.slideshare.net/ 
 
Título 8 - Mensagem final: Chegou a hora de finalizar o portfólio. Como sugestão, o 
professor pode deixar uma mensagem para a criança e sua família e, inclusive, inserir 
uma foto sua com a criança. Perfeito, não é mesmo? 
https://pt.slideshare.net/
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Fonte: https://www.domboscoead.com.br 
 
Síntese 
Chegamos ao final da Unidade 4. Esperamos que você tenha aproveitado os 
conhecimentos adquiridos durante esta trajetória do curso! Nesta unidade, 
abordamos diversos assuntos dentro do contexto da educação infantil embasados 
em referenciais teóricos, com dicas, ilustrações, curiosidades e momentos da prática 
para você colocar seus conhecimentos em ação! Antes de nos despedirmos, vamos 
recapitular nosso percurso nesta unidade? 
Nesta unidade, nós vimos: 
● a importância dos espaços infantis como elementos do currículo e 
promotores de aprendizagens e o papel primordial que o professor 
tem na organização dos ambientes; 
● as diretrizes e princípios dos documentos legais que avaliam a 
Educação Infantil, considerando pontos relevantes sobre os 
instrumentais que são aplicados na avaliação; 
● a discussão do papel da coordenação no processo de construção e 
orientação do documento avaliativo na Educação Infantil; 
https://www.domboscoead.com.br/
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● o professor, seu papel na avaliação e sua responsabilidade em 
documentar o processo avaliativo, de forma contínua e sistemática, 
através de dossiês, portfólios e pareceres das crianças, bem como a 
participação das famílias no acompanhamento dos filhos; 
● o Portfólio como um magnífico instrumento de avaliação na educação 
infantil 
Excelente, não é mesmo? Encerramos por aqui esta unidade. Esperamos que 
tenha acrescentado muitos conhecimentos para sua vida profissional! 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC, 
1998.BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC, 
2013. 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n°9.394 de 20 – 12 
- 1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> acesso 
em: 15 de maio 2015. 
CARVALHO, Mara I. Campos; RUBIANO, Marcia R. Bonagamba. Organização do 
espaço em instituições Pré-Escolares. In: OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos 
(Org.). Educação Infantil: muitos olhares.2. ed. São Paulo: Cortez, 1995. P.107 –117. 
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e Mudança na e Educação: os projectos de 
projectos de trabalho. Porto Alegre: Artmed. 1998. 
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dos espaços 
 
 
HORN, Maria da Graça Souza. Sabores, cores, sons, aromas: A organização dos 
espaços na Educação Infantil. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004. 
KRAMER, Sonia (Org.). Com a Pré-Escola nas mãos: Uma alternativa curricular 
para a Educação Infantil. São Paulo: Ática, 1993. 
REIS, Risolene Pereira. Relação família e escola: uma parceria que dá certo. 
Mundo Jovem: um jornal de idéias. p. 06. Ano XLV –n° 373 - Fevereiro de 2007. 
RODRIGUES, M. F. C. C. C. Portfolio: Estratégia Formativa e de Reflexão na 
Formação Inicial em Educação de Infância. Dissertação de Mestrado. 
Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, 233 p. 
2009. 
SZYMANZKI, Heloisa. A relação família/escola: desafios e perspectivas. 1ª 
reimpressão. Brasília, Plano Editora: 2003. 
VIEIRA, V. M. O; SOUSA, C. P. Contribuições do Portfólio para a avaliação do 
aluno universitário. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 20, n. 43, p. 235-255. 2009.

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